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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Vacinados com três doses têm mais proteção contra variante ômicron


A quarta dose também está dando resultados promissores contra as novas variantes.

 

Pessoas que tomaram três doses da vacina contra covid-19 possuem mais anticorpos capazes de neutralizar o coronavírus do que aquelas que não completaram o esquema vacinal ou mesmo que tiveram a doença.

 

Mais importante, esta maior resistência ocorreu também contra a variante ômicron do vírus.

 

Mais de 80% dos voluntários do estudo que foram infectados não tinham tomado a terceira dose.

 

"Ainda que alguns dos testados previamente infectados pudessem apresentar uma maior quantidade de anticorpos que reconheciam o vírus, os vacinados com três doses possuíam uma melhor qualidade de anticorpos, ou seja, que não apenas reconheciam como efetivamente neutralizavam o SARS-CoV-2," contou o professor Jaime Amorim, professor da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB).

 

As amostras foram coletadas na cidade de Barreiras, no oeste da Bahia, durante um surto da ômicron ocorrido entre janeiro e março de 2022. Os vírus presentes nas amostras foram isolados e sequenciados, confirmando que eram da cepa ômicron. Os pesquisadores então separaram amostras do soro do sangue dos pacientes para testar a ação dos anticorpos sobre essa variante e sobre a cepa original de Wuhan, que deu origem à pandemia.

 

"Os anticorpos presentes nas amostras dos vacinados com três doses se mostraram capazes de neutralizar não apenas a cepa original de Wuhan, como também a variante ômicron. Isso não ocorreu com os não vacinados ou que tomaram uma ou duas doses," comentou o pesquisador Robert Santos, membro da equipe.

 

Importância das doses de reforço

 

Entre os vacinados que se infectaram durante o estudo, apenas 16 haviam tomado a terceira dose. Os 189 que testaram negativo contaram com uma proporção menor de não vacinados (23) do que de vacinados (166), sendo 51 com as três doses.

 

Mas isto não pode ser extrapolado para o comportamento da população porque estudo ocorreu em um momento em que poucas pessoas haviam tomado a terceira dose dos imunizantes desenvolvidos contra a covid-19. Os vacinados haviam sido imunizados, em sua maioria, com as vacinas CoronaVac ou AstraZeneca nas duas primeiras doses e o reforço com o imunizante da Pfizer.

 

"Como esperado, vimos que a vacina não impede necessariamente a infecção. O que trazemos de novo é que os vacinados com três doses possuem anticorpos que neutralizam mesmo a ômicron, que surgiu quando as vacinas usadas atualmente já existiam," explicou o professor Luís Carlos Ferreira, da Universidade de São Paulo, também membro da equipe.

 

Resultados preliminares de uma nova análise ainda em andamento, realizada pela equipe no mesmo município, mostram que a administração da quarta dose também está surtindo efeito, com uma ocorrência ainda menor de quadros da doença.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: The third vaccine dose significantly reduces susceptibility to the B.1.1.529 (Omicron) SARS-CoV-2 variant

Autores: Jéssica P. Farias, Josilene R. Pinheiro, Robert Andreata-Santos, Mayanna M. C. Fogaça, Ruth D. da Silva Brito, Edgar F. da Cruz, Maria F. de Castro-Amarante, Samuel S. Pereira, Shirley dos Santos Almeida, Ludimila M. Moreira, Rafael da Conceição Simões, Wilson B. Luiz, Alexander Birbrair, Aline Belmok, Bergmann M. Ribeiro, Juliana T. Maricato, Carla T. Braconi, Luís C. de Souza Ferreira, Luiz M. R. Janini, Jaime Henrique Amorim

Publicação: Journal of Medical Virology

Vol.: 95, Issue 2 e28481

DOI: 10.1002/jmv.28481

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=vacinados-tres-doses-tem-mais-protecao-contra-variante-omicron&id=15760&nl=nlds - Com informações da Agência Fapesp- Imagem: Jéssica Pires Farias/UFOB


Cure-me, Senhor, e serei curado; salve-me e serei salvo, pois você é aquele que eu louvo. (Jeremias 17:14)


domingo, 20 de março de 2022

Vacinação contra gripe já tem data de início, confira!


Governo anunciou campanha para imunizar 80 milhões de pessoas

 

Com a emergência da pandemia, muita gente se esqueceu dos perigos que uma gripe comum pode causar a quem tem a saúde mais debilitada. Assim como no caso do Covid, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades representam um grupo de risco no qual é preciso estar atento. Por isso, o Ministério da Saúde anunciou a nova campanha de vacinação contra gripe, que começa no dia 4 de abril.

 

Serão 80 milhões de doses disponibilizadas pelo governo. A vacinação será dividida em duas etapas: entre os dias 4 de abril e 2 de maio, serão imunizados idosos acima de 60 anos e trabalhadores de saúde; na segunda fase, entre 3 de maio e 3 de junho, a vacinação será aberta para gestantes e puérperas, povos indígenas, professores, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento e Forças Armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo é “prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos e consequências nos serviços de saúde, a vacinação contra a gripe é uma estratégia do Governo Federal para minimizar a carga do vírus, reduzindo os sintomas, que também podem ser confundidos com os da Covid-19”. A vacina Influenza trivalente da gripe, como o próprio nome sugere, protege contra 3 cepas da doença: H1N1, tipo B, e H3N2.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/vacinacao-contra-gripe/ - por Millena Nogueira


E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.

