Mostrando postagens com marcador Sedentarismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sedentarismo. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 5 de março de 2024

5 impactos negativos do sedentarismo para a saúde do coração


A falta de atividade física regular está associada ao aumento do risco de desenvolver doenças cardiovasculares

 

O sedentarismo é caracterizado pela falta ou redução significativa de atividade física na rotina diária de uma pessoa. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 20% da população mundial adulta e 80% dos adolescentes são inativos fisicamente, ou seja, não praticam nenhum tipo de exercício físico regularmente.

 

Conforme o cardiologista Dr. Robеrto Yano, um dos maiores efeitos negativos do sedentarismo à saúde é seu impacto no coração e sistema cardiovascular. “A falta de atividade física regular compromete o coração como um todo, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares. Ela contribui para o acúmulo de gorduras nas artérias, aumenta a pressão arterial, reduz a capacidade do coração de bombear sangue eficientemente para o corpo”, alerta o cardiologista Dr. Roberto Yano.

 

Outros prejuízos do sedentarismo

O sedentarismo é prejudicial para a saúde por diversos motivos. Ele causa o aumento dos riscos de doenças cardiovasculares, obesidade e problemas musculares. Além disso, também compromete o sistema cardiovascular e reduz a eficiência metabólica, o que contribui para o ganho de peso e a perda de massa muscular, afetando diretamente a qualidade de vida.

 

A seguir, o médico lista impactos negativos do sedentarismo na saúde cardiovascular:

 

1. Aumento do risco de doenças cardíacas

O sedentarismo está fortemente associado ao aumento do risco de desenvolver doenças cardiovasculares como infarto, acidente cerebral vascular (AVC) e insuficiência cardíaca, pois acelera o processo da aterosclerose, da doença coronariana e aumenta as chances de evolução para a insuficiência cardíaca.

 

2. Acúmulo de gordura abdominal

A falta de exercício contribui para o ganho de peso, especialmente de gordura abdominal, que é um fator de risco para doenças cardiovasculares, pois está associada a níveis altos de colesterol, resistência à insulina e inflamação sistêmica.

 

3. Aumento do colesterol ruim e redução do colesterol bom

A falta de atividade física está relacionada ao aumento do colesterol LDL (ruim) e à redução do colesterol HDL (bom), criando um ambiente propício para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

 

4. Diabetes tipo 2

O sedentarismo é um fator de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 2, que, por sua vez, aumenta significativamente as chances de problemas cardiovasculares. A inatividade física contribui para a resistência à insulina e a má regulação dos níveis de glicose no sangue.

 

5. Pressão arterial alta

A falta de atividade física regular causa o enrijecimento das artérias e a redução da capacidade do sistema cardiovascular de regular a pressão arterial, o que aumenta o risco de hipertensão arterial. E sabemos que a pressão alta é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares.

 

Fugindo do sedentarismo

O ideal é que se realize pelo menos 150 minutos de exercício físico por semana e, segundo o Dr. Roberto Yano, não precisa ser necessariamente em academias; pode ser incorporando os exercícios no seu dia a dia. “Muitas pessoas acreditam que ser mais saudável é caro; que para praticar atividades físicas é preciso ir para academias, pagar um personal etc., mas já é possível deixar de ser sedentário incluindo algumas atividades no seu dia a dia e fazendo algumas modificações”.

 

É importante começar mesmo que seja aos poucos. “Por exemplo, trocar o carro, pela bicicleta em algum momento; trocar duas vezes na semana o elevador pelas escadas; passear você mesmo com seu cachorro, entre outros, que podem parecer simples, mas já são grandes avanços para quem está no total sedentarismo”, afirma Dr. Roberto Yano.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-03-05/5-impactos-negativos-do-sedentarismo-para-a-saude-do-coracao.html - Por Dr. Roberto Yano - Imagem: yabluko_draws | Shutterstock


Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

1 Coríntios 13:13


segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Novembro Azul: Atividade física é uma arma contra câncer de próstata


A prática de atividade física previne câncer de próstata, ajuda no tratamento e aumenta chances de cura em pacientes com a doença

 

O sedentarismo aumenta o risco de surgirem problemas de saúde. Adotar uma rotina de exercícios físicos, por outro lado, ajuda a prevenir uma série de doenças, como o câncer de próstata.

 

Segundo pesquisas publicadas pela Johns Hopkins Medicine, localizada em Baltimore, EUA, esportistas que são regulares no ritmo de treino, têm menor chance de desenvolver a neoplasia.

 

Outro estudo verificou que, o ganho de peso em homens que já passaram por tratamento, pode aumentar o risco de metástase. Portanto, seja na prevenção ou na reabilitação do câncer de próstata, a prática de exercícios físicos é fundamental para a qualidade de vida do homem.

 

Benefícios da atividade física no contexto do câncer de próstata

 

O personal trainer e especialista em musculação, Caio Signoretti, explica essa relação tão benéfica para a saúde da paciente. “O fortalecimento muscular é de suma importância para quem está passando pelo tratamento de câncer de próstata ou até para quem já superou a doença. Por uma questão de fortalecimento mesmo, de estrutura de massa muscular magra e massa óssea”, diz ele.

