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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

9 segredos para emagrecer com saúde


Perder peso de forma gradual e consistente é a melhor forma de evitar problemas de saúde e o famoso efeito sanfona

 

Muita gente fala em segredos para emagrecer, mas a verdade é que a perda de peso saudável e segura não exige muitos truques e soluções mágicas – apenas a adoção de hábitos mais saudáveis e o chamado déficit calórico, que acontece quando você come menos calorias do que gasta todos os dias.

 

Lembrando que cada corpo é único e reage de maneira diferente aos estímulos que damos a ele. Além disso, confira 9 passos para quem quer diminuir os números na balança, mas ainda priorizar a própria saúde:

 

1 – Entenda quando você realmente precisa comer

Atualmente, a gente escuta muito sobre o jejum intermitente. O hábito de jantar um pouquinho mais cedo e conseguir adiar o café da manhã pode ajudar sim algumas pessoas. E a ciência concorda com isso. Um estudo da Universidade da Califórnia, por exemplo, comprovou que reduzir as calorias habituais nesse período pode enxugar, em média, até 1,5 kg por mês.

 

Acontece que cada corpo é único. E não adianta seguir a recomendação de passar horas sem comer (ou então comer a cada duas ou três horas) se a estratégia não funciona para você. “Precisamos escutar mais o nosso corpo e nos alimentar de acordo com as necessidades dele. Às vezes, a pessoa não precisa de lanches intermediários entre as refeições. Já outras ficam com muita fome se fazem grandes intervalos e exageram no prato”, explica o endocrinologista Renato Zilli, do Hospital Sírio Libanês.

Os estudos também embasam essa ideia. Já foi descoberto que ficar muito tempo sem colocar nada na boca pode deixar o metabolismo mais lento, tirar a concentração, te deixar de mau-humor e ainda contribuir para escolhas nada saudáveis nas próximas refeições. O segredo então? Tentativa e erro. Preste atenção nos horários que você mais sente fome, e aqueles momentos em que você só come por hábito ou até mesmo gula. E adapte a sua rotina de lanches!

 

2 – Organize a vida — e as marmitas!

Tirar um tempinho no fim de semana para preparar as marmitas é uma ótima para quem não consegue manter o controle nos restaurantes por quilo. “Quando o cérebro se vê diante de inúmeras opções, tem uma tendência a escolher as mais saborosas e exagerar. Portanto, preparar marmitas serve para evitar as calorias desnecessárias e nos ajudar a manter a linha”, diz o médico.

Não gosta de comida requentada? Use alguns truques para deixar seus almoços mais saborosos. Dê preferência aos pratos frios como saladas, tortas ou legumes grelhados. Contudo, se você não quer abrir mão da comida quentinha, é melhor que ela tenha molho. Como o micro-ondas aquece por meio da agitação de partículas de água, os alimentos com molho esquentarão de forma eficiente e uniforme, sem aquele ressecamento.

Na hora de preparar a sua salada, opte por potes de vidro e comece sempre pelo tempero molhado (ou deixe-o separado). Assim, ele fica no fundo do recipiente e não entra em contato com as folhas — isso evita que elas murchem. Lembre-se sempre de adicionar alguma fonte de proteína (como frango desfiado ou tofu) para equilibrar os macronutrientes.

 

3 – Não jante tão tarde

“Estudos mostram que quando comemos tarde da noite, desregulamos nosso metabolismo — isso dificulta o emagrecimento”, diz Renato Zilli. E os lanchinhos da madrugada são os mais prejudiciais: um estudo da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, apontou que quando os alimentos são consumidos depois do jantar, o corpo fica pré-disposto a armazenar essas calorias como gordura, ao invés de queimá-las como energia. Isso leva não só ao ganho de peso, como também aumenta os níveis de açúcar no sangue e, consequentemente, o risco de doença crônica.

Além disso, vale prestar atenção no tipo de comida que você ingere em cada horário do dia. A carne, por exemplo, deve ser reservada para o almoço e evitada no jantar. Ela leva, em média, 5 horas para ser digerida. Então, comer antes de dormir pode prejudicar seu sistema digestivo. A mesma coisa serve para os carboidratos simples: eles geralmente são muito calóricos.

 

4 – Pratique o mindful eating

O endocrinologista explica que apesar de o mindful eating não alterar diretamente no ganho ou na perda de peso, ele pode contribuir para diminuir a ansiedade e os distúrbios alimentares que estão intimamente ligados a ela. “Uma técnica que adoto em consultório é pedir para os pacientes mastigarem mais e sentirem os sabores. Hoje em dia, estamos muito desconectados do que comemos. As comidas processadas e industrializadas possuem gostos fortes demais (são muito salgadas, açucaradas ou gordurosas). Isso acaba inibindo a percepção do paladar, olfato e até textura do alimento.”

E aí já viu: quanto menos percebemos o que colocamos na boca, mais comemos. Quando for ao restaurante, antes de fazer o pedido ou encarar o bufê, avalie o tamanho da sua fome. Você precisa de um prato leve ou reforçado? Está de TPM e quer uma sobremesa, então ok ir de salada como prato principal? A partir das respostas, escolha o prato sem culpa.

 

5 – Conte menos calorias!

Parece nada intuitivo, mas contar as calorias do dia pode não ser uma boa estratégia para você. Ficar controlando e fazendo as contas de todas as refeições e snacks dá um certo desânimo e leva à falta de motivação em algumas pessoas.

Além disso, basear-se somente nos números pode levar escolhas erradas. Uma refeição pequena em um fast food pode até conter aproximadamente a mesma quantidade de calorias que uma refeição em casa, por exemplo. Mas as duas são completamente diferentes com relação aos nutrientes, vitaminas e minerais que carregam — a segunda é bem melhor para o corpo.

“Cada um adota o que for melhor: vale bater foto de todos os pratos para analisar no fim do dia, preparar a marmita ou até fazer acordos em casa. Eu sempre digo que a melhor estratégia de emagrecimento é aquela que você consegue fazer sem grandes sofrimentos”, diz o endocrinologista.

Mas se você ainda acha que contar as calorias é a melhor opção para você, tenha em mente do quanto você gasta por dia. Esse número leva em conta duas coisas: a taxa metabólica basal — características fisiológicas como idade, peso, altura, sexo e estatura; e as atividades que realizamos diariamente (se trabalhamos em pé, ou se praticamos esportes). Peça ajuda a um profissional especializado para que você não faça a conta errada!

 

6 – Elimine o dia do lixo

Atire a primeira pedra quem nunca fez o dia do lixo . Durante a semana, você não sai da dieta por nada. Aí, não vê a hora de chegar o domingo para se jogar em todo tipo de besteira que tem vontade. Os especialistas desaprovam a estratégia. “Você estimula um comportamento nada saudável. Quando você adota o dia do lixo, entende que sofreu a semana toda e agora pode comer”, afirma o médico.

