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quinta-feira, 19 de maio de 2022

10 alimentos saudáveis que podem engordar


Alguns alimentos comercializados como “saudáveis”, são, muitas vezes, ricos em gordura e açúcar, o que provoca um aumento da quantidade de calorias da dieta, podendo até engordar.

 

Isso porque alimentos como margarina light, chocolate diet e refrigerante zero também tem em sua composição aditivos como adoçantes, estabilizantes, corantes, aromatizantes e conservantes que podem causar alterações no metabolismo, gerando ganho de peso.

 

Os principais alimentos conhecidos como "saudáveis", mas que podem engordar ou atrapalhar o processo de emagrecimento, são:

 

1. Chocolate diet

Apesar de não ter açúcar, o chocolate diet também pode engordar, pois tem alta quantidade de gordura, assim como o chocolate com açúcar. Por exemplo: 25 g de chocolate ao leite diet (sem açúcar) tem 139 Kcal e 25 g de chocolate ao leite com açúcar tem 135 Kcal.

Opção saudável: A melhor opção para evitar engordar é o chocolate meio amargo ou amargo, que tem apenas 118 calorias em 25g, pois tem menor teor de gordura e mais cacau que os outros tipos. Sendo possível comer um quadrado (25g) após o almoço ou jantar por dia, ajudando a diminuir a vontade de comer doce, por exemplo. Conheça todos os benefícios do chocolate amargo para a saúde.

 

2. Gelatina

Por ter grandes quantidades de açúcar e corantes, as gelatinas são muito calóricas, podendo engordar.

Já as gelatinas diet têm adoçantes e alguns estudos [1, 2, 3] têm mostrado que comer alimentos com os adoçantes também podem aumentar os níveis de insulina no sangue. Com os níveis de insulina aumentados, os níveis de açúcar no sangue caem rapidamente, causando maior sensação de fome ao longo do dia, favorecendo o ganho de peso.

Opção saudável: Para evitar que se engorde, uma boa dica é optar pela gelatina sem corantes e sem sabor, adicionando frutas frescas batidas ou picadas, por exemplo. Veja algumas receitas saudáveis e saborosas com gelatina sem sabor.

 

3. Refrigerante zero ou diet

Os refrigerantes zero ou diet não têm açúcar na composição, no entanto tem adoçantes que podem desequilibrar os níveis de glicose e insulina no sangue, aumentando a fome. Este desequilíbrio hormonal contribui para o ganho de peso.

Além disso, os refrigerantes são ricos em aditivos como corantes, aromatizantes e sódio que intoxicam o organismo e causam a retenção de líquido, dificultando a perda de peso.

Opção saudável: A água de coco, água com limão, chás sem açúcar e sucos caseiros de frutas frescas são algumas das opções saborosas e naturais que podem substituir o refrigerante.

 

4. Barra de cereais

A maioria das barras de cereais têm em sua composição alguns tipos de açúcar, como maltodextrina, polidextrose, xarope de milho e açúcar invertido. Por ser um alimento com alto teor de calorias, as barras de cereais podem facilmente engordar.

Opção saudável: Algumas opções saudáveis são as barras de frutas, que normalmente não têm açúcar e são feitas somente com frutas, como damasco, figo e passas, e sementes, como chia, abóbora ou linhaça. Outra sugestão, é fazer a própria barrinha de cereais em casa ou ainda a barra de proteína, que além de ser natural ainda ajuda a aumentar a saciedade, evitando que se engorde. Veja algumas receitas de barras de proteínas saborosas e naturais.

 

5. Margarina light

Apesar de a margarina light ter um pouco menos de calorias que a manteiga, dependendo da quantidade que se come, ambas podem contribuir para o ganho de peso.

No entanto, a manteiga é feita somente com ingredientes naturais, como o leite e o sal. Já a margarina contém gordura trans, um tipo de gordura artificial que tem sido associada com maior ganho de peso, quando comparada com o consumo de manteiga.

Opção saudável: Uma sugestão para ajudar em dietas de perda de peso é consumir a manteiga com moderação ou ainda é possível substituir a manteiga por pastas feitas com vegetais, como húmus ou pasta de berinjela, que são menos calóricas. Já para cozinhar, pode-se optar por usar óleos vegetais prensados à frio, como azeite de oliva, óleo de coco ou de abacate.

 

6. Cereais matinais “fit”

Muitos cereais matinais chamados de “fit” não têm açúcar na composição, mas têm altas quantidades de carboidratos e calorias que podem engordar. Por exemplo: 50 g de um cereal matinal fit tem 166 calorias.

Opção saudável: Uma opção para substituir os cereais matinais “fit”em uma dieta, é comer 50 g de pão do tipo francês integral, que tem apenas 116 calorias e é rico em fibras, controlando a fome, evitando que se engorde.

 

7. Molhos para salada

Muitos molhos de salada parecem ser ótimas opções para usar no dia a dia, pois são indicados para usar em alimentos saudáveis. No entanto, é importante ressaltar que a maioria desses molhos prontos são ricos em gordura, o que torna os produtos com alto teor de calorias, podendo engordar.

 

Além disso, a maioria desses molhos têm alto teor de sódio, conservantes, glutamato monossódico e açúcar, que são ingredientes que podem intoxicar o organismo e aumentar a retenção de líquido do corpo, podendo engordar.

