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quinta-feira, 4 de julho de 2024

Cansaço nos dias frios? Conheça 6 alimentos para ter mais ânimo


Os dias gelados do inverno contribuem para a sensação de preguiça e cansaço. Alguns alimentos, porém, podem dar mais ânimo mesmo no frio

 

Chega o friozinho, o clima fecha e não dá outra: logo bate aquela preguiça e vontade de passar o dia inteiro na cama. Contudo, por mais flexível que uma rotina seja, ainda é preciso ter uma reserva de disposição e ânimo para cumprir os compromissos do dia a dia.

 

Nesse sentido, a alimentação pode ser uma aliada. Pensando nisso, a nutricionista Dani Borges selecionou 6 alimentos que dão mais ânimo para encarar as obrigações – mesmo nos dias mais frios do ano. Confira:

 

1. Chá-verde

O chá-verde é uma ótima opção para fugir do cansaço graças a cafeína, substância que possui ação termogênica e que proporciona mais energia e disposição.

Além disso, a bebida também auxilia na melhora do humor e bem-estar, pois possui um aminoácido que quando liberado em nosso corpo aumenta a produção de dopamina e serotonina, o triptofano.

 

2. Guaraná em pó

Da mesma forma, o guaraná em pó também pode afastar o cansaço. “O pó de guaraná é fonte de cafeína, que é um estimulante do sistema nervoso e que proporciona muita energia e disposição. Usado com moderação ajuda a melhorar o ânimo e a disposição”, conta a especialista.

 

3. Café

Na sequência, temos o clássico café preto. Ao mesmo tempo que dá energia, a bebida pode ajudar na melhora do humor. “A cafeína, presente no café, é a substância psicoativa que age no sistema nervoso central proporcionando aumento do estado de alerta, redução do sono, maior disposição e energia, sem contar que também pode melhorar o humor”, afirma Dani.

 

4. Água de coco

Assim como o café, a água de coco também aumenta nossa energia! Além de melhorar a disposição, a bebida é uma ótima fonte de hidratação para aquelas pessoas que não gostam muito de consumir água no dia a dia.

 

5. Açaí

O açaí é uma excelente fonte de disposição. Isso porque o alimento é rico em carboidratos e gorduras insaturadas que auxiliam no controle da pressão arterial e do colesterol e, de quebra, proporcionam mais energia para o organismo. “É rico em vitaminas C, B1 e B2 e antioxidantes”, pontua a nutricionista.

 

6. Chocolate amargo

Por fim, temos o chocolate! A sua versão amarga é uma alta fonte de cafeína e antioxidantes, que protegem o organismo de doenças e otimizam a ação da cafeína no organismo.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/cansaco-nos-dias-frios-conheca-6-alimentos-para-ter-mais-animo.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock

 

"Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, nem oculto que não venha a ser conhecido". (Lucas 12:2)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Por que nos sentimos mais cansados no calor? entenda o efeito


Essas recomendações servem para eliminações de mitos

 

Já se foi o mês de janeiro e ainda assim esse clima não alterou em fevereiro, ou seja, o verão continua a todo vapor. Algumas pessoas “elegem” este período do ano para criarem novos hábitos alimentares e de atividades físicas, mas há muitos sujeitos que apresentam problemas sérios de saúde. Fato que permite a dúvida: por que nos sentimos mais cansados no calor?

 

Resposta

Enrique Barros pertence a SBFMC (Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade), é médico de família e comunidade, é um dos autores do artigo “Estresse ao calor: como temperaturas altas afetam a saúde da população”, cuja tese está relacionada aos riscos e formas de prevenções.

 

“O termo estresse ao calor é quando o corpo é exposto a altas temperaturas, que poderiam elevar o organismo até 40ºC, um limiar crítico para o corpo. Quando o organismo atinge esses 40ºC, os órgãos podem começar a disfuncionar ou até parar de funcionar, e levar a pessoa à morte. Por isso, se proteger do calor e investir em Políticas Públicas ambientais é essencial”, disse o profissional.

 

Esse artigo ainda ilustra que o stress por calor é agravante para pessoas com doenças crônicas, que usam remédios que afetam a adaptação ao calor extremo, exemplos: anti-hipertensivos e antidepressivos. Os idosos e crianças lidam com mais chances de serem afetados.

 

Acréscimos

Mayara Floss é médica, coautora desse trabalho e destacou nesse documento o quão é importante beber água. Para que, dessa maneira, o corpo permaneça hidratado com outras orientações.

 

“Os sintomas do estresse por calor podem ser: dor de cabeça, tontura e confusão. Além disso, existe também perda de apetite e fraqueza. Transpiração excessiva e pele pálida e pegajosa, cãibras nos braços e pernas, aumento da frequência respiratória ou cardíaca. Sem falar da pressão baixa, temperatura corporal de 38°C ou acima e sede intensa”, garante.

 

Essa proposta da SBFMC listou as principais maneiras de se proteger do stress ao calor. São elas: evitar exposição direta ao sol principalmente entre às 11h e 15h, beber bebidas frias, principalmente água, especialmente durante exercícios, proteger sua pele com roupas leves e soltas com cores claras, tomar banhos frios, borrife água sobre a pele ou roupas, evitar o excesso de álcool e exercícios extremos.

 

Outro estudo

O relatório feito pela revista científica britânica The Lancet alertou as graves consequências das ondas de calor também para a saúde humana. Essa análise citou revezes causados por aumento das temperaturas, exemplos: stress por calor, insuficiência cardíaca e lesão renal aguda por desidratação. Houve o acréscimo em 2017 de que cerca de 157 milhões de pessoas de todo o mundo ficaram em condição de vulnerabilidade por conta das ondas de calor. Dado que denotou o aumento de 18 milhões de indivíduos em relação a 2016.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/por-que-nos-sentimos-mais-cansados-no-calor-entenda-o-efeito/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


Ao ouvir isso, Jesus disse-lhes: “Não são os sãos que precisam de médico, mas os enfermos. Não vim chamar justos, mas pecadores. (Marcos 2:17)


quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Cansaço e sono excessivo: 8 possíveis causas e o que fazer


O cansaço excessivo geralmente indica falta de tempo para descansar, mas também pode ser um sinal de algumas doenças como anemia, diabetes, alterações da tireoide ou até mesmo depressão. Normalmente, nos casos de doença a pessoa sente-se cansada e sem forças, mesmo após ter uma noite de descanso.

 

Assim, na presença de sinais e sintomas além do sono e cansaço excessivo, como fraqueza muscular, mudanças de humor e tontura, por exemplo, é importante que o médico seja consultado para que seja identificada a causa e iniciado o tratamento mais adequado.

