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domingo, 27 de março de 2022

Fazer exercícios de estômago vazio queima mais gordura?

Faz sentido, mas também tem um lado negativo que vai fazer você mudar de ideia

 

Na busca por soluções que aceleram o emagrecimento, já ouvimos falar que, se fizermos exercícios físicos com o estômago vazio, podemos queimar mais gordura do que se fizermos isso depois de uma refeição.

 

Bem, parece que pesquisadores da Universidade de Bath, na Inglaterra, concordam com isso. Ao menos, em um primeiro momento. Segundo eles, treinar de estômago vazio pode queimar até o dobro de gordura quando comparado com a atividade após a alimentação.

 

Mas, é preciso ter cuidado, pois esta prática, conhecida como cardio em jejum, pode trazer prejuízos à saúde.

 

Primeiro, temos que pensar na lógica de que a alimentação serve para gerar energia ao organismo e permitir que realize todas as suas funções.

 

Durante o processo de digestão, o corpo transforma a comida em pequenas moléculas, cuja principal delas é a glicose. Ela é usada para suprir nossa necessidade de energia diária.

 

Mas, na ausência da glicose recém gerada, outra forma de gerar energia é utilizando a gordura que já está depositada no corpo. De fato, se você começar a se exercitar de estômago vazio, seu corpo vai usar a gordura já existente para gerar energia, e essa gordura será queimada. Inclusive, mais rápido, pois o exercício demanda muita energia.

 

Por outro lado, treinar todos os dias com o estômago vazio pode gerar o efeito contrário ao desejado. Quando estamos com fome, nosso corpo entra em um “modo de sobrevivência” e começa a economizar calorias, já que ele não sabe quando virá a próxima refeição.

 

Então, na próxima refeição, o organismo vai armazenar mais calorias para se garantir, caso você resolva entrar no “modo de sobrevivência” de novo. Assim, toda a gordura eliminada será reposta rapidinho.

 

Além disso, seus treinos passam a ficar mais cansativos e com baixo rendimento, pois a queima de gordura fica mais lenta para lhe proteger.

 

Tipos de gordura boa e ruim para a saúde

 

Se a sua intenção for treinar para ganhar massa muscular, se exercitar com estômago vazio é ainda pior, pois, junto com a gordura, seu corpo usa massa muscular.

 

É por isso que, quem treina com suporte de nutricionista e um treinador, é orientado a fazer uma refeição com proteína magra e carboidrato de digestão lenta (o clássico frango com batata-doce), cerca de uma hora antes do treino.

 

Então, por mais que, no início, treinar em jejum pareça uma boa ideia, não cometa esse erro, pois o efeito rebote virá em poucos dias. O segredo é manter uma rotina de alimentação saudável, orientada por um profissional.

 

Fonte: O Globo Saúde

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/fazer-exercicios-estomago-vazio/ - por Priscilla Riscarolli

domingo, 15 de dezembro de 2019

Exercício aeróbico em jejum: pode ou não? Quais os riscos?


Veja para que serve o exercício aeróbico e se ele pode ser realizado com a barriga vazia

Procurado para sair do sedentarismo, aquecer antes de outras atividades físicas e, principalmente, para emagrecer, o exercício aeróbico tem várias funções e promove diversos benefícios. Mas a pergunta que não quer calar é: será que é saudável fazê-lo em jejum?

O que é
O exercício aeróbico é aquele que utiliza oxigênio como fonte de energia para queima de gordura. É de longa duração - sem muito descanso entre as séries, funcionando ao contrário dos exercícios anaeróbicos, nos quais você faz uma série e já descansa alguns segundos ou minutos para executar a série novamente ou outro exercício.

Para que serve
O exercício aeróbico serve para a pessoa ganhar condicionamento físico; para fazer alguma coisa no dia dia ou algum outro exercício e não se cansar muito e nem ficar muito ofegante; e também conseguir se exercitar por mais tempo, cada vez mais e melhor.

Lógico que isso vai melhorando aos poucos, dia após dia com constância. E mudando os estímulos de volume e intensidade .