As refeições trash costumam ser pobres em nutrientes e ricas em calorias vindas do açúcar e da gordura. É melhor aderir a um cardápio mais flexível no dia a dia. Não se sinta culpada em comer um pedaço de bolo ou cometer um ou outro deslize, desde que a exceção não vire regra e a maior parte do tempo sua alimentação esteja equilibrada. E vem cá: seu corpo jamais deve ser comparado a uma lata de lixo, né!?

O ato de comer tem que ser prazeroso todos os dias. “Não é que a gente não pode comer nada que saia da dieta. Mas a gente esquece que a função da alimentação é nutrir o corpo, e não somente dar prazer”, explica Renato.

 

7 – Durma melhor

O sono adequado ajuda a regular hormônios e neurotransmissores relacionados à fome. “Trabalhos mostram que dormir adequadamente (não ter privação e nem distúrbios de sono) faz com que o peso reduzido quando uma pessoa é submetida a uma dieta seja, na sua maioria, por queima de ácidos graxos”, diz a especialista em nutrologia e terapia cognitiva Mariela Silveira, médica diretora do Kurotel . Ou seja, quem dorme melhor, queima mais gordura.

 

8 – Menos açúcar

Quanto menos carboidratos refinados, melhor! Não saia evitando frutas nem legumes, mas sim toda a forma de açúcar desprovido ou com pouca fibra. “Cortar o açúcar, massa branca, barrinhas de cereal refinado, biscoitos ou bolachas é absolutamente útil e importante. Quando menor o nível de açúcar circulante no sangue, menor o da insulina. O que, por sua vez, gera um menor depósito de gordura.”

 

9 – Faça musculação

Fazer exercícios aeróbicos é válido para garantir condicionamento cardíaco e pulmonar, além de melhorar a preservação dos telômeros (que estão ligados à longevidade).

Entretanto, quando falamos em emagrecimento, a peça-chave é a musculação. “O músculo tem um papel endócrino fundamental que atua na regulação de hormônios como o GH, cortisol e insulina. Após a musculação, o metabolismo fica ativado por muito mais tempo do que quando se faz uma caminhada, por exemplo”, Mariela explica. Desse modo, o gasto calórico é maior e o emagrecimento também. “Musculação é fundamental para fazer parte da vida de quem quer emagrecer. Aproveite o tempo livre para usar menos a tela e se movimentar mais!”

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-10-08/9-segredos-para-emagrecer-com-saude.html - Amanda Panteri


Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando vocês mesmos.

Tiago 1:22


terça-feira, 8 de outubro de 2024

5 cuidados importantes com a saúde da mulher


Veja como bons hábitos são importantes para ajudar na prevenção de doenças

 

Outubro é o mês da conscientização do câncer de mama, e visa principalmente alertar mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no ano de 2023, foram estimados 73.610 casos, sendo uma média de 66,54 casos para cada 100 mil mulheres.

 

Neste contexto, é essencial que as mulheres cuidem de sua saúde para prevenir o câncer de mama e outras doenças. Isso porque a adoção de hábitos saudáveis pode fazer uma grande diferença na prevenção de problemas de saúde e promover uma melhor qualidade de vida.

 

Segundo a nutricionista Camile Zanichelli da Always Fit, plataforma de e-commerce especializada em suplementos naturais, os cuidados com a saúde feminina devem ser adotados ao longo da vida. “Muito antes de chegar na menopausa, é importante que as mulheres busquem o autocuidado ao longo de diversas fases da vida. Cuidar da alimentação, fazer uso de suplementação quando necessário, prática de atividade física e consultas regulares ao médico ajudam na prevenção de diversas doenças, entre elas, o câncer de mama”, afirma.

 

Abaixo, Camile Zanichelli lista 5 cuidados importantes com a saúde da mulher. Confira!

 

1. Mantenha uma alimentação balanceada

Busque incluir alimentos ricos em antioxidantes, como frutas, vegetais e grãos integrais, que ajudam a combater o estresse. Os suplementos de vitamina C e E podem ser considerados, além do consumo de gorduras saudáveis como abacate, nozes, azeite de oliva e suplementação com ômega 3.

 

2. Pratique atividade física de forma regular

Além de ajudar no bem-estar, a prática regular de atividade física ajuda a manter o peso saudável e a reduzir o risco de diversos tipos de câncer, entre eles, o de mama. Alimentação com base de proteínas e suplementos como a creatina podem auxiliar na recuperação muscular e na manutenção da massa magra.

 

3. Cuidados com o sono

Mantenha uma boa higiene do sono. Noites bem dormidas impactam diretamente na saúde e imunidade em geral. Chás de camomila, erva-cidreira, passiflora, além de suplementos como a melatonina, desde que com acompanhamento de profissionais de saúde, ajudam a relaxar para dormir.

 

4. Consultas regulares ao médico

Além do autoexame nas mamas, consulte o médico periodicamente, porque os exames de rotina são essenciais para saber se há alterações no organismo.

 

5. Reduza o estresse

As práticas de relaxamento, como meditação e yoga, são importantes para a redução do estresse, além de suplementos como magnésio, vitaminas do complexo B, entre outros, desde que consumidos com orientação médica.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-10-08/5-cuidados-importantes-com-a-saude-da-mulher.html Por Kelly Mantovan - Imagem: YAKOBCHUK VIACHESLAV | Shutterstock


Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.

Gálatas 2:20


quarta-feira, 5 de junho de 2024

Envelhecimento saudável: como chegar na terceira idade com vigor e saúde


Para chegar na terceira idade com vigor e saúde, é importante desde já adotar hábitos saudáveis e evitar malefícios ao organismo

 

A saúde é algo para se nutrir a vida inteira. Só assim é possível envelhecer de maneira saudável, chegando à terceira idade com vigor e pleno bem-estar. Portanto, não importa sua idade, é importante pensar nisso desde hoje.

 

Antônio Wanderson Lack de Matos, especialista em nutrição clínica e gerontologia, aponta que as vantagens de envelhecer com saúde são numerosas e significativas. “Pessoas que chegam à terceira idade com boa saúde têm uma melhor qualidade de vida, maior independência funcional e podem continuar a desfrutar de atividades que trazem felicidade e significado”, afirma.

 

Além disso, segundo ele, o envelhecimento saudável está associado a um menor risco de desenvolver doenças crônicas. É o caso do diabetes tipo 2, doenças cardíacas, hipertensão arterial, demência e certos tipos de câncer.

