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domingo, 22 de novembro de 2020

9 Doenças que dão sinais pela boca


Os sintomas variam em cada paciente, e não são apenas na boca, mas essa parte do corpo também é afetada

 

É importante saber quais são os sintomas de diferentes doenças para ter ideia de quando é necessário ir ao médico. Você sabia que várias doenças se manifestam através de lesões na boca? Veja quais são essas doenças para ficar alerta, caso perceba sintomas assim no seu corpo ou de alguém da sua família.

 

1. Sarampo

O sarampo é uma doença viral conhecida pelo sintoma das manchas vermelhas pelo corpo. Essas manchas podem surgir inclusive dentro da boca, que nesse caso são lesões esbranquiçadas, tipo aftas.

Além das manchas, o sarampo causa sintomas parecidos com uma gripe, febre, dores pelo corpo, conjuntivite, infecção no ouvido, diarreia, pneumonia e até lesão cerebral, caso não seja feito um tratamento adequado logo no início.

 

2. Síndrome de Sjögren

Essa é uma doença reumática e autoimune, mas sua causa ainda é desconhecida. Os sintomas que ela causa na boca são a sensação de boca seca com pouca salivação. Além disso, a doença também causa olhos secos, falta de lágrimas e paladar, mau hálito, dor ao comer ou engolir, cáries dentárias e cálculos (pedrinhas) nas glândulas salivares.

 

3. Candidíase

A candidíase é uma doença causada por fungos do tipo Candida, que podem afetar de bebês a idosos, e várias partes do corpo. É mais comum ouvir falar da candidíase vaginal, que é recorrente em muitas mulheres. Mas, também existe a candidíase peniana, de pele, de esôfago e oral.

No caso da candidíase oral, os sintomas são lesões esbranquiçadas na parte interna das bochechas e no céu da boca, ardência e sensação de ter um algodão na boca, além da redução do paladar.

 

4. Sífilis

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela perigosa bactéria Treponema Pallidum. A doença se manifesta através de diferentes sintomas, inclusive na boca, com lesões ulcerosas ou placas nas mucosas. Mas esse é apenas um entre vários sintomas que surgem em cada estágio da doença. Se não for tratada, pode levar a óbito, pois é grave.

 

5. AIDS

A AIDS também é uma IST, e um dos seus sintomas são as lesões brancas na língua e nas mucosas. Antigamente era comum desconfiar da doença quando o paciente ia ao dentista por causa de infecções orais.

 

6. Cirrose hepática

A cirrose é uma doença do fígado bastante perigosa, pois leva à destruição do órgão. Por isso, são vários os sintomas que ela causa, como náusea, vômito, perda de peso, dor abdominal, constipação, fadiga, fígado aumentado, olhos e pele amarelados (icterícia), urina escura, perda de cabelo e inchaço do corpo. Na boca, pode alterar a coloração das mucosas para amareladas ou esverdeadas.

 

7. Bulimia

A bulimia é um transtorno alimentar em que a pessoa come e sente necessidade de vomitar logo depois por causa do medo de engordar e da culpa por ter comido. Porém, os vômitos constantes fazem com que o ácido estomacal entre em contato com os dentes, gerando a perimólise, que é destruição do esmalte e da dentina, que formam a estrutura dura dos dentes. Além disso, também pode causar feridas na mucosa da boca e inchaço das glândulas salivares.

 

8. Leucemia

A leucemia é o câncer no sangue, que pode causar sintomas como sangramento nas gengivas e no nariz, além de manchas roxas na pele, infecções por falta de glóbulos brancos, febre, anemia, fadiga, falta de ar e sudorese noturna.

 

9. Diabetes

O diabetes é uma doença perigosa principalmente por causa dos efeitos secundários. Como essa doença dificulta a cicatrização, uma simples ida ao dentista pode significar inflamações e infecções na boca por um longo período de tempo.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/doencas-sinais-pela-boca/ - por Priscilla Riscarolli

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Gelo: quando e como usar na recuperação de lesões

 


Segundo fisioterapeuta, o gelo é um anti-inflamatório natural recomendado para aliviar dores e inchaço

 

O hábito de colocar uma bolsa com gelo em determinada área do corpo quando surge uma dor é bem comum e tem benefícios reais. De acordo com o fisioterapeuta Maurício Garcia, a técnica chamada de crioterapia é eficaz no tratamento de lesões - porém, é necessário entender o momento certo de utilizá-la.

 

O especialista explica que, em geral, o método é indicado para reduzir sintomas clássicos de processos inflamatórios. Segundo Garcia, isso acontece porque o gelo é um anti-inflamatório natural (e o melhor: não traz riscos à saúde e é de fácil acesso).

 

Entretanto, o fisioterapeuta lembra que é importante compreender que o gelo nem sempre diminui a resposta inflamatória do corpo, atuando apenas no alívio dos sintomas de um problema ou lesão. Entre os desconfortos que podem ser reduzidos com o gelo, estão:

 

Dor

Inchaço (edema)

Vermelhidão (rubor)

Aumento da temperatura local

Diminuição da função do membro ou da articulação

 

Quando usar gelo para tratar lesões

Desse modo, a indicação do gelo para o tratamento de lesões é restrita ao controle da dor e do edema. "Eu utilizo e recomendo gelo tanto na fase aguda quanto nas fases crônicas no tratamento de lesões ortopédicas, ainda que sua utilização seja controversa", diz o fisioterapeuta Maurício Garcia.

 

Além disso, é importante ter certo cuidado na aplicação do gelo, evitando regiões com grandes nervos superficiais (como o lado externo do joelho, por exemplo), áreas mais sensíveis e extremidades de mãos e pés. Garcia também reforça para nunca dormir com uma bolsa de gelo junto a qualquer parte do corpo.

