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sexta-feira, 24 de março de 2023

Os limites das crianças e o esporte


     Nos dias atuais, as maiores dificuldades dos pais e educadores são impor limites e disciplina as crianças pelas mudanças que ocorreram na educação dos filhos de tempos atrás ao presente.

 

     Algumas décadas atrás bastava o professor olhar firme para um aluno que ele logo entendia que estava fazendo algo de errado e deveria mudar seu comportamento. Além disso, o professor também podia aplicar algum castigo para educar o aluno. A situação financeira dos pais em sua maioria não era boa e eles não davam tudo o que os filhos pediam. Os filhos tinham mais atenção e tempo dos pais, principalmente da mãe que não trabalhava, contribuindo de uma maneira eficaz na educação dos mesmos, colocando algumas regras de comportamento e castigos quando necessários. As crianças tinham tempo certo para estudar, brincar, comer, dormir, etc.

 

     Hoje, os professores podem fazer caretas, falar e gritar que os alunos não estão nem aí, e aplicar castigos não corresponde à educação moderna. Os pais, em virtude da jornada de  trabalho, deixam de participar da vida dos filhos durante o dia e tentam compensá-los com bens materiais e sem fazer cobranças nas tarefas cotidianas. Não existem limites para as crianças no tempo de ver televisão, jogar videogame, na hora de dormir, de ficar na internet, do que comer e do presente que quer ganhar; dando o entendimento à criança que ela pode fazer tudo que quer e na hora que quiser.

 

     As crianças precisam desde cedo ter regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é, do que é certo e do que não é, aprender a restringir certas vontades, aceitar que existe uma hora para cada atividade e a de trocar uma coisa por outra. Alguns fatores contribuem para a falta de limites em crianças como o excesso de tolerância, a falta de punição no momento adequado e a falta de coerência na ação dos pais. Os pais precisam compreender que dar limites não é ser mau, e sim dar-lhe proteção e cuidado, que tem a hora de dizer sim e também de dizer não.

 

     Aí é que entra a escola, a qual acaba arcando com a responsabilidade de dar limites às crianças, e de forma especial, os professores das primeiras séries do ensino fundamental que além de ensinar os conteúdos de sua série, tem de desdobrar-se em psicólogas, “tias” e conselheiras para entender e ajudar os alunos com problemas no comportamento. Segundo o ponto de vista educacional, permitir tudo ou não permitir nada são hábitos igualmente nocivos ao comportamento da criança.

 

     Os limites da criança devem ser dados através de disciplina e o esporte pode colaborar ensinando valores que serão úteis em sua formação educacional como: respeitar as regras, adversários, colegas e professores; que ele depende dos colegas para obter bons resultados; aprender a ganhar e perder; ter responsabilidade com os horários de treinamento; que deve estudar mais para compensar as horas usadas nos treinos e se alimentar corretamente e em horários estabelecidos.

 

      O esporte será um grande aliado dos pais e da escola na difícil tarefa de educar a criança, pois para isso é preciso paciência, dedicação, perseverança, responsabilidade e amor do educador para o educando. As crianças tornar-se-ão adolescentes e adultos responsáveis, compreensivos e agradecidos pelas cobranças e bons exemplos recebidos na sua infância de seus pais e educadores.

 

     Como afirmou Pitágoras, “Educai as crianças de hoje e não será preciso punir os homens de amanhã”.

 

 Professor José Costa

 

Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele. Provérbios 22:6

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Os limites das crianças e o esporte


     Nos dias atuais, as maiores dificuldades dos pais e educadores são impor limites e disciplina as crianças pelas mudanças que ocorreram na educação dos filhos de tempos atrás até o presente.

 

     Algumas décadas atrás, bastava o professor olhar firme para um aluno que ele logo entendia que estava fazendo algo de errado e deveria mudar seu comportamento. Além disso, o professor também podia aplicar algum castigo para educá-lo. Hoje, os professores podem fazer caretas, falar e gritar que os alunos não lhe dão atenção, e aplicar castigos não corresponde à educação moderna.

 

     Antigamente, a situação financeira dos pais em sua maioria não era boa e eles não davam tudo o que os filhos pediam. Eles tinham mais a atenção e tempo dos pais, principalmente da mãe que não trabalhava e contribuía eficazmente na educação dos mesmos, colocando algumas regras de comportamento e castigos quando necessários. As crianças tinham tempo certo para estudar, brincar, comer, dormir, etc.

 

     Hoje, em virtude da jornada de trabalho, os pais, deixam de participar da vida dos filhos durante o dia e tentam compensá-los com bens materiais e sem fazer cobranças nas tarefas cotidianas. Não existem limites para as crianças em relação ao tempo de ver televisão, jogar videogame, à hora de ir dormir, de ficar na internet, do que comer e do presente que quer ganhar; dando a entender que elas podem fazer tudo e quando querem.

