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quinta-feira, 28 de abril de 2022

14 coisas que pessoas com depressão querem muito que você saiba


A depressão carrega muitos estigmas que acabam estereotipando quem sofre com a doença

 

Conviver com alguém que sofre de depressão pode ser complicado, principalmente por ser uma doença que altera drasticamente a personalidade de quem é acometido por ela. Não sabemos o que dizer, nem como agir, sem ofender a pessoa ou então fazê-la se sentir ainda mais impotente.

 

Entretanto, você pode exercitar a empatia ao ter conhecimento sobre o que as pessoas com depressão passam, para poder ajudá-los de maneira mais assertiva e acolhedora da próxima vez. Veja abaixo o que é importante saber, de acordo com os próprios pacientes:

 

1. Tenho depressão e não sinto só tristeza

Sim, sentir uma tristeza profunda é um dos sintomas, mas a depressão não se resume a esse único aspecto. O distúrbio pode vir acompanhado de diversos outros sentimentos, como irritabilidade, ansiedade, angústia ou medo, por exemplo. O sentimento de tristeza é vivenciado por qualquer pessoa em algum momento, mas é passageira. Já a depressão pode durar meses, anos e até mesmo ser uma condição crônica, por isso exige tratamento adequado.

 

2. Não me peça para "sair dessa"

Uma das coisas mais inconvenientes para dizer à alguém com depressão é: "sai dessa". Isso soa como se você estivesse diminuindo a gravidade da condição da outra pessoa, traz um tom muito simplista para algo realmente sério. Entenda, ninguém pode simplesmente sair da depressão, a pessoa deve buscar auxílio médico.

 

3. Nem sempre terei uma razão para ficar deprimido

A depressão pode afetar qualquer um e é uma doença. Dessa forma, se você conhece alguém com esse problema, não tente encontrar razões concretas que possam ter deixado a pessoa nessa condição. Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequências e não causa da depressão.

 

4. Estou me afastando porque gosto de você e não quero te deixar triste

Amigos e familiares sofrem muito ao ver alguém querido enfrentar a depressão, principalmente por não encontrarem formas de ajudar. Muitas vezes isso faz com que a pessoa que sofre com a doença acabe se afastando de todos, fale coisas que não tem a intenção de dizer e até mesmo trate com agressividade quem está a sua volta. Porém, não se trata de um ataque pessoal, e sim de uma forma de defesa de uma mente fragilizada.

 

5. Minhas metas podem parecer banais, mas são importantes para mim

Sair da cama, conversar com alguém sobre o que está sentindo ou até mesmo arrumar o cabelo. Essas ações simples, sem importância para muita gente, muitas vezes são consideradas verdadeiras conquistas de quem sofre com uma depressão mais severa. É importante entender a importância que isso tem para a outra pessoa e ficar feliz por esse novo passo em direção à recuperação.

 

6. Posso ter momentos felizes, mesmo com depressão

Para quem sofre com a depressão, grande parte dos dias são complicados. Mas nem todos. Existem momentos em que a pessoa consegue se sentir bem e se divertir. A verdade é que existe uma oscilação do humor, que faz com que muitas pessoas duvidem da gravidade desse problema. Alguém com o transtorno pode conseguir sair com os amigos e rir por algumas horas, o que faz parecer que nada está errado. Mas a depressão ainda está ali.

 

7. Não sou uma pessoa fraca

É comum encontrar quem acredite que depressão seja um sinal de fraqueza. As pessoas pensam: "Semana passada eu me senti muito triste também, mas já superei". O problema é que quem tem depressão sente coisas diferentes de você, que teve um dia ruim. Por outro lado, quem conhece a doença diz que aqueles que sofrem com depressão são pessoas ainda mais fortes, pois suportaram suas angústias por um longo tempo até chegarem à cura.

