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domingo, 30 de março de 2025

Ansiedade ou pressão alta? Saiba como identificar e o que fazer


Os sintomas da ansiedade e da depressão costumam ser distintos, mas podem se confundir em alguns pacientes

 

As emoções podem ter um impacto direto na saúde do coração, levando a problemas crônicos que causam danos em todo o organismo. Pressão alta, também conhecida como hipertensão arterial, e ansiedade, são duas condições clínicas distintas que, frequentemente, caminham lado a lado e podem afetar significativamente o bem-estar das pessoas.

 

Pressão alta x ansiedade

A pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea nas artérias. Esse aumento pode resultar em problemas cardiovasculares graves, como infarto, AVC e insuficiência cardíaca, alerta o coordenador do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera, LincoIn Cardoso. 

 

A ansiedade, por outro lado, é uma resposta emocional a diversas condições do comportamento humano, incluindo angústia, aflição, incerteza, sensação de perigo e insegurança. O que muitos não sabem é que essas duas condições podem estar interligadas. 

 

LincoIn explica que a ansiedade crônica pode desencadear respostas fisiológicas que afetam diretamente o sistema cardiovascular, temporariamente elevando a pressão arterial. Já a pressão alta pode agravar os sintomas de ansiedade, criando um ciclo contínuo de influência mútua.

 

Os fatores de risco de cada um

Entre os fatores de risco para hipertensão arterial estão idade avançada, histórico familiar, obesidade, sedentarismo, má alimentação, consumo de álcool e tabaco, estresse crônico, diabetes, hipercolesterolemia, apneia do sono, doenças renais e uso de certos medicamentos. 

 

Já para ansiedade, destacam-se traumas ou eventos estressantes, personalidade suscetível, doenças físicas ou crônicas, uso de substâncias, desequilíbrios químicos no cérebro, histórico de outras doenças mentais, estresse crônico no trabalho ou vida pessoal, fatores socioeconômicos e traços de personalidade específicos.

 

Ansiedade ou pressão alta? Saiba diferenciar

Identificar se a pressão alta é emocional ou fruto de outros fatores requer atenção. Segundo Lincoln, os sintomas da pressão alta incluem dores de cabeça, tonturas, visão embaçada e palpitações no coração. Já a ansiedade pode apresentar agitação, sudorese, tremores, irritabilidade e dificuldade em dormir. Porém, em algumas pessoas, a ansiedade intensa pode temporariamente elevar a pressão arterial, tornando difícil identificar a causa raiz. 

 

"Para um diagnóstico adequado de pressão alta e ansiedade, é essencial acompanhamento especializado. Médicos e farmacêuticos são profissionais preparados para ajudar nessa jornada de cuidado, realizando monitoramentos da pressão arterial ao longo do dia, inclusive em momentos de estresse ou ansiedade, para identificar possíveis ligações emocionais", alerta o professor.

 

Exames adicionais, como monitoramento ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e testes de estresse, podem avaliar a influência das emoções na pressão arterial. Além disso, a avaliação psicológica pode fornecer insights sobre a relação entre a ansiedade e a pressão alta, conforme recomenda Lincoln.

 

Tratamento

O profissional aponta ainda que a hipertensão arterial geralmente tem causas multifatoriais, envolvendo combinações de fatores genéticos, comportamentais e ambientais. Portanto, o tratamento deve ser conduzido por um profissional de saúde qualificado, considerando os aspectos clínicos e emocionais. Durante a terapia, mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios físicos e redução do estresse, são fundamentais. Em alguns casos pode ser necessário o uso de medicação.

 

"O tratamento adequado da pressão alta relacionada à ansiedade requer abordagem integrada. Mudanças no estilo de vida, como prática regular de exercícios físicos, alimentação balanceada e controle do estresse, são fundamentais. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode auxiliar no controle da ansiedade, promovendo pensamentos e comportamentos adaptativos. Em alguns casos, a medicação também pode ser necessária, seguindo orientações de profissionais de saúde", recomenda.

 

Um problema pode agravar o outro

O professor alerta ainda que o estresse e a ansiedade podem afetar os níveis de pressão arterial de várias maneiras. Ativação do sistema nervoso simpático, contração dos vasos sanguíneos, liberação de hormônios do estresse, retenção de sódio e água, padrões alimentares pouco saudáveis e falta de sono adequado são alguns exemplos.

 

O farmacêutico explica que a pressão alta não tratada pode levar a graves consequências a longo prazo, como doenças cardiovasculares, danos aos órgãos, insuficiência renal, problemas visuais, cognitivos, complicações na gravidez, vasculares e aumento do risco de morte. "Buscar diagnóstico precoce e tratamento adequado é essencial para melhorar a qualidade de vida", destaca.