 

“Prevenir essas condições pode levar a uma redução significativa nos custos de saúde ao longo da vida. Também pode permitir que os idosos permaneçam ativos e produtivos por mais tempo”, diz o especialista.

 

Vale destacar ainda que o envelhecimento saudável está associado a uma menor taxa de mortalidade e a uma maior expectativa de vida. Isso significa mais tempo para passar com entes queridos e aproveitar a vida.

 

O que fazer para chegar na terceira idade com pleno vigor

Para alcançar um envelhecimento verdadeiramente saudável, Antônio aponta que é preciso ter um compromisso ao longo da vida com hábitos saudáveis e cuidados preventivos. “Isso inclui uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, além de limitar o consumo de alimentos processados, açúcar e gorduras saturadas”, recomenda.

 

Além disso, a prática regular de exercícios físicos também é fundamental, incluindo atividades aeróbicas, como caminhadas, natação ou ciclismo, exercícios de resistência para fortalecer músculos e ossos, e atividades de equilíbrio para prevenir quedas.

 

Ademais, manter um peso saudável ao longo da vida também é crucial, destaca o especialista em nutrição clínica. Isso porque o excesso de peso pode aumentar o risco de uma variedade de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas e osteoartrite. “Além disso, evitar o tabagismo e limitar o consumo de álcool são importantes para a saúde geral e para prevenir doenças relacionadas ao estilo de vida”, complementa o profissional.

 

Cuidados devem começar desde cedo

A psicanalista Andrea Ladislau reforça que é preciso, desde cedo, principalmente na fase da adolescência e na fase adulta, desenvolver alguns hábitos saudáveis e adequados para garantir um envelhecimento com vitalidade e energia. “O ideal é não esperar envelhecer para criar hábitos positivos. Eles devem nos acompanhar e fazer parte de nossa vida desde sempre”, enfatiza.

 

A profissional recomenda, por exemplo:

 

Manter sempre em dia exames de rotina e acompanhamento médico;

Exercitar a memória com exercícios práticos e simples;

Realizar a higiene do sono, dormindo de 6 a 8 horas por dia;

Praticar exercícios regularmente;

Alimentar-se de forma saudável;

Abandonar hábitos ruins;

Eliminar o álcool.

Além disso, a psicanalista recomenda buscar ter uma vida social ativa para trabalhar o diálogo, o gerenciamento das emoções e a noção e senso de pertencimento – fatores que ajudam a acolher e trazer bem-estar para o indivíduo.

 

“É importante destacar que o envelhecimento saudável é um processo contínuo que requer compromisso e esforço ao longo da vida. Além disso, é importante reconhecer que cada pessoa é única e pode ter necessidades de saúde diferentes ao longo do processo de envelhecimento. Portanto, é essencial consultar um profissional de saúde para orientação personalizada e seguir as recomendações específicas para manter a saúde e o bem-estar ao longo da vida”, destaca Andrea.

 

Já estou na terceira idade: como ter mais saúde?

Antônio aponta que, já na terceira idade, é importante continuar com os hábitos saudáveis adotados ao longo da vida e adaptá-los às necessidades específicas dessa fase. Isso inclui manter uma dieta nutritiva e equilibrada, permanecer fisicamente ativo com exercícios adequados à idade e capacidade física, e manter um peso saudável.

 

Além disso, conforme o profissional, é importante manter o cérebro ativo com atividades intelectualmente estimulantes, como leitura, jogos de tabuleiro, quebra-cabeças e aprendizado de novas habilidades. “Manter conexões sociais fortes também é fundamental para o bem-estar emocional e mental, pois pode ajudar a prevenir a solidão e a depressão”, diz o especialista em gerontologia.

 

O profissional ressalta ainda que é importante fazer exames médicos regulares e seguir as orientações do médico para o gerenciamento de condições crônicas, como pressão alta, diabetes e colesterol alto.

 

Da mesma forma, manter a atividade física em dia é fundamental para se sentir bem e disposto a todo momento. “Também deve-se fugir dos vilões da saúde que são álcool, nicotina, horários desregulados e a alimentação pesada e rica em gorduras e pouco nutritiva. Outro fator importante é estar sempre em movimento, interagindo com as pessoas, buscar não se isolar dentro de casa e ler bastante para ativar a memória”, complementa Andrea.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/envelhecimento-saudavel-como-chegar-na-terceira-idade-com-vigor-e-saude.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock

 

Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.

Romanos 5:8

terça-feira, 29 de agosto de 2023

10 exercícios e hábitos para ajudar a combater o diabetes


Veja como algumas atitudes são um mecanismo importante para controlar e evitar esse tipo de doença

 

Para aqueles que têm diabetes ou buscam minimizar as chances de desenvolver a doença, é importante manter uma rotina de exercícios regular, pois isso traz benefícios significativos para a saúde. Além de ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue e o peso, as atividades também podem melhorar a massa muscular, o equilíbrio e reduzir o estresse. Outro ponto fundamental, é combinar os exercícios com hábitos mais saudáveis.

 

Segundo a endocrinologista Dra. Claudia Liboni, quando o paciente tem o diagnóstico de diabetes, ele fará algumas alterações em sua rotina. “Todas elas são necessárias para o melhor controle da doença a longo prazo, a fim de minimizar as complicações que ocorrem após um tempo variável de diabetes. Quando o paciente entende o motivo da dieta e a importância das outras orientações, ele se sente menos incomodado com as restrições impostas”, afirma.

 

A seguir, veja 10 exercícios e hábitos para combater o diabetes. Estas dicas também podem ser ferramentas importantes para pessoas com pré-diabetes, ajudando a evitar o desenvolvimento futuro da condição!

 

1. Caminhada

Caminhar é um dos exercícios mais básicos e eficazes para pessoas com diabetes. É um treino de baixo impacto que pode ajudar a diminuir os níveis de açúcar no sangue e melhorar a saúde cardiovascular de maneira geral. Além disso, melhora a postura e fortalece os músculos das pernas.

 

2. Natação

A natação é uma excelente atividade cardiovascular e que exerce uma carga mínima nas articulações. Ela contribui para a saúde cardiovascular, fortalece os músculos e auxilia no controle dos níveis de açúcar no sangue. A sensação de esforço durante a natação é um indicador positivo de sua eficácia.

 “Quem pratica atividades aquáticas conquista melhor condicionamento físico e qualidade de vida. Com o tempo, você sente suas pernas e braços mais firmes e percebe que houve um fortalecimento muscular na área do abdômen”, conta Mariana Onias, personal trainer.

 

3. Yoga

O yoga pode ajudar significativamente as pessoas a reduzir os níveis de estresse, aumentar a flexibilidade muscular e controlar os níveis de açúcar no sangue. Além disso, a prática oferece uma abordagem valiosa para melhorar a postura corporal, manter o equilíbrio e reduzir o risco de quedas repentinas.