 

     As crianças precisam desde cedo ter regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é, do que é certo e do que não é, aprender a restringir certas vontades, aceitar que existe uma hora para cada atividade e a de trocar uma coisa por outra. Alguns fatores contribuem para a falta de limites em crianças como o excesso de tolerância, a falta de punição no momento adequado e a falta de coerência na ação dos pais. Os pais precisam compreender que dar limites não é ser mau, e sim dar-lhe proteção e cuidado, que tem a hora de dizer sim e também de dizer não. Segundo o ponto de vista educacional, permitir tudo ou não permitir nada são hábitos igualmente nocivos ao comportamento da criança.

 

     Aí é que entra a escola, a qual acaba arcando com a responsabilidade de dar limites às crianças, e de forma especial, os professores das primeiras séries do ensino fundamental que além de ensinar os conteúdos de sua série, têm de desdobrar-se em psicólogos, “tios” e conselheiros para entender e ajudar os alunos com problemas comportamentais.

 

     Os limites da criança devem ser dados através de disciplina e o esporte pode colaborar ensinando valores que serão úteis em sua formação educacional como: respeitar as regras, adversários, colegas e professores; que ela depende dos colegas para obter bons resultados; aprender a ganhar e perder; ter responsabilidade com os horários de treinamento; que deve estudar mais para compensar as horas usadas nos treinos e se alimentar corretamente e em horários estabelecidos.

 

      O esporte será um grande aliado dos pais e da escola na difícil tarefa de educar a criança, pois para isso é preciso paciência, dedicação, perseverança, responsabilidade e amor do educador para o educando. As crianças tornar-se-ão adolescentes e adultos responsáveis, compreensivos e agradecidos pelas cobranças e bons exemplos recebidos na sua infância de seus pais e educadores.

 

     Como afirmou Pitágoras, “Educai as crianças de hoje e não será preciso punir os homens de amanhã”.

 

 Por Professor José Costa


Todas as vossas coisas sejam feitas com amor.

1 Coríntios 16:14


sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Colesterol: as taxas ideais


Se todos os brasileiros fizessem agora um exame de sangue para medir o colesterol, cerca de 40% veriam que a taxa já ultrapassou os limites saudáveis

Quase metade da população enfrenta problemas com o colesterol, sempre associado a infartos e derrames quando está em excesso. Mas a grande verdade é que sem ele a gente não sobreviveria. Ele é essencial ao organismo, pois desempenha funções vitais, serve de matéria-prima para a produção de hormônios, do ácido biliar que regula a digestão e da vitamina D, e entra na construção de membranas celulares.

E essas são apenas algumas de suas nobres funções. Então o jeito é manter suas taxas no devido lugar. Apesar de conhecido como gordura, quimicamente ele é um álcool. A confusão tem razão de ser: de fato o colesterol se comporta como um lipídeo pois só circula acoplado a moléculas chamadas de lipoproteínas – que, como o próprio nome diz, estão cheias de lipídeos e proteínas.

Conforme a carga de colesterol que elas carregam, elas podem ser de dois tipos: LDL, conhecido como mau colesterol, ou HDL, o famoso bom colesterol. Os valores considerados ideais no sangue dependem dos fatores de risco da pessoa. Veja a seguir os resultados desejados do exame de colesterol e frações:

Colesterol total
Desejável: abaixo de 190 mg/dl

LDL
Indivíduos com risco baixo: abaixo de 130 mg/dl
Indivíduos com risco intermediário: abaixo de 100 mg/dl
Indivíduos com risco alto: abaixo de 70 mg/dl

Indivíduos com risco muito alto: abaixo de 50 mg/dl

HDL
Desejável: acima de 40 mg/dl

O colesterol das crianças
Nos últimos anos tem aumentado, e muito, o número de crianças com altos níveis de colesterol. A culpa aqui é da alimentação dos pequenos, cada vez mais rica em comidas industrializadas e fast-food. O risco para essa turminha é enorme: quanto mais tempo esse vilão perambula pelo sangue, mais estragos é capaz de fazer. E atenção: o valor ideal para os pequenos é diferente dos adultos. Para eles, um colesterol total de 170 já é alto demais.


quinta-feira, 12 de abril de 2018

Os novos limites para pressão alta – e os tratamentos contra ela

As taxas da pressão arterial consideradas saudáveis ficaram mais rígidas. Mas há remédios contra a hipertensão e causas do problema que você pode evitar

Não há doença mais democrática que hipertensão. Em meio a 1 bilhão de vítimas pelo planeta, ela não distingue cor, sexo, religião ou classe social. “A pressão alta está entre as principais culpadas por infarto, acidente vascular cerebral, entre outros males”, afirma o cardiologista Marcus Malachias, da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Ou seja, financia as primeiras causas de morte no Brasil e em boa parte do mundo.