 

Como usar o gelo em lesões

O uso do gelo na área afetada pode ser feita de diferentes formas. Garcia alerta apenas sobre o cuidado de fazer a aplicação em ciclos de 15 a 20 minutos a cada hora, sempre utilizando algum material para proteger a pele, como plástico ou tecido.

 

Alguns possíveis usos do gelo em lesões são:

 

Bolsas com gelo

Bolsas de gel congelado

Bolsas químicas

Imersão em água gelada

Massagem com gelo

Sprays com efeito congelante

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/36796-gelo-quando-e-como-usar-na-recuperacao-de-lesoes - Escrito por Maria Beatriz Melero

domingo, 12 de julho de 2020

10 sinais de alerta que a boca dá sobre a sua saúde


Diabetes, candidíase e até rinite, entre outras doenças, se manifestam por condições anormais ou lesões na boca

Quando se pensa em sintomas de doenças, as primeiras coisas que costumam vir à mente são dores em algum lugar do corpo, manchas na pele ou sensações incomuns, como calafrios, ondas de calor e tremedeira, por exemplo. Mas existe algo importante que não pode ficar fora do nosso radar: os sinais de alerta que a boca dá sobre a saúde do corpo em geral.

"A boca é o início do sistema digestório, rica em diversos micro-organismos que convivem harmoniosamente, e está conectada a todo o sistema imunológico. Quando o corpo está com a imunidade baixa, diversas doenças podem se manifestar por meio de manchas, erupções e outros sinais na boca", explica a dentista Aline Lopes Gós (CRO-SP 97.493), da Clínica de Odontologia Moderna Dr. Giancarlo Zanoli Tremtin.

A dentista Denise Abranches (CRO-SP 75.559), coordenadora do serviço de odontologia do Hospital São Paulo (hospital universitário da Unifesp), destaca feridas que não cicatrizam, sangramento na gengiva, lesões ulceradas e aftas como sinais a se prestar atenção e ressalta que, assim como podem ser lesões isoladas de baixa gravidade, podem ser uma manifestação local de um problema sério no organismo. "A falta de atenção a estas reações, a demora na busca por ajuda profissional especializada e o diagnóstico tardio são fatores agravantes dessas doenças", adverte.

A seguir, Aline e Denise listam os sinais mais importantes que podem aparecer na boca para indicar a existência de uma doença em outra parte do corpo e o que eles significam. Uma recomendação, no entanto, vale para todos os casos: ao notar qualquer um desses sintomas, procure imediatamente seu dentista, que poderá analisar o problema e encaminhá-lo ao especialista adequado.

Sangramento na gengiva
Embora algumas pessoas considerem normal haver "um pouquinho" de sangramento na gengiva, principalmente durante a escovação dos dentes, não há nada de normal nisso. Este sangramento, se acompanhado do inchaço da região, pode ser sinal de gengivite.

Mau hálito
Se tiver um odor agridoce (semelhante ao de uma maçã passada) e não for resolvido com uma bela sequência de escovação, uso do fio dental e do enxaguante bucal, em alguns casos o mau hálito pode estar relacionado a diabetes.

Verrugas no interior da boca
Lesões semelhantes a uma couve-flor, rosadas ou esbranquiçadas, são sintomas de HPV (Papilomavírus Humano), uma doença sexualmente transmissível que pode ser causada por mais de 200 tipos de vírus. Em alguns casos, a doença pode evoluir para um câncer de colo de útero, garganta ou ânus.

Ferida que não cicatriza
Embora não seja exatamente comum, um câncer que tenha acometido outra parte do corpo pode chegar a se manifestar na boca. Isso aparecerá na forma de uma ferida ulcerada que cresce na mucosa bucal ou petéquias em palato duro e que até pode ser confundida com outros tipos de lesões, mas o fato de não cicatrizar é uma característica que facilita o diagnóstico.

Aftas
São feridas que duram de uma a duas semanas e podem indicar enfraquecimento do sistema imunológico, estresse, alguma alergia ou alteração hormonal.

Bolhas nos lábios
Você tem bolhas nos lábios que se rompem, formando crostas, e duram de sete a dez dias? São sinais de herpes, uma infecção viral e contagiosa que pode ser transmitida pela saliva ou por relações sexuais. A herpes precisa ser tratada enquanto as bolhas estiverem aparentes, para tentar evitar seu retorno.

Placas brancas na língua
Mais comuns em crianças e em idosos, essas placas indicam a presença de um fungo, normalmente Candida Albicans, causador da candidíase. O fungo aproveita momentos de imaturidade imunológica (caso das crianças) ou de baixa imunidade (que pode ocorrer tanto nos mais jovens quanto nos mais velhos) para se alojar no organismo.

Fissuras e lesões
Fissuras e lesões que demoram para cicatrizar, acompanhadas de dor principalmente nos estados mais avançados, podem ser sintomas de câncer bucal. Eles aparecem principalmente nos lábios, na língua, no assoalho da boca e nas gengivas, na maioria das vezes formando áreas avermelhadas ou esbranquiçadas. Também é comum apresentar caroços no pescoço.

Descamação na língua
A chamada "língua geográfica" faz com que as papilas linguais fiquem descamadas em vários locais, de modo irregular, e pode ser sinal de asma ou rinite. Essa condição causa hipersensibilidade a temperos e a alimentos ácidos.

