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terça-feira, 10 de outubro de 2023

Descubra quais alimentos causam inchaço corporal


O inchaço corporal aparece quando menos esperamos. Especialista revela os alimentos que podem deixar a barriga estufada e dá dicas para evitar o desconforto

 

Certamente você tem ou pelo menos já teve inchaço corporal alguma vez. Então sabe o tanto que ele incomoda, as roupas ficam mais apertadas, pernas e pés pesados, abdome distendido. Mas já se perguntou por que isso acontece? Será que tem alguma relação com o que você vem comendo?

 

Essa retenção de líquidos corporais pode ter causas diversas, desde alterações hormonais, sobrepeso, intoxicação por metais tóxicos, intoxicação por parasitas, até mesmo o consumo de algumas bebidas e também de alguns alimentos.

 

A nutricionista Letícia Fontes, nutróloga da clínica MEI, listou os alimentos vilões para o inchaço corporal e os que podem ajudar no processo de retenção. Veja abaixo:

 

Alimentos que devem ser evitados

Bebidas gaseificadas: elas possuem pH muito ácido.

Bebidas enlatadas ou em caixinhas: contêm excesso de conservantes.

Alimentos com excesso de sal refinado (sódio): embutidos, biscoitos, temperos prontos, sopa/macarrão instantâneo, molho pronto.

Alimentos com corantes artificiais: balas, gelatinas e refrigerantes.

 

Além de evitar esses “vilões”, existem outras bebidas e alimentos que podem te ajudar a diminuir o inchaço corporal:

 

Alimentos que diminuem o inchaço

Água de coco

Chá de cavalinha

Chá de hibisco

Chá verde

Chá de quebra-pedra

Pepino

Agrião

Salsão

Melão

Melancia

 

A nutricionista Letícia Fontes lembra que é preciso consumir no mínimo dois litros de água diariamente para um bom funcionamento dos rins, sistema circulatório e linfático. A ingestão de água também é um grande auxílio no processo de eliminação de toxinas.

 

Além da alimentação, a prática de exercícios físicos também é essencial para reduzir o inchaço e melhorar a circulação. Se você sofre com muita retenção, não esqueça de procurar um especialista para te ajudar a resolver o problema.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/alimentos-inchaco-corporal/ - Letícia Fontes, nutróloga da Clínica MEI – Medicina Integrativa - Foto: Shutterstock


Ele dá força aos cansados ​​e aumenta o poder dos fracos. (Isaías 40:29)


domingo, 8 de outubro de 2023

Uso de anabolizantes pode causar danos permanentes ao usuário


Embora possa causar danos em ambos os sexos, é nas mulheres que os efeitos podem ser mais graves.

 

Testosterona

 

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) emitiu um alerta sobre o uso sem acompanhamento médico do hormônio testosterona, muito comum entre adeptos da musculação pesada.

 

Comumente chamado de anabolizante, o hormônio pode ser perigoso e causar danos irreparáveis no corpo humano. O uso da substância tornou-se um grande problema de saúde pública e os casos de complicações estão cada vez mais frequentes.

 

"O uso de anabolizantes gera efeitos colaterais, tanto em homens e mulheres, como o aumento de acnes, queda do cabelo, distúrbios da função do fígado, tumores no fígado, explosões de ira ou comportamento agressivo, paranoia, alucinações, psicoses, coágulos de sangue, retenção de líquido no organismo, aumento da pressão arterial e risco de adquirir doenças transmissíveis," destacou a entidade.

 

Um dos agravantes é que os problemas na saúde causados pelo uso de hormônios sem orientação médica podem não ser notados no início da utilização. "Quando você usa em doses acima do normal, os malefícios podem não acontecer no primeiro uso. Mas podem levar a malefícios no futuro: alterações cerebrais, comportamentais, agressividade, infertilidade. A dificuldade de você ter um filho lá na frente, muitas vezes, não é pensada pelo paciente," destacou o Dr. Renato Redorat, membro da Sbem.

 

Pior para as mulheres

 

Embora o uso do hormônio testosterona possa levar a problemas tanto em homens como em mulheres, é no sexo feminino que os problemas podem ser mais graves.

 

"Há malefícios e isso quando usado no homem. Imagina nas mulheres que hoje, no Brasil, são mais da metade dos usuários. Essas características serão mais deletérias para elas do que elas mesmo possam imaginar. Quando a gente faz reposição hormonal nas mulheres trans, nós sabemos que o uso da testosterona, mesmo em doses fisiológicas [equiparáveis às produzidas pelo organismo naturalmente], não vão gerar certos benefícios pelo uso em si, justamente pela base desse corpo, uma base feminina," disse o Dr. Renato.

 

O Ministério da Saúde lista uma série de efeitos adversos da substância, como tremores, acne severa, aumento da pressão sanguínea, tumores no fígado e pâncreas, aumento da agressividade, que pode resultar em comportamentos violentos. E há ainda efeitos crônicos causados pelo consumo indevido dos anabolizantes, como redução na quantidade de esperma, calvície, crescimento irreversível das mamas, e impotência sexual.