 

Por fim, o professor da Faculdade Anhanguera ressalta a importância de cuidar da saúde do coração, não se limitando a medir a pressão arterial. Atentar-se à saúde emocional e buscar formas saudáveis de lidar com estresse e ansiedade é o primeiro passo para uma jornada rumo a um coração mais saudável e uma vida plena de bem-estar.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/ansiedade-ou-pressao-alta-saiba-como-identificar-e-o-que-fazer,f1d11419fc035e7ad5c104bffe55c5f1j2rdx48v.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Janeiro Branco: a depressão pode ser genética? Médica responde


Especialista destaca o impacto da genética na depressão, promovendo reflexões e estratégias para prevenção e tratamento integrativo

 

O Janeiro Branco é uma campanha dedicada à conscientização sobre a saúde mental, incentivando reflexões e diálogos acerca de transtornos como a depressão. A Dra. Fernanda Ayala, médica geneticista, explica a questão: a depressão pode ter origem genética?

 

"A depressão é uma condição multifatorial, resultante da interação entre fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos", afirma a Dra. Fernanda. Pesquisas sugerem que indivíduos com histórico familiar de depressão têm um risco aumentado de desenvolver a doença. "Embora a hereditariedade contribua para a vulnerabilidade, não é determinante isolado; fatores ambientais e experiências de vida também são cruciais", ressalta a geneticista.

 

É possível investigar a predisposição a depressão

A medicina genética oferece ferramentas para avaliar a predisposição a transtornos mentais. "Através do aconselhamento genético, é possível analisar o histórico familiar e identificar riscos potenciais, auxiliando na adoção de medidas preventivas e intervenções precoces", destaca a Dra. Fernanda. Além disso, o aconselhamento proporciona suporte informativo e emocional para indivíduos e famílias. "Compreender os riscos genéticos permite decisões informadas sobre saúde mental, promovendo estratégias de prevenção e manejo adequados", explica.

 

A Dra. Fernanda enfatiza a importância de uma abordagem integrativa que considere aspectos genéticos, ambientais e psicológicos. "Intervenções personalizadas, incluindo terapia, mudanças no estilo de vida e, quando necessário, medicação, são fundamentais para o tratamento eficaz da depressão", conclui.

 

Como tratar

Abaixo, ela sugere 7 dicas práticas para tratar a depressão com foco na genética:

 

Conheça seu histórico familiar: Mapeie os casos de depressão ou outros transtornos mentais na sua família. Essa informação pode ajudar médicos a identificar possíveis riscos e a personalizar o tratamento.

Faça o aconselhamento genético: Um geneticista pode orientar sobre o impacto dos genes na saúde mental e sugerir medidas preventivas baseadas em predisposições.

Adote uma alimentação equilibrada: Dietas ricas em ômega-3, antioxidantes e triptofano podem ajudar a regular neurotransmissores como a serotonina, influenciando positivamente o humor.

Pratique atividades físicas regularmente: O exercício estimula a liberação de endorfinas e melhora a neuroplasticidade, fatores que compensam desequilíbrios genéticos.

Invista no manejo do estresse: Técnicas como meditação, yoga e mindfulness ajudam a reduzir o impacto dos fatores externos que interagem com predisposições genéticas.

Aposte em terapias personalizadas: Psicoterapia aliada a tratamentos farmacológicos, quando necessários, pode ser mais eficaz em pessoas com predisposição genética.

Mantenha o sono regulado: A qualidade do sono é essencial para o equilíbrio hormonal e a saúde cerebral, ajudando a minimizar os efeitos da predisposição genética na depressão.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/janeiro-branco-a-depressao-pode-ser-genetica-medica-responde,9661d70dcb0913bffbd39a357e1a9a6fqyqadefc.html?utm_source=clipboard - Foto: Reprodução/Internet / Revista Malu

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Alimentos que combatem a ansiedade, estresse e depressão


O estresse também pode se manifestar fisicamente através do ganho de peso.

 

Sintomas de depressão e ansiedade, assim como altos níveis de estresse, têm atingido cada vez mais pessoas em todo o mundo. Esses males não apenas causam um grande impacto na saúde mental como também podem se manifestar fisicamente. O ganho de peso é um dos exemplos mais comuns.

 

Quando o organismo está sob uma grande quantidade de estresse acaba por liberar o cortisol, hormônio que leva ao aumento do apetite. Mas como isso acontece exatamente? Em resumo, um nível mais alto de cortisol cria maiores taxas de insulina no organismo, levando a uma queda na taxa de açúcar no sangue, o que é a combinação perfeita para o surgimento daqueles desejos por fast food.

 

Em entrevista ao WebMD, o Dr. Jason Perry Block afirma que 'isso acontece, em parte, porque o corpo libera substâncias químicas em resposta aos alimentos que podem ter um efeito calmante direto'.

 

Evite estes hábitos!

 

Além do mais, de acordo com a revista Women's Health, há vários outros hábitos comuns entre as pessoas que sofrem de estresse e que levam ao ganho de peso. Indivíduos ansiosos costumam não dormir a quantidade suficiente de horas. A falta de sono, como o estresse, contribui para que o organismo produza mais cortisol.

 

Existem ainda outras atitudes que fazem mal à saúde, como pular refeições e o sedentarismo, que estão associadas a pessoas com estresse. Esquecer de comer, quando se está muito ocupado no trabalho, retarda o seu metabolismo e também lhe deixa mais suscetível a excessos, sejam eles de comidas ou de bebidas.

