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segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Quantos minutos de corrida são necessários para perder barriga? Veja

 


Quantos minutos de corrida são necessários para perder barriga? Veja

 

É o esporte que costuma ser experimentado por quem quer deixar o sedentarismo

 

Não há muitos motivos que impedem alguém de criar uma paixão com a corrida, ou seja, trata-se de uma modalidade acessível. Que pode ser praticada por pessoas de qualquer faixa etária em bairros, avenidas, rodovias e parques. Por receber muitas pessoas que tentam emagrecer, a sua eficácia gera dúvida, por exemplo: quantos minutos de corrida ajudam a perder barriga?

 

Saiba quantos minutos de corrida ajudam a perder barriga

“O exercício vai auxiliar no processo de emagrecimento, mas não terá efeito se não houver ajuste na dieta. O tempo vai depender da intensidade, da pessoa e da disponibilidade. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), é recomendado o mínimo de 150 a 300 minutos de exercício moderado por semana. Pra quem não tem tempo, até duas vezes na semana fazem a diferença nos marcadores da saúde”, responde em entrevista exclusiva para o Sport Life o preparador físico Bruno Sapo.

 

Essa resposta denota o quão é necessário a consciência sobre o objetivo. Ou seja, quanto maior a dificuldade do terreno, mais intenso vai ser a sessão de treino. O respeito com limite da condição física deve ser respeitado para não influenciar no abandono dessa proposta.

 

“Às vezes, uma pessoa saindo do sedentarismo, vai querer ir com muita sede ao pote, fazer grandes distâncias, com subidas e terrenos instáveis, cansar de forma demasiada, desanimar e não voltar”, admite Bruno.

 

Sendo assim, a sugestão é para iniciar a corrida em um terreno plano, com aumento gradativo do ritmo para que haja a continuidade do exercício, e, consequentemente, a variação do circuito.

 

“O tempo para qualquer uma dessas coisas (efeito de perder a barriga) vai variar da pessoa, do exercício, da intensidade, da alimentação, do ambiente em que vive e entre outras coisas”, explica Sapo.

 

É possível perder barriga somente nas pistas?

“Se você mantiver o que já comia e era uma pessoa sedentária, a introdução da corrida vai elevar o gasto calórico. Aumentar o metabolismo, o que causa desequilíbrio calórico e possível perda de gordura. O que acontece muitas vezes, no entanto, é que com a introdução do exercício a pessoa sente mais fome. E passam também a comer de forma não orientada”, garante o profissional.

 

O que conciliar com a corrida para perder a barriga?

“Dieta e musculação. A alimentação é o principal aliado se o objetivo é a perda de gordura e mudança da composição corporal. A musculação, além de aumentar a massa magra, reduzindo assim 0% de gordura, vai fazer com que o corpo precise trabalhar mais para basicamente manter-se em pé, que resulta em um maior consumo de calorias apenas para existir. Além disso, com a musculação aliada à corrida, o risco de lesões diminui. A redução do risco de lesões é importante, pois quando lesionados não conseguimos treinar, regredimos em nossos resultados e para muita gente pode ser desafiador voltar à rotina”, encerra o preparador físico Bruno Sapo.


Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-11-28/7-partes-do-corpo-em-que-esquecemos-de-aplicar-o-protetor-solar.html - By Guilherme Faber - Shutterstock


Ele cura os corações partidos e fecha suas feridas. (Salmos 147: 3)


quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Por quanto tempo uma pessoa deve se exercitar de acordo com sua idade?


A atividade física ajuda a manter uma vida saudável e a prevenir ou controlar doenças. A Organização Mundial de Saúde estabeleceu o número de minutos dependendo da idade de cada indivíduo.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a atividade física é muito importante para o bem-estar das pessoas, pois beneficia o corpo e a mente.

 

Dentre as muitas qualidades do exercício, destaca-se a prevenção e controle de doenças não transmissíveis, reduz os sintomas de depressão e ajuda a melhorar o raciocínio.

 

Claro, deve-se levar em consideração que a intensidade com que você se exercita depende de fatores como idade, condição física e o tipo de movimento que a pessoa vai realizar, daí a importância da consulta com um especialista antes de realizar uma rotina.

 

Em relação ao nível de atividade diária de acordo com a idade, essas são algumas recomendações da OMS.

 

Menores de 5 anos

A organização explica que crianças muito pequenas não devem ficar em carrinhos ou cadeiras por mais de 1 hora, por isso aconselha que tenham momentos de movimento várias vezes ao dia com jogos interativos no chão.

Enquanto os bebês estão acordados, é importante que eles tenham pelo menos 30 minutos, repartidos ao longo do dia, com movimentos abdominais, por exemplo. Nos períodos de calmaria, é importante que os pais narrem contos e histórias para estimular o cérebro.

Crianças entre 1 e 4 anos, é imprescindível que tenham pelo menos 180 minutos de atividade física diversificada ao longo do dia. Da mesma forma, elas não devem passar mais de uma hora sentadas ou na frente de telas.

 

De 5 a 17 anos

Para a OMS, é fundamental que, dos 5 aos 17 anos, eles tenham 60 minutos de atividade física por dia durante a semana. Nesse sentido, a organização aconselha que eles desenvolvam atividades aeróbicas que os ajudem a fortalecer os ossos e músculos.

Embora possam assistir televisão e jogar videogame nessa idade, os pais devem limitar esse tempo. Este é um bom momento para brincar ao ar livre e desenvolver o companheirismo por meio de jogos em grupo.