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=uso-anabolizantes-causar-danos-permanentes-usuario&id=16176&nl=nlds - Com informações da Agência Brasil - Imagem: TV Brasil


Eu vi seus caminhos, mas eu os curarei; eu os guiarei e restaurarei o conforto aos enlutados de Israel, criando louvor em seus lábios. Paz, paz aos que estão longe e perto”, diz o SENHOR a eles. (Isaías 57: 18-19)


segunda-feira, 2 de maio de 2022

7 alimentos que causam enxaqueca


As crises de enxaqueca podem ser causadas por vários fatores, como estresse, dormir poucas horas, ficar em jejum por muito tempo, beber pouca água durante o dia e não praticar atividade física. No entanto, alguns alimentos, especialmente os que contêm adoçantes ou conservantes, assim como as bebidas alcoólicas também podem causar o aparecimento da enxaqueca.

 

Os alimentos que causam enxaqueca podem variar de uma pessoa para outra e, por isso, pode ser difícil identificar qual alimento é responsável pelas crises. Por isso, normalmente é indicado fazer um diário alimentar em que é colocado tudo o que se come durante o dia e a hora que surgiu a crise de enxaqueca, para tentar achar uma relação.

 

Vale lembrar que é recomendado passar por uma consulta com um nutricionista ou um médico para que seja feita uma avaliação mais detalhada de que alimentos podem estar causando a enxaqueca, assim como outros fatores, ajudando a prevenir as crises de enxaqueca.

 

Os principais alimentos que podem causar enxaqueca são:

 

1. Bebidas com cafeína

O café, o chá verde, o chá preto ou mate, bebidas energéticas e refrigerantes possuem cafeína, que pode desencadear crises de enxaqueca em algumas pessoas. Já em outras pessoas, a ingestão de quantidades moderadas de cafeína pode amenizar as crises de enxaqueca, pois a cafeína tem propriedades analgésicas e anti inflamatórias.

Algumas pessoas que deixam de consumir bebidas com cafeína, observam melhoras das crises de enxaqueca. Já outras pessoas quando deixam de consumir bebidas com cafeína, podem piorar das crises de enxaqueca. Isso acontece, pois consumir frequentemente a cafeína e interromper de repente, gera abstinência do composto no organismo, causando dor de cabeça.

Por isso, é importante identificar se consumo moderado de até 400mg de cafeína (600 ml de café) é bem tolerado ou se esses tipos de bebidas devem ser excluídas totalmente da dieta.

 

2. Glutamato monossódico

Concentrações superiores a 2,5 g de glutamato monossódico nos alimentos estão associadas ao surgimento das crises de enxaqueca e dores de cabeça. No entanto, alguns estudos demonstraram que não há correlação quando consumido em menores quantidades.

O glutamato monossódico é um aditivo utilizado na indústria alimentícia para realçar o sabor dos alimentos como molhos prontos, enlatados e salgadinhos de pacote. Esse aditivo pode ter vários nomes, como ácido glutâmico, glutamato monopotássico ou glutamato monossódico. Por isso, é importante ler o rótulo nutricional dos produtos para identificar se o alimento possui ou não esse aditivo. Entenda como ler o rótulo dos alimentos.

 

3. Bebidas alcoólicas

As bebidas alcoólicas também podem causar crises de enxaqueca, principalmente o vinho tinto, vinho branco, champagne e cerveja, o que parece acontecer devido às suas propriedades vasoativas e neuroinflamatórias.

A dor de cabeça causada pelo consumo dessas bebidas geralmente aparece 30 minutos a 3 horas após o consumo e pequenas quantidades de bebidas alcoólicas podem ser suficientes para causar a dor de cabeça.

 

4. Chocolate

O chocolate é conhecido como um dos principais alimentos que causam enxaqueca. Existem algumas teorias que tentam explicar o motivo pelo qual o chocolate causa dor de cabeça e uma delas é a de que ele aumenta os níveis de serotonina no sangue, um neurotransmissor que está relacionado com as crises de enxaqueca.

Apesar disso, os estudos ainda não conseguiram comprovar que o chocolate é realmente o fator desencadeante da enxaqueca.

 

5. Carnes processadas

Algumas carnes processadas, como o presunto, salame, calabresa, bacon, salsicha, linguiça, peito de peru ou de frango, podem causar enxaqueca.

Esses tipos de produtos contêm nitritos e nitratos, que são compostos usados para preservar os alimentos, e que são associados com a dor de cabeça, pois aumentam a dilatação dos vasos sanguíneos, desencadeando as crises de enxaqueca até 2 horas após a sua ingestão.

 

6. Laticínios

Laticínios, como queijos, leite e iogurte, contêm tiramina, um composto derivado do aminoácido tirosina, que pode favorecer o surgimento da enxaqueca. Este composto é presente em grandes quantidades especialmente em queijos amarelos, como queijo azul, brie, cheddar, feta, gorgonzola, parmesão e suíço.

 

7. Alimentos com glúten

Alimentos que contêm glúten, como trigo, centeio, cevada ou malte, e as preparações feitas com estes ingredientes, como pães, massas ou pizzas, podem causar enxaqueca em pessoas que possuem síndrome do intestino irritável, intolerância ao glúten ou doença celíaca, que é a alergia à proteína.

 

Outros alimentos que podem causar enxaqueca

Existem alguns alimentos que favorecem as crises de enxaqueca em determinadas pessoas, mas que não possuem comprovação científica, como as frutas cítricas como a laranja, abacaxi e kiwi;  e alimentos que contém aspartame ou sucralose, que são adoçantes artificiais.

