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segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

5 medicamentos comuns que afetam a saúde do coração


Cardiologista explica como o consumo de remédios sem prescrição médica pode causar danos ao organismo

 

A prática da automedicação representa um sério risco para a saúde. A aquisição e o uso de medicamentos sem a devida indicação e orientação médica não apenas comprometem a eficácia dos tratamentos, mas também podem desencadear uma série de complicações. De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina, é alarmante constatar que 77% dos brasileiros fazem uso de medicamentos sem orientação médica.

 

Esse comportamento afeta diversos sistemas do corpo, podendo gerar resistência aos remédios, intoxicação e até mesmo desencadear doenças. Mas um dos órgãos mais afetados pela prática é o coração, como explica o cardiologista Dr. Roberto Yano.

 

“Usar medicamentos indiscriminadamente pode prejudicar a saúde cardiovascular, por exemplo, aumentando a pressão, gerando arritmias, desregulando a retenção de líquidos, interferindo na função das plaquetas, entre outros, o que é especialmente prejudicial para pessoas com fatores de risco”, alerta.

 

A seguir, confira alguns medicamentos comuns que afetam a saúde do coração!

 

1. Anti-inflamatórios não esteroidais

O Dr. Roberto Yano explica que os anti-inflamatórios, como ibuprofeno e diclofenaco, devem ser usados com muito cuidado, pois têm um potencial de prejudicar o coração, principalmente quando usado em doses elevadas e por longos períodos, podendo alterar a função das plaquetas, aumentar a pressão e a retenção de líquidos e de sódio.

 

2. Anti-histamínicos de 1ª geração

Também chamados de antialérgicos, esse tipo de medicamento, como a clorfeniramina, podem aumentar a pressão arterial e causar arritmia cardíaca, pois o medicamento tem propriedades adrenérgicas, que podem alterar o ritmo normal do coração.

 

3. Antidepressivos tricíclicos

Eles são muito eficazes no tratamento de depressão e ansiedade, mas quando usados de forma errada podem gerar uma alteração no eletrocardiograma, chamada ‘prolongamento do intervalo QT’, podendo levar a arritmias cardíacas potencialmente graves.

 

4. Descongestionantes nasais

Segundo o Dr. Roberto Yano, é muito comum usá-los sem receita médica , mas eles podem prejudicar bastante nosso sistema cardiovascular agindo como um estimulante aumentando a pressão e a frequência cardíaca, o que pode ser muito perigoso para os cardiopatas.

 

5. Medicamentos para emagrecer

Medicamentos, como a sibutramina, podem levar ao aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. Esse aumento pode levar aos pacientes suscetíveis ao maior risco de ter um infarto, afirma o médico.

 

“Vale lembrar que nenhum dos medicamentos aqui citados são completamente ruins, eles têm sua eficácia para determinados problemas quando usados da forma correta, em dose, período de uso, considerando idade, perfil de uso etc. Por isso, sempre busque ajuda profissional e nunca se automedique”, ressalta o Dr. Roberto Yano.

 

Fonte https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-01-15/5-medicamentos-comuns-que-afetam-a-saude-do-coracao.html - Por Tayanne Silva - Imagem: Gorodenkoff | Shutterstock


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Efésios 6:17


quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Quais são e como usar medicamentos contra disfunção erétil


Entenda qual é o verdadeiro efeito das substâncias que atuam para combater essa condição

 

De acordo com uma estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 30% dos homens brasileiros sofrem com disfunção erétil. Dessa maneira, com a ajuda do médico cardiologista do Instituto Sírio-Libanês, Dr. Gabriel Elias Peñaranda, separamos algumas dicas sobre o uso de medicamentos para tratar essa condição.

 

Medicamentos que combatem a disfunção erétil

 

1) Como eles agem no organismo

Esses medicamentos não funcionam como afrodisíacos, ou seja, não alteram o desejo sexual. Eles fazem parte de uma classe de medicamentos chamados inibidores da fosfodiesterase, que ajudam a relaxar os vasos sanguíneos do pênis e facilitam o fluxo de sangue no órgão.

