Tese que serve para reforçar a “distância” desses alimentos
O alimento processado proporciona sensação ambígua, ou
seja, ao mesmo tempo que possui um “super sabor” também traz gordura, sódio,
açúcar e carboidratos. Além disso, os alimentos ultraprocessados aumentam o
risco de depressão e sofrimento psicológico e quem afirma é o estudo publicado
no Journal of Affective Disorders.
Alimentos ultraprocessados aumentam risco de depressão
e sofrimento psicológico: saiba a relação
24.674 participantes fizeram as avaliações de ingestão
alimentar e o questionário de sofrimento psicológico no segundo acompanhamento.
Os pesquisadores ainda calcularam o consumo diário médio de alimentos
ultraprocessados em termos de energia e peso, o que converteu as frequências
citadas de consumo em gramas, que usou em tamanhos de porções de alimentos
específicos para o sexo e com multiplicação pela frequência diária.
A K10 (Escala de Angústia Psicológica de Kessler) foi
usada para medir a aflição psicológica durante o acompanhamento. O K10
verificou o sofrimento psicológico geral, com pontuações elevadas do K10, que
indicou doenças mentais típicas.
Dessa forma, o estudo detectou que um fator de risco
potencial para depressão que pode ser modificado é a má qualidade da dieta. E,
também, prevalece um descompasso enorme na dieta dos que aderem mais aos
alimentos ultraprocessados.
A visão dos especialistas
“O estudo descobriu que esses alimentos, que também
trazem maior densidade calórica, além de descontrolar a dieta, uma vez que
podem desencadear adaptações neurobiológicas e levar a um comportamento cada
vez mais compulsivo, também estão associados a quadros de tristeza”, explicou a
médica nutróloga Dra. Marcella Garcez.
“Alimentos ultraprocessados são ricos em produtos
químicos exclusivamente para venderem mais e sem preocupação com a saúde dos
consumidores. São ricos em conservantes para melhorar o tempo de validade,
verdadeiros inimigos da digestão, porque é essa sua função: inibir que as
moléculas do produto se decomponham, que é exatamente a função da digestão. São
ricos em ressaltadores do sabor, como sal, açúcar, adoçantes, glutamato
monossódico e outras substâncias químicas indesejáveis para a saúde”, afirmou
em entrevista exclusiva para o Sport Life o médico com formação em
endocrinologia e nutrologia Dr. Jorge Jamili.
O que fazer para diminuir o consumo excessivo de
alimentos ultraprocessados?
“Adultos, crianças e idosos em todas as fases da vida
é essencial que optemos por uma dieta rica em fibras, vitaminas e minerais
presentes nos legumes, verduras, frutas, cereais integrais, leguminosas
(feijões) e oleaginosas (nozes, castanhas e etc). Ou seja, temos que descascar
mais que desempacotar”, concluiu o Dr. Jorge Jamili.
“Esses alimentos não precisam ser completamente
proibidos, mas o ideal é que o seu consumo seja minimizado. Portanto, o ideal é
sempre manter um hábito alimentar equilibrado”, terminou a Dra. Marcella
Garcez.
Fonte: https://sportlife.com.br/alimentos-ultraprocessados-podem-causar-depressao-diz-estudo/
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O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso;
o… 1 Coríntios 13:4-5
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