 

Além disso, é importante separar um momento no dia para descansar, tentar deitar mais cedo do que o habitual e praticar atividade física, por exemplo.

 

As principais causas de cansaço e sono excessivo são:

 

1. Diabetes

A diabetes descompensada causa cansaço frequente porque nela a glicose do sangue não chega a todas as células e por isso falta energia no corpo para realizar as tarefas do dia a dia. Além disso o excesso de açúcar no sangue faz o indivíduo urinar mais, leva ao emagrecimento e diminuição dos músculos, assim é comum os diabéticos com hiperglicemia queixarem-se de cansaço muscular.

Que médico procurar: Endocrinologista e nutricionista, para que seja indicada a realização dos exames de glicemia em jejum e o teste da curva glicêmica, estabelecimento do plano nutricional de acordo com o resultado dos exames e seja feito o acompanhamento do tratamento.

O que fazer para combater a diabetes: Deve-se tomar os remédios receitados pelo médico e ter cuidados com a alimentação, evitando alimentos ricos em açúcar, além de ser importante praticar atividade física de forma regular. Veja o que comer na diabetes.

 

2. Anemia

A falta de ferro no sangue pode causar cansaço, sonolência e desânimo. Nas mulheres esse cansaço se torna ainda maior na época da menstruação, em que as reservas de ferro no organismo diminuem ainda mais.

Que médico procurar: Clínico geral ou ginecologista, no caso das mulheres, para que seja verificado se o fluxo menstrual é normal e se não há alterações como a menorragia, por exemplo. Para identificar a anemia é necessária a realização do hemograma.

O que fazer para combater a anemia: Deve-se consumir alimentos ricos em ferro, de origem animal e vegetal, diariamente, como por exemplo carnes vermelhas, beterraba e feijão. Além disso, em alguns casos pode ser necessária o uso de suplemento de ferro, que deve ser recomendado pelo médico ou pelo nutricionista. Veja um bom remédio caseiro para anemia.

 

3. Apneia do sono

A apneia do sono é caracterizada pela parada da respiração durante o sono, que pode acontecer por breves períodos e várias vezes durante a noite, prejudicando o sono e o descanso do indivíduo. Ao dormir mal, é normal acordar muito cansaço, ter cansaço muscular e sentir sono durante o dia. Conheça outros sinais ajudam a identificar a apneia do sono.

Que médico procurar: Médico especialista em distúrbios do sono, que pode solicitar um exame chamado polissonografia, que verifica como é o sono da pessoa.

O que fazer para combater a apneia do sono: É importante descobrir a sua causa para o médico consiga indicar a melhor alternativa para melhorar o sono. Assim, se a apneia for devido ao excesso de peso, pode ser recomendada a realização de dieta e uso de uma máscara CPAP própria para dormir. Caso seja devido ao tabagismo, é recomendado evitar, assim como o consumo de álcool e medicamentos sedativos ou tranquilizantes, sendo importante procurar orientação do médico para ajustar a dose ou alterar o medicamento.

 

4. Depressão

Um dos sintomas típicos da depressão é o cansaço físico e mental frequente, em que o indivíduo fica sem ânimo de realizar suas tarefas diárias e até mesmo de trabalhar. Apesar de ser uma doença que afeta a parte mental da pessoa, ela também acaba afetando o corpo.

Que médico procurar: O mais indicado é o psiquiatra, pois dessa forma é possível identificar os sinais indicativos de depressão e iniciar o tratamento adequado, que normalmente é feito com medicamentos e terapia.

O que fazer para combater a depressão: É aconselhado ser acompanhado por um psicólogo e um psiquiatra que pode indicar o uso de medicamentos, em alguns casos, no entanto é importante também realizar atividades que antes eram prazerosas, pois assim é possível modificar a resposta cerebral e melhorar o humor. Entenda melhor como é feito o tratamento da depressão.

 

5. Fibromialgia

Na fibromialgia há uma dor no corpo todo, principalmente nos músculos, e se associa com cansaço frequente e persiste, dificuldade de concentração, alterações de humor, dificuldade para realização das tarefas do dia a dia, podendo interferir no desempenho profissional, além de também poder afetar o sono, de modo que a pessoa já acorda cansada, como se não tive descansado nada durante a noite. Veja como identificar a fibromialgia.

Que médico procurar: Reumatologista que pode solicitar uma série de exames para excluir outras causas, mas o diagnóstico é feito com a observação dos sinais e sintomas da doença e realização de um exame físico específico.

O que fazer para combater a fibromialgia: Recomenda-se tomar os remédios receitados pelo médico, fazer exercícios como Pilates, Yoga ou Natação, para promover o alongamento dos músculos e mantê-los devidamente fortalecidos para se tornar mais resistente a dor.

 

6. Doenças cardíacas

A arritmia e a insuficiência cardíaca podem causar cansaço e tonturas frequentes. Nesse caso, o coração não tem forças suficientes para fazer uma boa contração para enviar sangue para todo o corpo e por isso o indivíduo está sempre cansado.

Que médico procurar: Cardiologista, que pode pedir exame de sangue e eletrocardiograma, por exemplo.

O que fazer para combater as doenças cardíacas: Ir ao cardiologista e tomar os remédios receitados por ele. Além disso cuidar da alimentação, evitando gorduras e açúcar, e praticar exercícios supervisionados e de forma regular. Confira 12 sinais que podem indicar problemas no coração.

 

7. Infecções

As infecções como gripes e resfriados podem causar muito cansaço porque, nesse caso, o corpo tenta usar todas as energias para combater os microrganismos envolvidos. No caso de infecções, além do cansaço pode-se observar outros sintomas, como a febre e a dor muscular, que devem ser investigadas pelo médico.

Que médico procurar: Clínico geral, que pode pedir exames de sangue ou outros mais específicos, dependendo dos sintomas envolvidos. De acordo com o resultado do exame, a pessoa pode ser encaminhada para um médico mais especializado, como por exemplo o infectologista.

O que fazer para combater as infecções: Após descobrir de que infecção se trata, o médico poderá prescrever o medicamento para curar a doença. Ao seguir todas as recomendações médicas, a cura pode ser alcançada e todos os sintomas relacionados à infecção, incluindo o cansaço, desaparecem.

 

8. Alterações da tireoide

Como os hormônios tireoidianos são responsáveis por manter o metabolismo no seu ritmo normal, quando estão afetados pode haver cansaço como resposta a alteração. Veja como saber se pode estar com alguma alteração da tireoide.

Que médico procurar: Endocrinologista, que pode pedir o exame de sangue TSH, T3 e T4 com o objetivo de verificar o funcionamento da glândula tireoide.