Segundo a professora de yoga Laila Gadel Marinho, as técnicas de respiração da modalidade também permitem o aumento da capacidade pulmonar, melhorando a oxigenação de todo o corpo. “Ajudando, assim, a combater diversos distúrbios psíquicos como ansiedade, depressão e síndrome do pânico”.

 

4. Ciclismo

O ciclismo é outra atividade de baixo impacto benéfica para os diabéticos. Pode auxiliar na circulação sanguínea, redução do estresse e controle dos níveis de açúcar no sangue. Além disso, os hábitos de ciclismo aumentam a resistência corporal, o que é vantajoso para outras formas de exercício.

 

5. Diminua o consumo de sal

Consumir grandes quantidades de sal pode aumentar o risco de pressão alta, o que, por sua vez, eleva o risco de doenças cardíacas e derrame. E quando você tem diabetes, você já está em maior risco para todas essas condições.

Tente se limitar a um máximo de 6g (uma colher de chá) de sal por dia. Muitos alimentos pré-embalados já contêm sal, então lembre-se de verificar os rótulos dos alimentos e escolher aqueles com menos quantidade. Outra dica é cozinhar do zero, isso ajudará a monitorar quanto sal você está consumindo. Você também pode ser criativo e substituir o sal por diferentes tipos de ervas e temperos para adicionar aquele sabor extra.

 

6. Coma menos carne vermelha e alimentos ultraprocessados

O consumo excessivo de carne vermelha, especialmente a processada, pode aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Isso ocorre porque carnes processadas contêm níveis elevados de gorduras saturadas e aditivos, como nitratos e nitritos, que podem afetar a sensibilidade à insulina. Além disso, a ingestão de carne vermelha, fast foods, salgadinhos, entre outros, pode estar associada ao ganho de peso e à obesidade, fatores que aumentam a probabilidade de desenvolver diabetes.

Segundo a nutricionista Bruna Pinheiro, é importante que a dieta do diabético “seja rica em carboidratos complexos, carboidratos que são mais lentamente digeridos, evitando, assim, as grandes elevações e quedas dos níveis de glicemia no sangue”.

 

7. Insira mais frutas e vegetais na alimentação

Sabemos que comer frutas e vegetais faz bem para a saúde. É uma boa ideia tentar incluir esses alimentos nas refeições e nos lanches, quando estiver com fome em diferentes períodos do dia. Isso ajuda a garantir que seu corpo receba vitaminas, minerais e fibras necessárias todos os dias para se manter saudável.

As frutas contêm açúcar, mas é açúcar natural. Isso é diferente do açúcar adicionado (também conhecido como açúcares livres) que está presente em comidas como chocolate, biscoitos e bolos.

 

8. Controle o estresse

A saúde mental afeta o bem-estar geral, então busque alternativas para lidar com condições estressantes e encontrar formas de liberar a tensão, como praticar hobbies, esportes e meditar. Isso aumenta a produção de substâncias relaxantes no organismo.

 

“O estresse psicológico de qualquer causa pode fazer com que as glicemias subam temporariamente. Isso ocorre porque produzimos no corpo hormônios do estresse, sendo o cortisol o mais importante”, explica a Dra. Claudia Liboni.

“Mas é importante frisar que não existe diabetes desencadeado somente por estresse, o tal do ‘diabetes emocional’. O paciente iria desenvolver diabetes de qualquer maneira e o estresse pode ter dado o pontapé final”, completa a endocrinologista.

 

9. Não pule o café da manhã

Pesquisas indicam que começar o dia com o café da manhã pode auxiliar tanto na perda de peso. Além disso, pular o café da manhã aumenta a probabilidade de exagerar nas refeições mais tarde, o que pode causar picos nos níveis de açúcar no sangue. Por isso, busque uma alimentação rica em grãos integrais, proteína e laticínios com baixo teor de gordura.

“Para a alimentação do diabéti c o não há necessidade de grandes mudanças. Doces, pães e massas não precisam ser abolidos completamente da dieta do diabético. Mas é preciso estar atento à quantidade”, tranquiliza a nutricionista Bruna Pinheiro.

 

10. Faça acompanhamento médico

Principalmente se há casos de diabete na família, procure monitorar o possível desencadeamento da doença por meio de consultas médicas e exames rotineiros. E, caso o diagnóstico seja feito, siga à risca o tratamento para maior qualidade de vida e longevidade.

“A maioria dos pacientes, quando tem o diagnóstico e é bem orientada dos riscos de não tratar corretamente a doença, segue as recomendações. No entanto, após tempo variável, começa a ‘relaxar’ e a não seguir como fazia no início. Cabe ao médico, neste momento, reforçar a importância de manter o tratamento adequado”, aconselha a endocrinologista Dra. Claudia Liboni.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-08-28/10-exercicios-e-habitos-para-ajudar-a-combater-o-diabetes.html - Manoella Bittencourt - Imagem: Zigzigzig | Shutterstock


Eu disse: “Tem misericórdia de mim, Senhor; cura-me, porque pequei contra ti. (Salmos 41: 4)



quarta-feira, 16 de agosto de 2023

10 exercícios e hábitos que melhoram a saúde cardiovascular


Veja como evitar doenças cardiovasculares e garantir que o coração continue a bater com força e por muitos anos

 

Adotar exercícios e hábitos que melhoram a saúde cardiovascular é de extrema importância para longevidade corporal e saúde mental. Por meio dessas práticas, é possível fortalecer o coração, melhorar a circulação sanguínea, controlar a pressão arterial e manter os níveis de colesterol sob controle. Como resultado, esses esforços também impactam positivamente a qualidade de vida, aumentando nossa energia, resistência e bem-estar emocional.

 

A seguir, veja 10 exercícios e hábitos que melhoram a saúde cardiovascular para aderir em sua rotina!

 

1. Tenha uma alimentação saudável

Tenha uma dieta equilibrada rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis, evitando excesso de açúcar, gorduras saturadas e sódio.

“As frutas contêm substâncias com propriedades antioxidantes, como os flavonoides, que participam da manutenção da boa circulação sanguínea, possuindo, assim, atividade anti-hipertensiva, hipocolesterolêmica e antiplaquetária, protegendo, consequentemente, contra o desenvolvimento de doenças cardiovasculares associadas à hipertensão, ao colesterol alto e ao diabetes”, alerta a nutricionista Flávia da Silva Santos.