Nódulos avermelhados
Nódulos avermelhados que sangram facilmente no céu da boca e nas gengivas são indícios de que a pessoa possa ser soropositiva, ou seja, tenha AIDS (a síndrome da imunodeficiência adquirida). Tais lesões são resultado de um câncer raro, conhecido como Sarcoma de Kaposi, causado pelo herpesvírus de tipo 8 (HHV-8) ? que, apesar do nome, não tem nada a ver com o herpes labial.

Se você apresentar algum desses sintomas, procure o seu dentista.


sábado, 14 de dezembro de 2019

Estudo associa uso do celular com dor nas mãos: como evitar?


Uma pesquisa recente identificou que movimentos repetitivos para digitar no celular podem provocar lesões nos dedos

Uma pesquisa recente desenvolvida pela Universidade de Gothenburg, na Suécia, mostrou que existe uma relação direta entre o uso frequente de celulares e o surgimento de dores nas mãos - sendo que o polegar é o mais prejudicado.

Para chegar ao resultado, o estudo comparou o movimento do polegar, a atividade dos membros superiores e a influência do tamanho da mão ao enviar mensagens de texto em celulares com teclado e com tela sensível ao toque.

Além disso, foram levados em consideração também o esforço, o desconforto e o desempenho dos dedos ao utilizarem ambos os tipos de celular. Ao todo, 19 pessoas participaram dos testes que analisaram os impactos do hábito nas estruturas das mãos.

Uso de celular faz mal para as mãos?
Os resultados encontrados sugerem que há diferenças nos riscos de desenvolver distúrbios osteomusculares durante o uso do smartphones conforme o tipo de mecanismo de escrita (teclado físico ou digital) e o tamanho das mãos do usuário.

Dessa forma, a pesquisa aponta que, em um cenário ideal, as empresas fabricantes de celulares deveriam considerar a possibilidade de oferecer aparelhos de diferentes tamanhos para atender a variedade de tamanhos de mãos das pessoas.

Na análise, foi constatado que os movimentos altamente repetitivos dos dedos têm sido identificados como um potencial fator de risco para o aparecimento de distúrbios osteomusculares - que atacam os nervos, músculos e tendões especialmente dos membros superiores.

Em geral, os primeiros sinais desses problemas físicos são fadiga, peso e dor nos membros, seguidos de lesões. Por isso, é importante estar atento aos sintomas para tratar adequadamente e evitar um quadro mais grave.

Como evitar dores nos dedos?
Digitar o dia inteiro, seja no celular ou no computador, pode causar tensões musculares e, consequentemente, dor. A melhor saída é manter uma postura correta e confortável ao utilizar os aparelhos e fazer pausas frequentes para descansar as mãos.

Além disso, lembre-se de utilizar o celular um pouco abaixo do rosto para não forçar o pescoço. Isso porque a região cervical também pode sofrer com os efeitos dos distúrbios osteomusculares.

Outra causa das dores é a falta de flexibilidade. Por isso, é importante alongar as mãos, os ombros e o pescoço para prevenir o problema e relaxar. Pequenos exercícios no dia a dia já aliviam os desconfortos.

Entretanto, se começar a sentir dores frequentes, é preciso consultar um especialista para iniciar um tratamento mais adequado.

Para os "viciados" em celular, deixar o smartphone de lado pode ser uma tarefa difícil. Porém, com a mudança de alguns hábitos, é possível se desvencilhar da dependência do aparelho. Veja algumas dicas para isso:

Desative as notificações do celular
Compre um despertador à parte do celular
Não tenha receio de desligar o celular à noite
Dê mais atenção a quem está do seu lado
Use o celular apenas em intervalos (do trabalho ou aula).


terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Tênis de corrida: tipos, como escolher e quando trocar


Escolher o modelo adequado para seu tipo de pé e de acordo com sua pisada é fundamental para evitar lesões

A corrida é um exercício que oferece muitos benefícios para a saúde como o emagrecimento, tonificação dos músculos e fortalecimento dos ossos. Além de ajudar a diminuir os estresse e melhorar o humor.

A modalidade também é conhecida por ser bastante democrática devido a sua praticidade, podendo ser realizada em qualquer lugar. Entretanto, é necessário o tênis certo para uma prática mais segura. Veja como escolher o melhor tênis de corrida:

Pisada: supinada, pronada ou neutra?
Antes de tudo, é preciso conhecer o tipo de pisada que você tem. De acordo com o fisioterapeuta Renan Alves Resende, existem três tipos de pisada: pronada, neutra e supinada. Conheça abaixo cada uma delas:

Supinada: O pé supinador possui um arco do pé bastante acentuado, também conhecido como o pé cavo, o que pode favorecer entorse de tornozelo, tendinites dos músculos da perna que ficam abaixo do joelho - que estão em constante tensão - além de retração da fáscia plantar
Pronada: Já o pé pronador pode apresentar um excesso de flexibilidade, causando instabilidade do pé e tornozelo. Também apresentam o "pé chato", o que pode favorecer a fascite plantar e até fraturas por estresse nos ossos do pé e na tíbia. Geralmente, pessoas com esta pisada também têm joelhos curvos para dentro e podem sentir dores na parte de dentro do joelho

Neutra: A pisada neutra possui um perfeito arco plantar, porém isso não significa estar livre de lesões. Isso porque muitos dos machucados comuns aos pronadores e supinadores também podem aparecer em um neutro, sendo comuns as tendinites e fascite plantar

"Cabe destacar que a ausência de movimentos de pronação e supinação do pé não torna a pisada neutra. Assim como seus excessos, a não realização dos movimentos de pronação e supinação do pé também são prejudiciais e merecem atenção", explica Resende.