 

Mas você sabia que alguns tipos de comida podem ser grandes aliados para amenizar esses sintomas e ainda melhorar o seu humor? Na galeria, conheça os alimentos que combatem o estresse, a ansiedade e a depressão.

 

Sintomas de depressão e ansiedade, assim como altos níveis de estresse, têm atingido cada vez mais pessoas em todo o mundo. Esses males não apenas causam um grande impacto na saúde mental como também podem se manifestar fisicamente. O ganho de peso é um dos exemplos mais comuns.

 

 Quando o organismo está sob uma grande quantidade de estresse acaba por liberar o cortisol, hormônio que leva ao aumento do apetite. Mas como isso acontece exatamente? Em resumo, um nível mais alto de cortisol cria maiores taxas de insulina no organismo, levando a uma queda na taxa de açúcar no sangue, o que é a combinação perfeita para o surgimento daqueles desejos por fast food.

 

Em entrevista ao WebMD, o Dr. Jason Perry Block afirma que 'isso acontece, em parte, porque o corpo libera substâncias químicas em resposta aos alimentos que podem ter um efeito calmante direto'.

 

Evite estes hábitos!

 

Além do mais, de acordo com a revista Women's Health, há vários outros hábitos comuns entre as pessoas que sofrem de estresse e que levam ao ganho de peso. Indivíduos ansiosos costumam não dormir a quantidade suficiente de horas. A falta de sono, como o estresse, contribui para que o organismo produza mais cortisol.

 

Existem ainda outras atitudes que fazem mal à saúde, como pular refeições e o sedentarismo, que estão associadas a pessoas com estresse. Esquecer de comer, quando se está muito ocupado no trabalho, retarda o seu metabolismo e também lhe deixa mais suscetível a excessos, sejam eles de comidas ou de bebidas.

 

Mas você sabia que alguns tipos de comida podem ser grandes aliados para amenizar esses sintomas e ainda melhorar o seu humor? Na galeria, conheça os alimentos que combatem o estresse, a ansiedade e a depressão.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2238622/alimentos-que-combatem-a-ansiedade-estresse-e-depressao - © Shutterstock


Disse-lhe Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?"

João 11:25-26


terça-feira, 17 de setembro de 2024

14 sintomas de depressão (que não deve ignorar)


Os principais sintomas que marcam o início da depressão são falta de vontade para realizar atividades que davam prazer, energia reduzida e cansaço constante.

 

Estes sintomas surgem em baixa intensidade, mas pioram ao longo do tempo, causando sofrimento e incapacidade de trabalhar ou manter interações com outras pessoas, por exemplo.

 

No entanto, a depressão tem cura e pode ser alcançada com o diagnóstico e tratamento correto indicado pelo psiquiatra, que pode ser feito com o uso de antidepressivos, ansiolíticos e sessões de psicoterapia. Confira como é feito o diagnóstico e tratamento da depressão.

 

Os principais sintomas de depressão são:

 

1. Sensação de vazio ou tristeza

A sensação de vazio ou tristeza, geralmente, se manifesta através de um rosto triste, olhos caídos olhando para o nada, sem brilho e tronco curvado.

As pessoas que possuem depressão referem sentir uma tristeza diferente do "normal", que não melhora com a adoção de atitudes que a aliviam e que é normalmente acompanhada por uma sensação de vazio, apatia, desinteresse e falta de vontade para realizar as atividades.

 

2. Crises de choro

É frequente que a pessoa com depressão tenha crises de choro ou que chore muito facilmente, tendo falas voltadas para o pessimismo, culpa e baixa autoestima.

 

3. Sentimento de inutilidade

É comum a pessoa com depressão apresentar um sentimento de inutilidade e, por isso, pessoas que estão desenvolvendo a depressão apresentam vontade de isolar-se dos amigos e da família, antes de pensar em "soluções" mais severas como o suicídio.

 

4. Falta de vontade para realizar atividades que davam prazer

Este é o principal sintoma da depressão e está presente desde o início da doença, podendo agravar-se à medida que o transtorno evolui.

Nessa situação a vontade de realizar atividades que antes eram motivo de alegria, como tocar instrumentos, ver filmes e séries, estar com amigos ou ir a festas, por exemplo, desaparece sem que a pessoa consiga explicar o motivo, sentindo apenas vontade de não fazer nada.

 

5. Mudanças de humor

O transtorno depressivo pode fazer com que a pessoa tenha mudanças repentinas e transitórias do estado de humor, podendo ficar mais susceptível ao choro, por exemplo.

 

6. Falta de energia e cansaço constante

A falta de energia e o cansaço constante, que impedem a realização de atividades diárias como higiene pessoal, se alimentar, ir à escola ou trabalho, podem indicar depressão.

Além disso, a falta de motivação por não querer fazer nenhuma atividade é um sinal que a depressão está evoluindo.

 

7. Irritabilidade

Devido à tristeza profunda é comum manifestar irritabilidade, ataques de raiva, causando sintomas como tremores, vontade incontrolável de gritar e até suor em excesso.