 

2. Não fume

O tabagismo é extremamente prejudicial à saúde cardiovascular. Parar de fumar melhora significativamente a saúde do coração, visto que o consumo da nicotina, em suas diferentes formas, obstrui as artérias periféricas ao longo do tempo e impede o fluxo de sangue no corpo. “O cigarro também altera a coagulação do sangue, ocasionando fenômenos tromboembólicos”, afirma o diretor da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV- SP), Dr. Daniel Urban Raymundo.

 

3. Limite o álcool

O excesso de bebidas álcoolicas pode afetar negativamente o coração. “O álcool é uma substância tóxica para o organismo humano e pode provocar doenças mentais, cânceres, problemas hepáticos como a cirrose, alterações cardiovasculares, com risco de infarto e acidente vascular cerebral, e a diminuição de imunidade; além de favorecer a desidratação, a inflamação e o acúmulo de líquidos”, explica a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

A melhor dica é apostar na moderação e se atentar à escolha da bebida. “No geral, recomenda-se limitar o consumo diário a, no máximo, uma taça de até 150 ml e optar sempre pelas variedades que apresentam funcionalidades, como o vinho tinto e o seco. O vinho tinto, na verdade, figura entre as bebidas alcoólicas mais saudáveis, pois é fermentado e rico em polifenóis, como o resveratrol, que são substâncias com grande poder antioxidante”, esclarece a Dra. Marcella.

A especialista menciona que bebidas como cachaça, vodca, whisky e tequila são absorvidas de maneira mais rápida e, de maneira geral, são mais prejudiciais ao fígado. A médica recomenda que essas bebidas sejam evitadas ou consumidas em quantidades menores do que uma dose diária.

 

4. Gerencie o estresse

Cada pessoa pode responder de forma diferente aos momentos estressantes , contudo há algumas sensações descritas como as mais comuns. De acordo com o cardiologista Otávio Genebra, esses sintomas são: irritabilidade, diminuição da memória, sono inadequado, distúrbios de apetite, cansaço crônico, depressão, cefaleia crônica, pressão alta e problemas dermatológicos.

“O aumento da pressão arterial e de alguns hormônios, como noradrenalina e cortisol, pode aumentar a coagulabilidade do sangue (tendência a formar coágulos), acarretando o entupimento das artérias, o que pode levar a eventos de infarto e acidente vascular encefálico”, assegura o especialista.

Práticas como meditação, mindfulness e hobbies relaxantes ajudam a controlar o estresse, que pode impactar negativamente a saúde cardiovascular.

 

5. Durma o necessário para descansar

Ter uma noite de descanso de qualidade é importante para a recuperação de dias estressantes para o corpo e a mente. Ademais, é essencial para manutenção da saúde do coração. Tente dormir de 7 a 9 horas por noite. Quando o sono não vai bem, outras funções do organismo também são afetadas.

“Acontecem alterações hormonais, metabólicas, cardiovasculares e de humor. Um período de sono inadequado, ou sem qualidade, aumenta a fome e a irritabilidade, eleva os níveis de pressão arterial, a frequência cardíaca e a taxa de glicemia, além de reduzir o poder de concentração e memória”, alerta o nutrólogo Dr. Carlos Portela.

 

6. Reduza o consumo de sal

O consumo excessivo de sal está fortemente associado ao aumento da pressão arterial, um fator de risco significativo para doenças cardíacas e derrames.

“O sal puxa a água, ou seja, retém líquidos. Com isso, o sangue fica mais ‘viscoso’ e com maior dificuldade de passar pelos vasos sanguíneos. Esse aumento crônico da pressão dentro dos vasos leva à hipertensão arterial”, explica a nutricionista Elaine Pavosqui.

 

7. Alongue-se

O alongamento regular pode ajudar a melhorar a circulação sanguínea. Quando os músculos são alongados, o fluxo sanguíneo para essas áreas é aumentado, o que pode contribuir para uma circulação mais eficiente em todo o corpo. “Se as pessoas soubessem que o alongamento pós-corrida promove uma lista enorme de benefícios, elas certamente se lembrariam dele com mais atenção”, alerta o Dr. Alexandre Guedes, médico especialista em ortopedia esportiva.

 

Alguns deles incluem redução da tensão muscular, aumento da flexibilidade e amplitude de movimento, prevenção de aderências e fibrose, melhora da circulação sanguínea, prevenção de cãibras, promoção da recuperação muscular e relaxamento mental.

 

8. Faça exercícios

Desde pequenas mudanças diárias, como optar pelas escadas em vez do elevador e fazer pausas para se movimentar no trabalho, até uma rotina de atividades físicas fixa, tente manter o corpo ativo. “O coração é um músculo que também se beneficia quando é exercitado, pois, durante a atividade física, ele trabalha mais para poder bombear o sangue com mais eficiência para os demais órgãos e músculos”, explica o Dr. Benjamin Apter, especialista em ortopedia, medicina esportiva e CEO da rede de Academias B-Active.

Adapte-se ao exercício que melhor combine com sua rotina. “Caminhadas, natação, bicicleta e corridas são excelentes exercícios aeróbicos e devem ser feitos de 20 a 30 minutos, de três a cinco vezes por semana. Já os exercícios de força (musculação) podem ser feitos de duas a três vezes por semana”, explica o cardiologista Luiz Antonio Campos.

 

9. Cuide da saúde mental

Passar tempo ao ar livre, por exemplo, pode ter vários benefícios para a saúde cardiovascular, afinal proporciona oportunidades para se envolver em atividades físicas, reduzir o estresse e melhorar o bem-estar geral. “Situações estressantes fazem parte da vida, mas é preciso ficar atento, além de estar sempre realizando atividades que ajudem a descontrair, como encontrar amigos, fazer exercícios e terapia”, explica o médico psiquiatra Ariel Lipman.

 

10. Realize consultas médicas regulares

As consultas são importantes para monitorar a condição cardiovascular, identificar precocemente qualquer problema e receber orientações sobre como manter um coração saudável. Durante os encontros, o médico pode avaliar seus fatores de risco pessoais, como histórico familiar, pressão arterial, níveis de colesterol e açúcar no sangue. Identificar esses fatores ajuda a determinar o risco geral de doenças cardíacas.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-08-14/10-exercicios-e-habitos-que-melhoram-a-saude-cardiovascular.html - Por EdiCase - Imagem: Ridofranz | Shutterstock


Louvado seja o Senhor, minha alma, e não se esqueça de todos os seus benefícios – que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que redime a sua vida da cova e te coroa com amor e compaixão. (Salmos 103: 2-4)


terça-feira, 15 de agosto de 2023

7 dicas para diminuir o colesterol alto


Veja como adotar hábitos saudáveis ajuda a prevenir o desenvolvimento de doenças cardiovasculares

 

Em 8 de agosto, é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Colesterol, data criada visando conscientizar e alertar as pessoas sobre os riscos do colesterol alto, um dos fatores que mais contribuem para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Segundo informações do Ministério da Saúde, o problema representa a principal causa de óbitos no Brasil, registrando 300 mil mortes por ano. Além disso, aproximadamente 40% dos brasileiros apresentam níveis elevados de colesterol.

