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domingo, 17 de março de 2024

Veja como se proteger da onda de calor que afeta o país


Fatores etários e até de renda tornam pessoas mais vulneráveis aos riscos das altas temperaturas

 

Meteorologistas do portal MetSul advertem para temperaturas extremas de até 45°C no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, parte de Goiás, parte de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo nos últimos dias do verão de 2024.

 

Os perigos do calor excessivo vão além do desconforto, podendo resultar em danos sérios à saúde quando a temperatura ambiente ultrapassa a corporal humana, cerca de 36,5°C. O corpo humano regula a temperatura por meio da dilatação dos vasos sanguíneos para liberar calor e do suor para resfriamento. Em situações de calor extremo, a insolação e a desidratação tornam-se preocupações graves.

 

Grupos mais vulneráveis incluem obesos, mulheres, crianças, idosos, diabéticos, cardíacos, pacientes renais e trabalhadores ao ar livre. Questões socioeconômicas também influenciam o risco de estresse térmico, com aqueles sem acesso a ar condicionado, morando em residências mal ventiladas ou viajando em transporte público lotado sendo mais suscetíveis.

 

Durante períodos de calor intenso, como o que afeta o Brasil nesta semana, especialistas recomendam evitar a exposição ao sol e ao calor ao máximo, especialmente entre 10h e 16h. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o período mais crítico ocorre das 14h às 16h, quando as temperaturas atingem o pico do dia.

 

Embora possa parecer tentador buscar locais para se refrescar em temperaturas elevadas, como piscinas, praias e cachoeiras, esses ambientes não são considerados seguros quando o termômetro sobe. A orientação é evitar esses locais durante os horários de maior calor para prevenir problemas relacionados ao excesso de calor.

 

 Veja como se proteger do calor intenso:

Evite exposição ao sol entre 10h e 16h, especialmente das 14h às 16h, quando as temperaturas são mais altas;

Evite atividades ao ar livre durante o calor extremo;

Use roupas leves e claras para facilitar a evaporação do suor;

Hidrate-se regularmente ao longo do dia, verificando a cor da urina para avaliar a hidratação;

Busque locais com ar condicionado, mantenha as janelas dos veículos abertas e use protetor solar, chapéus e óculos escuros;

Diminua a atividade física e descanse em áreas sombreadas e ventiladas;

Não deixe crianças ou animais em veículos estacionados;

Evite bebidas alcoólicas e açucaradas, optando por refeições leves e frequentes;

Mantenha ambientes frescos e úmidos;

Procure ajuda médica se necessário ao sentir sintomas de mal-estar relacionados ao calor.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2024-03-17/veja-como-se-proteger-da-onda-de-calor-que-afeta-o-pais.html - Por iG Último Segundo


Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos.

2 Coríntios 5:7


segunda-feira, 19 de junho de 2023

Veja como se proteger de doenças respiratórias nos dias frios


Elas são muito comuns nesta época do ano, mas podem ser evitadas com algumas atitudes

 

Os dias frios trazem, entre outras coisas, diversas doenças como gripe, resfriado, sinusite, amigdalite, entre outras. Segundo Leandra Carbonari Bolsoni, enfermeira e diretora da Le Care Consultoria, o tempo seco e a menor dispersão dos poluentes pioram a qualidade do ar, ambos fatores que irritam as mucosas respiratórias. “Além disso, a queda das temperaturas externas faz com que nosso corpo também sofra diminuição de temperatura interna, o que favorece a replicação de vírus”, explica a profissional.

 

Porta de entrada

Leandra Carbonari Bolsoni também explica que as narinas, principais fontes de entrada e contágio dos microrganismos causadores de afecções respiratórias, ficam mais frias, favorecendo a entrada, a permanência e a replicação de microrganismos.

 

Por que os dias frios pioram as doenças respiratórias?

Além do frio, a tendência de aglomeração em locais fechados faz com que as infecções respiratórias aumentem nesse período. “Vírus e bactérias acabam se transmitindo de pessoa para pessoa com maior facilidade, causando alguns surtos e até epidemias”, aponta a enfermeira.

