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terça-feira, 5 de novembro de 2024

Por que os alimentos ultraprocessados fazem mal para a saúde?


Confira 3 motivos (validados pela ciência) para você reduzir o consumo desses itens

 

Se você busca manter uma alimentação saudável, já deve ter ouvido falar que é interessante reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados . Mas será que você sabe os motivos?

 

Alimentos ultraprocessados são produtos alimentícios que passaram por inúmeros processos industriais. Eles normalmente contêm vários aditivos químicos e conservantes para melhorar o sabor, a aparência, a textura e a vida útil. Por isso, são geralmente ricos em gorduras, açúcares, sódio e carboidratos, e pobres em vitaminas e minerais.

 

Para entender melhor o impacto da ingestão frequente desses itens, a ciência vem fazendo estudos com eles há tempos. A seguir, separamos três achados que te ajudarão a repensar a presença dos ultraprocessados no seu armário:

 

Os principais malefícios à saúde

 

Eles favorecem o risco de depressão

De acordo com um estudo publicado no Journal of Affective Disorders , os alimentos ultraprocessados são potencialmente perigosos à saúde psicológica .

 

“O estudo descobriu que essas comidas, que também trazem maior densidade calórica , além de descontrolarem a dieta, uma vez que podem desencadear adaptações neurobiológicas e levar a um comportamento cada vez mais compulsivo, também estão associados a quadros de tristeza ”, explica a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez , diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

A especialista conta que os indivíduos que comem mais alimentos ultraprocessados acabam tendo uma dieta de má qualidade (pobre em proteínas, fibras, gorduras saudáveis, vegetais e frutas), o que representa um fator de risco para a depressão .

 

“Tanto macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras) quanto micronutrientes (vitaminas e minerais) podem ter impactos positivos no humor das pessoas que os consomem. Enquanto a ausência de determinados alimentos na dieta pode contribuir para deixar o indivíduo cabisbaixo, a presença de outros pode potencializar estresses e ansiedades”, diz.

 

Na pesquisa, 24.674 participantes completaram as avaliações de ingestão alimentar e o questionário de sofrimento psicológico no segundo acompanhamento. Os estudiosos também calcularam o consumo diário médio de alimentos ultraprocessados em termos de energia e peso, convertendo as frequências relatadas de consumo em gramas utilizando tamanhos de porções de alimentos específicos para o sexo e multiplicando-o pela frequência diária.

 

Com o objetivo de medir a aflição psicológica, foi usada a Escala de Angústia Psicológica de Kessler (K10), sendo que pontuações elevadas nessa medida apontam a presença de doenças mentais típicas.

 

“Um total de 13.876 mulheres e 9.423 homens foram incluídos na análise final. Indivíduos que consumiam a maior quantidade de alimentos ultraprocessados ​​eram mais propensos a morar sozinhos. Também eram menos propensos a relatar educação superior, ser casados ou estar em um relacionamento de fato. Também eram menos propensos a se envolver em altos níveis de atividade física”.

 

Como detalha a médica nutróloga, as pessoas com o consumo mais alto de alimentos ultraprocessados ajustados para a energia apresentaram uma probabilidade 1,14 vez maior de sofrimento psicológico em comparação com aqueles que consumiam menos.

 

Essa associação, segundo ela, foi observada apenas em indivíduos que comeram uma quantidade significativa desses alimentos. “ Eles não precisam ser completamente proibidos, mas o ideal é que o seu consumo seja minimizado ”, aponta.

 

Também estão ligados a um risco aumentado de demência

Estudiosos da China decidiram investigar se alimentos ultraprocessados causam demência. Realizado pela Universidade Médica de Tianjin, na China, a pesquisa acompanhou mais de 72 mil pessoas acima de 55 anos.

 

A equipe de pesquisadores analisou dados obtidos do UK Biobank de uma base de informações de saúde de meio milhão de residentes no Reino Unido.

 

Os participantes, livres de demência no início do estudo, foram monitorados ao longo de cerca de 10 anos, resultando em 518 casos diagnosticados com o quadro ao término da investigação.

 

Assim, os resultados, publicados na revista científica Neurology , apontaram que a dieta composta por alimentos ultratransformados – ou seja, carregados de açúcar, gordura e sal adicionados, mas carentes de proteínas e fibras –, está associada ao risco de desenvolvimento de diversas formas de demência.

 

De acordo com Jéssica Martani, médica psiquiatra especialista em comportamento humano e saúde mental, não é de hoje que os holofotes estão voltados para este tipo de alimentos, cujas características sedutoras podem esconder perigos inesperados.

 

A psiquiatra comenta, com base no estudo, que cada aumento de 10% no consumo desses alimentos ultraprocessados apresentou uma alarmante correlação com um aumento de 25% no risco geral de demência, 28% de acréscimo no risco específico de demência vascular e 14% risco de doença de Alzheimer.

 

Por fim, já foram associados ao câncer

Recusar os alimentos ultraprocessados é importante para evitar um aumentado no risco de câncer, como o de mama, segundo um estudo francês publicado na revista médica British Medical Journal .