Para você descobrir qual é seu tipo de pisada o ideal é que passe por uma consulta médica com um ortopedista especializado em pés e tornozelos. Entretanto, em algumas lojas de esportes é possível encontrar disponível o teste de baropodometria, que, além da pisada, também identifica alterações biomecânicas do pé e da postura.

Com essa informação, é possível adaptar o movimento e evitar lesões ao praticar o exercício, como por exemplo, a utilização de palmilhas específicas que podem influenciar na escolha do tênis.

Como escolher tênis de corrida?
Agora que você já conhece os tipos de pisada, é importante estar atento a outras características na hora de escolher o tênis ideal. Em primeiro lugar, é importante saber que não existe um tipo de tênis que seja bom para todo mundo. O que é bom para você, talvez não seja bom para outro corredor e vice versa.

Além disso, os tênis não são todos iguais, então, não servem para praticar qualquer tipo de atividade física. Cada modalidade possui um tipo de tênis específico. Portanto, lembre-se de escolher um tênis apropriado para a corrida e que vá de acordo com seu tipo de pisada.

"O tamanho adequado é outro fator muito importante. Quando for comprar o tênis, vá a loja utilizando a meia que costuma usar durante a corrida. A regra do polegar serve para o comprimento do tênis. Ou seja, deve haver o espaço correspondente a um polegar da sua mão entre o final do se pé e a parte anterior (da frente) do tênis. Um tênis nunca deve ter que ser esticado para conseguir calçar", explica o fisioterapeuta.

Nas palavras de Renan Resende, quando for experimentar o tênis, amarre o cadarço com tensão similar ao que você vai usar na corrida. Assim, é possível perceber se o pé continua confortável ao redor de toda superfície, sem nenhuma região mais apertada que outra e sem o pé ficar frouxo dentro do tênis.

Para saber se o pé está encaixado da forma adequada, você deve sentir que o pé permanece centralizado sobre a sola do tênis enquanto você anda ou corre com ele. ?Um bom teste é ficar em pé com o tênis e observar se a parte superior do pé não fica saliente em relação ao solado. Como regra geral, a parte anterior do tênis ou a biqueira, deve ser arredondada e não pontiaguda?, complementa Renan Resende.

Para saber se o pé está encaixado da forma adequada, você deve sentir que o pé permanece centralizado sobre a sola do tênis enquanto você anda ou corre com ele. ?Um bom teste é ficar em pé com o tênis e observar se a parte superior do pé não fica saliente em relação ao solado. Como regra geral, a parte anterior do tênis ou a biqueira, deve ser arredondada e não pontiaguda?, complementa Renan Resende.

A dica do especialista é não comprar tênis para corrida logo no início do dia. Isso porque nosso pé tende a inchar ao longo do dia, enquanto andamos e ficamos de pé. Por isso, comprar o tênis logo cedo pode fazer com que você compre um tênis menor do que aquele que você realmente precisa.

Características do tênis de corrida
"Em relação às características específicas do tênis, não espere que os tênis desenvolvidos para pisada pronada ou pé supinada corrijam as alterações de movimento", alerta Resende.


Quando bem prescritos esses tênis até podem ter bons resultados, mas correções só acontecem a partir de uma avaliação específica feita por um fisioterapeuta. Em alguns casos, o uso de palmilhas específicas indicadas de acordo a avaliação médica resolvem.

Porém, uma boa dica para comprar o tênis de corrida é olhar as especificações do modelo que pretende adquirir. Ou seja, pré selecionar alguns modelos baseados em alguns parâmetros indicados para a modalidade. Saiba quais são:

A elevação do calcanhar do tênis em relação a parte anterior do tênis deve ser mínima, geralmente máximo de 6mm.

A sola para tênis de corrida deve ter uma estrutura contínua. Ou seja, evite solados com quebras do longo da sola ou que não sejam fundidos com a parte superior do tênis.

A parte central do solado que protege o calcanhar deve apresentar algum sistema de amortecimento. Você pode perceber esse mecanismo apertando a região.

Tênis de corrida é igual tênis para caminhada?
Na maioria das vezes não. Como a corrida exige maiores cargas do que a caminhada, a absorção de impacto dos tênis de corrida deve ser maior daquela dos tênis para caminhada.

Em geral, não há problema usar um tênis de corrida para caminhar. Porém, um tênis indicado apenas para caminhada não é seguro o bastante para praticar a corrida. Portanto, fique atento.

Posso usar o mesmo tênis todo dia?
O ideal é que haja o revezamento entre pelo menos dois pares de tênis e existem dois motivos para isso. O primeiro, de acordo com o especialista, é que como a corrida é um movimento repetitivo, os materiais do tênis - principalmente os amortecedores - precisam de um tempo sem aplicação de cargas para que voltem a fornecer o amortecimento máximo.

Essa prática também contribuirá com o aumento da durabilidade do tênis. Além disso, caso os pares utilizados sejam de modelos diferentes e que contribuem para padrões de movimento diferentes durante a corrida, o uso alternado pode contribuir para que a demanda da corrida seja imposta de maneira diferente para o sistema musculoesquelético entre os dias de treino, o que também é benéfico para o praticante.

Porque investir em um tênis de corrida?
Investir em um tênis próprio para corrida é essencial para a prevenção de lesões ou traumas. De acordo com Resende, tênis inadequados podem limitar os movimentos dos pés durante a corrida ou contribuir para a movimentação excessiva, o que pode resultar em lesões como a fasceíte plantar e sesamoidite.

Além disso, usar um tênis que não é apropriado para a modalidade pode comprometer as funções de absorção de cargas de alavanca rígida, usada para impulsão do pé. Isso contribui para o aumento da sobrecarga em outras articulações como o joelho, quadril e coluna. Assim, pode resultar também em lesões nessas regiões.