 

Além disso, a atividade física contribui para se ter autonomia durante todo o tratamento, e também ajuda a melhorar as dores e desconfortos. “Além de promover mais bem-estar, não só físico, mas também mental por conta da liberação de hormônios da felicidade, como a endorfina, por exemplo. Quem pratica musculação durante essa fase de tratamento contra o câncer, diminui muito o risco de reincidência”, ressalta Signoretti.

 

Riscos do sedentarismo

Em contrapartida, o sedentarismo aumenta o risco para a evolução e desenvolvimento da doença. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), várias pesquisas demonstram que existem diferenças no surgimento e na cura do câncer da próstata em homens ativos e sedentários.

 

O risco de morte por esse tipo de câncer, por exemplo, pode ser reduzido em até 30% em quem pratica atividades físicas regulares. Já em relação à hiperplasia benigna da próstata, as chances de isso ocorrer antes dos 65 anos foram de quase 60% a menos em homens praticantes de atividade física.

 

“O ideal é que os homens comecem a se exercitar o quanto antes, não tem contraindicação! É claro que o paciente deve respeitar sempre seu limite, mas o importante é começar. Não importa a intensidade, esse start no fortalecimento é de suma importância para que se tenha um maior bem-estar durante o tratamento. Além de aumentar muito as chances de uma recuperação mais rápida”, afirma Caio.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/novembro-azul-atividade-fisica-e-uma-arma-contra-cancer-de-prostata.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:33)


quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Sedentarismo na juventude aumenta risco de doenças na vida adulta


Cardiologista alerta para as consequências do sedentarismo ao longo da vida, como o maior risco de doenças cardiovasculares

 

Não é novidade que praticar exercícios físicos regularmente é um dos pilares para uma vida mais saudável. Mas, no mês das crianças, vale destacar a importância de se manter longe do sedentarismo desde cedo, já que este é um dos principais fatores de risco para o surgimento de doenças, principalmente as enfermidades do sistema cardiovascular.

 

Sedentarismo, sobrepeso e doenças cardiovasculares

Uma pesquisa interna do Hospital do Servidor Público (HSPE) em São Paulo, conduzida pela médica do esporte Dra. Silvana Vertematti, mostrou um aumento no número de adolescentes que não praticam atividades físicas. Dos pacientes atendidos no local, entre 12 e 18 anos, 86% são considerados sedentários.

 

Esse número pode ser uma explicação para o que já levantou o Ministério da Saúde: entre 2012 e 2022, a porcentagem de jovens de 10 a 19 anos diagnosticados com sobrepeso, obesidade ou obesidade grave aumentou de 21% para 31%.

 

“Fazer exercício não é algo meramente estético, é sobre saúde, especialmente para o preparo do corpo para o envelhecimento, uma vez que doenças cardiovasculares são a principal causa de mortes no mundo”, destaca o médico cardiologista Dr. Rizzieri Gomes.

 

De acordo com Organização Panamericana da Saúde (Opas), mais pessoas morrem anualmente por essas enfermidades do que por qualquer outra causa. Os dados estimam que 17,9 milhões de pessoas morreram por esse motivo em 2016, representando 31% de todas as mortes em nível global. No Brasil o cenário é o mesmo, e as doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte no país.

 

Pacientes cada vez mais jovens

O cardiologista alerta para uma redução na idade média de pacientes cardiovasculares. “Ultimamente a gente tem percebido um aumento em pacientes mais jovens de doenças cardiovasculares, como a hipertensão. Hoje, a faixa mais prevalente de novos hipertensos é entre trinta e quarenta anos; antigamente, isso era visto em pessoas sexagenárias”, analisa o Dr. Rizzieri.

 

 “Atualmente, há uma precocidade de doenças cardiovasculares, o aumento do risco de obesidade e, consequentemente, de diabetes ou hipertensão arterial precoce, dois dos fatores de risco principais para as piores doenças cardiovasculares, que são infarto e AVC”, alerta.

 

O especialista vê com bons olhos as campanhas de conscientização focadas nos jovens. “É importante ter esse senso crítico sobre a questão e incentivar a adoção de hábitos mais saudáveis e a prática de atividades físicas, pois esse comportamento juvenil adolescente terá como resultado mais pacientes adultos doentes, mais dependentes de tratamento medicamentoso e mais dependentes de atendimento hospitalar.

 

Como estimular os jovens desde cedo

O médico dá algumas sugestões para os pais e responsáveis estimularem os jovens a abandonar o sedentarismo. Confira:

 

Sugerir uma atividade que seja prazerosa para eles. Nem todos os adolescentes gostam de esportes tradicionais, por isso é importante encontrar alguma atividade que o jovem aprecie e sinta-se bem fazendo.

Estabelecer metas realistas. Ter objetivos alcançáveis pode ajudar a manter os adolescentes motivados e realizados, enquanto os irrealistas podem fazê-los desistir logo no começo.

Fazer da atividade física uma rotina. Incorporar os exercícios no dia a dia do adolescente, seja caminhando até a escola ou fazendo uma caminhada após o jantar, por exemplo.

Estimular pelo exemplo. Os adolescentes são mais propensos a se envolver em atividades físicas se enxergarem nos adultos um modelo positivo.