 

2) Quem pode tomar?

Indicado para pessoas do sexo masculino, que sofrem com impotência sexual e que já tenham passado no seu médico urologista para uma avaliação das possíveis causas do problema. Vale ressaltar que pessoas com alguma doença cardiovascular necessitam de uma avaliação com o cardiologista.

 

3) Quanto tempo dura o efeito?

O seu efeito depende do estímulo e pode durar entre 8h e 48h após ingerido.

 

4) Medicamentos contra disfunção erétil podem ser utilizados por quem não tem nenhuma patologia?

Eles não possuem indicação para melhorar o desempenho sexual de pacientes que não sofrem de disfunção erétil. Inclusive, o uso sem necessidade pode levar a uma super excitação e correr o risco de doenças penianas irreversíveis.

 

5) Quais são os possíveis efeitos colaterais?

Esses medicamentos podem ter efeitos indesejados em algumas pessoas, sendo os mais comuns: dor de cabeça, tontura, vermelhidão pelo corpo, congestão nasal, náuseas, distúrbios visuais e ondas de calor. Em casos raros, podem ocorrer pressão baixa, palpitações, dor no peito, vômito, zumbido e sangramento nasal.

 

Acréscimo

O Dr. Gabriel pontua que manter uma vida sexual ativa e segura, inclusive na terceira idade, é capaz de trazer benefícios tanto físicos quanto emocionais. Também que não existe uma idade limite para a atividade sexual e depende de muitos fatores nas condições físicas e de saúde da pessoa quanto da libido ou desejo sexual. Por isso, muitas vezes o uso de comprimidos estimulantes pode ajudar, mas essas pílulas precisam de prescrição individual, mesmo que não demandem receita em farmácias.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/dia-6-9-quais-sao-e-como-usar-medicamentos-contra-disfuncao-eretil/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:33)


sexta-feira, 24 de março de 2023

9 alimentos que podem interferir no efeito dos medicamentos


Além de alterações na absorção, alguns nutrientes podem causar efeitos adversos, o que torna indispensável a orientação médica.

 

Nem toda a bula de medicamento alerta, mas o consumo de alguns nutrientes presentes em bebidas e alimentos também pode interferir no efeito dos remédios — seja prejudicando ou potencializando a absorção.

 

“A interação fármaco-nutriente é um evento que ocorre quando há reação química ou fisiológica entre o alimento e a medicação, ingeridos ao mesmo tempo, podendo acontecer durante a absorção gastrintestinal”, explica Maria Camila Simōes, nutricionista do Instituto Torres Oncologia, em Campinas.

 

O tempo de esvaziamento gástrico, que normalmente torna-se lento pela alta ingestão de fibras, alimentos proteicos e gorduras, também é um dos principais motivos que interferem no modo como o medicamento é absorvido para a corrente sanguínea.

 

Quais alimentos podem interferir no efeito dos medicamentos?

É importante destacar que, além de alterações na absorção, alguns nutrientes podem resultar efeitos adversos no organismo — o que torna indispensável a orientação de um médico, especialmente se é o primeiro contato com o remédio.   O MinhaVida conversou com especialistas e selecionou nove alimentos que podem afetar o efeito dos fármacos e, em alguns casos, provocar efeitos colaterais.

 

1. Leite e derivados

O consumo de leite e derivados pode prejudicar a forma como o corpo absorve alguns medicamentos, segundo Maria Camila. “Por serem ricos em cálcio, quando consumidos juntos com antibióticos ciprofloxacina (cipro) e tetraciclina, formam complexos de cálcio insolúveis que atrapalham a absorção da droga”, explica.

