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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Vacina bivalente: o que é, características e como funciona


A vacina bivalente, que é produzida pela Pfizer, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, onde o seu uso seria para combater a COVID-19.

 

Esses imunizantes foram criados com o intuito de oferecer uma proteção extra contra a ômicron e as suas sub variantes, onde a autorização da agência reguladora é apenas para o uso emergencial.

 

Dessa forma, todas as pessoas podem estar seguras, onde assim como um laudo pcmso ppra ltcat, as vacinas possuem a função de proteger aqueles que a utilizam, entretanto atuam aumentando a sua imunidade.

 

Continue lendo este artigo e compreenda um pouco mais sobre o que são as vacinas bivalentes, como elas funcionam e entre muitos outros fatores.

 

O que são vacinas bivalentes?

As vacinas bivalentes são nada menos do que novas medicações que foram aprovadas pela Anvisa, onde estão atualizadas para serem utilizadas no combate às novas variantes de coronavírus, protegendo assim aqueles que o utilizam.

 

Essa vacina é extremamente necessária, uma vez que desde o começo da pandemia, em 2020, o vírus vem sofrendo inúmeras mutações, sendo esse um fator muito comum, entretanto, também bastante perigoso para os seres humanos.

 

As variantes atuam com pequenas mudanças entre si, mas também com algumas semelhanças, prejudicando o bem-estar.

 

Dessa forma, assim como empresas de mão de obra terceirizada, existem também a CLT, PJ, MEI e entre muitos outros, onde todos possuem a mesma função, entretanto com algumas variações entre si que a diferem.

 

Da mesma forma se dá as variações do coronavírus, onde eles atuam de formas muito semelhantes, mas também com as suas particularidades, ameaçando a saúde de quem a possui.

 

Atualmente, a mutação que está dominando o mundo é a ômicron, sendo esse bem diferente do vírus original.

 

Por esse motivo, as vacinas que são chamadas de “monovalentes” acabam fornecendo menos proteção para a variante dominante, todavia continuam ainda sendo muito eficazes para casos mais graves, óbitos e também hospitalizações.

 

Como você pode perceber, devido às mutações, as suas diferenças dificultaram a proteção de algumas vacinas contra o vírus, entretanto os casos mais graves continuam sendo ainda muito eficientes, diminuindo um pouco os riscos dessa pandemia.

 

De acordo com Meiruze Freitas, diretora da Anvisa, o principal objetivo do reforço com a vacina bivalente é o de expandir a resposta imune, sendo ela específica à variante ômicron, melhorando assim a proteção da população.

 

Todavia, a diretora alerta que as pessoas não atrasem com a sua vacinação de dose de reforço, que já é planejada para esperar o acesso à vacina bivalente.

 

Esse fator é essencial porque todas as vacinas de reforço que foram aprovadas ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e também por COVID-19.

 

Além disso, principalmente os grupos de maior risco devem se atentar a tomar as vacinas, já que com as doenças e idade vem muitas limitações, como de mobilidade, precisando utilizar guincho hospitalar, mas também de imunidade, precisando do uso de vacinas.

 

Os imunizantes que foram indicados para o Brasil são da farmacêutica Pfizer, onde existe a “bivalente BA.1", protegendo contra a cepa original e a sub variante “ômicron BA.1”.

 

Além disso, também existe a “bivalente BA.4/BA.5”, protegendo contra a cepa original e contra as sub variantes “ômicron BA.4/BA.5”.

 

A Anvisa, assim como a Pfizer, reforça ainda que a vacina monovalente original ainda é um importante instrumento de combate à COVID-19 e não deve ser jogada fora por uma empresa de coleta de resíduos hospitalares, mas sim continuando sendo utilizada.

 

Como a vacina bivalente funciona?

A vacina da Pfizer funciona utilizando a tecnologia de ácido ribonucleico, ou seja, RNA, mensageiro, também sendo conhecido como mRNA.

