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quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Efeitos do excesso de peso: 5 problemas que você não conhecia


Estoque exagerado de gordura pode prejudicar o funcionamento do organismo

 

Série de compromissos particulares, profissionais e diversas obrigações pessoais e familiares estão entre as principais desculpas para quem vive com alguns quilinhos a mais, não é mesmo? Acontece que não há nada melhor do que o auxílio da ciência para ajudar na reversão desse quadro. E, nesse sentido, uma turma de especialistas revelou cinco consequências do excesso de peso no organismo.

 

5 consequências do excesso de peso no organismo

Redução da fertilidade

“Mulheres com sobrepeso têm cerca de 25% menos chances de engravidar. E aquelas com obesidade apresentam queda na taxa mensal de gravidez de até 50% em relação às mulheres com a mesma idade e com peso normal. Em relação à obesidade masculina, o impacto pode ser ainda maior. Homens obesos apresentam diminuição de até 60% na fertilidade. Afinal, a obesidade pode ocasionar baixa quantidade e qualidade do sêmen”, diz o ginecologista Dr. Rodrigo Rosa.

 

Danos às articulações

“O sobrepeso causa uma sobrecarga das articulações, provocando um ‘trauma’ repetitivo excessivo da cartilagem. O que consequentemente leva a sua degeneração”, explica o ortopedista Dr. Marcos Cortelazo.

 

Aumento do risco de doenças metabólicas

“A doença hepática gordurosa não alcoólica é outra doença comumente observada em pessoas obesas. Sendo caracterizada pelo acúmulo de gordura nas células do fígado, o que, se não tratado, pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e esteatohepatite, além de levar à fibrose e ao desenvolvimento de cirrose hepática”, afirma a nutróloga Dra. Marcella Garcez.

 

Mau funcionamento dos rins

“Quando o corpo fica maior devido ao acúmulo de gordura, os rins filtram em ritmo acelerado – o que chamamos de hiperfiltração, que em longo prazo leva à doença renal crônica, com um risco estimado de duas até sete vezes maior do que em indivíduos sem obesidade”, relata a nefrologista Dra. Caroline Reigada.

 

Predisposição a doenças cardiovasculares e circulatórias

“A gordura está relacionada com o depósito de placas de colesterol nas artérias coronárias que irrigam o coração, favorecendo a má circulação do sangue. Além disso, as veias são afetadas pela grande quantidade de sódio acumulado no organismo de quem está com sobrepeso, o que causa retenção de líquidos e dificulta ainda mais a circulação”, termina a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/efeitos-do-excesso-de-peso-5-problemas-que-voce-nao-conhecia/ - Por Guilherme Faber - Shutterstock


Acumular bens materiais não é suficiente para viver bem, porque a vida não depende do que se possui (Lucas 12:15)


sexta-feira, 28 de abril de 2023

Curiosidades sobre as consequências do frio em nosso dia a dia


Temos muitas respostas para questões do cotidiano relacionadas ao frio, e não apenas ao tempo frio, mas às coisas frias.

 

Estamos acostumados a lidar com o frio de várias formas: no clima do inverno, ao pegar em objetos gelados, na forma como nosso corpo reage ao frio em diversas situações.

 

Também vemos o frio interagir com a natureza, outros seres vivos e com objetos por meio de reações químicas.

 

Mas, nem sempre sabemos o motivo das consequências do frio em nosso dia a dia, e são respostas a diversas perguntas cotidianas que você terá agora.

 

Colocar gelo em cima do machucado ajuda na recuperação

O gelo faz com que os vasos dilatados se contraiam e, com isso, diminui o fluxo sanguíneo.

 

Sentimos mais frio quando estamos com febre

Em casos de febre, o corpo geralmente está com uma temperatura maior que a do ambiente. Sendo assim, o corpo cede calor ao ambiente, gerando a sensação de frio.

 

Ao colocar sal no gelo, as latas gelam mais rápido

O sal, por ser um soluto que não evapora facilmente, ao ser misturado com o gelo (H2O sólida), diminui o ponto de fusão. Dessa forma, há diminuição da temperatura da água, favorecendo o resfriamento da lata.

 

As células reprodutivas são armazenadas no frio

Essas células são armazenadas em baixa temperatura para que a viabilidade seja preservada. Com isso, elas podem ser utilizadas até mesmo depois de meses ou anos.

 

Os metais parecem mais frios do que a madeira

Os metais são condutores térmicos, e a madeira é um tipo de isolante. Sendo assim, os metais realizam as trocas de calor com mais facilidade, passando a sensação de serem mais frios que outros materiais.

 

Usamos a bolsa d’água fria para diminuir as inflamações

Colocar a bolsa d’água na parte do corpo que dói diminui o processo inflamatório por causa da contração dos vasos sanguíneos.

 

Urinamos mais no frio

Isso ocorre porque, quando há baixa temperatura, perdemos menos água pelo suor. Desse modo, urinamos mais.

 

Ao passar por uma cirurgia no dente, os dentistas recomendam ingerir bebidas/comidas frias

Depois de uma cirurgia, comemos alimentos gelados porque o frio promove vasoconstrição dos vasos sanguíneos, diminuindo o fluxo de sangue no local e, consequentemente, reduzindo a pressão na região. Isso leva à diminuição da dor e do inchaço.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/curiosidades-sobre-as-consequencias-do-frio-em-nosso-dia-a-dia/ - por Priscilla Riscarolli


Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus.

