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terça-feira, 5 de novembro de 2024

Por que os alimentos ultraprocessados fazem mal para a saúde?


Confira 3 motivos (validados pela ciência) para você reduzir o consumo desses itens

 

Se você busca manter uma alimentação saudável, já deve ter ouvido falar que é interessante reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados . Mas será que você sabe os motivos?

 

Alimentos ultraprocessados são produtos alimentícios que passaram por inúmeros processos industriais. Eles normalmente contêm vários aditivos químicos e conservantes para melhorar o sabor, a aparência, a textura e a vida útil. Por isso, são geralmente ricos em gorduras, açúcares, sódio e carboidratos, e pobres em vitaminas e minerais.

 

Para entender melhor o impacto da ingestão frequente desses itens, a ciência vem fazendo estudos com eles há tempos. A seguir, separamos três achados que te ajudarão a repensar a presença dos ultraprocessados no seu armário:

 

Os principais malefícios à saúde

 

Eles favorecem o risco de depressão

De acordo com um estudo publicado no Journal of Affective Disorders , os alimentos ultraprocessados são potencialmente perigosos à saúde psicológica .

 

“O estudo descobriu que essas comidas, que também trazem maior densidade calórica , além de descontrolarem a dieta, uma vez que podem desencadear adaptações neurobiológicas e levar a um comportamento cada vez mais compulsivo, também estão associados a quadros de tristeza ”, explica a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez , diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

A especialista conta que os indivíduos que comem mais alimentos ultraprocessados acabam tendo uma dieta de má qualidade (pobre em proteínas, fibras, gorduras saudáveis, vegetais e frutas), o que representa um fator de risco para a depressão .

 

“Tanto macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras) quanto micronutrientes (vitaminas e minerais) podem ter impactos positivos no humor das pessoas que os consomem. Enquanto a ausência de determinados alimentos na dieta pode contribuir para deixar o indivíduo cabisbaixo, a presença de outros pode potencializar estresses e ansiedades”, diz.

 

Na pesquisa, 24.674 participantes completaram as avaliações de ingestão alimentar e o questionário de sofrimento psicológico no segundo acompanhamento. Os estudiosos também calcularam o consumo diário médio de alimentos ultraprocessados em termos de energia e peso, convertendo as frequências relatadas de consumo em gramas utilizando tamanhos de porções de alimentos específicos para o sexo e multiplicando-o pela frequência diária.

 

Com o objetivo de medir a aflição psicológica, foi usada a Escala de Angústia Psicológica de Kessler (K10), sendo que pontuações elevadas nessa medida apontam a presença de doenças mentais típicas.

 

“Um total de 13.876 mulheres e 9.423 homens foram incluídos na análise final. Indivíduos que consumiam a maior quantidade de alimentos ultraprocessados ​​eram mais propensos a morar sozinhos. Também eram menos propensos a relatar educação superior, ser casados ou estar em um relacionamento de fato. Também eram menos propensos a se envolver em altos níveis de atividade física”.

 

Como detalha a médica nutróloga, as pessoas com o consumo mais alto de alimentos ultraprocessados ajustados para a energia apresentaram uma probabilidade 1,14 vez maior de sofrimento psicológico em comparação com aqueles que consumiam menos.

 

Essa associação, segundo ela, foi observada apenas em indivíduos que comeram uma quantidade significativa desses alimentos. “ Eles não precisam ser completamente proibidos, mas o ideal é que o seu consumo seja minimizado ”, aponta.

 

Também estão ligados a um risco aumentado de demência

Estudiosos da China decidiram investigar se alimentos ultraprocessados causam demência. Realizado pela Universidade Médica de Tianjin, na China, a pesquisa acompanhou mais de 72 mil pessoas acima de 55 anos.

 

A equipe de pesquisadores analisou dados obtidos do UK Biobank de uma base de informações de saúde de meio milhão de residentes no Reino Unido.

 

Os participantes, livres de demência no início do estudo, foram monitorados ao longo de cerca de 10 anos, resultando em 518 casos diagnosticados com o quadro ao término da investigação.