 

Entretanto, diferente das imunizações tradicionais, onde é usada uma versão morta do vírus, com a finalidade de que o corpo pudesse produzir anticorpos, as vacinas de mRNA representam uma grande inovação na maneira de fabricar imunizantes.

 

Isso acontece porque o mRNA possui a função de carregar as informações que são necessárias para a síntese proteica.

 

Ela funciona como uma torre de vídeo, onde ela é usada para passar as informações do interior de uma pessoa para fora, entretanto, no caso da vacina, as informações do vírus são inseridas no organismo, transmitindo informações para a síntese proteica.

 

Com isso, esses dados são captados pelos ribossomos, sendo essas organelas que efetuam o trabalho de sintetizar proteínas dentro das células, entre outras funções.

 

A partir desse processo, o corpo possui a capacidade de produzir uma proteína específica, sendo essa conhecida como proteína S, usada pelo vírus para invadir as células que são saudáveis.

 

Assim, os anticorpos e linfócitos T, que fazem parte do sistema imunológico, podem aprender essa informação para então combater a proteína de um vírus real.

 

Dessa forma, assim como um sistema de videoconferência que recebe informações de outro aparelho para funcionar, o seu sistema imunológico também pode possuir essa troca de informação.

 

Com isso, é possível imunizar uma pessoa sem precisar que o corpo tenha um contato com o vírus, utilizando apenas um código genético.

 

Em quais lugares já foi aproveitada?

As vacinas bivalentes foram aprovadas pela Anvisa e são indicadas para a sua utilização na população em crianças a partir de 12 anos de idade.

 

Elas são indicadas como uma dose de reforço, onde devem ser aplicadas a partir de três meses depois da série primária de vacina ou de reforço anterior.

 

Entretanto, elas ainda não estão disponíveis no Brasil, onde em uma nota a Pfizer anunciou que é esperado que as vacinas BA.1 e BA.4/BA.5 cheguem ao país nas próximas semanas.

 

Atualmente, o contrato vigente de fornecimento de vacinas da Pfizer ao Brasil inclui a entrega de potenciais vacinas que são adaptadas a novas variantes ou para diferentes faixas etárias.

 

Com isso, o Ministério da Saúde declarou que vai solicitar à Pfizer o cronograma de envio dos lotes com os novos imunizantes. Já sobre a nova estratégia de imunização, referente quem irá receber a nova vacina, a pasta diz que ainda está definindo.

 

Assim, as orientações para a aplicação da vacina e o cronograma de distribuição serão formalizados em nota técnica aos estados nos dias seguintes.

 

Todavia, alguns países já liberaram o uso dessa vacina, onde a vacina bivalente BA.1 está aprovada em cerca de 35 países.

 

Já em relação à vacina bivalente BA.4/BA.5, essa está aprovada em 33 países em seu total, onde dentre eles, podem-se citar:

 

Canadá;

Japão;

Reino Unido;

Estados Unidos;

Austrália;

Singapura.

 

Esses são dos países onde está aprovada a utilização dessa vacina, ainda sem incluir muitos outros países, além da União Europeia.

 

Infelizmente, as vacinas ainda não podem ser usadas pela internet, em esus online, entrando em contato com outros países para a sua aplicação, por isso basta apenas esperar para a sua aprovação no Brasil e se proteger sempre dos perigos da COVID-19.

 

Qual é a importância da vacina bivalente?

Embora muitas doses diferentes de vacinas já tenham sido aplicadas na população, é muito importante acompanhar a evolução do coronavírus, uma vez que ele está passando por muitas mutações.

 

Como já mencionado, ao alterar algumas características do vírus, algumas proteções podem acabar perdendo um pouco em sua eficiência.

 

Um exemplo para isso é a variante BQ.1 do vírus, que proporcionou uma grande alta nos casos de COVID-19 no mês de novembro. Dessa forma, vários países, como os Estados Unidos, muitos em toda a Europa e no Brasil, sofreram com essa alta.

