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quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Verão: 4 dicas para renovar e proteger corretamente a pele


Várias precauções são necessárias nesta época do ano

 

Convenhamos, a descamação da pele no verão não é legal, certo? Afinal, o que mais queremos em qualquer estação do ano é a pele renovada e saudável. Nesse sentido, as especialistas Mônica Aribi, Patrícia França, Beatriz Lassance e Cláudia Merlo darão quatro dicas de renovar a pele no verão.

 

Quatro conselhos para pele renovada no verão

 

Troque os ácidos pelos esfoliantes e a hidrodermoabrasão

Os ingredientes efetivos nos dermocosméticos são os ácidos, que atuam como “coringa” tratando de acne a rugas e de manchas a flacidez. É hora de dizer adeus ou diminuir consideravelmente o uso deles (ácido retinoico principalmente) com a chegada do verão.

“Eles promovem renovação celular, uniformização da tonalidade e melhora da textura. Como causam fotossensibilidade da pele, seu uso deve ser orientado por médicos para saber qual a concentração do ativo e frequência ideais para a sua pele”, diz a dermatologista, sócia da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) e International Fellow da Academia Americana de Dermatologia Dra. Mônica Aribi.

 

Aposte nos antioxidantes

“O médico pode indicar cápsulas orais para o tratamento completo de estímulo de colágeno. Teremos a produção de macromoléculas, proteínas estruturais, além de uma melhor sinalização e comunicação celular com esses ativos. Assim, proporcionamos uma melhor hidratação e otimização na síntese de colágeno, elastina e proteoglicanas”, explica a farmacêutica Patrícia França, gerente científica da Biotec Dermocosméticos.

 

Proteína no prato

Verdade dura de engolir: não existe produção de colágeno (consequentemente pele firme e elástica) se você não ingerir proteína suficiente na sua alimentação. “Uma conta simples é que precisamos de 1 a 1,5g de proteínas por Kg de peso por dia para manter a necessidade diária sem prejuízo de nenhuma função. Se existe um preparo físico para hipertrofia muscular essa recomendação pode chegar a 2,5g por kg de peso por dia”, explica a membro da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) e cirurgiã Dra. Beatriz Lassance.

 

Estímulo de colágeno sem descamação

“Os bioestimuladores injetáveis são ativos que estimulam células do nosso organismo (fibroblastos) a produzirem colágeno, que tem função de manter estrutura da face. Os bioestimuladores são importantes para prevenção do envelhecimento e tratamentos de rejuvenescimento”, explica a Dra. Cláudia Merlo, médica especialista em cosmetologia pelo Instituto BWS.

 

“Quando associamos bioestimulador de colágeno (hidroxapatita de cálcio) a um ácido hialurônico em uma mesma seringa, criamos um meio favorável para as células produtoras de colágeno, pois uma pele hidratada responde melhor aos bioestimuladores”, completa a Dra. Cláudia. “Todo tratamento deve ser personalizado. Muitos pacientes acreditam que precisam da toxina botulínica, por exemplo, mas a indicação pode ser outra, como um bioestimulador de colágeno. Consulte um médico”, finaliza Merlo.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/verao-4-dicas-de-renovar-e-proteger-corretamente-a-pele/ - Por Redação - Shutterstock


Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.

Efésios 2:8-9


sábado, 4 de fevereiro de 2017

Febre amarela: Conheça os sintomas e precauções

Estado de atenção
A febre amarela continua se disseminando, e agora as áreas rurais de quase todo o país são consideradas áreas sujeitas à doença, conforme nota emitida nesta semana pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Enquanto o Ministério da Saúde luta para que o surto da doença não se transforme em epidemia, é bom ficar atento e, se for o caso, tomar providências para se precaver.

Entenda mais sobre a doença e saiba como se proteger.

O que é a febre amarela?
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus, que pode levar o indivíduo infectado à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. De acordo com Ministério da Saúde, a doença é transmitida por mosquitos e comum em macacos, que são os principais hospedeiros do vírus.

Quais são os sintomas da febre amarela?
Os sintomas iniciais incluem febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, insuficiência de órgãos. Entre 20% e 50% das pessoas que desenvolvem a doença grave podem morrer.
A febre amarela pode levar à morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente.