Fatos tão preocupantes cobram uma medida enérgica. E foi o que fizeram a Associação Americana do Coração e o Colégio Americano de Cardiologia ao atualizar as recomendações de diagnóstico e tratamento da pressão alta. Antes, o sujeito era hipertenso se o aparelhinho mostrasse números acima de 140 por 90 milímetros de mercúrio (mmHg). Agora, 130 por 80 (o popular 13 por 8) já é doença, e situações que variam de 120 a 129 por 80 – antes normais – acionam o sinal amarelo.

“Essa foi a maior ação de prevenção cardiovascular realizada pelo bem da humanidade”, diz o cardiologista Flavio Fuchs, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mais abaixo, você confere as novas taxas em detalhes.

Debates à parte – alguns médicos acham os novos limites muito radicais -, a questão é que flagrar (e controlar) o problema mais cedo faz diferença. Com mudanças no estilo de vida, é possível domar uma pressão mais elevada a ponto de impedir ou postergar sua conversão para a hipertensão – e sem apelar a remédios.

Ajustes na dieta e exercícios derrubam até 20 mmHg. Parece pouco? “A cada redução de 2 mmHg, o risco de um AVC cai em 10%”, calcula o cardiologista Luiz Bortolotto, diretor da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH).

Como saber se eu tenho pressão alta
Veja como eram e como ficaram as recomendações americanas para pressão arterial. A última diretriz brasileira já apontava a mesma tendência

Como ficou nos EUA

Normal – abaixo de 120 por 80
Pré-hipertensão / pressão elevada* – de 120 a 129 por 80 (antes era de 120 por 80 a 139 por 89)
Hipertensão – acima 130 por 80 (antes era acima de 140 por 90)

Como é no Brasil

Normal – abaixo de 120 por 80
Pré-hipertensão / pressão elevada* – de 121 por 81 a 139 por 89
Hipertensão – acima de 140 por 90
*não existe mais o termo “pré-hipertensão” por aqui

Os remédios que combatem a pressão alta
Por mais que as mudanças de estilo de vida sejam vitais, muitos casos não conseguem escapar dos medicamentos. E não enxergue essa necessidade como sinal de fracasso.
Eles são prescritos quando a pressão está acima dos 140 por 90 mmHg, ou se o risco cardíaco é elevado (se o paciente é mais velho, fuma, tem colesterol alto ou diabetes…) ou ainda se as medidas de alimentação, atividade física e manejo do estresse não trouxeram os resultados esperados após alguns meses de tentativas. Hoje, 60% dos hipertensos tomam dois ou mais remédios.
Todas as classes farmacológicas são bastante seguras e efetivas. “Nós escolhemos o tipo de remédio a ser usado de acordo com as particularidades de cada um”, explica o cardiologista Heno Lopes, do Instituto do Coração e da Universidade Nove de Julho, ambos na capital paulista. O tratamento é contínuo e exige a adesão do paciente: não dá pra se esquecer ou desistir de tomar os comprimidos.
Existem até aplicativos de celular com lembretes da hora de usar a medicação. “O controle é a cura da hipertensão”, reflete o cardiologista Marcelo Sampaio, da BP – Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Diuréticos (clortalidona, metolazona…): retiram o excesso de sódio que está impregnado no organismo. Esse conteúdo é descartado no xixi.

IECA (captopril, enalapril…): bloqueiam a fabricação da angiotensina, um hormônio produzido nas glândulas suprarrenais (na parte de cima dos rins) que contrai os vasos sanguíneos.

BRA (losartana, valsartana…): também atuam na angiotensina. A diferença é que essas drogas impedem que a substância se ligue a receptores nas células.

BCC (amlodipina, felodipina…): regulam a ação do cálcio, mineral que participa ativamente dos movimentos de contração e dilatação das artérias.

Betabloqueadores (atenolol, nebivolol…): inibem o aperto dos vasos por onde o sangue transita. Porém, são utilizados somente em casos mais específicos.

Coquetel para baixar a pressão
E quando os fármacos não dão conta do recado? O quadro, conhecido por hipertensão resistente, acontece ao não se chegar nos 140 por 90 mmHg nem com três remédios combinados e todas as reformas no estilo de vida. “Nesse contexto, podemos lançar mão de uma quarta e até uma quinta medicação para fugir das complicações”, conta Luiz Bortolotto.