Opção saudável: Preparar o próprio molho de salada, com alecrim, tomilho, alho picado e azeite, por exemplo, é uma opção saudável e saborosa para substituir os molhos industrializados, sem engordar. Veja algumas receitas de molhos naturais e com poucas calorias para saladas.

 

8. Sucos de caixinha

Os sucos de caixinha parecem ser alimentos saudáveis, pois em teoria contém somente frutas batidas. Porém, muitos desses sucos têm açúcar adicionado, o que contribui para aumentar o valor calórico do alimento, podendo engordar.

É importante lembrar que mesmo os sucos de caixinha que não contém açúcar adicionado podem engordar, pois quando a fruta é batida, o suco fica com maior índice glicêmico, fazendo com que os níveis de açúcar e de insulina no sangue aumentem mais rapidamente, aumentando a fome e engordando.

Opção saudável: Para evitar engordar, uma ótima opção para substituir os sucos de caixinha é comer frutas frescas inteiras, com casca e com bagaço, que vão fornecer mais fibras, controlando a fome ao longo do dia, evitando que se engorde. Conheça algumas frutas que são ricas em fibra.

 

9. Bolacha água e sal

Apesar de a bolacha água e sal parecer saudável, é um alimento que pode engordar pois tem um elevado teor de gordura, como todos os tipos de bolacha. Além disso, esse produto não ajuda no controle da fome ao longo do dia, por ter baixa quantidade de fibra.

Opção saudável: Uma boa opção de alimento que pode substituir a bolacha água e sal é a bolacha integral, porque tem mais fibras, ajudando no controle da fome.

Outra opção ainda melhor que as bolachas é o pão do tipo francês integral, que tem a metade da quantidade de carboidratos e de gorduras do que as bolachas, sendo menos calórico. Além disso, o pão francês integral ainda tem maior teor de fibras, promovendo maior saciedade e prevenindo o ganho de peso.

 

10. Sopa instantânea

As sopas instantâneas parecem ser saudáveis, pois normalmente se associa esses produtos a legumes e verduras. No entanto, a maioria dessas sopas tem muita gordura e calorias, podendo engordar.

Mesmo as versões light das sopas podem engordar, pois geralmente têm muito sal, flavorizantes artificiais e corantes na composição, que favorecem a retenção de líquidos e acúmulo de toxinas, causando o ganho de peso.

Opção saudável: Uma forma de evitar consumir as sopas instantâneas é preparar sopas caseiras com vegetais e ervas aromáticas naturais e em grande quantidade, podendo ser congeladas e aquecidas aos poucos, por exemplo.

 

Bibliografia

ROTHER, I, Kristina et al. How Non-nutritive Sweeteners Influence Hormones and Health. Trends in Endocrinology and Metabolism. Vol.19. 7.ed; 455-467, 2018

ROMO-ROMO, Alonso et al. Effects of the Non-Nutritive Sweeteners on Glucose Metabolism and Appetite Regulating Hormones: Systematic Review of Observational Prospective Studies and Clinical Trials. PLOS-ONE. 1-17, 2016

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/7-alimentos-que-podem-estragar-a-dieta/ - Atualizado e revisto clinicamente por Tatiana Zanin - Nutricionista, em setembro de 2021.


Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais.

Jeremias 29:11


segunda-feira, 22 de março de 2021

Academias fechadas: como evitar os quilos extras sem se exercitar


Para nutricionista, é importante priorizar a organização e a  qualidade das suas refeições, além de optar por alimentos menos calóricos

 

Estamos vivendo o momento mais difícil da pandemia e, com isso, muitas pessoas precisaram voltar ao home office. Sem se exercitar com a mesma intensidade - já que as academias estão fechadas -, a preocupação com as calorias da dieta começa a aparecer.

 

Toda vez que mudamos nossa rotina, precisamos rever também a alimentação. Nesse momento, além de não conseguirmos estar tão ativos, também ficamos mais ansiosos.

 

Mas, afinal, como o plano alimentar pode ajudar a evitar o ganho de peso? Veja a seguir:

 

Não é hora de dieta hipocalórica

Se o seu objetivo é emagrecer, você precisa estar em uma dieta que ofereça menos calorias do que você gasta. Esse cálculo deve ser feito por um profissional, mas talvez esse seja o momento de você mudar o foco do seu objetivo. Dietas com restrição de calorias vão impactar negativamente na sua imunidade - e, com os hospitais lotados, todo cuidado é pouco para evitar doenças que vão além da covid-19.

 

Uma alternativa é fazer com que sua alimentação tenha calorias e nutrientes suficientes para o peso atual ou com um déficit pequeno. Acrescente uma atividade física (instruída por um profissional da área) mesmo em casa. Lembre-se: se exercitar vai além de resultados estéticos.

 

Foco na organização e na qualidade das refeições

Se a sua preocupação não é emagrecer, mas você também não quer ganhar peso, priorize a organização e a qualidade das suas refeições. Evite os alimentos ultraprocessados, embutidos, congelados cheios de conservantes, e é claro, fast food de delivery.

 

Isso não significa que você não possa comer uma guloseima ou outra, mas evite trocar refeições nutritivas por ela. Antes de fazer a lista de compras, planeje previamente o cardápio. Prefere cozinhar poucas vezes na semana? O ideal é preparar uma quantidade maior de cada prato e congelar para consumir ao longo dos dias.

 

Sem restrições extremas

Cortar grupo de alimentos não é saudável em nenhum contexto - em meio a uma pandemia então, nem se fala!