 

Segundo os dados das Secretarias de Saúde brasileiras, foi possível perceber um aumento de 131% na média móvel de casos de COVID-19 no mês de outubro em comparação com o ano anterior.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, essa alta pode ser atribuída à circulação dessa nova cepa que é derivada da ômicron.

 

Os dados da OMS também afirmam que, com base no conhecimento atual, a proteção das vacinas que estão disponíveis atualmente pode ser reduzida por se tratar de uma nova variante.

 

Todavia, a vacina bivalente age de forma a orientar o seu organismo com informações do vírus, de maneira que você possua condições de se preparar da melhor maneira possível caso seja contaminado.

 

A pandemia do coronavírus, que se iniciou no ano de 2020, mesmo estando bem mais controlada, ainda não acabou, e por esse motivo é muito importante continuar se protegendo contra ela.

 

Além disso, diferente de uma compra diária, como pesquisar “simulador de escadas preço” no Google para obter os melhores valores, a vacina do coronavírus é totalmente gratuita, sendo apenas mais uma vantagem para a sua saúde e a de toda a sua família.

 

O maior bem que todas as pessoas possuem é a sua saúde, e por esse motivo é muito importante sempre cuidar do seu bem-estar e de quem você ama.

 

Fonte: https://www.sejahojediferente.com/2023/02/vacina-bivalente-o-que-e.html - Gabriel Prado


Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. Mateus 11:28-29


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Golpe do Pix: veja como funciona e como se proteger


Infelizmente, hoje me dia temos que desconfiar de tudo e todos

 

As transações por Pix foram integralmente implantadas no Brasil no dia 16 de novembro de 2020. E não demorou para que os hackers encontrassem formas de aplicar o golpe do Pix.

 

É bem importante saber como esses golpes acontecem para ficar atento e não se tornar uma vítima. Também é importante avisar às pessoas idosas – que são vítimas recorrentes, pois nem sempre estão atualizadas sobre o que devem prestar atenção e de quais situações suspeitar.

 

Como é feito o golpe do Pix?

Em entrevista para a BBC News Brasil, ex-hackers, que atualmente trabalham com segurança digital, explicaram como funciona o golpe.

Basicamente, existem duas formas de os golpistas chegarem nas vítimas: o mais comum é aquele que envolve algum contato entre o golpista e a vítima. O outro é mais sofisticado, envolve programas de computador e invasões de dispositivos eletrônicos.

 

Golpe do Pix com capturador de sessões

A ferramenta digital mais comum para aplicação do golpe do Pix se chama capturador de sessões. Nela, o golpista envia um PDF ou um e-mail para a vítima com um arquivo que, caso seja aberto, vai infectá-la de alguma forma.

Com o vírus implementado, quando a vítima abrir um aplicativo de banco o invasor automaticamente receberá uma notificação em sua tela, informando que a vítima abriu uma sessão no banco.

O hacker então captura a sessão daquela pessoa, com a combinação de senhas, para conseguir obter acesso à conta dela. Ele consegue usar o computador da própria vítima para acessar o site do banco e fazer transferências via Pix.

Em casos em que o banco exige algum tipo de número fornecido por um token, o hacker precisa clonar o número do celular da vítima para ter acesso ao código do token.

Isso é feito em parceria com pessoas que trabalham em operadoras de telefonia, que bloqueiam o chip da pessoa e o recadastra em um outro chip, do hacker.

 

Pishing

Outra ferramenta usada pelos hackers é o pishing. São mensagens falsas que induzem a vítima a compartilhar seus dados, como, por exemplo, oferecendo alguma promoção em um site que a pessoa precisa se cadastrar para aproveitar.

 

O golpe do Pix com SMS emergencial

Um dos golpes mais comuns é o do SMS emergencial, no qual o golpista dispara milhares de mensagens automáticas pedindo socorro e solicitando uma transferência via Pix para solucionar um problema financeiro.