 

8. Depressão não é sinônimo de remédios

Pessoas diagnosticadas com depressão não devem obrigatoriamente tomar medicação. E, caso tomem, não significa que os sintomas do problema vão sumir de um dia para o outro. Na verdade, a visão negativa dos remédios, muitas vezes usados por pessoas que não precisam, faz com que muitos pacientes não queiram se medicar, com medo da forma como serão vistos pela família e pelos amigos. Entretanto, se tomamos medicamentos para curar diversas partes de nosso corpo, por que nossa mente deveria ficar de fora?

 

9. Não precisa "pisar em ovos" para falar comigo

Claro que você deve tomar cuidado para não ofender ou magoar uma pessoa querida que está com depressão, mas nada de exagerar. O melhor gesto que você pode fazer por um amigo que sofre com esse problema é simplesmente ser o amigo que você sempre foi para ele. Estar presente e ser um ouvinte atento também pode ser bom.

 

10. Não preciso ocupar minha cabeça e nem sou preguiçoso

Na depressão, o desânimo e a falta de energia para sair da cama ou realizar atividades não são gerados por preguiça, mas sim pela falta de motivação que a pessoa sente. É como se todas as ações simples do dia a dia perdessem sua razão, o seu sentido. E isso acontece também com atividades que a pessoa adorava fazer.

 

11. Podemos conversar sobre muitos assuntos além da depressão

Ao encontrar alguém que convive com a depressão, algumas pessoas podem querer falar apenas sobre isso. Entretanto, quem sofre com a doença pode querer buscar a distração e o foco em assuntos prazerosos, para desviar o foco de um grande sofrimento já existente em suas rotinas.

 

12. Suas palavras me fazem bem

Pode ser bem difícil saber o que dizer e o que fazer para ajudar nessa situação. Contudo, palavras gentis fazem bem, mesmo que a pessoa não consiga demonstrar o quanto ela gostou do que disse. Demonstrar gratidão pelo ato pode ser difícil, mas no fundo, a mensagem ficará guardada e ajudará no processo de recuperação.

 

13. Não é porque algo funcionou para outra pessoa, que deve funcionar para mim também

Exercícios físicos, óleos essenciais, medicamentos, animais de estimação. Por meio das histórias de outras pessoas com depressão, amigos e parentes começam a sugerir as mais variadas opções de tratamentos e, claro, com as melhores intenções. Mas isso gera uma certa expectativa em todos, principalmente na pessoa que sofre com o problema. Por isso, pense bem antes de trazer uma sugestão e tenha paciência, pois pode não funcionar tão bem quanto na outra pessoa.

 

14. Estou me esforçando para melhorar

A recuperação da depressão não é algo simples. Dizer que para melhorar basta querer é uma afirmação irreal e pouco empática. O caminho para a cura é longo, e necessita de tratamento especializado, com terapia ou medicação. Neste processo, que pode durar meses ou até anos, a sua participação é muito importante, apoiando e se mantendo presente nos bons e maus momentos.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/listas/22701-14-coisas-que-pessoas-com-depressao-querem-muito-que-voce-saiba?utm_source=news_mv&utm_medium=BE&utm_campaign=9700522 - Escrito por Amanda Cruz - Redação Minha Vida


Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.

Hebreus 11:1


quarta-feira, 20 de julho de 2016

5 coisas que os homens devem saber sobre as mulheres

Por enquanto não há como saber tudo sobre a mulher, ou entender a mulher que você tem. Mas ao menos a ciência fornece algumas dicas que podem ajudar os homens. Você vai descobrir que muitas delas parecem até mesmo óbvias, mas é bom revisar os tópicos e analisar se você faz realmente tudo para que “ela” deixá-la feliz.

