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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Abuso de telas: Sinais de que seu filho passa muito tempo conectado


A Sociedade Brasileira de Pediatria alerta sobre os diferentes danos que o uso excessivo de telas pode causar em crianças e adolescentes

 

Hoje praticamente todos os pequenos sabem mexer em um celular, computador ou tablet. Isso porque, além de terem nascido em meio à era digital, as crianças e adolescentes são estimuladas, seja pela família ou amigos, a prenderem sua atenção em frente às telas. Porém, o que pode ser um alívio momentâneo para os responsáveis, pode trazer danos duradouros para os mais jovens.

 

A questão do uso de telas por crianças e adolescentes é tão latente que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) criou um manual de orientação sobre esses dispositivos. O documento deixa claro que os primeiros mil dias de vida são fundamentais para o desenvolvimento cerebral e mental de qualquer criança.

 

“Nessa fase, diferentes partes do cérebro da criança estão amadurecendo, incluindo os circuitos sensoriais que incluem o toque, tato, aconchego, estímulos visuais, sons e olfatos. Por outro lado, a presença da mãe, pai ou família será vital e agirá de forma instintiva como fonte natural de estímulos e cuidados que não devem ser substituídos por telas e tecnologias”, explica o médico ortopedista e cirurgião Dr. Leonardo Kurebayashi.

 

Quando o uso de telas é excessivo?

O manual da SBP também estimula um tempo máximo de uso diário dessas telas por crianças e adolescentes. Até os dois anos de idade, por exemplo, a instituição recomenda zero contato com dispositivos eletrônicos. A partir daí, o limite por dia cresce com o decorrer do tempo:

 

Nas crianças entre 2 e 5 anos, o limite de tempo é de 1h/dia.

Nas crianças entre 6 e 10 anos, 1 a 2 horas/dia.

Adolescentes entre 11 e 18 anos, 2 a 3 horas/dia.

 

Ou seja, qualquer tempo à frente de telas superior ao definido pela SBP pode ser considerado como uso excessivo – o que traz diversos riscos ao desenvolvimento da criança e do adolescente, principalmente quando o indivíduo está nos primeiros anos de vida.

 

Riscos e sinais do abuso das telas

“A exposição precoce às telas está diretamente relacionada ao atraso no desenvolvimento da fala e linguagem, transtornos de sono, problemas de saúde mental, transtornos de déficit de atenção e hiperatividade, transtornos de alimentação entre inúmeros outros problemas”, alerta Leonardo.

 

Em relação aos possíveis efeitos do abuso de telas, o médico menciona:

 

Dependência digital;

Problemas de saúde mental: irritabilidade, ansiedade e depressão;

Transtornos de déficit de atenção e hiperatividade;

Transtornos do sono;

Transtornos de alimentação: sobrepeso/obesidade e anorexia/bulimia;

Sedentarismo;

Transtornos da imagem corporal e autoestima;

Problemas visuais, miopia e síndrome visual do computador;

Problemas auditivos (como a perda auditiva induzida pelo ruído);

Transtornos posturais e musculoesqueléticos.

 

Como distrair os pequenos sem recorrer às telas

O estímulo para usar esses dispositivos muitas vezes vem da própria família, que encontra nas telas uma forma de manter a criança ocupada. No entanto, existem outras formas de prender a atenção dos pequenos.

“Sempre ofereça alternativas para atividades esportivas, exercícios ao ar livre ou em contato direto com a natureza, sempre com supervisão responsável. Além disso, inclua na rotina da família momentos de desconexão e mais convivência familiar, inclusive com os pais e irmãos mais velhos permanecendo desconectados dos dispositivos móveis”, aconselha o Dr. Kurebayashi.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/abuso-de-telas-sinais-de-que-seu-filho-passa-muito-tempo-conectado.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus.

Mateus 19:14


domingo, 12 de novembro de 2023

7 Hábitos que prejudicam os dentes; além da falta de higiene


Não é apenas a displicência no cuidado com a limpeza que pode provocar danos à saúde bucal

 

Saber quais são os hábitos que prejudicam os dentes é importante. Afinal, eles costumam funcionar como uma espécie de cartão de visitas do corpo. Já que um sorriso bonito tem capacidade de transmitir boas impressões e deixar a nossa autoconfiança nos patamares mais altos. Da mesma forma que uma saúde bucal ruim tem o poder de deixar-nos mais retraídos e tímidos.

 

Além disso, os dentes desempenham um papel fundamental para o bom funcionamento do organismo. É através deles que conseguimos triturar os alimentos e iniciar o processo de digestão – fundamental para o conceito básico da vida.

 

Por todos esses motivos, podemos afirmar que é de domínio público a importância de manter uma boa higiene bucal e cuidar diariamente de todos os dentes. Escovar, usar fio dental e realizar consultas periódicas com um dentista é o básico, que todas as pessoas deveriam fazer.

 

Hábitos que prejudicam os dentes

No entanto, além de todos esses cuidados, também existem algumas atitudes nocivas para os dentes e que, muitas vezes, passam desapercebidas durante o dia a dia. Por esse motivo, o cirurgião-dentista Anderson Brasil separou sete atitudes que prejudicam a saúde bucal. Confira:

 

1) Mastigar e morder objetos, como tampa de caneta, por exemplo

“O ato de mastigar apenas de um lado é algo que costuma ser involuntário, porém, devemos prestar atenção. A saúde bucal é colocada em risco levando a uma sobrecarga dos dentes, com maior risco de desgaste e dores musculares”, diz o especialista.

