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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Higiene precária é a principal causa do câncer de pênis


Cerca de 515 amputações penianas são feitas por ano no Brasil por complicações da doença

 

Segundo análise feita pelo Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a quantidade de amputações de pênis no Brasil subiu para 1.604% desde 2008, gerando uma média de 515 procedimentos por ano.

 

Entre os motivos para esse aumento, o câncer de pênis foi apontado como o principal fator que leva à amputação do órgão. A doença possui diferentes causas, mas destacam-se a presença de fimose, infecção viral por HPV, exposição à radiação UV, tabagismo e, principalmente, higiene genital precária.

 

"O Brasil é um dos campeões mundiais na incidência de câncer de pênis, o qual é facilmente evitável com a higiene íntima e tratamento da fimose. Infelizmente, a desinformação e a dificuldade de acesso à saúde fazem com que muitos homens tenham o órgão genital amputado e morram pelo tumor", disse em nota Ubirajara Barroso Jr, médico coordenador do Departamento de Uro-Oncologia da SBU.

 

Número de amputações penianas no Brasil

Nos últimos 14 anos, o número de procedimentos para a remoção do pênis chegou a 7,2 mil no país. As regiões Sudeste e Nordeste foram as que mais realizaram amputações, registrando um total de 2.872 e 2.104 casos, respectivamente.

 

Ainda de acordo com Ubirajara, o câncer de pênis representa 17% de todas as neoplasias malignas em certas regiões do Brasil. "A incidência aumenta com a idade, atingindo o pico entre 50 e 70 anos de idade. Em 2021, a maioria das capitais nordestinas apresentou índices mais alarmantes", contou o médico.

 

Prevenção da doença

Segundo especialistas, uma das principais formas de prevenir o surgimento do câncer peniano é através da higienização do pênis, principalmente impedindo o acúmulo de fluido abaixo do tecido do prepúcio.

 

Além disso, relações sexuais protegidas são essenciais para evitar o HPV e outras infecções sexualmente transmissíveis - fatores que também podem levar ao diagnóstico da doença.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/noticias/38415-higiene-precaria-e-a-principal-causa-do-cancer-de-penis - Escrito por Paula Santos - Redação Minha Vida

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

9 hábitos que prejudicam a fertilidade do homem


Especialista explica que estresse, má alimentação, sedentarismo e outros comportamentos podem comprometer a fertilidade masculina

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a infertilidade afeta cerca de 8 milhões de brasileiros. Alguns estudos apontam ainda que, aproximadamente, 40% dos casos de dificuldades para engravidar entre o casal advêm da saúde do homem, ou seja, de uma dificuldade na produção de espermatozoides. Esse déficit pode tornar quase inviável a fecundação do óvulo e, consequentemente, a ocorrência de uma gravidez.

 

Apesar desse cenário, o tema da infertilidade masculina ainda envolve diversos tabus e mitos - inclusive, pouco se argumenta que os hábitos cotidianos podem prejudicar ou agravar o quadro. Então, afinal, quais são os "vilões" que podem impactar na concretização da paternidade?

 

Primeiramente, é importante reforçar que os homens sexualmente ativos, muitas vezes, conseguem satisfazer suas parceiras sexualmente e, mesmo assim, podem ser inférteis. Portanto, é preciso ter em mente que não há relação entre a infertilidade, a virilidade e a performance sexual.

 

Além disso, gosto de ressaltar que as chances de recuperar a fertilidade masculina aumentam quanto mais cedo forem diagnosticadas as causas. Não há motivo para constrangimento e os tratamentos de reprodução assistida têm obtido excelentes resultados nesse sentido.

 

Embora existam muitas possibilidades de reverter a infertilidade no homem, também é fundamental reconhecer algumas ações que podem levar a esse problema, como forma de evitar o surgimento do quadro. A seguir, listamos os hábitos cotidianos que prejudicam a fertilidade masculina. Confira:

 

Estresse

Não é possível medir, para cada indivíduo, o quanto o nível de estresse afeta a sua fertilidade. Porém, quando muito intenso e contínuo em sua rotina, ele pode desencadear em uma alteração hormonal que influencia na qualidade da produção seminal.

 

Um agravante é que a pressão em torno do tema da infertilidade pode gerar instabilidade psicológica, e para manter o equilíbrio, é importante buscar técnicas de controle, como massagens, acupuntura e até mesmo tratamentos terapêuticos e/ou com fármacos. As emoções, de maneira geral, podem interferir tanto na saúde quanto no relacionamento em si.

 

Alimentação desequilibrada

Comer bem é o primeiro passo para quem pretende ter filhos - seja homem ou mulher. Uma alimentação equilibrada, natural e orgânica, a mais variada possível e sem abuso de alimentos industrializados, ajuda a preservar a saúde reprodutiva em todos os gêneros.

Assim, é indicada uma alimentação que cause menos inflamação no organismo, sendo que o ideal é sempre ingerir produtos frescos - assim como proteínas magras, cereais integrais e sementes. Também evite o excesso de carnes vermelhas, glúten, lactose e açúcar.

 

Sono instável

Durante o sono, são produzidos os hormônios essenciais para o nosso organismo, por isso é indicado ter uma regularidade, dormindo cerca de 7 a 8 horas por dia, na maioria dos dias. Alguns estudos apontam que a falta de sono tem relação direta com a infertilidade ou baixa fertilidade, pois faz com que o sistema imunológico tenha uma reação exagerada e efeito negativo na qualidade do sêmen.

As pesquisas também assinalam que a privação do sono pode causar estresse físico e psicológico - aspectos que prejudicam a fertilidade. Nesses casos, indicamos procurar um especialista para que seja possível realizar um tratamento e verificar, inclusive, a necessidade de uso de medicamentos.

