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sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Água: é verdade que ela ajuda a emagrecer? Entenda


Mais uma dúvida que é solucionada por especialista nesta reportagem

 

A água é o recurso natural abundante do universo e os seus benefícios são o regulamento da temperatura corporal, combate da acne, fortalecimento do sistema imunológico e hidratação da pele. Ainda assim, existe aquela dúvida se o consumo diário de água ajuda a emagrecer. É verdade ou fake?

 

A falta de informação de uma maioria dos habitantes brasileiros ainda contribui para diversas “lendas” e histórias infundadas sobre o uso da água no processo de perda de peso. Ou seja, essa dúvida permanece em alta nos tempos atuais.

 

O primeiro “passo” é saber que 60% do corpo humano é constituído por água. O que denota que quanto mais hidratado estiver melhor será o seu desempenho diário. Em relação ao emagrecimento, há estudos que apontam o benefício desse processo em longo prazo.

 

Auxílio para consumação de água

O Ministério da Saúde publicou o Guia Alimentar Para a População Brasileira no ano de 2006, documento que orienta o caminho seguro para alimentação saudável. Esse guia diz que a quantidade ideal de água a ser consumida varia conforme a idade e o peso. Em média, o recomendado é que sejam consumidos 2 litros diários para adultos, porque nosso corpo não é capaz de armazenar água e depois do consumo é distribuída por todo o nosso organismo.

 

Responsável pelo programa do VigilantesDoPeso no Brasil, Matheus Motta, destacou as consequências negativas para falta de água na rotina. E acusou que há uma relação entre perda de peso e beber água.

 

“A falta de água pode trazer diversos malefícios que impactam diretamente nossa rotina, como a piora da memória e do raciocínio, por exemplo. Além disso, o metabolismo também corre o risco de ter seu desempenho prejudicado, dificultando a perda de peso. Justamente por esta razão, evidências apoiam uma conexão entre emagrecer e beber água”, garantiu.

 

A fim de auxiliar aqueles que buscam o bem-estar por meio de um processo mais saudável e duradouro, a organização VigilantesDoPeso, que atua com propósito no estímulo de mudanças de hábitos, mentalidade e estilo de vida, delineou os principais benefícios de ingestão diária de água.

 

Como consumir água de maneira adequada

1 – Ajuda no controle de peso

A água é importante para a regularização da temperatura do nosso corpo, pressão sanguínea e o transporte eficiente de nutrientes e resíduos nos músculos, funções importantes para o bom desempenho físico. Também mantém um bom funcionamento do metabolismo, que influencia na perda e controle de peso. Além de ser a melhor opção para se hidratar, pois não contém calorias e nem açúcares, encontrados em outras bebidas.

 

2 – Ajuda o sistema digestivo

Hidratar-se de maneira adequada auxilia a produção de fluidos digestivos e melhora o funcionamento intestinal, evita a constipação e a formação de gases e facilita ainda a absorção dos nutrientes necessários para o nosso corpo.

 

3 – Evita a exaustão mental

O cérebro funciona melhor quando está hidratado. Consumir a quantidade sugerida de água é importante para manter o bom desempenho da função cognitiva, previne sintomas como cansaço, falta de atenção e falha na memória.

 

4 – Previne pedra nos rins

Sem o consumo ideal da quantidade de água, há a diminuição da produção de urina, que passa pelos rins e ajuda na formação de cálculos renais. Além disso, a ingestão suficiente de líquido pode diminuir os riscos de infecções no sistema urinário.

 

Fonte: Vigilantes do Peso

 

Fonte: https://sportlife.com.br/agua-e-verdade-que-ela-ajuda-a-emagrecer-entenda/ - By Redação - Foto: Shutterstock


Senhor meu Deus, eu te chamei por ajuda, e você me curou. (Salmos 30: 2)


terça-feira, 16 de novembro de 2021

Pressão arterial ideal ajuda nosso cérebro a envelhecer mais devagar


Pressão sobre o cérebro

 

Pessoas com pressão arterial elevada apresentam cérebros que aparentam uma idade fisiológica mais avançada e, portanto, menos saudáveis, aumentando o risco de doenças cardíacas, derrame cerebral e demência.

 

Os participantes com pressão arterial elevada, mas dentro da faixa normal, também tinham cérebros de aparência mais velha e apresentam aumento nos riscos de problemas de saúde.

 

Por outro lado, a pesquisa também descobriu que a pressão arterial ideal ajuda nosso cérebro a ficar pelo menos seis meses mais jovem do que nossa idade real.

 

Os pesquisadores agora estão pedindo que as diretrizes nacionais de saúde sejam atualizadas para refletir suas descobertas.

 

"Esse pensamento de que o cérebro de uma pessoa se torna menos saudável por causa da pressão alta mais tarde na vida não é totalmente verdade," disse o professor Nicolas Cherbuin, da Universidade Nacional da Austrália. "Esse problema começa mais cedo e começa em pessoas com pressão arterial normal."

 

A pressão arterial normal foi definida como uma pressão abaixo de 120/80, enquanto uma pressão arterial ideal e mais saudável foi estabelecida em 110/70.

 

Saúde do cérebro

 

A nova pesquisa veio depois que um grande estudo internacional descobriu que o número de pessoas com mais de 30 anos com pressão alta dobrou globalmente.