 

2) Escovar os dentes com muita força

Esse ato, de acordo com Anderson, “pode danificar a gengiva e os dentes, podendo desencadear sensibilidade e ferimentos”.

 

3) Abrir garrafas e embalagens com os dentes

Nesse caso, o perigo é lesionar a mandíbula ou quebrar algum dente.

 

4) Palitar os dentes

“O uso de palitos pode lesionar a gengiva resultando em uma inflamação ou infecção, além de provocar uma retração gengival levando a uma sensibilidade na área”, alerta o dentista.

 

5) Manter bebidas ácidas por muito tempo na boca

“Bebidas alcoólicas em excesso provocam ressecamento da mucosa bucal aumentando a suscetibilidade para o desenvolvimento de diversos problemas. Refrigerantes também podem levar a erosão do esmalte dos dentes”, explica.

 

6) Fazer procedimentos estéticos de maneira inadequada

É importante saber que todo tratamento deve ser feito com cautela e com um profissional capacitado para tal procedimento.

 

7) Fumar

O cigarro “pode desencadear inflamações na gengiva, perda de dentes e até mesmo desenvolver câncer na boca”, finaliza Anderson.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/7-habitos-que-prejudicam-os-dentes-alem-da-falta-de-higiene.phtml - Foto: Shutterstock  - Anderson Brasil, cirurgião dentista da Orthopride de Caraguatatuba.


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. 2 Timóteo 1:7


sábado, 28 de outubro de 2023

7 danos que uma noite mal dormida pode causar ao corpo



Médico aponta os riscos da privação de sono para a saúde a longo prazo

 

No turbilhão de atividades diárias, muitas vezes subestimamos o poder do sono como um componente importante para manter nossa saúde em equilíbrio. Além disso, muitas vezes esquecemos que ele é muito mais do que um período de descanso tranquilo, é uma faceta fundamental do nosso bem-estar físico e mental.

 

Pense em suas atividades diárias: qual delas é tão importante que você deve dedicar um terço do seu tempo para realizá-la? Provavelmente, a primeira coisa que virá em sua mente é trabalho, família ou atividades de lazer, certo? É muito normal, por conta do cotidiano corrido e estressante, reduzirmos o tempo de sono, pensando não ser um problema, porque existem outras atividades mais urgentes ou importantes.

 

O que não lembramos é que o cérebro trabalha arduamente, tanto quanto você, para aprender, criar memórias e novas ideias, e isso acontece principalmente durante o período de sono. Além do fato de que a privação dele pode atrapalhar a concentração, reduzir a capacidade de aprender e afetar diretamente o humor, por exemplo.

 

O Dr. Gabriel Almeida, médico, empresário, palestrante, escritor, coordenador e professor da pós-graduação de Ciências da Obesidade e Sarcopenia, mostra em seu livro “Saúde Além do Tempo”, sete reações que o corpo pode apresentar com uma rotina desregulada de sono ao longo do tempo, entre elas estão:

 

1. Ganho de peso

Durante o sono, o organismo produz a leptina, um peptídeo que desempenha importante papel na regulação da ingestão alimentar e no gasto energético, e controla a sensação de saciedade ao longo do dia. Segundo um estudo realizado na Universidade de Chicago, pessoas que dormem de seis a oito horas por noite queimam mais calorias do que aquelas que dormem pouco ou têm o sono fragmentado. A pesquisa aponta que a falta de sono reduz em 55% a queima de gordura.

 

2. Falta de conservação da memória

No período da noite, o cérebro faz uma varredura entre as informações, guardando apenas aquilo que é primordial, descartando o que é supérfluo e fixando lições que aprendemos ao longo do dia. Por esse motivo, quem dorme mal costuma sofrer para se lembrar de eventos simples, como episódios do dia anterior ou nomes de pessoas próximas.

 

3. Baixa imunidade

Também durante o sono, existem diversos processos no organismo, entre eles, a criação de anticorpos. Portanto, dormir pouco reduz a função imune e o número de células de defesa, responsáveis por combater corpos estranhos no organismo.

 

4. Metabolismo lento

As mudanças no ciclo do sono podem atrapalhar a síntese dos hormônios de crescimento e do cortisol, hormônio esteroide responsável por atuar em diversos processos fisiológicos do corpo humano, como no controle de açúcar no sangue e no combate de inflamações, já que ambos são produzidos enquanto dormimos.

Quando a noite de sono acontece de forma profunda e sem interrupções, o corpo começa a produzir o hormônio GH, que começa a ser sintetizado apenas 30 minutos após começarmos a dormir. Conhecido também como “hormônio do crescimento”, tem como função a manutenção do tônus muscular, evitar o acúmulo de gorduras, melhorar o desempenho físico e combater a osteoporose.

 

5. Envelhecimento precoce

Durante o sono produzimos hormônios “rejuvenescedores”, como a melatonina e o hormônio do crescimento. Os maiores resultados da ausência dessas substâncias são uma pele sem viço e com olheiras. Além disso, o estresse provocado pela falta de sono também favorece o aparecimento de rugas.

 

6. Resistência À insulina

Pessoas diagnosticadas com diabetes, com o sono insuficiente, desenvolvem maior resistência insulínica, o que dificulta o controle da doença. É durante o sono que o corpo estabiliza os índices glicêmicos; por isso, quem não descansa com qualidade acaba sofrendo com o descontrole do nível de glicose, podendo aumentar a resistência à insulina – que é a etapa inicial da diabetes tipo 2.