O que fazer para combater as alterações da tireoide: É importante tomar os medicamentos receitados pelo médico para manter os níveis hormonais sob controle, porque assim o metabolismo volta ao normal e o cansaço desaparece.

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/8-doencas-que-causam-cansaco-excessivo/ - Revisão médica: Dr.ª Clarisse BezerraMédica de Saúde Familiar


Estenda sua mão para curar e realizar sinais e maravilhas através do nome de seu santo servo Jesus.” Depois de orarem, o lugar onde se reuniam foi abalado. E todos foram cheios do Espírito Santo e falaram a palavra de Deus com ousadia. (Atos 4: 30-31)


sexta-feira, 23 de setembro de 2022

3 fatores que aumentam a fadiga e como evitá-los


Nutrólogo revela quais hábitos aumentam a fadiga e dá dicas para evitar a sensação de cansaço excessivo. Quadro pode trazer riscos à saúde

 

Pesquisas apontam que 9% de todas as pessoas sentiram, sentem ou irão sentir, em algum momento da vida, um cansaço excessivo que pode durar mais de 6 meses. A fadiga, exaustão, estafa e esgotamento característicos desse cansaço costumam prejudicar bastante as atividades do dia a dia. Por isso, saber driblar os fatores causadores desse mal-estar é essencial.

 

Em muitos casos, há um quadro de depressão associado ao cansaço excessivo, mesmo que em níveis discretos. Isso porque a maioria dos pacientes têm o sono não reparador e, devido ao seu estado geral, apresentam maior dificuldade para lidar com o estresse do cotidiano.

 

O médico nutrólogo Dr. Ronan Araujo explica que os quadros de fadiga podem possuir diversos outros fatores causadores. Algumas vezes, são consequência de excesso de esforço físico, mental ou até mesmo devido à pressão do trabalho ou dos estudos. No entanto, na maior parte dos casos, a fadiga é uma consequência do estilo de vida que levamos.

 

Confira os principais fatores responsáveis por causar fadiga no dia a dia:

 

Sedentarismo

Nosso cérebro muitas vezes tende a nos boicotar para não sairmos da famosa zona de conforto. Dessa forma, iniciar alguma atividade ou exercício físico pode ser um grande desafio, o que acaba nos levando ao sedentarismo.

Quando o corpo se acostuma com a vida sedentária, é comum bater uma preguiça física e mental só de pensar em se movimentar. Mas o mais indicado é vencer a preguiça e se movimentar.

“Além dos prejuízos nos aspectos físicos, como o desenvolvimento de fadiga crônica, aumento do risco para doenças crônicas, por exemplo, diabetes e hipertensão, o sedentarismo também está associado ao risco de desenvolver depressão e transtornos de ansiedade.” alerta o Dr. Ronan.

 

Sono de má qualidade

Quando não temos uma boa noite de sono, nosso corpo pode vir a apresentar sinais de sonolência, fadiga, falta de concentração ou foco, e também irritação e estresse. Além disso, o organismo se fragiliza de tal forma que fica mais suscetível à ação de vírus e bactérias causadores de gripes, resfriados e doenças crônicas.

Apenas uma noite mal dormida já pode ocasionar uma série de problemas. De acordo com o especialista, um terço da população está dormindo 2 a 3 horas a menos do que o necessário, e uma parte da população dorme até menos do que isso.

“Um sono de má qualidade e não reparador, além de causar fadiga, pode gerar diversos outros problemas para a saúde, como, por exemplo, comprometer o sistema imunológico, aumentar problemas de memória, diminuir o foco e a concentração até mesmo em atividades simples, além de desregular o apetite, prejudicar a aparência e reduzir o tecido cerebral” ressalta o médico.

 

Dieta desequilibrada

Além das atividades que realizamos diariamente, a alimentação também contribui para o cansaço físico e mental, como aponta o nutrólogo. O excesso de carboidratos, gorduras e açúcares refinados, bem como a deficiência de proteínas, vitaminas e minerais, são grandes contribuintes para o aumento dessa fadiga.

O Dr. Ronan destaca que a má alimentação contínua sobrecarrega o sistema digestivo, inflama o corpo e subtrai consideravelmente a energia do organismo.

 

Como amenizar ou acabar com os sintomas da fadiga

O médico destaca as formas mais eficientes de reduzir a sensação de fadiga e os impactos negativos do cansaço no dia a dia:

 

Mude seus hábitos de vida;

Pratique atividade física com orientação;

Melhore seus hábitos de sono;

Mantenha alimentação mais equilibrada e saudável;

Faça consultas regulares com um médico nutrólogo;

Use técnicas de relaxamento, como a meditação.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/3-fatores-que-aumentam-a-fadiga-saiba-como-evita-los/ - By Redação - / Foto: Shutterstock


Ele dá força aos cansados ​​e aumenta o poder dos fracos. (Isaías 40:29)


sexta-feira, 25 de março de 2022

Conheça 8 fatores que agravam as olheiras


Até mesmo o uso errado da maquiagem pode aumentar os círculos escuros abaixo dos seus olhos.

 

Olheiras são um problema comum. Mas antes de lançar mão de toda a gama de corretivos que existem hoje em dia, saiba que entender o que está causando suas olheiras é fundamental para combatê-las e, até mesmo, evitá-las!

 

Na maior parte das vezes, as olheiras estão ligadas à genética. "Normalmente, o paciente tem uma tendência a ter olheira e, por conta disso, vai depositando pigmento na região abaixo dos olhos no decorrer da vida, ou apresentando problemas na região", explica o dermatologista Abdo Salomão, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

 

Dada essa pré-disposição, são diversos os fatores que podem causar as olheiras, mas de um modo geral, ela pode ser classificada em dois tipos. "Uma delas é a vascular, quando os vasos sanguíneos ficam visíveis, que normalmente tem a coloração azulada. Já a outra é a pigmentar, quando há acúmulo de melanina na região, e por isso terá a cor marrom", ensina a dermatologista Tatiana Steiner, especialista pela SBD. Mas é muito comum que as pessoas apresentem esses dois tipos de olheiras misturadas.

 

Além disso, normalmente a predisposição a ter olheiras é aumentada por alguns fatores e hábitos. Entenda melhor quais são eles e como eles influenciam no problema:

 

Cansaço e choro

Os momentos em que as olheiras mais dão as caras é depois de uma sessão de choro ou uma noite mal dormida. Em ambos os casos, o escurecimento da região aparece devido a um problema circulatório. "As pálpebras são áreas terminais da face, e por isso ficam com muita vascularização, deixando a pele mais azulada", sinaliza a dermatologista Mônica Aribi, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).