Benefícios
Os exercícios aeróbicos te dão vários benefícios. Vou citar alguns deles:

Melhora a saúde do coração, fazendo bombear mais sangue para que ele faça menos força e menos batimentos por minuto
Melhora a pressão arterial, evitando a hipertensão
Acelera seu metabolismo, com isso ajuda na perda de peso, gastando a gordura acumulada no corpo
Melhora a auto estima e o humor
Diminui o estresse, liberando os hormônios de prazer e bem estar, como a noradrenalina, a endorfina, entre outros
Controla o diabetes, baixando o níveis de glicose no sangue

Tipos de exercícios aeróbicos
Corrida
Natação
Ciclismo/Spinning
Dança
Caminhada
Remo
Escalada
Pular corda
Subir escada

Pode ser feito em jejum?
Sim, pode ser feito em jejum, desde que realizado com o acompanhamento de um profissional de nutrição. Ele é importante para avaliar a glicemia e a pressão arterial, verificar o que comer antes do jejum, definir o horário da prática, o tempo, a frequência.
Além disso, também é essencial um personal trainer/educador físico que saiba como não aumentar muito a frequência cardíaca e, com isso, saber acompanhar o nível do condicionamento físico do indivíduo.

Riscos
Mas vale lembrar que não é tão fácil e pode não ser indicado para todo mundo. Você pode passar mal, ter fraqueza, baixar a pressão. Por isso, tome muito cuidado. E iniciantes? Nem pensar.
A ideia é sempre ir até o limite de cada um. Mas também é importante ressaltar que, se a alimentação for feita de 30 a 60 min antes, a digestão acontece de forma saudável, e com isso você renderá mais durante o treino.

Quanto treinar? Qual frequência?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 150 minutos semanais já ajudam a sair do quadro de sedentarismo. Então você pode fazer 30 minutos, 5 vezes por semana, ou 60 minutos, 3 vezes por semana. E para quem tem pouco tempo durante o dia, podem ser 22 minutos por dia, 7 vezes na semana, ou 2 vezes ao dia, fazendo 11 minutos.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/35637-exercicio-aerobico-em-jejum-pode-ou-nao-quais-os-riscos - Escrito por Maurício Rossi - Créditos: Nutthaseth Van/Shutterstock

sábado, 28 de outubro de 2017

Treinar em jejum ajuda ou atrapalha?

A estratégia de pular refeições para turbinar os exercícios físicos está ganhando popularidade. Entenda se isso traz ou não benefícios à saúde

Esta semana estava na academia e um professor me perguntou: “Treinar jiu jitsu em jejum ajuda ou atrapalha?”. A pergunta é bem interessante e merece uma reflexão.

Os estudos mostram que o jejum está associado à ativação do sistema simpático. Explico: o tal sistema simpático prepara nosso organismo para fugir ou lutar. Ou seja, se a falta de comida coloca o corpo em estado de alerta, é razoável imaginar que praticar jiu jitsu de estômago vazio melhoraria o desempenho, certo?

Pois é, mas na verdade o jejum atrapalha. As lutas não envolvem apenas força e agressividade, como animais famintos brigando pela presa. Pelo contrário: ela exige estratégia e racionalidade.

Quando um judoca, carateca ou qualquer outro lutador entra num embate, ele analisa os movimentos do adversário e se move de acordo com as fragilidades do oponente. Quando estamos em jejum, comprometemos nossa racionalidade e agimos instintivamente – nós estimulamos nosso lado bicho e enfraquecemos o lado racional.

Lembre-se de como você se comporta quando está com fome (já falamos disso em outro post). Nós perdemos a linha facilmente e perdemos a capacidade de dialogar. Dentro ou fora de uma luta, não é bom ficar assim.

Para além das artes marciais
A piora não se resume a esse tipo de prática esportiva. E um exemplo vem de um artigo científico que publicamos recentemente como fruto do mestrado do meu orientando Willian das Neves, no Laboratório de Nutrição da EEFE-USP. Em seu estudo, o Willian mostrou que o exercício em jejum compromete a capacidade de treinamento e de força.
Nesse caso, o treinamento era intenso e voltado para o ganho de massa muscular. Resultado: o longo período sem comer abalou a adaptação do corpo aos estímulos do exercício físico. O jejum, portanto, afeta a racionalidade… e joga contra a malhação.