 

7. Pressão arterial desregulada

A dificuldade em descansar durante a noite é equivalente a um estado de estresse, aumentando a atividade da adrenalina no corpo. Uma noite mal dormida deixa o organismo em estado de alerta, aumentando a pressão sanguínea. Com o tempo, essa alteração no fluxo sanguíneo se torna permanente, favorecendo o surgimento da hipertensão arterial nesse processo.

Por muito tempo, o sono foi considerado apenas um período em que o cérebro e o corpo estavam desligados. Porém, com o avanço da tecnologia na medicina, muitas pesquisas apontam que ele não é apenas vital para a saúde humana, como também tem fases distintas, que são reparadoras e ajudam na liberação de hormônios importantes para uma melhor qualidade de vida.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-10-26/7-danos-que-uma-noite-mal-dormida-pode-causar-ao-corpo.html - Por Carla Andrade - Imagem: Cast Of Thousands | Shutterstock


"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores.” (Mateus 7:15)


domingo, 8 de outubro de 2023

Uso de anabolizantes pode causar danos permanentes ao usuário


Embora possa causar danos em ambos os sexos, é nas mulheres que os efeitos podem ser mais graves.

 

Testosterona

 

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) emitiu um alerta sobre o uso sem acompanhamento médico do hormônio testosterona, muito comum entre adeptos da musculação pesada.

 

Comumente chamado de anabolizante, o hormônio pode ser perigoso e causar danos irreparáveis no corpo humano. O uso da substância tornou-se um grande problema de saúde pública e os casos de complicações estão cada vez mais frequentes.

 

"O uso de anabolizantes gera efeitos colaterais, tanto em homens e mulheres, como o aumento de acnes, queda do cabelo, distúrbios da função do fígado, tumores no fígado, explosões de ira ou comportamento agressivo, paranoia, alucinações, psicoses, coágulos de sangue, retenção de líquido no organismo, aumento da pressão arterial e risco de adquirir doenças transmissíveis," destacou a entidade.

 

Um dos agravantes é que os problemas na saúde causados pelo uso de hormônios sem orientação médica podem não ser notados no início da utilização. "Quando você usa em doses acima do normal, os malefícios podem não acontecer no primeiro uso. Mas podem levar a malefícios no futuro: alterações cerebrais, comportamentais, agressividade, infertilidade. A dificuldade de você ter um filho lá na frente, muitas vezes, não é pensada pelo paciente," destacou o Dr. Renato Redorat, membro da Sbem.

 

Pior para as mulheres

 

Embora o uso do hormônio testosterona possa levar a problemas tanto em homens como em mulheres, é no sexo feminino que os problemas podem ser mais graves.

 

"Há malefícios e isso quando usado no homem. Imagina nas mulheres que hoje, no Brasil, são mais da metade dos usuários. Essas características serão mais deletérias para elas do que elas mesmo possam imaginar. Quando a gente faz reposição hormonal nas mulheres trans, nós sabemos que o uso da testosterona, mesmo em doses fisiológicas [equiparáveis às produzidas pelo organismo naturalmente], não vão gerar certos benefícios pelo uso em si, justamente pela base desse corpo, uma base feminina," disse o Dr. Renato.

 

O Ministério da Saúde lista uma série de efeitos adversos da substância, como tremores, acne severa, aumento da pressão sanguínea, tumores no fígado e pâncreas, aumento da agressividade, que pode resultar em comportamentos violentos. E há ainda efeitos crônicos causados pelo consumo indevido dos anabolizantes, como redução na quantidade de esperma, calvície, crescimento irreversível das mamas, e impotência sexual.

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=uso-anabolizantes-causar-danos-permanentes-usuario&id=16176&nl=nlds - Com informações da Agência Brasil - Imagem: TV Brasil


Eu vi seus caminhos, mas eu os curarei; eu os guiarei e restaurarei o conforto aos enlutados de Israel, criando louvor em seus lábios. Paz, paz aos que estão longe e perto”, diz o SENHOR a eles. (Isaías 57: 18-19)


sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Cuidados com os cabelos no verão


Entenda quais cuidados o seu cabelo realmente precisa nessa época do ano

 

O verão chega e, com ele, o sol, a praia, a piscina… E os danos ao cabelo. É muito importante ter o cuidado redobrado com os fios durante essa estação, já que não só a luz do sol pode prejudicar a saúde das mechas, mas a água do mar e o cloro da piscina também provocam estragos.

 

Para você não ter problemas e passar o final de ano e começar 2021 sempre bonita, a mestre em ciências biológicas pela USP e especialista em estética e ciências da Pele pelo Instituto de Cosmetologia Heloisa Olivan dá 5 dicas chave para ter os cabelos sempre bonitos.

 

1. Hidrate os fios sempre

“O ressecamento dos fios é o principal dano que a água do mar ou piscina combinada à radiação solar causam. E vale lembrar que, mesmo em dias em que o sol não dá o ar da graça, os cabelos sofrem com a radiação infravermelha, que se expressa através do calor”, diz Heloisa. Segundo ela, a radiação é uma grande vilã, já que fragiliza a cutícula, facilitando a perda de água e nutrientes.

“Todos os cabelos podem adquirir essas características, porém os loiros sofrem ainda mais, já que muitas camadas de cutículas são destruídas durante a química para atingir a tonalidade mais clara que as mulheres gostam”, completa a especialista.