 

Consumo exagerado de álcool e cafeína

De acordo com um estudo dinamarquês, o consumo de cinco ou mais doses de álcool por semana pode comprometer a fertilidade masculina. Já em relação à cafeína, segundo outro levantamento, os homens que consomem mais de duas xícaras de café expresso por dia poderão ter piores resultados durante o tratamento de fertilização in vitro (FIV). Portanto, as duas substâncias, quando em excesso, podem afetar a qualidade do sêmen.

 

Sedentarismo

As pessoas que possuem dificuldade para engravidar precisam prestar atenção na sua rotina de exercícios. O mesmo olhar é essencial para quem deseja melhorar a fertilidade. Isso porque manter a prática de atividades físicas auxilia no controle de peso e na diminuição da inflamação no corpo, situações estas que melhoram as condições de fertilidade de homens e mulheres.

 

Uso de lubrificantes à base de espermicida

A maioria dos lubrificantes possuem espermicida em sua composição, que impede que os espermatozoides se movam livremente pelo útero, até chegarem ao óvulo. Dessa forma, prejudica a consumação de uma gravidez.

Além dos lubrificantes, a substância pode ser encontrada também em preservativos, cremes, películas, espumas, géis e supositórios. Então, verifique a composição dos produtos que serão utilizados durante a relação sexual. Caso ela seja à base de água, não há problemas para a fertilidade.

 

Roupas íntimas apertadas

Foi constatado por pesquisadores da Universidade de Harvard que cuecas muito apertadas podem causar uma menor produção de espermatozoides. O uso frequente de roupas mais coladas no corpo pode gerar aumento de calor nos testículos e é este aumento que prejudica a função espermática. Assim, o indicado é revezar com vestimentas mais soltas e folgadas.

 

Deixar notebook no colo ou guardar celular no bolso

O uso de qualquer aparelho que fique quente próximo aos testículos pode, sim, atrapalhar a fertilidade, pois eles são os responsáveis pela produção de hormônios masculinos, como a testosterona, e pelos espermatozoides. Portanto, evite a aproximação desses dispositivos na região íntima.

 

Utilização de plásticos

O ftalato de dietila (DEHP) é um líquido utilizado na fabricação de plásticos e causa problemas na fertilidade. Ele é uma das substâncias químicas, conhecidas como disruptores endócrinos, que atrapalham a produção hormonal e podem afetar a qualidade dos espermatozoides.

O ideal é evitar armazenar os alimentos em qualquer tipo de plástico, principalmente ao esquentar a comida no micro-ondas em um desses recipientes, pois o calor libera o DEHP para a comida.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/38252-9-habitos-que-prejudicam-a-fertilidade-do-homem - Escrito por Cláudia Gomes Padilla


Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Efésios 6:11


domingo, 30 de setembro de 2018

Sapiosexual: 6 sinais de que você é tarado pela inteligência de uma mulher


Para muitas pessoas, aspectos intelectuais são fatores que excitam e atraem. Veja uma lista de indícios que podem revelar sua "tara" pelo saber

Quando você pensa na beleza física de alguém, você provavelmente sente a maneira convencional de atração.

Porém, para que o interesse se torne um relacionamento é preciso de bem mais do que só uma troca de olhares e uma boa impressão.

Relacionamentos saudáveis e felizes tendem a criar, entre os parceiros, uma admiração além da beleza.

Em alguns casos, a coisa é até mais extrema.

Ao contrário da maioria, algumas pessoas enxergam “mais com o cérebro do que com os olhos”.

Nesse caso, quando a inteligência da pessoa vale mais do que o rostinho bonitinho, chamamos de sapiosexual.

No entanto, não surte.

Isso não significa que não nos sentimos atraídos por outras partes do corpo (e pelo próprio sexo), só é uma forma que nossa mente cria um ranking de preferências.

Com essa característica, levamos o lado intelectual mais em conta do que outros fatores para definir atratividade.

É basicamente uma “tara” por pessoas mais inteligentes.

E juntamos alguns sinais para você descobrir se você é desse clube.

1. Você se sente mais atraído pelas pessoas ao longo do tempo
De acordo com a psicóloga Nikki Martinez, conforme vamos amadurecendo o contato ou a relação, muitas vezes começamos a ver mais e mais qualidades da pessoa.

“Quando a pessoa começa a cativar pela maneira que vive, fala e demonstra confiança é um sinal claro de sapiosexualidade”, conta.

Ao contrário da tendência de enjoar da relação após um tempo, os sapiosexuais não são sensíveis à rotina, mas ao nível de intelectualidade que cresce ou diminui à medida que a intimidade cresce.

Talvez isso seja bom, já que dificilmente a mesmice estraga o clima.

2. Você prefere uma longa conversa a contato físico
Sentir prazer por uma conversa longa e interessante, de varar a noite, é sem dúvida algo raro.

Mas quando o sentimento é literalmente de tesão, a ponto de ganhar do sexo, talvez isso seja um sinal da “tara” mental.

“Isso acontece quando há uma preferência por um bate papo, em vez de uma sessão de ‘pegação’. Nesse caso, é importante ser franco para equilibrar contato intelectual com estímulos físicos, para satisfazer os dois”, conta Martinez.

Vale lembrar: isso não significa que essa longa prosa não possa terminar na cama.

3. Você se atrai mais pelo “ser” do que pelo “ter”
Carros, mansões, relógios, roupas impecáveis? Nada disso.

Se você sente mais frio na barriga por uma frase bem dita ou por uma pequena aulinha particular sobre cultura asteca, sua sexualidade seja pautada pelos neurônios.