E para emagrecer, o jejum ajuda?
Acordar, tomar um banho, vestir-se e ir para o trabalho sem abrir a geladeira ajuda a emagrece mais? A resposta é, novamente, não.
Os primeiros estudos sobre o tema indicaram que o jejum disponibiliza mais gordura para ser queimada. E isso de fato ocorre. Porém, é como se mil pessoas fossem a sua casa para um churrasco trazendo um pacote de carne nas mãos (a gordura), mas você só tivesse uma churrasqueirinha de camping.
Dentro do corpo, essa churrasqueira se chama mitocôndria. Localizada no interior da célula, ela queima as fontes de energia. Mas não adianta ter um monte de gordura livre se a as mitocôndrias não as queimam a tempo. E elas, não importa o tamanho e a quantidade, não tem fôlego para lidar com a dose extra de gordura que é disponibilizada pelo jejum. Logo, os pneus seguem na mesma.
Some a isso o fato de que o jejum tira nossa racionalidade – favorecendo episódios de comilança extrema – e você já percebe que dificilmente o sofrimento de pular refeições termina em emagrecimento (no longo prazo, claro). É óbvio que, quando você ingere menos calorias, tende a perder peso. Mas é possível (e recomendável) fazer isso sem abdicar do café, do almoço ou do jantar. 
Isso é um cardápio equilibrado.
O jejum, presente em diversas doutrinas e religiões, possui seu apelo como crença, fé etc. Aqui não cabe discussão, apenas respeito. Agora, se o objetivo é emagrecer, treinar e ficar forte, lembre-se: ele não é nosso aliado.


Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/o-fim-das-dietas/treinar-em-jejum-ajuda-ou-atrapalha/ Por Theo Ruprecht - Foto: Dercilio/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Emagreça mais fazendo exercícios físicos antes do café da manhã

Segundo uma pesquisa da Universidade Northumbria (Reino Unido), é possível queimar 20% mais gordura corporal se exercitando de manhã com o estômago vazio.

Os pesquisadores queriam descobrir se os benefícios conhecidos do exercício após uma noite de jejum seriam prejudicados por um aumento do apetite, e consequente aumento do consumo de alimentos no final do dia.

Os principais autores do estudo, Dra. Emma Stevenson e doutorando Javier Gonzalez, pediram que 12 participantes do sexo masculino fisicamente ativos fizessem uma sessão de exercício físico em uma esteira às 10h00 depois de terem tomado café da manhã, ou em jejum, não tendo comido nada desde a noite anterior.

Na sequência do exercício, todos os participantes receberam uma bebida (milkshake de chocolate). Mais tarde, os participantes receberam um almoço com opções de massas, e foram convidados a consumir até que se sentissem “confortavelmente satisfeitos”.

O consumo de energia e gordura no almoço de cada participante foi determinado e calculado levando em conta a quantidade de energia e de gordura queimada durante o período da manhã.

Os pesquisadores descobriram que se exercitar de manhã não aumentou o apetite, já que os participantes não consumiram calorias adicionais durante o dia para compensar a sua atividade anterior.

Eles também descobriram que aqueles que tinham se exercitado em jejum queimaram quase 20% mais gordura em comparação com aqueles que tinham consumido café da manhã antes de seu treino.

Segundo os cientistas, isso significa que a execução do exercício com o estômago vazio fornece o resultado mais desejável para a perda de gordura.

“A fim de perder gordura corporal, precisamos gastar mais gordura do que consumimos. O exercício aumenta a quantidade total de energia que gastamos e a maior proporção dessa energia vem da queima de gordura existente se o exercício é realizado após uma noite de jejum”, diz Javier Gonzalez.