Para combater isso, o ideal é sempre caprichar na hidratação. “Ela é o antídoto para recuperar os fios já danificados e manter a saúde dos que ainda não foram tão comprometidos. Procure alternar entre máscaras reconstrutoras e máscaras nutritivas, pois assim seus fios terão reposição de proteína e lipídeos. Dependendo do grau de ressecamento, a frequência pode ser de uma a duas vezes por semana”, explica.

Ela ainda ressalta que usar o condicionador é extremamente importante, mesmo depois de uma máscara de tratamento. “Eles são capazes de fechar as cutículas do cabelo, deixando-os mais macios e protegidos. Para finalizar o ritual com chave de ouro, utilize um produto sem enxágue, secando ou não os cabelos. São os chamados leave-in ou cremes para pentear.”

 

2. Deixe secador, babyliss e prancha de lado

Assim como o sol, ferramentas que emanam calor também são prejudiciais para os fios. “O calor excessivo pode desnaturar a queratina, principal proteína do cabelo. É ela a responsável pelas propriedades mecânicas dos fios, como elasticidade e resistência. Dependendo da fragilidade e das químicas que o fio possui, essa modificação pode ser irreversível”, conta Heloisa.

 

3. Dê atenção especial ao couro cabeludo

O couro cabeludo é a “fonte” da juventude dos cabelos, por isso é preciso sempre cuidar dele com bastante cuidado. “Utilize produtos adequados para o seu tipo de couro cabeludo: normal, seco ou oleoso”, indica a cosmetóloga.

E, mesmo que no verão muitos prefiram tomar banho frio, ainda existem pessoas que não abrem mão da água quente. Mas atenção: a temperatura muito alta pode ser prejudicial para a pele. “O ideal é que a temperatura da água seja menor ou igual a 25 graus, pois a água quente estimula as glândulas sebáceas da região, aumentando a produção de oleosidade”, diz Heloisa.

Não esqueça de enxaguar bem o cabelo depois de lavar ou usar qualquer produto que não seja sem enxágue, para evitar o acúmulo de substâncias nocivas ao couro. Heloisa ainda explica que o cabelo molhado é muito mais frágil do que o seco e, por isso, é importante prestar atenção na hora de pentear ou desembaraçar, evitando a quebra.

 

4. Aposte nos leave-ins com proteção solar

A cosmetóloga alerta que, mesmo que os raios solares clareiem os fios e o efeito seja bonito, ele não é nada saudável. “Os raios UVA degradam a tirosina e a fenilalanina, dois aminoácidos que dão resistência à queratina, deixando os cabelos fracos e quebradiços. Além disso, o sol pode causar queimaduras no couro cabeludo, especialmente para as donas de cabelos muito finos ou homens com calvície”, explica.

Os raios UVB, por sua vez, danificam a estrutura dos fios, favorecendo o ressecamento e quebra. “São esses os vilões responsáveis pela perda proteica dos fios, causando microfissuras na estrutura superficial do cabelo, que servem como porta de entrada para danos mais severos, causados pelos raios UVA”, completa.

 

5. Evite prender o cabelo com frequência


Mesmo que o verão seja muito quente e prender o cabelo seja quase automático, se os fios forem muito puxados e tracionados na hora de prender podem acabar quebrando ou, até pior: causar alopecia por tração. Também é importante prender as mechas apenas com o cabelo bem seco.

“Isso favorece a quebra dos fios, e também pode ocorrer a proliferação de fungos, comprometimento da microbiota do couro cabeludo, criando um ambiente propício para a instalação de algumas patologias”, diz Heloisa.

Sobre a alopecia, ela é a perda de cabelo em certos pontos da cabeça. “Alopecia de tração é uma espécie de perda capilar em decorrência da tensão contínua num determinado ponto do couro cabeludo. A tração contínua gera uma reação inflamatória local e ocorrem mudanças na atividade celular, com consequente alteração no ciclo de crescimento do cabelo. Além desse problema, pode ocorrer também a tricodinia, caracterizada por sensibilidade ou dor no couro cabeludo”, finaliza a cosmetóloga.

 

Agora é só seguir essas 5 dicas que seu cabelo sobreviverá lindo e saudável durante a estação mais quente do ano!

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/cuidados-com-os-cabelos-no-verao - Redação - Imagem : Reprodução

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

6 cuidados ao andar de bike para evitar danos à coluna


Praticantes de ciclismo precisam se atentar à postura, uso do equipamento e fortalecimento dos músculos para evitar problemas na coluna

 

Andar de bicicleta, assim como qualquer exercício físico realizado de maneira equivocada ou extrema, pode causar lesões no corpo. Embora seja uma prática simples e bastante popular, não são raros os relatos de queixa de dor lombar entre os praticantes do ciclismo.

 

Outros problemas também podem ser frequentes na vida de quem costuma pedalar, afetando a coluna dorsal, torácica e cervical. Independente da região, a maioria dos danos na coluna costumam ser provocada pelo estresse mecânico local, ou seja, causadas pelo esforço contínuo e contratura muscular, principalmente do músculo quadrado lombar.

 

Por conta disso, existem recomendações que devem ser seguidas para evitar que a prática do exercício tenha o efeito oposto ao desejado e provoque danos à integridade física do indivíduo. Conheça seis cuidados ao andar de bicicleta para evitar problemas na coluna:

 

1 - Atente-se à postura

Segundo o ortopedista Rodrigo Vetorazzi, do Hospital Albert Sabin, ao andar de bike, o praticante deve se atentar a diversos detalhes com relação à postura. É indicado evitar que o tronco fique flexionado, procurando sempre manter a coluna reta para evitar dores e lesões na região.