Quando trocar de tênis
De acordo com o ortopedista Moisés Cohen, a hora certa da troca do calçado varia de acordo com alguns fatores. Depende do próprio calçado, do material usado para sua confecção, das condições e da superfície em que é usado e das características próprias de sua marcha e estilo de corrida.

Segundo o especialista, um tênis de corrida é feito para durar em média de 550 a 800 quilômetros. A flexibilidade ou ainda a rigidez do calçado deve ser periodicamente revisada, pois estes são alterados com o tempo e deixarão de conferir proteção. O mesmo ainda deve ser feito avaliando o alinhamento e firmeza da parte superior do calçado.

Essa verificação pode ser feita colocando o calçado em uma mesa e olhando de trás, conferindo a integridade e o grau de desgaste. Moisés explica que a deformidade em alguma parte do tênis já é um sinal claro de desgaste.


quinta-feira, 11 de julho de 2019

Grounded running: um jeito mais seguro de correr?


Especialistas testam um tipo de passada que mal tira os pés do chão para minimizar o risco de lesões

Há basicamente duas maneiras de correr em velocidade baixa: uma é tentar manter a dinâmica das passadas aceleradas, dando pequenos saltos, e o outro se parece mais com a marcha atlética (aqui, praticamente não há um momento em que ambos os pés ficam no ar). Essa segunda “modalidade” ganhou o apelido de grounded running em inglês, ou corrida térrea na tradução livre.

Pois pesquisadores belgas e japoneses compararam essas técnicas em um experimento com 30 homens e publicaram os resultados no periódico Medicine & Science in Sports & Exercise. Em suma, os voluntários tiveram que experimentar os dois métodos em cima de uma esteira que mantinha sempre a mesma velocidade.

“O impacto e a sobrecarga muscular foram menores com a grounded running”, revela o cinesiologista Dirk de Clercq, da Universidade de Ghent, na Bélgica, e coordenador da investigação. Ao contrário do imaginado, as duas práticas queimaram um número parecido de calorias.

Benefícios do grounded running

Músculos: essa forma de sair correndo por aí reduz em 34% a sobrecarga muscular, segundo aquele artigo do belga Dirk de Clercq.

Pernas: a grounded running não funciona em altas velocidades. Nos ritmos menos intensos, ela consiste em abrir mais os membros inferiores em vez de saltitar.

Chão: em comparação com a corrida normal, a versão térrea gerou um impacto 35% menor com o solo.

Pés: como consequência do movimento das pernas, há sempre (ou quase sempre) um pé em contato com o chão.


domingo, 7 de abril de 2019

Vai começar uma atividade física? Conheça as lesões mais comuns nesse início


Veja ainda como se proteger desses problemas, para se exercitar sem medo

A busca pela tão sonhada qualidade de vida está cada vez mais "na moda", o que é muito bom, mas, dependendo da maneira como as pessoas buscam esses resultados, esse esforço pode ser mais prejudicial do que benéfico. De nada adianta querer recuperar (literalmente) correndo o tempo que ficou parado.

A prática da atividade física é fundamental para todas as idades em todos os momentos da vida. Ela proporciona uma função importante, desde os aspectos físicos até a saúde mental. Mas o problema está nos seus excessos. E em suas diversas variedades e modalidades, se ela não estiver sendo realizada com acompanhamento profissional, orientação adequada e de maneira exagerada, as lesões aparecem.

Elas podem ter origem e causas diversas, como também podem variar de acordo com a atividade em questão. Mas os exemplos mais corriqueiros são as lesões que podem ocorrer durante a corrida ou na sala de musculação. Um fator primário que podemos destacar é o aumento inadequado de volume e intensidade. Nossos músculos, ossos e articulações tem um tempo natural de adaptação para cada exercício e carga.

Com o anseio de aumentar o gasto energético e a perda de peso no menor tempo possível, é comum vermos as pessoas atropelando as fases de adaptação do corpo. Com isso, é natural exercer mais força que a estrutura do corpo está acostumada. No caso da corrida isso fica mais evidente. Por ser um esporte de fácil acesso e muito popular no mundo todo, é comum vermos pessoas que nunca realizaram nenhuma atividade física, saindo do sedentarismo com a corrida, seja ela na esteira ou na rua. Mas conforme a pessoa vai se sentindo bem, ela vai aumentando o volume e a intensidade sem respeitar os limites do seu corpo e esse é um possível fator para que ocorra uma lesão muscular ou articular.

Qualquer atividade física é importante, mas a preparação é fundamental. É preciso fortalecer os músculos das pernas e da coluna para poder progredir em volume e força, sem riscos para o corpo. Diante disso, a dica mais importante para evitar lesão durante a prática esportiva é se preparar e se fortalecer para somente depois, realizar a progressão dos exercícios, sem pressa. Se puder, tenha ao seu lado um profissional gabaritado para adequar as atividades a sua necessidade. Movimento é vida!


sábado, 2 de março de 2019

Carnaval Sem Traumas: 10 mandamentos para evitar lesões e fraturas


Campanha da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia lista medidas para não se machucar no Carnaval. Acidentes de trânsito ganham destaque

As cirurgias decorrentes de traumas aumentam de 40 a 60% no Carnaval, segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). De olho nisso, a entidade lançou a campanha “Carnaval Sem Traumas“, com destaque para os “10 Mandamentos do Folião Nota 10”, que reúnem estratégias para evitar machucados e também para manter a saúde em alta.