 

Nesses casos, em que a má circulação é temporária, é possível amenizar as olheiras com alguns cuidados em casa: "É indicado o uso de compressas calmantes com água termal ou chá de camomila. Sempre gelado para ter um efeito anti-inflamatório devido a vasoconstrição", explica a dermatologista Tatiana Steiner, especialista pela SBD.

 

Maus hábitos

Hábitos de vida também podem influenciar no aparecimento de olheiras: tabagismo, privação de sono e estresse podem desencadear essas marcas por influenciarem diretamente na circulação do corpo todo, inclusive das pálpebras, dilatando os vasos e fazendo com que mais sangue apareça nessa região.

 

Nesses casos mais graves, além de usar as compressas três vezes ao dia, tratamentos estéticos podem ser indicados, como cremes anti-inflamatórios com ativos como camomila, arnica, calêndula, alantoína, própolis, bardana e vitamina K1. "A drenagem linfática facial é ótima nesses casos e existem também alguns lasers para o tratamento", enumera a dermatologista Mônica.

 

Pele fina

Quem tem a pele fininha costuma apresentar olheiras mais ressaltadas. "Esse tipo de pele permite maior visualização dos vasinhos externos das pálpebras. Pessoas mais claras e com excesso de vasos periféricos costumam apresentar este tipo de olheira", indica Tatiana Steiner. Em geral, uma boa forma de reconhecer isso é através da observação: pessoas com pele mais fina tendem a ficar vermelhas com mais facilidade, por exemplo.

 

Nesses casos, alguns tipos de tratamento podem ser feitos. Nos casos de pele fina sem flacidez, o ultrassom estético focado pode firmar a área dos olhos, podendo ser feito uma vez ao ano. "Laser infravermelhos ajudam a aumentar a espessura da pele, e podem ser feitos três vezes ao ano", ensina a dermatologista Mônica.

 

Flacidez

Além disso, é normal que pessoas mais velhas apresentem uma pele mais fina. Isso acontece devido às alterações hormonais que ocorrem com a idade, em maior ou menor intensidade. Em geral, essa característica também está ligada à flacidez da pele: "o globo ocular sofre um deslocamento dentro da órbita e a gordura infraorbital é deslocada anteriormente, formando uma depressão e sombreado abaixo dele", descreve Tatiana.

 

Para quem tem esse problema é possível lançar mão de cremes com diversos tipos de ativos, como:

 

- Antioxidantes, como as vitaminas A, C e E;

 

- Agentes de renovação, tais quais o retinol, alfahidroxiacidos, ácido glicólico;

 

- Agentes tensores, como os ativos raffermine, tensine;

 

- Fotoproteção solar, que impede a degradação do colágeno na região.

 

Tratamentos como a radiofrequência também ajudam. Nela, o calor emitido pelo aparelho estimula a formação de colágeno, o que enrijece a pele. O preenchimento com ácido hilaurônico é outra boa opção: "com essa técnica é possível afastar a pele dos vasos sanguíneos, diminuindo o aspecto escuro", finaliza a especialista.

 

Por fim, se a flacidez já estiver muito acentuada, a blefaroplastia, cirurgia plástica das pálpebras, ajuda a colocar a pele da região no lugar, melhorando seu aspecto.

 

Esfregar os olhos

O hábito de esfregar os olhos constantemente aumenta as olheiras. Isso ocorre devido a dois mecanismos: primeiro porque o ato irrita a pele da região. "A melanina atua como uma proteção, se acumulando na região afetada", explica Mônica. Portanto, pessoas que têm tendência genética a acumular melanina na região devem evitar esfregar os olhos com frequência. Nesses casos, o uso de hidratantes e massagens locais ajudam.

 

Além disso, o hábito de esfregar os olhos com força pode prejudicar a circulação. "O hábito pode acabar congestionando os vasos periféricos, levando à vermelhidão, escurecimento da área, inchaço e até trauma, dependendo da intensidade", alerta Tatiana Steiner. Nesses casos, o ideal é usar cremes com ativos para descongestionar e reduzir o edema (como camomila, arnica, calêndula, alantoína, bardana e vitamina K1) e outros que clareiam a região (tais quais a hidroquinona e vitamina C), conforme explica a especialista.

 

Exposição solar inadequada

Pessoas que tem tendência a acumular melanina na região dos olhos podem ter a olheira piorada pela exposição solar sem proteção. "A exposição solar excessiva proporciona o aumento da pigmentação e a diminuição da espessura da pele", descreve Tatiana. Ou seja, as olheiras aumentam e ficam muito mais visíveis. O hábito também ocasiona olheiras vasculares, pois causa a dilatação dos vasos sanguíneos da região.

 

Nesses casos, o primeiro passo é sempre usar protetor solar no rosto, hábito que não só previne olheiras, como também evita outros problemas de pele, como o envelhecimento e o câncer de pele. Além disso, o uso de cremes com ativos específicos para a região, tanto calmantes quanto clareadores, ajuda bastante a melhorar o aspecto da região. Entre os clareadores, a vitamina C e o ácido azelaico são boas opções.

 

Maquiagem

Não tirar a maquiagem da região dos olhos adequadamente é outro fator que pode aumentar as olheiras. Isso acontece por causa da pigmentação, pois a coloração escura fica na região. "Ocorre também uma desidratação na região, pois a pele fica 'fechada' e não permite uma circulação do oxigênio que nutre a pele", adiciona Mônica Aribi. Por sorte, esse tipo de olheira é temporária, basta limpar melhor a pele da região para que ela se reverta.

 

Olhos fundos

A anatomia do rosto também pode favorecer olheiras ou criar uma ilusão de uma pele mais escura abaixo dos olhos. "A área abaixo dos olhos é mais côncava, portanto quem tem olhos mais profundos apresenta uma sombra na região", considera a dermatologista Tatiana.

 

Nesses casos, pode parecer que não há solução, mas tem como resolver sim. Um bom truque é usar um corretivo mais claro na região, que vai contrabalancear a sombra da região. A técnica, no entanto, pode evidenciar que a região está mais clara em locais bem iluminados ou ao tirar uma foto com flash, por exemplo.