Como se manifesta a febre amarela?
O período em que o vírus irá se manifestar no homem varia de três a seis dias após a picada do mosquito infectado, podendo se estender para até 15 dias.
A maioria das pessoas apresenta melhora após os sintomas iniciais, mas cerca de 15% dos infectados desenvolvem uma forma mais grave da doença. Nesse caso, a pessoa infectada pode servir como fonte de infecção para outros mosquitos transmissores durante no máximo 7 dias (de um a dois dias antes do aparecimento dos sintomas até três a cinco dias após).
Nos casos em que a doença não é fatal, a pessoa que contraiu a doença fica com imunidade duradoura, ou seja: só é possível ter febre amarela uma vez na vida.

O que você deve fazer se apresentar os sintomas?
Depois de identificar alguns dos sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas ou caso tenha observado mortandade de macacos próximo aos lugares que visitou. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a febre amarela, e a data.

Como a febre amarela é tratada?
Não há nenhum tratamento específico contra a doença. O médico deve tratar os sintomas, como as dores no corpo e cabeça, com analgésicos e antitérmicos. Remédios que contenham ácido acetilsalicílico (AAS e Aspirina) devem ser evitados, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.

Como a doença é transmitida?
O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. Embora não haja transmissão direta de uma pessoa infectada para outra, se um pernilongo picar uma pessoa infectada e, a seguir, picar outras pessoas, ele transmitirá o vírus.
A doença possui dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão: silvestre e urbano. Nos dois casos, o vírus transmitido é o mesmo, assim como os sintomas da doença. O que difere um ciclo do outro é o mosquito transmissor.
No ciclo silvestre da febre amarela, os macacos são os principais hospedeiros do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os principais na América Latina. Quando o mosquito pica um macaco doente, torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e também ao homem. Nesse ciclo, o homem é um hospedeiro acidental quando entra em áreas de mata.
No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre pelo mosquito Aedes aegypti, comum nas cidades e que também transmite os vírus causadores da dengue, zika e chikungunya.

O que está acontecendo no Brasil é um surto ou uma epidemia?
Um surto, pois, de acordo com o Ministério da Saúde, o aumento do número de casos da doença acima do normal ocorre em regiões específicas, sem espalhamento. Já a epidemia se caracteriza quando um surto acontece em diversas regiões.
Por que este surto de febre amarela é chamado de selvagem?
Porque os casos registrados ocorrem em regiões rurais ou de mata, transmitidos pelos mosquitos Haemagogus ou Sabethes. Por enquanto, não foi detectada a transmissão da doença pelo Aedes aegypti.

Como é feita a prevenção contra a febre amarela?
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), como a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação.
Qualquer recipiente como caixas d'água, latas e pneus contendo água limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos. Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados.

Como posso me proteger contra a febre amarela?
A única forma de evitar a doença é através da vacinação. No Brasil, o imunizante é desenvolvido pelo laboratório Bio-Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desde 1937.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que apenas uma dose da vacina já é suficiente para a proteção por toda a vida. No entanto, como medida adicional de proteção, o Brasil adota esquema de duas doses da vacina: uma aos noves meses de idade e um reforço aos quatro anos.
Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.

Quem deve ser vacinado?
Além das doses na primeira infância, o Ministério da Saúde está recomendando a vacinação imediata para todas as pessoas que vivem em áreas rurais nas regiões com risco da doença ou nas imediações, e nas cidades que vivem surto de febre amarela.
Quem nunca recebeu imunização contra a doença também deve procurar um posto de saúde.

Quem não pode receber a vacina?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda a vacina para pessoas com doenças que baixam a imunidade - como lúpus, câncer e HIV -, nem para quem tem mais de 60 anos, grávidas e alérgicos a gelatina e ovo.


Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=febre-amarela-conheca-sintomas-precaucoes&id=11883&nl=nlds - Com informações da Fiocruz e Agência Brasil - Foto Reprodução

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Veja quais são as diferenças entre os tipos de depilação

Fotodepilação, depilações a laser, com cera e com lâmina, tantos métodos ficamos confusas na hora de escolher o melhor. Veja quais são as diferenças entre os tipos de depilação!