 

Por isso, é importante observar e anotar quais desses alimentos causam a enxaqueca, sendo aconselhado excluí-los da dieta e verificar se a frequência e intensidade das crises melhoram.

 

Além disso, é importante ter um acompanhamento de um médico ou nutricionista, para evitar a exclusão da dieta de alimentos que não estão relacionados com a enxaqueca e fornecem nutrientes importantes para o organismo.

 

Alimentos que melhoram a enxaqueca


Os alimentos que melhoram a enxaqueca são aqueles com propriedades calmantes e ação anti-inflamatória e antioxidante, pois atuam no cérebro liberando substâncias que diminuem a inflamação e promovem o bem-estar, como:

 

Peixes gordos, como salmão, atum, sardinha ou cavala, pois são ricos em ômega 3, um tipo de gordura saudável com propriedades anti inflamatórias;

Banana, aveia e abacate, pois são ricos em triptofano, um aminoácido que promove o relaxamento dos vasos sanguíneos e o bem-estar;

Oleaginosas como castanhas, amêndoas e amendoim, pois são ricas em selênio, um mineral que favorece a diminuição do estresse;

Sementes, como chia, abóbora, gergelim e linhaça, pois são ricas em ômega-3;

Chá de gengibre, pois tem propriedades analgésicas e anti-inflamatórias que ajudam a aliviar a dor;

Suco de couve com água de coco, porque é rico em antioxidantes que combatem inflamações;

Chá de flores, como lavanda, maracujá ou erva-cidreira, pois são relaxantes e ajudam a promover o bem-estar.

O consumo de alimentos ricos em vitaminas do complexo B, como feijão, lentilha e grão de bico, também ajuda a prevenir a enxaqueca porque essa vitamina ajuda a proteger o sistema nervoso central.

 

Bibliografia

MARTIN, T, Vincent; VIJ, Brinder. Diet and Headache: Part 2. Headache. Vol.56. 9.ed; 553-1562, 2016

TAVARES, Cristiane; SAKATA, K, Rioko. Cafeína para o Tratamento de Dor. Revista Brasileira de anestesiologia. Vol.62. 3.ed; 387-401, 2012

Mostrar bibliografia completa

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/alimentos-para-enxaqueca/ - Atualizado por Karla S. Leal, Nutricionista em Outubro de 2021. Revisão clínica por Tatiana Zanin, Nutricionista em Outubro de 2021.


Louvai ao Senhor, porque é bom; pois a sua benignidade dura perpetuamente.

1 Crônicas 16:34


quarta-feira, 23 de março de 2022

Por que a dor de cabeça atinge mais as mulheres


O que explica as dores de cabeça que surgem do nada e não desaparecem até serem remediadas?

 

Dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia indicam que cerca de 95% das pessoas têm dor de cabeça ao menos uma vez na vida. Isso significa que ter dor de cabeça não necessariamente é sinal de um problema de saúde. Mas, em muitos casos, precisa de tratamento para não prejudicar a qualidade de vida.

 

O que chama a atenção é que as mulheres são mais atingidas pelas dores de cabeça do que os homens. Ao menos foi o que confirmou, em entrevista ao UOL Saúde, o neurologista Alexandre Ottoni, do Centro de Bloqueio Neuroquímico do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).

 

Segundo o médico, “estima-se que são em torno de 30 milhões de pessoas com dor de cabeça no Brasil. Entre as mulheres, 20% sofrem com esse tipo de dor, enquanto o problema afeta apenas 6% da população masculina”.

 

O que faz as mulheres terem mais dor de cabeça?

Acontece que as mulheres sofrem mais variação hormonal devido ao ciclo menstrual. Então, na primeira fase do ciclo, o hormônio estrogênio fica com níveis mais baixos e vai subindo até chegar na ovulação.

 

Na fase lútea, é a vez da progesterona agir e preparar o útero para uma possível implantação de óvulo fecundado. É essa variação hormonal entre um ciclo e outro que parece favorecer a dor de cabeça.

 

É por esse mesmo motivo que a mulher não sente nenhuma ou pouca dor de cabeça durante a gestação. Nessa fase, a desregulação hormonal diminui, mas pode voltar depois que o bebê nascer.

 

E, seguindo a mesma lógica dos hormônios, é comum que a dor de cabeça surja mais intensamente como um sintoma da menopausa. Mulheres que já costumavam ter dores de cabeça, sejam leves ou enxaqueca, são mais predispostas a tê-las durante a menopausa.

 

Então, não deveria acontecer com todas as mulheres?

A variação hormonal é um motivo para ativar as crises de dor de cabeça nas mulheres que já nascem com essa predisposição. É por isso que nem todas sentem a dor, assim como nem todas sentem qualquer sintoma de TPM ou passam tranquilamente pela menopausa.

 

“Uma mulher que não tem enxaqueca ou não tem uma predisposição genética não vai ter crises na menstruação. Ao atribuir a dor a qualquer gatilho, aquela dor que era primária, ou seja, era a própria doença, passa a ser secundária, como se fosse um sintoma de algo. E isso não é verdade”, alertou o neurologista Alexandre Ottoni.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/dor-de-cabeca-mulheres/ - por Priscilla Riscarolli

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Higiene precária é a principal causa do câncer de pênis


Cerca de 515 amputações penianas são feitas por ano no Brasil por complicações da doença

 

Segundo análise feita pelo Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a quantidade de amputações de pênis no Brasil subiu para 1.604% desde 2008, gerando uma média de 515 procedimentos por ano.