 

Batizada de NutriNet-Santé, a pesquisa baseada em questionários preenchidos por 105 mil pessoas (a maioria mulheres) com idade média de 43 anos, entre 2009 e 2017, constatou um risco mais elevado de câncer em geral (entre 6% e 18%) e de mama (entre 2% e 22%) em decorrência de uma dieta à base de macarrão instantâneo, bebidas açucaradas , salgadinhos, nuggets, almôndegas, embutidos (salame, presunto com aditivos) e pratos congelados.

 

Ainda são necessários estudos complementares para confirmar o vínculo entre causa e efeito. Mas, para especialistas na área da saúde, os resultados da pesquisa francesa são bastante relevantes. “Eles reforçaram a percepção médica sobre os impactos negativos à saúde provocados pelo consumo frequente e excessivo de ingredientes artificiais”, diz o oncologista Andrey Soares, do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-11-01/por-que-os-alimentos-ultraprocessados-fazem-mal-para-a-saude-.html - Amanda Panteri


Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.

Efésios 2:8-9


sexta-feira, 14 de junho de 2024

10 alimentos para abolir e ter uma alimentação saudável


Ter uma alimentação saudável também é sobre excluir do prato alimentos que fazem mal à saúde. Veja as opções para abolir

 

Comer bem é o primeiro passo para ter mais disposição, melhorar a saúde física e, consequentemente, impulsionar a saúde mental. No entanto, algumas opções que fazemos no dia a dia nos afastam de uma alimentação saudável, colocando nosso organismo em risco.

 

Especialmente para quem quer perder peso, fazer a escolha certa na hora de se alimentar é imprescindível. Pensando nisso, a nutróloga Ana Luisa Vilela, médica especialista em emagrecimento, separou os 10 alimentos que devem ser riscados da lista do supermercado e do dia a dia.

 

Ela conta que esses 10 itens não servem apenas para preservar a saúde, mas também colabora para evitar algumas doenças. Além disso, ajuda a perder peso de maneira bem mais simples do que se imagina.

 

Tirando do prato alguns alimentos que são ricos em sódio, gorduras e calorias vazias, por exemplo, a médica afirma que é possível melhorar muito a qualidade de vida.

 

10 alimentos para abolir e ter uma alimentação saudável

A médica nutróloga aponta quais tipos de alimentos devem ficar longe do seu prato para ter uma alimentação mais saudável. Confira:

 

1- Embutidos e defumados. Eles são ricos em sais e gorduras e podem induzir doenças no trato gastrointestinal se consumidos em excesso.

 

2 – Sal de adição. Colocar sal a mais em pratos prontos colabora para a retenção de líquidos e é o inimigo de quem tem pressão alta e problemas cardíacos.

 

3 – Corantes sintéticos. São normalmente encontrados em alimentos industrializados com pigmento forte, como balas e sucos em pó. Por isso, podem causar alergias graves.

 

4 – Frituras em óleo. O óleo oxidado usado em frituras é um veneno para nosso colesterol, aumentando muito o risco de distúrbios cardiovasculares.

 

5 – Salsicha. Este é um alimento rico em gorduras, corantes e possui baixa qualidade. Se for consumir, dê preferência para as salsichas artesanais, com alimentos selecionados.

 

Diversas opções do dia a dia fazem mal à saúde

6 – Biscoitos industrializados, margarina e sanduíches fast food. Todas essas opções são ricas em gorduras e carnes processadas muito calóricas. Além disso, elas estimulam a comer rápido, pois são macios e deixam o ato de mastigar em segundo plano, explica a nutróloga.

“Os biscoitos são recheados com recheios artificiais ricos em gorduras, açúcares e corantes e você nunca come um só, o que aumenta ainda mais a ingestão de gorduras ruins e calorias. Isso também induz as crianças a só comer besteiras, deixando de lado os bons alimentos como frutas e legumes”, enfatiza.

 

7 – Macarrão instantâneo. Este é um alimento que já vem industrializado e é pré-frito, rico em sal, gorduras e calorias. Também proporciona baixa ingestão de nutrientes. Famoso por ser uma opção barata e rápida, porém pouco saudável.

 

8 – Açúcar branco. Além de ter calorias vazias, este alimento engorda e aumenta o risco de diabetes quando consumido em grande quantidade.

 

9 – Balas e marshmallow. Essas são opções ricas em gorduras, que aumentam o ganho de peso e não possuem nenhum nutriente. Também pioram a qualidade dos dentes.

 

10 – Gordura visível em carnes de origem animal. “Mesmo sabendo a delícia que é um torresmo ou aquela gordurinha da picanha, ou a pele crocante do frango, todas são maléficas para a saúde. É melhor investir em carnes magras como filé de frango ou peixes e sempre tirar aquelas gordurinhas visíveis. Esses excessos prejudicam o bom funcionamento do coração”, finaliza a nutróloga.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/10-alimentos-para-abolir-e-ter-uma-alimentacao-saudavel.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." Mateus 24:4


terça-feira, 11 de junho de 2024

Veja como se alimentar de forma saudável nas festas juninas


Nutricionista explica como aproveitar a comemoração sem prejudicar a saúde

 

Com o início da temporada das festas juninas por todo o país, aumenta a expectativa de consumir as famosas comidinhas típicas. No entanto, é preciso estar atento à alimentação. Nem sempre esses pratos tradicionais são os mais saudáveis, segundo a nutricionista Fabiana Guimarães.