 

"É importante que introduzamos mudanças no estilo de vida e na dieta no início da vida para evitar que a pressão arterial suba muito, em vez de esperar que ela se torne um problema," disse o professor Walter Abhayaratna. "Comparado a uma pessoa com pressão alta de 135/85, alguém com uma leitura ideal de 110/70 tinha uma idade cerebral que aparenta ser seis meses mais jovem quando atinge a meia-idade."

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Optimal Blood Pressure Keeps Our Brains Younger

Autores: Nicolas Cherbuin, Erin I. Walsh, Marnie Shaw, Eileen Luders, Kaarin J. Anstey, Perminder S. Sachdev, Walter P. Abhayaratna, Christian Gaser

Publicação: Frontiers in Aging Neuroscience

DOI: 10.3389/fnagi.2021.694982

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=pressao-arterial-ideal-ajuda-nosso-cerebro-envelhecer-mais-devagar&id=15001 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Anya Wotton/ANU


Peça-a, porém, com fé, não duvidando; porque o que dúvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte.

Tiago 1:6


sexta-feira, 16 de abril de 2021

Primeiros socorros: o que fazer quando o seu pet precisa de ajuda


Levar o pet ao hospital veterinário mais próximo é sempre o recomendado, contudo isso nem sempre é possível. Saiba como agir em casos de emergência

 

Muitas vezes nos deparamos com situações em que nossos animais de estimação ingerem algum alimento estranho ou engasgam com objetos deixados pela casa. O recomendado, claro, é sempre procurar o hospital veterinário mais próximo para que um profissional realize o atendimento. Contudo, sabemos que nem sempre é possível levar o pet imediatamente após identificar o problema, por isso o Canal do Pet buscou algumas orientações com a médica veterinária Caroline Mouco Moretti sobre o que fazer em situações mais comuns, como engasgamentos e intoxicação alimentar.

 

Engasgamento


Leve seu pet ao veterinário mais próximo o mais rápido possivel

A primeira coisa é inspecionar a boca do animal e ver se existe algo parado em sua garganta. Se houver, é possível pedir ajuda a alguém para segurar a boca do cão, enquanto, de forma delicada, tenta retirar com uma pinça, mas isso apenas se o objeto, ou comida, estiver visível e superficial. É muito importante tomar cuidado para que o animal não morda sua mão e que a pinça também não vire um corpo estranho.

Em casos mais graves, a veterinária sugere aplicar alguma manobra de Heimlich (técnica de primeiros socorros para casos de asfixia, provocada por um pedaço de comida ou qualquer corpo estranho que fique preso as vias respiratórias). Coloque as costas do animal apoiadas em seu peito, abrace-o, mantendo as mãos um pouco para baixo da costela, comece a pressionar a área com movimentos para cima para assim empurrar o objeto para fora.

 

Envenenamento ou intoxicação


O leite pode agravar a situação em caso de envenenamento

É comum que as pessoas acreditem que o leite ajude em casos de envenenamento, contudo, em alguns casos, o leite pode reagir com a substância e piorar o quadro do animal. É recomendado que se dê bastante água ao pet e que se identifique o mais rápido possível o que ele ingeriu, para avisar ao veterinário. Em qualquer caso, o indicado é sempre ir o quanto antes a um hospital veterinário para que seja iniciado o atendimento.

 

Ferimentos (cortes)

Assim como nas pessoas, dependendo da gravidade, o ideal é limpar a área com água corrente e sabão neutro e higienizar a área com soro fisiológico ou algum antisséptico para evitar bactérias. Caso haja sangramento, estanque o ferimento com um pano, pressionando a área e leve-o até um hospital veterinário.  Em hipótese alguma medique o animal com anti-inflamatórios ou antibióticos por conta própria.

 

Fraturas internas e externas


Em casos de fraturas ou lesões, leve com todo o cuidado ao veterinário mais próximo

Independente se for interna ou exposta, evite tocar a área. Se for exposta, tente estancar o sangue delicadamente, respeitando o animal. Em ambas o ideal é tentar colocá-lo em uma superfície reta e móvel para leva-lo ao veterinário. Não é recomendado talas e outras formas de imobilizar, uma vez que não é possível identificar o que pode ter fraturado internamente.

 

Quais itens comuns de casa se podem ser usados nesses casos

Luvas, gases, esparadrapo, focinheira (dependendo do machucado o animal pode morder o tutor por conta da dor), sabão neutro, soro fisiológico, ataduras, termômetro e medicamentos indicados pelo médico veterinário.

 

Fonte: https://canaldopet.ig.com.br/cuidados/saude/2021-04-10/primeiros-socorros--o-que-fazer-quando-o-seu-pet-precisa-de-ajuda.html - Por Renan Silva | Canal do Pet | Shuttersock

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Gengibre pode ajudar no controle da diabetes, aponta estudo


Pacientes que ingeriram gengibre apresentaram redução nos níveis de glicemia

 

Uma pesquisa realizada com pacientes com diabetes tipo 2 demonstrou que o consumo de gengibre reduziu as taxas de glicemia e os níveis de colesterol dos portadores, ajudando no controle da doença.