 

Fora isso, conforme explica Leandra Carbonari Bolsoni, pessoas que possuem algum tipo de doenças respiratórias crônicas, como a asma, a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) ou a rinite alérgica, têm maior tendência a apresentar crises nos dias frios. Logo, o ideal é manter a casa e demais locais sempre ventilados.

 

Cuidado com os hábitos

Os hábitos do dia a dia também podem interferir na saúde durante os dias frios. “Existe a tendência de tomar menos água, o que pode levar a uma desidratação leve, fazendo com que as secreções fiquem mais espessas e podem predispor às infecções. Portanto, a dica é tomar água mesmo sem sentir sede”, recomenda o médico e especialista em Otorrinolaringologia Dr. Jamal Azzam.

 

É preciso tomar cuidado também com alimentos gelados. “Nas épocas de clima frio, o gelado pode, sim, criar processos inflamatórios com muito mais facilidade do que no clima quente”, alerta o Dr. Jamal Azzam. Além disso, é fundamental prestar atenção à qualidade do sono e à alimentação.

 

Grupos de risco

Alguns grupos precisam tomar cuidado redobrado, pois são mais afetados. “Crianças e idosos ficam mais suscetíveis a tais afecções pela fragilidade maior de seu sistema imunológico, bem como gestantes, portadores de doenças crônicas respiratórias, usuários contínuos de corticoideterapia, qualquer pessoa que esteja com deficiência imunológica crônica ou aguda”, analisa Leandra Carbonari Bolsoni.

 

Formas de evitar as doenças respiratórias

Você pode tomar algumas atitudes para evitar as principais doenças desse período. Veja as sugestões da enfermeira Leandra Carbonari Bolsoni:

 

A melhor maneira de prevenir o agravamento de doenças crônicas (asma, bronquite, DPOCs) é a continuidade do uso das medicações de controle;

A vacinação antigripal também é uma importante ferramenta de prevenção do agravamento e internação, visto que o principal mecanismo desencadeador das crises em estações frias são as infecções por vírus respiratórios;

Deve-se evitar aglomerações em lugares fechados e mal ventilados, mudanças bruscas de temperatura, contato com fumaça de cigarro e pelos de animais;

Realizar frequentemente a higienização das mãos com água e sabão ou com álcool em gel.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-06-16/veja-como-se-proteger-de-doencas-respiratorias-nos-dias-frios.html - Por EdiCase - Imagem: Roman Samborskyi | Shutterstock


Cure-me, Senhor, e serei curado; salve-me e serei salvo, pois você é aquele que eu louvo. (Jeremias 17:14)


terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Dezembro Laranja: saiba como se proteger do câncer de pele


O câncer de pele não melanoma é o mais comum no país. A campanha Dezembro Laranja reforça os cuidados preventivos

 

De 2023 a 2025, o Brasil terá mais de 2 milhões de novos diagnósticos para o câncer de pele, com pelo menos 704 mil casos registrados a cada ano, estima o Instituto Nacional de Câncer (Inca). De acordo com a projeção, o câncer mais incidente no país continua sendo o de pele não melanoma, com 31,3%, superando os de mama (10,5%) e próstata (10,2%).

 

Nesse contexto, a campanha Dezembro Laranja, organizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), ganha ainda mais importância. Este ano, a partir do tema “Não espere até sentir na pele”, dermatologistas de todo o país reforçam os cuidados como formas de prevenção e destacam a importância do diagnóstico precoce da doença.

 

O principal fator de risco para o câncer de pele

Durante a campanha, é muito comum os alertas sobre a importância da proteção solar, o que não acontece à toa. De acordo com o dermatologista Dário Rosa, a incidência dos raios solares tem uma relação muito próxima com o câncer de pele não melanoma. “As pessoas que se expõem ao sol por longos períodos, especialmente aquelas de pele, cabelos e olhos claros, constituem o grupo de maior risco de ter este tipo de tumor”, afirma o médico.

 

As crianças são particularmente vulneráveis aos efeitos nocivos do sol, destaca o dermatologista. “Durante os primeiros 10 anos, e mesmo na juventude, até os 20 anos de idade, a exposição aos raios solares é cumulativa. Este fator potencializa os riscos de câncer de pele na fase adulta e mesmo na velhice”, informa.