Fotodepilação, depilações a laser, com cera e com lâmina, tantos métodos ficamos confusas na hora de escolher o melhor, por esse motivo conversamos com a consultora da D’pil Brasil, Camila Torlai, para explicar as características e recomendações de cada um. Veja quais são as diferenças entre os tipos de depilação e aproveite!

Como funciona:
• Fotodepilação: O tratamento feito por luz intensa pulsada (conhecido como IPL) é um método de depilação eficiente e indolor, que consiste na emissão de luz que atingem a segunda camada da pele, que é a derme, onde estão os folículos pilosos e as células germinativas. A luz age na melanina do pelo, causando calor, destruindo as células que o produz, promovendo um tratamento duradouro, que necessita apenas de manutenções esporádicas e praticamente indolor.
• Depilação a laser: O laser age na derme, que é a segunda camada da pele, onde estão os folículos pilosos e as células germinativas. O calor do laser age destruindo o folículo, o que promove um tratamento duradouro também, porém, é um tratamento dolorido.
• Depilação com cera: aplicação da cera, quente ou fria, diretamente na pele. Remove os pelos somente pela raiz, não eliminando as células germativas. Há diversos tipos de ceras e métodos de aplicação.
• Depilação com lâmina: é preciso molhar a pele com água morna, em seguida, aplique um gel para depilação ou sabonete, que ajuda a manter a umidade da pele. Depois é só passar uma lâmina nova para cortar os pelos.

Tempo de duração do tratamento:
• Fotodepilação: É considerado um tratamento duradouro e pode variar de acordo com a fisiologia de cada pessoa.
• Depilação a laser: É considerado um tratamento duradouro e pode variar de acordo com a fisiologia de cada pessoa.
• Depilação com cera: É um método de depilação continuo, onde se retiram os pelos pela raiz, desta forma as células germinativas continuam produzindo pelos.
• Depilação com lâmina: É considerado um método de depilação continuo, pois apenas se aparam os pelos.

Manutenção:
• Fotodepilação: após finalizadas todas as sessões, são necessárias apenas duas a três sessões de manutenção por ano.
• Depilação a laser: após finalizadas todas as sessões, são necessárias apenas duas a três sessões de manutenção por ano.
• Depilação com cera: após 20 dias os pelos voltam a aparecer.
• Depilação com lâmina: após dois dias os pelos voltam a aparecer.

Riscos:
• Fotodepilação: é uma tecnologia que não agride a pele, porém pode gerar efeitos colaterais (raramente), que são transitórios e reversíveis.
• Depilação a laser: podem ocorrer manchas, dor, vermelhidão, irritação e formação de pequenas feridas na pele, possivelmente gerando até queimaduras.
• Depilação com cera: manchas, escurecimento da pele e encravamento dos pelos.
• Depilação com lâmina: pode causar alergias na pele e encravamento dos pelos.

Dor:
• Fotodepilação: praticamente indolor.
• Depilação a laser: sensação de fisgada, queimação e dor.
• Depilação com cera: é o método mais doloroso de depilação, sendo que a aplicação de cera quente dói menos que a fria.
• Depilação com lâmina: costuma ser indolor. 

Precauções:
• Fotodepilação: a pele não pode estar bronzeada e deverá ser muito hidratada durante todo o tratamento.
• Depilação a laser: a pele não pode estar bronzeada e deverá ser muito hidratada durante todo o tratamento.
• Depilação com cera: evitar exposição ao sol 48 horas antes e 78 horas após a depilação.
• Depilação com lâmina: a pele não pode estar seca e o ideal é descartar a lâmina em cada aplicação para não causar infecção.

Preços:
• Fotodepilação: R$ 60,00 (média) por área/sessão.
• Depilação a laser: em média R$ 250 por sessão, podendo variar de acordo com a área do corpo a ser depilada.
• Depilação com cera: o preço varia de acordo com a região do corpo a ser depilada e com o tipo de cera utilizada.
• Depilação com lâmina: o preço varia de acordo com a lâmina escolhida.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O que fazer quando o celular se molha?

Quando o celular se molha, não é o fim do mundo: há soluções. Há muitas situações em que você pode acabar molhando seu celular. Pode ser que o aparelho caia do seu bolso na privada, você se molhe em uma tempestade ou entre na piscina com ele.