Além disso, podem estar associados alguns sintomas de ansiedade e angústia.

 

8. Dores e alterações no corpo

A depressão também pode causar dor de cabeça constante, devido às noites mal dormidas e às alterações do humor, podendo ainda ocorrer sensação de aperto no peito e peso nas pernas.

Em alguns casos, pode acontecer queda de cabelo, unhas fracas, pernas inchadas e dor nas costas e estômago, devido à baixa de hormônios. Além de vômitos e tremores, conhecidos como sintomas psicossomáticos.

 

9. Problemas de sono

É comum que em casos de depressão a pessoa tenha insônia terminal, um tipo de insônia que não causa não problemas para adormecer, mas a pessoa acorda de madrugada, por volta das 3 ou 4 da manhã e não consegue voltar a dormir pelo menos até as 10 da manhã novamente.

Isso também faz com que a pessoa com depressão acorde muito cansada. Conheça outras causas de acordar cansado.

 

10. Alterações do peso

As alterações do peso durante a depressão são resultado de todos os outros sintomas juntos, pois a pessoa não tem energia para se levantar, sente dores, está irritada e com sono, por exemplo.

Algumas pessoas com depressão podem perder o apetite e resultar em perda de peso, pois a pessoa pode fazer apenas uma refeição ao dia, e geralmente pela insistência de familiares.

No entanto, outras pessoas com depressão podem aumentar o peso, pois podem sentir mais fome devido ao aumento do hormônio leptina, ou ter desejo por carboidratos, que são alimentos que aumentam os níveis de serotonina no corpo.

Assim, a pessoa com depressão pode ganhar ou perder peso, o que varia de uma pessoa para outra. 

 

11. Falta de concentração

Durante a depressão, pode surgir a falta de concentração, acompanhada de perda de memória, pensamentos negativos persistentes e indecisão com momentos de enorme desconcentração que afeta o trabalho, escola e interações pessoais.

Este sintoma pode ser facilmente notado, pois as pessoas costumam não responder perguntas e olharem para o nada durante longos períodos de tempo, o que leva também a perda do senso de temporalidade.

 

12. Pensamento de morte e suicídio

O conjunto de todos os sintomas da depressão pode fazer com que a pessoa tenha pensamentos de morte e suicídio ou mesmo vontade de acabar com a própria vida.

Isso porque os sentimentos experimentados nesta doença passam a sensação de que não vale a pena estar vivo, que a vida não tem sentido, considerando a morte uma solução para o que sente. Entenda melhor o que pode significar a vontade de morrer.

 

13. Abuso de álcool e drogas

O abuso no uso de álcool e drogas acontece pela presença de sentimentos como a tristeza e angústia profunda.

A pessoa neste caso pode ter a necessidade de sentir alegria e se desligar dos sentimentos causados pela depressão, o que pode ser perigoso, pois o abuso destas substâncias pode levar dependência química e overdose.

No entanto, nem todas as pessoas com depressão desenvolvem esse sintoma e, por isso, é importante estar atento a qualquer mudança repentina do estado de ânimo que poderia indicar uma atitude aditiva.

 

14. Lentidão

O transtorno depressivo pode, algumas vezes, interferir na atividade mental e motora, o que pode fazer com que a pessoa fique mais agitada ou mais lenta, sendo esta última mais comum.

Dessa forma, a depressão pode afetar o pensamento, movimentos e a forma de falar, em que a pessoa apresenta pausas quando fala e respostas curtas, ou o contrário, em que apresenta uma fala mais rápida e movimentos repetitivos com as mãos e pernas, por exemplo.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/sintomas-de-depressao/ - Revisão médica: Dr. Gonzalo Ramirez Psicólogo e Clínico Geral

 

Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês.

1 Pedro 5:7

sábado, 20 de janeiro de 2024

Saiba como identificar sinais incomuns de depressão

 

Psiquiatra dá dicas para ajudar a reconhecer quando uma pessoa está em sofrimento emocional

 

O mês de janeiro é marcado por uma campanha de extrema importância: o Janeiro Branco. Trata-se de uma iniciativa que visa conscientizar a população sobre a importância da promoção da saúde mental e emocional, estimulando a reflexão sobre o cuidado com o bem-estar psicológico.

 

A importância do Janeiro Branco

O Janeiro Branco surge em meio a uma sociedade que, cada vez mais, compreende a relevância da saúde mental como parte integrante da saúde geral. A campanha busca combater o estigma em torno das questões emocionais, incentivando o diálogo aberto e a busca por ajuda profissional quando necessário.

Diante disso, a médica psiquiatra Dra. Jéssica Martani, especialista em comportamento humano e saúde mental, alerta para os sinais do estado emocional abalado. Confira!

 

Entendendo a complexidade da doença

Diferentemente do que muitas pessoas pensam, nem todo quadro de depressão é igual. “Existem estados depressivos onde o humor fica evidentemente alterado, com predomínio de sentimentos e emoções do campo da tristeza, mas a verdade é que a maioria das depressões não fica estampada no rosto, não faz a pessoa parar de trabalhar, não faz a pessoa ficar de cama sem tomar banho e sem comer”, diz a médica.