Incentivar a participação em esportes de alguma comunidade à qual o jovem pertença, como a escola, condomínio ou vizinhança. Isso porque participar de uma equipe ou clube pode proporcionar um senso de pertencimento e incentivar a prática regular de exercícios.

Fornecer equipamento adequado. Além de diminuir o risco de lesões e machucados, ter o equipamento certo pode fazer uma grande diferença na disposição do adolescente para se exercitar.

Elogiar o esforço, não apenas o resultado. Reconhecer o comprometimento do adolescente com a atividade física pode ajudar a consolidar autoestima e incentivar a continuar se exercitando.

Tornar a atividade física divertida. Jogos, competições amigáveis e atividades ao ar livre podem tornar o exercício mais divertido e atraente.

Incentivar a prática com amigos. Os adolescentes são mais propensos a se exercitar se puderem fazê-lo com o seu grupo de amizades.

Ensinar sobre os benefícios do exercício para a saúde mental e física. Compreender os benefícios do exercício pode motivar os adolescentes a se manterem ativos.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/sedentarismo-na-juventude-aumenta-risco-de-doencas-na-vida-adulta.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Filipenses 2:3


quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Sedentarismo pode ser tão perigoso quanto hábito de fumar, diz estudo


Outro trabalho de pesquisa que ilustra a importância de uma vida física ativa

 

Está longe de cumprir com uma rotina de exercícios físicos no seu dia a dia? Está na hora de rever as suas escolhas. Ainda mais depois de um estudo de pesquisadores da Pennington Biomedical Research Center e Arnold School of Public Health, University of South Carolina. Onde as instituições estadunidenses compararam inatividade física e sedentarismo com hábito de fumar.

 

Relação da inatividade física e sedentarismo com hábito de fumar

Esse trabalho de pesquisa mencionou que o tempo entregue para comportamento sedentário em níveis de atividade física e aptidão cardiorrespiratória se relacionam com as taxas de mortalidade.

 

O levantamento citou na sequência a inatividade física com efeito deletério equiparado ao tabagismo e obesidade e a estimativa global que 9,4% de todas as 57 milhões de mortes no mundo do ano de 2008 podem ser atribuídas para inatividade física, o que significa mais de 5 milhões de óbitos pelo planeta.

 

Há ainda na sequência o acréscimo de que também se relaciona com os riscos de obesidade, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares, fragilidade vinculada ao envelhecimento e câncer.

 

Diante dessas constatações, o que sobra é a recomendação de ao menos 250 minutos de exercícios físicos em média e alta intensidade, que associam força e atividades cardiorrespiratórias, para que um sujeito não seja sedentário.

 

Os reforços dos autores

Os estudiosos apontaram que essas diretrizes não sugerem recomendações sobre tempo sedentário ou metas para níveis de aptidão cardiorrespiratória. Ou seja, é interessante para a prevenção de doenças, envelhecimento tranquilo e redução da mortalidade prematura ampliar o foco da mensagem de saúde pública.

 

Dessa maneira, o objetivo da saúde pública seria não só incluir mais exercícios físicos. Mas também uma proposta de menos tempo sentado e com maior aptidão cardiorrespiratória.

 

A visão do cardiologista sobre inatividade física e sedentarismo com hábito de fumar

“A falta de atividade física regular pode ser tão prejudicial à saúde quanto o tabagismo? Bom, basicamente um corpo que não se mexe, né. É um corpo que não tem todos aqueles benefícios e não tem um condicionamento cardiovascular adequado. A resposta: a descarga de adrenalina desse corpo é maior. Você acaba tendo uma lesão na superfície dos vasos, que a gente chama de endotélio e acaba sendo mais exacerbada nos pacientes sedentários. Então, o corpo dele fica mais doente”, respondeu com exclusividade para o Sport Life o cardiologista dos Hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat Dr. Gustavo Lenci Marques.

 

É adepto do tabagismo, de um longo tempo de sedentarismo e com direito a uma alimentação inadequada? Calma que há uma solução proposta pelo doutor Gustavo para abandonar esses hábitos.

 

“Eu coloco aqui que parar de fumar e praticar exercício é também uma dieta, né? Uma dieta adequada com menos produtos industrializados e menor consumo calórico. São os três pilares: uma alimentação saudável, não fumar e praticar exercício por uma vida longa”, encerrou Lenci Marques.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/sedentarismo-pode-ser-tao-perigoso-quanto-habito-de-fumar-diz-estudo/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


Louvado seja o Senhor, minha alma, e não se esqueça de todos os seus benefícios – que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que redime a sua vida da cova e te coroa com amor e compaixão. (Salmos 103: 2-4)


quarta-feira, 29 de março de 2023

Combate ao sedentarismo: 3 benefícios pouco conhecidos do exercício físico


Especialistas explicam as vantagens de manter o corpo em movimento

 

Fazer exercícios pode ser muito desafiador para algumas pessoas. Mas manter a disciplina e encontrar uma modalidade que seja prazerosa de realizar são peças-chaves para se movimentar e conquistar um estilo de vida mais saudável. Por isso, listamos 3 benefícios pouco conhecidos da prática de exercícios físicos. Confira!