 

A pesquisa faz parte da tese de doutorado da pesquisadora Gerdane Celeste Nunes, defendida na Universidade Federal do Ceará (UFC) e publicada em um artigo pela Revista Latino-Americana de Enfermagem (RLAE).

 

Para o estudo foi realizado um ensaio clínico, entre dezembro de 2017 e junho de 2018, com 144 pacientes diagnosticados com a doença. O intuito era avaliar a eficácia do gengibre na diminuição de biomarcadores glicêmicos e lipídicos nos pacientes com diabetes mellitus tipo 2.

 

Essas pessoas faziam acompanhamento na unidade de Atenção Primária à Saúde, em Picos, no Piauí.

 

Segundo a pesquisadora Gerdane Carvalho, o intuito da pesquisa foi descobrir novas estratégias para evitar as complicações agudas e crônicas da doença, levando em consideração o alto predomínio da doença no país e as dificuldades das pessoas no controle da taxa glicêmica.

 

"Nesse sentido, os fitoterápicos são de fácil acesso, baixo custo e podem servir como tratamento complementar", diz a pesquisadora.

 

Gengibre e diabetes

Os participantes da pesquisa foram divididos em dois grupos: o grupo experimental - que tomou duas cápsulas de gengibre em pó (1,2 g) diariamente por três meses -, e o grupo de controle, que ingeriu apenas placebo.

 

Após o período, os resultados apontaram que os participantes que receberam as doses de gengibre tiveram redução de 20,3 mg/dl a mais nos níveis de glicemia de jejum do que os pacientes que ingeriram placebo.

 

Foi apontado também a diminuição dos níveis de hemoglobina glicada e colesterol total, ainda que de forma menos significativa.

 

Ao total 103 pessoas concluíram o estudo, sendo 47 do grupo experimental e 56 do grupo de controle.

 

"Tais evidências sugerem que o gengibre tem potencial terapêutico no tratamento do diabetes tipo 2 e, assim, pode ser indicado como fitoterápico de ação complementar para a redução dos níveis glicêmicos e lipídicos e auxiliar no controle da doença", confirma Gerdane Carvalho.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/36861-gengibre-pode-ajudar-no-controle-da-diabetes-aponta-estudo - Escrito por Redação Minha Vida

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Ritual para uma boa noite de sono


Baixa luminosidade, música calma, atividades relaxantes e óleos essenciais podem ajudar quem tem insônia

 

Ritual para uma boa noite de sono. Quem está enfrentando dificuldades para dormir nestes tempos de pandemia não está sozinho. Uma pesquisa feita com 780 brasileiros mostrou que 44% estão com problemas para pegar no sono desde que o novo coronavírus chegou ao país. O levantamento foi feito pela The Bakery, uma empresa global de inovação corporativa.

 

Existem diversas explicações para a insônia em tempos pandêmicos: alteração da rotina, sobrecarga, estresse, ansiedade e o isolamento social.

 

A boa notícia é que algumas ações bem simples podem ajudar a ter uma noite de sono melhor. É uma espécie de ritual do sono, que serve para adultos e crianças. Sim, porque os pequenos também estão tendo que lidar com esse problema. Segundo a pesquisa Como está o seu sono nessa quarentena?, feita pela Escola de Medicina da PUCRS, cerca de 50% das crianças até três anos estão com alterações no sono, seja dificuldade para dormir ou permanecer dormindo. Entre os pequenos que têm de 4 a 12 anos, a porcentagem fica em 27%.

 

RITUAL DO SONO: DICAS PARA DORMIR MELHOR

As dicas abaixo foram extraídas do programa online Saúde do Sono, lançado pelo Buddha Spa em sua nova plataforma Home Wellness e fruto de pesquisas feitas durante o período de quarentena. A iniciativa reúne o que há de mais moderno na ciência e o conhecimento e experiência de duas décadas da marca.

 

Rotina: manter o mesmo horário para acordar e dormir todos os dias ajuda o corpo a entender quando é hora de pegar no sono.

 

Cochilos durante o dia: evite sonecas com mais de 30 minutos ao longo do dia. Se, para você, a siesta é essencial, faça disso uma rotina diária, para o corpo acostumar, mas não ultrapasse meia hora.

 

Eletrônicos: quando escurece, o corpo começa a produzir melatonina – hormônio que ajuda o organismo a se preparar para dormir. Lâmpadas fortes, telas de computador, tablets e celulares podem atrapalhar a produção de melatonina, e devem ser reguladas ou evitadas durante à noite.

 

Alimentação: evite bebidas com cafeína à noite, como café, chá mate, chá preto, refrigerantes e energético. Evite também a ingestão de bebida alcoólica, pois pode provocar agitação. Faça uma refeição leve à noite, pois comida pesada pode atrapalhar o sono.

 

Atividade física: fazer atividade física é ótimo para a saúde e, inclusive, pode contribuir com uma melhor noite de sono, mas mantenha a prática no período da manhã ou da tarde. Quando se faz exercício à noite ele pode causar agitação e perturbar o sono.

 

Quarto: o quarto é o seu reduto de bem-estar. Deixe-o sempre organizado, limpo e cheiroso, e evite trabalhar ali, ou exercer outras atividades que demandem muito da mente.