Mas isso não é o fim do mundo (nem de suas fotos, arquivos, vídeos e agenda de contatos), ainda que especialistas considerem improvável que o celular volte a funcionar plenamente.

Vale dizer que é possível prevenir que o contato com água danifique o celular - por exemplo, colocando o aparelho em uma bolsa plástica ou passando nele um material conhecido como Liquipel, que torna o telefone resistente a água.

Mas, se você não tomou essas precauções, seguem algumas ideias sobre o que fazer quando o celular se molha:

1. Tire-o da água o mais rápido possível
Especialistas recomendam aplicar essas dicas também aos tablets
Esse é o primeiro impulso de qualquer dono de celular - e é preciso segui-lo.
Também é preciso secar o aparelho com o que estiver à mão: papel, toalha, camiseta ou pano.

2. Não religue o aparelho
Esse é o segundo impulso mais comum nessa hora, mas é preciso ter cuidado. Se o celular desligou, o pior que se pode fazer é religá-lo, pois isso pode gerar um curto-circuito.
Caso o celular não tenha delisgado ao se molhar, faça isso.

3. Tire a bateria e o cartão SIM
Para evitar que os circuitos elétricos do aparelho entrem em funcionamento é bom retirar sua bateria (e qualquer capa de proteção que esteja no celular).
Uma vez feito isso, seque seu interior com um guardanapo com muito cuidado.
Há celulares que não permitem que o usuário retire sua bateria, como alguns modelos da Nokia e o iPhone. Nesse caso, desligá-los é suficiente.
Também é recomendável tirar o cartão SIM e secá-lo.

4. Retire a água
Sem usar agressividade demais, é uma boa ideia tirar a água do aparelho batendo-o de leve contra uma superfície.
Também vale assoprar e puxar as gotas de água que se encontram em seu interior com um aspirador.
Feito isso, há algumas opções sobre o que fazer em seguida.

5. Coloque o aparelho no arroz
É recomendado colocar o celular em um pote com arroz
Coloque o celular em um recipiente seco, que pode ser um pote de vidro ou de plástico e cubra o aparelho com arroz cru.
Feche o pote e o coloque em um lugar seco, onde bata um pouco de sol.
Depois de 24 horas, retire o celular do pote e tente ligá-lo.
Essa técnica foi aprovada em muitos testes que podem ser conferidos na internet - e a lógica por trás dela é que o arroz absorve a umidade que ficou no aparelho.

6. Coloque-o sob o sol
Se não tiver arroz à mão, outra opção é colocar o celular sob o sol, sobre um guardanapo.
Não deixe o aparelho assim por muito tempo, porque isso pode gerar um superaquecimento e danificar a tela.
Para evitar esse problema, use também um ventilador para ajudar a secá-lo.

7. Use outro produto que absorve umidade
Alguns blogs recomendam usar outros produtos no lugar do arroz para absorver a umidade do aparelho.
Entre eles, cuscuz, pacotes de gel de sílica e areia usada nas caixas de fezes para gatos (limpa, é claro).
Areia de caixa de gatos é um material útil nestes casos
Quando achar que a umidade já foi suficientemente absorvida, tente religar o aparelho.
Pode não funcionar: isso depende de quanto o celular se molhou, e acima de tudo, de quais chips e circuitos dentro do aparelho foram afetados.
Não se trata de uma ciência exata, mas de um último recurso para salvar o telefone. Mas, ao menos, você tentou.

Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/noticias/bbc/2015/01/24/o-que-fazer-quando-o-celular-se-molha.htm - Thinkstock

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

10 dicas para evitar a exposição excessiva ao sol

Filtre seus cuidados! Na estação das altas temperaturas, vale tomar algumas precauções para não sofrer com os malefícios trazidos pelo sol. Confira as dicas

1. Se você passa boa parte do tempo no carro, cuidado: o vidro filtra a radiação UVB, mas a UVA o atravessa diretamente, atingindo a sua pele. Embora estes últimos raios sejam menos nocivos, a exposição prolongada também traz riscos.

2. Para otimizar a ação do seu filtro, aplique o produto sobre a pele seca e, de preferência, meia hora antes de se expor ao sol.