 

Tidos erroneamente como "vilões da dieta", os carboidratos são importantes para suas as funções vitais, por exemplo. Insira opções de boa qualidade em todas as refeições, como frutas, legumes, grãos, tubérculos etc.

 

As proteínas mais leves são as melhores opções para não extrapolar suas calorias: peixes brancos, peito de frango, ovos e carne magra.

 

Não esqueça das fibras, encontradas nos vegetais, no feijão, na lentilha, no grão de bico e na farinha integral. A ingestão de água também é importante: não deixe de se hidratar.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/fitness/noticia/2021/03/academias-fechadas-como-evitar-os-quilos-extras-sem-se-exercitar-ckmdx51tu0046019851zo6qhp.html - Paula Pinto

domingo, 7 de março de 2021

Especialista deixa alerta para hábitos que contribuem para a obesidade


Além da alimentação, o sedentarismo e o estresse também contribuem para o desenvolvimento do ganho de peso

 

Especialista  faz alerta para os inimigos da alimentação que contribuem para a obesidade. A doença crônica é a segunda causa de morte evitável no mundo, perdendo somente para o tabaco. No Brasil, mais da metade da população tem excesso de peso e mais de 40 milhões sofrem de obesidade.

 

De acordo com dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, cerca de 55,7% da população adulta do país apresenta excesso de peso e 19,8% está obesa. Outro dado alarmante é que 7,7% da população adulta possui diabetes e 24,7%, hipertensão.

 

Considerada uma doença crônica pela Organização Mundial de Saúde (OMS), os pacientes obesos são alvo de estigmas e preconceitos por questões físicas, sem que sejam considerados possíveis portadores de várias comorbidades associadas ao excesso de peso.

 

De acordo com a médica endocrinologista, Natasha Vilanova Dinardi, é fundamental explicar aos pacientes a importância de cultivar a longo prazo hábitos saudáveis de alimentação para manter o peso adequado e prevenir enfermidades.

 

“O diagnóstico de obesidade ainda é baseado na avaliação do índice de massa corpórea (IMC) que consiste no cálculo do peso sobre altura ao quadrado. O valor considerado normal é entre 18,5 e 24,9. A partir de 25 já é considerado sobrepeso e a partir de 30 faz-se o diagnóstico de obesidade. Mediante identificação recomenda-se o tratamento através da equipe multidisciplinar, composto de nutricionista, educador físico, psicólogo e médico, o qual envolve mudança de estilo de vida através de reeducação alimentar e a prática regular de exercícios físicos associado ao tratamento farmacológico”, destaca ela.

 

A endocrinologista ainda ressalta os possíveis inimigos da má alimentação que contribuem para o excesso de peso. “Infelizmente, com o fácil acesso aos alimentos ultraprocessados, as pessoas estão perdendo o hábito de consumir alimentos saudáveis. Pela praticidade das embalagens, cada vez mais ‘descasca’ menos. Decorrente dessa mudança, tais alimentos costumam ser altamente calóricos contribuindo para o acúmulo de gordura. Associado a isto, o sedentarismo e estresse também contribuem para o desenvolvimento do ganho de peso” alerta.

 

Compulsão alimentar

 

A obesidade, por si só, traz sérios riscos para a saúde e a ocorrência de episódios de compulsão alimentar compromete os resultados do tratamento. Por outro lado, entre as pessoas que se submetem a dietas restritivas para controle de peso, a incidência de compulsão alimentar aumentou significativamente

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/especialista-deixa-alerta-para-habitos-que-contribuem-para-a-obesidade - Rick Souza - Foto: Divulgação

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Saiba quantos centímetros de barriga você ganha ao dormir mal


A falta de sono já foi ligada ao ganho de peso. Mas esse estudo definiu o tamanho do impacto e reforçou como o descanso, por si só, é vital para emagrecer

Se você quiser atrair problemas, basta passar algumas noites sem dormir. E pode somar à lista de malefícios o ganho de peso e o possível desenvolvimento de doenças metabólicas que podem ser desencadeadas pelo excesso de peso, como o diabetes, por exemplo. Pesquisadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido, sugerem que dormir pouco contribui para o aumento da circunferência abdominal – e o pouco não é tão pouco assim: seis horas, duas a menos do que a média recomendada para um adulto saudável. Alguém se identifica?

O estudo monitorou os hábitos de sono e a quantidade de comida ingerida por 1 615 adultos saudáveis. Além disso, os pesquisadores ficaram de olho em outros indicadores metabólicos, como colesterol, pressão, glicemia, funcionamento da tireoide e a circunferência abdominal de cada um deles.

Ao final do estudo, os voluntários que dormiram seis horas ou menos apresentaram 3 centímetros a mais na cintura do que aqueles que dormiram por nove horas. Pouco tempo de sono também foi relacionado a níveis reduzidos de HDL (colesterol bom).