Por outro lado, “na adolescência, após a maturação do sistema neuromuscular e hormonal, o desenvolvimento da força, da capacidade aeróbia e da eficiência nos gestos é potencializado” com a atividade física, explica o Unicef.

 

De 18 a 64 anos

Durante a juventude e na idade adulta, devem ser acumulados 150 a 300 minutos, de exercício aeróbico, de intensidade moderada por semana, ou pelo menos 75 a 150 minutos de atividade física aeróbica intensa. Você pode até fazer uma combinação equivalente de ambos.

Lembre-se de adicionar exercícios de fortalecimento muscular à sua rotina pelo menos duas vezes por semana para obter benefícios adicionais.

Se você vai iniciar uma rotina de exercícios, a OMS sugere que comece com pequenas doses de atividade, aumentando gradativamente sua duração, frequência e intensidade.

Lembre-se de que um estilo de vida sedentário está associado a uma maior mortalidade por todas as causas, mas principalmente por problemas cardiovasculares e câncer. Além disso, pode ser um fator de risco para doenças cardíacas e diabetes tipo 2.

 

Adultos com mais de 65 anos

Nesta faixa de idade, deve-se dar maior ênfase a atividades físicas variadas que auxiliem no equilíbrio funcional e na manutenção da força muscular. Esses exercícios devem ser feitos pelo menos três vezes por semana, embora o ideal seja fazê-los com mais frequência para evitar quedas.

Nessa idade, é vital diminuir as atividades sedentárias, é melhor substituí-las por caminhadas ou qualquer prática que o mantenha em movimento. Isso não só beneficia os ossos, músculos e articulações, mas também ajuda a memória.

 

Fonte: https://www.jornalciencia.com/por-quanto-tempo-uma-pessoa-deve-se-exercitar-de-acordo-com-sua-idade/ - La Nación Imagens: Reprodução / Pixabay - de Redação Jornal Ciência


Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!

Romanos 11:36


sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Passeio com cães: qual o tempo e a frequência ideais?


Se você precisa sair de casa para ver o mundo e movimentar o corpo, saiba que seu cão tem a mesma necessidade

 

Depois de terem passado por uma quarentena com necessidade de isolamento social, muitas pessoas entenderam porque é importante levar seus cachorros para passear. Sem exercícios, e sem ver o mundo lá fora, o corpo começa a adoecer, fica entediado, estressado, engorda da forma errada, vai “enferrujando”. Com seu cão é assim também, e o passeio com cães é uma das soluções. Mas, você sabe por quanto tempo deve durar o passeio, e qual é a frequência necessária para garantir todos os benefícios ao seu pet? Tire as dúvidas agora!

 

Passeio com cães: tem que ser todo dia?

Se for possível, sim. Se depender apenas da sua boa vontade, não fique de preguiça. Leve seu pet para um passeio um pouco maior do que o tempo que você sai só para ele fazer as necessidades. Deixe ele caminhar bastante, se der para correr é ótimo também.

 

Não tem problema se você realmente não puder passear com seu cão todos os dias, desde que ele tenha outras formas de gastar energia e alongar o corpo em casa. Mas, se você resolveu ter um cão, faz parte da responsabilidade ajudá-lo a se exercitar todos os dias.

 

Benefícios do passeio com cães

Só há benefícios em passear com seu cachorro. Aliás, muitos benefícios são para você também, que acaba saindo de casa para espairecer, alongar e fortalecer o corpo. Para os cães, os principais benefícios são:

 

Gastar uma boa carga de energia

Aumentar a sensação de bem-estar

Fortalecer os músculos

Queimar calorias

Preservar os instintos naturais do animal

Socializar com outros animais e humanos

Fortalecer o vínculo entre vocês

Veja também: Cuidados a ter quando for passear com seu cão

 

Quanto tempo deve ter o passeio?

Aí vai depender da raça e do porte do seu cão, e também de como é a rotina em casa, se ele gasta energia de outras formas ou não.

 

De modo geral, cães de pequeno porte, como Pinscher, Yorkshire e Maltês, ficam satisfeitos com 30 minutos de caminhada.

 

Os cães braquicefálicos, como o Pug, Bulldog Francês e Shih Tzu, preferem caminhadas leves e bem curtas, já que eles têm mais dificuldade para respirar. Se for caminhar por mais tempo, faça pausas para o cão descansar, e vá andando devagar.

 

Os cães de médio e grande porte, de raças bem ativas, como Border Collie, Golden Retriever, Dálmata, Pastor Alemão e Labrador, precisam de passeios com cerca de 40 a 60 minutos de duração.

 

Os cães de caça e criados para trabalho, como alguns desses citados acima, além do Dogue Alemão e do Rottweiler, por exemplo, precisam se sentir úteis, em movimento. Além do passeio de 1 hora, faça outras atividades como brincadeiras e desafios, para mantê-los com bem-estar e mais felizes.

 

Já os cães idosos precisam que você avalie as condições de saúde deles e defina o tempo mais adequado. Geralmente, 30 minutos é o bastante, e a caminhada deve seguir no ritmo do cão. Melhor ainda é se você puder passear com ele duas vezes por dia, com caminhadas de 20 minutos por vez. Se perceber que ele está preguiçoso, se recusando a continuar, é melhor voltar para casa, pois ele já cansou.

 

Artigo com informações de Patas da Casa

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/passeio-com-caes/ - por Priscilla Riscarolli


Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus.

Mateus 19:14


segunda-feira, 21 de junho de 2021

Quanto tempo seu corpo começa a perder a forma após parar de fazer exercícios?


