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sexta-feira, 12 de março de 2021

Tipo de pimenta ajuda a reduzir riscos de doença cardíaca


Estudo indica que o consumo de pimentas da espécie Capsicum annuum diminui as chances de desenvolver problemas no coração

 

Uma pesquisa publicada no Nature sugere que o consumo de pimenta da espécie Capsicum annuum reduz os riscos de doenças cardiovasculares. O estudo visa, principalmente, auxiliar pessoas que têm síndrome metabólica - conjunto de doenças que aumentam as chances de problemas no coração - a não desenvolverem doenças cardíacas.

 

Para chegar aos resultados foi feito um levantamento de 327 estudos sobre o consumo dessa espécie de pimenta. Entretanto, apenas 12 foram analisados pelos pesquisadores - cinco deles realizados nos Estados Unidos, três na Coreia do Sul, dois no Japão, um na Austrália e um na China, todos com duração de quatro a 12 semanas.

 

Os estudos usaram a pimenta em cápsula, pó, suco ou pasta como suplementação à dieta de adultos maiores de 18 anos. Entre as pesquisas, 10 foram feitas com participantes com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 25, nível considerado sobrepeso. Para analisar a eficiência da pimenta, os pesquisadores compararam os efeitos sobre os problemas da síndrome metabólica da suplementação com o alimento e com placebo.

 

O resultado foi otimista: a suplementação com Capsicum annuum diminuiu os níveis de colesterol significativamente e favoreceu a uma leve perda de peso. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a redução do colesterol é uma ação preventiva à doença cardíaca. Além disso, o estudo aponta que consumir antioxidantes também diminui o risco da doença - componente bastante presente na pimenta.

 

A Capsicum annuum é uma espécie com pimentas picantes e doces, também são conhecidas como pimenta vermelha ou malagueta e pimentão. Elas possuem capsaicina, componente com ação quimiopreventiva, antioxidante, anti-inflamatória, hipolipemiantes, termogênica e redutora de peso.

 

Apesar das descobertas, a pesquisa também conclui que é preciso realizar ensaios clínicos maiores para investigar e comprovar a eficácia e segurança desse tipo de pimenta como suplemento dietético no tratamento da síndrome metabólica.

 

Como incluir a pimenta na dieta?

Além dos benefícios citados pela pesquisa, a pimenta é boa para os dentes, combate o câncer e protege o estômago. Mas, para aproveitar os benefícios do alimento é preciso evitar exageros. Por isso, a recomendação é ingerir a pimenta somente de uma a duas vezes por dia.

 

Na hora de comer a pimenta, prefira ela fresca, pois dessa forma todos os seus nutrientes estão preservados. Também é possível consumi-la nas versões em molho, conserva, geleia, páprica, desidratada e dessecada - mas parte dos nutrientes pode ser perdida no processo, principalmente as vitaminas.

 

Atente-se também quanto aos componentes dos molhos de pimentas. Evite aqueles que não utilizam o fruto natural. O extrato ou óleo concentrado feito a partir de pimentas secas e picantes utilizado para criar o molho pode causar:

 

Queimaduras ou bolhas na boca ou na língua

Náusea

Alteração respiratória

Vômito.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/37396-tipo-de-pimenta-ajuda-a-reduzir-riscos-de-doenca-cardiaca - Escrito por Redação Minha Vida - Foto: Barcin | Getty Images

domingo, 6 de setembro de 2020

Principais alimentos para baixar a pressão arterial


Independentemente da localização ou nível de renda, a principal causa de morte no mundo são as doenças cardíacas.  Uma das condições mais comuns que levam a doenças cardíacas e derrame (a segunda maior causa) é o problema familiar de pressão alta. Um em cada quatro brasileiro adulto tem pressão alta.

A boa notícia é que a hipertensão geralmente pode ser revertida naturalmente, especificamente por meio de mudanças no estilo de vida e do consumo de alimentos que reduzem a pressão arterial

Embora esteja intimamente relacionado aos hábitos alimentares e de estilo de vida, muitas pessoas tentam contar apenas com a medicação para resolver seus problemas de pressão arterial.

Um dos medicamentos mais populares para hipertensão, Lisinopril, apresenta efeitos colaterais, incluindo “visão turva, confusão, tontura e cansaço ou fraqueza incomuns”.

