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quarta-feira, 29 de setembro de 2021

7 mudanças que a atividade física causa no organismo


Controle do peso é apenas um dos benefícios da prática regular de exercícios

 

Você gostaria de dormir melhor, ficar menos doente e se sentir mais bem-humorado no dia a dia? Então, comece a pensar em praticar exercícios físicos regularmente. Embora muitas pessoas ainda associem a prática à perda de peso, manter o corpo em movimento é capaz de trazer benefícios que vão muito além dos ponteiros da balança.

 

E não precisa se tornar maratonista do dia para a noite para sentir todas essas mudanças que listamos abaixo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 150 minutos de intensidade moderada de atividades físicas por semana já trazem bons resultados.

 

Pode ser uma simples caminhada, uma corrida leve ou uma pedalada pelo parque. O importante é deixar o sedentarismo de lado e escolher o exercício físico que mais combina com você. Veja o que muda no organismo após começar uma rotina de exercícios e não perca tempo:

 

Melhora a vitalidade

Está se sentindo para baixo? Um pouco de exercício físico, todos os dias, pode ajudar. Isso porque a prática regular é capaz de trazer mais bem-estar e energia para enfrentar a rotina, devido ao aumento dos batimentos cardíacos. Além de impactar positivamente a autoestima, exercitar-se ajuda a dormir melhor, o que reflete diretamente na vitalidade e no bom humor. Alguns minutos por dia já fazem toda a diferença!

 

Controla o peso

Alguns exercícios aeróbicos, como corrida e caminhada, são excelentes alternativas para emagrecer ou manter o peso sob controle. Os exercícios aumentam o gasto de energia e estimulam a queima de gorduras localizadas. Após a atividade, o corpo ainda continua queimando calorias, devido à aceleração do metabolismo e do aumento da circulação sanguínea, respiração e atividade muscular.

 

Diminui o estresse

Em situações de estresse, é comum sentir alguns sintomas físicos de desconforto, que vão além da simples irritação. O corpo responde com músculos tensionados, dor no pescoço e nas costas, dor de cabeça e de estômago, para você ter uma ideia. Exercícios são um bom antídoto: além de relaxar os músculos e diminuir a tensão, a atividade física libera endorfinas, que proporcionam bem-estar e diminuem o estresse.

 

Estimula a imunidade

Se você tem ficado doente com frequência, talvez seja interessante incluir a atividade física na rotina. Isso porque o hábito de se movimentar tem efeitos positivos no sistema imunológico, prevenindo gripes, resfriados e outras doenças infecciosas. Ainda assim, vale a pena não exagerar e praticar atividades com moderação, para não sofrer com o extremo oposto, que é a queda da imunidade por excesso de esforço físico.

 

Afasta depressão e ansiedade

Enquanto nos exercitamos, o corpo libera endorfinas, hormônios produzidos pela hipófise que são responsáveis pela sensação de prazer, felicidade e relaxamento. Por isso, fazer atividade física é uma recomendação dos especialistas para quem está em tratamento da depressão. E vale lembrar que o exercício funciona em longo prazo: quanto mais vezes você fizer, mais ânimo e bem-estar irá sentir.

 

Em relação à ansiedade, algumas técnicas de meditação mindfulness aplicadas ao exercício podem diminuir o fluxo de pensamentos e preocupações característico do transtorno. Uma dica é prestar atenção à respiração, ao estímulo visual e à sensação dos membros durante o exercício, como os pés tocando o chão.

 

Melhora o sono

Quer dormir melhor? Acredite, os exercícios físicos também podem ajudar. O relaxamento proporcionado por algumas atividades regula o sono e facilita o descanso à noite. No período noturno, aliás, prefira exercícios como yoga, caminhada e pilates, que não deixam o organismo muito agitado e garantem uma boa noite de sono.

 

Deixa os ossos mais fortes

Exercícios como caminhada e corrida, em que há o impacto dos pés com o chão, têm efeito benéfico para os ossos. Durante a prática esportiva, há a compressão dos ossos da perna o aumento de estímulos elétricos no esqueleto como um todo, chamados de piezelétrico. O estímulo facilita a absorção de cálcio e deixa os ossos mais fortes e resistentes, prevenindo problemas como a osteoporose.

 

Atividade física e saúde bucal: o que têm a ver?

Você já deve saber que condicionamento físico e exercícios andam lado a lado. Isso é verdade. Mas existe outra parte do corpo que precisa da sua atenção quando falamos em esportes: a cavidade oral. Isso porque a saúde bucal pode impactar o desempenho esportivo e, em alguns casos, até atrapalhar o rendimento dos atletas.