A perda de condicionamento físico é diferente entre atletas acostumados com treinos cardiovasculares e pessoas comuns

 

Ficar em forma não é fácil. Mas depois de todo um trabalho duro, por quanto tempo realmente a mantemos? Mesmo diante do grande esforço que colocamos no treinamento, tirar uma folga dos exercícios físicos pode significar uma perda de condicionamento muito mais rápida do que o tempo que levou para ser conquistado.

 

Para entender como o corpo fica “fora de forma”, primeiro precisamos entender como entramos em forma. A chave para ficar em forma — seja melhorando o condicionamento cardiovascular ou a força muscular — é exceder a “carga habitual”. Isso significa fazer mais do que o nosso corpo está acostumado.

 

O estresse que esse esforço causa em nosso organismo faz com que nos adaptemos e nos tornemos mais tolerantes, levando-nos a níveis mais elevados de condicionamento físico. O tempo que demora para entrar em forma depende de vários fatores, incluindo nível de condicionamento, idade, o quanto você se exercita e até mesmo o ambiente.

 

Mas alguns estudos indicam que apenas seis sessões de treinamento intervalado podem levar a aumentos no consumo máximo de oxigênio (termo conhecido como VO2 máximo) — uma medida do condicionamento físico geral — e melhorar a eficiência com que nosso corpo é capaz de se abastecer usando o açúcar armazenado em nossas células durante o exercício.

 

Para o treinamento de força, alguns ganhos na força muscular podem ser mostrados em apenas duas semanas, mas as mudanças no tamanho do músculo não serão vistas antes de cerca de 8 a 12 semanas.

 

Condicionamento cardiovascular


Quando paramos de treinar, a rapidez com que perdemos o condicionamento físico também depende de muitos fatores — incluindo o tipo de condicionamento físico de que estamos falando (como força ou condicionamento cardiovascular).

 

Como exemplo, vejamos um corredor de maratona, que está no auge da sua forma física atlética e consegue correr os 42 km em duas horas e 30 minutos. Ele passa de cinco a seis dias por semana treinando, percorrendo um total de 90 km, e também passou os últimos 15 anos desenvolvendo esse nível de preparação física.

 

Agora, digamos que esse corredor pare de treinar completamente. Como seu corpo não sofrerá mais os estresses do exercício forçando-o a permanecer em forma, ele começará a perder a forma física em poucas semanas.

 

A aptidão cardiorrespiratória — indicada pelo VO2 máximo de uma pessoa (a quantidade de oxigênio consumida durante o exercício) — diminuirá cerca de 10% nas primeiras quatro semanas após ela parar de treinar. Essa taxa de declínio continua, mas em um ritmo mais lento ao longo de períodos mais longos.

 

Curiosamente, embora atletas altamente treinados — como nosso corredor de maratona — vejam um declínio acentuado no VO2 máximo nas primeiras quatro semanas, esse declínio eventualmente se equilibra, e eles realmente mantêm um VO2 máximo mais alto do que a média das pessoas. Mas para os indivíduos comuns, o V02 máximo cai drasticamente, de volta aos níveis de pré-treinamento, em menos de oito semanas.

 

A razão pela qual o VO2 máximo diminui é devido às reduções nos volumes de sangue e plasma — que caem até 12% nas primeiras quatro semanas após a pessoa parar de treinar. O volume do plasma e do sangue decrescem devido à falta de estresse exercido sobre o coração e os músculos.

 

O volume plasmático pode até diminuir em cerca de 5% nas primeiras 48 horas após a interrupção do treinamento. O efeito da diminuição do volume de sangue e plasma faz com que menos sangue seja bombeado ao redor do corpo a cada batimento cardíaco. Mas esses níveis só caem até onde começamos — o que significa que não vamos piorar.

 

Claro, a maioria de nós não é corredor de maratona — mas também não é imune a esses efeitos. Assim que pararmos de nos exercitar, o corpo começará a perder essas adaptações cardiovasculares essenciais em um ritmo muito semelhante ao de atletas altamente treinados.

 

Treinamento de força


Quando se trata de força, as evidências mostram que, em média, 12 semanas sem treinamento causam uma diminuição significativa na quantidade de peso que podemos levantar.

 

Felizmente, pesquisas mostram que você mantém um pouco da força que ganhou antes de parar de treinar. O intrigante é que, apesar da diminuição significativa da força, há apenas uma redução mínima no tamanho das fibras musculares.

 

O motivo pela qual perdemos força muscular, em grande parte, tem a ver com o fato de que não estamos mais colocando nossos músculos sob estresse.

 

Então, quando não estamos mais trabalhando nossos músculos com força, eles se tornam “preguiçosos”, fazendo com que o número de nossas fibras musculares diminua e menos músculos sejam recrutados durante uma atividade — tornando-nos menos capazes de levantar as cargas pesadas de antes.

 

O frequentador médio de academia que levanta pesos experimentaria uma queda no tamanho de seus músculos — com o tempo, achando mais difícil levantar cargas pesadas, pois tem menos fibras musculares sendo recrutadas.

 

Portanto, mesmo depois de todo esse esforço para entrar em forma, começamos a perder o condicionamento cardiovascular e a força dentro de 48 horas após a interrupção.

 

Mas não começamos a sentir esses efeitos por pelo menos duas a três semanas para o condicionamento cardiovascular e cerca de 6 a10 semanas para força.

 

As taxas de “destreinamento” são semelhantes para homens e mulheres, e até mesmo para atletas mais velhos. Mas quanto mais em forma você estiver, mais devagar perderá seus ganhos.