 

Assim, os resultados, publicados na revista científica Neurology , apontaram que a dieta composta por alimentos ultratransformados – ou seja, carregados de açúcar, gordura e sal adicionados, mas carentes de proteínas e fibras –, está associada ao risco de desenvolvimento de diversas formas de demência.

 

De acordo com Jéssica Martani, médica psiquiatra especialista em comportamento humano e saúde mental, não é de hoje que os holofotes estão voltados para este tipo de alimentos, cujas características sedutoras podem esconder perigos inesperados.

 

A psiquiatra comenta, com base no estudo, que cada aumento de 10% no consumo desses alimentos ultraprocessados apresentou uma alarmante correlação com um aumento de 25% no risco geral de demência, 28% de acréscimo no risco específico de demência vascular e 14% risco de doença de Alzheimer.

 

Por fim, já foram associados ao câncer

Recusar os alimentos ultraprocessados é importante para evitar um aumentado no risco de câncer, como o de mama, segundo um estudo francês publicado na revista médica British Medical Journal .

 

Batizada de NutriNet-Santé, a pesquisa baseada em questionários preenchidos por 105 mil pessoas (a maioria mulheres) com idade média de 43 anos, entre 2009 e 2017, constatou um risco mais elevado de câncer em geral (entre 6% e 18%) e de mama (entre 2% e 22%) em decorrência de uma dieta à base de macarrão instantâneo, bebidas açucaradas , salgadinhos, nuggets, almôndegas, embutidos (salame, presunto com aditivos) e pratos congelados.

 

Ainda são necessários estudos complementares para confirmar o vínculo entre causa e efeito. Mas, para especialistas na área da saúde, os resultados da pesquisa francesa são bastante relevantes. “Eles reforçaram a percepção médica sobre os impactos negativos à saúde provocados pelo consumo frequente e excessivo de ingredientes artificiais”, diz o oncologista Andrey Soares, do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-11-01/por-que-os-alimentos-ultraprocessados-fazem-mal-para-a-saude-.html - Amanda Panteri


Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.

Efésios 2:8-9


terça-feira, 27 de agosto de 2024

Comer muito fast food pode prejudicar a fertilidade, diz estudo


Outra tese que serve para apontar os efeitos dos alimentos ultraprocessados

 

O hábito alimentar recheado por gordura saturada, frituras, aditivos químicos e ingredientes sintéticos traz sérios riscos para a saúde. Nesse sentido, o estudo disponível na Human Reproduction diz que mulheres que comem menos frutas e mais fast food demoram para engravidar.

 

O perigo para mulheres que comem menos frutas e mais fast food

O estudo foi feito com pesquisas na Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido e Irlanda com 5.598 mulheres, grupo que respondeu sobre o seu padrão alimentar, e observou o impacto da dieta materna antes da concepção na população geral.

 

Os pesquisadores descobriram que em mulheres com menor consumo de frutas representou o aumento de 8% para 12% o risco de infertilidade. Já as mulheres que comiam fast food quatro ou mais vezes por semana simplesmente lidaram com o risco de infertilidade de 8% para 16%.

 

A palavra do especialista

Minerais, vitaminas e antioxidantes presentes nas frutas também são fundamentais para nutrir o óvulo e protegê-lo contra radicais livres. Sendo assim, o ideal é descascar mais do que desempacotar com a ajuda de um profissional.

 

“A maioria das mulheres não tinha histórico de infertilidade. Os autores ajustaram as relações com a dieta pré-gravidez para levar em conta vários fatores conhecidos por aumentar o risco de infertilidade, incluindo índice de massa corporal elevado [IMC] e idade materna, tabagismo e ingestão de álcool. Como a dieta é um fator modificável, as descobertas ressaltam a importância de considerar a dieta pré-concepcional para apoiar a concepção oportuna para mulheres que planejam engravidar”, detalhou o ginecologista Dr. Rodrigo Rosa.

 

Esse foi o primeiro estudo a observar o impacto da dieta materna antes da concepção na população geral.