5. Ofereça amor, dinheiro e mostre-se dependente
As mulheres sempre gostaram de um cara bonito e inteligente. No entanto, como a maioria dos homens não consegue controlar muito essas características (mas não custa tentar), invista, também, em outras áreas que “compensem” esta eventual falta. Caráter e um alto poder aquisitivo (isso, mano: cascalho, tutu, barão, dinheiro), são pontos positivos.
Um estudo, feito em dezembro do ano passado, também mostrou que, acima de todas as características que as garotas procuram em um relacionamento estão: atração mútua, uma pequena dependência (em relação à namorada) e estabilidade emocional.
Outra pesquisa sobre a mulher, que contou com a opinião de 5000 casais estadunidenses, indica que as mulheres são mais felizes com namorados/maridos que mostram um certo nível de comprometimento emocional – que expressam bons sentimentos, são amáveis e que separam algum tempo para o relacionamento, deixando, de vez em quando, o futebol com os amigos de lado.

4. Pratique o “obrigado”
Quando o relacionamento já está em uma fase mais avançada, o casal mora junto ou é casado, as brigas mais frequentes são sobre tarefas domésticas e dinheiro. E, que não queimem os sutiãs as feministas de plantão, mas a mulher geralmente assume a maior parte dos afazeres domésticos.
Então, rapazes, uma dica para manter sua mulher feliz, mesmo quando ela está lavando suas meias da semana inteira: diga “obrigado”!
Uma pesquisa feita com casais que moram juntos ou que são casados, em uma universidade americana, mostrou que as mulheres são mais felizes quando seu esforço para manter a casa em ordem é notado e elogiado.

3. Não seja ciumento
Se sua mulher elogia o Ronaldinho, Falcão ou o Orlando Bloom, não se estresse (mesmo que ela tenha todo esse mau gosto). Isso pode ser bom para seu relacionamento.
Um experimento americano, que contou com o voluntariado de 700 estudantes, tanto homens quanto mulheres, mostrou que, quando elas encontram um cara bonito, solteiro e “paquerador” têm 18% a mais de chance de perdoar seu namorado se ele “olhar” para uma moça bonita. Bom pra você que não consegue controlar esses seus olhos esbugalhados.
Outras mulheres, que foram “expostas” a homens comprometidos, que não deram a mínima para elas, simplesmente disseram que não perdoariam se seus namorados “olhassem para outra”.
Já os homens, mesmo quando expostos a mulheres solteiras, bonitas e paqueradoras, tem 12% a menos de chance de perdoarem que suas namoradas olhem com interesse para outros caras.

2. Deixe o comportamento agressivo para o futebol no fim de semana
Esqueça o mito de que as mulheres gostam de “bad boys”. Quando se trata de um relacionamento mais longo, elas preferem quem saiba resolver seus problemas com diplomacia e que não seja tão “esquentadinho”.
Jeffrey Snyder, psicólogo da UCLA (Universidade da Califórnia, Los Angeles), afirma sobre a mulher que nenhuma moça em sã consciência, convidaria “um grosseirão” para dentro de casa.
“Se, a cada vez que o casal tiver uma discussão, o homem apelar para um comportamento violento, não necessariamente físico, mas alterar muito o tom de voz, agredir a companheira verbalmente, a mulher não se sentirá confortável. Logo, o relacionamento tem menos chances de durar” explica Snyder.

1. Tome conta dela
A ciência diz que a maioria das mulheres gosta de ser mimada. Isso não quer dizer que você precise enchê-la de presentes. Às vezes, uma palavra de carinho, um bilhete dentro da bolsa, ou uma mostra de preocupação são mais apreciadas do que um buquê de flores.
Se ela diz estar doente, ofereça-se para ajudar nas tarefas domésticas ou para ir junto com ela ao médico. Se ela está acima do peso, ofereça-se para acompanhá-la na academia ou em caminhadas (sem chamá-la de gorda, do contrário você está morto). Mulheres apreciam o companheirismo. [Live Science]


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A importância de conhecer o próprio corpo

Não podemos nos sentir plenos enquanto não tomarmos real consciência de nosso físico

A mente e o corpo não devem ser pensados como coisas separadas

Alienação corporal

"A gente vive em uma cultura que aliena nosso corpo", diz a atleta e escritora Marília Coutinho. "Nossas instituições criam um indivíduo que vê a mente em primeira pessoa, mas pensa o corpo em terceira pessoa." Ou seja, tratamos os dois como coisas separadas e para trabalhar melhor um, negligenciamos o outro.