 

Atividade relaxante: procure fazer algo relaxante à noite, um alongamento leve, um banho morno, leitura, tudo isso pode ajudar a ir acalmando o corpo e a mente. Você ainda pode incluir nesse ritual do sono uma xícara de chá, mas atente-se à escolha do chá e dê preferência aqueles que relaxam corpo e mente. Entre eles, camomila, maracujá, erva-cidreira, hortelã-pimenta, lavanda e capim limão.

 

Música: escolha uma trilha sonora calma e coloque para ouvir uma hora antes de dormir.

 

Meditar: uma meditação antes de dormir pode ajudar a acalmar a atividade mental, que tantas vezes prejudica o sono.

 

Aromaterapia: à noite, quando reduzir a luminosidade do ambiente, colocar a música calma ou for meditar, use um óleo essencial que ajuda a relaxar. O Óleo Essencial Sono, do Buddha Spa, foi desenvolvido especialmente para essa função. Ele estimula o relaxamento mental para o maior equilíbrio entre as rotinas diárias. Ideal para pessoas com insônia, com sono irregular ou que buscam maiores níveis de descanso mental. É composto por óleos essenciais de lavanda francesa e laranja doce.

 

Fonte: https://www.revistanovafamilia.com.br/ritual-para-uma-boa-noite-de-sono/

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Mastigar bem os alimentos ajuda a emagrecer


Mastigação é um dos fatores que controlam quanto vamos comer em uma refeição

Diferente de alguns mitos sobre alimentação, a mastigação influencia não somente na digestão do alimento como também é um dos reguladores da saciedade. Antes de explicar como a mastigação interfere no processo, vamos entender o que é fome, apetite e saciedade.

Atitudes e comportamento alimentar são hoje assuntos largamente estudados e divulgados nas mídias. Com a evolução da ciência da nutrição, percebemos que comer não é apenas uma ato ?biológico?, mas que também envolve outros fatores como crenças, estado de humor, fatores sociais, ambientais e hábitos adquiridos ao longo da vida. Eles são influenciadores do nosso comportamento e nossas escolhas alimentares.

Antigamente, não havia supermercados, alimentos processados eram inexistentes e comer envolvia esforços que hoje não existem mais. Assim, nosso organismo foi adaptado para armazenar a maior quantidade de calorias possível como forma de sobrevivência.

Fome e saciedade
Para regular o processo de alimentação, sinais biológicos de fome e saciedade foram adaptados e fazem parte de um complexo sistema interno de regulação que envolve atributos biológicos e não biológicos.

Com a facilidade da vida moderna, obter alimento passou a ser algo fácil e, com isso passamos a comer sem estar com fome. O que antes era decorrente de um sinal biológico passou a ser um "hábito" com hora marcada. Assim, outro sinal que regulava o controle de ingestão alimentar também não é mais percebido. Como podemos sentir saciedade se não estamos com fome de fato?

A saciedade é descrita como a percepção de plenitude gástrica, com a perda da sensação de fome após o ato de comer. Fome por sua vez é a necessidade fisiológica de comer. Se fomos educados a comer pois está "na hora", os sinais internos de fome não são mais reconhecidos como algo biológico e passamos a perceber a fome mais como um fator ambiental.

Passamos a comer por satisfação e prazer, e o desejo de comer um alimento específico ou grupos de alimentos como forma de obter satisfação é algo comum. A esse processo damos o nome de apetite.

Benefícios da mastigação
E onde a mastigação entra nessa história toda? Como podem lembrar, no início deste artigo falamos que existem reguladores que determinam nossa ingestão alimentar, e a mastigação é um deles. Nosso cérebro demora em média 20 minutos para perceber que estamos saciados a contar da primeira mastigação. Se comermos muito rápido, nossa percepção de saciedade ocorrerá quando o estômago estiver "cheio" e enviar ao cérebro o sinal de plenitude gástrica, o que faz com que a ingestão de alimentos seja maior do que se mastigássemos mais vezes.

Além disso, mastigar bem os alimentos também auxilia no processo de digestão, uma vez que esses ficarão melhor triturados e com isso mais fáceis de serem digeridos. Outro benefício da mastigação é que, durante o processo de mastigar, nosso corpo recebe sinais e se prepara quimicamente para digerir e absorver os nutrientes dos alimentos, fazendo com que ocorra uma melhor absorção e digestão dos nutrientes ingeridos e sirva também como um regulador da ingestão alimentar.

Uma técnica muito utilizada na nutrição comportamental é a reeducação dos sinais biológicos de fome e saciedade. Para tal, ensinamos nossos clientes a durante as refeições fazerem pausas para perceber a saciedade e a fome. Muitos se surpreendem com o fato de se sentirem saciados com uma quantidade muito menor de alimentos do que àqueles habitualmente ingeridos.

Com esse simples hábito de comer com atenção aos sinais biológicos de fome e saciedade, muitas pacientes minhas conseguem controlar sem medicação e de maneira natural a ingestão adequada de alimentos. Assim, perdem peso e percebem que de fato comiam em excesso por fatores externos como ansiedade e hábito, não por "fome".