A Dra. Jéssica Martani também acrescenta que “a maioria das depressões pode ser facilmente escondida por uma máscara de ‘bom humor’, de ‘pessoa para cima’, de ‘pessoa superanimada e extrovertida”.

 

Identificando sinais de sofrimento emocional

Esse tipo de “depressão sem depressão” já havia sido descrito há pelo menos 100 anos. Psiquiatras descreveram que não havia tristeza evidente, choro, pessimismo ou desesperança, mas predominava um estado de mal-estar constante, de perda do brilho nos olhos, perda importante do prazer, perda da energia prévia que podem ficar disfarçados por uma atitude de aparente alegria.

 

Desconstruindo estigmas

julgar quem está sofrendo com depressão é umas das formas mais sórdidas e impiedosas. Mas, para a médica, muito da postura de atribuir adjetivos como “egoísta e prepotente” a esses indivíduos que, em casos extremos, pensam em tirar a própria vida, vem do desconhecimento sobre os estados depressivos.

 

“Estes casos são vítimas do próprio conceito que a mídia e nós mesmos temos disseminado sobre depressão, de que ‘depressão é quem está triste e arrependido, chorando e pedindo ajuda’, fazendo com que estes depressivos, com depressões de fraca expressão ou com depressões com rápida melhora do humor, mas com franca impulsividade, olhem para si mesmos e pensem ‘estou assim, mas não é depressão […]’, e até quem convive com a pessoa nestes estados também não identifica o que está ocorrendo”, explica a psiquiatra.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-01-10/saiba-como-identificar-sinais-incomuns-de-depressao.html - Por Mayra Barreto Cinel - Imagem: Shumilina Maria | Shutterstock

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Dormir menos de 5 horas aumenta risco de depressão, aponta estudo


Estudo da Inglaterra descobriu que noites de sono mal dormidas podem interferir no desenvolvimento de transtornos como a depressão

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a depressão como o mal do século. Afinal, 5% dos adultos em todo o mundo sofrem com a doença, números alarmantes que têm feito com que cada vez mais pesquisas fossem conduzidas sobre isso.

 

Um estudo de cientistas da University College London, na Inglaterra, por exemplo, descobriu que a doença tem relação íntima com o sono. Os pesquisadores analisaram mais de 7.240 indivíduos de, em média, 60 anos, e descobriram que noites de sono mal dormidas podem interferir no desenvolvimento de transtornos psicológicos, como a depressão.

 

De acordo com a pesquisa, publicada na revista científica Nature, indivíduos que dormem diariamente menos de 5 horas têm maiores chances de desenvolver quadros depressivos. Assim, a propensão genética à insônia tem relação direta com os sintomas depressivos.

 

Sono e saúde mental

 

De acordo com o psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento, diversos estudos relacionam a insônia com várias outras condições psiquiátricas além da depressão. “O sono sempre foi um ponto muito analisado pela psiquiatria pois em vários distúrbios ele é um dos principais afetados. Vários estudos correlacionam más noites de sono com aumento do estresse, ansiedade, esquizofrenia e outras condições”, afirma o especialista.

 

Ele lembra que noites mal dormidas não são apenas causadoras das condições, como também são sintomas causados por elas. “Por isso, deve-se sempre buscar ajuda de um profissional para identificar as causas por trás da falta de sono recorrente e prejudicial”, ressalta o Dr. Flávio H. Nascimento.

 

7 dicas para dormir bem

Segundo Carol Tavares, nutricionista da Vitamine-se, o primeiro passo para dormir bem é adotar hábitos saudáveis no dia a dia. “Passamos cerca de 1/3 das nossas vidas dormindo e, para que isso aconteça de forma reparadora, é importante manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente, além de controlar seus níveis de estresse. Inclua pausas em sua rotina, com momentos de descontração e relaxamento, e cuide muito bem da sua saúde”, afirma a especialista.

 

Carol dá 7 dicas para melhorar a qualidade do sono e afastar o risco de depressão. Confira:

 

Diminua a luminosidade do quarto;

Experimente adicionar rituais de relaxamento antes de dormir, como meditação, yoga ou um banho relaxante;

Mantenha uma alimentação que ajude a melhorar a qualidade de sono;

Faça exercícios físicos regularmente;

Evite o consumo de cafeína e de alimentos ricos em açúcares antes de dormir;

Não beba grandes volumes de líquidos antes de dormir;

Não confira seus e-mails, nem trabalhe antes de dormir.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dormir-menos-de-5-horas-aumenta-risco-de-depressao-aponta-estudo.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


"Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!" (Salmos 136:1)


sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Setembro Amarelo: veja 10 sinais de alerta para a depressão


A depressão pode se apresentar de diferentes formas a depender do caso, mas alguns sinais de alerta podem ajudar a identificar o quadro

 

A campanha Setembro Amarelo busca alertar a população sobre um problema mundial grave: o suicídio. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, esta é a quarta causa de morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal entre os jovens brasileiros de 15 a 29 anos. Nesse contexto, é mais do que importante falarmos sobre depressão.