3. A água oferece pouca proteção. À profundidade de um metro, metade dos raios ultravioleta que atingem a superfície ainda chegam debaixo d’água.

4. No dia a dia, use óculos de sol que ofereçam proteção aos raios UVA e UVB.

5. Na praia ou na piscina, evite a exposição no horário próximo ao do almoço, mesmo se estiver usando um produto com FPS. Ao meio-dia (ou às 13 h, em cidades onde há horário de verão) as radiações solares incidem perpendicularmente na superfície da Terra, percorrendo a menor distância entre o sol e o nosso planeta.

6. Roupas escuras absorvem mais os raios ultravioleta que os tons pastéis. Roupas claras, por outro lado, ajudam a filtrar a luz do sol, e a refletir a energia térmica, diminuindo o calor.

7. A quantidade adequada de filtro solar para um adulto de estatura mediana é: uma colher (chá) para proteger rosto e pescoço, uma colher (sopa) para a parte da frente do tronco ,e outra para a parte posterior, 1 colher (sopa) para ambos os braços e a mesma medida para ambas as pernas.

8. Tome precauções especiais em altitudes mais elevadas, e em regiões de clima tropical. Nesses locais, a radiação solar é ainda mais intensa.

9. Tecidos de algodão são facilmente atravessados pelas radiações ultravioletas. Por isso, é perfeitamente possível sofrer queimaduras embaixo de um guarda-sol.

10. A água reflete apenas 5% da luz solar. A areia, 17%, a grama, 25%, e a neve, 85%.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/home/10-dicas-para-evitar-a-exposicao-excessiva-ao-sol/3932/ - Texto Rita Trevisan/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Marília Alencar 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Evite os nove maiores erros ao tomar remédios orais

Misturar com álcool ou triturar o comprimido comprometem eficácia da medicação

Desde 2009, a Anvisa estabeleceu que todos os remédios devem ser acompanhados da bula do paciente, além da bula técnica já comum nos produtos. Na bula do paciente, deve ser especificada a forma como ele deve ser ingerido e seus riscos específicos de forma clara e objetiva. No entanto, ainda existem muitas dúvidas sobre a melhor maneira de tomar uma medicação e outras crenças tão comuns que sequer são colocadas em dúvida - e muitos desses hábitos podem não só interferir na eficácia do medicamento, como também prejudicar seu organismo. Confira os erros mais comuns na hora de ingerir uma medicação: 

Tomar o medicamento acompanhado de líquidos com sabor
O líquido mais indicado para acompanhar a ingestão de todos os tipos de medicamentos é a água. "Isso porque algumas medicações desencadeiam reações químicas quando ingeridas com sucos, leite, refrigerantes, chás ou café, que podem comprometer sua eficácia", explica a clínica geral Fernanda Galvão, da Amil, em Brasília. De acordo com a especialista, um bom exemplo são os antibióticos com tetraciclina na composição - essa substância reage na presença de cálcio, e portanto tem sua eficácia comprometida se ingeridos com leite.

Outra combinação perigosa e muito conhecida é remédio e bebidas alcoólicas. "O álcool pode tanto potencializar quanto neutralizar os efeitos de um medicamento, em alguns casos ativando enzimas que transformam o remédio em substâncias tóxicas para o organismo", alerta a clínica geral Fernanda. Por isso, na dúvida, sempre tome seus medicamento acompanhados de água apenas. 

Misturar com antiácidos
Os antiácidos também interferem na absorção de medicamentos, para mais ou para menos, dependendo da interação. "Além de deixar o estômago com pH alcalino - muitos remédios precisam da acidez gástrica para serem aproveitados - os antiácidos podem conter alumínio, que se ingerido com medicamentos que contenham citrato de cálcio podem atingir níveis tóxicos no sangue, sendo perigosos principalmente para os rins, que podem ter seu funcionamento afetado e até sofrer graves consequências", explica a hepatologista Marta Deguti, do Centro de Referência em Gastroenterologia do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.  