 

2. Suplemento de ferro

Usados no tratamento de anemia, os suplementos de ferro, quando consumidos com alimentos ricos em cálcio, também têm sua absorção diminuída. Porém, de acordo com Maria Camila, a absorção pode ser potencializada se ele for ingerido com estômago vazio em conjunto com sucos ricos em vitamina C, como laranja, por exemplo.

 

3. Chocolate

O chocolate amargo, em particular, pode afetar os efeitos de medicamentos usados para acalmar ou ajudar o paciente a dormir, como zolpidem. Seu consumo também pode potencializar alguns estimulantes, como a ritalina, usada no tratamento de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

 

4. Toranja

A toranja, também conhecida como grapefruit, pode interagir com cerca de 85 medicações diferentes. Isso acontece devido à presença de substâncias furanocumarinas, que inibem a ação da enzima CYP3A4 no intestino. Eles incluem remédios para o coração, analgésicos e remédios para o tratamento da esquizofrenia.

 

“Sem a presença da enzima, o intestino absorve uma quantidade bem maior de medicamento e os níveis do fármaco no sangue aumentam em níveis não esperados”, aponta a nutricionista Gisele Haiek.

 

5. Café

O consumo de cafeína pode enfraquecer a ação de alguns medicamentos antipsicóticos,  como clozapina, mas aumentar efeitos (e provocar reações adversas) em outros, como aspirina e epinefrina — usada para tratar reações alérgicas graves.

 

6. Álcool

A combinação de bebidas alcoólicas e medicamentos pode, além de provocar reações adversas graves e até permanentes, interferir na eficiência do fármaco e sobrecarregar o fígado.

“Em linhas gerais, tal interação pode ocorrer com muitos remédios, prescritos e até naturais. Entretanto, como cada medicamento tem um perfil particular de efeitos colaterais e metabolização, é preciso analisar como cada um deles especificamente interage com o álcool”, explicou Arthur Guerra, psiquiatra e presidente executivo do CISA (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool), em entrevista prévia.

 

7. Vitamina K

Segundo Maria Camila, a ingestão de vitamina K com o uso de anticoagulantes, como a varfarina, pode provocar efeitos adversos no organismo. “Por ser uma vitamina importante no processo de controle do sangramento, ela atrapalha no efeito desejável do medicamento. Lembrando que a vitamina K está presente no espinafre, agrião, couve e repolho, entre outros”, acrescenta a nutricionista.

 

8. Ginkgo Biloba

Normalmente utilizado para controlar a pressão arterial e diminuir o risco de trombos, o ginkgo biloba não é indicado para pacientes que administram medicamentos anticoagulantes e antiplaquetários. Ele também pode enfraquecer o efeito de remédios usados para controlar convulsões.

 

9. Ginseng

O ginseng é uma planta medicinal que pode interagir com medicamentos antidepressivos para ansiedade. Pessoas que administram anticoagulantes podem ter mais risco de sangramento interno, tornando-o contraindicado para esses pacientes.

 

Qual o período mais indicado para tomar o medicamento?

A recomendação geral para administrar uma medicação é de cerca de duas horas após a refeição, pois é tempo suficiente para a digestão dos alimentos. Contudo, Maria Camila aponta que anti-inflamatórios e analgésicos, na maioria dos casos, são fármacos irritantes da mucosa gástrica e, por isso, devem ser consumidos logo após a refeição, uma vez que o alimento exerce um papel protetor da parede do estômago.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-23069 - Escrito por Susana Targino - photos/GettyImages


Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. Mateus 11:28-29


quinta-feira, 2 de março de 2023

6 medicamentos para aumentar a imunidade


Ter uma boa saúde é algo que todos nós queremos. Para isso, muitas vezes é necessário recorrer a medicamentos para aumentar a imunidade, já que na correria do dia a dia nem sempre conseguimos obter tudo que necessitamos por meio da alimentação.

 

Além disso, outros diversos fatores, como estresse, má qualidade do sono e consumo de álcool podem contribuir para baixar nossa imunidade. Por conta disso, muitas pessoas optam por um suplemento para aumentar a imunidade.