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/os-novos-limites-para-pressao-alta-e-os-tratamentos-contra-ela/ - Por André Biernath - Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital

terça-feira, 20 de junho de 2017

5 lições de Bernardinho para superar limites no esporte

Legado de dedicação e eficiência do vitorioso treinador vai muito além das quadras de vôlei. Inspire-se!

Quando Bernardo Rezende, o Bernardinho, anunciou sua despedida do comando técnico da seleção brasileira de vôlei, causou comoção no mundo esportivo. Pudera: além da coleção de títulos em 22 anos à frente do time nacional (seis anos no feminino, depois 16 no masculino), o treinador deixou marcada a busca pela excelência. Se perfeição não existe, ele nunca deixou de persegui-la, instigando seus comandados a levantar a cada derrota e, mais ainda, não relaxar após a vitória. Confira cinco lições que podem ajudar você a não desistir de seus objetivos.

1 Motivação
Mesmo nos momentos mais difíceis, Bernardinho tinha uma palavra positiva. Cortar atletas para a lista final antes de uma competição sempre foi algo doloroso, mas ele deixava as portas abertas para novas oportunidades. Foi assim que o meio de rede André Heller absorveu o golpe quando ficou fora do Mundial de 2002 e retornou à seleção no ano seguinte, depois de ser aconselhado pelo treinador a focar mais o jogo coletivo. Após sua despedida, Bernardinho chegou a pedir desculpas aos atletas que teve que dispensar ao longo da carreira, em entrevista ao Esporte Espetacular, da TV Globo. “Quando você corta alguém, você não está demitindo, está acabando com o sonho de alguém…”, refletiu. Quem soube transformar a queda em recomeço não guardou mágoas. “Aquele exemplo que tive lá atrás, hoje eu levo para qualquer coisa que faço na vida”, disse Heller à Folha de S. Paulo.

2 Disciplina
Bernardinho sempre cobrou comprometimento de seus comandados. E as medalhas são provas concretas de que a disciplina nos treinos dá resultado. Também ao EE, ele comentou essa sua missão educadora que pretende continuar. “Sempre busquei que os jovens entendessem o valor da disciplina, do comprometimento. Abraçar uma causa: sempre acreditei nisso. Educar é transmitir valores. Isso é o que me move.”

3 Perseverança
“Todos nós teremos dificuldades. Tem que perseverar sempre, entender que vai ter altos e baixos. Não desistir. Acreditar e correr atrás.” Quantas vezes você não viu resultado nos seus treinos e pensou em desistir? O importante é seguir em frente!

4 Percepção
Ser verdadeiro consigo, reconhecer seus limites. Perguntado pelo blog Saída de Rede como está a vida sem a seleção, ele foi sincero. “Tem sido difícil, mas era o certo”, confessou. O filho Bruninho, levantador da seleção, contou ao SporTV News que a família o convenceu a diminuir o ritmo — hoje, ele trabalha “apenas” no Rexona/Sesc, equipe papa-títulos no vôlei feminino brasileiro. Problemas de saúde (já superados) e ausência do convívio familiar nos últimos anos ajudaram na decisão do treinador. E você, conhece seus limites?

5 Paixão
Bernardinho repetiu várias vezes que o que o motiva é o desafio, a paixão. Estar à beira da quadra sempre foi sua maior responsabilidade, mas também seu maior prazer. Numa entrevista em 2014 ao Diário Catarinense, ele deixou essa frase preciosa: “Um bom treino me dá uma satisfação que você não tem noção.” Se você escolheu o esporte certo, tem tudo para transformar suor em resultado!

Bernardinho = exemplo
Em 2003, Bernardo Rezende criou o Instituto Compartilhar, em Curitiba, um programa de inclusão através do esporte. Este repórter certa vez perguntou a ele o que ainda o motivava depois de tantas conquistas: “Poder fazer com que os jovens tenham oportunidade de praticar um esporte e viver os valores do esporte não tem preço. Se de alguma forma eu vou continuar por aí, tenho certeza que quero continuar ensinando.”


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Os limites das crianças e o esporte

   
     Nos dias atuais, as maiores dificuldades dos pais e educadores são impor limites e disciplina as crianças pelas mudanças que ocorreram na educação dos filhos de tempos atrás ao presente.

     Algumas décadas atrás bastava o professor olhar firme para um aluno que ele logo entendia que estava fazendo algo de errado e deveria mudar seu comportamento. Além disso, o professor também podia aplicar algum castigo para educar o aluno. A situação financeira dos pais em sua maioria não era boa e eles não davam tudo o que os filhos pediam. Os filhos tinham mais atenção e tempo dos pais, principalmente da mãe que não trabalhava, contribuindo de uma maneira eficaz na educação dos mesmos, colocando algumas regras de comportamento e castigos quando necessários. As crianças tinham tempo certo para estudar, brincar, comer, dormir, etc.