 

Entre os motivos para esse aumento, o câncer de pênis foi apontado como o principal fator que leva à amputação do órgão. A doença possui diferentes causas, mas destacam-se a presença de fimose, infecção viral por HPV, exposição à radiação UV, tabagismo e, principalmente, higiene genital precária.

 

"O Brasil é um dos campeões mundiais na incidência de câncer de pênis, o qual é facilmente evitável com a higiene íntima e tratamento da fimose. Infelizmente, a desinformação e a dificuldade de acesso à saúde fazem com que muitos homens tenham o órgão genital amputado e morram pelo tumor", disse em nota Ubirajara Barroso Jr, médico coordenador do Departamento de Uro-Oncologia da SBU.

 

Número de amputações penianas no Brasil

Nos últimos 14 anos, o número de procedimentos para a remoção do pênis chegou a 7,2 mil no país. As regiões Sudeste e Nordeste foram as que mais realizaram amputações, registrando um total de 2.872 e 2.104 casos, respectivamente.

 

Ainda de acordo com Ubirajara, o câncer de pênis representa 17% de todas as neoplasias malignas em certas regiões do Brasil. "A incidência aumenta com a idade, atingindo o pico entre 50 e 70 anos de idade. Em 2021, a maioria das capitais nordestinas apresentou índices mais alarmantes", contou o médico.

 

Prevenção da doença

Segundo especialistas, uma das principais formas de prevenir o surgimento do câncer peniano é através da higienização do pênis, principalmente impedindo o acúmulo de fluido abaixo do tecido do prepúcio.

 

Além disso, relações sexuais protegidas são essenciais para evitar o HPV e outras infecções sexualmente transmissíveis - fatores que também podem levar ao diagnóstico da doença.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/noticias/38415-higiene-precaria-e-a-principal-causa-do-cancer-de-penis - Escrito por Paula Santos - Redação Minha Vida

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Seis doenças (algumas potencialmente fatais) causadas pela obesidade


O excesso de peso é um fator de risco para o desenvolvimento de diferentes patologias

 

Se o seu Índice de Massa Corporal está acima dos 25/30, não ignore. Já não é só de estética que se trata, mas dos vários riscos, alguns dos quais potencialmente letais, que a obesidade comporta para a sua saúde.

 

Saiba quais as doenças que, segundo o um artigo assinado pelo médico Ângelo Ferreira, estão associadas à obesidade:

 

1- Hipertensão

Perder peso permite reduzir os níveis de açúcar e das gorduras no sangue — como os triglicerídeos, o colesterol total e o colesterol mau — além de aumentar o colesterol bom, que melhora a circulação.

 

2- Diabetes

Além da genética, a obesidade é a principal causa da diabetes tipo 2, o tipo mais frequente e que começa a surgir em idades cada vez mais precoces.

 

3- Asma

Embora as causas da asma não sejam totalmente conhecidas, "sabe-se que a reação inflamatória provocada pela leptina, uma substância produzida pelo tecido adiposo, tal como elevados níveis de colesterol, aumentam o risco de asma nas crianças". Ângelo Ferreira acrescenta ainda que as pessoas obesas desenvolvem "com frequência" síndromes respiratórias e têm mais dificuldade em controlar os sintomas da doença.

 

4- 'Fígado gordo'

Uma das complicações associadas à obesidade é a esteatose, também conhecida por 'doença hepática gordurosa não-alcoólica' quando surge sem resultar de um exagerado consumo de álcool. "Não existe medicação para a esteatose e, em cerca de 20% dos casos, o problema evoluiu para cirrose hepática", alerta o médico.

 

5-  Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono

A obesidade quase duplica o risco de apneia, ou seja, a excessiva sonolência diurna. A apneia do sono acontece porque as vias respiratórias superiores sofrem colapsos intermitentes durante a noite, superiores a 10 segundos, que provocam mini despertares e desequilibram os níveis de oxigénio no sangue.

 

6- Câncer

"O excesso de peso e a obesidade são responsáveis por meio milhão de novos casos de câncer por ano – 3,6% da totalidade", segundo contas feitas em 2014 pelo Centro Internacional de Investigação sobre o Câncer, uma agência da Organização Mundial da Saúde, que analisou dados de incidência e mortalidade da doença em 184 países. O especialista escreve ainda que, de acordo com o American Institute for Cancer Resarch, a obesidade é um importante fator de risco, sobretudo nos cancros do endométrio, esófago e pâncreas.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1878770/seis-doenas-algumas-potencialmente-fatais-causadas-pela-obesidade - © Shutterstock


Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

Mateus 11:28


quarta-feira, 29 de setembro de 2021

7 mudanças que a atividade física causa no organismo


Controle do peso é apenas um dos benefícios da prática regular de exercícios

 

Você gostaria de dormir melhor, ficar menos doente e se sentir mais bem-humorado no dia a dia? Então, comece a pensar em praticar exercícios físicos regularmente. Embora muitas pessoas ainda associem a prática à perda de peso, manter o corpo em movimento é capaz de trazer benefícios que vão muito além dos ponteiros da balança.

 

E não precisa se tornar maratonista do dia para a noite para sentir todas essas mudanças que listamos abaixo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 150 minutos de intensidade moderada de atividades físicas por semana já trazem bons resultados.