Efésios 5:15-16


sábado, 21 de maio de 2022

5 motivos que explicam sua insônia


A insônia afeta muito mais do que o hábito de dormir; veja possíveis causas e consequências

 

Você deita e não consegue pegar no sono de jeito nenhum. No dia seguinte, acorda se sentindo esgotado, sem energia ou disposição para encarar a rotina. Parece familiar? Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), essa é a realidade de pelo menos 40% da população que convive com algum distúrbio do sono, inclusive a insônia.

 

Os sinais desse problema vão além da dificuldade para dormir e incluem cansaço, alteração de humor, sonolência diurna e falta de memória. Todos esses problemas surgem porque é durante o sono que o organismo se prepara para o dia seguinte e faz a síntese de hormônios importantes, que ajudam a revigorar o corpo.

 

Os sinais desse problema vão além da dificuldade para dormir e incluem cansaço, alteração de humor, sonolência diurna e falta de memória. Todos esses problemas surgem porque é durante o sono que o organismo se prepara para o dia seguinte e faz a síntese de hormônios importantes, que ajudam a revigorar o corpo.

 

Por se tratar de um distúrbio, e não uma doença, a causa da insônia pode ser apenas uma disfunção orgânica do corpo. Porém, algumas atividades do dia a dia podem desencadear o quadro ou piorá-lo. Veja abaixo quais são eles e como evitá-los:

 

Quais são as principais causas da insônia?

 

Maus hábitos de sono

Ingerir bebidas estimulantes à noite, consumir alimentos muito pesados, fumar e ficar vendo televisão são alguns hábitos que afetam a qualidade do sono, principalmente antes de dormir. Além disso, mexer no celular também não é recomendado, já que a luz azul emitida pelo aparelho mantém o cérebro em estado de alerta.

 

Estresse

Você é o tipo de pessoa que trabalha muito e nunca consegue "desligar"? Saiba que o estresse está diretamente ligado à insônia. Ao levar uma rotina muito agitada, é comum sentir os pensamentos a mil, sem conseguir desacelerar. O problema é que uma mente agitada também compromete uma boa noite de sono, dificultando o relaxamento do corpo e também dos pensamentos.

 

Ansiedade e depressão

Transtornos que afetam o estado psicológico, como ansiedade e depressão, podem tanto causar a insônia como ser uma consequência dela. Independentemente da causa, é fundamental tratar o transtorno associado à insônia, para evitar que um quadro agrave o outro.

 

Condições médicas

Dificuldade para respirar e dores causadas por doenças crônicas podem atrapalhar o sono devido ao incômodo. Além disso, certos medicamentos, tais como antidepressivos, antialérgicos e estimulantes podem influenciar desde a qualidade até a duração do sono. Converse com o seu médico sobre esses riscos e como atenuá-los.

 

Ambiente

Morar em grandes cidades é conviver com o barulho de carros, buzinas e outros ruídos, mesmo durante a noite, o que é um agravante para quem sofre com a insônia. Tentar dormir com as luzes acesas também dificulta o descanso, já que o organismo não consegue entender que é hora de repousar.

 

Dicas para aliviar a insônia

Investir em mudanças de hábito durante o dia e, principalmente, antes de dormir ajudará o corpo a descansar melhor à noite. Para isso, você pode praticar a chamada higiene do sono, que se resume a alguns passos simples:

 

Mantenha uma hora fixa para dormir e acordar

Deite na cama somente para dormir

Não consuma bebidas estimulantes perto da hora de dormir

Deite-se somente quando estiver com sono. Caso demore para adormecer, levante e procure ler um livro, mas não utilize o celular

Escureça o ambiente ao chegar do trabalho

Pratique meditação e atividades de relaxamento da mente.

 

Se a sua insônia não melhorar após investir nos hábitos acima, a recomendação é procurar um médico. No consultório, o profissional poderá indicar o Seakalm, produto tradicional fitoterápico à base de passiflora, um extrato natural aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

 

A passiflora contém alcaloides, flavonoides e saparinas, que atuam no sistema nervoso promovendo uma sensação de relaxamento e bem-estar. Além da ação calmante, a passiflora também melhora a concentração e é boa contra infecções, devido à ação bactericida.

 

Lembre-se que a insônia é um distúrbio do sono e não deve ser tratada sem a ajuda de um especialista. Evite também a automedicação, que pode agravar a dificuldade para dormir à noite.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-18906 - Escrito por Redação Minha Vida - Foto: Shutterstock


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 12:12


terça-feira, 1 de março de 2022

Trocar o dia pela noite: veja as consequências para o organismo


Quem trabalha à noite precisa adaptar o organismo para compensar o sono em outros horários e manter uma rotina

 

Trocar o dia pela noite é o hábito de muita gente. De fato, existem pessoas que se sentem melhor quando fazem suas coisas à noite, enquanto todos estão dormindo e em silêncio. E dependendo do estilo de vida, trocar o dia pela noite não traz prejuízos. Mas, quem faz isso porque tem insônia, por exemplo, e precisa estar de pé no dia seguinte pela manhã, pode resultar em problemas de saúde.