 

“Existem muitas orientações dietéticas. Sabemos por exemplo que a célula-ovo requer diferentes nutrientes para diferentes partes. A camada externa requer ácidos graxos essenciais, ômega 3 do tipo DHA, presentes na sardinha, no atum, no salmão e nas sementes e oleaginosas. A mitocôndria precisa de energia para quando o óvulo se divide após a fertilização; a coenzima Q10 ajuda a causar mudanças químicas no corpo, particularmente a produção de energia, e é necessária para o sistema reprodutivo. Vitaminas B e zinco também são necessários para a divisão celular após a fertilização”, terminou o médico.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/comer-muito-fast-food-pode-prejudicar-a-fertilidade-diz-estudo/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.

Marcos 9:23


quinta-feira, 11 de julho de 2024

Alimentos ultraprocessados diminuem estimativa de vida, diz estudo


Outro motivo para ficar distante desse tipo de alimento

 

Os alimentos ultraprocessados são ressaltadores do sabor e usam vários procedimentos químicos para aumentarem a validade dos seus produtos sem o mínimo de preocupação com a saúde de um consumidor. Assim, o estudo publicado pela revista BMJ Global Health disse que os alimentos ultraprocessados diminuem a estimativa de vida.

 

Veja o risco desses alimentos ultraprocessados

Com mais de 100 mil participantes acompanhados no período de uma década, esse estudo acusou que indivíduos com maior ingestão de ultraprocessados lidaram com um risco de 20% maior de morte.

 

Detalhe que não se trata apenas no número de mortes prematuras associadas, que são estimadas em 57 mil por ano entre brasileiros de 30 a 69 anos, mas no potencial preventivo que a redução no consumo desses alimentos poderia trazer.

 

O aumento expressivo no Brasil subiu de 12,6% para 18,4% entre 2002 e 2018, o que reflete em atenção. Esse padrão de consumo acaba que substitui alimentos in natura ou minimamente processados e fundamentais para uma dieta equilibrada.

 

A visão da especialista

“Esse momento exige uma reflexão profunda sobre as escolhas alimentares e o modelo de produção de alimentos. A mudança começa com a informação e a conscientização sobre os impactos de nossas escolhas alimentares tanto para nossa saúde quanto para o ambiente. Com essa abordagem, podemos caminhar em direção a um futuro mais saudável e sustentável”, concluiu a médica especializada em nutrologia Dra. Renata de Nóbrega.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/alimentos-ultraprocessados-diminuem-estimativa-de-vida-diz-estudo/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


"Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, nem oculto que não venha a ser conhecido". (Lucas 12:2)


quarta-feira, 13 de março de 2024

Como os alimentos ultraprocessados podem se tornar o novo assassino silencioso


Acúmulo de substâncias nocivas

 

Embora a obesidade e a falta de atividade física sejam contribuintes bem reconhecidos para a morbidade e a mortalidade evitáveis, outro perigo emergente nos ronda: O consumo sem precedentes de alimentos ultraprocessados.

 

Este pode ser o novo "assassino silencioso", assim como o foram o tabagismo e a pressão arterial elevada não reconhecida nas décadas anteriores.

 

Dawn Sherling e colegas da Universidade Atlântica da Flórida (EUA) afirmam que isso pode se dever ao acúmulo no organismo humano de compostos químicos ingeridos através de uma dieta rica em alimentos ultraprocessados.

 

Dos refrigerantes aos cereais em caixinhas, dos salgadinhos embalados às carnes processadas, os alimentos ultraprocessados são repletos de aditivos. Óleo, gordura, açúcar, amido e sódio, bem como emulsionantes como carragenina, mono e diglicerídeos, carboximetilcelulose, polissorbato e lecitina de soja continuam a retirar nutrientes saudáveis dos alimentos, ao mesmo tempo que introduzem outros ingredientes que também podem ser prejudiciais para a saúde humana.

 

O resultado é que centenas de novos ingredientes nunca encontrados pela fisiologia humana são agora encontrados em quase 60% da dieta do adulto médio e em quase 70% da dieta das crianças (essas medições foram feitas nos EUA).