 

De acordo com a psicanalista Dra. Andrea Ladislau, a depressão é uma doença silenciosa e, por isso, identificar os sintomas não é tarefa fácil. “Tanto que muitos confundem com a tristeza. A tristeza existe, mas é uma tristeza diferente, mais intensa e relacionada à inquietude e desânimo”, afirma.

 

10 sinais de alerta para a depressão

Conforme a especialista, o primeiro sinal identificável em um paciente com depressão é a mudança de hábitos e demonstração de sentimentos pessimistas, além do excesso de reclamação e a visível perda de pequenas alegrias e esperança do cotidiano. “Mais alguns sinais são mais evidentes e alarmantes e precisam estar no radar de familiares e amigos para ajudar, o quanto antes, o deprimido”, destaca.

 

Andrea lembra ainda que cada pessoa pode experienciar a depressão de uma forma. Isso significa que não existe uma regra para manifestação dos sintomas. No entanto, existem 10 sinais de alerta que podem prevenir casos mais graves. São eles:

 

Tristeza profunda, constante e sem um motivo muito aparente (famosa perda da alegria);

Falta constante de ânimo e/ou motivação para a vida, para pequenas ações ou mesmo atividades corriqueiras;

Desleixo ou falta de autocuidado com a aparência em si;

Relatos de sensação de vazio e falta de perspectiva de futuro;

Apatia e cansaço intensos; disfunção alimentar por excesso ou falta de apetite;

Alterações severas de humor sem motivos, gerando maior irritabilidade ou impaciência;

Insônias ou mesmo um excesso anormal do sono (neste caso, o sono para a ser usado como um dispositivo de fuga da realidade);

Queda da libido;

Necessidade de isolamento constante;

Introspecção;

Somatização de sentimentos e emoções, refletindo no corpo físico através de doenças e desconfortos permanentes.

 

Como a depressão pode levar ao suicídio?

Quando o indivíduo se sente perdido, sem uma rede de apoio e inundado por fantasmas inconscientes que podem ser alimentados através do medo, da fuga e dos sentimentos de inutilidade, a tendência é buscar modificar esse cenário de forma abrupta, analisa Andrea. Neste contexto, o paciente pode recorrer ao suicídio.

 

“Muito porque, toda essa confusão emocional que deixa a pessoa sem saída e sem respostas, faz com ele sinta dor. Dor emocional, dor na alma. E a ideação suicida é exatamente esse desejo de retirar essa dor interna. Cessar a dor, através do atento à própria vida”, justifica a psicanalista.

 

Segundo ela, nesses casos, não existe a consciência de resolver a raiz do problema, mas sim de eliminar o que sente. “Muitas vezes, temos pessoas à nossa volta que estão sorrindo por fora, mas internamente, apresentam um psicológico abalado e fragilizado, e já não suportam mais a dor. Entendem que a melhor maneira de matar a dor é tirando sua vida. Uma solução definitiva para problemas temporários”, aponta a profissional.

 

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Andrea destaca que qualquer pessoa pode vir a sofrer de depressão e atentar contra a própria vida. “Podemos até classificar este indivíduo como portador de uma angústia considerada por ele como intransponível, sem saída ou sem solução”, diz.

 

Como procurar ajuda

Existem alguns fatores de proteção para ajudar quem sofre de depressão para que não chegue ao ponto de atentar contra a própria vida. A primeira coisa a se fazer é constituir uma rede de apoio para que essa pessoa possa se sentir acolhida nos momentos mais difíceis do enfrentamento à depressão.

 

“Ao menor sinal de algo está em desajuste e em desequilíbrio, é preciso aceitar que precisa de ajuda. Não banalizar ou minimizar o problema. E, principalmente, não ter medo de ser julgado. Falar o que está sentindo”, ressalta Andrea.

 

Além disso, não basta apenas identificar os riscos, é preciso tomar medidas para aumentar os fatores de proteção, destaca a especialista. Ela recomenda, por exemplo:

 

Aumentar o contato com familiares e amigos;

Buscar e seguir tratamento adequado para doença mental;

Iniciar atividades prazerosas ou que tenham significado para a pessoa, como trabalho voluntário e/ou “hobbies”;

Tratar e evitar o uso de álcool e outras drogas que ocasionam dependência química;

Orientar e apoiar na busca pela terapia, pois falar e se sentir acolhido e escutado, é fundamental para que o “eu” seja fortalecido novamente.

Indivíduos com ideação suicida também podem procurar ajuda no Centro de Valorização da Vida (CVV), ligando através do número 188. A organizaçaõ realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo de forma voluntária todas as pessoas que querem conversar por telefone, email, chat e voip. O atendimento está disponível 24 horas por telefone e no seguinte horário por chat:

 

Dom – 17h à 01h;

Seg a Qui – 09h à 01h;

Sex – 15h às 23h;

Sáb – 16h à 01h.


Como acolher um indivíduo com depressão

Também podemos fazer nossa parte para evitar que os números de suicídio se mantenham tão altos, representando um verdadeiro problema global de saúde mental. “Devemos estar atentos aos sinais. Não ignorar, conversar, aproximar-se e ouvir sem julgamentos, são atitudes fundamentais”, afirma.