 

Ela explica que é preciso ter atenção aos ingredientes e à forma como são preparados, se quiser aproveitar as festas sem culpa e sem prejudicar a saúde. “A ideia não é proibir este ou aquele alimento, mas, sim, tentar priorizar aqueles que são mais benéficos, com mais nutrientes, e reduzir os que não fazem bem”, comenta.

 

Alguns dos alimentos saudáveis para consumir nesta época do ano, segundo a nutricionista, são:

 

Salgados

Milho-verde cozido (com moderação no sal e na manteiga);

Pinhão;

Cuscuz;

Pipoca de milho (atenção ao sal e a manteiga);

Churrasquinho (atenção ao tempero artificial);

Caldos (dependendo da forma de preparo também são boas opções).

Doces

Batata-doce cozida;

Doce de abóbora ou de fruta sem açúcar;

Paçoca diet.

 

Além disso, a nutricionista ressalta que algumas substituições simples podem tornar o quitute mais saudável. Por isso, confira algumas receitas saudáveis!

 

Queijadinha de baixo carboidrato

Ingredientes

20 g de coco fresco ralado

2 colheres de sopa de queijo ralado

1 ovo

1 colher de chá de adoçante

Óleo de coco para untar

Modo de preparo

Em um recipiente, coloque todos os ingredientes e misture bem. Em seguida, unte formas para queijadinha com óleo de coco e despeje a massa sobre elas. Leve ao forno preaquecido em temperatura média por 15 minutos. Retire do forno, espere esfriar e sirva em seguida.

 

Carne louca

Ingredientes

1 kg de carne de lagarto cortado em tiras finas

1 folha de louro

3 dentes de alho amassado

1/2 colher de sopa de cominho

1 colher de sopa de tomilho fresco

1/2 colher de sopa de semente de coentro moída

5 colheres de sopa de azeite

300 g de tomate pelado picado

4 tomates maduros sem pele, sem sementes e picados

1 pimentão vermelho cortado em rodelas

4 xícaras de chá de água

1 pimentão amarelo cortado em rodelas

4 colheres de sopa de vinagre de vinho tinto

Sal e pimenta-do-reino moída a gosto

 

Modo de preparo

Em um recipiente, coloque a carne e tempere com o alho, o cominho, o coentro e o tomilho. Adicione o sal e a pimenta-do-reino. Coloque metade do azeite em uma panela de pressão e leve ao fogo médio para aquecer. Coloque a carne na panela de pressão e refogue por 5 minutos. Adicione a água, o louro e os tomates. Cozinhe por uma hora e meia, contando a partir do momento que pegar a pressão.

 

Retire a panela do fogo, deixe sair o vapor com cuidado. Retire a carne do molho e desfie. Volte a carne para a panela e reserve. Em uma frigideira, aqueça o restante do azeite e refogue a cebola e o pimentão até ficarem macios, acrescente o vinagre e refogue por mais 1 minuto. Junte o refogado à panela e cozinhe por mais 15 minutos. Sirva em seguida.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-06-10/veja-como-se-alimentar-de-forma-saudavel-nas-festas-juninas.html - Por Débora da Mata - Imagem: Vergani Fotografia | Shutterstock


Venham a mim, todos vocês que estão cansados ​​e oprimidos, e eu os aliviarei. Peguem meu jugo e aprendam comigo, pois sou gentil e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas almas. o jugo é fácil e meu fardo é leve. (Mateus 11: 28-30)


segunda-feira, 14 de agosto de 2023

5 dicas simples para ter uma alimentação saudável


Especialista indica algumas estratégias eficazes para incluir na rotina

 

Criar uma rotina alimentar com saúde requer dedicação, planejamento, organização e disciplina. Porém, não existe uma regra. A alimentação saudável ideal sempre será aquela que melhor se adaptar e couber no seu ritual diário. Afinal, cada um tem seu ritmo de vida e recursos que devem ser respeitados.

 

De modo geral, as pessoas precisam entender o seu cotidiano e suas necessidades alimentares, reconhecendo os hábitos bons e os ruins. E, muitas vezes, esse processo requer a criação de novos costumes. Portanto, a evolução não é linear e faz parte compreender que haverá momentos de altos e baixos, nos quais é preciso paciência para não abandonar o compromisso que criou consigo.

 

Pensando nisso, Saulo Marti, especialista em varejo alimentar e cofundador da Diferente ( startup que entrega cesta de alimentos orgânicos na casa dos consumidores), traz 5 estratégias simples para ajudar as pessoas a incorporarem uma alimentação saudável no dia a dia. Confira a seguir!