 

Importância da proteção solar

A atitude-chave para reverter as estimativas de câncer de pele apresentadas pelo Inca é a “prevenção”, que começa já com a aplicação de filtros adequados a cada tipo de pele. “O produto certo, com Fator de Proteção Solar (FPS) ajustado aos horários e às condições de exposição ao sol, minimiza as chances de um diagnóstico de câncer de pele”, afirma Anelise Dutra, dermatologista membro titular da SBD.

 

No entanto, a aplicação de fotoprotetores contra os efeitos nocivos dos raios UVA e UVB está longe de ser um hábito diário no Brasil, país com um dos maiores índices de radiação solar do mundo. “No consultório, 90% dos pacientes relatam não utilizar ou usar incorretamente os filtros solares”, aponta Anelise. “Neste grupo, os homens são maioria”, completa Dário Rosa.

 

Os dermatologistas concordam que, além dos fotoprotetores, é necessário limitar a incidência dos raios solares sobre a pele – o que pode ser feito com o uso de roupas, chapéus e bonés, óculos de sol e outros acessórios, mas não acaba por aí. “Hidratação e alimentação equilibrada também são fundamentais e merecem muita atenção”, acrescenta Dário.

 

Como se proteger do câncer de pele em cada hora do dia

Os especialistas elaboraram uma tabela com horários e recomendações para quem se expõe ao sol. Confira:

 

6h às 8h e 16h às 17h: As consequências da exposição ao sol nesses horários são reduzidas.

 

8h às 9h e 15h às 16h: Aplique filtro solar com FPS 30.

 

9h às 11h e 14h às 15h: Aplique filtros com FPS 30 a 50. Use camisa com proteção solar, óculos com lente de filtro solar, chapéus ou bonés. Reaplique o fotoprotetor a cada 3 ou 4 horas.

 

11h às 12h e 13h às 14h: Evite sair nestes horários. O filtro deve ter FPS acima de 50. Use roupas com filtro solar, óculos, chapéus ou bonés. Repasse o protetor na pele a cada 3 ou 4 horas.

 

12h às 13h: Evite se expor ao sol neste período. Aplique filtro com FPS acima de 50. Roupas com filtro solar, óculos, chapéus e bonés são fortemente recomendados. Na praia ou piscina, repasse o fotoprotetor a cada 2 ou 3 horas.

 

Anelise destaca que, com o diagnóstico e tratamento precoce, o câncer de cura tem até 90% de chance de cura. “Por isso, ao observar, por exemplo, uma mancha ou ferida que não cicatriza, o aparecimento de pintas e mesmo lesões de aparência brilhante e elevada, é recomendável que se procure o médico imediatamente”, alerta.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dezembro-laranja-saiba-como-se-proteger-do-cancer-de-pele.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


Louvado seja o Senhor, minha alma, e não se esqueça de todos os seus benefícios – que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que redime a sua vida da cova e te coroa com amor e compaixão. (Salmos 103: 2-4)


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Golpe do Pix: veja como funciona e como se proteger


Infelizmente, hoje me dia temos que desconfiar de tudo e todos

 

As transações por Pix foram integralmente implantadas no Brasil no dia 16 de novembro de 2020. E não demorou para que os hackers encontrassem formas de aplicar o golpe do Pix.

 

É bem importante saber como esses golpes acontecem para ficar atento e não se tornar uma vítima. Também é importante avisar às pessoas idosas – que são vítimas recorrentes, pois nem sempre estão atualizadas sobre o que devem prestar atenção e de quais situações suspeitar.

 

Como é feito o golpe do Pix?

Em entrevista para a BBC News Brasil, ex-hackers, que atualmente trabalham com segurança digital, explicaram como funciona o golpe.

Basicamente, existem duas formas de os golpistas chegarem nas vítimas: o mais comum é aquele que envolve algum contato entre o golpista e a vítima. O outro é mais sofisticado, envolve programas de computador e invasões de dispositivos eletrônicos.

 

Golpe do Pix com capturador de sessões

A ferramenta digital mais comum para aplicação do golpe do Pix se chama capturador de sessões. Nela, o golpista envia um PDF ou um e-mail para a vítima com um arquivo que, caso seja aberto, vai infectá-la de alguma forma.