2 Crônicas 7:14


sábado, 29 de janeiro de 2022

Atividade física pode prolongar efeito das vacinas da COVID


Segundo estudo da USP, a presença de anticorpos induzidos por imunizantes é muito maior em pessoas fisicamente ativas

 

Que a prática de exercícios físicos é importante para nossa saúde física e mental, não há dúvidas. Por muitos anos, seus benefícios são estudados por especialistas e, atualmente, são muito conhecidos, estando relacionados ao aumento da sensação de bem-estar, o controle do estresse e o aumento da imunidade.

 

Porém, além de tudo isso, de acordo com um recente estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), as atividades físicas também podem intensificar a eficácia das vacinas contra a COVID-19.

 

Isso porque, naturalmente, o número de anticorpos contra o coronavírus induzidos pelos imunizantes diminui com o tempo - fazendo com que seja importante manter o esquema vacinal completo. Mas, como aponta o artigo, a prática de exercícios físicos pode não apenas intensificar essa resposta vacinal, como também aumentar a durabilidade dos anticorpos.

 

Reforço de anticorpos

Considerando a idade, o sexo, o uso de medicamentos e o peso dos pacientes, a pesquisa da USP descobriu que o índice de positividade de anticorpos é significativamente maior nos pacientes ativos do que nos fisicamente inativos.

 

De acordo com o professor Bruno Gualano, primeiro autor da pesquisa, para cada 10 pacientes inativos que apresentaram soropositividade (presença de anticorpos), 15 ativos tiveram o mesmo resultado.

 

Em conclusão, levando-se em conta os demais benefícios da atividade física, na prevenção tanto de doenças crônicas quanto de casos graves de COVID-19, os pesquisadores recomendaram a promoção clínica de exercícios.

 

Para eles, uma rotina regular de atividades físicas serve como uma ferramenta barata e capaz de reduzir a baixa resposta vacinal, principalmente em grupos de risco, como pessoas idosas e com o sistema imunológico enfraquecido.

 

Como foi realizada a análise

Publicado na revista Sports Medicine, o estudo analisou 748 pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Entre eles, 421 praticavam atividades físicas regularmente e 327 eram inativos. Todos contavam com esquema vacinal completo por seis meses.

 

Para definir se um paciente é fisicamente ativo ou inativo, a pesquisa utilizou o parâmetro da Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera ativa uma pessoa que realiza alguma atividade física moderada ou intensa por, pelo menos, 150 minutos por semana.

 

Já para avaliar a capacidade de proteção fornecida pela vacina a longo prazo, os autores do estudo realizaram exames sorológicos que verificam a quantidade de anticorpos IgG e a presença de anticorpos neutralizantes (NAb), que estão associados à resposta imunológica da vacina.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/noticias/38395-atividade-fisica-pode-prolongar-efeito-das-vacinas-da-covid?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=9528846 - Escrito por Murilo Feijo - Redação Minha Vida


Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?

João 11:40


quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Como vai funcionar a vacinação de crianças contra a COVID-19


Segundo o Ministério da Saúde, a imunização infantil não será obrigatória e nem exigirá receita médica

 

O Ministério da Saúde divulgou, na última quarta-feira (05), as recomendações sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra o coronavírus. De acordo com a decisão da pasta, a imunização dessa faixa etária no país não será obrigatória e nem exigirá receita médica.

 

A vacinação infantil contra a COVID-19 no Brasil havia sido autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no último dia 16 de dezembro, após uma análise técnica criteriosa de dados e estudos clínicos sobre a eficácia e segurança da vacina Comirnaty, produzida pela Pfizer-BioNTech. Porém, a princípio, o governo considerou exigir prescrição médica para a imunização desse público.

 

É importante ressaltar que, para crianças de 5 a 11 anos, a composição e dosagem da vacina será diferente daquela utilizada para maiores de 12 anos. A formulação será aplicada em duas doses de 0,2 mL (equivalente a 10 miligramas), com pelo menos oito semanas de intervalo entre as doses - um prazo maior que o previsto na bula, de três semanas.

 

"[O público de crianças de 5 a 11 anos] merece uma ênfase especial, até porque esse público precisa ser atendido com uma vacina específica", disse Marcelo Queiroga, Ministro da Saúde, em coletiva de imprensa na tarde de quarta-feira.

 

A recomendação é que a vacinação siga uma ordem de prioridade:

 

Crianças de 5 a 11 anos com deficiência permanente ou comorbidade

Crianças indígenas e quilombolas

Crianças que vivem no lar com pessoas com alto risco de evolução para COVID-19, como idosos.

 

Segundo o documento divulgado pela pasta, haverá a necessidade de autorização por escrito da mãe, pai ou responsável pela criança, caso o mesmo não esteja presente na hora da aplicação da vacina.