 

O corpo é feito para dormir à noite

Você já ouviu falar em ritmo circadiano ou relógio biológico? Todas as pessoas têm, mas nem todas o respeitam. Conforme explicam os especialistas do Manual MSD, “circadiano significa em torno (circa) do dia (diano). Os ritmos circadianos são as mudanças regulares dos estados mentais e físicos que ocorrem em cerca de um período de 24 horas — o relógio interno da pessoa.”

 

Esses ritmos são controlados por uma área do cérebro que é influenciada pela luz (chamado de marca-passo circadiano). Depois de entrar no olho, a luz estimula as células na parte posterior do olho (retina), que envia impulsos nervosos a essa área. Esses impulsos enviam um sinal para o cérebro parar de produzir a melatonina, um hormônio que promove o sono.

 

Claro que o sono também chega à noite porque você passou o dia fazendo várias atividades e ficou cansado. Mas, o seu corpo sabe quando está chegando a hora de dormir porque está escurecendo. É por isso, também, que muitas pessoas pegam no sono só de estar em um ambiente mais escuro, mesmo sendo de dia.

 

Trocar o dia pela noite aumenta o risco de doenças cardíacas

Um estudo foi publicado no periódico European Heart Journal – Digital Health, da Sociedade Europeia de Cardiologia, mostrando a relação entre doenças cardíacas e sono, mais especificamente sobre a melhor hora para ir dormir.

 

Depois de alguns anos de pesquisa, os cientistas britânicos concluíram que o hábito de ir dormir entre 22h e 23h está relacionado a um risco menor de desenvolver doenças cardíacas, se comparado a quem tem o costume de se deitar mais cedo ou mais tarde.

 

Ao longo dos anos em que a pesquisa ocorreu com diferentes pacientes, 3.172 deles (3,6%) desenvolveram doenças cardiovasculares.

 

A incidência foi menor entre aqueles que iam dormir das 22h às 22h59;

Já os que se deitavam antes das 22h tinham ocorrência de doenças cardíacas 24% maior;

Nos que dormiam entre 23h e 23h59, o índice foi superior em 12%;

Os que só iam dormir depois da meia-noite, demonstraram um risco 25% maior.

 

A saúde é prejudicada de outras formas ao trocar o dia pela noite

Em entrevista ao UOL Viva Bem, Geraldo Lorenzi Filho, pneumologista e diretor do Laboratório do Sono do InCor, disse que “é tão ruim trocar o dia pela noite que a sociedade precifica. O trabalhador ganha adicional noturno porque nem todo mundo quer aquele serviço. Faz muito mal à saúde, tudo fica pior: tem maior risco de ter obesidade, depressão e insônia. A pessoa sai completamente dos ritmos naturais dela.”

 

A chegada da idade também desregula o relógio biológico

Trocar o dia pela noite também é um hábito das pessoas mais velhas. É a explicação para as velhinhas que estão varrendo a calçada de casa às 5 da manhã e que dormem algumas horas durante a tarde.

 

Em muitos casos, isso acontece porque, com o avanço da idade, o relógio biológico se desregula.

 

O ponto-chave para essa alteração é a presença do glutamato, substância responsável por transmitir as informações relacionadas à luminosidade (como explicado no tópico anterior). Ela passa a trabalhar de forma menos efetiva com o tempo, fazendo com que a informação da redução de luz seja reduzida, atrasando a produção da melatonina, retardando o ritmo circadiano.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/trocar-dia-pela-noite/ - por Priscilla Riscarolli


E servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades.

Êxodo 23:25


terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Celulares que mais emitem radiação: veja quais evitar


Sabia que os celulares emitem radiação e que, no futuro, as pessoas podem sofrer as consequências disso?

 

Hoje em dia, o mundo é digital e não temos como fugir disso. Aliás, a maioria de nós nem quer fugir, pois mesmo quem não nasceu na era digital já sabe como aproveitar as facilidades que a tecnologia dos celulares e computadores proporciona. Mas, você sabia que existe uma lista de celulares que mais emitem radiação?

 

O perigo da radiação dos aparelhos celulares

Pois é, talvez você nem soubesse que esses aparelhos têm um certo nível de radioatividade, mas é isso mesmo.

 

E o grande perigo é que os tecidos do corpo humano podem absorver a energia gerada pelos telefones celulares. Os aparelhos emitem energia de radiofrequência, uma forma de radiação não ionizante muito prejudicial à saúde humana.

 

De acordo com dados da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), em 2011 os telefones celulares foram classificados no grupo 2B, que representa os aparelhos possivelmente cancerígenos, principalmente arriscado para as pessoas que usam o aparelho o tempo todo.

 

Claro que ninguém precisa entrar em desespero, achando que vai ter câncer porque usa o celular o dia todo. Embora não haja evidências científicas suficientes até o momento para afirmar sobre os riscos, é o tipo de coisa que só vai trazer respostas daqui a alguns anos, podendo acarretar em uma crise de saúde.

 

Então, o que você pode fazer, desde agora, para reduzir o risco de sofrer as consequências desse acúmulo de radiação no seu organismo, é não usar os celulares que mais emitem radiação. Veja quais são no tópico a seguir.

