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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Crianças gordinhas podem ter fatores de risco cardíaco na adolescência


Foi-se o tempo em que “criança gordinha” era sinônimo de “criança saudável”. De acordo com um novo estudo da Universidade de Bristol, no Reino Unido, crianças com idades entre nove e 12 anos que estão acima do peso são mais propensas a ter, na adolescência, maiores níveis de colesterol e insulina, além de pressão alta - todos, fatores de risco para doenças cardíacas.

Em pesquisa com mais de 5 mil crianças, os especialistas notaram que um alto índice de massa corporal (IMC) - medida do peso em relação à altura - entre crianças de nove a 12 anos de idade estava associado a fatores de risco para doença cardíaca aos 15 e 16 anos de idade. Entretanto, a circunferência da cintura e a medida de gordura corporal na infância não foram associadas, na mesma proporção que o IMC, aos fatores de risco na adolescência.

De acordo com os autores, o que é um pouco mais tranquilizador é que as crianças com maior IMC que conseguem voltar ao peso normal até a adolescência podem melhorar seu perfil de risco cardíaco, em comparação com aqueles que continuam com sobrepeso ou obesos. “Nossas descobertas destacam a necessidade de mudar a completa distribuição da adiposidade na população infantil e de desenvolver intervenções que, de forma segura e eficaz, reduzam o peso e melhorem os fatores de risco cardiovascular em crianças com sobrepeso e obesas”, escreveram os autores no British Medical Journal.

Fonte: Revista Boa Saúde

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Risco cardíaco é 60% maior para quem trabalha em excesso


O problema não é a carga horária, e sim o estresse, o sedentarismo e os maus hábitos

Quem trabalha de três a quatro horas a mais do que as oito regulamentares aumenta em 60% as chances de desenvolver doenças coronárias, em relação aos que batem o cartão na hora certa.

Esses profissionais estariam mais suscetíveis a sofrer de obstrução das artérias coronárias, desencadeando angina (dor no peito devido ao entupimento) e até infarto.
Os dados são de uma pesquisa publicada no "European Heart Journal", que seguiu 6.000 britânicos de meia-idade por 11 anos.

Segundo Luiz Antonio Machado Cesar, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, o que está por trás do resultado não é o trabalho em si, mas os fatores de risco que cercam quem trabalha demais.

"Essas pessoas são mais estressadas e têm menos tempo para praticar atividades físicas, se alimentar melhor e dormir melhor."

O cardiologista Hélio Castello, do hospital Bandeirantes, comenta: "A pressão arterial de quem trabalha demais tende a ser mais elevada, já que a pressão é maior em situações de alerta".

PREVENÇÃO
Se não dá para reduzir as horas de trabalho, Roberto Kalil Filho, diretor do centro de cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, recomenda uma dieta balanceada, uma hora diária de exercícios e exames periódicos.

"Há sempre um vácuo no dia em que as pessoas fazem coisas supérfluas e que poderia ser ocupado com exercícios", afirma. "O trabalho não mata ninguém. O que mata é não se cuidar."

Fonte: UOL - GUILHERME GENESTRETI