 

Ainda que esse grupo tenha sido incluído no Plano Nacional de Imunização (PNI), a pasta recomendou que os pais busquem orientação de um médico antes de realizar a imunização.

 

Quando vai começar a vacinação de crianças?

Apesar das definições, o governo ainda não divulgou o calendário de vacinação infantil contra a COVID-19. Porém, o primeiro lote de vacinas pediátricas deve chegar ao Brasil no próximo dia 13 de janeiro. Ao todo, o país receberá pouco mais de 3,7 milhões de doses neste mês, sendo três lotes de 1,248 milhão cada um.

 

Se o cronograma for cumprido, a distribuição aos Estados deve começar no dia seguinte - permitindo o início da vacinação entre os dias 14 e 15 deste mês. A prefeitura do Rio de Janeiro, que já divulgou um calendário de vacinação, prevê que a imunização no Estado comece no dia 17 de janeiro, com meninas de 11 anos.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/noticias/38374-como-vai-funcionar-a-vacinacao-de-criancas-contra-a-covid-19 - Escrito por Susana Targino - Redação Minha Vida


Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus.

Mateus 19:14


quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Maior estudo sobre dose de reforço da vacina confirma alta eficácia


Trabalho realizado em Israel mostrou que risco de hospitalização por covid-19 é 93% menor em pessoas que tomam três doses ante aquelas que tomam duas

 

Pesquisadores do Clalit Research Institute (Israel) e da Universidade Harvard (EUA) analisaram um dos maiores bancos de dados integrados de registros de saúde do mundo para examinar a eficácia da terceira dose da vacina da Pfizer/BioNTech BNT162B2 contra a variante delta do vírus SARS-CoV-2. O estudo fornece a maior avaliação revisada por pares da eficácia de uma terceira dose de “reforço” de uma vacina contra a covid-19 em um ambiente de vacinação em massa em todo o país. Realizado em Israel, o estudo foi publicado na revista The Lancet.

 

Muitos países estão experimentando um ressurgimento de infecções por SARS-CoV-2, apesar das campanhas de vacinação até agora bem-sucedidas. Isso pode ser devido à maior infecciosidade da variante delta (B.1.617.2) do SARS-CoV-2 e à diminuição da imunidade das vacinas administradas meses antes. Diante do ressurgimento atual, vários países estão planejando administrar uma terceira dose de reforço da vacina de RNA mensageiro (mRNA) contra a covid-19, como as da Pfizer/BioNTech e do laboratório Moderna.

 

Avaliação mais precisa

O estudo sugere que uma terceira dose de vacina é eficaz na redução de desfechos graves relacionados à covid-19 em comparação com indivíduos que receberam duas doses de vacina há pelo menos cinco meses. É o primeiro a estimar a eficácia de uma terceira dose de uma vacina de mRNA contra a covid-19 – BNT162b2, especificamente – contra desfechos graves com ajuste para vários fatores de confusão possíveis, incluindo comorbidades e características comportamentais. O grande tamanho do estudo também permite uma avaliação mais precisa da eficácia da vacina em diferentes períodos de tempo, diferentes subpopulações (por sexo, idade e número de comorbidades) e diferentes resultados graves (que são mais raros e, portanto, requerem um tamanho de amostra maior). Um ensaio clínico recente conduzido pela BioNTech incluiu um tamanho de amostra menor e não estimou os efeitos da terceira dose para desfechos mais graves.

 

O estudo ocorreu de 30 de julho de 2021 a 23 de setembro de 2021, coincidindo com a quarta onda de infecção e doença por coronavírus em Israel, durante a qual a variante delta (B.1.617.2) foi a cepa dominante no país para novas infecções (com muito poucas exceções).

 

Os pesquisadores revisaram os dados de 728.321 indivíduos com 12 anos ou mais que receberam a terceira dose da vacina BNT162b2. Esses indivíduos foram cuidadosamente pareados 1:1 com 728.321 indivíduos que receberam apenas duas injeções da vacina BNT162b2 pelo menos cinco meses antes. A correspondência foi baseada em um amplo conjunto de atributos demográficos, geográficos e relacionados à saúde associados ao risco de infecção, risco de doença grave, estado de saúde e comportamento de busca por saúde. Os indivíduos foram designados a cada grupo dinamicamente com base em seu status de vacinação em mudança (198.476 indivíduos mudaram da coorte não vacinada para a coorte vacinada durante o estudo). Múltiplas análises foram conduzidas para garantir que a eficácia estimada da vacina fosse robusta a possíveis vieses. O estudo incluiu um total de mais de 12 milhões de dias de estudo somando-se as pessoas pesquisadas.

 

Alta eficácia

Os resultados mostram que, em comparação com indivíduos que receberam apenas duas doses cinco meses antes, indivíduos que receberam três doses da vacina (7 dias ou mais após a terceira dose) tiveram risco 93% menor de hospitalização por covid-19, 92% menor risco de covid-19 grave e 81% menor risco de morte relacionada à doença. A eficácia da vacina foi considerada semelhante para diferentes sexos, grupos de idade (idades entre 40-69 e 70+) e número de comorbidades.