“Status e finanças estão embaixo na lista de objetivos. O sapiosexual não procura por narcisistas, mas por conhecimento, aprendizado e discussão”.

4. Você não tolera erros gramaticais
Reparar na maneira como a pessoa se expressa  é bastante comum.

Ao menos que se torne obsessivo.

Segundo o psicólogo Paul DePompo, quem tem essa classificação sexual não consegue se relacionar com alguém que tenha comportamentos não inteligentes.

“Você é sapiosexual quando não só aprecia a outra pessoa falando bem, mas também quando a vê soletrando palavras, fazendo bom uso da gramática, resumindo trechos de forma inteligente”, diz.

5. Você tem mais chance de “lapidar um diamante”
Sapiosexuais são mais apegados ao longo prazo do que aos momentos iniciais.

Por isso, levam em conta cada detalhe (inteligente, claro) que vier à tona conforme a intimidade for crescendo.

Essa forma de enxergar o outro leva a muito diálogo, o que pode fazer a pessoa crescer intelectualmente.

“Há um interesse de ouvir o que é dito, mantendo um estímulo emocional sempre crescente”.

6. Você fica excitado com várias formas de conhecimento
“Um verdadeiro sapiosexual ama saber. Quanto mais estiver cercado de conhecimento, do dia a dia a referências difíceis, melhor”, explica DePompo.

Ainda que não seja preciso ter alguém com traços de genialidade, é sim necessário se manter alimentado por estímulos e informações quase sempre.

Isso pode ser crucial para iniciar a atividade sexual.

Caso você veja que uma curiosidade histórica ou uma citação poética fez a pessoa mostrar “aquela cara”, já saiba do que se trata.


domingo, 13 de maio de 2018

9 atitudes que fazem qualquer mulher se derreter

Às vezes, mulheres modernas acreditam que o cavalheirismo só existe em livros e filmes. Mas queremos mostrar que ainda existem perfeitos cavalheiros na sociedade atual.

Veja a seguir 8 gestos da vida cotidiana que podem tornar qualquer homem em um verdadeiro príncipe.

Abrir portas
Um homem que não tem preguiça de sair do carro para abrir a porta para sua parceira certamente é atencioso e bem-educado. É importante para ele saber que sua companheira se sente segura e confortável ao lado dele.

Dividir o último pedaço de comida
É consenso de que o caminho para conquistar um homem é pela barriga. Então, se ele divide o último pedaço da comida com você, significa que ele se importa. E muito.

Passar tempo com a sua família
Se ele demonstra genuíno interesse por suas fotos de infância, suas histórias com os seus irmãos e escolher passar tempo com a sua família ao invés de jogar bola com os colegas, pode acreditar: ele gosta de você. Até os pequenos gestos pela sua família mostram que ele valoriza e se importa com eles por te valorizar e se importar com você.

Te apresentar para todo mundo
Um verdadeiro cavalheiro sabe que é de extrema importância apresentar sua companheira para um conhecido que ele encontra na rua. Um homem atencioso não a deixará de lado, ignorando a sua existência. Ele faz questão de apresenta-la e deixa-la confortável.

Dar presentes sem motivo aparente
Os cavalheiros de hoje não precisam ter uma ocasião especial para enviar flores para a sua amada, ou comprar algum presente. É apenas um dia aleatório quando ele vê algo que o faz lembrar-se dela.

Sempre te proteger
É um pequeno gesto que nem toda mulher percebe. Entretanto, é meio óbvio que se ele escolhe andar no lado de fora da calçada é para tentar evitar alguma situação inesperada que pode colocá-la em risco.

Beijar sua testa
Se um homem expressa seus sentimentos dando um beijo terno na sua testa, significa que ele está muito apegado a você.

Ajudar a colocar um casaco
É claro que uma mulher é capaz de colocar um casaco sozinha, mas não é uma questão de habilidade. Um rapaz bem-educado sempre segura o casaco para você, ou dá o dele quando está frio.


Fonte: https://www.bemmaismulher.com/9-atitudes-que-fazem-qualquer-mulher-se-derreter/ - Texto originalmente publicado no Bright Side, livremente traduzido e adaptado pela equipe Revista Bem Mais Mulher

segunda-feira, 26 de junho de 2017

8 fatos surpreendentes sobre saúde do homem mostram porque mulheres vivem mais

Expectativa de vida, má alimentação, consumo de álcool, de tabaco e mais doenças… São muitos os índices em que o homem apresenta números muito piores que as mulheres no quesito saúde. As evidências demonstram que a população masculina vive menos e tem sua qualidade de vida como resultado de um estilo de vida menos saudável e falta de cuidados com seu corpo.

Listamos aqui oito sinais de atenção para os homens:

Homens vivem menos por causa de seus cérebros
A expectativa de vida média dos brasileiros é bem inferior à das brasileiras. A população geral de nosso país vive 75,5 anos, sendo que as mulheres vivem até os 79,1. Para os homens, a expectativa é de apenas 71,9 anos. E não é um fenômeno tipicamente brasileiro, não. Nos EUA a tendência é a mesma: mulheres vivem até 81,2 anos, enquanto homens, 76,3 anos.
Segundo estudo do professor Robert Shmerling, da Universidade de Harvard, parte da explicação para isso está no “destino biológico” masculino. Ele explica que o lobo frontal do cérebro, que é a região que controla julgamentos e consequências, se desenvolve mais lentamente em homens que em mulheres. Isso explicaria porque a população masculina se envolve muito mais em acidentes ou episódios de violência, ou mesmo porque bebem, fumam e comem mal.