     Hoje, os professores podem fazer caretas, falar e gritar que os alunos não estão nem aí, e aplicar castigos não corresponde à educação moderna. Os pais, em virtude da jornada de  trabalho, deixam de participar da vida dos filhos durante o dia e tentam compensá-los com bens materiais e sem fazer cobranças nas tarefas cotidianas. Não existem limites para as crianças no tempo de ver televisão, jogar videogame, na hora de dormir, de ficar na internet, do que comer e do presente que quer ganhar; dando o entendimento à criança que ela pode fazer tudo que quer e na hora que quiser.

     As crianças precisam desde cedo ter regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é, do que é certo e do que não é, aprender a restringir certas vontades, aceitar que existe uma hora para cada atividade e a de trocar uma coisa por outra. Alguns fatores contribuem para a falta de limites em crianças como o excesso de tolerância, a falta de punição no momento adequado e a falta de coerência na ação dos pais. Os pais precisam compreender que dar limites não é ser mau, e sim dar-lhe proteção e cuidado, que tem a hora de dizer sim e também de dizer não.

     Aí é que entra a escola, a qual acaba arcando com a responsabilidade de dar limites às crianças, e de forma especial, os professores das primeiras séries do ensino fundamental que além de ensinar os conteúdos de sua série, tem de desdobrar-se em psicólogas, “tias” e conselheiras para entender e ajudar os alunos com problemas no comportamento. Segundo o ponto de vista educacional, permitir tudo ou não permitir nada são hábitos igualmente nocivos ao comportamento da criança.

     Os limites da criança devem ser dados através de disciplina e o esporte pode colaborar ensinando valores que serão úteis em sua formação educacional como: respeitar as regras, adversários, colegas e professores; que ele depende dos colegas para obter bons resultados; aprender a ganhar e perder; ter responsabilidade com os horários de treinamento; que deve estudar mais para compensar as horas usadas nos treinos e se alimentar corretamente e em horários estabelecidos.

      O esporte será um grande aliado dos pais e da escola na difícil tarefa de educar a criança, pois para isso é preciso paciência, dedicação, perseverança, responsabilidade e amor do educador para o educando. As crianças tornar-se-ão adolescentes e adultos responsáveis, compreensivos e agradecidos pelas cobranças e bons exemplos recebidos na sua infância de seus pais e educadores.

     Como afirmou Pitágoras, “Educai as crianças de hoje e não será preciso punir os homens de amanhã”.

 Por Professor José Costa

domingo, 25 de janeiro de 2015

Os limites das crianças e o esporte

Nos dias atuais, as maiores dificuldades dos pais e educadores são impor limites e disciplina as crianças pelas mudanças que ocorreram na educação dos filhos de tempos atrás ao presente.

     Algumas décadas atrás bastava o professor olhar firme para um aluno que ele logo entendia que estava fazendo algo de errado e deveria mudar seu comportamento. Além disso, o professor também podia aplicar algum castigo para educar o aluno. A situação financeira dos pais em sua maioria não era boa e eles não davam tudo o que os filhos pediam. Os filhos tinham mais atenção e tempo dos pais, principalmente da mãe que não trabalhava, contribuindo de uma maneira eficaz na educação dos mesmos, colocando algumas regras de comportamento e castigos quando necessários. As crianças tinham tempo certo para estudar, brincar, comer, dormir, etc.

     Hoje, os professores podem fazer caretas, falar e gritar que os alunos não estão nem aí, e aplicar castigos não corresponde à educação moderna. Os pais, em virtude da jornada de  trabalho, deixam de participar da vida dos filhos durante o dia e tentam compensá-los com bens materiais e sem fazer cobranças nas tarefas cotidianas. Não existem limites para as crianças no tempo de ver televisão, jogar videogame, na hora de dormir, de ficar na internet, do que comer e do presente que quer ganhar; dando o entendimento à criança que ela pode fazer tudo que quer e na hora que quiser.

     As crianças precisam desde cedo ter regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é, do que é certo e do que não é, aprender a restringir certas vontades, aceitar que existe uma hora para cada atividade e a de trocar uma coisa por outra. Alguns fatores contribuem para a falta de limites em crianças como o excesso de tolerância, a falta de punição no momento adequado e a falta de coerência na ação dos pais. Os pais precisam compreender que dar limites não é ser mau, e sim dar-lhe proteção e cuidado, que tem a hora de dizer sim e também de dizer não.