Espero que esse artigo ajude vocês a entender que podem controlar a quantidade de ingestão de alimentos com o simples ato de "perceber" os sinais de saciedade. A mastigação será uma ação fundamental nesse processo.


domingo, 1 de setembro de 2019

Andar ajudaria os idosos a viver mais


Estudo revela que as pessoas mais velhas que caminham por aí têm menor risco de morrer precocemente. E nem é preciso dar uma grande quantidade de passos

Especialistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, recrutaram 16 mil mulheres com idade média de 70 anos e disponibilizaram a elas acelerômetros, dispositivos que medem a quantidade de passos dados.

Após um acompanhamento de quatro anos, período em que ocorreram cerca de 500 mortes, o cruzamento dos dados mostrou uma taxa significativamente menor de óbitos entre as voluntárias que davam 4 400 passos por dia, na comparação com as que ficavam em 2 700 no mesmo período. O índice de mortalidade foi caindo progressivamente até os 7 500 passos, quando se estabilizou.

Para I-Min Lee, epidemiologista que encabeça a pesquisa, não existe um número mágico para assegurar menor risco de mortalidade — como os 10 mil passos às vezes pregados por aí.

“A principal mensagem que queremos registrar com esse estudo é: caminhe sempre. Por poucos que sejam os passos, já serão úteis para a sua saúde”, incentiva a professora de Harvard.

Os números do estudo
41% foi a redução de mortes com 4 400 passos diários
53% foi a baixa no risco entre quem deu 5 900 passos
65% foi a queda da taxa a partir de 7 500 passos por dia

A inatividade provoca ou agrava muitos problemas de saúde
Obesidade: sem o gasto calórico da atividade física e uma dieta fora de controle, os quilos se acumulam perigosamente.

Colesterol alto: a falta de exercícios dificulta também a queima de gordura acumulada na corrente sanguínea.

Câncer: ficar parado contribui para o ganho de peso e a inflamação crônica, fator de risco para diversos tumores.

Hipertensão: o sedentarismo propicia o enrijecimento das artérias, o que complica a passagem do sangue e eleva a pressão.

Diabetes: o corpo parado pode desregular o balanço entre glicose e insulina, desencadeando a doença.

Apneia do sono: os roncos e engasgos noturnos tendem a piorar com a inatividade, até em razão dos quilos extras.

Como medir os passos?
A contagem varia de acordo com o ritmo e o tamanho da perna, claro, mas são cerca de 2 mil passos em marcha acelerada para cobrir 1 quilômetro. Pulseiras e relógios inteligentes facilitam essa medição e ainda coletam dados de cadência, velocidade e distância percorrida.

Da mesma forma, diferentes aplicativos de celular registram o movimento, associando a contagem de passos com recursos como cálculo de calorias queimadas. Versões mais atuais de smartphones, tanto Android quanto iOS, já trazem contadores de passo em seus aplicativos nativos de saúde.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/andar-ajudaria-os-idosos-a-viver-mais/ - Por Goretti Tenorio - Ilustração: Sadora e Leontura/Getty Images

sábado, 22 de junho de 2019

Você suspeita de sintomas de um infarto? Então busque ajuda rápido


Sintomas de infarto

A maioria das mortes por ataque cardíaco ocorre nas primeiras horas após o início dos sintomas. Assim, o tratamento rápido é crucial para restaurar o fluxo sanguíneo para as artérias que foram bloqueadas e salvar a vida do paciente.

Ocorre que a maioria dos pacientes que não é acudida a tempo não tem acesso ao socorro simplesmente porque: ou não consegue interpretar os sintomas, ou não consegue agir em decorrência desses sintomas.

Em outras palavras, o tempo que leva para os pacientes interpretarem e responderem aos sintomas é a principal razão para atrasos na chegada ao hospital e à recepção dos cuidados de que eles necessitam.

A descoberta foi feita pela equipe da Dra Carolin Nymark, do Hospital Universitário Karolinska de Estocolmo (Suécia), que recrutou 326 pacientes submetidos a tratamento agudo para um primeiro ou um segundo ataque cardíaco.

Os pacientes envolvidos esperaram uma média de três horas antes de procurar ajuda médica após sentirem os sintomas. Alguns demoraram mais de 24 horas.

Mas por que tantos pacientes demoram tanto para pedir ajuda? Essa foi a pergunta que os pesquisadores tentaram responder.

Lidando com os sintomas

Ao analisar o que passou pela cabeça dos pacientes durante o período crucial entre o surgimento dos sintomas do infarto e a busca de ajuda, os pesquisadores identificaram duas reações gerais entre aqueles que esperaram mais de 12 horas para procurar ajuda médica.

A primeira foi uma incapacidade de agir, reconhecida pelos próprios pacientes, e que teve um impacto significativo.

Esses pacientes usaram frases como: "Eu perdi todo o poder para agir quando meus sintomas começaram"; "Eu não sabia o que fazer quando tive meus sintomas"; "Meus sintomas me paralisaram"; e "Senti que tinha perdido o controle de mim mesmo quando tive meus sintomas".

"Essa imobilização durante os sintomas do ataque cardíaco em curso nunca havia sido demonstrada ou estudada," disse a Dra Nymark. "No momento, não sabemos por que alguns pacientes reagem dessa maneira. Está possivelmente ligado ao medo ou à ansiedade. Esse deve ser um elemento novo na educação das pessoas sobre o que fazer quando têm sintomas de ataque cardíaco."