Mais sal, gordura e refrigerante
A falta de cuidado na alimentação também é uma característica prioritariamente masculina, e envolve consumo de açúcares, sal e gordura. Um dos índices que mede consumo de açúcares é a ingestão de refrigerantes: no Brasil, 25% dos homens tomam regularmente; mulheres são 19%.
Em relação à alimentação excessiva de sal em sua dieta, 16% dos homens brasileiros estão acima do recomendado; são 12% das mulheres. A diferença mais nítida é na quantidade de gordura animal: 28% das brasileiras reconhecem excesso de consumo, entre os homens são 47% do total.

Mais tipos de câncer
De acordo com levantamento realizado pelo IBGE, 51% das mulheres brasileiras que apresentam diagnósticos de câncer têm tumores relacionados exclusivamente ou à mama ou ao colo de útero.
Nos homens, os casos de câncer de próstata representam 37% do total, o que significa que as incidências de tumores em outros órgãos do corpo é proporcionalmente maior: 18,7% são na pele; 10,4% no intestino; 5,1% no estômago; 1,6% no pulmão.

Álcool: homens são mais dependentes
Uma pesquisa realizada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças norte-americano constatou que, nos EUA, 4,5% da população masculina do país é considerada dependente do álcool; a população feminina tem 2,5%.
No Brasil, 36% dos homens afirma ter consumido álcool pelo menos uma vez na última semana; entre mulheres, índice é de 13%. Quando perguntados sobre terem bebido além da conta, diferença é maior: 21,6% dos homens assumem terem exagerado no álcool, mais de três vezes os 6,6% das mulheres.

Fumam 4 vezes mais
Dos aproximadamente um bilhão de fumantes regulares em todo mundo, 800 milhões são homens. No Brasil, segundo o IBGE, a proporção é bem menor, mas mesmo assim a diferença é considerável: 11% das mulheres brasileiras fumam regularmente, enquanto entre homens o índice é de 19%.
O risco de morte decorrente do tabaco também afeta mais ao sexo masculino: segundo a OMS, todo ano morrem 5 milhões de pessoas por causa do cigarro, 3,5 milhões são homens.

Homens vão menos ao médico
Quantas vezes você vai ao médico para uma consulta preventiva? Se você for homem, é provável que a resposta seja 50% menor do que de uma mulher. É o que diz uma pesquisa realizada pelo sistema de saúde de Orlando: em dois anos, homens visitam seus médicos 50% menos e é três vezes mais provável que um homem passe até cinco anos sem uma consulta médica.
A pesquisa constatou três justificativas masculinas: dizem ter coisas demais para fazer, afirmam ter medo de descobrir o problema e relatam constrangimento com certos exames clínicos (como o de toque de próstata).

Cometem mais suicídios
É verdade que há mais mulheres que tenham depressão e que até, em média, cometem mais tentativas de suicídio que homens. Mas são eles, de fato, que levam o ato até suas últimas consequências: segundo o Mapa da Violência, no Brasil, 78% dos suicídios são cometidos por homens. A hipótese mais recorrente é de que eles buscam muito menos ajuda para doenças mentais e evitam aceitar que apresentam quadros de depressão.

Problemas cardíacos são mais frequentes
De acordo com uma publicação do departamento de saúde da Universidade de Harvard, a incidência de doenças cardíacas é bem maior no sexo masculino: homens são 50% mais propensos a tê-las do que mulheres, sobretudo em idades mais baixas.
Médicos apontam que o organismo masculino ter menos estrogênio é um dos porquês, somado com falta de cuidados médicos, hipertensão e níveis altos de colesterol.


quinta-feira, 18 de maio de 2017

Engordar pode causar disfunção sexual no homem?

O aumento da infertilidade masculina é diretamente proporcional à obesidade. A cada 9 kg acima do peso, aumenta-se em 10% a tendência à infertilidade

Os últimos 40 anos foram marcados por uma elevação da obesidade em todo o mundo, de forma que dados atuais chegam a um número de 700 milhões de obesos. No sexo masculino, a proporção praticamente triplicou (17,5%). Dentre todas as comorbidades que vêm com a obesidade, não podemos achar menos relevante a infertilidade e impotência masculina, muito menos tratá-la como tabu.

Obesidade, impotência e infertilidade

A infertilidade, problema que afeta um em cada 13 casais, caracteriza-se pela ausência de concepção após um ano de relação sexual sem proteção. É importante notar que o aumento da infertilidade masculina é diretamente proporcional à obesidade, uma vez que a cada nove quilos acima do peso, aumenta-se em 10% a tendência à infertilidade. Em razão disso, estima-se que 80 milhões de indivíduos obesos do sexo masculino possuem esse problema. Além disso, conforme um levantamento realizado, o homem é o responsável pela infertilidade em 30% dos casais.

O paciente obeso apresenta queda da libido, dificuldade de ereção, piora no desempenho sexual, diminuição do tamanho testicular, bem como baixa contagem de espermatozoides no sêmen e deterioração em sua qualidade. Baixos níveis plasmáticos de testosterona e pouca resposta terapêutica a estimulantes sexuais também são elementos notáveis nesses indivíduos.

Estudos mostram que homens com IMC maior que 30 kg/m² têm menor concentração seminal e os com circunferência abdominal acima de 94 centímetros, maior dificuldade de ereção.

A obesidade, quando associada a outras condições, pode agravar a infertilidade e impotência. São exemplos dessas condições o diabetes tipo 2, hipertensão arterial, apneia obstrutiva do sono, tabagismo, câncer e dislipidemia.