     Aí é que entra a escola, a qual acaba arcando com a responsabilidade de dar limites às crianças, e de forma especial, os professores das primeiras séries do ensino fundamental que além de ensinar os conteúdos de sua série, tem de desdobrar-se em psicólogas, “tias” e conselheiras para entender e ajudar os alunos com problemas no comportamento. Segundo o ponto de vista educacional, permitir tudo ou não permitir nada são hábitos igualmente nocivos ao comportamento da criança.

     Os limites da criança devem ser dados através de disciplina e o esporte pode colaborar ensinando valores que serão úteis em sua formação educacional como: respeitar as regras, adversários, colegas e professores; que ele depende dos colegas para obter bons resultados; aprender a ganhar e perder; ter responsabilidade com os horários de treinamento; que deve estudar mais para compensar as horas usadas nos treinos e se alimentar corretamente e em horários estabelecidos.

      O esporte será um grande aliado dos pais e da escola na difícil tarefa de educar a criança, pois para isso é preciso paciência, dedicação, perseverança, responsabilidade e amor do educador para o educando. As crianças tornar-se-ão adolescentes e adultos responsáveis, compreensivos e agradecidos pelas cobranças e bons exemplos recebidos na sua infância, de seus pais e educadores.

     Como afirmou Pitágoras, “Educai as crianças de hoje e não será preciso punir os homens de amanhã”.

 José Costa
 Professor de Educação Física
 CREF 000245-G/SE

domingo, 10 de março de 2013

A importância dos professores e pais na educação

Há algum tempo, a imprensa nacional apresentou uma mãe revoltada com a professora que obrigou seu filho a pintar uma parede por ele pinchada e de tê-lo constrangido perante os colegas e por isto, não estava querendo ir mais à escola. A escola tinha sido pintada por um mutirão de pais, professores e alunos durante um final de semana e a professora ao ver o que o aluno tinha feito, tomou a decisão correta de mandar o aluno pintar; decisão esta, que foi errada na opinião da mãe e de 2% dos internautas que responderam a enquete no site da Rede Globo; a maioria usou o bom senso e concordou com a professora.

Esta mãe deveria era agradecer a professora por ter ensinando ao seu filho respeito e responsabilidade com o patrimônio público e impondo-lhe regras e limites, o que ele provavelmente não recebe em casa. Alguns pais não educam seus filhos em casa, onde deve ser a base para a educação, e quando o professor tenta fazer o que eles não fazem, é criticado, agredido e até processado. Este é um dos milhares de casos que ocorrem diariamente nas escolas de todo o país e que a maioria do povo não fica sabendo. Professores, alunos e pais se confrontam dentro e fora das salas de aula pelas inversões de valores que a sociedade impõe a todos, como se fossem normais. Professores são xingados, ameaçados e agredidos física e moralmente por alguns alunos e pais que não compreendem o verdadeiro papel dos mesmos na escola. O professor não é apenas um transmissor de conteúdos, mas que também contribui na formação integral do aluno, ensinando-o valores morais e sociais, que muitas vezes não são ensinados em casa. Esses valores fazem com que o cidadão seja consciente de seus deveres e direitos perante a sociedade. O que esta acontecendo na escola é um reflexo de casa, os filhos não respeitam os pais e automaticamente não respeitam os professores na escola.

Algumas décadas atrás, o professor era considerado um segundo pai. Na escola, era uma autoridade, tinha o respeito dos alunos e da sociedade. Alguns pais chegavam a autorizar ao professor de ser rígido com seu filho quando o mesmo não se comportasse, faltasse com o respeito ou não quisesse estudar. Atualmente, estamos vendo o contrário: o professor não pode repreender o aluno na frente dos demais; se falar em cidadania, é “chato”; quando disciplina, é “autoritário”; se não enrola nas aulas, explica todo o conteúdo é, “certinho demais”; se não falta, não chega atrasado ou não termina a aula antes do horário é, “Caxias”; se não deixa o aluno gazear a aula, é “moralista”, se não permite as conversas paralelas em sala de aula, é “enjoado”, ou seja, o professor que ensina e tem compromisso com a educação é para alguns alunos um professor ruim, é a inversão dos valores; ainda bem que a maioria quer alguma coisa, mas os que não querem atrapalham e prejudicam o bom andamento de uma aula.