Ingerir o comprimido sem beber água
Assim como não é recomendada a ingestão de medicamentos com outros líquidos que não sejam água, tomá-lo a seco também pode trazer malefícios. "Existe o risco da medicação ficar parcialmente retida no esôfago, podendo haver irritação na mucosa em que o comprimido se prendeu", explica a hepatologista Marta. Além disso, um pouco da dose da medicação é perdida, já que passa a ser absorvida enquanto está retida. "Um exemplo muito sério é o alendronato, usado no tratamento da osteoporose, que pode causar, se retido no esôfago, até mesmo perfuração do órgão", alerta a especialista. Por isso, deve-se sempre ter muito cuidado com as medicações, seguir as orientações do seu médico e tirar dúvidas tanto com ele quanto com o farmacêutico devidamente habilitado.  

Retirar o conteúdo da cápsula
Muitas pessoas optam por abrir a cápsula do medicamento e ingerir apenas o pó, para tornar o processo de deglutição mais simples. No entanto, essas cápsulas são concebidas com a função de proteger a mucosa da boca e do esôfago do contato com a medicação, para que ela possa agir de forma lenta, garantindo sua eficácia. ?Para alguns remédios, a remoção da cápsula pode ter consequências como dor no tórax, vômitos e esofagite?, diz a hepatologista Marta. 

Triturar o comprimido para facilitar a digestão
Com a justificativa de facilitar a deglutição, também é comum as pessoas triturarem o comprido ou cortá-lo ao meio, prática que também pode interferir na absorção pelo organismo. Segundo as especialistas, os únicos comprimidos que podem ser cortados ao meio são aqueles que possuem uma linha no meio, desenhada inclusive para facilitar o corte. "Fora isso, os medicamentos devem ser ingeridos inteiros, da maneira como vieram na cartela", diz a clínica geral Fernanda. Os problemas nesse caso são muito parecidos com o de ingerir o remédio fora da cápsula - o corpo irá absorvê-lo mais rápido do que deveria, levando a uma intoxicação. "O desenho do comprimido foi feito para facilitar a ingestão da quantidade necessária de medicamento e o contato do comprimido com o ácido gástrico deve dissolvê-lo e quebrá-lo em partículas que serão absorvidas", afirma a hepatologista Marta. "Se houver maior dificuldade para ingerir o comprimido, converse com o seu médico para buscar formulações alternativas."

Ingerir o medicamento em gotas a seco
"As medicações em gotas também são melhor absorvidas quando diluídas em água, em vez de pingadas direto na língua ou dadas em colher", explica Fernanda Galvão. Como geralmente são prescrições pediátricas, essas já são fabricadas com sabor e aroma diferentes para facilitar a ingestão pelas crianças. Devemos lembrar que os medicamentos devem ser diluídos preferencialmente em água. "O risco da diluição em outras bebidas é principalmente a perda da eficácia terapêutica", diz Fernanda.  

Tomar a medicação fora do horário
As atividades do organismo variam ao longo do dia de acordo com nosso relógio biológico, e cada medicamento é estudado minuciosamente em relação ao tempo que leva para ser absorvido, o tempo de duração do efeito e modo como é eliminado do corpo de acordo com essas atividades fisiológicas. "Por isso, atrasar ou adiantar o horário do medicamento pode reduzir a eficiência e até mesmo provocar efeitos colaterais", afirma a clínica geral Fernanda. A hepatologista Marta alerta para os antibióticos e antidiabéticos, que podem trazer consequências mais sérias. "Se a pessoa está tomando antibióticos e atrasa um período inteiro, a bactéria pode tornar a se multiplicar e criar resistência ao antibiótico, já no caso de antidiabéticos, os níveis de açúcar do sangue podem subir ou descer demais, o que pode resultar até mesmo em coma", diz.  

Preste atenção nas interações com alimentos
Muitos medicamentos devem ser ingeridos em jejum porque eles necessitam do ambiente mais ácido do estômago para que sejam melhor absorvidos. "Já outros são absorvidos com mais eficácia na presença de alimentos, ou são menos agressivos ao estômago quando tomados desta maneira", explica a clínica geral Fernanda. A especialista afirma que existem também substâncias que possuem interação com determinados tipos de alimentos, formando um complexo que o organismo não consegue absorver, diminuindo ou até mesmo neutralizando a ação do medicamento. Por conta disso, o ideal é perguntar ao médico e sempre seguir as instruções da bula. 