O quadro de obesidade, infertilidade e impotência impacta negativamente a autoestima, o bem-estar emocional e social, além da qualidade de vida. Isso pode favorecer o aparecimento de quadros depressivos, os quais podem gerar um aumento ainda maior no peso.

Mas como o excesso de peso causa todas essas alterações no corpo?

Os obesos têm mais problemas vasculares, o que pode reduzir o fluxo de sangue para o pênis, fluxo este que sustenta a ereção. Ressalte-se ainda que esses pacientes também apresentam menores níveis de testosterona (hormônio masculino) e maior produção pelo tecido adiposo de estradiol (hormônio feminino). Esse desbalanço hormonal é proporcionado pelo aumento do número de células adiposas, elevação dos níveis de insulina, diminuição da relação FSH/LH , diminuição da inibina (proteína produzida pelas células de sertoli no testículo) e diminuição dos níveis de SHBG (proteína produzida pelo fígado que é carreadora da testosterona).

Em suma, todo o eixo responsável pela produção de testosterona e espermatozoides entra em colapso devido às alterações causadas pelo excesso de gordura corporal.

Muitos acreditam que apenas com a reposição de testosterona é possível resolver o problema. No entanto, ela não funciona como medicamento para o tratamento da obesidade, além de não ser eficaz em combater as queixas em grande parte dos casos.

A boa notícia é que as modificações são reversíveis mediante controle do peso, diminuição da gordura abdominal e melhora no estilo de vida.


sábado, 26 de novembro de 2016

Quem tem melhor memória - homem ou mulher?

Há indícios de que seja necessário ligar a memória para nos lembrarmos das coisas que precisamos.

Memória feminina

As mulheres sempre reivindicaram uma capacidade superior à dos homens para se lembrar das coisas - elas se lembram mais e por mais tempo do que os homens.

De fato, um comparativo entre diversas faixas etárias mostra que elas têm razão: Até a meia-idade, as mulheres superam os homens de idade equivalente em todas as medidas de memória.

A ressalva é que a memória feminina diminui à medida que termina seu período de menopausa. Além disso, as mulheres estão desproporcionalmente em maior risco de comprometimento da memória e de desenvolverem demência do que os homens.

A perda de memória, infelizmente, é uma consequência bem documentada do processo de envelhecimento: Estimativas epidemiológicas sugerem que aproximadamente 75% dos idosos relatam problemas relacionados à memória.

Memória depois da menopausa

Apesar dos prognósticos contrários, as mulheres de meia-idade ainda superam seus equivalentes masculinos com idade semelhante em todas as avaliações de memória.

Além de comparar as diferenças por sexo, o estudo também mostrou que as mulheres antes e durante o período da menopausa superam as mulheres pós-menopáusicas em uma série de áreas importantes ligadas à memória.

Declínios nos níveis de estradiol nas mulheres pós-menopáusicas foram especificamente associados com taxas mais baixas de aprendizagem e recuperação de informações, ainda que o armazenamento e consolidação da memória se mantivessem.

"O 'nevoeiro cerebral' e queixas de problemas de memória devem ser levados a sério. Este estudo e outros mostraram que estas queixas estão mesmo associadas com déficits de memória," disse a Dra. JoAnn Pinkerton, da Sociedade Norte-Americana de Menopausa.


segunda-feira, 20 de junho de 2016

Seis cuidados que todo homem deve ter para evitar a disfunção erétil

Combata as causas do problema que afeta quase metade da ala masculina

De acordo com os dados mais recentes da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), através de um estudo em 22 cidades brasileiras, 44% dos homens do país possuem disfunção erétil. A doença pode ser definida como a incapacidade de manter uma ereção que permita penetração e uma relação sexual satisfatória para ambos envolvidos. Além disso, foi descoberto que 56% dos homens que sofrem com o problema afirmaram ser hipertensos, 19% diabéticos, 13% têm colesterol alto e, ainda, 12% deles são cardíacos. 

Segundo o especialista em 
disfunção erétil, Carlos Araújo, não há uma causa única, muito menos um tratamento padrão para o problema. "A solução eficiente é analisar a fundo e com calma o problema do paciente, pois doença atinge pessoas das mais variadas idades e condições", diz o cirurgião vascular. No entanto, existem causas cientificamente comprovadas da disfunção erétil. Conheça-as e saiba como evitar o problema.

Durma bem
De acordo com um estudo da Unifesp, os pacientes que sofriam de impotência sexual despertavam mais durante a noite e tinham o sono fragmentado, sem conseguir chegar ao estado de sono profundo. "Além disso, a falta de sono aumenta as chances de problemas cardiovasculares e diabetes, favorece o ganho de peso, fatores que contribuem para a impotência", diz Carlos. Outro problema associado é a automedicação de remédios para a impotência, que pode afetar negativamente o sono. "Muitos jovens têm se automedicado sem ter impotência, visando um efeito potencializado da ereção e, pior, associam os remédios à bebidas alcoólicas e drogas. A combinação pode ser fatal", alerta Carlos.

Drogas
Um estudo da Universidade Real de Londres confirma que o cigarro aumenta o risco de impotência. Homens que fumam têm 40% a mais de risco de sofrer de disfunção erétil. E quanto maior o número de cigarros consumidos, maior a chance de ter problemas na performance sexual. Mesmo aqueles que fumam menos de 20 cigarros por dia têm a chance de sofrer impotência aumentada em 24%. "Isso ocorre porque o cigarro tem substâncias que entopem a microcirculação, o que atinge também o pênis e a ereção", diz o cirurgião. Um estudo da Unifesp também descobriu que entre usuários de álcool, cocaína, crack e ecstasy, 47% têm ejaculação precoce, redução de libido e impotência. "O problema também se relaciona à alterações vasculares, causadas pelo uso prolongado dessas substâncias", afirma o cirurgião. Além disso, remédios como antidepressivos e para a calvície podem influenciar na ereção.