A segunda reação comum foi uma avaliação imprecisa dos sintomas. Esses pacientes disseram que demorou muito tempo para entenderem seus sintomas; eles achavam que os sintomas passariam; eles achavam que os sintomas não eram sérios o suficiente para procurar atendimento médico; e eles achavam que seria difícil procurar atendimento médico.

Melhor estar errado do que ...

Por outro lado, os pacientes que identificaram com precisão seus sintomas de ataque cardíaco e procuraram ajuda médica rapidamente tinham o desejo de procurar auxílio, sabiam que os sintomas eram sérios, sabiam onde deveriam procurar ajuda e não tentaram desviar seus pensamentos dos sintomas.

Com isso, os pesquisadores fazem um apelo a médicos e autoridades de saúde, no sentido de educarem melhor a população sobre os sintomas de um ataque cardíaco, sobre o que fazer e sobre a urgência de se tomar um curso de ação.

"Se você tiver sintomas que podem ser causados por um ataque cardíaco, não os ignore. Solicite ajuda imediatamente. É melhor estar errado sobre os sintomas do que morto," disse de forma contundente a Dra Nymark.


terça-feira, 14 de novembro de 2017

Atividade física ajuda a controlar sintomas de depressão e outros transtornos psicológicos

Os sedentários ganharam mais um motivo para mexer o corpo. De acordo com um estudo publicado na revista científica “American Journal of Psychiatry”, praticar exercícios físicos em qualquer intensidade ajuda a prevenir os sintomas da depressão.

“O exercício não é a única terapia indicada. Ele funciona em associação com a psicoterapia e medicamentos. Contudo, a atividade física precisa, sim, ser encarada como uma prescrição médica”, afirma o neurologista cognitivo Fábio Porto.

Tratar a depressão com exercícios
Para compor o levantamento, os cientistas reuniram as informações de uma das maiores pesquisas sobre saúde da Noruega, realizada com quase 34 mil adultos e com informações coletadas entre 1984 e 1997.
Na época, os participantes responderam perguntas referentes à frequência e intensidade com que se exercitavam. Depois, eles completavam outro questionário para indicar qualquer sinal de ansiedade ou depressão.
O levantamento revelou que as pessoas que declararam não se exercitar tiveram 44% mais chances de desenvolver depressão, se comparadas com os indivíduos praticantes de atividades físicas.

Como a atividade física age no cérebro?
De acordo com o neurologista, o exercício físico modula algumas regiões do cérebro que são importantes para o controle do humor, da motivação, raciocínio e, por isso, a atividade física pode fazer com que a sensação de motivação e prazer sejam maximizadas durante e após o exercício.
"Além de aumentar a quantidade de sangue no cérebro, melhorando as sensações de prazer, praticar exercícios físicos também traz resultados resultados indiretos ao praticante, como a melhora do sono, dos neurotransmissores e aumento da sensação de bem-estar", conta Porto.

Duração indicada
O levantamento afirma que apenas uma hora de exercícios já ajuda na melhora dos sintomas da depressão. Para Porto, o recomendado é de ao menos 150 minutos semanais.
Contudo, o tempo disponível não deve ser visto como um impedimento para que você se movimente. "Se a pessoa fizer duas vezes por semana de 40 minutos cada sessão, já é melhor do que não fazer nada. Quanto mais, melhor, mas mesmo que a quantidade seja pouca, já traz benefícios", afirma o especialista.


sábado, 28 de outubro de 2017

Treinar em jejum ajuda ou atrapalha?

A estratégia de pular refeições para turbinar os exercícios físicos está ganhando popularidade. Entenda se isso traz ou não benefícios à saúde

Esta semana estava na academia e um professor me perguntou: “Treinar jiu jitsu em jejum ajuda ou atrapalha?”. A pergunta é bem interessante e merece uma reflexão.

Os estudos mostram que o jejum está associado à ativação do sistema simpático. Explico: o tal sistema simpático prepara nosso organismo para fugir ou lutar. Ou seja, se a falta de comida coloca o corpo em estado de alerta, é razoável imaginar que praticar jiu jitsu de estômago vazio melhoraria o desempenho, certo?

Pois é, mas na verdade o jejum atrapalha. As lutas não envolvem apenas força e agressividade, como animais famintos brigando pela presa. Pelo contrário: ela exige estratégia e racionalidade.

Quando um judoca, carateca ou qualquer outro lutador entra num embate, ele analisa os movimentos do adversário e se move de acordo com as fragilidades do oponente. Quando estamos em jejum, comprometemos nossa racionalidade e agimos instintivamente – nós estimulamos nosso lado bicho e enfraquecemos o lado racional.

Lembre-se de como você se comporta quando está com fome (já falamos disso em outro post). Nós perdemos a linha facilmente e perdemos a capacidade de dialogar. Dentro ou fora de uma luta, não é bom ficar assim.

Para além das artes marciais
A piora não se resume a esse tipo de prática esportiva. E um exemplo vem de um artigo científico que publicamos recentemente como fruto do mestrado do meu orientando Willian das Neves, no Laboratório de Nutrição da EEFE-USP. Em seu estudo, o Willian mostrou que o exercício em jejum compromete a capacidade de treinamento e de força.
Nesse caso, o treinamento era intenso e voltado para o ganho de massa muscular. Resultado: o longo período sem comer abalou a adaptação do corpo aos estímulos do exercício físico. O jejum, portanto, afeta a racionalidade… e joga contra a malhação.