 

Celulares que mais emitem radiação

Para o telefone celular ter passado pela certificação da Federal Communications Commission (FCC) e se tornar disponível comercialmente nos Estados Unidos, o nível máximo do coeficiente de absorção ou do coeficiente de absorção específico (SAR) deve ser inferior a 1,6 watts por quilograma. Sabendo disso, veja quais são os 10 telefones celulares com maior radiação, os quais é melhor você evitar:

 

Motorola Droid Maxx (SAR: 1,54)

Motorola Droid Ultra (SAR: 1.54)

Motorola Moto E (SAR: 1.5)

Alcatel One Touch Evolve (SAR: 1,49)

Huawei Vitria (SAR: 1,49)

Kyocera Hydro Edge (SAR: 1,48)

Smartphone Kyocera Kona (SAR: 1,45)

Kyocera Hydro Xtrm (SAR: 1,44)

Nokia Asha 503 (SAR: 1,43)

Blackberry Z30 (SAR: 1,41)

 

Artigo com informações de Passo para a Saúde

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/celulares-mais-emitem-radiacao/ - por Priscilla Riscarolli


Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.

2 Timóteo 3:16-17


terça-feira, 27 de julho de 2021

Fuja do sedentarismo. Ele tira a disposição e é fator de risco para doenças crônicas perigosas


O sedentarismo é considerado o quarto maior fator de risco de mortes no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, três em cada 100 mortes registradas estão relacionadas a doenças que podem ser influenciadas pelo sedentarismo, como diabetes, câncer de mama e de cólon, e doenças cardiovasculares.

 

E a melhor maneira de evitar o sedentarismo, e suas consequências, é praticar atividade física regularmente. Além de prevenir as doenças diretamente ligadas ao excesso de peso, praticar exercícios combate o estresse e melhora a qualidade do sono, fatores importantes para a manutenção da saúde mental.

 

Mas dados de pesquisa do Ministério de Saúde apontam que mais de 50% dos brasileiros adultos que moram nas capitais não praticam atividade física.

 

A recomendação da medicina desportiva é que se pratique 30 minutos por dia de atividade moderada 5 vezes por semana, ou 20 minutos de atividade de alta intensidade 3 vezes por semana.

 

 “O fato das pessoas estarem cada vez mais diminuindo as demandas físicas, estimulada também pela dinâmica da sociedade moderna atual, propicia mudanças que interferem diretamente em vários sistemas metabólicos, o que causa propensão às doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, alguns tipo de câncer, depressão e doença coronariana. Praticar atividade física é essencial”, alerta o ortopedista Rogério Barros, presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia na Bahia (Sbot-BA).

 

Sedentarismo e o câncer de mama

 

Especialistas garantem que, aliada a uma alimentação saudável, a prática regular de atividade física é capaz de prevenir 30% dos casos de câncer.

 

Recentemente estudos científicos comprovaram que o sedentarismo está entre os fatores de risco modificáveis de maior impacto na prevenção do câncer, e para aqueles que já tiveram o diagnóstico, se manterem ativo é importante inclusive para aumentar a sobrevida no caso de câncer de mama.

 

No entanto, segundo informações do Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB), apenas 13% das pacientes em tratamento praticam os níveis recomendados de atividade física, e em todo o país as mulheres se exercitam menos do que os homens, segundo dados do Ministério da Saúde.

 

“Cerca de duas mil mortes por ano por câncer de mama no Brasil poderiam ser evitadas combatendo o sedentarismo. Precisamos mudar essa estatística!”, reforça a oncologista do NOB, Renata Cangussú.

 

População jovem sedentária

 

Dados da OMS mostram que 80% da população jovem e adolescente do mundo não pratica atividade física suficiente, nem o mínimo recomendado pela OMS para a faixa etária de 12 a 18 anos, que é de 60 minutos semanais.

 

Diante desse cenário, a OMS lançou em 2018 o “Let’s Be Active” (Vamos Ser Ativos), um plano mundial que tem como meta reduzir o sedentarismo entre adolescentes e adultos até 2030. O projeto destaca 20 pontos que deverão ser seguidos pelos países a partir de ações envolvendo quatro pilares: sociedade, ambiente, pessoas, e o sistema.

 

Em algumas partes do mundo o sedentarismo atinge até 70% da população e o impacto disso para a saúde é muito alto, assim como e os custos financeiros. Segundo dados da OMS, em todo o mundo a inatividade custa 54 bilhões de dólares em assistência médica direta, com grande parte desse montante a cargo do serviço público. E 14 bilhões de dólares em perdas econômicas são atribuídos à queda de produtividade.

 

Além de provocar o aumento de peso e elevar o risco de desenvolver doenças crônicas, o sedentarismo deixa o indivíduo menos disposto para realizar as atividades do dia a dia.

 

Então se mexa e anima-se! Se não puder fazer atividade física regularmente, veja essas dicas. Saiba que 30 minutos de atividade diária já fazem toda a diferença!