Como não poderia deixar de ser, os acidentes de trânsito – grandes causadores de fraturas sérias – são um ponto central da iniciativa. Ora, há um crescimento de 20 a 30% na quantidade de batidas durante o Carnaval.

Consumo de bebidas alcoólicas e o aumento no fluxo das estradas estão entre os principais responsáveis por esse dado. Mas o uso do celular ao dirigir é outro problemão, que aumenta em 400% o risco de acidentes.

Confira agora os dez mandamentos recomendados pela SBOT para o Carnaval:

1) Antes de cair na festa, faça alongamento e aquecimento. Os quatro dias de folia exigem muito das articulações e músculos.

2) Alimente-se bem! De preferência para frutas e alimentos ricos em carboidrato, que mantém a energia do corpo em alta.

3) Tenha uma garrafa de água sempre por perto. A desidratação causa tonturas e desmaios, que podem terminar em tombos e acidentes feios.

4) Os joelhos suportam grande parte do peso do corpo. Respeite seus sinais de cansaço e cuide bem deles!

5) Utilize calçados confortáveis para evitar ferimentos. Jamais vá descalço aos blocos.

6) Se pegar o carro ou a moto, fique atento à sinalização, aos limites de velocidade e aos automóveis que estão por perto.

7) Sempre use cinto de segurança e faça a revisão do veículo. Quem subir na moto deve usar capacete, roupas adequadas, luvas e outros itens de proteção pessoal.

8) Transporte as crianças adequadamente, sempre no banco de trás e com cinto de segurança. Em menores de 7 anos, recorra a cadeirinhas apropriadas.

9) Se for dirigir, não beba. O álcool está envolvido em 65% dos acidentes nas estradas.

10) Respeite pedestres, ciclistas, motociclistas e outros motoristas.


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Como prevenir e remediar lesões no joelho


Vira e mexe a articulação é colocada à prova com a prática de exercícios físicos. Saiba como prevenir lesões e o que fazer quando um problema aparece

Difícil encontrar algum aficionado de esportes ou academia que não tenha passado qualquer perrengue com os joelhos pelo menos uma vez na vida. Mas se as articulações dessa região costumam estar na berlinda com certa frequência, isso não significa que a atividade física deva ser deixada de lado. Mexer o corpo e ter joelhos saudáveis são duas coisas conciliáveis, sim. E a confirmação vem de descobertas científicas recentes.

Um desses trabalhos foi conduzido por várias instituições americanas e acompanhou 2 637 pessoas durante dez anos – uma parte era amante de corrida e a outra nunca tinha experimentado a atividade. Resultado: aqueles que calçavam o tênis e davam uns piques por aí não demonstraram maior risco de desenvolver osteoartrite no joelho, uma doença dolorosa na qual a cartilagem das juntas se desgasta e piora ao longo do tempo.

Outro estudo que inocenta os exercícios físicos da acusação de detonar os joelhos vem da Universidade de Brigham Young, também nos Estados Unidos. Os pesquisadores analisaram sinais inflamatórios nessa articulação de homens e mulheres entre 18 e 35 anos, antes e depois da corrida. E adivinha? Os índices de inflamação na região caíram após 30 minutos de atividade.

Ficou animado para trotar no parque ou bater aquela pelada com os amigos? Para os joelhos colherem os benefícios dos exercícios sem passar por sufoco, algumas medidas são imprescindíveis. “Entre os principais fatores que provocam lesão na área estão baixo condicionamento físico e flexibilidade limitada”, contextualiza o ortopedista Marco Demange, chefe do Grupo de Joelho do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.


A melhor maneira de resolver tais questões é investir no aquecimento e no alongamento antes do suadouro. “A passagem do repouso para o ritmo de treino deve ser progressiva”, orienta o especialista em medicina esportiva Ricardo Munir Nahas, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. “E o alongamento precisa ser realizado com o corpo já aquecido”, pontua.

Fortalecimento muscular, postura e execução correta dos movimentos entram no combo em defesa dos joelhos. Até a escolha do calçado faz diferença. Mas a medida básica – e talvez mais importante – é não forçar a barra, como se fosse um atleta olímpico. Agora, para quem realiza esportes que envolvem contato com outros jogadores, como futebol e basquete, tem ainda a preciosa dica de escapar de encontrões perigosos. “Movimentos de rotação do joelho e, principalmente, mudanças bruscas de direção podem causar o rompimento do ligamento cruzado anterior”, informa Demange. “E, na maioria dos casos, esse tipo de lesão requer tratamento com cirurgia”, acrescenta.

Até aqui você aprendeu o que fazer para prevenir uma lesão. Mas como agir quando não consegue escapar dela? Primeiramente, não dá para abrir mão do acompanhamento profissional. “O tratamento de um joelho machucado depende da sua gravidade. Cabe a um médico avaliar o grau da lesão e indicar os procedimentos adequados para a sua recuperação”, esclarece o ortopedista Mário Lenza, do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista.

O assunto rende tanto pano para manga que, em 2015, cientistas de várias partes do mundo se reuniram no IV Congresso Internacional de Pesquisa de Dor Patelofemoral, em Manchester, na Inglaterra, para discutir as condutas mais corretas quando os joelhos sofrem. Ao fim do encontro surgiu uma espécie de guia com diversas recomendações.

A primeira delas é não negligenciar incômodos na região. “Dores na articulação do joelho são frequentes em quem pratica atividades físicas. Porém, apesar de sua alta incidência, elas não devem ser consideradas normais”, concorda o ortopedista e cirurgião de joelho Pedro Baches Jorge, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Por isso, nada de achar que a fisgada foi motivada por um treino supereficiente. Dor de início súbito e persistente, além de dificuldade de movimento ou inchaços nas articulações, é alerta de que algo não vai bem. De novo: tem que buscar um especialista para um panorama preciso da situação. Outra orientação levantada naquela reunião de experts é não se afundar no sofá após uma contusão.