E para emagrecer, o jejum ajuda?
Acordar, tomar um banho, vestir-se e ir para o trabalho sem abrir a geladeira ajuda a emagrece mais? A resposta é, novamente, não.
Os primeiros estudos sobre o tema indicaram que o jejum disponibiliza mais gordura para ser queimada. E isso de fato ocorre. Porém, é como se mil pessoas fossem a sua casa para um churrasco trazendo um pacote de carne nas mãos (a gordura), mas você só tivesse uma churrasqueirinha de camping.
Dentro do corpo, essa churrasqueira se chama mitocôndria. Localizada no interior da célula, ela queima as fontes de energia. Mas não adianta ter um monte de gordura livre se a as mitocôndrias não as queimam a tempo. E elas, não importa o tamanho e a quantidade, não tem fôlego para lidar com a dose extra de gordura que é disponibilizada pelo jejum. Logo, os pneus seguem na mesma.
Some a isso o fato de que o jejum tira nossa racionalidade – favorecendo episódios de comilança extrema – e você já percebe que dificilmente o sofrimento de pular refeições termina em emagrecimento (no longo prazo, claro). É óbvio que, quando você ingere menos calorias, tende a perder peso. Mas é possível (e recomendável) fazer isso sem abdicar do café, do almoço ou do jantar. 
Isso é um cardápio equilibrado.
O jejum, presente em diversas doutrinas e religiões, possui seu apelo como crença, fé etc. Aqui não cabe discussão, apenas respeito. Agora, se o objetivo é emagrecer, treinar e ficar forte, lembre-se: ele não é nosso aliado.


Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/o-fim-das-dietas/treinar-em-jejum-ajuda-ou-atrapalha/ Por Theo Ruprecht - Foto: Dercilio/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Dormir pelada ajuda a emagrecer, sabia?

Você já sabe que uma boa noite de sono garante uma pele mais bonita, tônus muscular e sexo turbinado! O que você ainda não tinha escutado é que dormir sem roupa pode oferecer benefícios às suas curvas

Prepare-se para aposentar de vez o seu bom e velho pijaminha. A nova onda, agora, é dormir pelada. De acordo com Dr. Christopher Winter, especialista em sono, o hábito ajuda a regular a temperatura do corpo e, assim, conseguir uma noite melhor de sono. Normalmente, a nossa temperatura oscila durante a noite, ficando mais fria quando você adormece e quente quando o corpo está prestes a acordar. Por isso, a roupa que você escolhe pode interferir nestas variações naturais.

Quando a temperatura cai, por exemplo, o pijama faz com que você sinta calor, o que causa desconfortos, afinal você passa a noite inteira acordando para se ajeitar. O “sono picado” não deixa o corpo relaxar e fornece uma sensação maior de cansaço, o que é péssimo para a saúde.

Como você perde peso? Uma noite com menos roupas equivale a um sono mais “frio” e tranquilo. Isso aumenta a produção de gordura marrom, considerada boa, que ajuda na queima de calorias porque é responsável por gerar calor corporal.

E mais: dormir sem roupa ajuda a proteger as suas partes íntimas de bactérias, já que o excesso de tecido pode abafar a região e aumentar a produção; cresce a produção de oxitocina, hormônio do amor, que alivia o stress; pode diminuir o índice de depressão e também reduz pressão arterial. 


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/dieta/dormir-pelada-ajuda-a-emagrecer-sabia/ - Por Redação Boa Forma - Gabriela Medina/ Thinkstock/ Getty Images

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Manter-se em boa forma física ajuda a proteger o coração?

Com certeza! A obesidade e o sedentarismo estão entre os principais fatores de risco para problemas cardíacos

Não deixar que o sobrepeso e a obesidade tomem conta do pedaço é uma meta que vai muito além da vaidade. Já está comprovado que existe uma relação direta entre o excesso de peso e o surgimento de males como hipertensão, diabete, taxas altas de triglicérides e baixas de HDL, o colesterol bom.

Se por si só essas condições contribuem para o aparecimento das doenças cardiovasculares, quando se aliam ao sedentarismo, então, o perigo dispara. E no Brasil, veja só, tanto o peso de sobra como a inatividade física são a realidade para mais da metade da população

Ninguém aqui vai discordar que a correria do dia a dia tem a ver com esses dados preocupantes. É difícil mesmo resistir à praticidade do combo hambúrguer, batata frita e refrigerante no almoço quando a agenda está apertada. E o que dizer de achar tempo para malhar? Quando a gente se dá conta, os quilos se acumulam e vem aquela falta de ar até pra subir alguns degraus — é o coração se esforçando cada vez mais para bombear o sangue.