Isso soa muito indesejável para algo que você pode facilmente corrigir com uma dieta para hipertensão e mudanças no estilo de vida. Na verdade, vou falar sobre 13 alimentos, incluindo tudo, desde lanches a sucos e ervas, que foram cientificamente comprovados para reduzir a pressão arterial.

Alimentos que reduzem a pressão arterial
Suco de Romã
Enquanto a maioria dos sucos de frutas tradicionais são carregados com açúcar processado e praticamente desprovidos de nutrientes úteis, o suco 100% de romã é na verdade um dos sucos mais saudáveis ​​do planeta.
Um dos benefícios mais desejáveis ​​do suco de romã inclui a capacidade de reduzir a pressão arterial naturalmente. A ciência está em: o suco de romã tem grande capacidade de redução da pressão arterial, tanto em estudos de curto quanto de longo prazo.
Ele também foi testado por sua capacidade de reduzir a pressão arterial em pacientes com diabetes, pacientes em diálise renal e aqueles com doença da artéria carótida, todos com os mesmos resultados bem-sucedidos.

Espinafre
Todos nós sabemos há muito tempo que o espinafre é um alimento extremamente saudável e ajuda a reduzir seriamente a inflamação que causa doenças. Os incríveis antioxidantes que contém o colocam nesta lista de alimentos que reduzem a pressão arterial. Veja esse estudo.

Coentro
Objeto de pesquisas relativamente novas, o coentro tem sido usado tradicionalmente há anos para tratar várias doenças.
Em 2009, um estudo revolucionário começou a tentar definir o que exatamente o coentro podia fazer. Os pesquisadores descobriram que ele exibia vários benefícios positivos, incluindo um efeito hipotensivo (redução da pressão arterial).

Pistaches
Eles não são mais apenas um lanche; nutrição com pistache não é pouca coisa quando se trata da saúde do coração.
As nozes tendem a ter um efeito positivo na redução da pressão arterial como um grupo, mas quando comparadas a outros tipos de nozes, o pistache saiu por cima.  Os pistache estão na lista dos alimentos que reduzem a pressão arterial, mesmo para quem sofre de colesterol alto.

Suco de beterraba
Os benefícios da beterraba abrangem uma variedade de itens, desde a manutenção de um desejo sexual saudável até a desintoxicação do sangue. Seu suco é usado desde a Idade Média para tratar uma série de doenças.
No entanto, isso não é apenas um remédio popular – o suco de beterraba tem sido objeto de extensas pesquisas científicas por seus benefícios à saúde, entre os quais sua capacidade de reduzir a pressão arterial.
O suco de beterraba reduz significativamente a pressão arterial sistólica e diastólica. Curiosamente, o suco de beterraba teve um efeito hipotensor mais imediato do que a beterraba cozida.
Em indivíduos com sobrepeso e obesos após a meia-idade, os efeitos não são tão perceptíveis, pelo menos a curto prazo.

Azeite
Desde os tempos bíblicos, o azeite de oliva é considerado um dos alimentos básicos mais saudáveis. É uma parte comum da Dieta Mediterrânea, uma dieta bem conhecida associada a uma expectativa de vida mais longa e menos ocorrências de doenças comuns (como doenças cardíacas).
Este delicioso óleo de cozinha rico em antioxidantes pode ser usado em muitas receitas, e isso é bom porque é um alimento que reduz a pressão arterial. Uma revisão científica de 2015 conduzida na Espanha até descobriu que “o azeite de oliva virgem reduz significativamente o risco de eventos clínicos de doenças cardiovasculares”, sugerindo que é bom para o coração em um nível muito mais amplo do que apenas a pressão arterial elevada.
O azeite é uma das gorduras saudáveis ​​que você definitivamente deseja incluir em sua dieta regular.

Chocolate Amargo
Talvez o item mais controverso dessa lista de alimentos que reduzem a pressão arterial seja o chocolate amargo . Uma razão para a controvérsia está relacionada ao fato de o chocolate amargo ser comumente encontrado combinado com uma grande quantidade de açúcar.
Quando você conseguir encontrar chocolate amargo que não esteja totalmente embebido em açúcar desnecessário, aproveite. É ótimo para o seu coração.
Existem alguns pequenos estudos que discordam, mas quando testado em grande escala, o chocolate amargo é consistentemente correlacionado com um risco reduzido de hipertensão. Isso é mais significativo em populações maiores com síndrome metabólica, um conjunto de condições associadas a problemas de saúde perigosos, incluindo acidente vascular cerebral, diabetes e doenças cardíacas.
Os melhores resultados quando se trabalha para baixar a pressão arterial comendo chocolate amargo sempre virão de chocolate com alto teor de flavonóis (às vezes chamados de “flavonóides”), fitoquímicos específicos que atuam como antioxidantes. Mesmo que isso não seja algo que você encontrará em um rótulo, você pode chegar perto procurando por chocolate orgânico que lista uma grande quantidade de “sólidos de cacau” (algo próximo a 80 por cento é o melhor).

Aipo
Você provavelmente já sabe que queima mais calorias comendo aipo do que consome, mas sabia que é bom para a pressão alta? Cada vez que você come aipo, seus nutrientes ajudam a manter a pressão alta sob controle.
É interessante notar que pelo menos um estudo descobriu que o aipo cozido tinha mais potencial para baixar a pressão arterial do que o cru.

Tomates
Esta fruta/vegetal mais popular, carregada com o nutriente saudável para o coração , licopeno , demonstrou reduzir a pressão alta de forma significativa, às vezes tornando os tratamentos com medicamentos completamente desnecessários.
Os melhores efeitos hipotensores do tomate serão encontrados quando comido cru.

Batatas roxas
Tentando garantir uma grande variedade de cores em sua dieta? Você provavelmente vai gostar de experimentar a vibrante batata roxa . Carregada com antioxidantes (incluindo pigmentos de antocianina que dão a esta batata-doce sua cor), a batata roxa ajuda a reduzir significativamente a pressão arterial.

Óleo de gergelim
Com exceção do óleo de oliva, coco e gergelim, o recomendado é ficar longe de óleos vegetais. No entanto, o óleo de sementes de gergelim é popular em remédios antigos há milênios e tem algumas propriedades sérias para a saúde cardíaca.
O óleo de gergelim reduz a pressão arterial e ajuda a proteger contra a hipertrofia cardíaca, um espessamento do músculo cardíaco geralmente causado pela pressão alta. Muitas pesquisas enfocam a capacidade do óleo de gergelim de aumentar os níveis de potássio enquanto diminui o sódio no sangue.
Esses efeitos parecem se aplicar tanto a curto quanto a longo prazo, portanto, cozinhar com óleo de gergelim regularmente pode ajudar a proteger contra a hipertensão.

Chá de Hibiscos
Outro item ligeiramente controverso é o chá de hibisco . Este chá de ervas azedo contém um grande número de antioxidantes e foi descoberto que reduz a pressão arterial de maneira eficaz, inclusive em pacientes com diabetes.
Ao contrário da maioria dos alimentos mencionados acima, existem alguns riscos menores a serem considerados ao consumir o chá de hibisco, embora seja geralmente reconhecido como seguro. Existem evidências de que, em doses extremamente altas, o chá de hibisco pode interferir em algumas funções do fígado.
Por causa de seus resultados extremamente eficazes na redução da pressão arterial, também não é recomendado para mulheres grávidas / amamentando ou pacientes que tomam certos medicamentos, incluindo medicamentos para diabetes, medicamentos para hipertensão e cloroquina (usada para tratar a malária).

Fontes: PubMed (Investigação clínica dos efeitos agudos do suco de romã na pressão arterial e função endotelial em indivíduos hipertensos) / (Propriedades anti-hipertensivas da digestão de proteínas da folha de espinafre)


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

5 formas das mulheres manterem o coração saudável



As chances de você morrer de doença cardíaca são altas, visto que essa é a condição mais mortal do mundo todo, de acordo com a OMS.

Aqui no Brasil, doenças cardíacas representam 29% dos óbitos, e só nos primeiros dias de 2016 elas já mataram mais de 10 mil pessoas. A estimativa é do Cardiômetro, uma ferramenta de alerta que a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) inaugurou no final do ano passado.

Para as mulheres, a condição pode ser ainda mais problemática, porque seus sintomas podem ser diferentes dos sintomas vistos pelos homens. A boa notícia é que existem algumas coisas que elas podem fazer para evitar tornar-se mais uma triste estatística.

Durma bem
A maioria das pessoas precisa de sete a oito horas de sono por noite para estar bem descansado.
Durante o sono, seu cérebro fortalece sua memória, seu coração e seu sistema vascular conseguem fazer uma pausa, sua pressão arterial e frequência cardíaca abrandam. Se você não dorme o suficiente, seu corpo produz constantemente adrenalina e hormônios de estresse para mantê-lo acordado. Isso significa que sua pressão arterial e frequência cardíaca não diminuem, e isso machuca seu coração. Seu corpo adormecido também produz citocinas, o que ajuda a combater infecções e inflamações crônicas.
Estudos mostram que dormir mal – menos do que seis horas – prejudica mais mulheres do que homens. Sono ruim também pode agravar os sintomas de depressão e aumentar o risco de ataques cardíacos.

Mantenha-se ativa (incluindo sexo)
Qualquer tipo de exercício é essencial para o seu coração, incluindo o sexo. De acordo com a cardiologista Dra. Deidre Mattina, da organização de saúde Henry Ford Health System, nos EUA, o ideal é obter pelo menos 30 minutos diários de exercício físico de intensidade moderada de qualquer tipo – vale até uma simples caminhada.
O exercício físico reduz a pressão arterial, ajuda a perder peso, aumenta o colesterol bom, reduz o colesterol ruim e aumenta a sensibilidade à insulina.
Estar acima do peso faz mal para o coração. Se você tiver que perder muitos quilos, mude seu objetivo para 60 a 90 minutos de exercício por dia, conforme sugere a Dra. Carol Ma, cardiologista do Florida Hospital em Orlando, nos EUA.
Como dissemos acima, sexo conta como atividade. Além dele, chocolate e café, com moderação, também são bons para aliviar o estresse, e logo fazem bem ao coração.

Tome um copo de álcool por dia e coma bem
A Dra. Mattina sugere um copo de bebida alcoólica por dia para manter o coração saudável. Não precisa ser vinho tinto – de fato, ele tem antioxidantes saudáveis, mas qualquer bebida pode aumentar os níveis de colesterol bom e limitar danos às artérias. O álcool também pode ajudá-lo a relaxar.
O importante é não exagerar. No caso da cerveja, 350 ml bastam. Vinho, 120 ml. Bebidas destiladas mais fracas, 45 ml, ou 30 ml para as mais fortes.
Comer alimentos saudáveis também é essencial; diminua o açúcar refinado, sal e gordura e invista em frutas e legumes. A Dra. Ma ainda indica uma dieta rica em ácidos graxos ômega-3, como o que você encontra em peixes. Se você está à procura de sugestões, a dieta mediterrânea é particularmente boa para o coração.

Pare de fumar
Este é o item mais importante da lista. A Dra. Mattina disse que quando vê uma paciente jovem que teve um ataque cardíaco, 90% são fumantes. Esse é um fato pouco conhecido, mas a maioria dos fumantes morre de doenças do coração muito antes de ter câncer de pulmão.
Fumar pode criar coágulos sanguíneos, diminuir os níveis de colesterol bom, tornar mais difícil para a pessoa se exercitar fisicamente e elevar a pressão arterial temporariamente. Nada disso é bom para o coração.

Faça exames regularmente
Fazer exames com uma certa regularidade pode evitar problemas futuros. Com que frequência ou que tipos de exames são coisas que dependem de sua idade, o quanto você se exercita, sua dieta e histórico familiar (se seus pais ou irmãos têm problemas de coração, você está em maior risco).
A Associação Americana do Coração sugere que todos iniciem o monitoramento de sua saúde cardíaca aos 20, checando pressão arterial, peso e níveis de colesterol e triglicérides.
Se você quiser uma verificação mais abrangente, pode checar IMC, circunferência da cintura, atividade elétrica em seu coração, perfis lipídicos e fazer testes da espessura média da íntima-média da artéria carótida (que procuram sinais precoces de doenças cardíacas, como endurecimento das artérias).
Pressão arterial elevada aumenta sua chance de ter problemas cardíacos. Se a sua pressão estiver acima de 120/80 mmHg, faça exames com maior frequência. Além disso, tente controlá-la com medicamentos ou mudanças de estilo de vida.
A partir dos 45 anos, verifique também os níveis de glicose no sangue. Se estiverem altos – um sinal de diabetes tipo 2 -, isso pode levar a doenças cardíacas e acidente vascular cerebral.
Para as mulheres, é especialmente importante conhecer os sinais de problema de coração, pois eles podem ser diferentes dos vistos nos homens.
A clássica dor no peito é comum em ambos os sexos, mas nem todas as mulheres a sentem. Elas podem ter uma sensação ruim em seu pescoço ou mandíbula, palpitações, fraqueza, fadiga, medo – ou ainda sintomas que podem ser confundidos com doenças gastrointestinais, incluindo náuseas, vômitos e indigestão.
Vale lembrar que qualquer atraso no tratamento reduz significativamente as chances de sobrevivência. Se estiver com algum sintoma preocupante, procure imediatamente um médico. [CNN, RHB]


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

20 dicas para ter um coração mais saudável

Bastam pequenas mudanças no dia a dia para que as chances de uma doença cardíaca caiam até 92%

Médicos e especialistas alertam: os três principais gatilhos para problemas no coração são o fumo, o sedentarismo e uma dieta errada. Não são coisas fáceis de deixar para trás de uma hora para  outra, mas a boa notícia é que bastam pequenas mudanças, como trocar algumas coisas que se come por outras, passar a incluir certos alimentos nas refeições, sair do sofá e começar a se mexer e ingerir álcool de forma moderada para que as chances de o seu coração ficar doente caiam até 92%, revelou estudo. Confira

1. Troque o óleo pelo azeite
Sempre que possível, invista no azeite de oliva extravirgem, que possui a maior concentração de polifenóis, poderosos antioxidantes anti-inflamatórios e anticoagulantes. Inflamação e coagulação do sangue são dois fatores ligados a ataques cardíacos. Além disso, o azeite é rico em gorduras monoinsaturadas, mais saudável, pois é capaz de reduzir os níveis do chamado colesterol ruim, o LDL. Consumir duas colheres de sopa por dia (23 g) reduz as chances de ter problemas no coração, apontaram estudos. Mas atenção: se quer manter o seu coração em dia, não adianta simplesmente aumentar o consumo de azeite. O ideal é substituir gorduras saturadas, contidas na manteiga e na gordura animal, pelo tempero.

2. Tome chá verde
A bebida não apenas contém antioxidantes poderosos que reduzem o colesterol ruim e baixam a pressão, como protege as artérias do coração, mantendo-as flexíveis e relaxadas, ou seja, mais capazes de lidar com os aumentos e quedas de pressão sem grandes complicações. Os antioxidantes presentes no chá também previnem a formação de coágulos, principal causa de um ataque cardíaco.Três a quatro xícaras por dia são suficientes. Refrige-o e leve-o com você.

3. Saboreie um bom peixe duas vezes por semana
Peixes não são apenas boas fontes de proteína e livres das maléficas gorduras saturadas. Certos peixes, como salmão, sardinha, truta e anchova, são ricos em ômega-3, que faz um bem danado ao coração: reduz o risco de arritmias e o nível de triglicérides, desacelera o crescimento de placas (que podem provocar infarto) e diminui a pressão. Uma porção semanal de peixe reduz o risco de ataque cardíaco em 52%. A Associação Americana para o Coração, um das mais respeitadas do mundo, recomenda o consumo de duas porções de 100 g de peixe por semana.

4. Acrescente fibras à sua dieta
Quanto mais fibras se come, menor a chance de sofrer um ataque cardíaco. Se ingeridas regularmente, as fibras conseguem baixar mais os níveis do colesterol ruim do que uma dieta pobre em gorduras trans e saturadas. Comer fibras também aumenta a sensação de saciedade, portanto elas são uma excelente aliada de quem quer perder peso. Invista nos chamados alimentos integrais, ricos no nutriente, como a aveia, o arroz e o pão integral, ao invés do branco. Coma ao menos 25 g por dia.

 5. Que tal um pouco de soja no prato?
As proteínas da planta ajudam a baixar o colesterol. Em 2006, um estudo da Associação Americana para o Coração revelou que a proteína da soja reduz mais os níveis de colesterol do que uma dieta pobre em gorduras ou colesterol. A soja também é rica em gorduras poli-insaturadas e fibras, dois nutrientes que comprovadamente fazem bem ao coração.

6. Caminhe 20 minutos por dia
Duas horas e meia de exercício por semana, ou seja, pouco mais de 20 min por dia, já reduzem em 30% o risco de infarto. Atividade física regular baixa a pressão, aumenta os níveis do bom colesterol (HDL), controla os níveis de açúcar no sangue e, o melhor, reduz o estresse.

7. Dá-lhe, linhaça!
A linhaça é uma das mais poderosas fontes de ácido alfalinoleico, substância encontrada em algumas plantas que é semelhante ao ômega-3. Estudos revelaram que adicionar a semente à dieta reduz em 46% o risco de problemas no coração, além de ajudar as células  vermelhas a não formarem coágulos que podem entupir as artérias. Coloque 2 colheres de sopa no iogurte, na salada ou na sopa. Se preferir, acrescente-a à vitamina.

8. Comece o dia alongando-se
Alongar-se pode ser a chave para um coração saudável. Pesquisas revelaram que pessoas acima dos 40 anos com boa flexibilidade apresentaram 30% menos chance de ter as artérias endurecidas. Constatou-se que os vasos sanguíneos são afetados pela elasticidade dos músculos e dos tecidos que os circundam. Portanto, quanto mais você investir no alongamento, mais flexíveis as suas artérias ficarão e menores as chances de  você  ter alguma complicação cardíaca. Bastam entre 10 min e 15 min por dia, apontam os estudos.

9. Vá para a cama uma hora mais cedo
Ninguém gosta de ir para o trabalho cheio de olheiras porque dormiu mal. Mas agora descobriu-se que dormir pouco acarreta sérias consequências para a saúde do coração. A falta de descanso noturno promove o aumento dos níveis de cálcio nas artérias cardíacas, levando ao aparecimento de placas que podem entupir os vasos e provocar um derrame ou um infarto. Basta uma hora de sono a menos por noite para que o risco de calcificação aumente em 16%. A falta de sono também faz o corpo liberar hormônios do estresse, que comprimem as artérias e causam inflamação. Por outro lado, ficar muito tempo na cama também não faz bem à saúde. Pesquisa recém-publicada afirma que sete horas de sono são ideais para a saúde do coração.

10. Leia o rótulo dos alimentos
Pessoas que leem o rótulo dos alimentos conseguem cortar duas vezes mais calorias do que aquelas que não dão importância a isso. Não deixe a gordura exceder 30% do total de calorias consumida por dia. A maior parte das gorduras ingeridas deve fazer parte do grupo das monoinsaturadas (azeite, abacate etc.) e poli-insaturadas (salmão, linhaça etc.). Limite as gorduras saturadas a 7% do seu consumo de calorias por dia. Um exemplo: se você ingere cerca de 1 600 cal diariamente, não ultrapasse 12 g de gorduras saturadas. As famigeradas gorduras trans não devem extrapolar 1% do total de calorias ingeridas por dia, ou 2 g.

11. Beba moderadamente
Se antes se dizia que o vinho, desde que tomado com moderação, fazia com que o coração ficasse firme e forte, hoje se sabe que, na verdade, é o álcool que traz benefícios, porque reduz a formação de coágulos e aumentar os níveis do bom colesterol. Beber moderadamente corresponde a duas doses por dia para homens e uma para mulheres. E uma dose equivale a 355 ml de cerveja, a 148 ml de vinho ou  a 44 ml de destilados. De qualquer forma, o vinho também contém resveratrol, substância que ajuda a prevenir os danos causados aos vasos sanguíneos e a reduzir o colesterol ruim no sangue.

12. Não deixe o seu relacionamento no piloto automático
Há uma série de evidências que apontam os benefícios de um casamento (ou relacionamento amoroso) feliz para a saúde. Um estudo mostrou que pessoas cujos casamentos são insatisfatórios, complicados, têm, em média, pressão cinco pontos maior que aquelas cujos relacionamentos são estáveis. E aqueles cuja pressão permanece alta durante a noite têm um risco mais elevado de ter problemas no coração. Portanto, comece a fazer pequenos gestos para sua/seu companheira/companheiro.

13. Fuja da fumaça do cigarro
Se você fuma, é hora de procurar um médico que o ajude a parar. Se já largou o vício ou não fuma, precisa evitar a fumaça do cigarro. O fumo passivo faz tão mal ao coração quanto o cigarro, provocando danos que são tão extensos e profundos quanto aqueles causados pela poluição do ar. Mesmo uma pequena exposição à fumaça causa um impacto tremendo à saúde. O fumo passivo aumenta as chances de doenças do coração em cerca de 30%, portanto, evite ficar em lugares fechados ao lado de fumantes.

14. Corte o açúcar
Comer muito açúcar não apenas faz com que você fique gordinho. Também aumenta as suas chances de ter algum problema cardíaco. Pesquisadores americanos descobriram que uma dieta rica em açúcar aumenta os níveis de triglicérides e de colesterol – dois fatores de risco para doenças cardíacas – na mesma proporção que uma dieta rica em gordura. E mais: o consumo exagerado de açúcar é um dos principais responsáveis pelo aparecimento do diabetes e da pressão alta, outros fatores de risco para a saúde do coração.

15. Coma uma xícara de feijão todo dia
Se fizer isso, fornecerá ao corpo ao menos 300 microgramas de folato. Essa é a quantidade mínima para  reduzir em 20% os riscos de um derrame e em 13% as chances de uma doença cardíaca. Se não curte feijão, procure incluir na dieta essas alternativas: laranja, que tem 55 microgramas do nutriente; espinafre, que possui 58 microgramas; alface romana, com 62 microgramas por xícara.

16. Escove os dentes e passe fio dental
Todo dia. Uma higiene oral inadequada é fator de risco para doenças cardíacas. Qualquer inflamação no corpo, inclusive na boca e na gengiva, pode resultar na obstrução das artérias, o que pode levar a um infarto. Pessoas que não escovam os dentes ao menos duas vezes ao dia têm 70% mais chances de passar por alguma complicação.

17. Invista nas relações
Investir em amigos e na família é um ótimo negócio. Relações pessoais sólidas reduzem a ansiedade e ajudam a lutar contra a depressão, fatores que aumentam as chances de um ataque cardíaco. Vá ao cinema com um colega, reúna os amigos para jantar, ligue para os seus irmãos. Isso faz toda a diferença.

18. Faça sexo
Sexo faz bem à alma e ao coração. É o que afirmam pesquisadores ingleses. Pessoas que têm relações sexuais ao menos duas vezes por semana têm menos chances de sofrer um derrame ou de ter problemas cardiovasculares.

19. Procure outras maneiras de manter-se ativo
O importante, dizem os especialistas, é se mexer. Mas ainda mais importante é encontrar algo de que se que goste e não desistir.  Constância, nesse caso, é fundamental. Encontre outras formas de manter-se ativo. Pode ser uma aula de dança ou até dançar em casa mesmo, uma partida de futebol com os amigos ou brincar com os sobrinhos. Pesquisas mostraram que pessoas fisicamente ativas de mais de uma maneira são mais saudáveis que aquelas que fazem uma hora de ginástica e depois passam o resto do dia sentadas na frente do computador ou do sofá.

20. Tenha um bicho de estimação
O cão é o melhor amigo do homem e do seu coração. Ter o bichinho não só o obriga a sair de casa e se exercitar, como tê-lo como companhia reduz os riscos de problemas cardiovasculares. “Um animal de estimação faz as pessoas mais felizes, menos ansiosas e isso acarreta efeitos fisiológicos que podem ser medidos”, disse Marc Gillinov, cirurgião cardíaco da Clínica Cleveland (EUA). Os níveis de epinefrina, hormônio produzido pelo corpo em situações de estresse, cai, assim como a pressão cardíaca. Portanto, talvez seja a hora de ter um totó, não acha?

Fonte: http://www.sportlife.com.br/saude/coracao-mais-saudavel - por Marina Machuca - Foto: Shutterstock