O certo é apostar em uma reabilitação que inclua atividade física. “Enquanto sessões de fisioterapia auxiliam na cicatrização da lesão, os exercícios podem ser direcionados para o fortalecimento das áreas afetadas”, explica Lenza.

Aliás, fortalecimento é palavra de ordem nesse período. Tanto é que deve envolver outras regiões fora o joelho contundido. “Hoje sabemos que não basta olhar só para a musculatura ali ao redor. O equilíbrio se inicia nos quadris”, ensina Baches. “Essa estrutura é fundamental na absorção de impacto. Portanto, ele ajuda a não sobrecarregar a articulação dos joelhos”, explica o fisioterapeuta Thiago Fukuda, diretor clínico do Instituto Trata, em São Paulo. Definitivamente não dá para deixar essa parte do corpo de fora do treinamento.

E depois do bisturi?
Lembra do ligamento cruzado anterior, aquele que, se rompido, costuma exigir reconstrução cirúrgica? Pois uma equipe médica do Hospital Universitário de Oslo, na Noruega, acompanhou a recuperação de 106 pessoas submetidas a esse tipo de procedimento.

Entre outras coisas, os especialistas observaram que o tempo de reabilitação, o cuidado no retorno à prática de esportes (sobretudo os de alta intensidade), além de um trabalho de fortalecimento e equilíbrio muscular, podem contribuir para minimizar o risco de uma segunda chateação lá pras bandas dos joelhos. Veja: ainda que a lesão exija uma passagem pela mesa de cirurgia, é possível dar a volta por cima e continuar se exercitando. Mas, claro, o ideal mesmo é nunca se machucar. Para isso, vale ter bom senso. Até porque cair no sedentarismo está longe de ser a solução – aí, amigo, o corpo inteiro padece.

Sexo forte, joelho frágil?
A ala feminina tem uma particularidade que torna essa parte do corpo mais sensível: a anatomia. É que os quadris delas costumam ser mais largos, o que propicia os chamados joelhos do tipo valgo, isto é, ligeiramente voltados para dentro. E essa característica aumenta mesmo o risco de lesões, como a condromalacia. O nome estranho significa um desgaste na cartilagem da própria articulação. Mas, ainda bem, o fortalecimento da musculatura ajuda a espantar encrencas como essa.

As estruturas do joelho mais suscetíveis a lesões
Ossos
O que são – O joelho é o ponto de encontro de três ossos: o fêmur, a tíbia e a patela.
Principal lesão – Fratura por estresse.
Como evitar – Não cometer excessos e controlar a intensidade dos movimentos, evoluindo aos poucos.

Tendão patelar
O que é – Estrutura fibrosa responsável pela extensão do joelho.
Principal lesão – Tendinite.
Como evitar – Escolher calçados que não atrapalhem a pisada e, novamente, maneirar na força dos gestos realizados.

Ligamento cruzado anterior
O que é – Assim como outros ligamentos, dá estabilidade à articulação.
Principal lesão – Rompimentos.
Como evitar – Aprimorar a musculatura e controlar o peso, que sobrecarrega os joelhos.

Menisco
O que é – Fica localizado no meio dos joelhos e tem a tarefa de absorver os impactos do dia a dia.
Principal lesão – Traumas durante a prática esportiva.
Como evitar – Investindo no fortalecimento muscular.

Manual de recuperação
Onde há fumaça
Dor, dificuldade de movimento e estalos são sinais de problema. Não ignore. Uma lesão simples pode evoluir para um baita estrago.

Dê tempo ao tempo
A recuperação depende da lesão e do tratamento adotado. O retorno ao esporte deve ocorrer gradualmente. Não pule etapas.

Mexa-se
Fale com um especialista sobre exercícios específicos para preservar a mobilidade e evitar o enfraquecimento da articulação enquanto está de molho.

De olho na vizinhança
Trabalhar os quadris – e não só o sofrido joelho – é crucial para manter o equilíbrio muscular e a saúde das articulações.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/como-prevenir-e-remediar-lesoes-no-joelho/ - Por Fernando Barros - Crédito: Ileine dos Santos/SAÚDE é Vital

domingo, 20 de janeiro de 2019

Vai se exercitar na areia? Fique de olho nos cuidados para evitar lesões


O terreno irregular aumenta o risco de quedas e torções, porém, com um pouco de atenção, é possível praticar esportes no local sem se machucar

Com as temperaturas subindo, fica cada vez mais atrativo trocar o esporte em ambientes fechados por locais abertos, principalmente se existe a possibilidade de praticá-los na praia. Afinal, nada melhor do que uma vista incrível para incentivar ainda mais a execução dos exercícios. Porém, além da proteção necessária para o sol, se exercitar em terreno de areia exige também cuidados para evitar quedas, torções e até fraturas.

“Pelo fato da areia ceder no momento em que a pessoa pisa sobre os grãos, ela acaba submetendo o aparelho locomotor a um estresse que ele não teria em um local plano. Ao praticar o exercício nesse terreno, ativamos grupos musculares diferentes, por isso o condicionamento físico acaba sendo maior quando o esporte é feito por lá. Porém, o problema é que nem sempre os músculos ativados estão preparados para dar o suporte necessário durante a prática. Pessoas que já possuem problemas no joelho, quadril e coluna, por exemplo, podem piorá-los. Por isso, os cuidados prévios são tão importantes“, explica o ortopedista Maurício Marteleto.