 

Pode ser uma simples caminhada, uma corrida leve ou uma pedalada pelo parque. O importante é deixar o sedentarismo de lado e escolher o exercício físico que mais combina com você. Veja o que muda no organismo após começar uma rotina de exercícios e não perca tempo:

 

Melhora a vitalidade

Está se sentindo para baixo? Um pouco de exercício físico, todos os dias, pode ajudar. Isso porque a prática regular é capaz de trazer mais bem-estar e energia para enfrentar a rotina, devido ao aumento dos batimentos cardíacos. Além de impactar positivamente a autoestima, exercitar-se ajuda a dormir melhor, o que reflete diretamente na vitalidade e no bom humor. Alguns minutos por dia já fazem toda a diferença!

 

Controla o peso

Alguns exercícios aeróbicos, como corrida e caminhada, são excelentes alternativas para emagrecer ou manter o peso sob controle. Os exercícios aumentam o gasto de energia e estimulam a queima de gorduras localizadas. Após a atividade, o corpo ainda continua queimando calorias, devido à aceleração do metabolismo e do aumento da circulação sanguínea, respiração e atividade muscular.

 

Diminui o estresse

Em situações de estresse, é comum sentir alguns sintomas físicos de desconforto, que vão além da simples irritação. O corpo responde com músculos tensionados, dor no pescoço e nas costas, dor de cabeça e de estômago, para você ter uma ideia. Exercícios são um bom antídoto: além de relaxar os músculos e diminuir a tensão, a atividade física libera endorfinas, que proporcionam bem-estar e diminuem o estresse.

 

Estimula a imunidade

Se você tem ficado doente com frequência, talvez seja interessante incluir a atividade física na rotina. Isso porque o hábito de se movimentar tem efeitos positivos no sistema imunológico, prevenindo gripes, resfriados e outras doenças infecciosas. Ainda assim, vale a pena não exagerar e praticar atividades com moderação, para não sofrer com o extremo oposto, que é a queda da imunidade por excesso de esforço físico.

 

Afasta depressão e ansiedade

Enquanto nos exercitamos, o corpo libera endorfinas, hormônios produzidos pela hipófise que são responsáveis pela sensação de prazer, felicidade e relaxamento. Por isso, fazer atividade física é uma recomendação dos especialistas para quem está em tratamento da depressão. E vale lembrar que o exercício funciona em longo prazo: quanto mais vezes você fizer, mais ânimo e bem-estar irá sentir.

 

Em relação à ansiedade, algumas técnicas de meditação mindfulness aplicadas ao exercício podem diminuir o fluxo de pensamentos e preocupações característico do transtorno. Uma dica é prestar atenção à respiração, ao estímulo visual e à sensação dos membros durante o exercício, como os pés tocando o chão.

 

Melhora o sono

Quer dormir melhor? Acredite, os exercícios físicos também podem ajudar. O relaxamento proporcionado por algumas atividades regula o sono e facilita o descanso à noite. No período noturno, aliás, prefira exercícios como yoga, caminhada e pilates, que não deixam o organismo muito agitado e garantem uma boa noite de sono.

 

Deixa os ossos mais fortes

Exercícios como caminhada e corrida, em que há o impacto dos pés com o chão, têm efeito benéfico para os ossos. Durante a prática esportiva, há a compressão dos ossos da perna o aumento de estímulos elétricos no esqueleto como um todo, chamados de piezelétrico. O estímulo facilita a absorção de cálcio e deixa os ossos mais fortes e resistentes, prevenindo problemas como a osteoporose.

 

Atividade física e saúde bucal: o que têm a ver?

Você já deve saber que condicionamento físico e exercícios andam lado a lado. Isso é verdade. Mas existe outra parte do corpo que precisa da sua atenção quando falamos em esportes: a cavidade oral. Isso porque a saúde bucal pode impactar o desempenho esportivo e, em alguns casos, até atrapalhar o rendimento dos atletas.

 

Quem segue dietas ricas em carboidratos, por exemplo, deve ter um cuidado redobrado com a saúde bucal, já que o excesso de açúcar pode favorecer o desenvolvimento de cárie e erosão ácida do esmalte dos dentes. Manter uma boa rotina de higiene bucal, sempre após as refeições, e utilizar o creme dental correto são medidas que ajudam a evitar estes problemas bucais.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/35072-7-mudancas-que-a-atividade-fisica-causa-no-organismo - Escrito por Informe Publicitário - Redação Minha Vida

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Beber café em excesso pode causar demência, aponta estudo


Pesquisa realizada na Austrália avaliou os malefícios do consumo excessivo de café à saúde

 

A cafeína é uma substância química com ação estimulante, capaz de aumentar a concentração e melhorar o raciocínio, deixando o cérebro em estado de alerta. Sendo assim, é comum que, pela manhã, muitas pessoas recorram a uma primeira dose de café para despertarem completamente.

 

A bebida, aliás, tem sido alvo de inúmeros estudos ao longo dos anos, comprovando os benefícios de seu consumo moderado. Porém, o excesso de café pode trazer consequências negativas à saúde, conforme demonstra um novo estudo realizado pela Universidade do Sul da Austrália.