 

• Troque as horas na frente da televisão por atividades prazerosas

• Leve o cachorro para passear

• Caminhe pelo bairro

• Cuide do seu quintal e jardim

• Brinque com seus filhos e netos

• Adote a bicicleta como meio de transporte

• Se usar o transporte público, desça alguns pontos antes ou depois e vá caminhando

• Ou deixe seu carro mais distante um pouco e vá andando até seu destino

• Troque o elevador pelas escadas

• Uma conversa com um profissional de educação física sempre ajuda na escolha da atividade física mais adequada para você

 

Fonte: https://www.revistaabm.com.br/blog/fuja-do-sedentarismo-ele-tira-a-disposicao-e-e-fator-de-risco-para-doencas-cronicas-perigosas

domingo, 16 de maio de 2021

As consequências da covid-19, meses depois


Disfunção múltipla de órgãos e problemas psiquiátricos como ansiedade, transtornos de humor e insônia estão entre as ocorrências constatadas em prazo mais longo em estudos britânicos

 

Os efeitos de longo prazo da covid-19 tornam-se mais claros. Pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, examinaram a ocorrência de 14 distúrbios neurológicos ou psiquiátricos em 236.379 pessoas seis meses após a confirmação do diagnóstico da covid-19. A taxa de prevalência de qualquer um dos problemas foi de 33,62% e de 46,42%, respectivamente, entre os que passaram por tratamento em unidades de terapia intensiva.

 

Os distúrbios psiquiátricos mais comuns foram ansiedade (17%), transtornos de humor (14%), abuso de substâncias (7%) e insônia (5%). Entre as doenças neurológicas, acidente vascular cerebral (2,1%), demência (0,7%) e hemorragia cerebral (0,6%) (Lancet Psychiatry, 6 de abril).

 

O que se sabe sobre a vacinação de grávidas contra a covid-19

Outro estudo de pesquisadores britânicos, com 47.780 pessoas que tiveram covid-19, registrou taxas maiores que na população em geral também de disfunção múltipla de órgãos, em todas as faixas de idade. Depois de uma média de 140 dias após o diagnóstico de covid-19, 30% dos indivíduos tiveram de ser novamente hospitalizados e 12% deles morreram. As taxas de doença respiratória, diabetes e doença cardiovascular foram, respectivamente, de 770, 127 e 126 para cada grupo de mil pessoas (British Medical Journal, 15 de março).

 

* Este artigo foi republicado do site Revista Pesquisa Fapesp sob uma licença Creative Commons CC-BY-NC-ND.

 

Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/as-consequencias-da-covid-19-meses-depois/ - Texto:Revista Pesquisa Fapesp* ed. 303 - Crédito: Léo Ramos Chaves

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Sedentarismo: o que é, causas e consequências


A ausência de atividades físicas pode trazer complicações graves para o corpo; entenda

 

O que é

O sedentarismo é um estado onde há diminuição ou ausência total de atividade física. Pessoas de diferentes idades podem apresentar comportamento sedentário, fazendo com que o pouco gasto calórico impacte diretamente na saúde do corpo, aumentando o risco de desenvolver uma série de doenças.

 

Causas

Diferentes fatores podem contribuir para que uma pessoa se torne sedentária. Com o avanço da tecnologia e os novos hábitos geridos pela sociedade, é comum que muitas pessoas passem cada vez mais tempo mexendo no celular, assistindo televisão, substituindo as escadas pelos elevadores e o caminhar pelo carro.

Também é possível que o sedentarismo ocorra de forma involuntária, sendo causado por acidentes ou complicações que exijam repouso total, impedindo que a pessoa faça qualquer tipo de atividade física.

 

Sedentarismo no Brasil

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, 40,3% da população brasileira acima dos 18 anos foi classificada como inativa, não praticando exercícios físicos ou se movimentando por menos de 150 minutos durante a semana - tempo recomendado pelos órgãos de saúde. O Brasil também aparece entre os cinco países mais sedentários do mundo de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Sedentarismo infantil

Os dados do IBGE revelaram que, entre as crianças brasileiras, 14% na faixa etária de 5 a 9 anos são obesas e 33,5% apresentam excesso de peso. Para o fisioterapeuta Fernando Zikan, uma das principais justificativas desse número é o uso intenso de aparelhos eletrônicos pelos jovens.

O especialista explica que a recomendação diária para crianças é de 60 minutos de atividade física. Essas atividades podem ser diluídas ao longo do dia como em caminhadas, brincadeiras, passeios com pets, práticas esportivas ou recreativas.

"Estratégias como estas evitam danos ao desenvolvimento psicomotor das crianças, seja físico, cognitivo ou psicológico, evitando também os impactos do sobrepeso sobre o sistema musculoesquelético, prevenindo o aparecimento precoce de doenças cardiovasculares em adolescentes e adultos", explica Fernando.

 

Consequências e doenças

A ausência de movimento é capaz de impactar não só no funcionamento do corpo como também na saúde mental, já que os exercícios físicos aumentam os níveis de serotonina e dopamina, hormônios responsáveis por melhorar o humor.

 

Entre as consequências que o sedentarismo pode trazer para a saúde estão:

 

Risco de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC

Diabetes

Excesso de peso

Colesterol alto

Obesidade

Problemas na coluna

Pressão alta

Falta de força muscular

Trombose

Osteoporose

 

De acordo com o Ministério da Saúde, o risco de morte aumenta em até 30% em pessoas sedentárias. Isso acontece porque muitas das doenças responsáveis pelas maiores causas de óbito no mundo, como a cardiopatia isquêmica, podem ocorrer como consequência do baixo número de atividades físicas praticadas.