 

Fonte(s): The Conversation — por Dan Gordon (professor de fisiologia do exercício cardiorrespiratório) e por Justin Roberts (professor de nutrição para saúde e exercício), ambos da Anglia Ruskin University — licenciado sob Creative Commons e editado pelo Jornal Ciência. Imagens: Reprodução / Shutterstock - Redação Jornal Ciência

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Por quanto tempo é normal ficar sem transar? Ciência responde


Ficar sem transar por semanas pode ser um problema para muitas pessoas

 

É comum que nos sintamos preocupados com a frequência que transamos. Isto acontece porque comparamos a nossa realidade com a de outras pessoas, e quando não atingimos um certo padrão sexual, nos sentimos fora de sintonia com a normalidade.

 

De acordo com um estudo publicado no periódico Archives of Sexual Behavior, a maioria das pessoas transa 54 vezes por ano, o que equivaleria a ter sexo ao menos uma vez por semana.

 

Os dados foram obtidos através da análise de 26 mil americanos, que responderam um questionário sobre suas relações sexuais. Solteiros, namorados e casados foram considerados para a pesquisa. Analisando quem era casado, a média de sexo por ano cai para 51 vezes.

 

Preciso transar 54 vezes por ano para ser feliz?

Um outro estudo, publicado no periódico Social Phychological & Personality Science, comprovou que casais que transam três vezes por semana são tão felizes quanto os que transam apenas uma vez na semana.

 

Para os estudiosos, não transar pode ser apenas um sintoma para um problema maior. Entretanto, se você faz sexo apenas uma vez por mês e está feliz com isso, não há motivos para se preocupar.

 

Transar diversas vezes não significa que estamos tendo satisfação máxima. É preferível ter relações sexuais prazerosas uma vez ao mês, do que ter sexo frequentemente sem sentir-se contente.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/bem-estar/noticias/33830-por-quanto-tempo-e-normal-ficar-sem-transar-ciencia-responde?utm_source=news_mv&utm_medium=BE&utm_campaign=8947909 - Escrito por Redação Minha Vida

sábado, 8 de agosto de 2020

Nove perigos à saúde de passar muitas horas do dia sentado


Obesidade, problemas renais e dor na coluna estão entre os problemas

Já parou para pensar quanto tempo do seu dia você fica sentado? No trabalho, em casa e ao longo do dia, vale observar o quantas horas você passa sem se movimentar. O chamado "sedentarismo oculto" pode ser muito nocivo para o organismo. Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Queensland, na Austrália, realizada com mais de 12 mil pessoas, comprovou, por exemplo, que cada hora que uma pessoa passa sentada reduz a sua expectativa de vida em 21 minutos. Outros estudos mostram que até mesmo quem pratica exercícios regularmente, mas passa o restante do dia executando o mínimo de movimentos, é prejudicado. Veja o que dizem os especialistas e descubra os prejuízos de passar tantas horas do dia sentado.

Longevidade e expectativa de vida
Cada hora que uma pessoa passa sentada reduz a sua expectativa de vida em 21 minutos - é o que afirma uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Queensland, na Austrália. Os cientistas levantaram dados de 12 mil australianos, que responderam perguntas sobre o seu estado de saúde, doenças que já tiveram, sedentarismo, tabagismo e hábitos alimentares. Para medir as horas que os participantes passavam sentados, os estudiosos perguntaram quantas horas de televisão eles assistiam por dia.
Os resultados mostraram que um adulto que passa seis horas por dia sentado em frente à TV deve viver quase cinco anos a menos que uma pessoa que não passa esse tempo sentada. Uma das possíveis explicações para essa relação é a ausência prolongada de contrações dos músculos das pernas. Depois de ficar meia hora sentado, o corpo liga o "modo repouso" e a taxa metabólica cai. Ficar de pé evita essa queda, pois o músculo permanece rígido, o que consome mais energia. Além disso, a pessoa em pé tende a se movimentar involuntariamente.
Outro estudo australiano, da Universidade de Sidney, faz um alerta aos sedentários no ambiente de trabalho: pessoas que passam muito tempo sentadas podem estar até 40% mais suscetíveis a morrer por qualquer causa, em comparação com aquelas que não ficam sentadas por períodos tão longos. O estudo acompanhou mais de 200 mil adultos com mais de 45 anos por cerca de três anos. As chances de morte por qualquer coisa se mostraram 15% maiores em pessoas que ficavam sentadas por pelo menos oito horas e 40% maiores naqueles que passam 11 horas ou mais sentados por dia.

Obesidade
A conta é simples: quando o organismo consegue aproveitar tudo o que você come, seu peso permanece estável. Se houver excesso no consumo de alimentos e/ou falta de atividade para consumir energia, o risco de ganho de peso aumenta consideravelmente. "Quando o indivíduo não se movimenta muito, o metabolismo fica mais lento e sua queima calórica é mais baixa", afirma o endocrinologista Paulo Rosenbaum, do Hospital Albert Einstein. Dessa forma, passar muito tempo sentado reduz nosso gasto energético, comportamento que pode favorecer o ganho de peso e, em casos graves, a obesidade. "Outros fatores como má alimentação, sedentarismo e pré-disposição ao ganho de peso também são determinantes", completa o especialista.