 

De acordo com os pesquisadores, o hábito de beber muito café está diretamente relacionado com volumes cerebrais menores e, consequentemente, com um maior risco de desenvolvimento de demência. O estudo foi publicado no periódico científico Nutritional Neuroscience, no último sábado (24).

 

Na realização da pesquisa, os especialistas avaliaram os registros médicos de mais de 17 mil voluntários cadastrados no UK Biobank, um banco de dados clínicos de cidadãos britânicos. As pessoas que participaram do experimento tinham idades entre 37 a 73 anos.

 

O objetivo dos pesquisadores era avaliar se o consumo diário de café estaria relacionado ao risco de desenvolver demência ou derrame cerebral (AVC). Após as análises, foi constatado que, entre as pessoas que bebiam sete ou mais xícaras de café diariamente, houve um aumento de 53% no risco de demência, quando comparado aqueles que faziam o consumo de uma a duas xícaras por dia.

 

E os riscos ainda vão além. Segundo os pesquisadores, o consumo excessivo de café também pode estar ligado a uma maior prevalência de alterações físicas no cérebro e outras doenças neurológicas.

 

Os resultados, de fato, podem assustar - já que o café é uma das bebidas mais consumidas no mundo. Só no Brasil, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2020, quase 80% dos brasileiros consomem café.

 

De acordo com Kitty Pham, líder do estudo, é importante que os amantes da bebida lembrem-se de não torná-lo um substituto da água. "Uma coisa simples que podemos fazer é nos manter hidratados e lembrar de beber um pouco de água com a xícara de café", recomenda.

 

No entanto, apesar da correlação, o risco de desenvolver doenças cerebrais se dá pelo consumo excessivo da bebida. Quando consumido com moderação, o café pode trazer diversos benefícios ao organismo - muitos, inclusive, descobertos em outros estudos recentes.

 

Café como aliado da saúde

Versátil e estimulante, o café pode ser feito de várias maneiras. No geral, a bebida, quando servida quente, pode ajudar na perda de peso e na diminuição das dores de cabeça. Ademais, segundo estudos, o consumo moderado de café pode prevenir algumas doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, além de diabetes tipo 2.

 

Entre outros inúmeros benefícios, é possível destacar seu efeito broncodilatador, de modo que ajuda a proteger o sistema respiratório. Sem contar que ele também pode melhorar a concentração e, consequentemente, a capacidade de aprendizado. Uma pesquisa recente realizada no Reino Unido ainda indicou o potencial da bebida na redução do risco de doenças hepáticas.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/37794-beber-cafe-em-excesso-pode-causar-demencia-aponta-estudo - Escrito por Susana Targino

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

7 Problemas de saúde que o sexo pode causar


Alguns são resolvidos em poucos dias, outros necessitam de meses de tratamento

 

Praticar sexo regularmente é considerado um ótimo exercício para o corpo, com benefícios para a autoestima, o bem-estar e até para o fortalecimento do sistema imunológico. Mas, para obter esses benefícios, deve ser praticado com certos cuidados e limites, ou poderá acontecer o contrário. Veja alguns dos problemas de saúde que o sexo pode causar.

 

1. Infecções Sexualmente Transmissíveis

Para começar, o problema mais conhecido de todo. Se praticar sexo sem usar preservativo, o risco de contrair uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) é alto, mesmo se for com um parceiro fixo.

 

Algumas das doenças transmitidas pelo ato sexual podem estar no organismo da pessoa há anos e ela nem saber. Entre as infecções mais comuns estão AIDS, gonorreia, sífilis, clamídia, HPV e herpes. Para todas existe tratamento, mas nem todas têm cura, por isso o tratamento é vitalício.

 

2. Ataque cardíaco e derrame

Não é raro um caso de ataque cardíaco ou derrame durante o ato sexual, principalmente nos homens. Quando acontece, geralmente o homem já tem uma predisposição a sofrer esses problemas devido ao seu estilo de vida sedentário. Como o ato sexual aumenta a frequência cardíaca e a pressão sanguínea, o coração pode não aguentar.

 

3. Lesões internas por causa de brinquedos sexuais

Os brinquedos sexuais comprados em lojas, que são próprios para serem introduzidos no corpo, costumam ser seguros se forem usados do jeito certo. Mas, se a pessoa penetrar objetos estranhos em seu corpo, corre o risco de sofrer lesões internas ou mesmo de deixar o objeto escapar e ficar preso dentro do corpo. É necessário correr para o hospital para evitar algum problema mais sério, como uma inflamação, infecção ou hemorragia.

 

4. Alergias

Nem sempre tem como se antecipar, mas com a prática sexual você descobre se é alérgico ao preservativo, ao lubrificante ou ao material de brinquedos e acessórios. A alergia é uma reação do corpo que pode ser grave em algumas pessoas, por isso, ao menor sinal, interrompa o uso imediatamente, mesmo que isso implique em acabar com o clima.

 

5. Infecção urinária

Os ginecologistas recomendam que as mulheres façam xixi logo depois de fazerem sexo. Esse cuidado é importante para deixar sair da vagina o excesso de esperma (no caso de sexo sem preservativo), também de eliminar qualquer secreção que possa ter entrado na uretra e, assim, prevenir uma infecção urinária.

 

6. Escoriação

Se você já teve uma sensação de queimação no seu órgão sexual durante o sexo, pode ter sido por falta de lubrificação ou movimento repetitivo prolongado. Pode continuar com um desconforto algumas horas ou dias depois.