As vantagens de se exercitar na areia são muitas, pois o terreno ajuda a desenvolver mais força, resistência, maior equilíbrio e ainda apresenta menor impacto. Veja abaixo os cuidados necessários para tirar o melhor desse local sem comprometer a saúde.

Musculatura preparada
Para evitar lesões, uma dica importante é fortalecer os músculos do sistema motor que serão trabalhados no terreno arenoso antes de começar a praticar esportes na praia. Quem já possui algum problema muscular, deve também focar em preparar essas áreas para que elas não sofram com a irregularidade da areia.

Prefira a areia dura
Um dos principais problemas de treinar na areia fofa é a facilidade que o terreno oferece para torções e quedas. Por conta disso, optar por treinos na areia dura é uma alternativa. Mas, é preciso ficar atento, pois mesmo diminuindo o risco de lesões, o terreno duro acaba sendo mais inclinado, o que pode prejudicar a coluna. 

De olho no calçado
“O ideal seria treinar descalço na areia, pois o calçado também funciona como um fator de instabilidade durante a prática. Como nem sempre é possível, indicamos o uso de sapatilhas ou tênis leves”, explica Maurício.


domingo, 11 de novembro de 2018

Como evitar lesões musculares ao pedalar?


A postura correta e alguns cuidados são essenciais

O ciclismo é considerado um dos esportes mais saudáveis, além de proporcionar resistência cardiorrespiratória, força, flexibilidade, resistência muscular e favorecer o gasto calórico, o ciclismo permite uma sensação de liberdade para quem pratica. No entanto, alguns danos corporais podem estimular lesões musculares como parestesia peniana, fascite plantar e lombalgia.

A posição mal acostumada do ciclista na hora de pedalar pode ser o principal motivo das dores. Segundo especialistas, os músculos que podem ser afetados com uma posição incorreta são: glúteos, isquiotibiais, paravertebrais, entre outros. Por isso, é necessário escolher uma bicicleta com boa regulagem para evitar estes danos e afastar o risco de problemas como lombalgias, que se não for tratada pode evoluir para um problema de hérnia de disco.

Outro problema muito comum para os ciclistas é resultado da forma incorreta de pedalar, que pode desencadear em tendinites, artrites e dores musculares. As pedaladas com muita sobrecarga, como por exemplo, em subidas ou marchas pesadas, sobrecarregam a musculatura e resultam nas inflamações das articulações (que também costumam ser tratadas com o uso de antiinflamatórios). Contudo, especialistas recomendam que antes de praticar o ciclismo, o atleta deve realizar aquecimentos e alongamentos antes e após os exercícios.

Sedentários devem manter a atenção redobrada, pois geralmente possuem uma certa fraqueza nos músculos, por não estarem habituados à prática regular. Nestes casos, manter a coluna estabilizada e a postura correta é fundamental para evitar o surgimento de lesões cervicais e lombares. Sem contar que ter a musculatura fortalecida é essencial para um corpo saudável.

Especialistas e educadores físicos recomendam a prática regular de musculação para fortalecer os grupos musculares que são exercitados durante a prática do ciclismo. Assim com o repouso também deve fazer parte dos treinos, para não sobrecarregar os músculos, seguir uma dieta equilibrada e rica em nutrientes também promove uma grande melhoria na qualidade de vida do indivíduo.
E não é só os cuidados com a postura que devem ser levados em consideração, é importante pensar nas condições da bicicleta: o quadro da “bike” à altura da pélvis em relação ao chão; o  banco deve ser paralelo ao chão e sem inclinação para que o peso do corpo do ciclista seja bem distribuído.

 É importante ter à disposição um profissional experiente e competente para nortear quanto à prática do ciclismo que embora se relacione com lazer deve ser encarado como exercício físico, como esporte.

Pedale, vença desafios, barreiras, encare competições, se dedique ao esporte, mas não se esqueça dos cuidados com a saúde, não se esqueça de se alimentar da maneira correta, de tomar as devidas precauções para que o exercício só lhe traga de fato, inúmeros benefícios.

Pedale em prol da sua saúde... Cultive o equilíbrio e a disciplina, não permita que as dificuldades lhe desmotivem na caminhada por uma vida mais saudável.


segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Os esportes campeões em lesões do joelho


Pesquisa brasileira aponta quais são as modalidades que mais causam encrenca nos ligamentos dessa articulação

De janeiro a abril deste ano, 600 pessoas chegaram ao Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, pelo mesmo motivo: problemas no joelho provocados durante as atividades físicas. E foi com base nas queixas desses pacientes que o ortopedista Rene Abdalla, do Instituto do Joelho do HCor, mensurou o impacto de algumas práticas nessas circunstâncias.

“O futebol foi a causa de mais da metade dos acidentes”, revela o médico. “Tirando a popularidade do esporte no país, não há uma razão específica para tamanha discrepância”, avalia Abdalla.

Fisioterapia, analgésicos e procedimentos cirúrgicos são os recursos que costumam entrar em campo para remediar a situação. Em relação à prevenção, além do alongamento e do aquecimento, vale investir na musculação pelo menos três vezes por semana.

O ranking das atividades físicas que mais danificaram joelhos
1. Futebol (55%)
2. Artes marciais (16%)
3. Basquete (12%)
4. Treino na academia (8%)
5. Tênis (5%)
6. Outros (4%)


Prevenindo lesões
Trabalhar o equilíbrio, a consciência corporal e a resistência é o conselho para evitar entorses e traumas nos joelhos, segundo o ortopedista Moisés Cohen, professor da Universidade Federal de São Paulo. Para isso, são recomendados exercícios com plataformas móveis, bola suíça e afins.