Não é para sair por aí fazendo loucuras para emagrecer de qualquer jeito, claro. Os ganhos em saúde e bem-estar dependem de adaptações muitas vezes simples e prazerosas. A prática de exercícios físicos é uma delas. E nem estamos falando necessariamente de se matricular numa academia. Basta incluir uma caminhada em algum momento do dia. Da mesma forma, fazer escolhas saudáveis à mesa não é nenhum bicho de sete cabeças. Com o tempo, acredite, você estará celebrando os benefícios: perda de peso, menos ansiedade, ganho de fôlego, melhora no padrão do sono…


domingo, 13 de novembro de 2016

Parar de fumar pode ajudar na prevenção de infartos

Ao adotar hábitos saudáveis como parar de fumar, você pode ajudar na prevenção de infartos, além de contribuir para proteger o cérebro contra o AVC

Saiba o que acontece com o corpo ao parar de fumar

Para prevenir infartos — e de quebra proteger o cérebro contra o AVC — vale a pena investir em outros hábitos saudáveis. Quanto antes você adotá-los, menores as chances de ser surpreendido por um ataque cardíaco, alerta o cardiologista Dikran Armaganijan, responsável pelo setor de promoção de saúde da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Fumar danifica as artérias, fazendo que o LDL se fixe com mais facilidade às suas paredes. Além disso, eleva a pressão arterial, o que também agride os vasos sanguíneos. Fora o risco de câncer, de envelhecimento precoce e tantos outros prejuízos. Procure orientação médica. Remédios, adesivos de nicotina e terapia comportamental podem ajudá-lo a viver longe do cigarro.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/parar-de-fumar-pode-ajudar-na-prevencao-de-infartos/6491/ - texto Revista VivaSaúde Especial Colesterol / Foto Shutterstock / Adaptação KellyMiyazzato.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Dormir pode te ajudar a ganhar músculos

Sim, você leu certo. Se anda sentindo que, por mais que se esforce, os resultados do treino nunca chegam, fazer as pazes com o travesseiro pode ser a solução. Aprenda a transformar sua cama em uma segunda academia e ganhe as curvas que tanto deseja

Você rala na academia, adota treinos cada vez mais complexos, pede ajuda para o professor e para as amigas, mas, no fim do mês, sempre se pergunta “Onde foi que errei?”. Talvez esteja negligenciando um detalhe fundamental: o sono. “Ele é tão importante quanto a alimentação. Dormir mal é como comer menos do que o necessário, o que resulta em falta de energia e, claro, muito menos vontade de treinar”, explica o médico Geraldo Lorenzi Filho, diretor do Laboratório do Sono do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas), em São Paulo. E não estamos falando apenas de dormir pouco ou nada – o que os especialistas chamam de privação –, mas também da restrição, que ocorre quando o sono não tem qualidade suficiente para reparar o corpo.“Se você dorme menos de sete horas por dia ou deixa a televisão ligada durante a noite, por exemplo, está impedindo o corpo de descansar de verdade”, afirma a médica especialista em sono Luciane Mello, do Rio de Janeiro.

Em um dia, pode ser que você não sinta os efeitos negativos, mas eles vão se acumulando até causar uma queda drástica no desempenho. Não é à toa que os jogadores do time espanhol Real Madrid contam com instalações especiais para repousar entre treinos e partidas e uma equipe que os monitora durante esse período. Ou que o tenista Roger Federer já tenha declarado que precisa de 11 a 12 horas de soneca para se sentir bem, enquanto a musa do tênis Serena Williams vai para a cama por volta das 19 horas. E vamos combinar que de boa performance eles entendem, não é mesmo?

Como o organismo funciona durante o sono

Assim que você adormece, o corpo começa a trabalhar intensamente a fim de produzir substâncias fundamentais para deixá-lo novinho em folha para o dia seguinte. Uma delas é o GH, o hormônio do crescimento, fundamental para o processo de síntese de proteínas e, consequentemente, para a construção e reparação dos músculos. Também é nesse período que a melatonina entra em cena. Basicamente, ela avisa o organismo que chegou a hora de ir para a cama e o prepara para esse momento.

Como bônus, melhora a eficiência do metabolismo e ajuda a diminuir o apetite, controlando a compulsão por comer à noite. “Um estudo recente do Instituto de Ciências da Atividade Física do Esporte da Universidade Cruzeiro do Sul, de São Paulo, descobriu que a inflamação muscular decorrente do exercício físico intenso diminui com níveis adequados de melatonina”, ressalta Ricardo Zanuto, especialista em fisiologia do exercício, de São Paulo.

Nos Estados Unidos, é comum a ingestão de suplementos com esse hormônio, porém, boa parte da comunidade médica é contra seu uso. “Não existem evidências científicas de que funcionem. Além disso, seu consumo não faz muito sentido, uma vez que a melatonina é produzida naturalmente pelo organismo”, alerta Lorenzi. A redução do cortisol, conhecido como hormônio do estresse, também está sob a responsabilidade do sono.

“Em excesso, ele quebra o tecido muscular, causando perda de massa e prejudicando todo o esforço para construí-la. Daí a importância de ter um sono reparador, que equilibra a liberação”, aponta o médico do esporte e do exercício Guilherme Corradi, de São Paulo. Outro hormônio que entra em jogo na madrugada é a leptina, responsável pela sensação de saciedade e que ajuda a controlar a gula ao longo do dia seguinte. Em suma: quanto pior for sua relação com a cama, menos músculos e mais pneuzinhos.


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/blogs/mulher-de-corpo/dormir-pode-te-ajudar-a-ganhar-musculos/10827 - Texto Ana Araujo | Adaptação Ana Paula Ferreira - Foto Shutterstock