 

Isso porque mesmo que nosso organismo possua a capacidade de criar uma proteção natural, sobrecarregamos a nossa defesa e lançar mão de um medicamento para aumentar a imunidade se torna extremamente importante.

 

Com uma baixa imunidade nosso corpo não consegue se proteger de maneira adequada contra infecções e doenças, como resfriados e gripes, por exemplo. Dessa forma, veja a seguir como aumentar a imunidade e escolha qual o melhor remédio para aumentar a imunidade. Confira nossa lista.

 

Medicamentos para aumentar a imunidade: 6 exemplos

 

Vitamina C

Se você está procurando qual o melhor remédio para aumentar a imunidade, certamente já ouviu dizer que é a vitamina C, certo? É por isso que ela está logo no nosso primeiro exemplo.

A vitamina C estimula a produção de linfócitos, bem como outras variedades de glóbulos brancos, que são as células de defesa do nosso organismo, ou seja, elas são primordiais para a imunidade. Além de fortalecer e aumentar a imunidade, a vitamina C também possui ação antioxidante.

Ela é encontrada em vários alimentos, principalmente em frutas como acerola, abacaxi, kiwi, laranja e limão. No entanto, nem sempre é possível conseguir manter os níveis ideais diários apenas com a alimentação, dessa forma, usá-la como remédio para aumentar a imunidade é sempre uma boa saída.

 

1. Multivitamínicos

As vitaminas para aumentar a imunidade são ótimas opções de suplemento. Isso porque muitas vezes não conseguimos obter todos os micronutrientes necessários para o bom funcionamento do nosso corpo apenas pela alimentação.

Dessa forma, os multivitamínicos ou polivitamínicos podem nos dar uma ajuda extra, já que são remédios para aumentar a imunidade. Eles reúnem várias vitaminas e minerais em uma única dose. Além disso, possuem ação antioxidante e fortalecem o sistema nervoso, além do imunológico.

 

2. Vitamina D

Uma das vitaminas mais importantes para aumentar a imunidade é a vitamina D. A principal forma de adquiri-la é tomando sol. Mas, com a correria do dia a dia, nem todos conseguem se expor ao sol da maneira mais segura todos os dias para obter a quantidade necessária ao organismo.

Por isso, usar a vitamina D como suplemento para aumentar a imunidade é sempre uma boa saída. Manter níveis ideais de vitamina D, acima de 20 ng/ml, no organismo certamente contribui com a prevenção de infecções.

Além disso, ela também está relacionada com a absorção de cálcio e fósforo pelo organismo e na mulher ela é fundamental para ajudar a prevenir osteoporose.Geralmente, a dose recomendada por dia para pessoas adultas fica entre 5.000 UI e 10.000 UI.

 

3. Ômega 3

Outro medicamento para aumentar a imunidade é o ômega 3. Isso porque ele ajuda a aumentar a atividade das células brancas do sangue, cuja principal função é capturar e destruir as bactérias causadoras de doenças e infecções. Dessa maneira, ele ajuda a proteger nosso organismo de resfriados, gripes e infecções respiratórias.

Além disso, ele influencia diretamente no funcionamento e absorção da vitamina D, por isso é um dos melhores remédios para aumentar a imunidade.

O ômega 3 é um tipo de gordura boa encontrada principalmente em peixes de água fria como o salmão. No entanto, é frequentemente utilizado em cápsulas como suplemento para aumentar a imunidade.

 

4. Zinco

O zinco é um mineral que participa de mais de 300 funções do nosso organismo, dessa maneira, ele age também protegendo-o contra infecções e fortalecendo o sistema imunológico.

O zinco quelado é a melhor forma para aumentar a imunidade já que ele apresenta maior disponibilidade biológica, solubilidade e estabilidade.

 

5. Probióticos

Os probióticos estão entre os medicamentos para aumentar a imunidade, pois eles são compostos por bactérias benéficas ao nosso organismo que ajudam na proteção do organismo e auxiliam o processo de digestão.