 

O estudo também incluiu uma análise em nível de população que descobriu que as taxas de infecção começaram a cair para cada grupo de idade 7 a 10 dias depois que esse grupo de idade se tornou elegível para a terceira dose.

 

“Esses resultados mostram de forma convincente que a terceira dose da vacina é altamente eficaz contra desfechos graves relacionados à covid-19 em diferentes grupos de idade e subgrupos populacionais, uma semana após a terceira dose. Esses dados devem facilitar a tomada de decisões políticas informadas”, disse o prof. Ran Balicer, autor sênior do estudo, diretor do Clalit Research Institute e diretor de inovação da Clalit.

 

O prof. Ben Reis, diretor do Grupo de Medicina Preditiva do Programa de Informática em Saúde Computacional do Boston Children’s Hospital e da Escola de Medicina de Harvard (EUA), comentou: “Até o momento, um dos principais motores da hesitação vacinal tem sido a falta de informações sobre a eficácia da vacina. Este cuidadoso estudo epidemiológico fornece informações confiáveis ​​sobre a eficácia da terceira dose da vacina, que esperamos seja útil para aqueles que ainda não decidiram sobre a vacinação com uma terceira dose”.

 

Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/maior-estudo-sobre-dose-de-reforco-da-vacina-confirma-alta-eficacia/ - Crédito: Pixabay/CC0 Public Domain


Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!

Salmo 133:1


quarta-feira, 20 de outubro de 2021

É improvável que pessoas vacinadas morram de Covid-19, diz estudo


Pesquisa Italiana mostra que há risco apenas para idosos muito velhos e com outras doenças preexistentes

 

Após receber duas doses de vacinas contra a Covid-19 ou a dose única, é altamente improvável que uma pessoa saudável morra da infecção provocada pelo novo coronavírus, segundo um estudo do Italian National Institute of Health (ISS), publicado nesta quarta-feira (20/10).

 

O risco está concentrado apenas entre os idosos mais velhos, que já tenham doenças preexistentes. Os pesquisadores analisaram – entre 1º de fevereiro e 5 de outubro deste ano – os prontuários médicos de 842 pessoas que morreram de Covid-19 no país. Desses, 671 indivíduos não haviam sido vacinados e 171 foram a óbito mesmo depois de estarem totalmente vacinados.

 

Entre os vacinados que faleceram, a maior prevalência foi identificada entre as pessoas com idade média de 85 anos e cinco doenças subjacentes, como problemas cardíacos, demência e câncer. Entre os que não receberam a vacina, a média foi de 78 anos e quatro doenças.

 

A Itália registrou 38.096 óbitos provocados pela Covid-19 no período da pesquisa, 33.620 pessoas não tinham sido imunizadas contra a infecção, 2.130 haviam recebido a primeira dose ou foram infectadas logo após a vacinação, na janela de formação dos anticorpos, e 1.440 estavam totalmente vacinadas, segundo o relatório do ISS divulgado pela agência Reuters.

 

Fonte: https://www.metropoles.com/saude/e-improvavel-que-pessoas-vacinadas-morram-de-covid-19-diz-estudo - Bethânia Nunes - Vinícius Schmidt/Metrópoles


E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

Atos 16:31


sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Pessoas ativas respondem melhor à vacina contra covid-19


A pesquisa foi feita com 1.095 voluntários e os que se mantiveram ativos fisicamente apresentaram melhor resposta ao imunizante

 

Manter-se fisicamente ativo pode ser uma estratégia para turbinar a resposta imune induzida por vacinas contra a covid-19. Essa é a conclusão de um estudo feito com 1.095 voluntários por pesquisadores da USP e colaboradores. Os dados foram divulgados segunda-feira, dia 09 de agosto, na plataforma Research Square, ainda sem revisão por pares.

 

O benefício proporcionado pela atividade física foi observado principalmente entre os participantes que se mantinham ativos ao menos 150 minutos por semana e não apresentavam comportamento sedentário, ou seja, não passavam mais de oito horas diárias sentados ou deitados. Considerou-se como “tempo ativo” tanto aquele dedicado aos exercícios e outras atividades de lazer (caminhada, corrida, dança, natação, passear com o cachorro etc.), como também às atividades domésticas (limpar a casa, cuidar do jardim, lavar a roupa na mão), ao trabalho (carregar pesos, realizar consertos) e aos deslocamentos de rotina (andar a pé ou de bicicleta até o trabalho, o supermercado ou a escola, por exemplo). O nível de atividade física foi mensurado por meio de entrevistas telefônicas. Foram considerados “ativos” os voluntários que relataram ao menos 150 minutos de atividades semanais, somando os vários domínios analisados.

 

“Uma pessoa que corre durante uma hora todos os dias e passa o resto do tempo sentada em frente a uma tela é considerada ativa e sedentária ao mesmo tempo. Nós combinamos esses dois conceitos diferentes em nossa análise”, explica Bruno Gualano, professor da Faculdade de Medicina (FM) da USP e primeiro autor do artigo. “Quando olhamos para os dados, percebemos claramente que eles formam uma ‘escadinha’: no alto, com a melhor resposta vacinal, estão os ativos não sedentários. Na sequência, vêm os indivíduos ativos e sedentários. Por último, os inativos e também sedentários”, conta.