Dor nas costas e coluna
A maior consequência de ficar muito tempo sentado é o comprometimento da coluna vertebral. "Dentre todas as posições que ficamos ao longo dia, a postura sentada causa muita sobrecarga na coluna, em especial ao disco intervertebral, podendo levar ao seu desgaste", explica o ortopedista Rodrigo Junqueira Nicolau, da clínica Colunar. Segundo o especialista, ao ficarmos sentados e sedentários, a musculatura responsável em estabilizar nossa coluna - principalmente do abdômen e da região lombar - passa a ficar mais relaxada e enfraquecida, aumentando as pressões sobre a estrutura e facilitando a ocorrência de dor.
"É difícil conseguir manter a postura ideal durante muito tempo enquanto estamos sentados", afirma Rodrigo. "Por isso, ao longo dia, vamos ficando em posturas que facilitam o aparecimento de dores pelo corpo, principalmente se estivermos utilizando o computador." Dessa maneira, é importante alterarmos as posições ao longo dia e nos mexermos mais - caminhe um pouco, movimente a coluna e as articulações. O uso de pequenas almofadas na região lombar e ajustar a altura do banco de forma a manter a coluna cervical neutra são algumas recomendações. Também é importante evitar utilizar carteiras ou objetos no bolso de trás da calça ao estar sentado, pois estes podem levar a compressão do nervo ciático e dores na região dos membros inferiores.

Dor nas articulações
"Os problemas posturais são as queixas mais frequentes das pessoas que passam muitas horas sentados em escritórios", afirma o ortopedista Luciano Pellegrino, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. É frequente a dor na coluna cervical e na coluna lombar, por conta da má postura. O especialista explica que passar muito tempo sentado pode afetar nossas articulações, que devem sempre estar em equilíbrio e sem sobrecargas. Os erros mais comuns de ficar sentado são manter as articulações constantemente flexionadas ou constantemente estendidas durante muitas horas. "Nessas situações pode haver uma sobrecarga da cartilagem que reveste as articulações e também compressão dos nervos na região, levando a sintomas dolorosos." Segundo o especialista, artrites e tendinites podem surgir dos esforços repetitivos. Por isso é importante assumir uma postura correta sentado, procurar levantar de hora em hora, fazer alongamentos e participar de algum tipo de ginástica laboral durante o dia. Na cadeira, devemos sentar com bom apoio de toda a coluna vertebral, manter o monitor do computador na nossa frente e na mesma altura da cabeça. "Procure evitar sentar muito tempo inclinado para frente, pois essa postura sobrecarrega os discos da coluna, além de levar a dor na região lombar."

Problemas circulatórios
Quando estamos sentados, há uma compressão de todos os vasos sanguíneos. O sangue não circula direito, há dificuldade de oxigenação do corpo, de transporte de nutrientes e de hormônios. Esse quadro favorece a formação de trombos (coágulos sanguíneos) principalmente nas pernas, aumentando o risco de problemas como a trombose. O cansaço e a fadiga podem também ficar acentuados com a má circulação sanguínea.
A prática de atividade física estimula a circulação e previne o problema de forma natural. "Se você passa muito tempo sentado, organize a rotina para se levantar e fazer breves caminhadas algumas vezes ao dia - essa é uma maneira simples de estimular a circulação", afirma o cardiologista Rui Ramos. A tática torna-se ainda mais eficiente combinada à prática de exercícios físicos regulares.

Diabetes e doenças cardíacas
Um estudo envolvendo quase 800 mil participantes concluiu que ficar sentado por muito tempo pode dobrar os riscos de um indivíduo ter diabetes. Os especialistas da Universidade de Leicester, na Inglaterra, descobriram que quem passa 50-70% do dia sentado pode ter o dobro de chances de sofrer com diabetes, 90% mais chances de morrer por eventos cardiovasculares e 50% mais incidência de morte por qualquer causa, se comparados com aqueles que passavam menos tempo sentados. De acordo com o estudo, essa relação é válida mesmo se uma pessoa pratica frequentemente exercícios moderados ou intensos.
Manter o corpo em inatividade faz o coração ficar mais preguiçoso, uma vez que não há estímulo. A circulação prejudicada intensifica esse quadro, uma vez que o sangue não consegue chegar a todas as partes do corpo de maneira eficiente. "O músculo cardíaco precisa fazer mais pressão para que o sangue consiga correr por todo o corpo, aumentando a pressão arterial e favorecendo a hipertensão", explica o cardiologista Rui Ramos, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP).
A relação entre passar muito tempo sentado e o risco de diabetes pode acontecer devido ao acúmulo de gordura abdominal. Isso ocorre porque o movimento estimula os músculos a trabalharem mais e se fortalecerem, e quando estamos em inatividade a tendência é acumular gordura - principalmente na região do abdômen. "Esse processo favorece a produção de substâncias inflamatórias, que podem afetar o pâncreas e causar a resistência insulínica", afirma o endocrinologista Paulo. Em última instância, o mau funcionamento do órgão pode se agravar, levando ao diabetes tipo 2.

Câncer
A inatividade física também pode favorecer o aparecimento de tumores - é o que afirmam pesquisadores da Washington University School of Medicine. Segundo o estudo, passar mais de seis horas por dia sentado está ligado a maiores taxas de câncer de cólon e reto (24%), câncer de endométrio (32%) e câncer de pulmão (21%). "Diversos mecanismos biológicos podem ser evocados para explicar o efeito protetor do exercício na evolução de tumores malignos", afirma o oncologista Artur Malzyner, da clínica Oncoguia. Segundo o especialista, acredita-se que o trabalho muscular reduz os níveis de certos fatores de crescimento liberados pelo tecido adiposo, capazes de estimular a multiplicação das células malignas.
Além disso, a prática de atividade física também pode beneficiar pessoas que superaram um câncer. ?Todas as pessoas operadas de câncer de mama, câncer de intestino, câncer de próstata e, possivelmente, de outros tumores malignos devem investir na prática regular de exercícios com a mesma energia utilizada para enfrentar operações, radioterapia ou quimioterapia.?