 

"Quando os componentes de um alimento estão contidos em uma matriz alimentar natural e integral, eles são digeridos mais lentamente e de forma mais ineficiente, resultando em menos extração de calorias, menores cargas glicêmicas em geral e menor aumento de lipoproteínas ricas em triglicerídeos após a ingestão, o que poderia resultar em placa aterosclerótica," explicou o professor Allison Ferris, coordenador do estudo. "Portanto, mesmo que os aditivos problemáticos fossem removidos dos alimentos ultraprocessados, ainda haveria preocupação com um consumo excessivo destes produtos, possivelmente levando à obesidade, diabetes e doenças cardíacas."

 

Atuando contra a microbiota saudável

 

Segundo os pesquisadores, um mecanismo plausível para explicar os perigos à saúde é que os alimentos ultraprocessados contêm emulsificantes e outros aditivos que o trato gastrointestinal dos mamíferos em sua maioria não digere. Eles podem atuar como fonte de alimento para a nossa microbiota e, dessa forma, podem estar criando um microbioma disbiótico que pode promover doenças.

 

"Aditivos, como a maltodextrina, podem promover uma camada mucosa amigável a certas espécies de bactérias encontradas em maior abundância em pacientes com doença inflamatória intestinal," disse Sherling. "Quando a camada mucosa não é mantida adequadamente, a camada de células epiteliais pode tornar-se vulnerável a lesões, como foi demonstrado em estudos de alimentação utilizando carragenina em humanos e outros estudos em modelos de camundongos, utilizando polissorbato-80 e goma de celulose, desencadeando respostas imunológicas no hospedeiro."

 

A equipe também opina que, tal como os perigos do tabaco começaram a surgir em meados do século passado, passaram-se décadas antes que a preponderância das evidências e os esforços das autoridades de saúde levassem a mudanças políticas para desencorajar o uso dos cigarros. Eles afirmam que é provável que iremos percorrer um caminho semelhante no caso dos alimentos ultraprocessados.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Newest updates to health providers on the hazards of ultra-processed foods and proposed solutions

Autores: Dawn Harris Sherling, Charles H. Hennekens, Allison H. Ferris

Publicação: The American Journal of Medicine

DOI: 10.1016/j.amjmed.2024.02.001

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=como-alimentos-ultraprocessados-se-tornar-novo-assassino-silencioso&id=16409&nl=nlds#google_vignette - Redação do Diário da Saúde


Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

João 3:16


quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Alimentos ultraprocessados podem aumentar risco de câncer, diz estudo


Esse estilo de consumo só agrava a condição de um sujeito

 

Resumidamente, alimento ultraprocessado é submetido ao longo processo industrial, ou seja, são comidas com alto teor de açúcar, conservantes e gorduras, características que não denotam nenhuma qualidade saudável. Além disso, há um estudo, que associou alimentos ultraprocessados com aumento da taxa de câncer.

 

Veja a relação entre alimentos ultraprocessados com aumento da taxa de câncer

Essa pesquisa se baseou em dados do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Escola de Medicina da Universidade de Washington, dos Estados Unidos, e expôs o aumento de câncer em pessoas com idades entre 25 e 29 anos nas últimas décadas, o que superou até os casos de câncer entre os idosos.

 

O alerta se estende ao câncer colorretal, que resultou no aumento de 70% entre pessoas de 15 a 39 anos de 1990 até 2019. Esse tipo de câncer está intimamente ligado ao consumo de alimentos ultraprocessados e produtos embutidos, que contêm ingredientes com potenciais cancerígenos.

 

Outro dado agravante

Há outro estudo do King’s College London, do Reino Unido, que valoriza lanches saudáveis para manutenção de uma dieta leve, opções que não estão em alta pela maioria.

 

O motivo é que os cientistas dessa instituição britânica detectaram que 25% dos participantes desse estudo conciliam opções saudáveis com consumir rotineiro de lanches à base de alimentos ultraprocessados e guloseimas açucaradas.

 

A visão do especialista

“Diante dessas descobertas preocupantes, é fundamental repensar nossas escolhas alimentares, mesmo quando se trata de lanches entre refeições. Optar por opções saudáveis e nutritivas pode fazer uma grande diferença na manutenção da saúde e na prevenção de doenças graves, como o câncer”, diz o médico nutrólogo Dr. Ronan Araújo.