 

1. Promove ação anti-idade na pele

Uma série de mecanismos estão envolvidos na ação anti-idade proporcionada pelos exercícios físicos. “Os exercícios físicos aumentam o aporte sanguíneo para a pele, melhorando a função das células e, consequentemente, a hidratação. O colágeno e a elastina, responsáveis pela firmeza e elasticidade da pele, também são estimulados pela atividade física”, conta a Dra. Cintia Guedes, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Além disso, ainda de acordo com a médica, praticar atividade física ajuda a combater o processo de envelhecimento do tecido cutâneo, uma vez que os exercícios têm ação anti-inflamatória e diminuem a produção de radicais livres.

Outro benefício antienvelhecimento é a utilização adequada da energia proveniente do carboidrato, por exemplo, o açúcar que consumimos. A cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), explica que o consumo excessivo de açúcar leva ao aumento do estresse oxidativo e à glicação do colágeno. “Um processo no qual o açúcar excedente liga-se às fibras de sustentação da pele, acelerando o aparecimento de flacidez e rugas”, diz.

 

2. Previne problemas articulares

Pacientes sedentários apresentam diminuição da massa muscular, com consequente perda de proteção das articulações. Então, a prática de exercícios é fundamental para a manutenção da saúde das articulações.

“Os exercícios beneficiam diretamente as articulações de três maneiras: ajudando na manutenção do peso corporal; ativando a circulação do líquido sinovial, que nutre a cartilagem através do processo de embebição; e fortalecendo a musculatura, que exerce um efeito de proteção das articulações através da melhora do desempenho biomecânico e sustentação do esqueleto”, explica o Dr. Marcos Cortelazo, ortopedista especialista em joelho e traumatologia esportiva, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

O profissional ainda lembra que as articulações foram feitas para serem movimentadas. “Se ficam paradas por muito tempo, as articulações sofrem um processo de atrofia e rigidez que causa dor”, acrescenta o especialista. Não é preciso ir longe para experimentar todos os benefícios proporcionados pelos exercícios. “O recomendado é realizar semanalmente 150 minutos de exercícios físicos de intensidade moderada. Mas qualquer atividade já pode trazer benefícios, como aumentar o número de passos por dia e subir escadas”, finaliza a Dra. Beatriz Lassance.

 

3. Auxilia na fertilidade

Vários estudos relatam que a atividade física, se não desgastante, feita sem o uso de esteróides e com alimentação adequada, é capaz de conferir benefícios sobre a fertilidade, com maiores chances de o indivíduo conceber um filho.

“Um dos grandes benefícios do exercício físico com relação à fertilidade está no melhor controle do peso. A obesidade, além de favorecer o surgimento de doenças que podem causar problemas durante a gestação, tem influência direta sobre a fertilidade”, conta o Dr. Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor clínico da Clínica Mater Prime, em São Paulo.

Segundo o médico, no caso específico dos homens, o excesso de gordura corporal prejudica a produção de testosterona. Com a alteração desse hormônio, pode-se reduzir o apetite sexual e causar dificuldades de ereção, bem como interferir na qualidade e quantidade de espermas. “No geral, quanto maior o sobrepeso, menor é a qualidade, a concentração e a mobilidade do esperma”, ressalta.

Nas mulheres, o médico pondera que o peso inadequado interfere na produção dos hormônios sexuais femininos, principalmente o estrogênio, o que, consequentemente, atrapalha o processo de ovulação. “E, nesse caso, não se trata apenas da obesidade, já que mulheres excessivamente magras, como quem sofre de anorexia, também têm menor chance de engravidar, além de possuírem um risco maior de entrar na menopausa precocemente”, acrescenta o profissional.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-03-10/combate-ao-sedentarismo--3-beneficios-pouco-conhecidos-do-exercicio-fisico.html - Por Guilherme Zanette – Redação Edicase


Ele dá força aos cansados ​​e aumenta o poder dos fracos. (Isaías 40:29)


segunda-feira, 20 de março de 2023

Sedentarismo causa dores e leva a um ciclo vicioso de inatividade física


Dados do IBGE apontam que 47% dos brasileiros são sedentários, sendo considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) o país mais sedentário da América Latina e o quinto no ranking mundial

 

O corpo humano não foi feito para ficar parado. E a inatividade física tem seu preço, seja com consequências imediatas ou tardias na saúde. O sedentarismo hoje é considerado umas das principais causas de dores musculoesqueléticas, especialmente na coluna.

 

Segundo Walkíria Brunetti, fisioterapeuta especialista em Dores Crônicas e Saúde Postural, a coluna é uma das regiões mais afetadas pelo sedentarismo.

 

“A postura está bastante ligada à prática de atividades físicas. Isso porque a falta de movimento acarreta músculos mais fracos e encurtados. Com isso, a pessoa vai ter mais dificuldade em manter uma postura adequada. Um bom exemplo é manter-se ereto em frente ao computador”, aponta Walkíria.

 

Ciclo vicioso da dor

 

“O grande problema do sedentarismo é que a falta de movimento leva ao desenvolvimento de quadros de dor. Devido a isso, a pessoa evita o movimento com medo de sentir mais dor, a chamada cinesiofobia. Dessa maneira, instala-se um ciclo vicioso que pode culminar na incapacidade física, com consequências importantes na vida profissional e social”, comenta a especialista.