Não avisar seu médico que toma anticoncepcional
No geral, não existem grandes restrições na mistura de remédios com anticoncepcionais. Mas é preciso estar atenta, pois existem combinações que reduzem a eficácia do anticoncepcional ou da outra medicação. A hepatologista Marta cita alguns exemplos: "Remédios para micose de unha e candidíase, antibióticos, medicações para epilepsia e para tratamento de tuberculose podem reduzir a eficácia do anticoncepcional', diz. Além disso, o contraceptivo pode diminuir a eficácia da aspirina, AAS ou de calmantes, e pode também potencializar os efeitos do Diazepan, da cafeína, dos corticoides e de alguns antidepressivos. 

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/16093-evite-os-nove-maiores-erros-ao-tomar-remedios-orais - POR CAROLINA SERPEJANTE

sábado, 15 de dezembro de 2012

Antes de viajar faça o check-in da saúde

Áreas de risco

Você vai viajar nas férias e tudo o que menos gostaria de encontrar em seus passeios é uma infecção ou mesmo uma doença para trazer de volta na bagagem, certo?

Então é melhor se informar bem se seu destino não pertence a áreas de risco para alguma enfermidade.

Para isso foi criado o Ambulatório do Viajante, um serviço gratuito que tem como meta acabar com a desinformação que existe quanto à importância da profilaxia para quem vai viajar.

Segundo a médica infectologista Karen Mirna Morejón, da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto, nem sempre as agências de turismo estão preparadas para fornecer essas informações.

Com o advento das compras de passagens pela internet, a desinformação aumentou.

Para isso foi criado o Ambulatório do Viajante, permitindo que todos os passageiros façam o check-in da saúde com antecedência.

Vacinas, cuidados com alimentos e guerras

Para a médica, é importante as pessoas saberem o tipo de profilaxia adequada para cada área de risco.

Ao ser atendido no Ambulatório, o viajante é orientado a tomar a vacina necessária de acordo com a região de destino. "A orientação vai desde o tipo da vacina até o posto de saúde em que ela a encontrará", explica Karen.

Mas, em muitas ocasiões, não se trata apenas de uma vacina.

"Às vezes, não é só uma questão de identificar a vacina que o viajante deve tomar, mas as orientações sobre consumo de produtos nativos, como no caso do açaí no norte do País, onde ainda há incidências da Doença de Chagas," exemplifica.

Até mesmo dicas de segurança, como as zonas em conflitos bélicos, terrorismo e hábitos culturais são rastreados pela equipe do ambulatório.

Outra característica do serviço é que os atendimentos podem ser feitos antes e após a viagem. "No caso do pré-atendimento existe uma orientação ao viajante. Caso ele retorne com algum tipo de doença, o Ambulatório fará o atendimento e o devido encaminhamento para o tratamento", ressalta a médica.

Agendamento na Anvisa

Quem viaja para o exterior, precisa checar com antecedência as exigências do país de destino.

A maioria da América Latina, por exemplo, exige vacina contra a febre amarela e só é aceito o documento oficial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anivsa).
É necessário fazer um cadastro no site da Anvisa e enviar pedido de entrevista para o local mais próximo.

Em geral, o atendimento acontece na mesma semana, mas os especialistas alertam para a validade da vacina que só começa após o décimo dia da aplicação. Por isso, aqueles que viajam no início de 2013 devem se apressar.

A aplicação da vacina é feita gratuitamente na rede pública de saúde. A própria equipe que aplica a vacina fornece informações detalhadas acerca dos passos seguintes para obtenção dos documentos.

Ambulatório do Viajante

O Ambulatório do Viajante funciona no Hospital das Clínicas da USP, em Ribeirão Preto (SP), ou pelo telefone pelo telefone (16) 3602-2695.

Em São Paulo, o serviço é oferecido em diversas instituições, com destaque para o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, que fica na Avenida Doutor Arnaldo, 165.

A Anvisa também dispõe de um sistema de orientação online aos viajantes: oSistema de Informações de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (Sispafra).
Com informações da Agência USP

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=antes-viajar-faca-check-in-saude&id=8410&nl=nlds - Imagem: Wikimedia/Dezidor