Machucados
Muitos jovens que não sabem a origem do seu problema de ereção, podem ter sofrido um trauma na região do pênis. "Já atendi homens com disfunção erétil que haviam levado uma mordida da parceira no pênis. Nesses casos, em geral, fazemos uma cirurgia", diz Carlos. O trauma é também frequentemente causado durante a prática de esportes. Caso você tenha sofrido algum acidente, por menor que seja, vale fazer uma avaliação com o urologista ou médico especializado.

Bicicleta
Um estudo publicado no Journal of Sexual Medicine alerta que ciclistas, especialmente os homens, devem tomar cuidado com os assentos de bicicleta que escolhem, dando preferência aos que não tem a ponta pronunciada. Muitos estudos anteriores demonstraram que ciclistas tinham maiores chances de ter impotência, por causa da pressão causada pelo assento da bicicleta no períneo. "Não é o caso de parar de andar de bicicleta, pois o problema não é muito comum. Mas vale atentar para o assento correto", diz Carlos.

Diabetes
As artérias do pênis são muito sensíveis às alterações vasculares causadas pelo diabetes. Cerca de metade dos pacientes diabéticos têm problemas de ereção, segundo Carlos. E esses pacientes não podem ser tratados com os remédios mais conhecidos, como o Viagra, pois estes não surtem efeito. Mas há outras formas de tratamento, basta encontrar com um profissional especializado ajuda o quanto antes.

Barriga
Uma pesquisa realizada pela Escola de Saúde Pública de Harvard mostrou que a obesidade e o sedentarismo aumentam as chances de disfunção erétil. O estudo notou, também, que os obesos sofrem mais com impotência, pois apresentavam o sistema circulatório debilitado, o que reflete na ereção. Além disso, a hipertensão e o colesterol alto têm relação com o problema. Ou seja, a circunferência abdominal não é causa direta da disfunção erétil, mas sim as alterações metabólicas decorrentes da obesidade podem gerar problemas sexuais.


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Câncer de próstata: o que aumenta e o que diminui o risco?

Riscos do câncer de próstata

Idade, raça e histórico familiar são os maiores fatores de risco para um homem desenvolver câncer de próstata.

Com um menor impacto, entram na lista pressão sanguínea elevada, níveis elevados de colesterol, deficiência de vitamina D, inflamação da próstata e ter realizado vasectomia.

Surpreendentemente, a obesidade, o alcoolismo e o tabagismo mostram uma associação negativa com a doença.

Estes são resultados de uma análise do maior banco de dados nos EUA sobre cuidados à saúde em regime de internamento hospitalar. Os pesquisadores se concentraram nos anos de 2007 a 2011, o que incluiu mais de 12 milhões de registros médicos de pacientes homens com idades entre 35 e 100 anos.

Epidemiologia do câncer

O Dr. Shankar Srinivasan e seus colegas da Universidade Rutgers (EUA) justificam o levantamento argumentando que os especialistas em câncer não compreendem ainda totalmente as causas da epidemiologia do câncer de próstata, que tem grande incidência, mas uma variabilidade muito forte na população masculina.

Eles então usaram análises estatísticas para verificar todas as variáveis independentes de que dispunham: idade, raça, histórico familiar de câncer de próstata, histórico familiar de qualquer outro câncer, obesidade, abuso de álcool, tabagismo, colesterol, deficiência de vitamina D, inflamação da próstata, vasectomia e hipertensão
.
Como são dados epidemiológicos - estatísticas sobre a ocorrência da doença - o estudo não oferece explicações causais, sobretudo para o estranho efeito negativo do abuso de drogas lícitas como álcool e fumo.

Os resultados foram publicados no International Journal of Medical Engineering and Informatics.


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Exagero na utilização dos estimulantes sexuais

Quando utilizar essas substâncias pode colocar a saúde do homem em risco?

Os problemas sexuais entre o público masculino estão cada vez mais frequentes e mascarados pela utilização dos estimulantes sexuais. Homens com idade entre 20 e 35 anos que usam o medicamento com frequência podem apresentar sintomas como: dores de cabeça, dores musculares, alergias, distúrbios na visão, entre outros.

Segundo estimativa recente, as doze principais marcas de estimulantes sexuais, venderam entre si só no ano passado a bagatela de aproximadamente R$ 600 milhões de reais. A procura pelos medicamentos costuma se intensificar nos finais de semana.

De acordo com levantamento realizado pelo Centro de Referência em Saúde do Homem, que se trata de uma unidade da Secretaria de Estado da Saúde em São Paulo, mais de trezentos homens são atendidos todo mês e a maioria afirma já ter utilizado estimulantes sexuais em algum momento, aliás, os estados de São Paulo e Rio de Janeiro são os mais incidentes na utilização desses medicamentos.

Alguns homens fazem uso de estimulantes porque realmente têm algum problema como disfunção erétil e não querem desapontar a parceira, outros utilizam apenas para garantir um melhor desempenho sexual.  

O importante em ambos os casos é tratar a causa do problema. Se a utilização dos estimulantes se faz necessária para a grande maioria dos homens que têm dificuldades em relação à ereção é fundamental que não camuflem o problema usando medicamentos e que procurem tratamento médico que na maioria dos casos solucionam este mal.

Muitos tabus ainda rodeiam o público masculino quando o assunto é sexualidade, mas a melhor maneira de vencer esse problema é assumir sua existência e procurar ajuda médica. O diálogo com a parceira também é fundamental, na maioria dos casos é indicado tratamento psicológico para a solução do problema.