 

1. Planeje as refeições da semana

Não são só as tarefas do trabalho, da casa, a rotina de treino ou as finanças que precisam ser planejadas. A alimentação também precisa entrar nesse combo. Caso contrário, ela ficará para depois e você comerá o que aparecer pela frente, o que torna mais difícil seguir uma rotina de alimentação saudável.

Logo, estabeleça um dia para organizar a alimentação da semana, comprar, cozinhar e deixar as refeições semiprontas. Também é bom determinar em quais momentos aparecerão aqueles alimentos menos nutritivos, como doces, bolos, sorvetes, lanches, frituras, petiscos e bebida alcoólica.

Além disso, faça a lista de compras incluindo frutas e verduras — isso estimula o consumo desses alimentos. Deixe os legumes e algumas porções individuais congeladas. Organize os lanches intermediários, assim é possível reduzir as chances de consumir opções com alta densidade energética, como salgados fritos ou lanches açucarados e cheios de gordura.

 

2. Tenha sempre frutas e vegetais em casa

Esse é um dos principais segredos para conseguir manter a rotina de alimentação saudável. Deixe as frutas já lavadas (e até cortadas) na geladeira. Isso facilita o consumo a qualquer hora do dia, principalmente no café da manhã e em lanches intermediários. Dá para fazer o mesmo com as folhas e alguns legumes. Desse modo, terá sempre uma salada pronta para as refeições.

 

3. Inclua alimentos coloridos no cardápio

Priorize os alimentos íntegros e de origem vegetal — e quanto mais cores no prato, melhor. Frutas, verduras, legumes, cereais, sementes e leguminosas possuem alta densidade nutritiva, boas quantidades de fibras, micronutrientes, compostos bioativos e antioxidantes. Esses alimentos contribuem para o controle da saciedade, mantêm o bom funcionamento intestinal, fortalecem o sistema imune e ajudam a reduzir o estresse oxidativo, prevenindo o envelhecimento celular precoce.

 

4. Esteja sempre com uma garrafa de água

O consumo insuficiente de líquidos é muito comum, impactando o bom funcionamento do organismo. É fundamental beber bastante água ao longo do dia para otimizar a circulação, evitar a retenção de líquidos, melhorar o processo de oxigenação celular e o funcionamento intestinal. Nesse caso, evite ficar longos períodos sem beber água.

 

5. Evite os ultraprocessados

Minimize ao máximo o consumo dos alimentos de alta densidade calórica, como os ultraprocessados, o excesso de açúcares e as comidas gordurosas (como lanches, pizzas, frituras, salgadinhos etc.). Ainda, é importante evitar alimentos de origem animal que trazem um elevado teor de gordura, principalmente, saturada, e poucos nutrientes como fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes.

 

Lembre-se: é importante procurar um profissional de nutrição para entender qual é a melhor dieta para você.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-08-10/5-dicas-simples-para-ter-uma-alimentacao-saudavel.html - Por Renato Caliman - Por EdiCase - Imagem: Krakenimages.com | Shutterstock


Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. 1 Pedro 1-7


domingo, 18 de junho de 2023

Exercício físico para perder a barriga? Saiba qual é o melhor


Essas modalidades ajudam no emagrecimento com alimentação saudável e hidratação

 

Emagrecer é sem dúvida nenhuma o sonho de muitas pessoas. É o processo que exige paciência, ou seja, não acontece com toque de mágica e a constância é quem dita o ritmo dos resultados. Muitas pessoas usam o esporte como “ferramenta” para perder alguns quilos, escolha que ainda acarreta em dúvida, exemplo: existe um exercício físico para perder a barriga?

 

Exercício físico para perder a barriga é um mito muito reproduzido

“Não existe um exercício que vá ter uma perda localizada de gordura específica na barriga. Então, não é seletivo nesse sentido, mas ao mesmo tempo qualquer exercício que seja feito associado com uma dieta correta vá promover redução da gordura corporal e, consequentemente, da barriga”, respondeu com exclusividade para o Sport Life o professor de Anatomia Humana da Eeferp-USP (Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo) Dr. Leonardo Lima.

 

Assim, não dá para definir o tempo que leva uma pessoa a perder gordura corporal já que deve se primeiramente pautar sobre a condição física de uma pessoa. Também se leva em consideração o fator genético e a estratégia de um exercício.

 

“Basicamente, em questão de duas a três semanas já começam a aparecer alguns resultados de emagrecimento. É claro que isso é proporcional ao quanto é necessário esse emagrecimento. Pessoas que já têm bastante gordura corporal (barriga maior) tendem a identificar essas perdas mais cedo. Enquanto aquelas pessoas que têm pouca gordura acumulada, ela tendem a demorar um pouco mais para identificar essa redução”, pontuou o doutor Leonardo.

 

Exercício físico para uma pessoa sedentária

Se um sujeito sedentário está com objetivo de perda de massa gorda, o ideal é que faça uma atividade que vá até o seu limite. Portanto, o exercício aeróbio com longa duração e baixa intensidade é “conectado” com a redução de peso.