 

Apesar de existirem outras causas para as dores na coluna, estudos recentes mostram que o sedentarismo é hoje uma das principais em vista do aumento considerável de pessoas que não se movimentam o suficiente.

 

“O sedentarismo está bastante ligado ao estilo de vida do mundo moderno. Nas grandes cidades há agravantes como poucos espaços adequados para práticas esportivas, violência urbana que pode inibir as pessoas de caminharem mais e tempo gasto no transporte para trabalhar”, diz Walkíria.

 

A tecnologia também entra como um fator que propicia que passemos mais tempo inativos. Trocamos ao longo dos anos práticas de lazer e esportivas pela TV, celular, vídeo game. Usamos o controle remoto, o carro para ir à padaria, a escada rolante, o elevador.

 

“Precisamos nos atentar ao fato de que uma pessoa sedentária tem maior risco de desenvolver a obesidade que também é uma causa importantíssima de dores musculoesqueléticas na coluna e nas articulações, como os joelhos”, alerta a fisioterapeuta.

 

Primeiro passo é sair do quadro de dor

 

Em geral, o primeiro passo para eliminar esse ciclo vicioso do sedentarismo é procurar um fisioterapeuta.

 

“A dor realmente pode impedir que a pessoa comece a se movimentar. Portanto, a fisioterapia vai tratar os sintomas dolorosos para devolver a funcionalidade ao paciente. A partir disso, é possível focar no fortalecimento muscular, na correção da postura e no alongamento para melhorar a flexibilidade”, reforça Walkíria.

 

“Além dos treinos de força e dos alongamentos, é importante que a pessoa pratique algum exercício aeróbico, como caminhadas, natação, dança. Mas ela só vai conseguir iniciar essas atividades quando a dor estiver controlada. Para quem está acima do peso, é importante elaborar um planejamento para tratar a obesidade”, finaliza.

 

Vale lembrar que não é preciso correr uma maratona para sair do sedentarismo. Todas as atividades que levem ao movimento contam. Veja algumas dicas para inserir mais movimento no seu dia a dia:

 

Descer alguns pontos antes quando usar o transporte público

Realizar atividades do dia a dia a pé como: ir à padaria, ao mercado, à farmácia

Trocar o elevador pelas escadas ou a escada rolante pela escada comum

Passar menos tempo na TV, no celular, no vídeo game e procurar gastar mais tempo em atividades ao ar livre

Fazer caminhadas curtas (30 minutos) nos arredores de casa

 

Fonte: https://vidaplenaebemestar.com.br/bem-estar/saude-bem-estar/sedentarismo-causa-dores-e-leva-a-um-ciclo-vicioso-de-inatividade-fisica


Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

1 Tessalonicenses 5:16-18


quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Comer bem e se exercitar afasta o surgimento de doenças crônicas


Cardiologista alerta sobre os riscos que o sedentarismo e uma dieta inadequada trazem à saúde. Maus hábitos podem causar diversas doenças

 

O infarto, a diabetes, o acidente vascular cerebral (AVC) e a hipertensão estão entre as principais causas de morte no Brasil. Todas essas são doenças crônicas que, muitas vezes, poderiam ser evitáveis com a adoção de hábitos saudáveis.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essas enfermidades, acrescidas dos diferentes tipos de câncer, são responsáveis por 74% das mortes em todo o mundo. Esse número representa 41 milhões de pessoas a cada ano, das quais 17 milhões morrem antes dos 70 anos.

 

Fatores de risco

Em muitos casos, essas doenças estão associadas a hábitos prejudiciais à saúde, como o tabagismo e o alcoolismo, por exemplo. “Esses fatores somam o risco da ocorrência de um evento cardiovascular grave”, afirma o cardiologista Dr. Leonardo Jorge Cordeiro de Paula, diretor acadêmico da Escola Brasileira de Medicina (EBRAMED).

 

A obesidade, e até mesmo o sobrepeso, estão entre os principais fatores de risco. Isso porque eles estão associados ao acúmulo da gordura visceral, que ocorre principalmente na cavidade abdominal, levando a formação de marcadores inflamatórios que se espalham pelo sangue.

 

“Por isso, a obesidade está diretamente relacionada ao aparecimento de hipertensão arterial, diabetes mellitus, acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio (IAM). Todas as condições que estão listadas como principais causas de mortalidade nos dias de hoje”, afirma Cordeiro.

 

O especialista destaca que a obesidade, por si só, é um fator de risco. No entanto, se associada a outros fatores cardiovasculares, o risco de um infarto do miocárdio ou AVC é aumentado. O médico acrescenta que o controle nutricional (com restrição de gorduras saturadas e carboidratos), junto da prática de exercícios físicos, pode reduzir o risco de eventos cardiovasculares.

 

O surgimento de cardiopatias também tem influência da hereditariedade. É comprovado que pacientes com histórico de infarto em parentes de primeiro grau masculino abaixo de 45 anos de idade, ou feminino abaixo de 55 anos, possuem risco aumentado para esse tipo de ocorrência, afirma o cardiologista.