 

Uma solução mais eficiente para o problema é a aplicação de ácido hialurônico no local. Ele reduz a profundidade dos olhos, reduzindo a sombra causada. Mas o ideal é que ele seja feito por um dermatologista experiente, para que o resultado fique natural. Além disso, é importante ressaltar que o ácido hialurônico é reabsorvido pela pele com o tempo, portanto, pode ser necessário fazer a aplicação novamente.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/beleza/materias/20190-conheca-8-fatores-que-agravam-as-olheiras

terça-feira, 6 de abril de 2021

Cansaço ou fadiga: 8 doenças que podem causar o sintoma


Fatores variam de problemas no coração até alergia ao glúten

 

O estresse do dia a dia e a necessidade de fazer diversas coisas ao mesmo tempo podem fazer a fadiga perturbar a rotina, o que torna difícil até mesmo atividades corriqueiras. No entanto, nem sempre essa fadiga quer dizer que você está precisando apenas de um descanso. Confira as doenças que podem estar por trás dessa sensação de cansaço incessante:

 

1. Anemia

A sensação de fadiga pode estar ligada a essa doença, que nada mais é do que a diminuição da hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio e nutrientes pelo corpo. "Quem tem anemia acaba transportando menos substâncias, o que não é aceito pelo organismo. O coração exige mais trabalho, levando ao fracasso dos músculos", esclarece o nutrólogo José Alves Lara Neto, vice-presidente da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia). Com tratamento, a fadiga desaparece completamente.

 

2. Alergia ao glúten

Quem possui essa alergia alimentar, segundo o nutrólogo José Alves Lara Neto, sente-se sem energia para nada. Ele explica que isso acontece porque a glutenina, proteína formadora do glúten, provoca uma irritação no intestino, diminuindo a absorção de outras substâncias. Por isso, é importante detectar rapidamente a alergia ao glúten.

 

3. Diabetes

Quando mal controlada, essa doença também causa fadiga. O diabetes, explica o endocrinologista César Hayashida, do Hospital Santa Cruz, causa desequilíbrio no metabolismo, desequilibrando também a parte do controle de líquidos do corpo.

"Existe a deficiência relativa ou absoluta de insulina, então o metabolismo de nutrição não é feito de maneira adequada. Assim, há perda de liquido e desidratação", pormenoriza. Esse desarranjo é o grande responsável pela fadiga em portadores do distúrbio. Com o controle da doença, entretanto, a fadiga tende a melhorar consideravelmente.

 

4. Distúrbios da tireóide (hipotireodismo ou hipertireodismo)

Embora sejam dois distúrbios extremos, tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem causar fadiga, embora não da mesma forma. No caso do hipertireoidismo, o doente tem o metabolismo acelerado, o que faz com que seu corpo faça um esforço desnecessário. Assim, mesmo sem qualquer atividade física, seu coração baterá mais acelerado. Em dias quentes, ela sente cansaço equivalente ao da prática de atividade física.

Já no hipotireoidismo, acontece o contrário. "Como também há alteração no funcionamento do coração, a pessoa fica cansada sem fazer esforço", conta o endocrinologista César Hayashida. É como se tudo ficasse mais lento, até mesmo o cérebro, dificultando a execução de tarefas.

 

5. Síndrome da fadiga crônica (SFC) ou fibromialgia

A síndrome da fadiga crônica (SFC) é um mal sem causa identificada, comumente associada à fibromialgia, onde o quadro de cansaço não melhora nem com o descanso. É complicado, até mesmo para especialistas, separar essa síndrome da fibromialgia, que é uma síndrome de amplificação dolorosa não inflamatória e crônica de difícil diagnóstico. Isso porque a fadiga aparece na grande maioria dos casos de fibromialgia, que também pode estar relacionada a dores e distúrbios do sono do paciente.

"A fibromialgia é uma doença que tem a fadiga como um dos sintomas principais. Ao mesmo tempo, na síndrome da fadiga crônica, o principal sintoma também é a fadiga. Então, pode acontecer do paciente ter as duas doenças", conta Roberto Heymann, coordenador do ambulatório de fibromialgia da Unifesp.

A fadiga causada por esses distúrbios é arrebatadora. O doente já acorda de manhã muito cansado, o que piora durante o dia e, apesar de descansar, o cansaço não melhora. Se esse quadro persistir durante três meses, é importante procurar um reumatologista, que saberá diagnosticar. "A fibromialgia é um diagnostico de inclusão, ou seja, se o paciente preenche os critérios, ele tem. Na SFC, você tem que afastar outras doenças", explica Heymann, que reitera que, ao contrário de doenças virais ou autoimunes, nenhum dos dois distúrbios causa fadiga muscular, mas sim a falta de energia.

Embora ainda não exista tratamento adequado para essas síndromes, ele tem sido feito com o uso de antidepressivos, derivados de anfetaminas (para melhorar o quadro de falta de energia) e até mesmo GH (hormônio do crescimento), além de atividades físicas e medidas para a melhoria da qualidade de sono do paciente.

 

6. Depressão

Para pessoas com depressão é ainda mais difícil conseguir forças para realizar qualquer atividade, até mesmo as mais corriqueiras. A extrema falta de energia e vontade é um dos principais sintomas da doença, que também incluem queda de concentração, alterações do apetite e sono e pensamentos negativos constantes.

Depressão é coisa séria e exige tratamento adequado, que envolve terapia e uso de medicação. "Em geral, a fadiga melhora com o uso de antidepressivos, principalmente os que aumentam a noradrenalina".

 

7. Doenças cardíacas

A fadiga é o primeiro sintoma que indica que algo não está bem com o seu coração. Quando ele está fraco ou dilatado, não bombeia o sangue com eficiência, causando a fadiga. Por isso, a fadiga é o primeiro sintoma de inúmeras doenças cardíacas: angina, infarto agudo do miocárdio, pós-infarto, artérias entupidas, pressão alta, insuficiência cardíaca, arritmia, doenças valvulares, fibrilação atrial, entre outras.

"O sangue chega muito devagar em todas as partes do organismo, inclusive no cérebro, o que favorece o aparecimento do Alzheimer", alerta o cardiologista João Vicente da Silveira. Por isso, ele ressalta a importância do check-up, principalmente a partir dos 40 anos.

 

8. Apneia do sono

Esse distúrbio é caracterizado pelo fechamento repetitivo da passagem do ar pela garganta durante o sono, podendo interromper a respiração por até 40 segundos. Essas pequenas paradas fazem com que o indivíduo acorde durante a noite, interrompendo o sono. "Fadiga, falta de concentração, alteração de humor e perda de memória e libido são sintomas comuns de quem sofre de apneia", conta o neurologista Shigueo Yonekura.