 

“Isso não quer dizer, por exemplo: que a musculação não seja um exercício que faça perder peso ou mesmo esportes coletivos. A questão é que normalmente as sessões de musculação tem um gasto energético um pouco menor, mas isso pode ser compensado com frequência semanal ou assiduidade”, explicou o professor.

 

Se um sujeito pratica esporte, mas ainda está com a barriga indesejada, o que se deve fazer?

“Provavelmente, um esportista que ainda sim não consegue ter uma cintura menor, que tenha essa barriga mais proeminente, tem que se preocupar um pouco mais talvez com a alimentação. A parte do exercício que vai criar um déficit calórico com gasto energético já está sendo realizada. Talvez o consumo de calorias seja muito alto ou em desequilíbrio”, disse Lima.

 

Aeróbico antes ou depois do exercício físico acelera a perda da barriga?

“No fim das contas, o processo de emagrecer é gastar mais energia do que se consome. Se é um exercício de força e o aeróbico depois ou aeróbico antes e força depois, vai ser irrelevante. O que importa mesmo é a soma total do gasto calórico durante todos os exercícios”, concluiu o Dr. Leonardo Lima.

 

Dado

A Nielsen Holding afirmou que o brasileiro é o que mais recorre a um tipo remédio para emagrecer na América Latina. Essa pesquisa ainda indicou que 50% dos brasileiros tentam perder peso de alguma forma, outros 76% partem para dieta e 64% se baseiam em exercícios físicos.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/exercicio-fisico-para-perder-a-barriga-saiba-qual-e-o-melhor/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.

Gálatas 6:9


sábado, 22 de abril de 2023

Nutricionista aponta 6 alimentos para abolir do menu ainda hoje

 

Práticos e saborosos, mas também altamente perigosos à saúde. Saiba quais alimentos tirar hoje mesmo do seu cardápio

 

Por mais saborosos que sejam, alguns alimentos devem sumir da dieta. O ideal é fazer isso o mais rápido possível, começando ainda hoje. Mas não é preciso passar vontade. Uma maneira de não restringir a alimentação é optar por substituições mais saudáveis, como frutas e lanches naturais.

 

O nutricionista Fernando Meirelles Pinto, do Instituto Rana Saleh, aponta 6 tipos de alimentos para evitar na rotina. Confira:

 

Sorvete

“São essencialmente compostos de água, açúcar e gorduras (predominantemente saturadas). Este alimento terá um efeito extremamente negativo no seu perfil glicêmico ao mesmo tempo que irá piorar seu colesterol. Além destes dois fatores, ele coopera muito para o ganho de gordura pela altíssima quantidade de calorias”, aponta o especialista.

 

Salgadinhos

Apesar de todos serem feitos a partir da farinha de milho e/ou trigo, o que não seria de todo mal, estes contêm quantidades grandes de gorduras hidrogenadas e sódio, ambos fatores que aumentam muito o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, destaca Fernando. Além disso, eles também são altíssimos em calorias, o que os tornam um forte agravante para o aumento do sobrepeso e obesidade.

 

Refrigerantes

Quem não gosta de um refrigerante bem gelado? Infelizmente, eles são a mistura de água, açúcar e diversos corantes que trazem, em pequenas quantidades, grandes concentrações de açúcar. Uma lata padrão (330ml) contém em média 30g de açúcar, que tem ingestão rápida pelo fato de ser um líquido, além de poder servir de acompanhamento para refeições. “É atualmente um dos alimentos mais contraindicados para o consumo da população por facilitar o desenvolvimento, ou piora, do diabetes”, adverte o nutricionista.

 

Miojo

Está procurando uma refeição rápida? Não importa, fuja do macarrão instantâneo. “Similar aos salgadinhos, é feito à base de farinha de trigo e gordura saturada e hidrogenada, também contendo muito sódio nos temperos que os acompanham. Esta mistura de gorduras ruins e sódio terá um grave efeito sobre o perfil lipídico (colesterol) e sobre a pressão arterial (PA), resultando em um aumento no risco de eventos cardíacos e tromboembólicas”, destaca Fernando.

 

Bolachas recheadas

Provavelmente este é o alimento com a pior composição nutricional dentre os produtos comercializados, uma vez que é rico em açúcar, gordura hidrogenada e sódio. “É péssimo para o colesterol, glicemia e PA, uma vez que impacta muito na nossa sensibilidade à insulina (potencial para diabetes), na queda do nosso colesterol bom e aumento do colesterol ruim”, afirma o especialista.

 

Chocolate branco

Mesmo em época de Páscoa, é bom evitar, pois este é um alimento completamente diferente do chocolate comum, feito à base de cacau. “Este ‘chocolate’ é constituído primariamente de açúcar, leite em pó integral e manteiga. Ele trás uma grande densidade de calorias, oriundas do açúcar, o carboidrato mais simples que existe, e da gordura saturada, que em pequenas quantidades já tem um impacto bem negativo em nosso colesterol”, finaliza Fernando Meirelles..