 

Como evitar o sedentarismo

Segundo o fisioterapeuta Fernando Zikan, a atividade física deve estar associada a fatores motivacionais, pois eles são os principais elementos que despertam energia para iniciar e manter a prática de exercícios. "Cada indivíduo terá seus fatores pessoais, sejam eles de ordem física ou mental, e cabe ao profissional identificar, no contexto particular, o que despertaria a pessoa para a prática".

Buscar o apoio de especialistas é uma das principais maneiras de combater o sedentarismo. Com o auxílio de profissionais e a avaliação das próprias características físicas, é possível encontrar alternativas que permitam que cada pessoa possa se exercitar de um modo que melhor respeite as suas limitações.

Também é possível utilizar a tecnologia como apoio nesse processo. "Por meio de dispositivos e aplicativos podemos mensurar a quantidade de passos dados ao longo do dia, bem como o tempo de atividade, o que torna a atividade física atraente para crianças e jovens que podem controlar, desafiar colegas ou a si mesmos em brincadeiras virtuais de aumento do número de passos dados ou horas em atividade", fala Fernando.

 

Exercícios

A recomendação dada pela OMS é de que adultos realizem 150 minutos de atividade física moderada por semana ou 5 mil passos por dia. Alguns exemplos de exercícios que podem ser realizados em casa são:

 

Alongamento: esticar os braços com as palmas das mãos viradas para cima, por exemplo, é uma das alternativas para quem permanece muito tempo sentado.

Faça reuniões andando: isso ajudará a reduzir o tempo sentado, melhorando a circulação no corpo.

Substitua o sofá por exercícios: não é preciso ficar parado enquanto assiste TV. Praticar exercícios como flexões, polichinelos e elevação de quadril são alternativas melhores para a saúde quando você estiver em casa.

 

Fontes:

Fernando Zikan, fisioterapeuta, professor da Faculdade de Medicina UFRJ e Coordenador de Ensino da ABRAFITO (Associação Brasileira de Fisioterapia Traumato Ortopédica)

Ministério da Saúde

Organização Mundial da Saúde

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/tudo-sobre/37222-sedentarismo - Escrito por Paula Santos

terça-feira, 26 de março de 2019

O que são anabolizantes e quais seus efeitos na saúde?


Eles são vistos por aí como uma solução rápida para ficar forte e sarado. Mas fique atento: seu uso traz sérias consequências à saúde

Na busca por um corpo dentro do padrão vendido pela mídia, frequentadores de academia podem acabar investindo nos anabolizantes como uma forma rápida de aumentar os músculos. E sim: os músculos crescem mesmo depressa. Mas o uso sem indicação médica traz prejuízos para a saúde graves.

Antes de entender os riscos do consumo dessas drogas, veja como elas agem no organismo para que o corpo fique bombado:

Quais são os efeitos colaterais hormonais
Cabelos: o excesso de testosterona faz os fios caírem e a calvície dar as caras.

Pele: fica irritada, vermelha e cheia de espinhas, principalmente no rosto e nas costas.

Cordas vocais: as mulheres podem sofrer um engrossamento da voz, que fica masculinizada.

Pelos: surgem aos borbotões – um tormento especialmente para o público feminino.

Mama I: os homens têm aumento dos peitos, que muitas vezes carece de correção cirúrgica.

Mama II: nelas, o efeito é o oposto: os seios chegam a diminuir de tamanho.

Pênis: queda da libido e impotência sexual são outros desfechos bastante comuns.

Clitóris: Incha e cresce. Em casos extremos, se assemelha ao órgão sexual masculino.


E os outros efeitos adversos
Cérebro: agressividade exagerada se torna uma queixa recorrente.

Vírus: o compartilhamento de seringas eleva a probabilidade de pegar aids e hepatites.

Coração: com a expansão das fibras musculares, os batimentos entram em descompasso.

Vasos sanguíneos: a retenção de líquidos empaca a circulação e faz a pressão arterial subir um monte.

Fígado: não raro esse órgão entra em falência, o que abre alas para cirrose ou câncer.

Colesterol: sobe a concentração de gordura pelo sangue. Mais um perigo cardiovascular.

Esqueleto: tendões e articulações não aguentam o tranco e se rompem com maior facilidade.

Rins: também penam para filtrar o volume elevado de sangue e eliminar todas as impurezas.


Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/o-que-sao-anabolizantes-e-quais-seus-efeitos-na-saude/ - Por André Biernath - Foto: Christian Parente/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 1 de março de 2019

Como dormir pouco trás desagradáveis consequências para sua vida


Faz tempo que os cientistas associam horas suficientes de sono com boa saúde. Agora, eles confirmaram isso.

Em 2009, Mellon Sheldon Cohen, da Universidade Carnegie, nos EUA, descobriu pela primeira vez que o sono insuficiente está associado a uma maior probabilidade de pegar um resfriado. Para fazer isso, Cohen, que passou anos explorando os fatores psicológicos que contribuem para a doença, avaliou os níveis de duração e eficiência do sono dos participantes e, em seguida, os expôs a um vírus de resfriado comum.