Outra recomendação é que o indivíduo mantenha uma flexão leve do quadril, de cerca de 15 graus em relação ao joelho, com o pé estendido no pedal. Os joelhos e o quadril devem ficar alinhados ao guidão e o braço levemente flexionado para segurá-lo, não devendo ficar completamente esticado.

Além disso, por último, o banco da bicicleta deve ser ajustado de acordo com o conforto do ciclista. As indicações variam do selim reto na horizontal ou até com uma inclinação anterior em 10 graus em relação ao solo. Como as pesquisas sobre isso variam, a recomendação deve ser estudada especificamente para o usuário.

 

2 - Faça exercícios de fortalecimento

Como em qualquer esporte, para evitar lesões ao andar de bicicleta, é necessário um trabalho físico associado à prática. Os grupos musculares específicos mais utilizados nesta modalidade devem receber atenção.

Na preparação para o ciclismo, a maior atenção deve ser dada ao fortalecimento da musculatura da coxa, panturrilha e, principalmente, abdômen - uma vez que ele ajuda a manter uma postura melhor e adequada durante o período de prática esportiva.

 

3 - Alongue-se

O alongamento também deve ser realizado antes de andar de bicicleta, pois vale como um aquecimento para a grande maioria dos esportes aeróbicos, como é o caso de ciclismo e até mesmo da corrida.

 

4 - Evite aumentos súbitos de exercício

"Se você começou a andar de bicicleta ontem, querer andar 50km em um dia não é recomendável", alerta o ortopedista Rodrigo Vetorazzi. De acordo com ele, o avanço da intensidade na prática do ciclismo precisa ser feito de uma forma lenta e gradual, conforme a disponibilidade de cada um.

"Isso varia de pessoa para pessoa, devido aos biotipos, condições físicas e idades diferentes", acrescenta o profissional. Dessa maneira, é necessária uma análise individual do praticante, sempre respeitando seus limites.

 

5 - Busque a avaliação de um especialista

Buscar a orientação de um médico, educador físico e/ou fisioterapeuta é essencial antes de dar início a qualquer atividade física. Levando em consideração as características individuais do paciente, o especialista poderá guiá-lo no trabalho dos músculos e na recomendação de intensidade dos exercícios.

 

6 - Utilize equipamentos adequados

Os impactos causados por quedas ou acidentes durante o ciclismo também pedem por atenção. Em terrenos irregulares, como montanhas, o choque pode causar lesões, especialmente no caso de pessoas que tenham alguma fragilidade óssea ou condições pré-existentes, como hérnia de disco e artrose lombar.

A única maneira de evitar esses efeitos negativos é a partir do uso de equipamentos adequados, que sejam indicados por um profissional de acordo com o perfil e necessidade de cada indivíduo. Entre as recomendações mais universais, encontra-se o uso de capacete e joelheira, além da escolha de um bom tênis para esta finalidade.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/37085-6-cuidados-ao-andar-de-bike-para-evitar-danos-a-coluna - Escrito por Clovis Filho - Redação Minha Vida

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

12 dicas para aproveitar o carnaval sem passar mal


Existem formas de evitar ressacas, vontade excessiva de ir ao banheiro, fome, lesões e desgastes físicos. Aprenda a preparar o seu corpo para o carnaval

Uma das épocas do ano mais festivas no Brasil é o carnaval. É tempo de pular, sair de casa, comemorar com os amigos e, para alguns, ir a algum dos famosos blocos carnavalescos. Pensando em quem quer aproveitar o carnaval de rua, o Minha Vida traz a recomendações de especialistas de educação física e nutrição para ajudar quem quiser curtir sem passar mal ou sofrer danos físicos durante nesse carnaval.

1 - Vai beber? Fortaleça o fígado
Como o consumo de bebidas alcoólicas costuma aumentar durante a época de carnaval, também é necessário preparar e proteger o fígado, responsável pela remoção das toxinas no corpo. Por isso, a indicação da nutricionista Ana Paula Gava são alimentos "hepáticos", sendo alguns exemplos:

Açafrão
Chá de boldo
Alcachofra
Alho

2 - Espere seu corpo acordar
Como explica o especialista em educação física Keko Rodrigues, começar a aproveitar o carnaval de forma gradativa. Ou seja, começar a se movimentar pouco a pouco ante de pular, correr e dançar é importante para evitar lesões.
Dessa forma, o seu corpo compreende o que será exigido fisicamente dele ao longo do dia e se evita forçar agrupamento musculares que já estejam muito cansados.

3 - Mistura de bebida
Apesar do mito, a mistura de bebidas destiladas e fermentadas não é prejudicial, como explica a nutricionista Ana Gava. Na verdade, o problema está no teor alcoólico diferente nas bebidas, pois ao tomar uma bebida com alto índice de álcool com a mesma velocidade que se tomou a com baixo índice, o nível alcoólico no sangue sobe mais rápido.

4 - Prepare-se para aguentar mais tempo
Segundo o personal trainer Luiz Guilherme, o "agachamento, mesmo livre e sem carga, pode contribuir para que o folião aguente mais tempo se divertindo". Isso porque essa atividade física melhora os níveis de resistência muscular das coxas, onde se encontra os principais músculos que fazem a sustentação do corpo quando ereto.
Outra musculatura importante para a sustentação corporal é a do core, ou seja, as musculaturas abdominais e lombar. Para estes, a prancha é um excelente exercício. A forma de realizar essa atividade é colocando as duas mãos paralelas no chão, assim como a ponta dos pés levemente separados, distribuindo o peso do corpo nesses apoios.