 

A ação do colesterol no organismo

O colesterol, em si, não é uma substância maléfica; pelo contrário, é primordial para o funcionamento do corpo humano. Contudo, o colesterol alto é um daqueles inimigos silenciosos do coração que, quando se manifestam, causam graves complicações. Intimamente ligado aos hábitos e ao estilo de vida (com exceção da hipercolesterolemia familiar).

 

A importância de adotar hábitos saudáveis

A adoção de hábitos saudáveis como melhora na alimentação e adoção de uma rotina de exercícios físicos regulares são as principais mudanças para quer controlar a doença. “O colesterol alto é algo muito sério e que aumenta os riscos de desenvolvimento para doenças cardíacas. Por isso, procure reavaliar os seus hábitos e o seu estilo de vida”, afirma o Dr. Rizzieri Gomes, médico cardiologista, focado na mudança do estilo de vida (MEV) de seus pacientes.

 

“Um estilo de vida ativo e saudável traz benefícios. Dentre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, estão o tabagismo e o colesterol alto. É importante lembrar que é preciso apostar sempre em uma dieta balanceada, composta por verduras, legumes, alimentos integrais com redução de açúcares, frituras, gorduras saturadas e trans, pois a alimentação é uma peça-chave para baixar o colesterol ruim do organismo”, completa o médico.

 

Como diminuir os níveis de colesterol alto

Com a adoção de algumas atitudes simples, é possível reduzir os níveis de colesterol e conquistar mais saúde e qualidade de vida. O Dr. Rizzieri Gomes separou algumas dicas:

 

1. Diminuir o consumo de bebidas alcoólicas

As bebidas alcoólicas consumidas em grande quantidade e com muita frequência são estopins para o aumento do colesterol.

 

2. Evitar fumar

O tabagismo contribui para o estreitamento das artérias e redução do fluxo sanguíneo. Isso aumenta o risco de formação de placas de gordura nas paredes das artérias, dificultando ainda mais a circulação e elevando as chances de problemas cardiovasculares.

 

3. Alimentação balanceada

Reduza a ingestão de alimentos gordurosos ou ricos em açúcares; dê preferência a gorduras poli-insaturadas, ricas em ômega 3, presentes em peixes como salmão e sardinha.

 

4. Hidratar-se

Beber água é importante para garantir que tudo funcione bem, ajudando na digestão, facilitando a circulação , fortalecendo os músculos, contribuindo com o cérebro e até mesmo com o funcionamento do coração.

 

Praticar exercícios físicos beneficia a saúde cardiovascular (Imagem: fizkes | Shutterstock)

5. Pratique exercícios físicos regularmente

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Fazer exercícios de três a cinco vezes por semana ajuda a baixar o colesterol alto e trazer mais saúde em vários outros aspectos.

 

6. Durma bem

Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono, ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo.

 

7. Seguir sempre as recomendações do profissional de saúde

A busca da mudança do estilo de vida é uma trajetória. A saúde é algo que não conseguimos mensurar, só percebemos quando a doença bate à nossa porta. As escolhas que fazemos determinam o estado de saúde do nosso corpo e da mente. “Equilíbrio é a chave para termos uma vida melhor. Comer de maneira saudável, praticar atividades físicas e relaxar são elementos essenciais para uma vida melhor. Quanto mais eu cuido da minha saúde, quanto mais exercício eu pratico, quanto mais eu cuido da alimentação, menor o risco de doenças”, completa o Dr. Rizzieri.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-08-08/7-dicas-para-diminuir-o-colesterol-alto.html - Por Mariana Paker - Por EdiCase - Imagem: fizkes | Shutterstock


Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. Mateus 11:28-29


segunda-feira, 7 de agosto de 2023

8 hábitos saudáveis que vão lhe dar 20 anos a mais de vida


Hábitos para uma vida mais longa

 

Um estudo com mais de 700.000 pessoas descobriu que a adoção de oito hábitos saudáveis aos 40 anos de idade pode prolongar a expectativa de vida em mais de duas décadas.

 

O efeito é menor, mas ainda significativo, para pessoas que tinham esses oito hábitos aos 60 anos.

 

Xuan-Mai Nguyen e seus colegas do Sistema de Saúde dos Veteranos de Boston (EUA) coletaram dados sobre atividade física, dieta, sono, saúde mental, relacionamentos e uso de álcool de um grupo de mais de 700.000 pessoas com idades entre 40 e 99 anos. Os participantes preencheram uma pesquisa sobre seus estilos de vida entre 2011 e 2019, e os pesquisadores analisaram as respostas juntamente com os dados de seus registros de saúde.

 

Durante o período de oito anos do estudo, 33.375 participantes morreram. Depois de ajustar fatores como idade, status socioeconômico e raça, os pesquisadores descobriram que havia oito hábitos correlacionados com um risco significativamente menor de morrer por qualquer causa durante esse período.

 

Os oito hábitos "mágicos" são:

 

Ter uma dieta saudável

Fazer exercícios físicos

Controlar o estresse

Dormir bem

Não ter um distúrbio de uso de opioides

Consumir álcool com moderação

Nunca fumar

Manter relações sociais positivas

 

Como ganhar anos de vida

 

A atividade física foi a que mais influenciou a longevidade. O exercício moderado - equivalente a pelo menos caminhar rapidamente alguns quarteirões por dia - foi associado a um risco 46% menor de morrer durante o período de oito anos do que ser sedentário.

 

No extremo oposto, pessoas com histórico de transtorno por uso de opioides tiveram um risco 38% maior de morte no período, enquanto aquelas que fumavam tiveram um risco 29% maior de morte no período em comparação com os não-fumantes ou ex-fumantes.

 

Uma dieta saudável, incluindo principalmente alimentos integrais à base de plantas, e o controle do estresse, determinado por uma pontuação baixa em uma avaliação de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), diminuíram as chances de morrer durante o período em cerca de 20%. O mesmo aconteceu com a moderação em relação ao álcool, definida como não beber mais do que quatro doses por dia, além de dormir de 7 a 9 horas por noite.

 

As relações sociais positivas tiveram a menor influência, diminuindo a chance de morte no período de tempo em apenas 5%.

 

Usando essas informações, a equipe da professora Nguyen modelou a expectativa de vida de pessoas que adotassem todos os oito hábitos aos 40 anos: Homens viveriam quase 24 anos a mais, e mulheres viveriam 23 anos a mais. Se os participantes implementassem todas as intervenções aos 60 anos, suas vidas poderiam ser 18 anos mais longas, independentemente do sexo.