 

Todos os participantes da pesquisa foram imunizados com a CoronaVac entre fevereiro e março de 2021. Amostras de sangue para análise foram coletadas logo após a aplicação da segunda dose, bem como 28 e 69 dias depois. A qualidade da resposta vacinal foi avaliada por meio de diversos testes laboratoriais, sendo os principais aqueles que mensuram a produção total de anticorpos contra o sars-cov-2 (IgG total) e a quantidade específica de anticorpos neutralizantes (NAb) – aqueles capazes de impedir a entrada do vírus na célula humana.

 

De acordo com o critério adotado pelos pesquisadores, atingiram a chamada “soroconversão” os voluntários que no exame de IgG total apresentaram pelo menos 15 unidades arbitrárias (UA) de anticorpos por mililitro (mL) de sangue. No caso dos anticorpos neutralizantes, considerou-se uma resposta positiva quando, no ensaio in vitro feito com o plasma sanguíneo, observou-se ao menos 30% de inibição da ligação entre o sars-cov-2 e o receptor da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2, na sigla em inglês) – proteína existente na superfície de algumas células humanas à qual o vírus se conecta para viabilizar a infecção.

 

Análise dos dados

Como informa Gualano, o objetivo primordial do projeto de pesquisa de qual seu artigo é fruto era avaliar a segurança e a efetividade da CoronaVac em portadores de doenças reumáticas autoimunes, entre elas artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, artrite psoriática, vasculite primária e esclerose sistêmica. Grande parte desses pacientes faz uso de medicações que reduzem a atividade do sistema imune e, portanto, uma resposta vacinal mais fraca era esperada.

 

Um primeiro trabalho publicado na Nature Medicine, sob a coordenação da professora  Eloísa Bonfá, da FM, confirmou a segurança da vacina e mostrou que ela induzia uma resposta aceitável, ainda que reduzida, nesse grupo de pacientes (leia mais matéria agência Fapesp).

 

“Neste segundo estudo, buscamos avaliar a hipótese de que um estilo de vida ativo poderia fortalecer a resposta vacinal tanto na população de imunossuprimidos quanto em indivíduos sem doença autoimune. E de fato é isso que nossos dados indicam”, diz Gualano, que coordena um projeto temático financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) relacionado ao tema.

 

Foram incluídos na análise final 898 pacientes imunossuprimidos. Desses, 494 foram classificados como ativos e 404 como inativos. Além disso, como uma espécie de grupo controle, participaram 197 voluntários sem doença autoimune – 128 ativos e 69 inativos.

 

Um modelo matemático foi usado pelos pesquisadores para compensar possíveis distorções que variáveis como idade, sexo, índice de massa corporal (IMC) e uso de imunossupressores poderiam causar. Isso porque, sabidamente, o funcionamento do sistema imune é diminuído em indivíduos idosos e em usuários de corticoides e outros moduladores imunológicos, assim como possivelmente em obesos.

 

Na comparação ajustada, os pacientes imunossuprimidos fisicamente ativos apresentaram uma chance 1,4 vez maior de atingir a soroconversão.

 

“Dizendo isso de outra forma: para cada dez pacientes inativos que soroconverteram após a segunda dose da vacina, há 14 pacientes fisicamente ativos que atingiram o mesmo resultado”, compara Gualano.

 

“A promoção da atividade física pelos gestores e formuladores de políticas públicas é algo fundamental. É uma intervenção barata, fácil de escalar para toda a população e pode fazer ainda mais diferença no caso de pessoas com sistema imune menos eficiente, como pacientes com doenças autoimunes e idosos”, opina Gualano.

 

O fato de ser fisicamente ativo também foi associado a um aumento de 32% na quantidade de anticorpos contra as regiões “S1” e “S2” da proteína spike (S) – usada pelo vírus para se conectar ao receptor ACE2 e entrar na célula humana.

 

“A atividade neutralizante [NAb] foi, em média, 4,5% maior nos pacientes ativos, mas essa diferença não foi estatisticamente significante”, explica o pesquisador.

 

Já entre os voluntários sem doença autoimune, a chance de soroconversão foi 9,9 vezes maior entre os fisicamente ativos e observou-se um aumento de 26% na quantidade de anticorpos contra a proteína spike. Como o número de voluntários era menor nesse subgrupo, os dados referentes aos anticorpos neutralizantes também não apresentaram significância estatística.

 

“Os resultados nos permitem concluir que a atividade física potencializa a resposta vacinal contra a covid-19 independentemente de fatores como idade, sexo e uso de imunossupressores. Realizar o mínimo de atividade física já produz uma resposta positiva, porém, observamos que quanto mais movimento, melhor. As respostas mais consistentes foram vistas entre os pacientes que realizavam 50 minutos ou mais de atividade física diariamente”, conta Gualano.

 

Estudos anteriores também mostraram que um estilo de vida ativo protege contra o agravamento da Covid-19 e, de modo geral, reduz internações (leia mais em agência Fapesp).