5 - Cuidado com energéticos
Outro ponto importante para ser observado é em relação aos energéticos. Durante os dias festivos é comum bebe-los para se manter acordado, porém, seu consumo deve ser monitorado. Isso porque essas bebidas se caracterizam como desreguladores endócrinos, ou seja, afeta as batidas do coração, gerando riscos de consequências graves, como desmaios e até paradas cardíacas.

6 - Escolha os melhores drinks
Misturar água de coco e bebidas isotônicas nos drinks alcoólicos pode ajudar a manter o equilíbrio de eletrólitos do corpo, responsáveis por transportar a água. Isso porque esses tipos de líquidos evitam a ressaca causada pela falta de água e minerais, provendo líquido para o cérebro.

7 - Evite comer vegetais antes da folia
Evite o consumo de vegetais antes da hora da folia, para não correr o risco de ter dor de barriga na melhor hora da festa. A movimentação toda que fazemos pulando nos bloquinhos ou na festa pode colaborar para aumentar o movimento de peristalse intestinal, aquele que vai te provocar maior vontade de ir no banheiro.

8 - Opte por alimentos leves antes de beber
A nutricionista Ana Paula Gava explica que uma maneira de regrar a alimentação é apostando nos carboidratos que não são provenientes de trigo antes de sair de casa, porque eles fornecem energia para festejar e ajudam o corpo a metabolizar o álcool. Alguns exemplos de carboidratos que podem auxiliar nisso são:

Batata doce
Inhame
Arroz
Mandioca
Macarrão de arroz

9 - Na folia, escolha lanches ricos em lipídios
Na hora H da folia, você pode apostar nas castanhas, essas são ricas em lipídios e vão te fornecer energia para aproveitar o dia inteiro e diminuir o ritmo de absorção do álcool, além de serem super práticas. "Pode apostar também em um chocolatinho, vai te ajudar também na energia e ainda, evitar a temida ressaca", explica a nutricionista Ana Gava.

10 - Fortaleça a imunidade
Durante os dias de festa e folia, fortalecer o sistema imunológico é ainda mais importante, para que o seu corpo esteja preparada para combater doenças. Alimentos ricos em vitamina c, como laranja, limão e acerola são aliados da imunidade. Carnes e ovos também são opções excelentes para a imunidade, por conta da presença de glutamina em suas composições.

11 - Pratique alongamento
O alongamento prepara o corpo para qualquer tipo de movimento, sendo um tipo de tensionamento necessário. A partir desse exercício de flexibilidade simples, o indivíduo prepara o corpo para o carnaval.
De acordo com o educador físico Ronaldo Freitas, os principais alongamentos para se preparar no carnaval são os alongamentos de perna e coluna lombar. Veja como fazer:

Alongamento para lombar
Com as costas no chão, levar um joelho até ao peito durante 30 a 60 segundos, repetindo depois com o outro joelho e finalizando com os dois.

Alongamento para as pernas
1) Com as costas retas e as pernas juntas, dobre uma das pernas para trás segurando no pé por 1 minuto. Repita com a outra perna. Se for necessário, se apoie em uma parede, por exemplo.
2) Com as pernas ligeiramente abertas,flexione o quadril projetando o corpo para a frente, tentando tocar com as pontas dos dedos nos pés. Mantenha a posição durante 1 minuto.

12 - Mantenha-se hidratado
Água e sucos são ótimas recomendações para quem deseja aproveitar a folia. Isso por conta do risco de desidratação que pode ocorrer por conta do alto gasto de energia que geralmente acontecem durante eventos como blocos de carnaval. Além disso, a perda de eletrólitos importantes na urina pelo consumo do álcool também faz com que se torne importante alternar entre alcoólicos e não alcoólicos.
De acordo com a nutricionista Ana Gava, apesar do consumo de álcool fazer você ir mais ao banheiro, ele ainda provoca a retenção de líquido no corpo. Por conta disso, também é indicado o consumo de sucos diuréticos. Confira duas opções de receita de suco diurético da especialista:

Suco diurético 1

Ingredientes
Suco de 1 unidade de limão
1 fatia de melão
3 lascas de gengibre (gengibre melhora gases e azia, te ajudando na digestão)
200 mL de água
Modo de preparo
Só é necessário bater tudo e ingerir sem coar.

Suco diurético 2

Ingredientes
1 fatia de melancia
200 mL de água de coco
Modo de preparo
Bata todos os ingredientes e tome sem coar.


domingo, 8 de setembro de 2019

7 danos que apenas uma noite mal dormida já traz ao cérebro


Dormir menos do que o necessário em uma noite afeta concentração e sistema imunológico



Os malefícios de dormir mal são muitos. A privação de sono crônica pode aumentar os riscos de você ter uma hipertensão, AVC, diabetes, depressão ou mesmo engordar. Mas quantas horas de sono, afinal, cada pessoa precisa?

Isso, na verdade, é muito relativo: para alguns pode ser seis horas, para outros dez. "A média na população seria de sete horas e meia de sono ao dia, mas o ideal seria acordarmos com a sensação de que dormimos o suficiente, ou seja, descansados", explica a otorrinolaringologista e médica especialista em sono, Angela Beatriz Lana.