Saúde mental
Uma pesquisa desenvolvida na Universidade de Tasmânia, Austrália, mostrou que trabalhar o dia inteiro sentado, ou seja, movimentando-se pouco durante o dia, causa também um impacto na saúde mental, elevando o risco de ansiedade e depressão. Os autores entrevistaram mais de 3 mil funcionários do governo da Tasmânia, que foram questionados sobre sintomas de ansiedade e depressão durante as últimas quatro semanas e quanto tempo passavam sentados no ambiente de trabalho. Os resultados mostraram que passar mais de seis horas sentado diariamente aumenta a prevalência dos sintomas de ansiedade e depressão, em comparação com participantes que ficaram sentados por menos de três horas.
A psicóloga Milene Rosenthal, do projeto Psicolink, afirma que fazer pequenas pausas durante o expediente estimula o bem-estar do funcionário, além de melhorar o rendimento profissional. "Alguns minutinhos são revitalizantes, por isso levante e dê uma volta quando sentir que o trabalho não está rendendo", diz. Experimente conversar com seu colega da mesa ao lado sobre assuntos do cotidiano, para clarear a mente e estimular a produtividade.

Saúde dos rins
Os rins são responsáveis por filtrar o sangue, removendo impurezas que serão eliminadas através da urina. Quem apresenta doença renal crônica não consegue realizar esse processo, o que caracteriza um quadro de insuficiência renal. E passar muito tempo sentado pode elevar esse risco.
Uma pesquisa realizada pela organização americana The National Kidney Foundation comprovou que passar muito tempo sentado favorece a doença renal crônica, especialmente em mulheres. Para chegar a essa conclusão, 6 mil adultos forneceram informações sobre o tempo que passavam sentados diariamente e a regularidade com que praticavam exercícios físicos. Aqueles que ficavam na posição menos tempo apresentaram um risco reduzido de desenvolver doença crônica renal, independentemente de praticarem exercícios ou estar acima do peso. Eles descobriram ainda que mulheres que relataram permanecer menos de três horas por dia sentadas apresentaram uma probabilidade 30% menor de desenvolver doença renal crônica do que aquelas que disseram passar mais de oito horas em suas cadeiras.


domingo, 28 de junho de 2020

Imunidade: quanto tempo dura os anticorpos de Covid-19?


Duas pesquisas recentes analisaram quanto tempo os anticorpos desenvolvidos como resposta a uma infecção por Covid-19 duram no corpo de uma pessoa, a fim de tentar entender se é possível ficar imune à doença ou não.

A imunidade ao Covid-19 é uma questão muito importante durante a pandemia mundial que estamos vivendo porque, se as pessoas podem ser infectadas novamente, isso significa uma quarentena mais longa até que haja uma vacina eficaz contra o vírus.

Infelizmente, ainda não temos respostas concretas sobre esse tópico. Um dos estudos indicou que pessoas infectadas e assintomáticas retêm anticorpos por apenas dois a três meses, enquanto o outro sugeriu que formas mais poderosas de anticorpos são encontradas nessas mesmas pessoas.

No geral, isso significa que indivíduos infectados que tiveram sintomas fracos ou nenhum sintoma podem ficar imunes por um curto período, mas provavelmente não a longo prazo.

Estudo chinês
Cientistas da Universidade Médica Chongqing (China) compararam a resposta imune ao vírus SARS-CoV-2, que causa Covid-19, em pessoas assintomáticas e sintomáticas infectadas entre janeiro e fevereiro deste ano.

Durante o desenvolvimento da doença, níveis de anticorpos específicos contra o Covid-19 foram significativamente menores em pessoas assintomáticas, o que sugere que a doença, em sua forma moderada, causou menos resposta imune nessas pessoas.

Pacientes assintomáticos também apresentaram níveis mais baixos de 18 citocinas pró e anti-inflamatórias, proteínas de sinalização celular, o que indica uma resposta imunológica mais fraca.

Além disso, o “derramamento viral” (quando o corpo libera o vírus pronto para potencialmente infectar outras pessoas) ocorreu por mais tempo em pessoas assintomáticas – 19 dias, versus 14 para pessoas com sintomas. Isso indica que pessoas que talvez nem saibam que possuem o vírus podem ser infecciosas por mais tempo.

Por fim, oito semanas após a cura da doença, os níveis de anticorpos neutralizadores de Covid-19 diminuíram 81% em pacientes assintomáticos, comparado com 62% em pacientes sintomáticos.
Um artigo com essas descobertas foi publicado na revista científica Nature Medicine.

“Passaporte da imunidade”: uma ilusão?
Alguns governos levantaram a hipótese de usar “passaportes de imunidades” para permitir que pessoas imunes circulem mais livremente e acessem mais áreas públicas com potencial de aglomeração.

No entanto, além de não termos informações definitivas sobre a imunidade à Covid-19, o novo estudo chinês indica que não podemos assumir que pessoas infectadas ficam imunes, pelo menos não a longo prazo.

Especialistas em doenças infecciosas disseram que a descoberta não é surpreendente; na verdade, está alinhada com o que sabemos sobre infecções moderadas de qualquer causa (como a gripe, para a qual não desenvolvemos imunidade. Provavelmente, qualquer pessoa lendo este artigo já ficou gripada mais de uma vez).

“Isso sugere fortemente que a imunidade pode diminuir em poucos meses após a infecção em uma proporção substancial de pessoas. Precisamos de estudos maiores com acompanhamento mais longo em mais populações, mas essas descobertas indicam que não podemos confiar em pessoas que tiveram infecções comprovadas nem em testes de anticorpos como forte evidência de imunidade a longo prazo”, afirmou Liam Smeeth, professor de epidemiologia clínica da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, que não esteve envolvido na pesquisa.