Para detectar o problema, é necessário procurar ajuda médica, pois apenas exames em um laboratório de sono podem indicar o distúrbio. Em alguns casos, o tratamento se restringe à perda de peso, já que a gordura em excesso na região do pescoço estreita ainda mais a laringe, provocando a doença.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/listas/13428-cansaco-ou-fadiga-8-doencas-que-podem-causar-o-sintoma - Escrito por Ana Paula de Araujo

terça-feira, 22 de maio de 2018

Alimente-se contra o cansaço

Dormir bem não é a única maneira de recarregar as energias - a alimentação também influencia no processo. Descubra o cardápio que ajuda a combater a fadiga

Não há dúvidas de que a principal forma de manter o pique para encarar o corre-corre da rotina é garantir um sono de qualidade. Mas, para vencer de vez o cansaço, é preciso rever alguns outros hábitos por trás da leseira que atinge a maioria da população – uma pesquisa recente do Ibope apontou que 98% dos brasileiros entrevistados se sentiam esgotados. “Junto com outros fatores, a alimentação possui papel fundamental para manter nosso nível de energia elevado”, afirma a nutricionista Maria Fernanda Naufel, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

De maneira geral, dietas monótonas, restritivas ou extremamente pesadas patrocinam a sensação de fadiga. “Não variar os alimentos causa deficiências nutricionais importantes, principalmente de vitaminas e minerais”, justifica a nutricionista Amanda Romero, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP). Já fechar a boca drasticamente, avisa a especialista, compromete as funções mais básicas do organismo. No outro lado da balança, comer sem pudor promove o ganho de peso. “E isso prejudica a ação de hormônios envolvidos na geração de energia”, esclarece Amanda.

Portanto, não é exagero buscar estratégias à mesa para renovar o combustível físico e mental. Se a moleza for incontrolável, claro que vale procurar um especialista – até porque, às vezes, a indisposição extrema é sinal de condições mais sérias. “Deve-se investigar a possibilidade de anemia, hipotireoidismo, depressão, apneia do sono… Até a menopausa pode levar a um cansaço danado”, informa a médica Cíntia Cercato, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem). Recado dado, vamos destrinchar os hábitos, os macetes e os alimentos que não deixam a bateria arriar.

Não pule o café da manhã
Segundo Antonio Herbert Lancha Jr., professor titular de nutrição da Escola de Educação Física e Esporte da USP, longos períodos de jejum – como aqueles que fazemos enquanto dormimos – interferem demais na nossa capacidade de raciocínio e produtividade. Por isso, após acordar, o organismo necessita de um gás para dar largada à maratona que se segue.

“O café da manhã é considerado uma das principais refeições para evitar a fadiga e a falta de concentração ao longo do dia”, diz Maria Fernanda, da Unifesp. Investir nesse momento ainda traria um ganho indireto: evitar exageros no almoço, situação que favorece a exaustão. Agora, quem ignora o desjejum e sente que “está tudo bem, obrigado” também não deve forçar a barra.

A refeição matinal não precisa ser um banquete de hotel. Veja três sugestões:
Menu 1: Iogurte desnatado com frutas (morango, banana, maçã, entre outras) e granola sem açúcar.
Menu 2: Meia fatia de mamão com uma colher (sobremesa) de chia, pão sírio integral com creme de ricota e uma xícara de café sem açúcar.
Menu 3: Omelete com um ovo, uma colher (sopa) de chia, uma colher (sopa) de creme de ricota e ervas finas. Um chá para acompanhar.

Capriche nos vegetais
Ao buscar razões para a fadiga que vão além da falta de sono, cientistas têm encontrado indícios de que um corpo inflamado predispõe ao desânimo. Para a nutricionista clínica Daniela Muniz, de Florianópolis, faz sentido. “Um organismo nessa situação exige muito mais do indivíduo em termos metabólicos”, nota.
O efeito? Momentos de letargia. Entre os fatores capazes de gerar processos inflamatórios, estão obesidade, sedentarismo, tabagismo e… uma dieta desequilibrada. Falamos de um menu à base de processados e congelados e pobre em frutas, verduras e legumes. Portanto, um bom primeiro passo seria inverter essa proporção – ora, vegetais reúnem substâncias consideradas anti-inflamatórias. O nutricionista Gustavo Pimentel, da Universidade Federal de Goiás (UFG), também aconselha apostar nos peixes ricos em ômega-3. Sardinha e atum fazem parte da lista.

Confira algumas dicas de como convidar o reino vegetal à rotina:

A Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo de cinco porções de vegetais ao dia.
Uma sugestão é ingerir três porções de frutas. Quando der, mantenha a casca, que concentra fibras.
Duas porções são de legumes e verduras. Sempre varie para ter acesso a nutrientes diferentes.
Invista nos probióticos
O nome diz respeito aos micro-organismos vivos que, ingeridos na quantidade certa, favorecem a microbiota, a famosa flora intestinal. Assim, cooperam com a saúde como um todo.

Mas onde o cansaço entra na história? “Uma microbiota em equilíbrio torna a absorção de nutrientes pelo intestino mais eficaz”, revela Maria Fernanda, da Unifesp. Isso se traduz em energia para o corpo funcionar.

A nutricionista Adriane Antunes, professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), lembra que as bactérias do bem ainda estimulam grande parte da produção de serotonina que ocorre no intestino. “E ela é conhecida como hormônio da felicidade e do bem-estar”, frisa.

Para a microbiota não ficar em desarmonia, tem que recorrer a antibióticos com prudência e cuidar da dieta. Os itens abaixo possuem probióticos, mas, segundo Adriane, o cardápio precisa ser diversificado e rico em vegetais – suas fibras servem de alimento para as bactérias bacanas proliferarem.

Saiba onde você pode encontrar os probióticos:
Iogurtes: Veja a embalagem, pois muitos deles já levam probióticos. O consumo deve ser regular.
Leite fermentado: Um potinho pequeno já fornece a dose adequada. Frequência é a palavra de ordem.
Kefir e kombucha: Em geral, são produzidos em casa. Por isso, cuidado: podem propiciar o crescimento de bactérias indesejadas. Como costumam conter álcool, são contraindicados para crianças, grávidas e mulheres que amamentam.

Carboidrato é importante, sim
O pobre nutriente, encontrado em pão, massas e tubérculos, constantemente é alvo das dietas da moda. Só que tirá-lo de cena tem um custo alto, porque a quebra do carboidrato gera glicose, nossa principal fonte de energia.

“Até podemos obtê-la a partir de proteínas e gorduras, mas essa via metabólica demanda mais do nosso organismo”, diz Lara Natacci. Para ter ideia, só o nosso sistema nervoso precisa de aproximadamente 760 calorias de glicose por dia para funcionar em perfeitas condições.
Então, para a disposição não minguar, o ideal é contemplar os carboidratos em todas as refeições – em parceria com fontes de proteínas e gorduras. Tudo em equilíbrio, combinado?