“Se o cibercriminoso mandou mensagem para mil pessoas e uma delas caiu no golpe, já é um estrago gigantesco. Ainda mais se ele conseguir acesso a uma conta e conseguir fazer um empréstimo pessoal, consignado, fazer transferências. Ele chega a roubar R$ 10 mil por dia. Um negócio muito lucrativo para ele”, afirmou para a BBC, Emílio Simoni, especialista em segurança digital e diretor do dfndr Lab, do grupo CyberLabs-PSafe.

 

Como se proteger do golpe do Pix?

A primeira coisa você já fez, que é saber como esses golpistas chegam até você. Eles podem entrar em contato de todas as formas, se passando por funcionários do seu banco ou de empresas oferecendo alguma coisa “vantajosa”.

Emílio Simoni explica que “é comum o golpista dizer que o cliente está com um problema no Pix e que precisa fazer uma transferência para testá-lo. Ou até dizem que se ele fizer um Pix vai receber em dobro porque o sistema está com problemas.”

 

Instale um antivírus

Como uma das formas de aplicar o golpe do Pix é implantando um vírus no seu computador ou celular, baixe e instale um antivírus bom. O mais baixado no Brasil é o Defender Security, gratuito e nacional.

 

Desconfie de contatos falando sobre problemas com seu banco

Cuidado com as mensagens via SMS, WhatsApp, e-mails e ligações que pareçam ser do seu banco. Na dúvida, ligue para o gerente do seu banco perguntando se realmente há uma cobrança, retorne a ligação para o número que te procurou e não passe seus dados pessoais, principalmente senhas.

 

Escolha senhas seguras

Segundo Simoni, especialista em segurança, cerca de 40% dos celulares brasileiros estão vulneráveis ao golpe do Pix porque possuem senhas fáceis ou não têm senha.

 

Então, escolha uma senha de alta dificuldade para não ficar vulnerável ao programa DNS Change que invade celulares com senhas de wi-fi fáceis, como “12345678” ou “adm1234” e troca a identidade do aparelho.

 

BBC News Brasil

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/golpe-do-pix/ - por Priscilla Riscarolli


Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Efésios 6:11


sábado, 27 de novembro de 2021

Castração de animais: saiba por que é importante e como funciona


Optar por castrar seu pet é oferecer mais qualidade de vida a ele e mais tranquilidade para a convivência entre vocês

 

Castrar cães e gatos é importante porque evita a reprodução descontrolada e tantos filhotes abandonados por aí. Além do mais, a castração de animais previne algumas doenças, ajudando os pets a terem mais qualidade de vida. Então, se você ainda castrou seu cão ou gato, veja mais sobre a importância desse procedimento e como ele é feito.

 

Castração de animais é solução simples e eficaz

Já listamos que um dos motivos para fazer a castração de animais é evitar que eles se reproduzam e tenham filhotes inesperados, que podem acabar nas ruas ou em abrigos lotados.

Também tem o motivo da prevenção de doenças, por exemplo, tumores de mama nas fêmeas e de próstata nos machos. Portanto, há ótimos motivos para você optar pela castração do seu pet.

Se o problema é o medo de que seu pet possa ter efeitos colaterais, é bom você saber que a castração de animais é um procedimento simples, rápido e exige sim alguns cuidados pós-operatórios, mas nada muito complicado.

 

Mudanças de comportamento

Depois que a castração é feita e o animal se adapta, o comportamento dele pode mudar um pouco, já que a produção hormonal vai ser diferente.

Então, um dos principais cuidados que os tutores devem ter é com a alimentação e os exercícios do pet, já que existe maior risco de ele engordar e sofrer com a obesidade.

Entre as mudanças de comportamento, é comum notar que os pets ficam mais tranquilos e com menos necessidade de demarcar território, mas a castração não prejudica os demais instintos, como os reflexos para se defender.