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=8-habitos-saudaveis-vao-lhe-dar-20-anos-mais-vida&id=16054&nl=nlds - Com informações da New Scientist - Imagem: CC0 Creative Commons/Pixabay


O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes.

Deuteronômio 31:8


quarta-feira, 31 de maio de 2023

Entenda como adotar hábitos saudáveis muda a vida


É possível transformar sua rotina com uma boa dose de tempo, paciência e autogentileza

 

Corro ao menos quatro vezes por semana, na rua mesmo, perto de minha casa. É um hábito que adquiri há alguns anos e faz bem não só para o meu corpo e meus joelhos, mas também para minha mente e sua produção de pensamentos ansiosos. Não foi assim de uma hora para outra que consegui trazer esse movimento para a minha vida.

 

Na verdade, lá no começo, eu tinha muita preguiça de sair de casa. E dava desculpas para não ir, usava o cansaço como justificativa e vira e mexe repetia para mim mesma: “ah, amanhã eu começo outra vez”. Aí passava a quarta, chegava a sexta e nada. Por mais que a inércia me incomodasse um pouco, só entendi a importância daquela ação tão negligenciada quando senti fisicamente a sua falta, enquanto, entre falhas e acertos, ela tentava se estabelecer em minha rotina.

 

Fui percebendo que os dias sem corrida, por exemplo, eram finalizados com mais desassossego. Enquanto aqueles com maior mobilidade me traziam uma sensação de alívio. Entendi, assim, que eu precisava daquela dose de autocuidado para me fortalecer.

 

E, com isso, bem aos poucos, fui adicionando mais quilômetros aos meus percursos. Ver essa evolução me ajudou a perceber a importância da manutenção daquele costume. Assim como a necessidade de incluir outros e cuidar deles para que não se perdessem em meio à travessia, entre minhas tarefas e meus dias de maior desânimo.

 

Essência do hábito

Um hábito é uma prática, uma ação que vamos repetindo ao longo da vida , até se tornar parte de nós. Ele pode ser bom, ruim e, algumas vezes, é reproduzido em nossa caminhada de forma automática, quase inconsciente. Mas também existem aqueles hábitos, como no meu caso com a corrida, que são conquistados a partir do nosso movimento, da nossa intenção e do nosso esforço.

Acontece que mudar ou adquirir algum costume que seja duradouro não é tão rápido nem fácil como desejamos na maioria das vezes. Quando nos forçamos a modificar algo de maneira brusca, corremos um grande risco de não prosseguir naquilo e, muitas vezes, desistimos e criamos certa resistência a determinada atividade. E agora, olhando assim para todas essas questões, eu me pergunto daqui: dá para de fato mudar antigos hábitos e construir novos em nosso dia a dia, de uma forma mais saudável? Bem, eu acredito que sim.

 

Compreender para mudar

É possível, sim. E para nos ajudar a entender melhor como podemos fazer isso, eu conversei primeiro com o Werther Busato. Ele é médico clínico, especializado em Medicina Preventiva e Saúde do Trabalho. Em suas consultas, ele preza muito por atendimentos mais humanizados, que entregam bem-estar e cuidado aos pacientes, além de proporcionar ajuda para que cada um identifique e foque na sua melhora de vida, a partir da transformação de comportamentos que sejam prejudiciais ou pouco saudáveis.

Segundo ele, a formação de um hábito se dá principalmente pelo exercício da repetição. “Quanto mais você repetir uma atividade, mais a estrutura do seu cérebro muda para se tornar eficiente nela”, afirma. Ele disse que os neurocientistas chamam isso de potenciação de longa duração, que é o fortalecimento das conexões entre os neurônios do cérebro com base nos padrões recentes de atividades. A cada repetição, portanto, a sinalização entre as células melhora, e as conexões neurais se fortalecem.

Além disso, Werther me explicou que a introdução de um novo costume em nossa vida também está ligada à nossa busca por satisfazer algum mecanismo de recompensa cerebral. E isso gera, por exemplo, a produção de dopamina, que é conhecida como um dos hormônios da felicidade. “Sabemos que o nosso transmissor dopaminérgico é o responsável pela nossa sensação de prazer e recompensa, e é de extrema importância para nossa sobrevivência”, explica.

 

Leis para formação de um hábito

Werther me contou sobre quatro leis fundamentais para a criação de um hábito: a primeira é torná-lo claro. A segunda, fazer com que seja atraente. A terceira: precisa ser fácil. E a quarta e última: satisfatório. Ou seja, de nada adianta tentarmos incluir um hábito em nossa vida se ele não tiver algum propósito maior para nós. Porque não vai dar certo.

Fazendo isso, nos forçando a nos encaixar, a chance de darmos de cara com a frustração aumenta consideravelmente. E, assim, acabamos desistindo antes mesmo de começar. E nós não queremos isso, não é? “As pessoas mudam seus hábitos de várias maneiras e por inúmeros motivos. E para isso é preciso motivação, treinamento, autoavaliação e reconstrução do comportamento”, pontua Werther.

 

Medo não sustenta hábito s

O neurocirurgião Sanjay Gupta fala sobre algo parecido a Werther em seu livro Mente Afiada (Sextante). De acordo com ele, um mau hábito praticado em exagero pode alterar o funcionamento do nosso cérebro, sobretudo a capacidade da nossa memória.

Sanjay diz também que não é eficaz motivar alguém a se movimentar a partir do medo porque isso não funciona nem dura muito tempo. No livro, ele explica que, quando se assusta uma pessoa, ativamos nela uma estrutura chamada amígdala, que é o centro emocional do nosso cérebro.

“Uma ação que começa no centro emocional do cérebro também se desvia das áreas cerebrais de avaliação e função executiva. Em consequência, a reação costuma ser intensa e imediata, mas descoordenada e transitória”, afirma Sanjay.

Para entendermos melhor, ele dá este exemplo aqui: “dizer às pessoas que, se não emagrecerem, provavelmente terão um enfarte pode resultar em uma única e intensa semana de dieta e exercícios seguida pelo retorno abrupto aos velhos maus hábitos”.

Para que isso não aconteça, Sanjay sugere que conheçamos os nossos hábitos cotidianos para, então, investir nossos esforços em transformações de maneira mais assertiva, de acordo com nossa realidade e possibilidades. “Saber o que quer mudar envolve autoconhecimento e a necessidade de traçar estratégias para chegar lá”, afirma.

 

Começar pequeno

Tendo em mente o que queremos criar ou transformar, podemos partir para uma outra questão: o tempo. E a compreensão de que as mudanças mais profundas e efetivas vão acontecendo gradativamente, de grão em grão, como dizem. E isso vai bem além da força de vontade: mudar um hábito demanda paciência, constância e depende bastante do nosso envolvimento, da nossa dedicação e, principalmente, da consciência sobre a importância da manutenção dele.