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/nutricionista-aponta-6-alimentos-para-abolir-do-menu-ainda-hoje.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock

sábado, 25 de março de 2023

10 mitos sobre alimentação saudável para não se enganar mais


Seguir uma dieta equilibrada envolve ter atenção às falsas crenças para obter os melhores resultados

 

Para quem busca emagrecer ou deseja adotar uma alimentação saudável, é importante não cair em certas armadilhas. Por exemplo, a história de que é preciso cortar totalmente os carboidratos da dieta para emagrecer é um mito. Afinal, o corpo precisa de carboidratos bons para funcionar direito.

 

Mas esse não é o único mito da alimentação saudável. Existem outros que, se seguidos à risca, podem trazer mais prejuízos à saúde do que benefícios. Pensando nisso, o MinhaVida e a nutricionista funcional Cris Ribas Esperança listaram 10 mitos sobre alimentação saudável. Confira:

 

1. Glúten engorda

“O glúten hoje em dia, na gastronomia brasileira, está envolvido em quase todos os alimentos processados, os carboidratos simples, como pão, massa, bolacha e bolo. Então, esses são alimentos de alto índice glicêmico e, de fato, podem engordar”, explica a nutricionista. Porém, é importante lembrar que o glúten, isoladamente, não é o responsável pelo aumento de peso.

Além disso, Cris ressalta que o glúten é um ingrediente inflamatório, que pode desencadear problemas de saúde como a doença celíaca e a intolerância ao glúten. Somente nesses casos, de fato, é necessário retirar o glúten da dieta.

 

2. É preciso cortar o carboidrato para emagrecer

Cortar os carboidratos para emagrecer é um dos mais conhecidos mitos da alimentação saudável. “Isso é uma furada”, afirma Cris. "De fato, existem carboidratos ultraprocessados, de alto índice glicêmico, que não trazem benefícios nenhum ao corpo. Mas o organismo precisa de um bom carboidrato, que seja nutritivo, porque é a nossa fonte de energia”, completa.

A nutricionista alerta que, ao cortar esses carboidratos bons da dieta, a pessoa pode, até mesmo, se sentir fraca e desanimada. Por isso, a ideia é consumir alimentos integrais, batata-doce, grão-de-bico, mandioca, lentilha, cenoura, beterraba, aveia e seus derivados, por exemplo, que são de baixo índice glicêmico.

Alguns alimentos de alto índice glicêmico, porém fontes de carboidratos naturais - e não ultraprocessados - também são bem-vindos. É o caso da banana, da melancia, da uva passa, dos cereais e do arroz branco. Porém, eles devem ser consumidos moderadamente por quem tem diabetes.

 

3. Dietas restritivas emagrecem mais

Quem nunca ouviu falar que para emagrecer é preciso seguir dietas restritivas? Esse é um perigoso mito da alimentação saudável porque, apesar de apresentar resultados positivos em um primeiro momento, pode levar ao conhecido “efeito sanfona”.

“A dieta restritiva não ensina a pessoa a se alimentar corretamente a longo prazo. Ela acaba passando vontade e, ao ter a liberdade de comer aquele alimento restrito novamente, vai exagerar. Consequentemente, a pessoa sofre um efeito rebote, voltando a engordar”, considera a nutricionista.

 

4. Tapioca não engorda

A tapioca frequentemente é associada a uma alimentação saudável, principalmente como substituta do pão francês. Porém, por se tratar de uma farinha branca, a tapioca possui alto índice glicêmico, além de ser pobre em fibras e proteínas.

“A única vantagem da tapioca é que ela não possui glúten, então, para quem precisa cortar esse elemento da dieta, ela é rainha”, explica Cris. “Agora, em relação a calorias, a tapioca é quase igual ao pão, então não faz tanta diferença”, completa.

Se você optar pela tapioca, uma dica é apostar em recheios nutritivos, como frango com ricota, muçarela light e tomate, abobrinha com cottage ou atum. Ou seja, invista em opções que forneçam proteínas e fibras.

 

5. Água com limão emagrece

A água com limão é conhecida por ajudar nos processos digestivos, já que a fruta estimula a secreção biliar e pancreática. Porém, a mistura não influencia no emagrecimento. “Se a pessoa substituir um suco de laranja, que é mais calórico, pela água com limão, em todas as refeições, pode-se dizer que ela vai ter um déficit calórico. Mas ela fez apenas uma troca. A água com limão em si não emagrece”.

 

6. Óleo de coco emagrece

O óleo de coco também caiu no gosto de quem está em busca do emagrecimento e de uma alimentação saudável. Mas será que ele realmente ajuda a emagrecer? “Ele oferece mais saciedade, tem propriedades antioxidantes e é antifúngico, mas ele não deixa de ser uma gordura e é calórico, então não se pode exagerar”, alerta a nutricionista.

A profissional explica que usar o óleo de coco com moderação, em algumas receitas, pode ser uma boa estratégia nutricional. Porém, o consumo em excesso pode, sim, contribuir para o ganho de peso.