Estudo americano
Enquanto não temos certeza sobre a imunidade a longo prazo, pessoas que tiveram o vírus parecem estar protegidas de uma nova infecção pelo menos a curto prazo.

Além do estudo chinês ter identificado anticorpos nos corpos de pacientes por alguns meses, uma outra pesquisa americana descobriu que pessoas assintomáticas possuem poucos anticorpos neutralizadores, porém eles são de um dos tipos mais poderosos que existem.

Isso significa que mesmo os níveis baixos de anticorpos nesses indivíduos devem protegê-los de uma segunda infecção, pelo menos por um período curto. A longo prazo, simplesmente ainda não sabemos.

Um artigo sobre este estudo foi publicado na revista científica Nature. [IFLS]


segunda-feira, 6 de abril de 2020

Saiba por quanto tempo você pode congelar frutas, legumes e verduras


Veja dicas para armazenar de forma correta e evitar desperdícios na cozinha

A rotina de todo mundo mudou e precisamos nos adaptar a este momento. Nossa dinâmica alimentar também necessita de ajustes e, com isso, surgem muitas dúvidas e dificuldades de como armazenar alimentos perecíveis. Veja algumas dicas para que estes itens durem mais tempo, evitando tanto o desperdício quanto sair muitas vezes de casa para repor a despensa.

Recomendações de refrigeração
Após lavar as hortaliças, você deve secar as folhas e armazená-las sob refrigeração a 5°C por no máximo três dias. Frutas e legumes, se estiverem íntegros, devem ser armazenados em temperatura ambiente. Recomenda-se que no caso de frutas ou legumes cortados, sejam guardados sob refrigeração em recipientes de vidro a 5°C.

Armazenando alimentos no congelador ou no freezer
Outra opção para aumentar a durabilidade dos alimentos é congelando, mas são necessários alguns cuidados importantes. O primeiro é higienizar bem os alimentos. As hortaliças devem passar pelo processo de branqueamento: ferver rapidamente com a finalidade de inativar as enzimas e diminuir a carga microbiana, e assim eliminar algumas bactérias.

Em seguida, é necessário colocar as hortaliças em água e gelo para interromper o cozimento. O tempo de fervura de cada hortaliça varia de acordo com a tabela abaixo:

Por quanto tempo os alimentos duram no freezer?
De forma geral, a validade das hortaliças congeladas é de 12 meses, das frutas seis meses e de temperos três meses. Separei dicas de como armazenar 12 diferentes alimentos para otimizar o aproveitamento na sua quarentena. Confira:

Abobrinha
Congele crua, já higienizada e cortada em cubos ou rodelas. Dura até seis meses congelada.

Aipim
Deve ir ao freezer cru depois de higienizar e cortar em pedaços. Dura até seis meses congelado.

Banana
Descasque, corte em rodelas e congele. Dura até seis meses.

Beterraba
Higienize, corte em cubos ou rodelas e cozinhe por cinco minutos. Depois é só congelar. Dura até oito meses congelada.

Berinjela
Higienize, corte em rodelas e cozinhe por quatro minutos. Depois, é só congelar. Dura até oito meses congelada.

Brócolis
Higienize e cozinhe no vapor por quatro minutos e então congelar. Dura até 12 meses congelado.

Cebola
Congele picada ou em rodelinhas. Dura até 10 meses congelada.

Cenoura
Higienize e corte em cubos ou rodelas, cozinhe por cinco minutos e então congele. Se preferir, rale e congele crua. Dura até 12 meses congelada.

Couve
Higienize e cozinhe em água fervendo por dois minutos. Dura até 12 meses congelada.

Espinafre
Higienize e pique ou separe as folhas. Cozinhe por dois minutos e congele. Dura até 12 meses congelado.

Moranga
Corte em pedaços ou cubos e cozinhe por dois minutos e congele. Dura até 12 meses congelado.

Tomate
Congele cru após higienizar e corte em cubos. Dura até seis meses congelado.

Dica
Não esqueça de identificar os alimentos. Para utilizar depois de congelado, é só cozinhar normalmente ou tirar do freezer 12h antes deixando na geladeira. Não é recomendado descongelar e congelar novamente por causa da proliferação de bactérias com alteração de temperaturas.

Preste atenção!
Vale ressaltar que a ANVISA recomenda que o local de armazenamento dos alimentos deve ser limpo, impedir a contaminação e/ou a proliferação de microrganismos, os recipientes e embalagens devem estar protegidos da luz do sol, umidade e calor excessivo.

As embalagens devem ser mantidas organizadas e separadas por tipo ou grupo.


sábado, 28 de março de 2020

Quanto tempo o coronavírus permanece vivo em materiais comuns


Um novo estudo da Universidade da Califórnia, do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Institutos Nacionais de Saúde, dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças e da Universidade de Princeton (todos nos EUA) descobriu quanto tempo o coronavírus sobrevive em diferentes superfícies, de cobre a plástico e aço.

Conforme a doença se espalha através do ar e de objetos e superfícies contaminados, as descobertas nos ajudam a entender que medidas devemos tomar para conter essa pandemia.

Metodologia

Para o novo estudo, os pesquisadores duplicaram como o vírus poderia se espalhar pelo ar e em superfícies infectadas em um ambiente caseiro ou hospitalar.

Eles usaram um aerossol para dispersar gotículas microscópicas em diversas superfícies que poderiam acabar contaminadas através de tosse, espirro ou toque.