Agora, Cohen, ao lado de pesquisadores da Universidade da Califórnia de São Francisco e da Universidade de Pittsburgh confirmaram que o sono insuficiente está ligado a uma chance maior de ficar doente. Os pesquisadores utilizaram medidas objetivas do sono para mostrar que as pessoas que dormem seis horas por noite ou menos têm mais de quatro vezes mais chances de pegar um resfriado, em comparação com aqueles que dormem mais de sete horas em uma noite.

Aric Prather, professor assistente de psiquiatria na Universidade de São Francisco e principal autor do estudo, afirma que as descobertas se somam à evidência crescente, enfatizando quão importante é o sono para a saúde. “Ele vai além de nos deixar grogues ou irritáveis. Não dormir o suficiente afeta sua saúde física”, aponta.

Menos sono = mais doenças
O laboratório de Cohen é conhecido pelo uso do vírus do resfriado comum para testar com segurança como vários fatores afetam a capacidade do organismo de combater a doença. Prather levou a Cohen a possibilidade de investigar o sono e a suscetibilidade a resfriados usando dados coletados em um estudo recente, em que os participantes usavam sensores para obter medidas objetivas e precisas do sono.
“Nós já havíamos trabalhado com o Dr. Prather antes e ficamos animados sobre a oportunidade de ter um especialista nos efeitos do sono na saúde para assumir a liderança na abordagem desta importante questão”, afirma Cohen.
Para o estudo, 164 adultos foram submetidos a dois meses de exames de saúde, entrevistas e questionários para estabelecer linhas de base para fatores como estresse, temperamento e uso de álcool e cigarro. Os pesquisadores também acompanharam seus padrões de sono durante sete dias, utilizando um sensor parecido com um relógio que mede a duração e a qualidade do sono durante toda a noite. Em seguida, os participantes foram colocados em um hotel, tiveram administrado o vírus do resfriado através de gotas nasais e foram monitorados por uma semana. Os pesquisadores coletaram amostras de muco todo dia para ver se o vírus havia tomado conta.
Eles descobriram o que já era esperado. Os indivíduos que dormiam menos de seis horas por noite eram 4,2 vezes mais propensos a pegar o resfriado em comparação com aqueles que tiveram mais de sete horas de sono. Aqueles que dormiam menos de cinco horas tiveram resultados ainda piores – eram 4,5 vezes mais propensos a pegar a doença.
“O sono vai além de todos os outros fatores que foram medidos”, revela Prather. “Não importa quão velhas as pessoas eram, seus níveis de estresse, sua raça, educação ou renda. Não importa se são fumantes. Com todas essas coisas levadas em conta, estatisticamente o sono ainda é mais importante e foi um fator esmagadoramente mais forte na predileção para a suscetibilidade ao vírus do resfriado”.

Como dormir bem é um fator de bem-estar
Prather alega que o estudo mostra os riscos da perda crônica do sono melhor do que experiências típicas em que os investigadores privam artificialmente os sujeitos do sono porque se baseia no comportamento de sono normal das pessoas.
A pesquisa acrescenta outro elemento que prova que o sono deve ser tratado como um pilar fundamental da saúde pública, juntamente com a dieta e os exercícios. Mas ainda é um desafio convencer as pessoas a dormir mais. “Em nossa cultura sem tempo, ainda há uma boa quantidade de orgulho sobre não ter que dormir e trabalhar muito”, sugere Prather. “Precisamos de mais estudos como este para começar a mostrar que o sono é uma peça fundamental para o nosso bem-estar”. [Medical Xpress]


sábado, 1 de dezembro de 2018

Por que roer as unhas faz mal à saúde


Especialista examina algumas das principais consequências desse mau hábito — ele fragiliza os dentes e aumenta a propensão à disfunção da ATM

Você sabia que o hábito, ou melhor, o vício de roer as unhas tem um nome próprio e um tanto estranho? O termo é onicofagia. Difícil de ser controlada, geralmente por estar associada a questões emocionais, a mania costuma gerar consequências que vão além de danos à aparência das unhas e machucados nos dedos. Ela pode comprometer a saúde bucal.

Isso porque o ato repetitivo de mordiscar as unhas — ou mesmo pontas de lápis e canetas — afeta todo um sistema que abrange ossos, músculos, nervos, vasos sanguíneos, língua e dentes. Dessa forma, vira fator de risco para  disfunções na articulação temporomandibular (ATM), aquela que conecta a mandíbula ao crânio e fica logo à frente dos nossos ouvidos. Um dos principais resultados desse desgaste é a dor nos músculos da face e mesmo a de cabeça.

Zumbido, incômodos nos ouvidos, limitação de abertura da boca e dificuldade para mastigar os alimentos são alguns dos outros sintomas da disfunção temporomandibular (DTM). E todos podem ser desenvolvidos a partir desse hábito aparentemente inofensivo.

A repercussão do vício de roer as unhas na saúde bucal merece avaliação de um profissional especialista em dor orofacial e DTM. É que o diagnóstico e o tratamento da condição passam pela cadeira do dentista.