Os cientistas ficaram surpresos por não haver correlações entre o período reduzido de descanso a uma dieta pouco saudável, fato que já havia sido comprovado anteriormente. Veja: outras pesquisas mostraram que dormir pouco nos induzia a fazer más escolhas alimentares, preferindo comidas com baixos valores nutricionais a alimentos mais complexos. No entanto, o estudo em questão sugere que a privação de sono é, isoladamente, uma vilã da boa forma física.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/saiba-quantos-centimetros-de-barriga-voce-ganha-ao-dormir-mal/ - Por Pâmela Carbonari (da Superinteressante) - Foto: Alex Silva / Ilustração: Eder Redder/SAÚDE é Vital

terça-feira, 25 de julho de 2017

O que faz engordar no inverno – e como usar o frio para emagrecer

As temperaturas baixas provocam alterações no nosso corpo que promovem o ganho de peso. Mas dá pra reverter esse cenário

Já percebeu que, basta cair alguns graus na temperatura, nosso apetite aumenta? E que aqueles dias que amanhecem mais tarde e anoitecem mais cedo parecem roubar nossa energia de fazer exercício? Pois é: isso não é coisa da sua cabeça e pode interferir no processo de emagrecimento.

O inverno, marcado por dias frios, curtos e com menos luz, empurra o padrão de atividade física e alimentação, estimula nossos genes poupadores de energia… e a consequência todos sabemos qual é. Isso acontece porque, durante a evolução da nossa espécie, sobrevivemos a vários invernos marcados por baixíssima disponibilidade de alimentos. E isso sem o mecanismo de hibernação dos ursos — embora o frio dê uma vontade de ficar hibernando na cama, não é?

Ou seja, a ordem era — e ainda é — economizar calorias a todo custo (fazer menos atividade física) e, por outro lado, comer com ferocidade qualquer presa ou fruta que aparecesse pela frente (maior apetite). Esse efeito foi bem descrito na literatura científica e mostra que o ser humano se previne da escassez de comida que acontecia no passado. Acontecia, mas não acontece mais.

Esses mecanismos internos estimulam centros ligados ao controle de ingestão de alimentos no cérebro. Aí o chamado comportamento hedônico (ou mais instintivo e menos racional) do consumo alimentar é ativado. O que ocorre então? Nós buscamos comidas mais saborosas, aromáticas e, consequentemente, mais gordas. Basta pensar no frio que a vontade de comer ou beber algo bem calórico vem a nossa mente.

Já a baixa luminosidade desse período do ano diminui a concentração de neurotransmissores como a serotonina, ligados ao bem-estar. Aí a disposição de acordar cedo, quando ainda está escuro, para aquela corridinha matinal fica fraca, fraca. Você talvez até conheça alguém que mudou para os países nórdicos e experimentou a depressão do inverno. Nesses locais, o governo chega a oferecer uma lâmpada especial para simular a exposição solar e reduzir os efeitos dessa melancolia sazonal.

Como lidar com as armadilhas do inverno

A pergunta crucial: como contornar nossos instintos mais primitivos em nome da boa forma física? O primeiro passo é, na alimentação, buscar opções quentes sem abrir mão de uma boa quantidade de fibras.

Uma dica: aquela salada que perde todo seu charme no inverno pode ser substituída por uma sopa com grande variedade de legumes e folhas. Isso ajuda a aquecer o corpo — lembre-se de que o frio incita a fome. Essa alternativa também garante bom conteúdo de fibras, que controlam o apetite. E tem também o fato de o volume líquido da sopa preencher fisicamente o estômago.

Não, você não precisa abrir mão dos alimentos que comemos no inverno! Chocolate quente, fondue, raclete e outros tantos estão liberados, até porque são uma delícia. Mas o convido a abrir o leque e dar espaço para uma sopa ou mesmo outro preparo mais leve que ache gostoso. Se você acompanha meu blog, já deve saber que o comer consciente e a moderação (nunca a restrição) são duas grandes armas contra a obesidade.

Mas tem mais. Para contra-atacar a queda de serotonina (aquela substância que dá ânimo) típica do inverno, aposte na movimentação. A atividade física moderada e prolongada promove maior síntese desse neurotransmissor anti-preguiça, assim por dizer.

Então aproveite para almoçar em um lugar mais distante que o obrigue a caminhar um pouco mais, de preferência sob a luz solar — a exposição ao sol estimula a produção de serotonina. Os treinos aeróbicos, como corrida, ciclismo e natação, ajudam. Como está frio, experimente alternativas indoor! Aulas de spininig, piscinas aquecidas e as esteiras auxiliam nessa travessia até a primavera, onde tudo será flores novamente. Aproveite o que o frio tem de bom!


Fonte: http://saude.abril.com.br/blog/o-fim-das-dietas/o-que-faz-engordar-no-inverno-e-como-usar-o-frio-para-emagrecer/ - Por Professor Antonio Herbert Lancha Jr. - Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Engordar pode causar disfunção sexual no homem?

O aumento da infertilidade masculina é diretamente proporcional à obesidade. A cada 9 kg acima do peso, aumenta-se em 10% a tendência à infertilidade

Os últimos 40 anos foram marcados por uma elevação da obesidade em todo o mundo, de forma que dados atuais chegam a um número de 700 milhões de obesos. No sexo masculino, a proporção praticamente triplicou (17,5%). Dentre todas as comorbidades que vêm com a obesidade, não podemos achar menos relevante a infertilidade e impotência masculina, muito menos tratá-la como tabu.

Obesidade, impotência e infertilidade

A infertilidade, problema que afeta um em cada 13 casais, caracteriza-se pela ausência de concepção após um ano de relação sexual sem proteção. É importante notar que o aumento da infertilidade masculina é diretamente proporcional à obesidade, uma vez que a cada nove quilos acima do peso, aumenta-se em 10% a tendência à infertilidade. Em razão disso, estima-se que 80 milhões de indivíduos obesos do sexo masculino possuem esse problema. Além disso, conforme um levantamento realizado, o homem é o responsável pela infertilidade em 30% dos casais.