 

Questionado sobre como seria essa opção nutritiva para acabar com a “besteira” após a refeição, Ronan sugere frutas frescas, como maçãs, peras, bananas, uvas, morangos ou fatias de melancia, que são ricas em fibras e vitaminas.

 

“Nossas escolhas de lanches importam tanto quanto as principais refeições quando se trata de manter uma dieta equilibrada e promover a saúde a longo prazo. Portanto, pense duas vezes antes de optar por aquele lanche ultraprocessado e faça escolhas que beneficiem seu corpo e bem-estar. Seu futuro saudável agradecerá”, termina o Dr. Ronan Araujo.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/alimentos-ultraprocessados-podem-aumentar-risco-de-cancer-diz-estudo/ - Por Guilherme Faber - Shutterstock


Ele mesmo levou os nossos pecados” em seu corpo na cruz, para que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; “por suas feridas fostes curados. (1 Pedro 2:24)


sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Alimentos ultraprocessados podem causar depressão, diz estudo


Tese que serve para reforçar a “distância” desses alimentos

 

O alimento processado proporciona sensação ambígua, ou seja, ao mesmo tempo que possui um “super sabor” também traz gordura, sódio, açúcar e carboidratos. Além disso, os alimentos ultraprocessados aumentam o risco de depressão e sofrimento psicológico e quem afirma é o estudo publicado no Journal of Affective Disorders.

 

Alimentos ultraprocessados aumentam risco de depressão e sofrimento psicológico: saiba a relação

24.674 participantes fizeram as avaliações de ingestão alimentar e o questionário de sofrimento psicológico no segundo acompanhamento. Os pesquisadores ainda calcularam o consumo diário médio de alimentos ultraprocessados em termos de energia e peso, o que converteu as frequências citadas de consumo em gramas, que usou em tamanhos de porções de alimentos específicos para o sexo e com multiplicação pela frequência diária.

 

A K10 (Escala de Angústia Psicológica de Kessler) foi usada para medir a aflição psicológica durante o acompanhamento. O K10 verificou o sofrimento psicológico geral, com pontuações elevadas do K10, que indicou doenças mentais típicas.

 

Dessa forma, o estudo detectou que um fator de risco potencial para depressão que pode ser modificado é a má qualidade da dieta. E, também, prevalece um descompasso enorme na dieta dos que aderem mais aos alimentos ultraprocessados.

 

A visão dos especialistas

“O estudo descobriu que esses alimentos, que também trazem maior densidade calórica, além de descontrolar a dieta, uma vez que podem desencadear adaptações neurobiológicas e levar a um comportamento cada vez mais compulsivo, também estão associados a quadros de tristeza”, explicou a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez.

 

“Alimentos ultraprocessados são ricos em produtos químicos exclusivamente para venderem mais e sem preocupação com a saúde dos consumidores. São ricos em conservantes para melhorar o tempo de validade, verdadeiros inimigos da digestão, porque é essa sua função: inibir que as moléculas do produto se decomponham, que é exatamente a função da digestão. São ricos em ressaltadores do sabor, como sal, açúcar, adoçantes, glutamato monossódico e outras substâncias químicas indesejáveis para a saúde”, afirmou em entrevista exclusiva para o Sport Life o médico com formação em endocrinologia e nutrologia Dr. Jorge Jamili.

 

O que fazer para diminuir o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados?

“Adultos, crianças e idosos em todas as fases da vida é essencial que optemos por uma dieta rica em fibras, vitaminas e minerais presentes nos legumes, verduras, frutas, cereais integrais, leguminosas (feijões) e oleaginosas (nozes, castanhas e etc). Ou seja, temos que descascar mais que desempacotar”, concluiu o Dr. Jorge Jamili.

 

“Esses alimentos não precisam ser completamente proibidos, mas o ideal é que o seu consumo seja minimizado. Portanto, o ideal é sempre manter um hábito alimentar equilibrado”, terminou a Dra. Marcella Garcez.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/alimentos-ultraprocessados-podem-causar-depressao-diz-estudo/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o… 1 Coríntios 13:4-5