Idade, raça e histórico familiar são os maiores
fatores de risco para um homem desenvolver câncer de próstata.
Com um menor impacto, entram na lista pressão
sanguínea elevada, níveis elevados de colesterol, deficiência de vitamina D,
inflamação da próstata e ter realizado vasectomia.
Surpreendentemente, a obesidade, o alcoolismo e o
tabagismo mostram uma associação negativa com a doença.
Estes são resultados de uma análise do maior banco
de dados nos EUA sobre cuidados à saúde em regime de internamento hospitalar.
Os pesquisadores se concentraram nos anos de 2007 a 2011, o que incluiu mais de
12 milhões de registros médicos de pacientes homens com idades entre 35 e 100
anos.
Epidemiologia do câncer
O Dr. Shankar Srinivasan e seus colegas da
Universidade Rutgers (EUA) justificam o levantamento argumentando que os
especialistas em câncer não compreendem ainda totalmente as causas da
epidemiologia do câncer de próstata, que tem grande incidência, mas uma
variabilidade muito forte na população masculina.
Eles então usaram análises estatísticas para
verificar todas as variáveis independentes de que dispunham: idade, raça,
histórico familiar de câncer de próstata, histórico familiar de qualquer outro
câncer, obesidade, abuso de álcool, tabagismo, colesterol, deficiência de
vitamina D, inflamação da próstata, vasectomia e hipertensão
.
Como são dados epidemiológicos - estatísticas sobre
a ocorrência da doença - o estudo não oferece explicações causais, sobretudo
para o estranho efeito negativo do abuso de drogas lícitas como
álcool e fumo.
Os resultados foram publicados no International
Journal of Medical Engineering and Informatics.
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