Alguns pais querem passar a responsabilidade de educar seu filho á escola, porque eles não têm tempo de educá-lo em casa, estão sempre muito ocupados ou trabalhando e ficam ausentes da educação dele. Em casa, dão tudo que o filho pede, não sabem dizer não no momento certo e por isto, não impõe limites. Quando o filho chega à escola, o professor faz tudo ao contrário dos pais: aplica regras, faz cobranças, impõe limites e ai, há o confronto de valores. É quando alguns alunos se rebelam contra o professor e a escola se transforma em campo de batalha, eles se tornam indisciplinados e até agressivos. É lamentável que alguns pais apoiem os filhos e fiquem contra os professores, mesmo sabendo que eles estão errados. Como afirmou Coelho Neto: “É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais”.

Durante o ano letivo, todos os pais são convidados a participarem das reuniões de pais e mestres para serem informados sobre a vida escolar de seus filhos, mas alguns nunca comparecem. Quando o filho é reprovado, eles procuram a direção, coordenação ou o professor para questionar, reclamar e culpá-los pelo fato.

Alguns professores estão sendo desestimulados a continuar na profissão pela falta de interesse dos alunos pelo estudo, pela pouca valorização da sociedade, por ter a menor remuneração entre os profissionais com formação equivalente e pela falta de compromisso dos políticos com a educação, mesmo com a campanha do MEC mostrando a importância do professor no desenvolvimento de um país.

Os pais precisam refletir melhor sobre a importância deles na educação do seu filho, acompanhando-o na escola, participando das reuniões para saber sobre o seu desempenho e comportamento nos estudos; conversando com os professores, coordenadores e direção para saber se ele está assistindo às aulas, se gosta de estudar, se é bem comportado. As respostas logo aparecerão e os problemas com a indisciplina poderão ser solucionados a tempo. Os professores querem que seus alunos sejam bem educados e tenham sucesso na vida, porque apesar dos percalços da profissão, a sua formação é de educador.  Dessa forma, a educação das crianças deve ser conduzida pelas duas maiores instituições da sociedade: família e escola. Como afirmou Pitágoras: “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”.

José Costa
Professor de Educação física
CREF 000245-G/SE

domingo, 3 de março de 2013

Os limites das crianças e o esporte


Nos dias de hoje, as maiores dificuldades dos pais e educadores são impor limites e disciplina as crianças, pelas mudanças que houveram na educação dos filhos tempos atrás aos dias atuais.

Algumas décadas atrás bastava o professor olhar firme para um aluno que ele logo entendia que estava fazendo algo de errado e deveria mudar seu comportamento. Além disso, o professor também podia aplicar algum castigo para educar o aluno. A situação financeira dos pais em sua maioria não era boa e eles não davam tudo o que os filhos pediam. Os filhos tinham mais atenção e tempo dos pais, principalmente da mãe que não trabalhava, contribuindo de uma maneira eficaz na educação dos mesmos, colocando algumas regras de comportamento e castigos quando necessários. As crianças tinham tempo certo para estudar, brincar, comer, dormir, etc.

Hoje, os professores podem fazer caretas, falar e gritar que os alunos não estão nem aí, e aplicar castigos, não corresponde à educação moderna. Pela ausência dos pais na vida das crianças em virtude do trabalho e impedindo momentos de educar e proporcionar valores que devem ser seguidos, eles compensam com bens materiais. Não existem limites para as crianças no tempo de ver televisão, jogar videogame, na hora de dormir, de ficar na internet, do que comer e do presente que quer ganhar; dando entender à criança que ela pode fazer tudo que quer e na hora que quiser.

As crianças desde cedo precisam ter regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é, do que é certo e do que não é, aprender a restringir certas vontades, aceitar que existe uma hora para cada atividade e a de trocar uma coisa por outra. Alguns fatores contribuem para a falta de limites em crianças como o excesso de tolerância, a falta de punição no momento adequado e a falta de coerência na ação dos pais. Os pais precisam compreender que dar limites não é ser mau, e sim dar-lhe proteção e cuidado, que tem a hora de dizer sim e também de dizer não.

Aí, é onde entra a escola, que acaba arcando com a responsabilidade de dar limites às crianças, e de forma especial, os professores das primeiras séries do ensino fundamental que além de ensinar os conteúdos de sua série, tem de desdobrar-se em psicólogas, “tias” e conselheiras para entender e ajudar os alunos com problemas no comportamento. Segundo o ponto de vista educacional, permitir tudo ou não permitir nada são hábitos igualmente nocivos ao comportamento da criança.

Os limites das crianças devem ser dados através de disciplina, e que na escola, desde cedo, o esporte pode colaborar com os ensinamentos de valores que serão úteis em sua formação como: respeitar as regras, adversários, colegas e professores; que ele depende dos colegas para obter bons resultados; aprender a ganhar e perder; ter responsabilidade com os horários de treinamento; que deve estudar mais para compensar as horas usadas nos treinos e se alimentar corretamente e em horários estabelecidos.