 

7. Fratura no pênis

Não é comum, mas pode acontecer. Se durante o sexo, o homem perder o controle do seu movimento ou estiver fazer um movimento muito intenso, existe o risco de ter uma fratura no pênis, que fica inchado e cheio de sangue. Em caso de dor muito forte, deve interromper o sexo e ir à emergência.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/problemas-de-saude-causados-sexo/ - por Priscilla Riscarolli

sábado, 4 de abril de 2020

Mãos ressecadas por causa do álcool em gel? Veja o que fazer


Veja como pessoas com a pele mais sensível, como idosos e crianças, devem se prevenir do ressecamento das mãos


O álcool em gel a 70% tem sido um aliado nas medidas de prevenção do coronavírus. Não há dúvidas de que ele é extremamente eficiente na higienização das mãos. Entretanto, seu uso excessivo, isto é, acima de seis vezes por dia, pode causar ressecamento e rachaduras na pele.

O dermatologista Franklin Veríssimo explica que isso acontece porque a substância em excesso destrói as camadas de proteção da pele, desidratando-a. Esse ressecamento pode causar dermatites e ferimentos. Mas é possível amenizar esses efeitos ou até mesmo preveni-los. Veja como!

Como evitar o ressecamento das mãos?
Os especialistas indicam que a preferência sempre deve ser por lavar as mãos com água e sabonete, principalmente se a pessoa estiver em casa. "O uso com frequência de álcool em gel nas mãos deve ser apenas quando não se tem acesso para um local de lavá-las", afirma o dermatologista Paulo Criado, Coordenador do Departamento de Medicina Interna da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Quando usar álcool em gel, aguarde até as mãos secarem completamente e em seguida aplique um hidratante específico para esta área. "O hidratante ajuda a manter íntegra a camada mais superficial da pele, a camada córnea, diminuindo significativamente a ocorrência de rachaduras e dermatites", ressalta a dermatologista Fabiana Seidl.

Hidratantes que possuem glicerina e óleos vegetais na fórmula têm alto poder de hidratação. Caso a pele esteja muito ressecada, vale optar por um produto que contenha uréia. O especialista Franklin Veríssimo pondera que outros ativos como a alantoína, o aloe vera, as ceramidas, D-Pantenol (Pró-vitamina B5), a vitamina E e o ácido hialurônico ajudam a hidratar e alguns deles possuem funções adicionais.

No caso de quem tem a pele mais sensível, o dermatologista Paulo Criado indica usar um hidratante que não tenha perfume, conservante e corante para não causar ainda mais sensibilidade alérgica.

Pessoas com pele sensível: O que fazer?
Idosos e crianças são exemplos de pessoas que têm a pele mais fina e sensível. Neste caso, até a lavagem da mão com frequência pode ser um problema, imagine o álcool em gel excessivo.

Pensando em amenizar este problema, algumas pessoas optam por mandar fazer álcool em creme manipulado. Porém, essa opção é quase impossível quimicamente. "O creme é uma mistura de água com óleo e os óleos não são bons veículos para suportar o álcool", explica Paulo.

Assim sendo, por essa medida não ser farmacologicamente adequada, o ideal é não fazer uso do produto manipulado, principalmente na prevenção do coronavírus.


sábado, 21 de dezembro de 2019

Sarcopenia seria uma das causas por trás da apneia do sono

Pesquisa brasileira revela que a perda progressiva dos músculos afeta a respiração na madrugada e propicia a apneia do sono

Já há uma abundância de provas demonstrando que o excesso de peso é um dos principais vilões por trás da apneia do sono, doença marcada por obstruções constantes na garganta ao longo da noite, o que leva a roncos e engasgos, além de prejudicar o fluxo de ar e a oxigenação do sangue. Agora, cientistas do Instituto do Sono, em São Paulo, adicionaram um novo ingrediente à lista dos fatores de risco: a sarcopenia. Trata-se do enfraquecimento dos músculos, fenômeno que se intensifica a partir da quinta e da sexta décadas de vida.

“De acordo com os resultados das análises de 350 pacientes, podemos especular que, juntas, a obesidade e a sarcopenia causam um colapso nas vias aéreas superiores, o que vai atrapalhar a respiração”, explica o geriatra Ronaldo Piovezan, autor da pesquisa.

Os achados indicam que aliar o emagrecimento ao fortalecimento muscular é um passo primordial para prevenir e controlar a apneia. “Podemos lançar mão também de terapias fonoaudiológicas, que vão reforçar as estruturas da região do pescoço”, acrescenta o especialista.


Fonte:  https://saude.abril.com.br/medicina/sarcopenia-seria-uma-das-causas-por-tras-da-apneia-do-sono/ - (Ilustração: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital)

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Excesso de TV e redes sociais pode causar ansiedade em jovens, diz estudo


Por outro lado, a mesma pesquisa indica que maneirar no tempo gasto em frente às telas parece melhorar a saúde mental dos adolescentes

Passar horas nas redes sociais ou maratonando uma série virou quase uma regra entre os adolescentes de hoje — e entre adultos também, vale dizer. Só que o exagero pode causar danos à saúde mental, como indicam vários estudos. Um dos mais recentes, publicado no Canadian Journal of Psychiatry, aponta que o ato de passar muito tempo em frente às telas está relacionado a um crescimento da ansiedade em jovens.