 

Como afastar as doenças

O especialista recomenda priorizar o exercício aeróbico para perda de peso e melhora da saúde cardiovascular. Já sobre a alimentação balanceada, ele destaca que não basta somente comer de forma mais equilibrada. “Deve haver a preocupação de cortar a gordura saturada, assim como reduzir o consumo de carboidratos e todo e qualquer alimento processado”, acrescenta.

 

O cardiologista reforça que as doenças cardiovasculares são de caráter multifatorial, de forma que não basta buscar resolver um fator de risco, mas manter ativo outro. “Um exemplo é fazer um grande esforço para perder peso, mas manter um hábito de fumar. O controle de fatores de risco modificáveis deve ser feito de forma global”, comenta.

 

“Não podemos modificar coisas como a genética e hereditariedade, mas podemos cuidar simultaneamente da obesidade, da hipertensão, da diabetes, do tabagismo, do etilismo, da ansiedade e outros demais fatores. A doença cardiovascular é, e permanecerá sendo por um bom tempo, a principal causa de mortalidade no mundo moderno, e por isso é tão importante que cuidemos dos fatores de risco para minimizar ao máximo o risco de perda de qualidade de vida”, finaliza.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/comer-bem-e-se-exercitar-afasta-o-surgimento-de-doencas-cronicas.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)


segunda-feira, 18 de outubro de 2021

7 consequências ruins do sedentarismo para a saúde


O estilo de vida sedentário pode trazer muitos efeitos negativos para a saúde, principalmente para o coração.

 

O sedentarismo não se resume apenas ao fato de não praticar atividades físicas, mas sim à falta de movimentação corporal durante o dia, que pode se dar como parte do próprio trabalho, esporte, lazer, transporte (caminhada, bicicleta), dança e atividades caseiras como limpeza e jardinagem.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 70% da população mundial é sedentária, o que é um número alarmante, e até 5 milhões de mortes no mundo poderiam ser evitadas apenas pela adoção de um estilo de vida mais ativo.

 

Uma pessoa sedentária pode sentir fraqueza, cansaço excessivo, dor nas articulações além de apresentar acúmulo de gordura corporal, aumento de peso e distúrbios do sono, como ronco e apneia.

 

De fato, a tecnologia e as facilidades da vida moderna são fatores que estimulam o sedentarismo. Mas é preciso lutar contra essa onda e se movimentar ao longo do dia se você quer preservar sua energia, massa muscular e saúde geral.

 

Hoje em dia, muitas pessoas não precisam nem se deslocar até o trabalho devido ao home office. Isso economiza muito tempo que seria gasto com o deslocamento, mas pode contribuir para um estilo de vida pouco saudável. Veja a seguir os principais impactos ruins do sedentarismo.

 

1. Obesidade

O comportamento sedentário reduz o gasto calórico, o que pode contribuir para o aumento dos casos de obesidade.

Além disso, ter longos períodos de inatividade física pode deixar o metabolismo mais lento e interferir na capacidade do corpo de regular os níveis de açúcar no sangue e de promover a queima de gordura.

 

2. Diabetes tipo 2

Pessoas que se movimentam pouco têm maior chance de desenvolver resistência à insulina, o que dificulta o controle da glicose sanguínea, e aumenta o risco de desenvolver a diabetes tipo 2. Além disso, o sedentarismo também é responsável pelo aparecimento de outras doenças crônicas, como hipertensão, certos tipos de câncer, osteoporose e depressão.

 

3. Problemas cardíacos

Doenças cardíacas também vêm se tornando cada vez mais comuns em pessoas com hábitos sedentários.

O sedentarismo faz com que o bombeamento de sangue pelo coração fique menos eficaz. Além disso, não se exercitar pode contribuir para o aumento da pressão arterial. Tudo isso pode causar cansaço excessivo, dificuldade para respirar e complicações cardiovasculares ao longo do tempo.

 

4. Problemas ósseos e perda muscular

A falta de movimento pode enfraquecer os ossos e articulações, o que eleva o risco de doenças como a osteoporose e a artrite. A redução da flexibilidade e a perda de massa muscular também são evidentes.

 

5. Prejuízo ao sono

O prejuízo ao sono é outra consequência ruim do sedentarismo. De fato, o sedentarismo leva ao excesso de peso que, por sua vez, pode dificultar a passagem de ar pelas vias aéreas durante o sono. Além do ronco durante a noite, uma pessoa nessas condições pode desenvolver apneia do sono e ter um sono de baixa qualidade.

 

6. Depressão e ansiedade

O sedentarismo pode prejudicar o bem-estar mental. Está comprovado que o exercício físico regular é muito importante para a saúde mental.

De acordo com um estudo publicado em 2015 na revista British Journal of Sports Medicine, o comportamento sedentário está relacionado a um risco mais alto de desenvolver depressão.

Em um outro estudo, este com duração de 11 anos, conduzido pelo instituto australiano Black Dog, especializado em saúde mental, feito com 34 mil adultos, constatou que o sedentarismo tem relação direta com o desenvolvimento de distúrbios psicológicos.

A falta da prática de atividades físicas foi relacionado a um risco 44% maior de apresentar a depressão, e o estudo mostrou que a simples prática de 1 hora de atividade física por semana foi responsável por prevenir em 12% os quadros dessa doença.