 

Além disso, ela reforça a importância de buscar ajuda especializada de um profissional de saúde mental, que saberá conduzir o processo para que o indivíduo não se entregue a um desfecho tão trágico.

 

“E, principalmente, o segredo é não se isolar. O suicídio é uma solução definitiva para um problema temporário. Através da terapia se pode acolher e fomentar a fala e a expressão de emoções e sentimentos, tão fundamentais para enraizar o equilíbrio mental e a qualidade de vida necessários. Ou seja, a melhor arma no combate a este mal é o apoio emocional”, conclui a psicanalista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/setembro-amarelo-veja-10-sinais-de-alerta-para-a-depressao.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer.

1 Coríntios 1:10


terça-feira, 21 de março de 2023

Entenda o que é ansiedade, estresse e depressão


Conheça os principais sintomas de cada uma dessas doenças

 

Entenda o que é ansiedade, estresse e depressão

A ansiedade, o estresse e a depressão são três condições que atingem boa parte da sociedade. Apesar de apresentarem características e sintomas diferentes, podem ser confundidos por algumas pessoas. A seguir, Margareth Signorelli, terapeuta em EFT (Técnica de Liberação Emocional), explica as principais diferenças entre essas condições.

 

O que é ansiedade?

A ansiedade é uma característica biológica do ser humano, que pode desencadear, dependendo do grau de intensidade e da frequência que ocorre, sensações corporais desagradáveis.

 

Sintomas da ansiedade

Os principais sintomas da ansiedade podem ser: falta de ar, angústia, medos exagerados e o não relaxamento corporal e mental.

 

O que é estresse?

O estresse é uma defesa natural do organismo que nos ajuda a sobreviver. Contudo, a cronicidade do estímulo estressante acarreta consequências danosas ao corpo e à mente. Caso não consiga reverter os momentos estressantes, algumas desvantagens, como aumento da pressão arterial, dores musculares e alterações na pele, podem aparecer a curto ou longo prazo.

 

Sintomas do estresse

Os principais sintomas do estresse podem ser: aumento da pressão arterial, cansaço extremo e mudanças bruscas de humor.

 

O que é depressão?

A depressão é uma doença que provoca alterações cerebrais no paciente. Existem várias causas e vários níveis depressivos. Pode ser desencadeada por fatores psicológicos ou mesmo genéticos. É imprescindível o acompanhamento de um médico especialista, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento.

 

Sintomas da depressão

Os principais sintomas da depressão podem ser: apatia, problemas com o sono, tristeza profunda e pensamentos negativos. 

É importante lembrar que só um especialista em saúde mental pode dar o diagnóstico para qualquer uma dessas doenças, mesmo que você tenha os sintomas citados.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-03-20/entenda-o-que-e-ansiedade--estresse-e-depressao.html - Redação EdiCase


Então eles clamaram ao Senhor em sua angústia, e ele os salvou de sua angústia. Ele enviou sua palavra e os curou; ele os resgatou da sepultura. Que eles deem graças ao Senhor por seu amor infalível e suas obras maravilhosas para a humanidade. (Salmos 107: 19-21)


quinta-feira, 28 de abril de 2022

14 coisas que pessoas com depressão querem muito que você saiba


A depressão carrega muitos estigmas que acabam estereotipando quem sofre com a doença

 

Conviver com alguém que sofre de depressão pode ser complicado, principalmente por ser uma doença que altera drasticamente a personalidade de quem é acometido por ela. Não sabemos o que dizer, nem como agir, sem ofender a pessoa ou então fazê-la se sentir ainda mais impotente.

 

Entretanto, você pode exercitar a empatia ao ter conhecimento sobre o que as pessoas com depressão passam, para poder ajudá-los de maneira mais assertiva e acolhedora da próxima vez. Veja abaixo o que é importante saber, de acordo com os próprios pacientes:

 

1. Tenho depressão e não sinto só tristeza

Sim, sentir uma tristeza profunda é um dos sintomas, mas a depressão não se resume a esse único aspecto. O distúrbio pode vir acompanhado de diversos outros sentimentos, como irritabilidade, ansiedade, angústia ou medo, por exemplo. O sentimento de tristeza é vivenciado por qualquer pessoa em algum momento, mas é passageira. Já a depressão pode durar meses, anos e até mesmo ser uma condição crônica, por isso exige tratamento adequado.

 

2. Não me peça para "sair dessa"

Uma das coisas mais inconvenientes para dizer à alguém com depressão é: "sai dessa". Isso soa como se você estivesse diminuindo a gravidade da condição da outra pessoa, traz um tom muito simplista para algo realmente sério. Entenda, ninguém pode simplesmente sair da depressão, a pessoa deve buscar auxílio médico.

 

3. Nem sempre terei uma razão para ficar deprimido

A depressão pode afetar qualquer um e é uma doença. Dessa forma, se você conhece alguém com esse problema, não tente encontrar razões concretas que possam ter deixado a pessoa nessa condição. Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequências e não causa da depressão.