Tome café com inteligência
Você é do time que recorre a ele para render até o fim do expediente ou não piscar duro durante as reuniões? Ok, isso não é razão para repreensões: a presença de cafeína faz dessa bebida uma exímia estimulante cerebral. Em resumo, ficamos ligadões de verdade.
Mas o ponto forte do cafezinho é, ao mesmo tempo, seu calcanhar de aquiles. Isso porque o excesso de cafeína está associado a efeitos adversos – entre eles, dificuldade para dormir.
Daí já viu: a produtividade do dia seguinte cai, você se entope de café de novo e o círculo vicioso continua. “Para quem é muito sensível à cafeína e tem problema de insônia, melhor consumir a bebida até a hora do almoço”, sugere Pimentel.

Beba mais água
Em vez de jogar uma água no rosto quando a canseira chegar ao limite, experimente encher um copo com o líquido e entorná-lo. “A desidratação leve ocasiona sede, dores de cabeça, tontura, fadiga e sonolência”, afirma Silvia. Não é difícil entender o porquê.
A água é o principal componente do sangue. Uma ingestão adequada, portanto, é fundamental para manter bonitinho o fluxo sanguíneo. Na prática, há otimização do transporte de nutrientes para todas as áreas do corpo, incluindo o cérebro.
Uma ressalva: não adianta beber litros de sucos e refrigerantes. A água pura é a melhor fonte de hidratação – veja, abaixo, o cálculo de quanto tomar por dia. Para a nutricionista da Famerp, outras bebidas parceiras são os chás (naturais, feitos com ervas) e águas aromatizadas com frutas picadas e especiarias.

Foco nos micronutrientes
Não raro, o desânimo tem como pano de fundo a deficiência de vitaminas e minerais. Para botar essas substâncias dentro do corpo, a pesquisadora Amanda Romero, da USP, defende um maior rodízio de alimentos na rotina, já que cada um fornece uma gama de componentes diferentes. Abaixo, veja os micronutrientes com maior poder de fogo contra a fadiga.
Suplementos alimentares: Eles ajudam a corrigir déficits em casos específicos – mas a indicação deve vir de um especialista. O ideal, segundo os entendidos, é tentar equilibrar primeiro via alimentação.

Ferro: Segundo Amanda, ele é crucial para a produção de ATP, a “moeda energética” das células. Além disso, garante um transporte eficiente de oxigênio pelo corpo. A versão heme, de melhor aproveitamento, está em carnes e vísceras. O tipo não heme, de feijão, ervilha e lentilha, tem absorção limitada. Para mudar isso, inclua fontes de vitamina C nas refeições – ou logo após.

Vitaminas do complexo B: Também participam da fabricação do tal ATP e exercem papel de destaque no sistema nervoso. “As vitaminas B1, B2 e B6 são as mais influentes na conversão de glicose em energia”, diz a pesquisadora Amanda. Está presente em quase todos os vegetais, grãos integrais, carnes e ovo. Para minimizar a perda dessas vitaminas, quando possível, prefira itens in natura.

Vitamina C: “Atua na síntese de carnitina, que é utilizada pela célula para produção de ATP”, detalha a nutricionista da USP. Ela ainda cita seu poder antioxidante, responsável por combater radicais livres e revigorar o organismo. Marca presença especialmente em frutas, como laranja, limão, acerola, kiwi, mamão, maracujá e morango.

Magnésio: É valiosíssimo para o metabolismo energético. Entre suas funções, ajuda o corpo a usar direito a glicose obtida e é essencial para a musculatura. É encontrado em vegetais folhosos verde-escuros, cereais integrais, legumes e nozes. Alimentos ricos em proteínas e prebióticos com amido resistente (como banana verde e raiz de alho e cebola) facilitam sua absorção.


Fonte: https://saude.abril.com.br/alimentacao/alimente-se-contra-o-cansaco/ -  Por Thaís Manarini - Foto: Alex Silva/Ilustração: Ana Cossermelli/SAÚDE é Vital

sexta-feira, 9 de março de 2018

O que comer para evitar cansaço, stress, insônia e tristeza

Selecionamos os alimentos que fazem você se sentir bem com seu corpo e humor. Eles funcionam como chocolate para a mente, mas não para a cintura

Em momentos de stress, tristeza, insônia e cansaço, não adianta vir com fruta ou saladinha. Você só pensa em comer chocolate ou qualquer outra opção que combine gordura com carboidrato refinado. “São alimentos que estimulam o cérebro a liberar dopamina, neurotransmissor relacionado à sensação de bem-estar”, afirma a nutricionista Laís Murta, de São Paulo.

Mas é um prazer passageiro e, por isso, faz com que você corra o risco de entrar num círculo vicioso que leva a ganho de peso e desequilíbrio hormonal. Fechar a boca também não é o caso, já que a própria comida (mais levinha, claro) pode contribuir para virar esse jogo. Então saiba o que comer quando…

Bate o cansaço
Se a bateria está fraca – você já acorda sem ânimo, piora durante o dia e à noite pula a academia para cair logo na cama –, aposte em alimentos que aumentam a produção de energia. Clique aqui para saber quais são eles.

O stress não dá trégua
Nos dias em que o clima no trabalho anda tenso ou a relação com o boy não está das melhores, seu corpo produz mais cortisol – hormônio que aumenta o apetite por comidas açucaradas e gordurosas, e até pode disparar a compulsão. Vá atrás de alimentos que ajudam a relaxar.

A tristeza resolve aparecer
Mesmo nos dias em que você tem a impressão de que não deveria ter saído da cama, os alimentos podem dar um ânimo. O ideal é caprichar em opções que carregam vitaminas do complexo B, em especial a B12, e outros itens importantes para a produção dos neurotransmissores do bem-estar.

O sono não vem
Aqui, o que não comer às vezes importa mais do que o que comer. Chocolate, café, refrigerante e chá-verde, por terem substâncias excitantes, deixam você contando carneirinhos, e eles completam uma maratona na sua mente sem que você pregue o olho.


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/nutricao/o-que-comer-para-evitar-cansaco-stress-insonia-e-tristeza/ - Por Marcella Centofanti (colaboradora) - Sjale/Thinkstock/Getty Images       

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Saiba 10 dicas para mandar a preguiça embora sem precisar de cafeína

Já imaginou deixar o cansaço de lado apenas usando a mente, o corpo e elementos simples do dia a dia?

Só quem já passou manhãs inteiras no trabalho ou na faculdade bocejando incessantemente, sem ser capaz de conseguir executar tarefas rotineiras ou prestar atenção, sabe como uma xícara de café é capaz de salvar o dia. Ou ainda mesmo depois do almoço, quando bate aquela preguiça. Quiçá de noite, quando os olhos insistem em fechar enquanto há uma pendência para ser feita e entregue no dia seguinte.