 

Como é feita a castração de animais?

O primeiro passo é levar seu pet ao veterinário. Será feita uma avaliação da saúde dele e alguns exames para garantir que ele esteja apto a passar pelo procedimento.

O preparo para a cirurgia consiste em o pet fazer jejum de 12 horas para evitar que vomite ou regurgite enquanto estiver desacordado.

Para o momento da cirurgia, o pet recebe anestesia geral e é mantido no soro, e por isso pode não ter apetite naquele dia após a operação.

Nas fêmeas, a castração consiste em remover o útero e os ovários, portanto, é uma cirurgia um pouco mais invasiva, com uma incisão no abdômen, por onde os órgãos são removidos, depois são feitos pontos.

Nos machos, os testículos são removidos. São feitas pequenas incisões e removidos um testículo de cada vez. Com uns 3 pontinhos a incisão é fechada e está terminado. A pele do saco escrotal pode ser mantida vazia ou removida.

 

Cuidados depois da cirurgia

Terminada a cirurgia, o pet poderá ter que ficar algumas horas em observação na clínica ou hospital até se recuperar da anestesia e apresentar um quadro estável de saúde.

Depois, em casa, é importante manter o pet tranquilo, sem correr nem pular, pelo menos nos 3 primeiros dias para evitar que os pontos abram.

Se o seu pet começar a lamber ou coçar o local dos pontos, é recomendado colocar um colar elisabetano nele, mesmo que vá incomodar um pouco. Proteger os pontos é essencial para prevenir infecções e cirurgias de emergência.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/castracao-de-animais/ - por Priscilla Riscarolli


Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.

Provérbios 4:23


segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Injeção anticoncepcional: entenda como o método funciona e tire suas dúvidas

A injeção anticoncepcional pode ser mensal ou trimestral; conheça a diferença entre elas, suas vantagens e riscos

A injeção anticoncepcional é composta de hormônios injetáveis, que são aplicados mensalmente ou a cada três meses na região glútea, para quem quer evitar a gravidez.

Esse método é ideal para quem esquece de tomar a pílula diariamente ou não pode usar os anticoncepcionais orais por orientação médica. Além disso, tem um custo mais baixo.

Mas nem tudo são vantagens. A injeção anticoncepcional pode causar algumas reações adversas, além de tornar a gravidez mais difícil mesmo depois da interrupção do uso.

O ginecologista e obstetra Rodrigo da Rosa Filho, especialista em reprodução humana, explica melhor os pontos positivos e negativos, o jeito certo de usar o anticoncepcional injetável e esclarece outras dúvidas a respeito desse método.

Como ela funciona e para quem é indicada?

A injeção anticoncepcional só deve ser tomada se houver orientação profissional. Essa indicação leva em conta diversos fatores, como questões de saúde, intolerância a determinados tipos de hormônios, hábitos e até mesmo o estilo de vida. “Entre a injeção mensal, a pílula de via oral ou adesivo anticoncepcional, a diferença básica é mais na forma de aplicação. E muda a praticidade, já que o esquecimento é um problema muito comum. Mas a eficácia é a mesma”, afirma o médico.
A aplicação deve ser feita sempre na farmácia, pois é uma aplicação intramuscular. Segundo o médico, é pouco dolorosa. “Só dói se for mal aplicada”, diz.