 

“A promoção da atividade física pelos gestores e formuladores de políticas públicas é algo fundamental. É uma intervenção barata, fácil de escalar para toda a população e pode fazer ainda mais diferença no caso de pessoas com sistema imune menos eficiente, como pacientes com doenças autoimunes e idosos”, opina Gualano.

 

Embora só tenham sido avaliados indivíduos imunizados com a CoronaVac, o pesquisador considera “plausível” que o mesmo efeito seja observado com todas as vacinas contra a covid-19 e também contra outras doenças.

 

Booster natural

Evidências da literatura científica dão conta de que uma única sessão de exercícios físicos pode mobilizar bilhões de células responsáveis por fazer a imunovigilância do organismo, “acordando” o sistema imune. São células que percorrem os locais usados como porta de entrada pelos patógenos e, ao detectar uma ameaça, recrutam outras células de defesa para que ataquem o invasor. Quem se exercita regularmente também apresenta níveis mais baixos de inflamação sistêmica e de cortisol (o hormônio do estresse), o que contribui para uma resposta imune adequada.

 

Como relatam os autores no artigo, há estudos associando a prática de exercícios a uma melhor resposta à vacina contra gripe (vírus H1N1, H3N2 e influenza tipo B), contra o vírus da varicela-zoster e contra a doença pneumocócica.

 

“Nossos achados já eram esperados, pois a atividade física sabidamente fortalece o sistema imune. De qualquer forma, seria importante confirmá-los em um estudo controlado e randomizado, no qual um grupo de voluntários seria submetido a um protocolo de exercícios antes do período de vacinação, enquanto outro grupo-controle, composto por indivíduos com características semelhantes, permaneceria inativo”, conta o pesquisador.

 

Fonte: https://jornal.usp.br/ciencias/pessoas-ativas-respondem-melhor-a-vacina-contra-a-covid-19/ - Por Karina Toledo/ Agência Fapesp - Arte: Jornal da USP - Foto: Marcos Santos/USP Imagens

sábado, 4 de setembro de 2021

Como aliviar a reação da vacina da Covid-19


Tomar a vacina é um ato de responsabilidade consigo e com os outros. É um ato de respeito empatia. Vacine-se!

 

Tomar a vacina contra a Covid-19 é uma das atitudes mais importantes para acabar com a proliferação do coronavírus. Mas, cada organismo vai reagir de uma forma individual à vacina. Enquanto algumas pessoas não sentem nada além de uma leve dorzinha no braço, outras ficam com sintomas de febre, dor de cabeça, tosse, um pouco de dor no corpo, enfim, um mal estar geral que dura 2 ou 3 dias. Então, veja dicas de como aliviar esses sintomas, caso estejam muito fortes e prejudicando sua produtividade.

 

Gelo

Colocar uma bolsinha de gelo no local da injeção é uma boa forma de prevenir o inchaço e a dor que podem surgir no local da picada. Pode fazer isso logo após vacinar, antes que os sintomas apareçam. A bolsinha de gelo pode ficar por uns 15 minutos sobre o braço, e você pode repetir isso algumas vezes por dia. Só não coloque o gelo diretamente em contato com a pele, pois pode grudar e queimar.

 

Remédio analgésico

Se estiver com dores de cabeça e pelo corpo, pode tomar um analgésico simples, desses que se compra sem receita, como paracetamol, para aliviar as dores até que o corpo se acostume com a vacina e os sintomas desapareçam.

 

Compressa fria e repouso

Se estiver com febre, mesmo que baixa, e aqueles calafrios, pode utilizar as dicas da vovó, como compressa fria na testa, chá de gengibre ou valeriana para ajudar o corpo a relaxar e ficar em repouso enquanto a vacina está sendo absorvida pelo organismo.

 

O repouso é importante porque, se ficar malhando, limpando a casa e fazendo outras atividades que forcem os músculos, as reações da vacina podem ficar mais intensas ou se prolongarem. Não vai acontecer com todo mundo, mas o risco existe.

 

Por que surgem os sintomas?

Ter sintomas depois de tomar a vacina é totalmente normal. Assim que a vacina é aplicada no corpo, o sistema imunológico recebe um alerta de “invasor” e começa a patrulhar pelo corpo para lidar com o tal invasor.

 

Esse é o protocolo padrão do organismo, acontece sempre que uma pessoa contrai algum vírus, fungo, bactéria ou outro micro-organismo, quando se machuca, enfim. É como se o corpo ligasse para os bombeiros (que são os anticorpos) sempre que algo estranho entra no corpo.

 

Se você não tiver reações, não significa que a vacina não terá efeito. Só quer dizer que o seu organismo reage de forma mais tranquila à vacina.

 

Quando ir ao hospital?

Em alguns casos, os sintomas não desaparecem após 3 dias. Nesses casos é importante ir ao hospital para saber o motivo dessa reação mais intensa e prolongada, e se tratar. A vacina não é capaz de provocar a Covid-19, mas essa reação prolongada pode acontecer quando uma pessoa entra em contato com o vírus alguns dias antes de se vacinar ou logo depois.