Marília chama o estranhamento do corpo de alienação corporal. "Alienação significa que algo é separado de um sujeito", escreve no livro Estética e Saúde (Phorte). É o afastamento do ser humano de algo que lhe é essencial: sua corporalidade, a consciência de si mesmo.

É uma forma de mutilação. Claro, o corpo não deixa de existir. Mas, sem perceber, passamos a enxergá-lo como estranho, algo que nos desobedece, que engorda, emagrece e fica doente à nossa revelia. Vira uma espécie de criança malcriada, que podemos até mesmo rejeitar por não seguir nossos desígnios.

Separação da mente

A alienação corporal surge de uma forma de pensar muito antiga: a ideia de separação entre mente (ou alma) e corpo.

"Como a alma era imortal, era considerada mais nobre, superior ao corpo", diz Denise Bernuzzi de Sant'Anna, professora de história da PUC-SP e autora de Corpos de Passagem (Estação Liberdade).

Essa visão é predominante em muitas religiões. O cristianismo, por exemplo, fala em alma imortal, que o corpo é a fonte do pecado; deve, então, ser punido. No Ocidente, essa visão atingiu o ápice com Descartes; sua famosa frase, "penso, logo existo", deu margem para que a mente fosse considerada superior ao corpo.

Uma vez estabelecida a separação entre mente e corpo, o que acontece? Muito cedo, e sem perceber, acabamos pendendo para um dos lados. Corpo ou mente: não podemos ter os dois. Lembra da escola? De um lado, o grupo dos "esportistas"; do outro, os "nerds".

A atividade física deve ser uma ferramenta para o autoconhecimento e não para a busca por um corpo ideal

Forma x corpo

A essa altura, você deve estar se perguntando: "Como o corpo pode ser negligenciado na sociedade, se tudo que vejo por aí é a busca de um corpo perfeito, um padrão de beleza único?" De fato, não são os filósofos nem os físicos que estampam capas de revistas; não é em busca de um cérebro melhor que as pessoas se matriculam em academias. Mas buscar um padrão de beleza é bem diferente de termos consciência de nosso organismo.

"O ideal de alma elevada foi substituído por um ideal de boa forma", diz Denise de Sant'Anna. "O dualismo continua, mas a oposição agora é entre o corpo carnal, mortal, que fica doente, envelhece, e um corpo ideal, sempre jovem e limpinho."

Quando buscam as academias, muitas pessoas não estão preocupadas em conhecer melhor o próprio corpo, integrar-se, ter mais saúde; o que procuram é um jeito de se encaixar nesse padrão ideal, ter uma forma para exibir. "Dizem que há uma corpolatria. Na verdade, é uma formolatria: culto à forma. Corpo cada um tem um, único. A forma, não. Ela é platônica", diz Marília Coutinho.

Para a escritora, a reconexão por meio da atividade física passa por estar presente, inteiro, em cada gesto. Por isso, critica o modelo tradicional de academia. "Você aprende a lidar com as máquinas. Não com seu próprio corpo", diz.

Fazendo as pazes com o corpo

Mas então é preciso fazer exercício? Sim e não. Ninguém é obrigado a fazer algo que considere maçante. "O prazer é um componente importante da equação", diz Marília. Mas, se a ideia é fazer as pazes com o corpo, reencontrá-lo, não dá para ficar só na teoria: é preciso trabalhá- lo.

Não que seja fácil. Pode doer, cansar, dar trabalho; isso sem contar as emoções que vêm à tona. Técnicas como osteopatia, Alexander e fisioterapia especializada em consciência corporal são formas de descobrir o corpo, assim como a ioga. E mesmo o exercício em si, por que não? Pode ser ótimo, desde que feito com consciência, sem intenção de adestrar o corpo, e sim pensando em explorar suas possibilidades.

Fonte: Revista Vida Simples – por Jeanne Callegari - Foto: Getty Images