 

4. Estou me afastando porque gosto de você e não quero te deixar triste

Amigos e familiares sofrem muito ao ver alguém querido enfrentar a depressão, principalmente por não encontrarem formas de ajudar. Muitas vezes isso faz com que a pessoa que sofre com a doença acabe se afastando de todos, fale coisas que não tem a intenção de dizer e até mesmo trate com agressividade quem está a sua volta. Porém, não se trata de um ataque pessoal, e sim de uma forma de defesa de uma mente fragilizada.

 

5. Minhas metas podem parecer banais, mas são importantes para mim

Sair da cama, conversar com alguém sobre o que está sentindo ou até mesmo arrumar o cabelo. Essas ações simples, sem importância para muita gente, muitas vezes são consideradas verdadeiras conquistas de quem sofre com uma depressão mais severa. É importante entender a importância que isso tem para a outra pessoa e ficar feliz por esse novo passo em direção à recuperação.

 

6. Posso ter momentos felizes, mesmo com depressão

Para quem sofre com a depressão, grande parte dos dias são complicados. Mas nem todos. Existem momentos em que a pessoa consegue se sentir bem e se divertir. A verdade é que existe uma oscilação do humor, que faz com que muitas pessoas duvidem da gravidade desse problema. Alguém com o transtorno pode conseguir sair com os amigos e rir por algumas horas, o que faz parecer que nada está errado. Mas a depressão ainda está ali.

 

7. Não sou uma pessoa fraca

É comum encontrar quem acredite que depressão seja um sinal de fraqueza. As pessoas pensam: "Semana passada eu me senti muito triste também, mas já superei". O problema é que quem tem depressão sente coisas diferentes de você, que teve um dia ruim. Por outro lado, quem conhece a doença diz que aqueles que sofrem com depressão são pessoas ainda mais fortes, pois suportaram suas angústias por um longo tempo até chegarem à cura.

 

8. Depressão não é sinônimo de remédios

Pessoas diagnosticadas com depressão não devem obrigatoriamente tomar medicação. E, caso tomem, não significa que os sintomas do problema vão sumir de um dia para o outro. Na verdade, a visão negativa dos remédios, muitas vezes usados por pessoas que não precisam, faz com que muitos pacientes não queiram se medicar, com medo da forma como serão vistos pela família e pelos amigos. Entretanto, se tomamos medicamentos para curar diversas partes de nosso corpo, por que nossa mente deveria ficar de fora?

 

9. Não precisa "pisar em ovos" para falar comigo

Claro que você deve tomar cuidado para não ofender ou magoar uma pessoa querida que está com depressão, mas nada de exagerar. O melhor gesto que você pode fazer por um amigo que sofre com esse problema é simplesmente ser o amigo que você sempre foi para ele. Estar presente e ser um ouvinte atento também pode ser bom.

 

10. Não preciso ocupar minha cabeça e nem sou preguiçoso

Na depressão, o desânimo e a falta de energia para sair da cama ou realizar atividades não são gerados por preguiça, mas sim pela falta de motivação que a pessoa sente. É como se todas as ações simples do dia a dia perdessem sua razão, o seu sentido. E isso acontece também com atividades que a pessoa adorava fazer.

 

11. Podemos conversar sobre muitos assuntos além da depressão

Ao encontrar alguém que convive com a depressão, algumas pessoas podem querer falar apenas sobre isso. Entretanto, quem sofre com a doença pode querer buscar a distração e o foco em assuntos prazerosos, para desviar o foco de um grande sofrimento já existente em suas rotinas.

 

12. Suas palavras me fazem bem

Pode ser bem difícil saber o que dizer e o que fazer para ajudar nessa situação. Contudo, palavras gentis fazem bem, mesmo que a pessoa não consiga demonstrar o quanto ela gostou do que disse. Demonstrar gratidão pelo ato pode ser difícil, mas no fundo, a mensagem ficará guardada e ajudará no processo de recuperação.

 

13. Não é porque algo funcionou para outra pessoa, que deve funcionar para mim também

Exercícios físicos, óleos essenciais, medicamentos, animais de estimação. Por meio das histórias de outras pessoas com depressão, amigos e parentes começam a sugerir as mais variadas opções de tratamentos e, claro, com as melhores intenções. Mas isso gera uma certa expectativa em todos, principalmente na pessoa que sofre com o problema. Por isso, pense bem antes de trazer uma sugestão e tenha paciência, pois pode não funcionar tão bem quanto na outra pessoa.

 

14. Estou me esforçando para melhorar

A recuperação da depressão não é algo simples. Dizer que para melhorar basta querer é uma afirmação irreal e pouco empática. O caminho para a cura é longo, e necessita de tratamento especializado, com terapia ou medicação. Neste processo, que pode durar meses ou até anos, a sua participação é muito importante, apoiando e se mantendo presente nos bons e maus momentos.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/listas/22701-14-coisas-que-pessoas-com-depressao-querem-muito-que-voce-saiba?utm_source=news_mv&utm_medium=BE&utm_campaign=9700522 - Escrito por Amanda Cruz - Redação Minha Vida


Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.

Hebreus 11:1