 

Quem segue dietas ricas em carboidratos, por exemplo, deve ter um cuidado redobrado com a saúde bucal, já que o excesso de açúcar pode favorecer o desenvolvimento de cárie e erosão ácida do esmalte dos dentes. Manter uma boa rotina de higiene bucal, sempre após as refeições, e utilizar o creme dental correto são medidas que ajudam a evitar estes problemas bucais.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/fitness/materias/35072-7-mudancas-que-a-atividade-fisica-causa-no-organismo - Escrito por Informe Publicitário - Redação Minha Vida

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Prática regular de atividade física torna sistema imune mais eficaz


Segundo professor da USP, 150 minutos de atividade física semanal, em casa ou na academia, já são capazes de evitar comorbidades e conferir proteção contra agentes infecciosos

 

Aproximadamente 150 minutos de atividade física semanal são capazes de evitar comorbidades e conferir proteção contra os efeitos da covid-19, independentemente do local onde é feita. O importante é se exercitar, seja em casa, na academia ou ao ar livre, mas sempre seguindo recomendações científicas para evitar contaminação. Por isso, é essencial se proteger, evitando aglomerações, locais propícios para infecção e usando máscaras.

 

Em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição, Bruno Gualano, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP e especialista em Fisiologia do Exercício, explica que o mínimo recomendado são 150 minutos semanais de exercício moderado vigoroso, aquele capaz de deixar a respiração ofegante. Isso já é suficiente para proteger contra casos graves de covid-19 em até 30%. Ser fisicamente ativo também pode reduzir a mortalidade pela doença. “É uma proteção natural. Isso acontece porque a prática regular de atividade física torna o nosso sistema imune mais eficaz contra patógenos, inclusive o SARS-CoV-2”, informa.

 

Toda atividade física conta. Desde aquelas planejadas até os esforços feitos ao longo do dia, como subir escadas, caminhar pelo jardim ou faxinar a residência. Tudo isso acrescenta para o cumprimento dos 150 minutos de exercício recomendados. Com a imposição de restrições às academias e o alto risco de contaminação, principalmente quando não se seguem protocolos, a atividade física feita em casa pode substituir igualmente. Gualano informa que os músculos não distinguem o local em que o exercício é feito, mas apenas a intensidade.

 

‘O músculo não distingue onde você está’

Em casa, pacotes de arroz e garrafas de água podem funcionar tão bem quanto os halteres. “O kg do haltere da academia é o mesmo peso de um saco de arroz ou uma garrafa pet com água. Um agachamento na academia é o mesmo que se faz no seu lar. O músculo não distingue onde você está. A atividade física traz importantes adaptações independentemente de onde é feita”, aponta o professor.

 

Apesar da reabertura das academias atualmente, o especialista alerta sobre os cuidados e os riscos de se exercitar em local fechado. As imposições a esse tipo de estabelecimento são fruto de uma questão de segurança. É importante usar máscaras e ter álcool em gel disponível, além de levar ao máximo a circulação de ventilação natural no ambiente. Ainda assim, o risco de infecção em academias é alto. Improvisar em casa ou se exercitar ao ar livre podem ser soluções preventivas.

 

“Nós sabemos que as academias estão abertas hoje. Mas, você que está em casa, não se coloque em perigo ao ir à academia para se sentir ativo. Nós podemos nos manter ativos sem a academia de ginástica e quem diz o contrário é negacionista e tem conflitos de interesse”, afirma.

 

Os riscos de contaminação são diminutos ao ar livre. Contudo, há dicas relevantes para a prevenção também. É fundamental evitar aglomerações a todo custo. Com a abertura dos parques, alguns podem ficar lotados e uma solução é fazer atividade física no próprio bairro ou procurar um local com menos fluxo de pessoas. Usar máscaras é basilar também, independentemente de onde se esteja. “Nós sabemos que é desconfortável durante o exercício, mas a proteção que a máscara traz compensa o desconforto que alguns usuários sentem. Todos esses cuidados, ainda que gerem algum desconforto, são absolutamente importantes para minimizar riscos de infecção”, adverte Gualano.

 

Fonte: https://www.revistaplaneta.com.br/pratica-regular-de-atividade-fisica-torna-sistema-imune-mais-eficaz/ - Texto: Jornal da USP -  Crédito: Orlando Kissner/Fotos Públicas