Quando a utilização dos estimulantes é realizada para garantir “a performance” sexual é importante que alguns questionamentos sejam realizados a si mesmo: Por que vou usar isso? Por que se for apenas para causar uma boa impressão, acredite, utilizar a medicação é desnecessário, uma boa relação sexual se faz com afinidade, preliminares bem realizadas e também com confiança. 

O que precisa ser esclarecido é que esses medicamentos não devem ser utilizados indiscriminadamente ou apenas para camuflar problemas existentes. A longo prazo problemas de saúde mais graves podem surgir, além dos desagradáveis sintomas já mencionados.

Lembre-se: Muitas vezes ao querer impressionar alguém a única coisa que se conquista é o autoengano. Fazer a parceira feliz é importante, mas não a custa da própria saúde. Se há algum problema sexual, procure ajuda, não se sinta envergonhado, problemas sexuais são mais comuns ao público masculino do que se imagina. 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

O tipo de homem que é mais atraente para as mulheres

A partir de uma pesquisa, os cientistas acreditam ter descoberto porque as mulheres geralmente acham os homens calmos mais atraentes.

Primeiro, eles recrutaram 39 jovens estudantes saudáveis, da mesma universidade, e mediram, a partir de amostras de saliva, seus níveis de dois hormônios: testosterona e cortisol. Em seguida, pediram a 42 alunas de outra universidade que listassem as fotos dos homens de acordo com sua atratividade, masculinidade e saúde.

Homens com baixos níveis de cortisol eram frequentemente classificados como mais atraentes do que homens com níveis elevados de cortisol. Os níveis de testosterona não foram significativamente associados com a atração, a masculinidade ou a saúde.

Investigações anteriores sobre o que tornava um homem atraente a uma mulher se focavam muito na testosterona. Esse hormônio masculino é ligado a traços faciais, como mandíbulas maiores e sobrancelhas mais pesadas.

Também é normalmente associado à melhor saúde a longo prazo. Do ponto de vista evolutivo, faz sentido que a mulher ache os homens com altos níveis de testosterona mais atraentes.

Não foi o que a pesquisa concluiu. Homens com altos níveis de testosterona não são automaticamente atraentes para as mulheres. Elas inclusive vêem tais caras com desvantagens a longo prazo: por exemplo, os caras do tipo “machos” podem ter um estilo de vida mais relaxado e garanhão, ou podem ser maus pais.

Portanto, o estudo recente se focou no hormônio cortisol. A persistência de elevados níveis de cortisol pode suprimir o sistema imunológico, e também a função reprodutiva. Sendo assim, faz sentido que as mulheres prefiram homens com baixos níveis de cortisol – isto é, aqueles que não são estressados.

Em um estudo mais complexo, os cientistas usaram as mesmas fotos dos 39 homens e os dividiram em quatro grupos: testosterona e cortisol altos, testosterona alta e cortisol baixo, testosterona baixa e cortisol alto, testosterona e cortisol baixos. Dentro de cada grupo, todas as faces foram misturadas para ajudar a fazer uma imagem composta. O objetivo era ver os efeitos que as combinações de diferentes níveis hormonais poderiam ter na atratividade.

As mesmas 43 estudantes olharam para as imagens compostas, algumas na fase fértil do seu ciclo menstrual. Isso permitiu aos cientistas observar os efeitos que os hormônios femininos e a fertilidade poderiam ter sobre a percepção da atratividade do sexo masculino.

As mulheres no seu período fértil acharam os homens com baixos níveis de cortisol (provavelmente mais calmos) mais atraentes. Pesquisas anteriores sugerem que quando as mulheres estão férteis, tendem a julgar os homens a partir de características que melhor poderão beneficiar seus filhos a longo prazo.

Os cientistas observaram que os níveis de cortisol de uma pessoa são hereditários. Eles especulam, então, que os homens com baixo cortisol possuem algo desejável que as mulheres procuram garantir para os seus descendentes, por exemplo, boa saúde ou uma resposta saudável ao estresse.

Os resultados foram consideravelmente mais complexos quando as mulheres não estavam na fase fértil do ciclo menstrual. Nesses casos, rostos masculinos relacionados com níveis elevados de cortisol e testosterona, ou com níveis baixos de ambos os hormônios, foram avaliados como mais atraentes do que faces associadas a níveis elevados de um e baixos do outro.

Estudos anteriores dizem que, fora do seu período fértil, as preferências das mulheres tendem para homens que se revelem um bom parceiro a longo prazo. Por exemplo, elevados níveis de testosterona e cortisol podem ser sinais de homens dominantes que serão bons provedores. E homens com baixos níveis de testosterona e cortisol podem indicar pessoas saudáveis. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/cientistas-descobrem-porque-homens-calmos-sao-mais-atraentes-para-as-mulheres/ - Autor: Natasha Romanzoti

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Ejaculação precoce: tratamento

O médico e especialista Celso Gromatzky explica tudo sobre ejaculação precoce e seu tratamento. Entenda

Com extenso currículo, o especialista Celso Gromatzky, doutor em Urologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), coordenador da Unidade de Medicina Sexual (disciplina de Urologia) na Faculdade de Medicina do ABC, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Urologia (seccional São Paulo) e do Núcleo de Urologia do Hospital Sírio-Libanês (SP) vem se dedicando a estudar os problemas da ejaculação precoce, e, em entrevista à VivaSaúde, compartilha muito do seu conhecimento sobre o tema, que ainda é alvo de inúmeras controvérsias. Além de esclarecer sobre as técnicas de tratamento mais utilizadas para reverter o problema, Gromatzky adverte para as complicações que a resistência em aderir ao tratamento — qualquer que seja a terapêutica — pode acarretar ao paciente. “Já temos evidências de que, quanto mais cedo for o diagnóstico, mais eficaz o tratamento. Daí a importância de procurar um especialista". 