Nosso sistema gastrointestinal é responsável por cerca de 70% da nossa imunidade, por isso, manter seu bom funcionamento é fundamental para ter uma saúde melhor.

Agora que você já viu alguns medicamentos e remédios para aumentar a imunidade, selecionamos também algumas dicas de como aumentar a imunidade de uma forma mais natural, apenas com a mudança de alguns hábitos. 

 

Como aumentar a imunidade de forma mais natural?

Além de tomar vitaminas para aumentar a imunidade, mudar alguns hábitos de vida também vai contribuir muito para ter uma boa saúde e consequentemente uma boa imunidade. Algumas dicas principais são:

 

Mantenha uma alimentação saudável: Nossa imunidade está diretamente relacionada à nossa alimentação. Dessa forma, se não tivermos uma alimentação balanceada, rica em vegetais e frutas, apenas usar suplementos para aumentar a imunidade não será suficiente.

 

Tenha um sono de qualidade: É por meio do sono que recuperamos nossa energia e nosso corpo restabelece suas funções primordiais. Ter uma boa noite de sono reparador é permitir que o sistema imunológico continue funcionando corretamente.

 

Higiene oral: Manter uma boa higiene da boca é essencial para uma imunidade forte. Isso porque é por meio da boca que a maioria dos vírus e bactérias acessam nosso organismo.

 

Tente controlar o estresse: Falamos muito de alimentos e remédios para aumentar a imunidade, mas é preciso destacar também que o estresse é um dos principais fatores que ajudam a baixar a imunidade do nosso corpo. Portanto, controlar fatores estressantes e ter momentos de tranquilidade são fundamentais para a melhora da saúde em geral.

 

Tome sol diariamente: Como já citamos, a luz solar é a principal fonte de vitamina D. Para que o corpo consiga sintetizá-la, o ideal é tomar pelo menos 2 horas de sol por semana. Os melhores horários são entre 8h e 10h da manhã, ou no fim da tarde, depois das 16h.

 

Agora que você já viu quais os remédios para aumentar a imunidade e outras que também ajudam, vale lembrar que qualquer medicamento deve ser utilizado com a orientação de um profissional. Muitas vezes suplementamos de forma errada e isso pode trazer prejuízos ao invés de benefícios.

 

Fonte: https://www.guiadeinvestimento.com.br/6-medicamentos-para-aumentar-a-imunidade/


E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus, e Deus, nele. 1 João 4:16


quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Remédios para COVID-19: para uso em casa ou no hospital


Os remédios aprovados pela Anvisa e o Ministério da Saúde contra a COVID-19, como Paxlovid, Evusheld e Remdesivir, impedem a replicação do vírus e/ou sua entrada nas células, evitando a infecção ou o desenvolvimento de casos graves de COVID-19. No entanto, só devem ser utilizados no hospital após indicação do médico, já que seu uso varia de acordo com o estado geral de saúde e a gravidade da doença.

 

Existem ainda outros medicamentos, como os analgésicos e os antipiréticos, que não combatem o vírus, mas que podem ser usados em casa, estando aprovados para aliviar os sintomas da COVID-19 como febre, cansaço ou dor de garganta.

 

Os casos mais leves de COVID-19 podem ser tratados em casa com repouso, hidratação e uso de remédios para febre e analgésicos. Já os casos mais graves, com sintomas mais intensos e complicações como pneumonia, precisam ser tratados no hospital, podendo ser necessário o uso dos remédios aprovados pela Anvisa para eliminar o vírus. Veja mais detalhes sobre o tratamento para a COVID-19.

 

Remédios para uso em casa

Os remédios que podem ser usados em casa são aqueles que permitem aliviar os sintomas, como:

Antipiréticos (paracetamol): para diminuir a temperatura e combater a febre;

Analgésicos (paracetamol, ibuprofeno): para aliviar as dores musculares por todo o corpo;

Antibióticos: para tratar possíveis infecções bacterianas que possam surgir junto com a COVID-19.