 

7. Peito de peru é saudável

Quem nunca substituiu o presunto ou a mortadela pelo peito de peru em um lanche e pensou que estava fazendo uma substituição saudável, não é? Esse é mais um mito, afinal, peito de peru também é um embutido ultraprocessado, com diversos aditivos químicos.

Porém, uma alternativa é buscar por opções artesanais. “Quando falamos em embutidos, existem dois universos: o dos industrializados e os artesanais. O peito de peru está incluso nos dois”, elenca Cris. A dica, portanto, é sempre ler o rótulo do alimento antes de comprá-lo, buscando por opções com menos aditivos químicos.

 

8. Ovo aumenta o colesterol

Talvez esse seja o mito mais antigo desta lista e isso acontece porque a gema do ovo é rica em gordura. Mas a verdade é que ele é bastante nutritivo. “O ovo é um superalimento. A gema é gordurosa, mas o corpo também precisa de gordura”, explica a nutricionista.

Além disso, a profissional acrescenta que o ovo também é rico em proteínas e ajuda a aumentar a sensação de saciedade, sendo uma boa opção para o emagrecimento. Porém, a especialista alerta: é preciso evitar o consumo exagerado.

“O excesso do ovo, junto com outros alimentos processados e ricos em carboidratos, é ruim. Mas quando associado a alimentos nutritivos e consumido nas quantidades certas, é sempre bem-vindo”, afirma.

 

9. É preciso comer de três em três horas

Depende. “É necessário entender o que você vai fazer nessas três horas, qual é a sua rotina”, esclarece Cris. “Se você tomou café da manhã e, até a hora do almoço, vai ficar sentada no escritório, trabalhando, precisa comer novamente? Talvez só como uma estratégia para ficar menos faminta até o almoço”, exemplifica.

Nesse caso, é interessante fazer um lanche da manhã. Porém, se o seu café da manhã for mais reforçado e te dar saciedade, não há necessidade de comer antes do almoço novamente.

“Tudo vai depender da rotina e das necessidades de cada pessoa. Um homem em processo de ganho de massa muscular, precisa comer mais. Se for um idoso que tem menos apetite, comer de três em três horas, em porções pequenas, pode ser uma boa opção também. Para quem está em processo de emagrecimento, essa é uma estratégia para sentir menos fome nas refeições e fazer escolhas mais inteligentes”, comenta.

 

10. Proteínas de origem animal são indispensáveis para a saúde

Essa é uma frase muito ouvida por quem é vegetariano ou vegano. Porém, é possível obter boas fontes de proteína em alimentos vegetais também. “Tofu, cogumelos, grãos, leguminosas são boas opções de proteína vegetal”, exemplifica Cris. “O prato de um vegetariano ou vegano tem que ser muito rico, colorido e diversificado para que ele tenha todos os nutrientes necessários para uma alimentação saudável”, orienta.

Por outro lado, a nutricionista recomenda que quem retirou a proteína animal da dieta faça um acompanhamento do perfil sanguíneo, através de exames, para saber se não está em déficit de vitamina B12. “Essa vitamina é muito biodisponível nas carnes, então o vegetariano e o vegano podem sofrer uma deficiência e precisar suplementá-la”, alerta.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22551 - Escrito por Gabriela Maraccini - Especialista consultado Cris Ribas Esperança – Nutrição  /GettyImages


O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes.

Deuteronômio 31:8


segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Controle da hipertensão e mais: saiba os benefícios do magnésio

O mineral é capaz de regular a pressão arterial, fortalecer a imunidade e diminuir o risco de doenças. Saiba quais alimentos são fontes de magnésio

 

O magnésio é um mineral essencial para a nossa saúde. Ele é abundante no corpo humano, só perdendo para o cálcio, potássio e sódio, e é encontrado principalmente nos ossos (60%). Esse elemento também está presente em alguns alimentos, suplementos, medicamentos e até mesmo na água.

 

O Dr. Victor Lamônica, médico do esporte especialista em medicina integrativa, esclarece que o magnésio possui um papel importante no nosso organismo. Isso porque ele atua em mais de 300 reações bioquímicas fundamentais para o corpo humano.

 

Benefícios do magnésio

Seus benefícios incluem auxílio nas funções musculares e nervosas, regulação da pressão arterial, contribuição ao sistema imunológico, e mais. Por isso, ele é peça-chave para o funcionamento de várias engrenagens do organismo.

 

Uma revisão de estudos publicada na revista científica BioMed Central Medicine relaciona o consumo da substância com a diminuição nas chances de desenvolver diversos problemas de saúde. A análise envolveu dados de mais de 1 milhão de pessoas e foi liderada por pesquisadores das universidades de Zhejiang e Zhengzhou, na China. Os resultados apontam que uma alimentação rica em magnésio diminui os riscos de derrames, insuficiência cardíaca, diabete tipo 2 e morte precoce.

 

Além disso, a Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador dos Estados Unidos, aprovou as declarações de que o magnésio pode contribuir para a redução da pressão alta (hipertensão). Isso quer dizer que fabricantes de suplementos de magnésio ou de produtos ricos no mineral poderão destacar esta relação nas embalagens.