 

Como a vacina foi recente e ainda não está fazendo efeito, é possível que a pessoa tenha contraído Covid não pela vacina, mas por ter entrado em contato com o vírus na mesma época em que se vacinou. Os sintomas fortes, nesse caso, podem ser de coronavírus e todos os cuidados devem ser tomados para não transmitir a doença a todas as pessoas que estão em volta.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/como-aliviar-a-reacao-da-vacina-da-covid-19/ - por Priscilla Riscarolli

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Quem não se vacinou tem 29 vezes mais chance de internação por Covid-19


Um estudo feito pelo CDC (Centro de Controle de Doenças Infecciosas), dos Estados Unidos indicou que a proporção foi feita em comparação com as pessoas já imunizadas

 

Um estudo feito pelo CDC (Centro de Controle de Doenças Infecciosas), dos Estados Unidos, mostrou que as pessoas não-vacinadas têm 29 vezes mais chance de ser hospitalizado por causa da Covid-19 , em comparação com os imunizados.

 

Além disso, o relatório divulgado na noite da última terça-feira, 24, informa que quem não se vacinou tem, ainda, cinco vezes mais probabilidade de ser infectado pelo novo coronavírus.

 

A pesquisa analisou infectados de 16 anos ou mais, baseado em novos casos e hospitalizações no condado de Los Angeles, na Califórnia, de 1º de maio até 25 de julho.

 

“Os dados de infecção e taxa de hospitalização indicam que as vacinas autorizadas foram protetoras contra a infecção por SARS-CoV-2 e COVID-19 grave durante um período em que a transmissão da variante Delta estava aumentando”, escreveu a agência no estudo.

 

O CDC informou que foram analisadas 43.127 infecções de residentes em Los Angeles e as hospitalizações por covid foram definidas como internações hospitalares ocorridas dentro de 14 dias após a infecção.

 

Ainda, as taxas de hospitalização aumentaram “exponencialmente” entre as pessoas não vacinadas, totalmente vacinadas e parcialmente vacinadas, com as taxas mais altas entre as pessoas não vacinadas no final de junho.

 

O CDC  indicou no estudo que os esforços para aumentar o campo de vacinação, em coordenação com outras estratégias de prevenção, são fundamentais para prevenir hospitalizações e mortes relacionadas à doença.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/2021-08-25/quem-nao-se-vacinou-tem-29-vezes-de-internacao-por-covid-19--diz-estudo.html - Por iG Saúde - Getty Images

sábado, 7 de agosto de 2021

Covid-19: Anticorpos da vacina variam com a idade


Anticorpos após vacina da Pfizer

 

Conforme a vacinação avança, tem havido preocupações quanto à ocorrência de covid-19 entre os vacinados, o que tem levado muitas pessoas a procurar por exames que meçam os anticorpos contra o vírus.

 

Mas parece que as pessoas mais velhas têm menos anticorpos contra o novo coronavírus.

 

Os anticorpos são proteínas do sangue que são produzidas pelo sistema imunológico para nos proteger contra as infecções, incluindo a infecção pelo SARS-CoV-2, causador da covid-19.

 

Os pesquisadores mediram a resposta imune no sangue de 50 pessoas duas semanas depois que elas tomaram a segunda dose da vacina Pfizer contra a covid-19. Eles agruparam os participantes por idade e, em seguida, expuseram seu soro sanguíneo em tubos de ensaio ao vírus SARS-CoV-2 original "tipo selvagem" e à variante P.1 (também conhecida como gama) que se originou no Brasil.

 

O grupo mais jovem - todos na faixa dos 20 anos - teve um aumento de quase sete vezes na resposta de anticorpos em comparação com o grupo mais velho - entre 70 e 82 anos de idade.

 

Na verdade, os resultados do laboratório refletiram uma clara progressão linear do mais novo ao mais velho: Quanto mais jovem o participante, mais robusta é a resposta de anticorpos.

 

"Nossas populações mais velhas são potencialmente mais suscetíveis às variantes, mesmo que estejam vacinadas," disse o professor Fikadu Tafesse, da Universidade de Ciência e Saúde do Oregon (EUA). "A boa notícia é que nossas vacinas são realmente fortes."

 

Vacinação da comunidade

 

Tafesse e seus alunos enfatizam que, embora tenham identificado a menor resposta de anticorpos nas pessoas mais velhas, a vacina ainda parecia ser eficaz o suficiente para prevenir infecções e doenças graves na maioria das pessoas de todas as idades.

 

No entanto, com a absorção lenta da vacina, os pesquisadores afirmam que suas descobertas ressaltam a importância de promover a vacinação nas comunidades, e talvez não apenas por idade.

 

A vacinação reduz a propagação do vírus e de variantes novas e potencialmente mais transmissíveis, especialmente para pessoas mais velhas, que têm-se mostrado mais suscetíveis a infecções fortes.

 

"Quanto mais pessoas são vacinadas, menos o vírus circula," disse Tafesse. "Os idosos não estão totalmente seguros apenas porque estão vacinados; as pessoas ao seu redor realmente precisam ser vacinadas também. No final das contas, este estudo realmente significa que todos precisam ser vacinados para proteger a comunidade."