O paciente obeso apresenta queda da libido, dificuldade de ereção, piora no desempenho sexual, diminuição do tamanho testicular, bem como baixa contagem de espermatozoides no sêmen e deterioração em sua qualidade. Baixos níveis plasmáticos de testosterona e pouca resposta terapêutica a estimulantes sexuais também são elementos notáveis nesses indivíduos.

Estudos mostram que homens com IMC maior que 30 kg/m² têm menor concentração seminal e os com circunferência abdominal acima de 94 centímetros, maior dificuldade de ereção.

A obesidade, quando associada a outras condições, pode agravar a infertilidade e impotência. São exemplos dessas condições o diabetes tipo 2, hipertensão arterial, apneia obstrutiva do sono, tabagismo, câncer e dislipidemia.

O quadro de obesidade, infertilidade e impotência impacta negativamente a autoestima, o bem-estar emocional e social, além da qualidade de vida. Isso pode favorecer o aparecimento de quadros depressivos, os quais podem gerar um aumento ainda maior no peso.

Mas como o excesso de peso causa todas essas alterações no corpo?

Os obesos têm mais problemas vasculares, o que pode reduzir o fluxo de sangue para o pênis, fluxo este que sustenta a ereção. Ressalte-se ainda que esses pacientes também apresentam menores níveis de testosterona (hormônio masculino) e maior produção pelo tecido adiposo de estradiol (hormônio feminino). Esse desbalanço hormonal é proporcionado pelo aumento do número de células adiposas, elevação dos níveis de insulina, diminuição da relação FSH/LH , diminuição da inibina (proteína produzida pelas células de sertoli no testículo) e diminuição dos níveis de SHBG (proteína produzida pelo fígado que é carreadora da testosterona).

Em suma, todo o eixo responsável pela produção de testosterona e espermatozoides entra em colapso devido às alterações causadas pelo excesso de gordura corporal.

Muitos acreditam que apenas com a reposição de testosterona é possível resolver o problema. No entanto, ela não funciona como medicamento para o tratamento da obesidade, além de não ser eficaz em combater as queixas em grande parte dos casos.

A boa notícia é que as modificações são reversíveis mediante controle do peso, diminuição da gordura abdominal e melhora no estilo de vida.


domingo, 30 de abril de 2017

10 tipos de medicamentos que fazem você ganhar peso sem saber

Um efeito colateral bastante indesejado de vários grupos de medicamentos é o ganho de peso. Descubra se você toma algum deles

Se você está tentando perder peso, você provavelmente sabe que precisa ter uma alimentação equilibrada, rica em verduras, legumes e frutas e pobre em farinha branca, açúcar a gordura.

Além disso, todo mundo que já tentou perder alguns quilinhos sabe que os melhores resultados são obtidos quando associamos a dieta adequada a uma rotina de exercícios físicos, que aumenta o gasto calórico.

Porém, muitas vezes acabamos nos esquecendo de um fator que pode influenciar e muito no nosso peso: os medicamentos que consumimos.

Além de ajudar nosso corpo a combater infecções, dores, inflamações e doenças emocionais, entre outras patologias, essas substâncias apresentam efeitos colaterais, e o ganho de peso pode ser uma delas.

Medicamentos inimigos da balança
Muitas vezes, na intenção de combater um problema de saúde, acabamos gerando outro por causa dos efeitos secundários dos medicamentos. Porém, antes de procurar os medicamentos que você usa na lista abaixo, tenha em mente que nunca devemos interromper um tratamento sem conversar com o médico.

1. Antidepressivos
Enquanto a maior parte dos inibidores seletivos da receptação da serotonina (ISRS) não exercem efeitos colaterais sobre o peso, o Paxil® (paroxetine) é conhecido por estimular o acúmulo de alguns quilos a mais.
O Prozac® (fluoxetina), por sua vez, tem um efeito se saciedade nas primeiras semanas de uso, mas algumas pesquisas mostram que, em uso prolongado por mais de 6 meses, os pacientes voltam a engordar.
Os antidepressivos tricíclicos, como o Tryptanol® (amitriptilina), são ainda mais associados ao ganho de peso do que a classe dos ISRS. Outra categoria a se considerar é a dos antidepressivos tetracíclicos, como o Remeron® (mirtazapina), que algumas vezes é prescrito como estimulante do apetite para pacientes idosos.

2. Corticosteroides
Os corticosteroides por via oral ou injetável, como o Predicorten® (prednisona) e o Predsin® (prednisolona), são famosos pelo efeito colateral de aumento de peso quando usados em altas doses ou por longos períodos. Em geral, esses medicamentos são prescritos para tratar processos inflamatórios e autoimunes.

3. Estabilizadores de humor
Utilizados para tratar o transtorno bipolar, a esquizofrenia e outros distúrbios, os estabilizadores de humor podem ter o aumento do peso como efeito colateral.
Dois medicamentos dessa classe que costumam ser relacionados ao ganho de alguns quilos são o Carbolitium® (lítio) e o Depakote® (ácido valproico/valproato). Alguns medicamentos dessa classe também podem ser prescritos como anticonvulsivantes.