 

Como o mineral age no organismo

O Dr. Victor destaca que o magnésio atua em funções básicas do nosso corpo, promovendo o desenvolvimento dos ossos, tecidos e músculos. Além disso, é responsável por regular a absorção de outros nutrientes que, em conjunto, garantem o bom funcionamento do organismo.

 

Esse mineral pode diminuir a pressão arterial agindo como um bloqueador natural dos canais de cálcio. Essa função favorece a vasodilatação, diminuindo a pressão dentro das artérias. Isso ajuda a manter a pressão arterial sob controle. Por isso, remédios com compostos bloqueadores dos canais de cálcio são frequentemente prescritos no tratamento da hipertensão arterial.

 

Alimentos fontes de magnésio

O especialista elencou os principais alimentos fontes de magnésio:

 

Abacate;

Nozes;

Amêndoas;

Leguminosas, como lentilhas, feijão, grão-de-bico e ervilhas, por exemplo;

Peixes gordurosos;

Chocolate amargo;

Sementes de abóbora, linhaça e gergelim;

Oleaginosas, como, castanhas e amendoim;

Espinafre cozido;

Banana prata;

Aveia;

Suplementos e medicamentos.

 

“Vale ressaltar que a suplementação jamais deve ser feita por conta própria, até porque o excesso do mineral pode sobrecarregar o sistema renal. O paciente precisa fazer exames para avaliar a concentração desse nutriente, investigar se há problema na absorção, se a pessoa está perdendo e se está fazendo a ingestão correta”, finaliza o médico.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/controle-da-hipertensao-e-mais-saiba-os-beneficios-do-magnesio.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock

domingo, 11 de dezembro de 2022

Consumir mais fibras melhora bem-estar físico e mental

A ingestão de fibras atua diretamente na saúde do intestino, órgão responsável pela imunidade e sensação de bem-estar

 

Você já ouviu a expressão que chama o intestino de “segundo cérebro”? Acontece que a saúde do órgão está associada a diversos problemas do organismo, como mudanças no comportamento, mau humor, constipação, inflamações e até mesmo a diminuição da produção de endorfina, conhecida como hormônio da felicidade e do bem-estar. No entanto, a ingestão de fibras pode ajudar a diminuir esses sintomas.

 

“O processo digestivo resume-se na digestão dos alimentos, absorção de seus nutrientes e a evacuação. Quando esse fluxo não está adequado, a pessoa pode ter sintomas como constipação, diarréia, desconfortos, gases entre outros. Além disso, o mau funcionamento do intestino vai impactar negativamente na qualidade de vida pessoal e profissional do indivíduo. As fibras são extremamente importantes para essa regulação, proporcionando maior saciedade e ajudando diretamente, tanto na absorção como na evacuação”, explica a nutricionista da startup Vitamine-se, Carolina Tavares.

 

Segundo cérebro

Diversos estudos indicam que o cérebro e o intestino estão diretamente conectados pelo chamado eixo intestino-cérebro. Isso quer dizer que o mau funcionamento de um pode interferir na atividade do outro. Além disso, negligenciar a saúde intestinal pode alterar sua microbiota, e esse desequilíbrio pode afetar o metabolismo, a imunidade, o humor e até mesmo influenciar no descontrole glicêmico.

 

Uma pesquisa realizada pelo instituto CONECTAi Brasil aponta que 76% dos brasileiros sentem que o funcionamento do intestino impacta diretamente na qualidade de vida. Entre os mil entrevistados, a maioria (82%) não utiliza recursos para auxiliar nesse processo. No entanto, o mercado dispõe hoje de inúmeros produtos que auxiliam no funcionamento intestinal. Consumir fibras solúveis, por exemplo, pode ser uma ótima opção para quem busca melhorar a saúde do órgão.

 

Importância das fibras

Carolina reforça que as fibras são uma ótima escolha para quem necessita de um resultado mais eficiente. “Hoje já é possível encontrar suplementos compostos por um mix de fibras para quem quer mais praticidade e funcionalidade. Mas é importante buscar produtos que sejam livres de corantes e conservantes artificiais e que, em sua fórmula, combinem as fibras corretas para auxiliar o bom funcionamento e também preservar a flora intestinal”, comenta a nutricionista.

 

Dentre os principais benefícios proporcionados pela ingestão de fibras, a profissional destaca:

 

Saciedade, o que auxilia no controle de peso;

Estímulo do crescimento de bactérias benéficas para o intestino;

Controle de glicose, colesterol e diabetes;

Melhora do sistema imunológico e prevenção contra diversas doenças, como hipertensão arterial, acidente vascular cerebral e diabetes, por exemplo.

“Para o consumo de fibras em pó, o indicado é que a pessoa faça a ingestão de uma dose de 10g em 200ml de água ou suco, podendo também ser consumido conforme a orientação de um médico ou nutricionista”, finaliza Carolina.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/consumir-mais-fibras-melhora-bem-estar-fisico-e-mental-entenda.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock