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sexta-feira, 12 de abril de 2024

Entenda como doenças crônicas aumentam o risco de cegueira


Condições como hipertensão e diabetes aumentam a probabilidade de problemas graves relacionadas à visão

 

Doenças crônicas representam um fator significativo de risco para a cegueira, destacando a importância de uma abordagem abrangente durante o mês de prevenção e combate à cegueira, celebrado por meio da campanha Abril Marrom.

 

O Dr. Alfonso Nomura, coordenador da oftalmologia do Hospital e Maternidade São Luiz São Caetano do Sul, no ABC Paulista, alerta que “diabéticos, por exemplo, estão sujeitos a complicações como a retinopatia diabética, lesão da retina que pode levar à perda de visão. Da mesma forma, pacientes com hipertensão têm um risco de retinopatia hipertensiva […]. O aumento da pressão afeta o fluxo sanguíneo e gera uma atrofia da vascularização da área, resultando em danos permanentes”.

 

Doenças que causam cegueira

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual no Brasil. Destas, 500 mil são cegas e cerca de 6 milhões têm baixa visão.

 

Entre as principais doenças que causam cegueira, estão catarata, responsável por quase metade (47%) dos casos de cegueira reversível no mundo, glaucoma, que atinge quase 80 milhões de pessoas, além de retinopatia diabética, descolamento de retina e degeneração macular etária.

 

Sintomas da cegueira

Cada condição possui definições, características, tratamentos e sintomas singulares, mas, de modo geral, elas se manifestam por meio de problemas como visão turva, dor intensa e repentina nos olhos, flashes de luz ou pontos flutuantes no campo visual e dor de cabeça.

 

“Indivíduos em grupos de risco, como os que possuem doenças crônicas, enfrentam uma probabilidade aumentada de desenvolver questões graves na visão e, portanto, devem ser monitorados com regularidade. O ideal é fazer um acompanhamento multiprofissional periódico, manter hábitos saudáveis e, ao sentir mudanças ou a visão ruim, procurar um médico imediatamente”, orienta Dr. Alfonso Nomura.

 

Cuidados com a visão

O médico destaca ainda que, diferentemente do senso comum, de que os cuidados com a visão são uma preocupação apenas voltada a pessoas em idade avançada, os cuidados preventivos devem começar desde cedo. Isso porque o diagnóstico precoce é a chave para barrar o avanço das doenças e preservar a visão.

 

“Para portadores de doenças crônicas e outras comorbidades, o cuidado oftalmológico não é apenas uma questão de garantir uma boa visão, mas também de evitar contratempos que podem afetar significativamente sua qualidade de vida, tornando-se algo obrigatório”, complementa o especialista do São Luiz São Caetano.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-04-10/entenda-como-doencas-cronicas-aumentam-o-risco-de-cegueira.html - Por Samara Menti - Imagem: VectorMine | Shutterstock


"Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus.” (MT: 10,32,33)


quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Comer bem e se exercitar afasta o surgimento de doenças crônicas


Cardiologista alerta sobre os riscos que o sedentarismo e uma dieta inadequada trazem à saúde. Maus hábitos podem causar diversas doenças

 

O infarto, a diabetes, o acidente vascular cerebral (AVC) e a hipertensão estão entre as principais causas de morte no Brasil. Todas essas são doenças crônicas que, muitas vezes, poderiam ser evitáveis com a adoção de hábitos saudáveis.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essas enfermidades, acrescidas dos diferentes tipos de câncer, são responsáveis por 74% das mortes em todo o mundo. Esse número representa 41 milhões de pessoas a cada ano, das quais 17 milhões morrem antes dos 70 anos.

 

Fatores de risco

Em muitos casos, essas doenças estão associadas a hábitos prejudiciais à saúde, como o tabagismo e o alcoolismo, por exemplo. “Esses fatores somam o risco da ocorrência de um evento cardiovascular grave”, afirma o cardiologista Dr. Leonardo Jorge Cordeiro de Paula, diretor acadêmico da Escola Brasileira de Medicina (EBRAMED).

 

A obesidade, e até mesmo o sobrepeso, estão entre os principais fatores de risco. Isso porque eles estão associados ao acúmulo da gordura visceral, que ocorre principalmente na cavidade abdominal, levando a formação de marcadores inflamatórios que se espalham pelo sangue.

 

“Por isso, a obesidade está diretamente relacionada ao aparecimento de hipertensão arterial, diabetes mellitus, acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio (IAM). Todas as condições que estão listadas como principais causas de mortalidade nos dias de hoje”, afirma Cordeiro.

 

O especialista destaca que a obesidade, por si só, é um fator de risco. No entanto, se associada a outros fatores cardiovasculares, o risco de um infarto do miocárdio ou AVC é aumentado. O médico acrescenta que o controle nutricional (com restrição de gorduras saturadas e carboidratos), junto da prática de exercícios físicos, pode reduzir o risco de eventos cardiovasculares.

 

O surgimento de cardiopatias também tem influência da hereditariedade. É comprovado que pacientes com histórico de infarto em parentes de primeiro grau masculino abaixo de 45 anos de idade, ou feminino abaixo de 55 anos, possuem risco aumentado para esse tipo de ocorrência, afirma o cardiologista.

 

Como afastar as doenças

O especialista recomenda priorizar o exercício aeróbico para perda de peso e melhora da saúde cardiovascular. Já sobre a alimentação balanceada, ele destaca que não basta somente comer de forma mais equilibrada. “Deve haver a preocupação de cortar a gordura saturada, assim como reduzir o consumo de carboidratos e todo e qualquer alimento processado”, acrescenta.

 

O cardiologista reforça que as doenças cardiovasculares são de caráter multifatorial, de forma que não basta buscar resolver um fator de risco, mas manter ativo outro. “Um exemplo é fazer um grande esforço para perder peso, mas manter um hábito de fumar. O controle de fatores de risco modificáveis deve ser feito de forma global”, comenta.

 

“Não podemos modificar coisas como a genética e hereditariedade, mas podemos cuidar simultaneamente da obesidade, da hipertensão, da diabetes, do tabagismo, do etilismo, da ansiedade e outros demais fatores. A doença cardiovascular é, e permanecerá sendo por um bom tempo, a principal causa de mortalidade no mundo moderno, e por isso é tão importante que cuidemos dos fatores de risco para minimizar ao máximo o risco de perda de qualidade de vida”, finaliza.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/comer-bem-e-se-exercitar-afasta-o-surgimento-de-doencas-cronicas.phtml - By Redação - Foto: Shutterstock


"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)


terça-feira, 27 de julho de 2021

Fuja do sedentarismo. Ele tira a disposição e é fator de risco para doenças crônicas perigosas


O sedentarismo é considerado o quarto maior fator de risco de mortes no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, três em cada 100 mortes registradas estão relacionadas a doenças que podem ser influenciadas pelo sedentarismo, como diabetes, câncer de mama e de cólon, e doenças cardiovasculares.

 

E a melhor maneira de evitar o sedentarismo, e suas consequências, é praticar atividade física regularmente. Além de prevenir as doenças diretamente ligadas ao excesso de peso, praticar exercícios combate o estresse e melhora a qualidade do sono, fatores importantes para a manutenção da saúde mental.

 

Mas dados de pesquisa do Ministério de Saúde apontam que mais de 50% dos brasileiros adultos que moram nas capitais não praticam atividade física.

 

A recomendação da medicina desportiva é que se pratique 30 minutos por dia de atividade moderada 5 vezes por semana, ou 20 minutos de atividade de alta intensidade 3 vezes por semana.

 

 “O fato das pessoas estarem cada vez mais diminuindo as demandas físicas, estimulada também pela dinâmica da sociedade moderna atual, propicia mudanças que interferem diretamente em vários sistemas metabólicos, o que causa propensão às doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, alguns tipo de câncer, depressão e doença coronariana. Praticar atividade física é essencial”, alerta o ortopedista Rogério Barros, presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia na Bahia (Sbot-BA).

 

Sedentarismo e o câncer de mama

 

Especialistas garantem que, aliada a uma alimentação saudável, a prática regular de atividade física é capaz de prevenir 30% dos casos de câncer.

 

Recentemente estudos científicos comprovaram que o sedentarismo está entre os fatores de risco modificáveis de maior impacto na prevenção do câncer, e para aqueles que já tiveram o diagnóstico, se manterem ativo é importante inclusive para aumentar a sobrevida no caso de câncer de mama.

 

No entanto, segundo informações do Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB), apenas 13% das pacientes em tratamento praticam os níveis recomendados de atividade física, e em todo o país as mulheres se exercitam menos do que os homens, segundo dados do Ministério da Saúde.

 

“Cerca de duas mil mortes por ano por câncer de mama no Brasil poderiam ser evitadas combatendo o sedentarismo. Precisamos mudar essa estatística!”, reforça a oncologista do NOB, Renata Cangussú.

 

População jovem sedentária

 

Dados da OMS mostram que 80% da população jovem e adolescente do mundo não pratica atividade física suficiente, nem o mínimo recomendado pela OMS para a faixa etária de 12 a 18 anos, que é de 60 minutos semanais.

 

Diante desse cenário, a OMS lançou em 2018 o “Let’s Be Active” (Vamos Ser Ativos), um plano mundial que tem como meta reduzir o sedentarismo entre adolescentes e adultos até 2030. O projeto destaca 20 pontos que deverão ser seguidos pelos países a partir de ações envolvendo quatro pilares: sociedade, ambiente, pessoas, e o sistema.

 

Em algumas partes do mundo o sedentarismo atinge até 70% da população e o impacto disso para a saúde é muito alto, assim como e os custos financeiros. Segundo dados da OMS, em todo o mundo a inatividade custa 54 bilhões de dólares em assistência médica direta, com grande parte desse montante a cargo do serviço público. E 14 bilhões de dólares em perdas econômicas são atribuídos à queda de produtividade.

 

Além de provocar o aumento de peso e elevar o risco de desenvolver doenças crônicas, o sedentarismo deixa o indivíduo menos disposto para realizar as atividades do dia a dia.

 

Então se mexa e anima-se! Se não puder fazer atividade física regularmente, veja essas dicas. Saiba que 30 minutos de atividade diária já fazem toda a diferença!

 

• Troque as horas na frente da televisão por atividades prazerosas

• Leve o cachorro para passear

• Caminhe pelo bairro

• Cuide do seu quintal e jardim

• Brinque com seus filhos e netos

• Adote a bicicleta como meio de transporte

• Se usar o transporte público, desça alguns pontos antes ou depois e vá caminhando

• Ou deixe seu carro mais distante um pouco e vá andando até seu destino

• Troque o elevador pelas escadas

• Uma conversa com um profissional de educação física sempre ajuda na escolha da atividade física mais adequada para você

 

Fonte: https://www.revistaabm.com.br/blog/fuja-do-sedentarismo-ele-tira-a-disposicao-e-e-fator-de-risco-para-doencas-cronicas-perigosas

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Musculação age no tratamento de sete doenças crônicas

Entenda como o treino alivia os sintomas de problemas como diabetes e artrite

Pensou em esculpir o corpo e ganhar formas bem definidas, a musculação logo surge como alternativa. Mas os benefícios desse tipo de atividade ultrapassam a estética: portadores de doenças crônicas, como osteoporose e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), apresentam melhora nos sintomas e ganham qualidade de vida com os treinos regulares. "Em alguns casos, o exercício pode até diminuir a dependência de medicamentos" afirma o fisiologista do esporte Raul Santo, professor da Faculdade São Judas Tadeu (SP).

O cuidado fundamental é conversar com seu médico antes e entender as limitações do seu corpo para execução de um treino seguro, sem risco de lesões. A seguir, você descobre sete doenças que têm os sintomas amenizados quando o aluno deixa a preguiça de lado e começa a levantar pesinhos, pelo menos, três vezes por semana.

Diabetes
Homem adulto fazendo musculação 
Estudos recentes mostram que a musculação pode ser muito vantajosa para o portador de diabetes. "Isso porque as contrações musculares repetidas estimulam componentes da membrana celular. Isso faz com que as proteínas celulares carreguem mais facilmente a glicose para dentro da célula. Além de controlar o nível de açúcar no sangue, o exercício pode, a longo prazo, diminuir a dependência da suplementação de insulina", afirma o fisiologista.

Hipertensão
Grupo de pessoas fazendo musculação
O hipertenso tem os vasos sanguíneos mais resistentes, o que exige esforço redobrado do coração para conseguir mandar o sangue para todos os tecidos do corpo. O exercício com pesos - com carga leve à moderada - leva à formação de novos capilares sanguíneos. "Isso diminui resistência periférica dos vasos e a sobrecarga ao coração. E ainda aumenta a oferta de nutrientes, hormônios e oxigênio aos tecidos", afirma o médico do esporte. Se bem feita, a atividade ajuda no controle da doença e diminui a pressão arterial em repouso.

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Homem idoso fazendo exercício resistido 
Quem tem DPOC sabe que o enfraquecimento da musculatura é muito comum. Isso acontece porque a oferta de oxigênio aos músculos é limitada, já que a respiração é difícil. "A musculação ajuda a reverter a perda de massa muscular e de quebra pode melhorar a restrição pulmonar, já que o músculo treinado capta o oxigênio com mais facilidade", afirma o educador físico Ivaldo Larentis, especialista em musculação.

Osteoporose
Mulher idosa fazendo exercício com pesos 
A tração que o músculo exerce sobre o osso quando é realizado o movimento da musculação estimula o remodelamento ósseo. "Ocorre um aumento da produção de células ósseas, da fixação de cálcio e da densidade do osso", afirma o educador físico Gustavo Neves Abade, treinador de corrida e condicionamento físico da Assessoria Branca Esportes - São Paulo. Mas o exercício merece atenção e orientação adequada, já que há risco de fraturas se o peso colocado estiver acima da capacidade do praticante.

Obesidade
Pessoa com obesidade fazendo exercício resistido 
Todo indivíduo com obesidade sabe que deve fazer exercícios aeróbios. Mas muitos acabam deixando a musculação para depois de emagrecer. Gustavo explica que associar a musculação ao treino aeróbio pode trazer benefícios até para o processo de emagrecimento. "O fortalecimento que a musculação proporciona ajuda a fazer atividades aeróbias mais potentes por mais tempo, acelerando a queima de calorias. Além disso, músculos fortes consomem mais energia e aumentam o metabolismo basal, obrigando o corpo a consumir mais calorias para se manter".

Artrose
Homem fazendo exercício com pesos 
Quem tem artrose sofre com a diminuição e a fraqueza dos músculos que ficam ao redor da articulação comprometida. Exercícios bem direcionados de musculação ajudam a recuperar essa região, com a hipertrofia e o fortalecimento, melhorando diretamente o caminhar e a qualidade de vida dos pacientes, que passam a sentir menos dores.

Artrite reumatoide
Mulher fazendo exercício resistido com elástico 
O indivíduo que tem artrite reumatoide precisa de fortalecimento muscular para preservar a articulação afetada. As consequências da doença, como a dificuldade para andar, podem ser atenuadas com o treino. Mas é preciso muito cuidado ao praticar esse exercício, já que mal dosado ele pode aumentar a atividade inflamatória da articulação. "Lembre-se de consultar o seu médico, medicar-se adequadamente e fazer o exercício com muita cautela" orienta Raul Santo.