Resultados
Esse é o tempo o qual o coronavírus permanece vivo no:

Ar (aerossóis) – 3 horas
Cobre – 4 horas
Papelão – 24 horas
Plástico – 2 a 3 dias
Aço inoxidável – 2 a 3 dias

Como se prevenir
James Lloyd-Smith, professor de ecologia e biologia evolutiva da Universidade da Califórnia em Los Angeles e um dos autores do estudo, alertou que o vírus é muito difícil de conter porque é facilmente “transmissível por meio de contatos relativamente casuais”.

“Se você estiver tocando itens que outra pessoa manipulou recentemente, esteja ciente de que eles podem estar contaminados e lave as mãos”, reforçou.

Além de lavar bem as mãos com regularidade, limpar e desinfectar superfícies é outra medida importante no combate ao COVID-19.

A recomendação de Neeltje van Doremalen, outro autor da pesquisa do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, é utilizar soluções de limpeza comuns com alvejante diluído.

Um artigo sobre a pesquisa foi publicado na revista científica New England Journal of Medicine. [BigThink]


domingo, 22 de março de 2020

10 cursos grátis que você pode fazer durante a quarentena do coronavírus


Em época de coronavírus, a recomendação é para sair de casa o mínimo possível. Mas isso não significa que você precisa ficar sem fazer nada, não é mesmo?

Uma opção é aproveitar esse tempo – que geralmente nunca temos – para nos aperfeiçoarmos em algum assunto interessante. Existem diversos cursos bons e grátis online, das mais variadas disciplinas.

Vale notar que a maioria deles, enquanto disponibiliza todo o conteúdo sem custo algum, cobra para enviar um certificado de conclusão. Os preços são normalmente populares, no entanto.

Conheça dez sites que reúnem aulas gratuitas:

1. Coursera
Essa é uma das mais famosas plataformas de cursos grátis. O Coursera oferece um conteúdo vasto com aulas ministradas em várias línguas, inclusive português.
O foco do site são as áreas de Negócios, Ciência e Tecnologia da Informação, mas também é possível encontrar aulas de Linguagens, Música e Ciências Humanas.
Você pode assistir as aulas na web ou fazer o download do aplicativo para iOS e Android.
O certificado de conclusão de cada curso custa a partir de US$ 29.

2. Khan Academy
A Khan Academy é uma organização sem fins lucrativos que oferece educação gratuita e de alta qualidade para todos.
O site oferece diversos cursos divididos nas seguintes categorias: Matemática, Matemática Avançada, Economia e Finanças, Ciências Humanas, Ciências e Engenharia, Computação, Ciências por ano, Português por ano, Matemática por ano e Khan Academy para Educadores.
O conteúdo inclui exercícios, vídeos e artigos, e há opção de baixar aplicativos para iOS e Android.

3. Veduca
O Veduca reúne cursos cujas aulas são ministradas por muitos professores formados pela USP.
O conteúdo é vasto e muito diversificado, de comunicação a engenharia a design sustentável e muito mais.
Semelhante ao do Coursera, possui cursos grátis, embora a maioria tenha um custo a ser pago no final, de cerca de R$ 97 (alguns menos, outros mais).

4. FBV Cursos
O FBV Cursos é uma empresa voltada especificamente para a Formação e Capacitação Continuada através da Educação Online. Seus cursos são grátis, com certificados pagos.
São mais de 20 áreas, incluindo administração, agricultura, artes, direito, gestão de pessoas, informática, moda e logística, com mais de 150 opções de cursos.

5. Fundação Getúlio Vargas
A FGV Online oferece cursos gratuitos abertos a todos, sem pré-requisitos, e em diferentes áreas do conhecimento.
A fundação possui parceria com diversas instituições de ensino renomadas do Brasil e tem como foco as áreas de Direito, Economia, Gestão Empresarial e Marketing.

6. Fundação Bradesco
A Fundação Bradesco também possui uma rede de ensino muito completa, com cursos gratuitos e 100% online sobre quase todos os conteúdos possíveis, incluindo Fotografia, Programação, Escrita, Redação e Web Design.
A plataforma também conta com emissão de certificados, que podem ser validados no próprio site a partir de um código de autenticidade.

7. SESI
O SESI é outra instituição que oferece cursos online. Suas principais áreas são Administração, Matemática, Redação, Comunicação, Finanças e Saúde.
As aulas têm o formato de slides e costumam ficar disponíveis por cerca de 1 mês. O certificado é gratuito.

8. LearnCafe
A LearnCafe é uma plataforma que oferece mais de 2 mil cursos gratuitos ou pagos, geralmente a valores populares, que vão de R$ 20 a R$ 120.
Os assuntos variam bastante e incluem História, Filosofia, Saúde, Linguagens, Psicologia, Direito e até Tarot.

9. Prime Cursos
Esta plataforma oferece cursos em mais de 20 áreas, incluindo Gastronomia, Administração, Linguagens, Direito, Moda, Saúde e outras.
As aulas são disponibilizadas somente em textos e imagens. O certificado é pago e custa em torno de R$ 49,90.

10. Escola Educação
Esta plataforma possui uma variedade de cursos gratuitos, em áreas como segurança no trabalho, saúde e bem estar, informática, idiomas, comunicação e vendas e outras.
O certificado é pago. O digital tem o valor de R$ 39,90 e o impresso custa R$ 44,90 + frete.
Neste link, você pode ver 100 plataformas que oferecem cursos gratuitos, incluindo várias não mencionadas neste artigo, como o eduK e o Curso Online Educa.