4. Anti-histamínicos
Tomar alguns comprimidos de anti-histamínico durante dois ou três dias para combater uma alergia simples não vão fazer você ganhar peso, mas o tratamento prolongado com Zyrtec® (cetirizina), Allegra® (fexofenadina) e Claritin® (loratadina) podem se favorecer que você acumule alguns quilos a mais.
Isso acontece porque, ao bloquear a ação da histamina no seu cérebro, esses medicamentos atrapalham a regulação do consumo de alimentos, desregulando a fome e a saciedade.

5. Medicamentos para diabetes
O tratamento da diabetes tipo 2 com Diabinese® (clorpropamida), Starlix® (nateglinida) e Novonorm® (replaglinida) tem como objetivo regular os níveis de insulina no organismo, o que acaba afetando também o apetite. Assim, uma das consequências do uso desses medicamentos pode ser o ganho de peso. O próprio tratamento com insulina pode fazer com que o paciente engorde.

6. Anticoncepcionais
Embora a maior parte das pílulas anticoncepcionais possa causar um aumento de peso por promovera a retenção de líquido, o Depo-Prova® (acetato de medroxiprogesterona), que é um anticoncepcional injetável, pode levar ao ganho de peso real.

7. Betabloqueadores
Os betabloqueadores são os medicamentos de primeira escolha para o tratamento da hipertensão. A desvantagem é que alguns deles, principalmente os mais antigos, podem causar aumento de peso.
Entre eles, estão o Inderal® (propranolol), Lopressor® (metropolol) e Angipress® (Atenolol), que podem diminuir a queima de calorias e levar ao sobrepeso.

8. Tratamento da enxaqueca
Os medicamentos destinados ao tratamento da enxaqueca, como os já citados antidepressivos das categorias ISRS e tricíclicos, o Depakote (ácido valproico/valproato) e o Neurotin® (gabapentina) também podem levar ao ganho de peso.

9. Bloqueadores dos canais de cálcio
Utilizados no tratamento de doenças cardiovasculares como taquiarritmia, angina e hipertensão, os bloqueadores de canais de cálcio como Sibelium® (flunarizina) e Dilacoron® (verapamil) podem contribuir para a subida do ponteiro da balança.

10. Tratamento de combate ao câncer
Os pacientes que lutam contra o câncer costumam fazer uso de medicamentos como Miantrex® (metotrexato), Genuxal® (ciclofosfamida), Nolvadex® (tamoxifeno), Efurix® (5-fluoruracila) e os inibidores da aromatase (Aromasin® ou exemestano), que, entre outros efeitos colaterais, ainda favorecem o ganho de peso.

Os riscos de suspender um medicamento sem orientação vão desde o retorno dos sintomas até infecções ainda mais fortes e síndrome de abstinência. Por isso, se você acha que algum dos seus medicamentos está contribuindo para que você engorde, não deixe de conversar com o médico sobre isso. Existem outras opções de tratamento e ele poderá orientá-la nesse processo.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/medicamentos-que-fazem-voce-ganhar-peso/ - por Raquel Praconi Pinzon - Foto: iStock

sábado, 11 de junho de 2016

5 truques para não engordar durante viagens de férias

Depois de um ano inteiro de trabalho duro, chegam suas merecidas férias e, com elas, a vontade de relaxar, viajar e conhecer, além de paisagens diferentes, pratos e comidas exóticas. Para aproveitar o melhor dos passeios sem sofrer com quilos a mais no retorno para casa, aprenda 5 truques para não engordar durante viagens de férias:

1. Se além de gratuito, o café da manhã do hotel é amplo, seu primeiro impulso é experimentar de tudo. O indicado, no entanto, é controlar bem o que você come, evitar guloseimas e apostar em pequenas porções.

2. Se você vai caminhar e passear o dia todo, procure levar na mochila opções saudáveis de lanches para garantir energia e evitar abusar de comidas gordurosas e de procedência duvidosa em restaurantes, lanchonetes e ambulantes.

3. Se seu quarto de hotel é equipado com frigobar ou mesmo fogão, procure comprar alimentos saudáveis e frutas no mercado próximo e faça sua própria refeição, mais econômica e que não compromete a dieta.

4. Evite as tentações e passe longe de buffet que normalmente faz com que você encha o prato, mesmo sem estar necessariamente com fome ou vontade de comer. Se não puder fugir do esquema, vale a mesma dica do café da manhã: modere nas porções.

5. Aproveite que você está conhecendo um lugar novo e evite táxis e carros alugados e prefira fazer longas caminhadas e use transporte público. Além de se exercitar e queimar calorias, você ainda tem diferentes experiências e pode descobrir regiões que nem estavam em seus planos.


domingo, 17 de janeiro de 2016

Conheça os 6 motivos que fazem você engordar

Muitas vezes, o roncar do estômago nada tem a ver com fome. Identifique os motivos que fazem você descontar na comida, aprenda a controlá-los e (finalmente) emagreça

Cansaço, ansiedade, tristeza... Muitas vezes, o que faz seu estômago roncar não tem nada a ver com fome. “O modo como uma pessoa lida com a comida diz muito sobre como está seu lado emocional. Se ela come mais do que o necessário, com certeza há algo errado”, afirma Cristiane Pertusi, doutora em Psicologia do Desenvolvimento Humano (SP). Se você desconta as emoções na comida, mesmo que inconscientemente, você vai se identificar com ao menos algum dos casos a seguir. Confira o que dispara seu apetite emocional e aprenda a controlá-lo:

1. “Sinto que não tenho energia e preciso de disposição.”
Falta de ânimo, na maioria das vezes, tem a ver com um só motivo: sono irregular. “Enquanto dormimos, regulamos a produção de grelina e leptina, hormônios relacionados à saciedade, e produzimos melatonina, responsável por induzir a um sono revigorante e por fortalecer o sistema imunológico. Se a pessoa dorme pouco, o organismo sente mais fome e necessidade de consumir alimentos ricos em triptofano, aminoácido utilizado na produção da melatonina”, destaca o endocrinologista Mohamad Barakat, de São Paulo. Entre esses alimentos estão ovo, leite, carne bovina e castanhas. Então, para evitar a gula, procure manter o sono em dia, ok?  
Tente isso: para uma noite de qualidade, tome um copo de leite morno ­tem triptofano, lembra? antes de deitar e evite estímulos – leia-se: nada de ficar checando o Instagram!

2. “Não consigo emagrecer mesmo.”
Quem nunca sofreu com o temido “efeito sanfona” que atire a primeira pedra. Ele não só prejudica a pele, causando flacidez e estrias, e a produção de hormônios, como abala, e muito, nosso lado emocional. “O sentimento de fracasso em relação à conquista do corpo dos sonhos pode levar à depressão. Os baixos níveis de serotonina, dopamina e noradrenalina (neurotransmissores relacionados ao humor) de uma pessoa depressiva aumentam a tendência à compulsão alimentar”, analisa Barakat. Para fugir desse círculo vicioso, é preciso mudar os hábitos definitivamente e saber que, para chegar ao peso ideal, será necessário paciência e determinação. “Seja otimista, sempre, e se force a fazer escolhas saudáveis a cada refeição. Em pouco tempo, o que é um esforço virará algo natural”, diz.
Tente isso: estabeleça metas reais para a perda de peso e procure uma dieta factível, que não a proíba de ingerir seus alimentos preferidos. Melhor perder menos quilos em um período de tempo, mas mantê-los longe, do que emagrecer muito de uma vez e ganhar tudo de novo.

3. “Vivo estressada e o motivo é sempre o mesmo: trabalho.”
Correr contra o relógio para cumprir prazos é, de fato, viver no limite. Vale lembrar que, no meio desse caos, ainda é preciso arranjar tempo para estreitar relações de trabalho, dar feedbacks, fazer reuniões com o chefe... Seguir uma dieta à risca com tanta coisa acontecendo ao redor fica bem difícil. “Em situações de tensão, o sistema límbico, conjunto de estruturas do cérebro relacionado às emoções, envia sinais para o hipotálamo, responsável pela sensação de fome”, explica Moacyr Bustamante, neurologista (SP). Como resultado, o apetite aumenta e os pneuzinhos não tardam a aparecer. A boa notícia é que, com pequenas atitudes, é possível tornar seu dia a dia mais tranquilo. “A cada 2 horas de trabalho, faça uma pausa de 15 minutos e desconecte-se. Ah, e alongue-se para diminuir a tensão muscular!”, ensina. Respirar fundo e ter uma planta na mesa também ajudam.
Tente isso: quando estiver morrendo de vontade de mastigar algo, beba água. Dois copos vão acabar com essa fissura por comer.
4. “Levei um fora daqueles e ainda não superei a rejeição.”
Terminar um relacionamento nunca é fácil – e a forma como cada um reage ao fim é muito particular. Há quem afogue as mágoas com rodadas e mais rodadas de caipirinha, quem estoure o cartão de crédito e quem, claro, coma para esquecer. “Funciona como um  mecanismo de compensação. A pessoa busca no alimento, quase que instintivamente, uma forma de aliviar seu sofrimento, mesmo que em curto prazo”, explica a psicóloga Márcia Lopes de Souza, do Hospital Adventista Silvestre (RJ).
Tente isso: experimente fazer coisas diferentes e prazerosas, como se matricular em algum curso de culinária ou de vinho, e passar mais tempo com seus amigos e família. Você verá que, com o tempo, esses novos hábitos deixarão as mágoas no passado.

5. “Queria comprar um sapato, mas um bombom é mais barato.”
Não poder adquirir o item-desejo que você namora há um tempão pela vitrine é uma frustração que a gente conhece muito bem. E, como diz o ditado, quem não tem cão caça com gato. Enquanto a fatura do cartão não fecha ou o salário não chega, o jeito é procurar algo mais acessível para satisfazer os impulsos de consumo e baixar o nível de ansiedade. “É normal querer comprar algo, mas quando esse desejo é tão intenso que precisa ser compensado com qualquer coisa, é preciso olhar para dentro e tentar entender quais são suas reais necessidades. Na maioria das vezes, o consumista não quer o produto em si, mas, sim, o que ele representa, seja para se sentir melhor com ele mesmo, seja para chamar atenção”, analisa Rodrigo Fonseca, especialista em Inteligência Emocional (SP).
Tente isso: da próxima vez que olhar a foto da bolsa dos sonhos na revista, em vez de esvaziar a caixa de bombons, respire, conte até dez e faça algo que a distraia. Vale ligar pra amiga, brincar com o filho, ver um filme... “Como não era uma necessidade real, a pessoa logo vai esquecer e tudo ficará bem”, diz Fonseca.