Com o vírus implementado, quando a vítima abrir um aplicativo de banco o invasor automaticamente receberá uma notificação em sua tela, informando que a vítima abriu uma sessão no banco.

O hacker então captura a sessão daquela pessoa, com a combinação de senhas, para conseguir obter acesso à conta dela. Ele consegue usar o computador da própria vítima para acessar o site do banco e fazer transferências via Pix.

Em casos em que o banco exige algum tipo de número fornecido por um token, o hacker precisa clonar o número do celular da vítima para ter acesso ao código do token.

Isso é feito em parceria com pessoas que trabalham em operadoras de telefonia, que bloqueiam o chip da pessoa e o recadastra em um outro chip, do hacker.

 

Pishing

Outra ferramenta usada pelos hackers é o pishing. São mensagens falsas que induzem a vítima a compartilhar seus dados, como, por exemplo, oferecendo alguma promoção em um site que a pessoa precisa se cadastrar para aproveitar.

 

O golpe do Pix com SMS emergencial

Um dos golpes mais comuns é o do SMS emergencial, no qual o golpista dispara milhares de mensagens automáticas pedindo socorro e solicitando uma transferência via Pix para solucionar um problema financeiro.

“Se o cibercriminoso mandou mensagem para mil pessoas e uma delas caiu no golpe, já é um estrago gigantesco. Ainda mais se ele conseguir acesso a uma conta e conseguir fazer um empréstimo pessoal, consignado, fazer transferências. Ele chega a roubar R$ 10 mil por dia. Um negócio muito lucrativo para ele”, afirmou para a BBC, Emílio Simoni, especialista em segurança digital e diretor do dfndr Lab, do grupo CyberLabs-PSafe.

 

Como se proteger do golpe do Pix?

A primeira coisa você já fez, que é saber como esses golpistas chegam até você. Eles podem entrar em contato de todas as formas, se passando por funcionários do seu banco ou de empresas oferecendo alguma coisa “vantajosa”.

Emílio Simoni explica que “é comum o golpista dizer que o cliente está com um problema no Pix e que precisa fazer uma transferência para testá-lo. Ou até dizem que se ele fizer um Pix vai receber em dobro porque o sistema está com problemas.”

 

Instale um antivírus

Como uma das formas de aplicar o golpe do Pix é implantando um vírus no seu computador ou celular, baixe e instale um antivírus bom. O mais baixado no Brasil é o Defender Security, gratuito e nacional.

 

Desconfie de contatos falando sobre problemas com seu banco

Cuidado com as mensagens via SMS, WhatsApp, e-mails e ligações que pareçam ser do seu banco. Na dúvida, ligue para o gerente do seu banco perguntando se realmente há uma cobrança, retorne a ligação para o número que te procurou e não passe seus dados pessoais, principalmente senhas.

 

Escolha senhas seguras

Segundo Simoni, especialista em segurança, cerca de 40% dos celulares brasileiros estão vulneráveis ao golpe do Pix porque possuem senhas fáceis ou não têm senha.

 

Então, escolha uma senha de alta dificuldade para não ficar vulnerável ao programa DNS Change que invade celulares com senhas de wi-fi fáceis, como “12345678” ou “adm1234” e troca a identidade do aparelho.

 

BBC News Brasil

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/golpe-do-pix/ - por Priscilla Riscarolli


Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Efésios 6:11


sábado, 4 de fevereiro de 2017

Febre amarela: Conheça os sintomas e precauções

Estado de atenção
A febre amarela continua se disseminando, e agora as áreas rurais de quase todo o país são consideradas áreas sujeitas à doença, conforme nota emitida nesta semana pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Enquanto o Ministério da Saúde luta para que o surto da doença não se transforme em epidemia, é bom ficar atento e, se for o caso, tomar providências para se precaver.

Entenda mais sobre a doença e saiba como se proteger.

O que é a febre amarela?
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus, que pode levar o indivíduo infectado à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. De acordo com Ministério da Saúde, a doença é transmitida por mosquitos e comum em macacos, que são os principais hospedeiros do vírus.