O que é ejaculação precoce?
Celso Gromatzky: O termo “ejaculação precoce” serve para definir a ejaculação que ocorre logo após a penetração, ou até mesmo antes dela, causando desconforto e/ou sofrimento ao paciente e/ou à parceira. Mais recentemente, em 2008, foi apresentado no British Journal of Urology, pela International Society for Sexual Medicine, um parâmetro de tempo mínimo: a ejaculação precoce é a que leva até um minuto ou pouco mais de um minuto, após a penetração, para acontecer. Se, por um lado, o da donos ajuda a objetivar o que antes tinha um sentido muito subjetivo, por outro, pode ser bastante discutível. Por essa definição, um sujeito que leva dois ou três minutos, por exemplo, para ejacula seria classificado como alguém que não necessita de tratamento.
Porém sabemos que,para algumas pessoas, esse tempo pode ser insuficiente para o casal desfrutar plenamente de uma relação sexual prazerosa. Além disso, uma pesquisa divulgada recentemente, no 3rd International Consultation on Sexual Medicine, realizado em julho de 2009, em Paris, mostrou que metade dos homens que acreditava ter o problema não se encaixava nessa condição, que usa o tempo como uma medida do desempenho sexual. Então, para mim, a definição mais útil para aplicação em consultório não é a que utiliza o tempo. Porém, para estudos científicos em que este parâmetro tem maior importância, principalmente para comparar resultados de diversos tipos de tratamento, a medida continua sendo válida. 

Existe um tempo médio para a ejaculação durante uma relação sexual?
Um estudo publicado em 2005, no Journal of Sexual Medicine, envolvendo 500 casais em quatro países europeus e nos EUA, mostrou que esse tempo varia em torno de 5 minutos.

Como diferenciar um distúrbio crônico de uma manifestação eventual?
Para ser caracterizado como um problema de ejaculação precoce é necessário que seja recorrente e não ocasional. Na maioria dos pacientes que chega ao consultório, trata-se de um distúrbio primário. Ou seja, o indivíduo sempre apresentou o problema, desde o início de sua vida sexual. São mais raros os que apresentam distúrbio secundário, ou seja, que passam a ser ejaculadores precoces a partir de um determinado momento de sua vida.

Quem está mais suscetível?
Pesquisas apontam maior prevalência entre os mais jovens, enquanto outras indicam que o problema atinge de maneira mais ou menos uniforme homens de todas as faixas etárias. De qualquer forma, é consenso que o problema não se agrava com a idade, como acontece com os casos de disfunção erétil. Nos jovens, a principal explicação é, de fato, a ansiedade que decorre da inexperiência sexual. Além disso, é mais comum que o jovem tenha múltiplas parceiras, o que aumenta muito sua ansiedade, já que, a cada encontro com uma pessoa que ele ainda não conhece bem, se depara com uma situação completamente nova.

Existe algum exame capaz de detectar o problema, ajudando no diagnóstico?
Até hoje não descobrimos a relação entre doenças orgânicas e a ejaculação precoce, o que invalida a estratégia de buscar, em exames complementares, a confirmação ou não da doença. O que podemos usar como recurso, em consultório, são questionários específicos. Existem pelo menos três questionários com validação internacional.

Quais são as causas?
Embora ainda não haja consenso sobre o tema, é bastante provável que esteja relacionado a questões genéticas e a situações que provocam estresse ou ansiedade no indivíduo.

Algumas doenças podem agravar o problema?
Sim. O hipertireoidismo é uma delas, embora ainda não possamos explicar exatamente qual é o mecanismo que provoca essa interferência. O segundo tipo de problema mais frequentemente relacionado a ejaculação precoce são processos inflamatórios do pênis, que causam desconforto durante a relação sexual. Também é comum que pessoas com disfunção erétil evoluam para o quadro de ejaculação precoce.

Como é o tratamento?
Temos três maneiras diferentes de tratar: por meio de remédios via oral, psicoterapia ou medicamentos tópicos. Essas terapêuticas podem ser utilizadas separadamente ou de maneira combinada, de acordo como perfil de cada paciente. Os medicamentos via oral que já temos no mercado são antidepressivos, à base de imipramina, paroxetina, a fluoxetina e sertralina, que possuem uma ação específica sobre uma região do cérebro capaz de retardar o orgasmo.
Eles são usados em doses habitualmente menores do que as utilizadas no tratamento da depressão em si. Na linha das psicoterapias, as mais aceitas são as comportamentais, cognitivas e psicodinâmicas. Já os medicamentos tópicos são pomadas de uso local, que funcionam como anestésicos, diminuindo a sensibilidade da glande do pênis temporariamente e, por isso mesmo, contribuindo para retardar a ejaculação.

Qual é a maior dificuldade durante o tratamento?
A falta de colaboração da parceira, o que diminui muito as chances de resposta ao tratamento.

Quanto tempo dura?
O tratamento, em geral, tem duração de 120 dias, ou seja, quatro meses.

Há cura para o problema?
O índice de reincidência, após o término do tratamento, varia muito na literatura médica, entre 30%a 70%, independentemente da terapêutica utilizada. Portanto, o que podemos afirmar é que há cura, mas não em 100% dos casos.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/ejaculacao-precoce-e-seu-tratamento-entenda/3728/ - por Marília Alencar  - Texto Rita Trevisan / Foto: Shutterstock/ Adaptação: Marília Alencar