O problema é que apenas uma noite mal dormida já pode ocasionar uma série de problemas e, de acordo, com a especialista, um terço da população está dormindo 2 a 3 horas a menos do que precisa.

Quer saber mais? Veja alguns dos malefícios da restrição de sono, mesmo por uma noite.

1 - Aumenta a chance de acidentes
Pode parecer óbvio, mas sabia que com apenas um pouco de redução do sono já aumentam os problemas com concentração? Aí seu problema no trânsito não será apenas o sono...
"Com apenas uma hora a menos de sono já é possível sentir efeitos do cansaço no dia seguinte e dificuldades de concentração: erros pequenos no trabalho, esquecimento de palavras ou tarefas, desconcentração no trânsito...", enumera a otorrinolaringologista e médica especialista em sono, Angela Beatriz Lana. Portanto, vale separar uma horinha mais para passar entre os travesseiros!

2 - Detona o sistema imunológico
O sistema de defesa do nosso corpo está intimamente ligado ao ciclo do sono e, mesmo tendo ele ruim por uma noite, já é possível sentir as consequências. "Muitos estudos têm mostrado que a privação de sono mesmo que por um dia faz nossas células de defesa (células T) e natural killers (NK) caírem", considera Angela.
As relações do sono com a imunidade ainda vão além: "alguns trabalhos mostram, por exemplo, que quem está privado de sono produz menos anticorpos ao tomar uma vacina do que quem dormiu bem", expõe o médico do sono Geraldo Lorenzi Filho, coordenador da Residência Médica em Medicina do Sono do Incor e do Laboratório do Sono do Hospital Santa Cruz.

3 - Aumenta os problemas de memória
Há algum tempo os médicos já sabem que é durante a noite que nós fixamos a memória: as lembranças do dia se fixam nesse momento. Por isso mesmo, com uma noite mal-dormida, já é possível sentir diferenças.
"A fase das ondas lentas (em que dormimos sem pensamentos) e o sono REM são fundamentais para essa assimilação, e ambas só são atingidas quando chegamos ao sono mais profundo, o que se reduz quando dormimos pouco", explica Lorenzi.

4 - Descontrola o apetite
Nosso organismo se organiza nos ciclos circadianos (palavra latina que significa "cerca de um dia"), ou seja, os hormônios são todos regulados para estarem em diferentes quantidades durante as 24 horas do dia. Se dormirmos pouco, há uma alteração nessa ordem toda, inclusive na grelina e leptina, os hormônios relacionados à saciedade.
"De acordo com pesquisas, as pessoas que dormem poucas horas de sono (menos de seis horas) têm índice de massa corporal (IMC) maior do que aqueles que dormem entre 7 a 8 horas", considera Angela Lana.
Normalmente, os efeitos maiores da obesidade são percebidos após longos períodos de dormir, mas mesmo após uma noite com menos horas de sono já é possível perceber algumas alterações no apetite, como uma maior vontade de consumir açúcar, como aponta Lorenzi.

5 - Prejudica a aparência
Alguns estudos têm mostrado que pessoas que dormem menos são consideradas menos atraentes. E a culpa não é somente das olheiras... Há também o fator hormonal.
"Pouco sono ou sono de má-qualidade esta relacionado a uma redução na produção do hormônio de crescimento GH, que é fundamental para a renovação celular, prevenindo o envelhecimento precoce da pele e o acúmulo de tecido adiposo", considera a especialista em sono Angela.
Além disso, a liberação de cortisol, devido à redução de tempo dormindo, ocasiona uma deterioração mais rápida do colágeno. Portanto, a história do sono de beleza realmente está valendo.

6 - Deixa você mais emocional
Pode parecer estranho, mas o sono ativa mais áreas emocionais no nosso cérebro.
"Uma pesquisa publicada junho de 2013 mostrou a hiperativação do sistema límbico, de áreas cerebrais relacionadas ao estresse e ansiedade em pessoas privadas de sono. Isso significa menos controle emocional quando se dorme pouco", explica Angela Lana.
Na prática, isso significa mais ataques de raiva e tristeza no dia a dia, mesmo após apenas uma noite pouco dormida. "Essa pessoa será mais instável, explodindo a qualquer momento", traduz Lorenzi.

7 - Reduz o tecido cerebral
Um estudo pequeno, feito com 15 homens e publicado na revista científica Sleep, mostrou que apenas uma noite mal dormida estava ligada a sinais de perda do tecido cerebral.
Os cientistas constaram isso por meio dos níveis no sangue de duas moléculas do cérebro, que normalmente aumentam após algum dano neste órgão. "Claro que esse é um estudo inicial, com marcadores que parecem indicar esse dano", ressalta Lorenzi.

Ainda assim, com tantos outros problemas associados à qualidade, melhor não arriscar, não é mesmo?


domingo, 19 de maio de 2019

Atenção: veja os potenciais danos que as telas de LED fazem aos seus olhos


Segundo um novo relatório da ANSES (Agência Francesa de Alimentos, Saúde e Segurança Ambiental e Ocupacional), a luz azul da iluminação LED, cada vez mais usada em nossas casas, pode danificar a retina do olho e perturbar nossos ritmos biológicos e sono.

Novas evidências científicas confirmam os “efeitos fototóxicos” da exposição de curto prazo à luz azul de alta intensidade, bem como um aumento do risco de degeneração macular relacionada à idade após exposição crônica a fontes de baixa intensidade.