No Brasil, estudos conduzidos pelo Hospital das Clínicas de Porto Alegre comprovaram os benefícios da atividade física no combate à depressão.

 

7. Risco de mortalidade precoce

O sedentarismo pode aumentar o risco de morte precoce, seja por conta de doenças cardíacas ou outros problemas de saúde relacionados ao estilo de vida sedentário.

 

O que fazer para evitar o sedentarismo

Alguns cientistas acreditam que o sedentarismo pode aumentar o risco de desenvolver alguns tipos de câncer. Além disso, eles afirmam que seguir um estilo de vida sedentário pode ser tão ruim para a saúde quanto fumar cigarro, por exemplo. Por isso, encontrar formas de diminuir o sedentarismo no seu dia a dia é tão importante.

 

Além de praticar a auto-observação e evitar os hábitos sedentários, as seguintes dicas práticas podem ajudar:

 

Se movimente ao longo do dia, fazendo pausas durante o trabalho para levantar e tomar uma água, por exemplo. Aproveite para conhecer alguns exercícios laborais;

Faça exercícios físicos, ao menos uma caminhada, por pelo menos 30 minutos por dia. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a prática de 150 a 300 minutos de exercícios por semana para adultos, e em média 60 minutos ao dia para crianças;

Ande pela casa ou pelo escritório enquanto atende ligações no celular;

Fique em pé no transporte público ao invés de se sentar;

Use as escadas do prédio no lugar de um elevador;

Faça pequenas tarefas domésticas simples ao longo do dia, que demandem a movimentação corporal.

Fazer um check up com um médico de sua confiança também é importante para verificar como está o seu estado de saúde. Isso também é útil para ajudar a determinar o melhor programa de atividades físicas para você.

 

Ao contrário do que algumas pessoas pensam, não é preciso se matricular na academia para deixar de ser sedentário. É possível começar com caminhadas curtas e pausas regulares durante o dia, seja dando uma volta pela casa ou subindo alguns degraus. Pequenas mudanças na rotina são capazes de melhorar muito a qualidade de vida e de reduzir o risco de várias doenças.

 

Fonte: https://www.mundoboaforma.com.br/7-consequencias-ruins-do-sedentarismo-para-a-saude/ - Especialista da área: Dra. Ana Detoie


E servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades.

Êxodo 23:25


terça-feira, 27 de julho de 2021

Fuja do sedentarismo. Ele tira a disposição e é fator de risco para doenças crônicas perigosas


O sedentarismo é considerado o quarto maior fator de risco de mortes no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, três em cada 100 mortes registradas estão relacionadas a doenças que podem ser influenciadas pelo sedentarismo, como diabetes, câncer de mama e de cólon, e doenças cardiovasculares.

 

E a melhor maneira de evitar o sedentarismo, e suas consequências, é praticar atividade física regularmente. Além de prevenir as doenças diretamente ligadas ao excesso de peso, praticar exercícios combate o estresse e melhora a qualidade do sono, fatores importantes para a manutenção da saúde mental.

 

Mas dados de pesquisa do Ministério de Saúde apontam que mais de 50% dos brasileiros adultos que moram nas capitais não praticam atividade física.

 

A recomendação da medicina desportiva é que se pratique 30 minutos por dia de atividade moderada 5 vezes por semana, ou 20 minutos de atividade de alta intensidade 3 vezes por semana.

 

 “O fato das pessoas estarem cada vez mais diminuindo as demandas físicas, estimulada também pela dinâmica da sociedade moderna atual, propicia mudanças que interferem diretamente em vários sistemas metabólicos, o que causa propensão às doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, alguns tipo de câncer, depressão e doença coronariana. Praticar atividade física é essencial”, alerta o ortopedista Rogério Barros, presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia na Bahia (Sbot-BA).

 

Sedentarismo e o câncer de mama

 

Especialistas garantem que, aliada a uma alimentação saudável, a prática regular de atividade física é capaz de prevenir 30% dos casos de câncer.

 

Recentemente estudos científicos comprovaram que o sedentarismo está entre os fatores de risco modificáveis de maior impacto na prevenção do câncer, e para aqueles que já tiveram o diagnóstico, se manterem ativo é importante inclusive para aumentar a sobrevida no caso de câncer de mama.

 

No entanto, segundo informações do Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB), apenas 13% das pacientes em tratamento praticam os níveis recomendados de atividade física, e em todo o país as mulheres se exercitam menos do que os homens, segundo dados do Ministério da Saúde.

 

“Cerca de duas mil mortes por ano por câncer de mama no Brasil poderiam ser evitadas combatendo o sedentarismo. Precisamos mudar essa estatística!”, reforça a oncologista do NOB, Renata Cangussú.

 

População jovem sedentária

 

Dados da OMS mostram que 80% da população jovem e adolescente do mundo não pratica atividade física suficiente, nem o mínimo recomendado pela OMS para a faixa etária de 12 a 18 anos, que é de 60 minutos semanais.

 

Diante desse cenário, a OMS lançou em 2018 o “Let’s Be Active” (Vamos Ser Ativos), um plano mundial que tem como meta reduzir o sedentarismo entre adolescentes e adultos até 2030. O projeto destaca 20 pontos que deverão ser seguidos pelos países a partir de ações envolvendo quatro pilares: sociedade, ambiente, pessoas, e o sistema.