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Age-Dependent Neutralization of SARS-CoV-2 and P.1 Variant by Vaccine Immune Serum Samples

Autores: Timothy A. Bates, Hans C. Leier, Zoe L. Lyski, James R. Goodman, Marcel E. Curlin, William B. Messer, Fikadu G. Tafesse

Publicação: JAMA

DOI: 10.1001/jama.2021.11656

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=covid-19-anticorpos-vacina-variam-idade&id=14851&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: UFRJ/Faperj

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Quer que a vacina funcione pra você? Então cuide da sua microbiota


Já se sabe que a vitamina D controla a microbiota intestinal, com fortes efeitos sobre o coração - igualmente, a exposição ao Sol melhora microbiota intestinal.

 

Bactérias boas e vacinas

 

Aumentam a cada dia os indícios de que a composição e a função da microbiota intestinal das pessoas são "fatores cruciais" para afetar as respostas imunológicas às vacinas.

 

Esta é a principal conclusão de uma revisão científica abrangente sobre o assunto, feita por especialistas australianos e norte-americanos.

 

Os dados comprovam que a variação da resposta imunológica às vacinas pode ser combatida com intervenções direcionadas à microbiota, ajudando pessoas de todas as faixas etárias - de crianças a idosos - a aproveitar ao máximo os benefícios das vacinas.

 

A proteção dada pelas vacinas é tipicamente induzida pelas células B, que produzem anticorpos específicos para o antígeno, mas as células T também ajudam a mediar a proteção induzida por algumas vacinas.

 

"Nosso estudo encontrou evidências crescentes de que a microbiota intestinal - que é altamente variável entre os indivíduos, ao longo da vida e entre várias populações ao redor do mundo - é um fator crucial na modulação das respostas imunológicas das células B e T às vacinações," disse a professora Saoirse Benson, da Universidade Flinders (Austrália).

 

Reforço para as vacinas

 

Os pesquisadores também chamaram a atenção para estudos que estão usando camundongos livres de germes - sem microbioma, criados em ambientes estéreis em laboratório - para avaliar quais bactérias são as melhores para reforçar as respostas imunológicas à vacinação.

 

"Uma melhor compreensão de como a microbiota regula essas respostas vacinais também pode dar suporte ao uso de adjuvantes específicos por população, mais adaptados para melhorar as respostas às vacinações," disse a pesquisadora. "Há mais coisas que podemos fazer para otimizar a eficácia das atuais vacinas se entendermos mais sobre a microbiota intestinal e as intervenções, como prebióticos e probióticos."

 

A equipe está agora analisando os resultados de um estudo clínico sobre como o impacto dos antibióticos no microbioma intestinal de bebês pode afetar as respostas imunológicas às vacinações infantis de rotina.

 

Tem havido um grande número de estudos sobre o "eixo intestino-cérebro", uma rede complexa que liga a função intestinal aos centros emocionais e cognitivos do cérebro, mas este é o primeiro estudo de larga escala a mostrar uma conexão entre as bactérias comensais e os efeitos das vacinas. Contudo, já se sabia que o sistema de comunicação entre intestino é cérebro é regulado pela atividade neural, pelos hormônios e pelo sistema imunológico.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Modulation of immune responses to vaccination by the microbiota: implications and potential mechanisms

Autores: David J. Lynn, Saoirse C. Benson, Miriam A. Lynn, Bali Pulendran

Publicação: Nature Reviews Immunology

DOI: 10.1038/s41577-021-00554-7

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quer-vacina-funcione-pra-voce-entao-cuide-sua-microbiota&id=14760 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: David J. Lynn et al. - 10.1038/s41577-021-00554-7

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Covid-19: Os alimentos que deve comer antes e depois de ser vacinado


Estes alimentos ajudam a atenuar possíveis efeitos secundários que possam decorrer da toma da vacina

 

Em todo o mundo milhares de indivíduos estão sendo vacinados contra a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, na tentativa de travar a disseminação da pandemia.

 

Tendo isso em mente, o nutricionista das estrelas do esporte e das celebridades Ryan Fernando divulgou no jornal Times of India aqueles que são os cinco alimentos, ricos em vitaminas, nutrientes e propriedades anti-inflamatórias, que deve ingerir pré e pós receber o imunizante, de modo a minimizar o risco de sofrer efeitos secundários. Aprenda.

 

Os cinco alimentos que deve consumir antes de tomar a vacina contra a Covid-19:

 

- Curcuma;

- Alho;

- Gengibre;

- Vegetais;

- Fruta fresca.

 

Os cinco alimentos fundamentais que deve comer após a toma da vacina contra a Covid-19:

 

- Mirtilos;

- Chocolate meio amargo;

- Canja de frango;

- Azeite;

- Brócolis.

 

E as coisas que deve evitar fazer:

 

- Fumar;

- Estar de jejum antes de tomar a vacina;

- Beber álcool;

- Beber refrigerantes.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1803293/covid-19-os-alimentos-que-deve-comer-antes-e-depois-de-ser-vacinado - POR NMBR - © Shutterstock