Quais são os sintomas da febre amarela?
Os sintomas iniciais incluem febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, insuficiência de órgãos. Entre 20% e 50% das pessoas que desenvolvem a doença grave podem morrer.
A febre amarela pode levar à morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente.

Como se manifesta a febre amarela?
O período em que o vírus irá se manifestar no homem varia de três a seis dias após a picada do mosquito infectado, podendo se estender para até 15 dias.
A maioria das pessoas apresenta melhora após os sintomas iniciais, mas cerca de 15% dos infectados desenvolvem uma forma mais grave da doença. Nesse caso, a pessoa infectada pode servir como fonte de infecção para outros mosquitos transmissores durante no máximo 7 dias (de um a dois dias antes do aparecimento dos sintomas até três a cinco dias após).
Nos casos em que a doença não é fatal, a pessoa que contraiu a doença fica com imunidade duradoura, ou seja: só é possível ter febre amarela uma vez na vida.

O que você deve fazer se apresentar os sintomas?
Depois de identificar alguns dos sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas ou caso tenha observado mortandade de macacos próximo aos lugares que visitou. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a febre amarela, e a data.

Como a febre amarela é tratada?
Não há nenhum tratamento específico contra a doença. O médico deve tratar os sintomas, como as dores no corpo e cabeça, com analgésicos e antitérmicos. Remédios que contenham ácido acetilsalicílico (AAS e Aspirina) devem ser evitados, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.

Como a doença é transmitida?
O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. Embora não haja transmissão direta de uma pessoa infectada para outra, se um pernilongo picar uma pessoa infectada e, a seguir, picar outras pessoas, ele transmitirá o vírus.
A doença possui dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão: silvestre e urbano. Nos dois casos, o vírus transmitido é o mesmo, assim como os sintomas da doença. O que difere um ciclo do outro é o mosquito transmissor.
No ciclo silvestre da febre amarela, os macacos são os principais hospedeiros do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os principais na América Latina. Quando o mosquito pica um macaco doente, torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e também ao homem. Nesse ciclo, o homem é um hospedeiro acidental quando entra em áreas de mata.
No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre pelo mosquito Aedes aegypti, comum nas cidades e que também transmite os vírus causadores da dengue, zika e chikungunya.

O que está acontecendo no Brasil é um surto ou uma epidemia?
Um surto, pois, de acordo com o Ministério da Saúde, o aumento do número de casos da doença acima do normal ocorre em regiões específicas, sem espalhamento. Já a epidemia se caracteriza quando um surto acontece em diversas regiões.
Por que este surto de febre amarela é chamado de selvagem?
Porque os casos registrados ocorrem em regiões rurais ou de mata, transmitidos pelos mosquitos Haemagogus ou Sabethes. Por enquanto, não foi detectada a transmissão da doença pelo Aedes aegypti.

Como é feita a prevenção contra a febre amarela?
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), como a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação.
Qualquer recipiente como caixas d'água, latas e pneus contendo água limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos. Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados.

Como posso me proteger contra a febre amarela?
A única forma de evitar a doença é através da vacinação. No Brasil, o imunizante é desenvolvido pelo laboratório Bio-Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desde 1937.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que apenas uma dose da vacina já é suficiente para a proteção por toda a vida. No entanto, como medida adicional de proteção, o Brasil adota esquema de duas doses da vacina: uma aos noves meses de idade e um reforço aos quatro anos.
Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.

Quem deve ser vacinado?
Além das doses na primeira infância, o Ministério da Saúde está recomendando a vacinação imediata para todas as pessoas que vivem em áreas rurais nas regiões com risco da doença ou nas imediações, e nas cidades que vivem surto de febre amarela.
Quem nunca recebeu imunização contra a doença também deve procurar um posto de saúde.

Quem não pode receber a vacina?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda a vacina para pessoas com doenças que baixam a imunidade - como lúpus, câncer e HIV -, nem para quem tem mais de 60 anos, grávidas e alérgicos a gelatina e ovo.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=febre-amarela-conheca-sintomas-precaucoes&id=11883&nl=nlds - Com informações da Fiocruz e Agência Brasil - Foto Reprodução