Anticoncepcional injetável mensal x trimestral

O ginecologista esclarece também que existem dois tipos de métodos injetáveis. Um é aplicado mensalmente, com hormônios combinados (derivados do estradiol e progesterona), sintéticos, que têm as mesmas características da pílula e do adesivo anticoncepcional.
É muito utilizado por adolescentes que esquecem com frequência o comprimido, também possui menos efeitos colaterais, principalmente os gastrointestinais, como náuseas. “Essa injeção é aplicada a cada 30 dias, sempre no mesmo dia do mês. A primeira deve ser aplicada no primeiro dia da menstruação. E o ciclo é normal, sem nenhuma mudança”, afirma.
O outro tem aplicação trimestral. Sua composição é à base somente de progestógeno (similar à progesterona natural), sem estrogênio. “Ela tem a vantagem de não ter contraindicações. Inclusive é muito usada no período pós-parto, porque não interfere na amamentação. Mas tem a desvantagem de aumentar a retenção de líquidos ao longo do tempo”, explica Rodrigo.
Outra característica diferente da injeção trimestral é que as mulheres não menstruam. “É muito indicada em casos que a gente não quer que a paciente menstrue, como na endometriose.”, diz.

Efeitos colaterais possíveis

A injeção mensal, por causa dos hormônios combinados, tem os mesmos riscos que a pílula ou o adesivo anticoncepcional, como trombose, infarto, AVC, problemas no fígado. Isso não muda independente da via de administração, ou seja, se é oral ou injetável.
Portanto, é um método contraindicado para quem tem predisposição a algum desses problemas e também para tabagistas. Mulheres que estão amamentando também não podem usar o método, pois há interferência.
Já a injeção trimestral não possui nenhuma dessas contraindicações, pois não tem estrogênio em sua composição.

Mais dúvidas respondidas

Antes de optar por um método contraceptivo injetável, é importante saber mais detalhes sobre ele, suas vantagens, desvantagens e riscos. O ginecologista e obstetra Rodrigo da Rosa Filho responde algumas dúvidas comuns.

Anticoncepcional injetável engorda?
Sim. Os injetáveis têm uma quantidade maior de hormônio, que aumenta a retenção de líquido. Por isso qualquer mulher que começa a fazer uso das injeções está sujeita a ganhar mais peso, mas isso também varia muito de organismo para organismo.

Meu ciclo menstrual vai mudar com a injeção?
Depende. Na injeção mensal a pessoa continua menstruando mensalmente. Já na trimestral não há menstruação.

A injeção dispensa o uso da camisinha?
Para evitar doenças sexualmente transmissíveis, não. A camisinha continua sendo necessária. Mas para contracepção a injeção é bem eficaz.

Comecei a tomar a injeção este mês, já estou protegida?
Sim. A eficácia é desde a primeira vez que toma a injeção.

Quando vou conseguir engravidar após parar as injeções?
A mensal não interfere na fertilidade. Se parou de tomar, no mês seguinte já volta ao ciclo normal e já tem chances de gravidez no próximo ciclo. Já na trimestral, depois da interrupção do uso, pode demorar de seis meses a um ano para que a mulher volte a ovular e a menstruar. Por isso ela só é indicada em casos muito específicos.

Esqueci de tomar no dia certo, tem algum problema tomar atrasado?
Se esquecer, tem até três dias de intervalo para tomar novamente sem que haja riscos. Na trimestral é ainda mais tranquilo, com um prazo mais flexível.

Se eu quiser interromper a menstruação, tem jeito?
No caso da injeção, não tem como interromper a menstruação, porque não é indicado aplicar mais de uma por mês. Se não quer menstruar, esse não é um bom método.

Por quanto tempo posso usar o anticoncepcional injetável?
Não tem prazo para o uso da injeção mensal. Se estiver se sentindo bem, sem contraindicações, pode usar sempre. Pode começar na adolescência e ir até a fase de pré-menopausa. Mas a trimestral pode ser aplicada por no máximo três anos, porque pode induzir à osteoporose.

Quanto custa cada injeção?
A mensal custa em torno de 30 reais, um valor bem menor se comparado ao de outros métodos. Segundo o médico, muitas mulheres optam pela injeção por causa do custo. A trimestral sai por cerca de 40 reais, é até mais barata.

É importante ressaltar que somente um médico poderá avaliar cada caso e prescrever o melhor método anticoncepcional, de forma a evitar danos à saúde.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/injecao-anticoncepcional/ - Mariana Bueno - Foto: iStock