LED

A tecnologia LED consiste em um chip semicondutor posicionado em uma superfície refletiva; quando a eletricidade passa pelo semicondutor, luz é produzida.

Também chamada de luz azul, a tecnologia não é nova, mas está passando por um rápido desenvolvimento tecnológico e econômico.

Por muitos anos, LEDs foram usados ​​apenas em eletrônicos, mas agora são encontrados como parte integrante dos sistemas de iluminação em todo o mundo, especialmente porque usam significativamente menos eletricidade por lúmen do que muitas tecnologias tradicionais de iluminação.

A ANSES diferencia tipos de luz azul em seu relatório. Por exemplo, a iluminação LED doméstica “branca quente” tem riscos de fototoxicidade fracos, semelhantes à iluminação tradicional. No entanto, outras fontes de iluminação LED, incluindo as lanternas mais recentes, faróis de automóveis e alguns brinquedos produzem uma luz azul mais branca e mais “fria” que também é mais prejudicial.

Vantagens x desvantagens
Um estudo americano também descreveu o uso da luz azul como “cada vez mais proeminente” no mundo de hoje. O principal autor da pesquisa, Gianluca Tosini, da Escola de Medicina Morehouse em Atlanta (EUA), disse que a luz pode realmente danificar os olhos, mas apenas se os comprimentos de onda estiverem abaixo de 455 nanômetros e a intensidade for bastante alta.

“Existem fotorreceptores de luz azul na retina que se comunicam diretamente com o relógio circadiano do cérebro”, contou Tosini à CNN. “É verdade que a exposição à luz à noite afeta o sono e os ritmos circadianos, principalmente inibindo a síntese do hormônio melatonina, promotor do sono”.

No entanto, ele também disse que alguns estudos mostraram que a exposição à luz azul no meio do dia pode ter efeitos benéficos na medida em que aumenta o estado de alerta.
Janet Sparrow, professora de ciências oftálmicas da Universidade de Columbia (EUA), concorda, afirmando que a luz azul ajuda os indivíduos a manter os ritmos diários que permitem o sono.

Por outro lado, a retina “acumula moléculas fluorescentes geralmente referidas como lipofuscina”, explicou Sparrow. “Estes compostos tornam-se mais abundantes com a idade e são sensíveis à luz azul”. Evidências iniciais sugerem que essa sensibilidade à luz pode levar a respostas ópticas doentias a longo prazo.

E agora?
No geral, os cientistas estão convencidos de que a exposição à luz azul LED na faixa de 470 a 480 nanômetros por um período curto a médio (dias a semanas) não deve aumentar significativamente o risco de doença ocular, mas o mesmo não é necessariamente verdade para um período de tempo muito longo (meses a anos).

“Acredito que mais estudos são necessários sobre este tema”, completou Tosini.
Em última análise, a ANSES acredita que o limite máximo recomendado para a exposição a curto prazo à luz azul deve ser revisado para baixo, mesmo que a maioria das pessoas raramente consiga atingir esse nível. Crianças e adolescentes, cujos olhos não filtram totalmente a luz azul, são particularmente sensíveis aos danos da luz LED fria.

A agência também recomendou que apenas dispositivos LED de baixo risco estejam disponíveis para os consumidores, e que a luminosidade dos faróis dos carros seja reduzida. [CNN]


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Efeito sanfona pode prejudicar o coração

O perde-e-ganha de peso constante ameaçaria a saúde cardiovascular. E há pessoas mais sujeitas aos danos dessa variação...

Você é do tipo que até consegue eliminar alguns quilos, mas logo depois recupera a antiga forma? Bem, isso é popularmente conhecido como efeito sanfona ou iô-iô. Pois uma pesquisa sugere que esse processo constante de emagrece-engorda pode ter um impacto negativo no coração — mesmo entre quem não está acima do peso.

Para chegar a essa relação, pesquisadores do Memorial Hospital of Rhode Island, nos Estados Unidos, dividiram 158 063 mulheres na pós-menopausa em quatro categorias: peso estável, ganho de peso constante, emagrecimento estável e peso variável (o tal do efeito iô-iô). As participantes foram seguidas por cerca de dez anos.

Depois desse tempo todo, os autores notaram o seguinte: as voluntárias com peso normal no início da experiência que emagreceram e depois recuperaram os quilos eliminados apresentavam uma probabilidade 3,5 vezes maior de morrer por parada cardíaca do que aquelas que mantiveram o peso estável do início ao fim da pesquisa.

Curiosamente, não houve aumento de risco de morte entre quem ganhou peso e não conseguiu exterminá-lo nem entre as mulheres consideradas obesas ou com sobrepeso e que passaram por essa variação na balança. Aquelas que enxugaram as medidas e se mantiveram magras também permaneceram com o coração protegido.

Mas o principal autor do trabalho lembrou que a pesquisa foi feita só com mulheres e todas estavam na pós-menopausa. Portanto, ainda não dá para dizer que os resultados se aplicam a todo mundo, como homens e moças mais jovens.

Fora que os dados ainda não estabelecem uma relação direta entre as duas situações. De qualquer maneira, esse sinal de alerta é mais um motivo para manter a alimentação equilibrada e os exercícios em dia quando o excesso de peso vai embora.


Fonte: http://saude.abril.com.br/fitness/efeito-sanfona-pode-prejudicar-o-coracao/ - Por Thaís Manarini - Foto: Eduardo Svezia