Em primeiro lugar, é preciso identificar por que o indivíduo adquiriu essa mania. Na sequência, pensaremos nas soluções para que ele consiga abandoná-la. No processo, podemos indicar ao paciente medicamentos, dispositivos intraorais e placas protetoras.

Muitas vezes, o tratamento deve envolver outros profissionais de saúde, caso do psicólogo e do psiquiatra. E até mesmo professores de terapias complementares, como meditação e ioga. Esse trabalho interprofissional costuma ser determinante para a resolução do problema.

Não bastasse predispor o cidadão à DTM, o ato de roer as unhas afeta a boca de outras formas. Desgasta a superfície dos dentes, tornando-os mais frágeis e sujeitos a fraturas, por exemplo. Também aumenta o risco de reabsorção das raízes, especialmente entre quem usa aparelhos ortodônticos.

Outro aspecto importante, e que não diz respeito só à cavidade oral, é o da higiene. Ora, nem sempre as mãos e as unhas estão limpas quando a pessoa as leva à boca. E isso abre caminho ao contato com vírus e bactérias. A presença desses micro-organismos pode ocasionar gengivite, doença periodontal e até problemas sistêmicos.

Sabemos que um hábito negativo pode demorar a ser percebido ou até mesmo parecer inofensivo. Por isso, vale a pena refletir sobre as nossas atitudes e manias e ter atenção especialmente com as crianças, pois boa parte das pessoas começa a roer as unhas ainda na infância. Quanto mais cedo e rápido um vício for identificado, maiores serão as chances de que ele não perdure e prejudique a saúde.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/cuide-da-sua-boca/por-que-roer-as-unhas-faz-mal-a-saude/ - Por Dr. João Paulo C. Tanganeli, cirurgião-dentista - Foto: Shutterstock/SAÚDE é Vital)

terça-feira, 3 de julho de 2018

O que acontece quando você dorme mal


Apontamos oito más consequências que acontecem com seu organismo quando você não consegue dormir bem (dificuldade para emagrecer é uma delas!)

Chega de passar horas no Netflix, ficar mandando mensagens no celular sem parar ou pulando de post em post no Instagram quando o dia chega ao fim. Uma noite de pouco sono pode prejudicar a saúde, diminuir o rendimento no trabalho e afetar até seu emagrecimento. Vem descobrir por que dormir bem deve ser um é um hábito sagrado na sua rotina!

1. Aumenta o rico de doenças
Sem o descanso noturno, o corpo libera menor quantidade de interleucinas, substâncias que agem contra vírus e bactérias. Também pode desencadear depressão, doenças cardíacas, derrame e, segundo o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, alguns tipos de tumor.

2. Seu metabolismo diminui
Além de equilibrar o sono, a melatonina é um poderoso regulador da ação da insulina e controla todos os pontos do balanço energético do corpo. Ela regula a ingestão alimentar, o fluxo de nutrientes e, acima de tudo, o gasto de energia. Com isso, ajuda não apenas a reduzir o peso como também impede que ele aumente conforme a pessoa envelheça.

3. O sistema imunológico enfraquece
O principal meio de recuperação do organismo é o sono. Enquanto estamos na cama, ele libera hormônios que queimam gorduras e estimulam o sistema imunológico. Se você não dorme, mais trabalho ele terá para combater infecções e doenças.

4. As olheiras começam a aparecer…
Se o corpo não descansa, o resultado é certeiro: você sente na pele! As olheiras surgem devido à alta concentração de melanina ou em decorrência do congestionamento dos vasos capilares da região em torno dos olhos. E alguns fatores, como cansaço, alergia, envelhecimento, excesso de sol e noites maldormidas agravam o problema.

5. …e as linhas de expressão ficam visíveis
“Para além das olheiras e do aspecto cansado, a adrenalina, outro hormônio do stress, induz à compressão dos vasos sanguíneos que irrigam a epiderme, diminuindo a circulação do sangue no rosto e deixando a pele sem viço“, diz a médica Dalva Poyares, neurologista do Instituto do Sono, em São Paulo. Com menos hidratação, linhas finas se tornam mais evidentes.

6. Atividades simples no trabalho se tornam um desafio
Passar muitos dias sem dormir direito faz com que o seu cérebro fique cansado. Logo, atividades mais simples como tomar decisões, manter a concentração no trabalho e lembrar-se da lista das atividades do dia tornam-se um tremendo desafio.

7. O risco de diabetes também aumenta
Quem dorme pouco também produz mais cortisol, o hormônio do stress, responsável pela resistência à insulina – outro fator que leva ao ganho de peso e ao diabetes tipo 2.

8. Sim, sua libido pode diminuir
O stress prolongado por déficit de sono interfere até mesmo na disposição para o sexo. Se o sono não é reparador, o corpo sofre uma descarga considerável de cortisol e adrenalina, hormônios diretamente ligados à sensação de cansaço. Segundo um estudo da Fundação Nacional do Sono, nos Estados Unidos, dormir pouco pode, ainda, diminuir a intensidade do orgasmo. Especialistas em sono, aliás, são unânimes: a cama é lugar para dormir e para transar.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/o-que-acontece-quando-voce-dorme-mal/ - Por Redação Boa Forma - Ana Blazic/ Thinkstock/ Getty Images