6. “Estou de TPM e só o chocolate me acalma.”
Não tem jeito, essa situação é clássica entre a mulherada. O ciclo menstrual é quase uma licença para cometer excessos, especialmente na alimentação. E, pior: não é uma mera desculpa, não, sabia? “Nesse período, há uma queda drástica de serotonina, então é real a história de que as mulheres sentem mais vontade de comer doces, principalmente chocolate, pois são alimentos que aumentam a produção desse neurotransmissor”, diz Barakat. Além disso, o organismo perde muitos nutrientes com o sangue eliminado durante a menstruação e tenta recuperá-los por meio da alimentação.
Tente isso: troque a barra de chocolate por uma banana com canela ou por alguns pedacinhos de abacate. A sensação de bem­ ­estar é a mesma, mas com muuuito menos calorias! A necessidade é mesmo de chocolate? Então prefira as versões amargas, com mais de 50% de cacau.


Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/dieta/nutricao/descontar-na-comida-conheca-os-6-motivos-que-fazem-voce-engordar/9828 - Texto Vand Vieira | Edição Helô Oliveira | Adaptação Ana Araujo

sábado, 8 de junho de 2013

Por que engordamos no inverno? Entenda o motivo e drible o problema!

O corpo consome mais calorias para funcionar quando a temperatura cai. Mas então, por que acabamos engordando nessa época? Descubra já a resposta!

Nos dias frios é comum atacar a geladeira com mais frequência, já que as baixas temperaturas provocam maior gasto energético do corpo

Quando o termômetro marca menos de 20°C, a preguiça aparece acompanhada daqueles ataques nada magros à geladeira. É que o corpo sente uma necessidade de compensar as calorias extras que torra. Sim, gastamos mais energia no frio. Isso acontece porque o organismo despende um esforço maior para manter a temperatura interna na casa dos 36°C. Aí, funções simples do dia a dia acabam usando 10% mais combustível que utilizariam se estivéssemos no verão. Ou seja, por questões fisiológicas, aquela barra de chocolate, cheia de carboidratos simples, se torna muito mais apetitosa no friozinho. Mas não se preocupe. Existe um truque para você aproveitar o efeito emagrecedor do inverno: aposte em proteínas para priorizar a saciedade, e, se isso não for suficiente, prepare chás e coma frutas frescas para enganar o estômago. Como ninguém é de ferro, sinta-se liberada para saborear, com moderação, as receitas clássicas desta época, como chocolates quentes e massas. O segredo, nesses casos, é substituir alguns ingredientes. Prepare a bebida com leite desnatado e prefira o macarrão integral.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/blogs/pergunte-ao-especialista/por-que-engordamos-no-inverno-entenda-o-motivo-e-drible-o-problema/ - Foto: Danilo Borges

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Refrigerantes engordam por uma razão diferente da esperada

Uma nova pesquisa da Universidade de Bangor (EUA) descobriu que os refrigerantes não só engordam as pessoas, mas também fazem com que seja mais difícil emagrecer.

11 pessoas, homens e mulheres, com cerca de vinte anos, participaram da pesquisa, que durou um mês e envolveu análise de sangue, tecido muscular e metabolismo corporal.

Segundo os pesquisadores, porque é difícil encontrar jovens que não tenham sido previamente expostos a uma grande quantidade de refrigerantes, e que estejam dispostos a passar por biópsias musculares, o estudo foi pequeno, mas seus resultados foram tão significantes que um estudo maior está sendo planejado.

O que eles concluíram é que beber refrigerantes açucarados (assim como outras bebidas com alta concentração de açúcar) por apenas um mês muda o corpo permanentemente, tornando a perda de peso mais difícil.

Isso acontece porque a ingestão regular dessas bebidas altera a maneira como o corpo “queima” combustível. Os músculos passam a “preferir” o açúcar como combustível, e a perda de peso se torna mais difícil. Esse efeito, a longo prazo, pode elevar os níveis de glicose no sangue, levando à diabetes.

“Essa ‘preferência’ pelo açúcar leva a uma capacidade reduzida de queimar gordura e ao ganho de gordura, além de tornar mais difícil para o nosso organismo lidar com o aumento do açúcar no sangue”, explica o cientista Hans-Peter Kubis.

“O que está claro é que o nosso corpo se ajusta ao consumo de bebidas açucaradas regularmente e se prepara para essa dieta alterando o metabolismo muscular através de atividade genética, incentivando adaptações insalubres nos genes, semelhantes às observadas em pessoas com problemas de obesidade e diabetes tipo 2”, comenta.

Ou seja, o açúcar, por si só, não aumenta nosso peso, mas sim a maneira como ele faz o nosso corpo armazenar mais açúcar.

Sendo assim, qualquer bebida com alto nível de açúcar (mesmo sucos industrializados) pode ser muito prejudicial à saúde.

Kubis sugere que os governos precisam tomar medidas contra o consumo exagerado de refrigerante, por exemplo, aumentar os impostos sobre a bebida para diminuir sua fabricação e compra.

Até porque esse não é o primeiro estudo que aponta desvantagens do refrigerante. Muitas pesquisas já apontaram diversos outros problemas que a bebida causa, como envelhecimento precoce, câncer, problemas dentários, neurológicos, paralisia, além de potencialmente viciar, poder causar infertilidade, vir em latas tóxicas, causar poluição e até mesmo matar se consumida em excesso.[DailyMail, LWLF]

Fonte: http://hypescience.com/refrigerantes-engordam-por-uma-razao-diferente-da-esperada/ - Natasha Romanzoti em