 O esporte será um grande aliado dos pais e da escola na difícil tarefa de educar a criança, pois para educar é preciso esforço, paciência, dedicação, perseverança, responsabilidade e amor. As crianças tornar-se-ão adolescentes e adultos responsáveis, compreensivos e agradecidos pelas cobranças e bons exemplos recebidos na sua infância, de seus pais e educadores. 

 Como afirmou Pitágoras, “Educai as crianças de hoje e não será preciso punir os homens de amanhã”.

 José Costa
 Professor de Educação Física
 CREF 000245-G/SE

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Limites - Os pais mais bobos e inseguros da história


Limites - Os pais mais bobos e inseguros da história

Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores. E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história.

O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas", ousadas, agressivas e poderosas do que nunca.
Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos...

Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos. E o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos (às vezes sem escolha...) que nossos filhos nos faltem com o respeito.

Na medida em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal. Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam a suas ordens e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais.
Mas, à medida que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem. E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E, além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim.

Quer dizer; os papéis se inverteram, e agora são os pais quem tem que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado. Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para serem os melhores amigos e "dar tudo" a seus filhos. Dizem que os extremos se atraem.

Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.

Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão. Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.
Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, carregando-os, e rendidos à sua vontade.

É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.
Os limites abrigam o indivíduo. Com amor ilimitado e profundo respeito.

Mônica Monastério

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Os limites das crianças e o esporte

Nos dias de hoje, as maiores dificuldades dos pais e educadores são impor limites e disciplina as crianças, pelas mudanças que houveram na educação dos filhos, de tempos atrás aos dias atuais.

Algumas décadas atrás bastava o professor olhar firme para um aluno que ele logo entendia que estava fazendo algo de errado e que deveria mudar seu comportamento e também podia aplicar algum castigo para educar o aluno. A situação financeira dos pais em sua maioria não era boa e eles não davam tudo o que os filhos pediam. Os filhos tinham mais atenção e tempo dos pais, principalmente da mãe que não trabalhava, contribuindo de uma maneira eficaz na educação dos mesmos, colocando algumas regras de comportamento e castigos quando necessários. As crianças tinham tempo certo para estudar, brincar, comer, dormir, etc.

Hoje, os professores podem fazer caretas, falar e gritar que os alunos não estão nem aí; e aplicar castigos, não corresponde à educação moderna. Pela ausência dos pais na vida das crianças em virtude do trabalho e impedindo momentos de educar e proporcionar valores que devem ser seguidos, eles compensam com bens materiais. Não existem limites para as crianças no tempo de ver televisão, jogar videogame, na hora de dormir, de ficar na internet, do que comer e do presente que quer ganhar; dando entender à criança que ela pode fazer tudo que quer e na hora que quiser.

As crianças desde cedo precisam ter regras, tanto no sentido do que é permitido fazer quanto do que não é; do que é certo e do que não é; aprender a restringir certas vontades, aceitar que existe uma hora para cada atividade e a de trocar uma coisa por outra. Alguns fatores contribuem para a falta de limites em crianças como o excesso de tolerância, a falta de punição no momento adequado e a falta de coerência na ação dos pais. Os pais precisam compreender que dar limites não é ser mau, e sim dar-lhe proteção e cuidado, que tem a hora de dizer sim e também de dizer não.

Aí, é onde entra a escola, que acaba arcando com a responsabilidade de dar limites às crianças, e de forma especial os professores das primeiras séries do ensino fundamental que além de ensinar os conteúdos de sua série, tem de desdobrar-se em psicólogas, “tias” e conselheiras para entender e ajudar os alunos com problemas no comportamento. Segundo o ponto de vista educacional, "permitir tudo ou não permitir nada são hábitos igualmente nocivos ao comportamento da criança".

Os limites das crianças devem ser dados através de disciplina, e que na escola, desde cedo, o esporte pode colaborar com os ensinamentos de valores que serão úteis em sua formação como: respeitar as regras, adversários, colegas e professores; que ele depende dos colegas para obter bons resultados; aprender a ganhar e perder; ter responsabilidade com os horários de treinamento; que deve estudar mais para compensar as horas usadas nos treinos e se alimentar corretamente e em horários estabelecidos.

O esporte será um grande aliado dos pais e da escola na difícil tarefa de educar a criança, pois para educar é preciso esforço, paciência, dedicação, perseverança, responsabilidade e amor. As crianças tornar-se-ão adolescentes e adultos responsáveis, compreensivos e agradecidos pelas cobranças e bons exemplos recebidos na sua infância, de seus pais e educadores.

Como afirmou Pitágoras, “Educai as crianças de hoje e não será preciso punir os homens de amanhã”.

Por Professor José Costa