É, a cafeína salva. Porém, já imaginou deixar o cansaço de lado apenas usando a mente, o corpo e coisas simples do dia a dia? Cientificamente, há várias práticas que podem te deixar acordado sem ser necessário recorrer a uma dose de cafeína. Conheça?

Afaste-se das telas
Ficar olhando para um único ponto por muito tempo, como uma tela de computador, pode machucar os olhos e dificultar que eles permaneçam abertos.
Segundo pesquisas, 95% dos norte-americanos estão na faixa de risco de adquirir a “Síndrome da Visão do Computador (CVS, em inglês) – especialmente aqueles que trabalham em escritórios. Muito tempo em contato com as telas pode deixar os olhos irritados, embaçados, secos e causar dores de cabeça, nos ombros e no pescoço.
Para evitar esses problemas, utilize telas de LCD, diminuia o brilho de suas telas, pisque frequentemente, corrija sua postura e foque sua visão em objetos distantes e diferentes da tela a cada 20 minutos.

Coma lanches (saudáveis)
Uma baixa concentração de açúcar no sangue pode causar uma sensação de letargia e sonolência. Grandes refeições, entretanto, também possuem o mesmo efeito, já que digerir alimentos exige energia.
Se a resposta ao cansaço for uma xícara de café ou docinhos, o organismo “acorda” rapidamente, mas volta a ficar lento na mesma velocidade. Já lanchinhos menores com bons nutrientes e gorduras são uma ótima maneira de evitar que a preguiça acometa seu corpo.
Fazer um café da manhã com fibras e proteínas de alta qualidade (ovos, por exemplo) também possibilita uma injeção de atenção. Há uma variedade de alimentos que capazes de elevar seus níveis de energia ao longo do dia, como abacate, manteiga de amendoim, aipo, cenoura e homus.
Alimentos como espinafre, feijão e lentilha são boas fontes de ferro – e insuficiência de ferro é uma das causas de fadiga. Consumi-los na companhia de opções ricas em vitamina C ampliará a absorção de ferro pelo organismo.

Hidrate-se
A desidratação ocasiona em muita perda de energia. Ela pode causar fadiga, palpitações no coração, confusão e até desmaios. Isso porque a maior parte  do corpo humano é formado por água e a corrente sanguínea utiliza o líquido para distribuir oxigênio e carboidratos ao corpo, incluindo o cérebro. Quando a água está em falta, o corpo não funciona direito.
Até níveis leves de desidratação (como a perda de 1 a 2% de água no corpo) trazem sintomas de fadiga. Por isso, fique hidratado.

Tome um ar fresco
Se você está se arrastando para fazer qualquer tarefa, dê uma rápida volta pela rua e vá ver o sol – talvez tudo o que você precisa seja de uma recarga.
A exposição à luz azul clara durante o dia – um tipo de iluminação que vem do sol e também de fontes artificiais de telas digitais, como celulares e luzes de LED – tem um efeito positivo no estado de atenção e de alerta humano. Essa luz pode causar menos cansaço e ela também é capaz de ativar o hipotálamo, parte do cérebro que controla os batimentos cardíacos.
Porém, para aguentar firme ao longo do dia, é necessário mais do que as luzes artificiais. É por isso que uma luz solar é ideal, pois as iluminações nos ambientes fechados não são o suficiente para manter-se acordado.

Exercite o corpo
Sair para correr ou até andar pelas escadas do prédio é uma boa opção para quem quer se manter acordado. Quando nos exercitamos até em níveis máximos de sonolência, a fadiga é parcialmente atenuada.
Movimentar-se também colabora para a movimentação da endorfina no corpo, neurotransmissores que ajudam a afastar o estresse a sensação de cansaço.
Tente acrescentar música ao realizar os exercícios: elas dão um gás à prática física.

Respire, inspire, respire
Respirar profundamente garante que o oxigênio chegue a diferentes partes do corpo, o que pode aumentar os níveis de energia e trazer uma sensação de calmaria.
Além disso, exercitar uma respiração devagar e profunda afasta as sensações de estresse e ansiedade.

Escute músicas
Ouvir às suas bandas favoritas libera sensações boas no corpo e pode lhe dar um ânimo. Um estudo analisou que quando escutamos músicas que nós causam ‘arrepios’ durante 15 minutos, nosso cérebro é invadido pela dopamina, neurotransmissor associado à sensação de prazer e de recompensa. Escutar música também pode ativar a atuação de serotonina e oxitocina.
Quando colocada em volume elevado (com fone de ouvido, por favor), a música pode ajudar trazendo sensações de alerta, ainda que o efeito não dure muito tempo.

Mastigue um chiclete
Manter sua boca ocupada com algum movimento é uma alternativa para manter a mente acordada. É por isso que mascar chiclete ajuda a diminuir a sonolência diurna, talvez porque o ato de mastigar aumenta, de alguma forma, a circulação sanguínea e ativa certas áreas cerebrais.
Há estudos que comprovam que chicletes são opções para quem precisa se concentrar em exames e provas, pois reduz a ansiedade e ajuda na compreensão de leitura.

Veja vídeos de gatinhos
Ou de quaisquer outros animais fofinhos de sua preferência: assistir a vídeos de bichinhos pode ajudar a combater a sonolência.
Alguns participantes de um estudo disseram que ficar vendo as brincadeiras dessas criaturinhas aumenta seus níveis de energia e de emoções positivas, ao passo que afasta sensações negativas. Isso não foi comprado pela pesquisa, no entanto.
Porém, de fato, a interação com animais dá um boost de ocitocina em nosso organismo e diminui os níveis de cortisol, hormônio ligado ao estresse. Então pode ser que haja um efeito similar ao assistir a vídeos de animaizinhos no YouTube.

Se nada der certo, cochile
Cochilar por 5 a 25 minutos com um intervalo de tempo de 6 a 7 horas antes de ir dormir é uma forma de recarregar as energias.
Dormir mais do que esses minutinhos irá te deixar em um estado de “inércia do sono”, o que significa que você vai ficando mais lento e sonolento. Cochilos maiores de até 1 hora, às vezes, podem funcionar, desde que você aguente a sensação “grogue” depois de levantar.
Segundo estudo, cochilos durante a tarde funcionam melhor do que adicionar mais horas de sono à noite ou consumir cafeína. Outras pesquisas mostram que tirar uma soneca traz efeitos positivos no aprendizado, na memória e no pensamento criativo.