 

Em algumas partes do mundo o sedentarismo atinge até 70% da população e o impacto disso para a saúde é muito alto, assim como e os custos financeiros. Segundo dados da OMS, em todo o mundo a inatividade custa 54 bilhões de dólares em assistência médica direta, com grande parte desse montante a cargo do serviço público. E 14 bilhões de dólares em perdas econômicas são atribuídos à queda de produtividade.

 

Além de provocar o aumento de peso e elevar o risco de desenvolver doenças crônicas, o sedentarismo deixa o indivíduo menos disposto para realizar as atividades do dia a dia.

 

Então se mexa e anima-se! Se não puder fazer atividade física regularmente, veja essas dicas. Saiba que 30 minutos de atividade diária já fazem toda a diferença!

 

• Troque as horas na frente da televisão por atividades prazerosas

• Leve o cachorro para passear

• Caminhe pelo bairro

• Cuide do seu quintal e jardim

• Brinque com seus filhos e netos

• Adote a bicicleta como meio de transporte

• Se usar o transporte público, desça alguns pontos antes ou depois e vá caminhando

• Ou deixe seu carro mais distante um pouco e vá andando até seu destino

• Troque o elevador pelas escadas

• Uma conversa com um profissional de educação física sempre ajuda na escolha da atividade física mais adequada para você

 

Fonte: https://www.revistaabm.com.br/blog/fuja-do-sedentarismo-ele-tira-a-disposicao-e-e-fator-de-risco-para-doencas-cronicas-perigosas

domingo, 18 de abril de 2021

Atividade física sempre: antes, durante e depois da pandemia de Covid-19


Médicos, nutricionistas e outros profissionais da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) explicam as novas (e clássicas) medidas para resguardar o peito

 

A maioria dos malefícios do sedentarismo são conhecidos da população: aumento de peso, doenças cardiovasculares como infarto e AVC, diabetes tipo 2, apneia do sono… A “novidade” da pandemia é que essas comorbidades podem catapultar um paciente acometido pela Covid-19 para um estágio mais grave. Isso nos faz associar a falta de atividade física com maiores complicações e pior prognóstico da infecção pelo novo coronavírus.

 

Um estudo francês evidenciou que a necessidade de ventilação mecânica invasiva foi maior em pacientes com índice de massa corporal (IMC) elevado – uma das consequências da falta de mobilidade – chegando a 85,7% nos pacientes com Covid-19 e IMC igual ou superior 35. Além disso, o risco de hospitalizações foi 32% maior para pessoas fisicamente inativas. O trabalho está citado na revista científica da SOCESP inteiramente voltada para a relação da Covid-19 com as doenças cardiovasculares.

 

O combate a uma doença sobre a qual a ciência ainda conhece pouco requer medidas que defendam nosso corpo. E a atividade física regular pode ser uma aliada.

 

Porém, um estudo divulgado em janeiro de 2021 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) confirma que o brasileiro se exercita menos do que deveria. O levantamento aponta que, nos últimos 15 anos, praticamente um em cada dois adultos (47%) no Brasil não faz atividades físicas suficientemente.

 

No contexto promovido pela pandemia, esse cenário poderia ser ampliado, alcançando até aqueles que se mantinham ativos antes das restrições sanitárias. Espaços limitados nas residências, o desigual acesso à internet para aulas online e o contato restrito com professores de educação física são alguns dos fatores que justificariam a descontinuidade dos treinos.

 

Mas uma pesquisa brasileira realizada com 16 mil pessoas contraria – ainda bem – essa tendência, mostrando que o percentual de praticantes pré-pandemia não mudou muito. Utilizando um questionário online disseminado por redes sociais no ano passado, a apuração identificou que 40% dos entrevistados estavam fazendo algum exercício durante a quarentena. O fato de os números desse levantamento “baterem” com o da pesquisa da OMS não é à toa: podemos pensar que grande parte daqueles que se exercitavam regularmente procuraram algum meio de se manterem ativos.

 

Sempre dá para começar

A qualquer momento e independentemente da idade, a adoção de hábitos saudáveis tende a trazer longevidade e qualidade de vida. Quanto maior o nível de atividade física, maior o efeito protetor sobre eventos cardiovasculares e mortalidade. Além da melhora na função cardiovascular e imunológica, exercitar-se contribui com a saúde mental, ajudando a reduzir sentimentos como estresse e ansiedade, comuns em tempos de isolamento social.

 

No Brasil, ainda há poucas políticas públicas com oferta de programas para práticas físicas, o que restringe o alcance de profissionais habilitados entre as populações carentes. O mais devastador é que essas iniciativas não teriam um peso tão significativo no orçamento de governos e prefeituras, quando comparado ao custo financeiro e social de cuidar das sequelas do sedentarismo. A oferta de programas sérios e gratuitos de atividades físicas em parques e clubes, por exemplo, fatalmente fariam os índices de sedentarismo no país diminuírem.

 

Informações: Veja Saúde

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/atividade-fisica-sempre-antes-durante-e-depois-da-pandemia-de-covid-19 - Redação - Foto : Reprodução