A pesquisa acompanhou, por quatro anos, 3 826 voluntários entre 12 e 16 anos. Anualmente, eles reportavam quanto usavam celular, televisão, videogame e computador. A turma respondia ainda um questionário sobre os próprios sintomas de ansiedade (como se sentir tenso ou ficar subitamente apavorado sem motivo).

Com todas essas informações em mãos, os cientistas descobriram que, quando os adolescentes aumentavam em uma hora o tempo médio gasto mexendo nas redes sociais no celular, usando o computador ou vendo TV, também começavam a relatar mais quadros de ansiedade. Esse fenômeno não foi observado com os videogames e não parece ser duradouro.

A moderação afasta a ansiedade
Como a análise levou em conta as mudanças de comportamento ano a ano, os pesquisadores conseguiram perceber que, na contramão, reduções no uso de telas estavam associadas a menos tensão. Os especialistas por trás do artigo já tinham feito um experimento com resultados parecidos, mas avaliando indícios de depressão.

“Os estudos mostram como prevenir e reduzir sintomas de ansiedade regulando o tempo em frente às telas digitais”, disse à imprensa Patricia Conrod, psiquiatra da Universidade de Montreal e líder do trabalho.

Telas digitais e saúde mental
A pesquisa canadense considerou outros fatores de risco que deixariam o jovem vulnerável à ansiedade, como situação socioeconômica e gênero. Ainda assim, as telas se mostraram mais relevantes do que esses pontos.

A ciência agora precisa se aprofundar nos motivos por trás desse elo. Por exemplo: não se sabe se celular, televisão e computador prejudicam a mente por si sós, ou se as pessoas que recorrem mais a eles têm algum quadro não diagnosticado.

De qualquer maneira, há outras ameaças para o bem-estar quando aparelhos eletrônicos como esses dominam a vida. Nas crianças, suspeita-se de prejuízo no desenvolvimento motor, cognitivo e emocional.

Já nos adultos, a ansiedade e o estresse também dariam as caras com maior frequência. Use com moderação.

Fonte: https://saude.abril.com.br/familia/excesso-de-tv-e-redes-sociais-pode-causar-ansiedade-em-jovens-diz-estudo/ - Por Chloé Pinheiro - Ilustração: Henri Campeã/SAÚDE é Vital

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Estresse pode causar doenças físicas. Aprenda a identificar


Gastrite nervosa ou apenas azia? Saber diferenciar pode ser mais difícil do que parece

Todo mundo tem seus dias estressantes. E, diferentemente do que costumamos achar, o organismo não separa o corpo da mente. Sentir-se afetada por problemas externos e internos acontece até com as pessoas mais good vibes, viu? Seja uma dor de dente, que atrapalha o desempenho no trabalho e causa irritação, ou um desentendimento com uma amiga, que gera dor de cabeça — todas são situações no mínimo incômodas de lidar.

Não é de se espantar, então, que existam diversas doenças e condições que são influenciadas pelo estresse.“Ele não é uma reação única, mas sim uma resposta física, psicológica e social do ser humano a uma determinada situação. É por isso que um abalo emocional pode gerar uma gastrite ou até o isolamento social”, explica Denise Diniz, psicóloga comportamental e coordenadora do Setor de Gerenciamento de Estresse e Qualidade de Vida da Unifesp.

Infelizmente, todos passamos por situações das quais não podemos fugir. O problema começa quando o que causou o estresse passa, mas a sensação de mal estar continua rondando. “Vamos imaginar, por exemplo, alguém que irá fazer uma entrevista de emprego. É comum que ela sinta um certo nervosismo, sudorese e aceleração dos batimentos cardíacos, mas de modo passageiro. Se o sentimento persistir e até evoluir para crises de ansiedade, é preciso procurar um especialista”, alerta a psicóloga.

Preste atenção nos sinais
Bem que a gente gostaria, mas não existe uma lista exata de sintomas físicos que podem indicar estresse ou outros tipos de problemas emocionais. Isso porque cada organismo reage de um jeito a certos traumas: tem gente que sente tensão e dores musculares, enxaquecas, problemas gastrointestinais, e por aí vai.

O que você pode fazer, nesse caso, é observar com que frequência e intensidade eles aparecem. “Se são acompanhados de uma tristeza profunda, crises de choro constantes ou desânimo, pode ser um alerta de que algo emocional está acontecendo”, explica Denise.

Ajuda profissional é imprescindível
Vale procurar tratamentos tanto para o corpo como para a mente. “Assim como o jeito que cuidamos do corpo afeta a mente, a atenção que damos à saúde emocional afeta o organismo”. A especialista ainda levanta três pilares imprescindíveis para uma superação tranquila do estresse:

Pratique atividades físicas

“Todos sabemos que uma simples caminhada faz o cérebro liberar a endorfina, hormônio relacionado ao bem-estar”.

Mantenha a boa alimentação

“Uma dieta balanceada, rica em verduras e legumes, ajuda a regular os hormônios do corpo e a garantir um estilo de vida com mais disposição”.

Veja a vida de maneira mais positiva

“Por meio da terapia, você consegue alcançar um autoconhecimento maior e repensar no modo com que encara os próprios problemas”.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/saude/estresse-pode-causar-doencas-fisicas-aprenda-a-identificar/ - Por Amanda Panteri - SIphotography/Thinkstock/Getty Images