“Esta pesquisa é muito importante para ajudar a fornecer orientações práticas relativas à ingestão de alimentos para as pessoas que estão se exercitando para maximizar perda de massa gorda. Deve-se destacar que este é um estudo de curta duração e só podemos especular sobre os resultados a longo prazo de tais práticas nutricionais”, acrescenta a Dra. Emma Stevenson.

Clique aqui para ler (em inglês) o trabalho integral, intitulado “Breakfast and exercise contingently affect postprandial metabolism and energy balance in physically active males” (em português, “Café da manhã e exercício contingentemente afetam o metabolismo pós-prandial e balanço de energia em homens fisicamente ativos”), publicado online no British Journal of Nutrition.[MedicalXpress, foto de Marcelo Ribeiro]

Fonte: http://hypescience.com/emagreca-mais-fazendo-exercicios-antes-do-cafe-da-manha/ - Por Natasha Romanzoti

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Fazer atividade física em jejum é prejudicial?


Como estudos já mostraram que existe uma maior mobilização de gordura, estando nessa situação, algumas pessoas acham que poderia ser vantajoso. Porém nesses resultados, nota-se que essa queima não é significativa e que existem desvantagens que se sobrepõem a elas.

Quando se está em jejum, o nível sanguineo de glicose (carboidrato) está muito baixo, o que leva a uma hipoglicemia. Nessa situação, há maior dificuldade de contração muscular, além de que, faltando essa fonte energética, as proteínas começam a exercer esse papel e então o indivíduo começa a perder massa muscular, o que pode gerar uma certa confusão na balança: você pode estar pesando menos (em quilos), porém está com mais gordura e menos músculos.

Caso se persista no exercício em jejum, também há o risco de se entrar em *cetoacidose, podendo ocorrer nesse caso, desde um mal súbito até perda da consciência e desmaio.

Apesar de algumas pessoas se adaptarem a esse treinamento, é uma decisão que deve ser estudada muito particularmente.

Vale lembrar que o mais importante para se perder peso, é o balanço calórico negativo, ou seja, você tem que gastar mais calorias do que ingere, diariamente.

*Durante a mobilização da gordura (como fonte energética) há o aumento dos corpos cetônicos - que conduz à cetoacidose. O aumento desses corpos cetônicos, gera alterações metabólicas no organismo, por exemplo: aumento do PH sanguineo, halitose, elevação da amônia (tóxica) e isso tudo vai causar desde fraqueza, até prejuízos à memória.

Fonte: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/atividade_fisica_em_jejum.htm - por Simone Sarti

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Fazer atividade física em jejum é prejudicial?


Entre as principais consequências de se treinar em jejum está a perda de massa muscular

Como estudos já mostraram que existe uma maior mobilização de gordura, estando nessa situação, algumas pessoas acham que poderia ser vantajoso. Porém nesses resultados, nota-se que essa queima não é significativa e que existem desvantagens que se sobrepõem a elas.

Quando se está em jejum, o nível sanguineo de glicose (carboidrato) está muito baixo, o que leva a uma hipoglicemia. Nessa situação, há maior dificuldade de contração muscular, além de que, faltando essa fonte energética, as proteínas começam a exercer esse papel e então o indivíduo começa a perder massa muscular, o que pode gerar certa confusão na balança: você pode estar pesando menos (em quilos), porém está com mais gordura e menos músculos.

Caso se persista no exercício em jejum, também há o risco de se entrar em *cetoacidose, podendo ocorrer nesse caso, desde um mal súbito até perda da consciência e desmaio.

Apesar de algumas pessoas se adaptarem a esse treinamento, é uma decisão que deve ser estudada muito particularmente.

Vale lembrar que o mais importante para se perder peso, é o balanço calórico negativo, ou seja, você tem que gastar mais calorias do que ingere, diariamente.

*Durante a mobilização da gordura (como fonte energética) há o aumento dos corpos cetônicos - que conduz à cetoacidose. O aumento desses corpos cetônicos, gera alterações metabólicas no organismo, por exemplo: aumento do PH sanguineo, halitose, elevação da amônia (tóxica) e isso tudo vai causar desde fraqueza, até prejuízos à memória.

Fonte: Revista Boa Forma - por Simone Sarti