 

Eu não vou conseguir correr dez quilômetros de primeira. Mas posso começar por dois, aumentar para quatro depois de um certo tempo e, assim, de pouquinho em pouquinho, chegar ou ultrapassar os dez desejados lá no começo. Guiada por essa motivação e pelo que me é possível, respeito meus limites e vou alcançando novas metas dia após dias, sem forçar meu próprio corpo e sem correr o risco de desistir amanhã por sentir muitas dores, por exemplo. Percebe a diferença?

 

Inserindo criatividade na rotina

“Começar pequeno nos faz apreciar a jornada e aprender no caminho”, observou a Larissa Rodrigues. Ela é mãe, publicitária e fundadora da plataforma Hábitos que Mudam, uma comunidade criada em 2017, com a ideia de compartilhar formas de planejar e organizar a rotina para viver além das obrigações.

Na época, a Larissa estava grávida, prestes a entregar seu Trabalho de Conclusão de Curso na faculdade, tinha sido promovida e morava muito distante do trabalho. Um turbilhão de acontecimentos. “Eu queria compartilhar ferramentas e dicas que ajudassem a transformar a rotina engessada numa rotina criativa”, conta.

Em um perfil no Instagram, Larissa dá dicas para nos ajudar a experimentar novos hábitos, além do incentivo a uma rotina mais criativa, com check-lists e tarefas simples para nos motivar a seguir, provando que mesmo uma pequena, como a organização de uma gaveta ou de um único cômodo da casa, faz muita diferença. O conteúdo também se desdobrou no livro Rotinas Criativas e Hábitos que Mudam (Editora Galera).

“Sempre que criamos metas maiores e mais complexas, exigimos de nós uma performance sobre-humana. Considerando as mulheres, isso é se sobrecarregar demais, já que temos normalmente rotinas duplas e até triplas”, observa Larissa.

Para ela, os nossos hábitos também dependem diretamente de uma mente que vê a criatividade em tudo. É pensando de forma mais criativa que saímos da inércia e encontramos soluções simples para nós mesmos. “Quando vivemos a vida com criatividade, deixamos o espaço seguro para erros e largamos a busca pela perfeição. Sabemos que o objetivo é testar e se aperfeiçoar”, pontua.

 

Nutrindo os hábitos

Ah! E não podemos nos esquecer: uma vez identificados e estabelecidos, também precisamos nutrir nossos hábitos. E alimentá-los com estímulos, incentivos e pequenas celebrações diante de cada conquista. Se hoje você tomou mais água e se alimentou melhor, isso é um avanço. Comemore! Se, por um dia, você conseguiu se distanciar de um hábito incômodo e isso te fez bem, ponto para você!

 

“Além de se organizar e se planejar, precisamos avaliar a nossa realidade, respeitar nossas dificuldades e comemorar nossas pequenas vitórias”, aconselha Larissa. Ao celebrarmos esses passos, incentivamos nossa mente a reproduzir aquilo que trouxe satisfação ao nosso corpo e nossas emoções. E, então, estamos prontos para desfrutar dos novos hábitos e torná-los cada vez mais costumeiros.

 

Bem-vindos novos hábitos

Por fim, mais do que inserir novos hábitos em nossa vida, também é importante nos despedir daqueles outros, chatos, que nos incomodam tanto. É que, quando mandamos embora aquilo que não condiz mais com o que somos, abrimos espaço para a construção de novos costumes e novos comportamentos, essenciais para o nosso desenvolvimento pessoal e emocional.

“Acredito que, para incluir hábitos novos, primeiro precisamos nos convencer deles. É que muitas vezes começamos algo sem pensar muito. E esse movimento dificilmente consegue se manter”, reforçou a terapeuta holística e ativista da prosperidade emocional, Fernanda Lisbôa.

Para ela, é fundamental cuidar de nossos pensamentos e quereres para saudar um novo hábito. E sempre levar em consideração o todo que somos, sem nos dividir. “Incluir nossa mente, corpo e espírito. Não ignorar que somos complexos e que podemos mudar quantas vezes quisermos. Acredito que seja um caminho possível”, explicou.

 

Construindo hábitos emocionais saudáveis

Fernanda também chama atenção para um outro lado, tão necessário como todos os pontos que falamos até aqui: a construção de hábitos emocionais mais saudáveis. De acordo com ela, corpo, mente e espírito são um conjunto. E se faz cada vez mais precioso passar a pensar neles como um time unido e sincronizado.

“Quando pensamos em hábitos saudáveis, a primeira coisa que aparece em nossa mente são exercícios físicos, alimentação. Tudo voltado só para o corpo”, explica Fernanda. E completa: “quando, na verdade, hábitos saudáveis também podem ser hábitos emocionais mais saudáveis. Como procurar resolver problemas simples de forma mais calma e amorosa, por exemplo”, observa.

Entendemos mais uma vez que, em todo movimento da vida, o autoconhecimento e o autoamor são fundamentais para seguirmos firmes entre nossas escolhas, arcando com as consequências e as positividades das mudanças que tanto precisamos e desejamos.

Fazer um exercício de percepção de nós mesmos, ponderando quais hábitos desejamos trazer para a vida, é um trabalho minucioso, individual e pode até ser incômodo algumas vezes, já que olhar para nós e nos enxergar é algo que ainda fazemos pouco em meio à nossa rotina. Mas é tão valioso para, enfim, colocarmos em prática tudo o que lemos até aqui, rumo a uma vida mais satisfatória e em acordo com quem somos.

 

Abrindo caminho para muda nças

“Dormir bem, beber água, evitar falar sobre assuntos que te causam desconforto, exercitar-se, ler e se alimentar bem são hábitos que abrem espaço para grandes mudanças, além de serem essenciais para nossa vida”, diz Larissa.

Simplificar e realizar aquelas pequenas tarefas mais básicas, constantemente, ajuda a educar nosso cérebro para receber transformações maiores e necessárias para o nosso desenvolvimento. É desafiador. Mas faz um bem danado quando, de repente, percebemos que só nós mesmos somos os responsáveis por transformar a nossa vida. Das pequenas às grandes mudanças. Um dia por vez.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-05-26/entenda-como-adotar-habitos-saudaveis-muda-a-vida.html - Por Débora Gomes – Redação EdiCase - Imagem: Overearth | Shutterstock  - revista Vida Simples


Não tenha medo de amar excessivamente à Santíssima Virgem. Nunca chegarás a amá-la como Jesus a amou.

São Maximiliano Maria Kolbe