Embora estejam aprovados, qualquer um destes remédios só deve ser usado sob orientação de um médico.

 

O que é o "Kit COVID"?

Os medicamentos incluídos no "kit COVID" apresentam pouca ou nenhum eficácia contra o novo coronavírus, de forma que não é reconhecido e recomendado pelo Associação Médica Brasileira para o combate à COVID-19.

O "Kit COVID" corresponde a um conjunto de remédios que foram indicados por alguns profissionais da saúde com o objetivo de tratar pacientes infectados pelo SARS-CoV-2.

 

Remédios para uso no hospital

Os remédios que se encontram aprovados para o tratamento do coronavírus, pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde do Brasil são [1]:

 

1. Tocilizumabe

O tocilizumabe é um anticorpo monoclonal indicado para uso em hospitais, pois ajuda a reduzir a gravidade e a duração da infecção pela COVID-19, devido sua ação imunossupressora sobre o sistema imunológico, inibindo a proteína interleucina IL-6, que é produzida pelo corpo quando existe uma inflamação aguda, sendo encontrada no corpo em níveis elevados quando a pessoa tem infecção grave pelo coronavírus.

Desta forma, o tocilizumabe ajuda a diminuir a resposta inflamatória no corpo causada pelo SARS-CoV-2, sendo indicado para adultos hospitalizados com infecção grave, e que estejam em tratamento com remédios corticoides e que estão fazendo oxigenoterapia, ventilação mecânica ou oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO).

O tocilizumabe foi aprovado pela Anvisa em 14 de setembro de 2022.

Efeitos colaterais: os efeitos colaterais mais comuns são sensação de nariz escorrendo ou entupido, dor nos seios da face, dor de garganta, dor de cabeça, tontura, dor na região da barriga, aftas, gastrite ou aumento da pressão arterial.

 

2. Remdesivir

O Remdesivir é um medicamento antiviral de uso hospitalar capaz de impedir a replicação do vírus e, assim, evitar o desenvolvimento da doença. O uso do Remdesivir é indicado para adultos, crianças que pesem pelo menos 40 Kg, ou bebês com mais de 28 dias e peso maior que 3 Kg, positivas para SARS-CoV-2 que apresentam pneumonia e que estão fazendo ou não oxigenoterapia, desde que não estejam sob ventilação mecânica, e que apresentam risco aumentado de COVID-19 grave.

O Remdesivir foi registrado pela Anvisa em 12 de março de 2021, e seu uso ampliado e aprovado para uso em bebês e crianças a partir de 28 dias de vida e peso igual ou maior que 3 Kg, em 21 de novembro de 2022.

Efeitos colaterais: os efeitos colaterais mais comuns são aumento ou diminuição da pressão arterial, alteração dos batimentos cardíacos, febre, chiado no peito, dificuldade para respirar, náuseas, vômitos, feridas na pele e calafrios, além de alterações no fígado e nos rins. Por isso, é fundamental que o Remdesivir seja aplicado no hospital para que a pessoa seja monitorada e, assim, seja possível prevenir e controlar os efeitos colaterais.

 

3. Paxlovid

O Paxlovid é um medicamento composto por comprimidos de ritonavir e nirmatrelvir, embalados juntos, que inibem a replicação do SARS-CoV-2, combatendo a infecção. O Paxlovid pode ser encontrado em hospitais ou vendido em farmácias, sendo recomendado que seu uso seja iniciado até 5 dias após o início dos sintomas. É indicado para adultos infectados que não estão precisando receber oxigênio, mas que possuem um risco elevado de desenvolver infecção grave.

O uso emergencial do Paxlovid foi aprovado pela Anvisa em 30 de março de 2022, e em 21 de novembro de 2022, foi aprovada sua venda em farmácias mediante apresentação de receita médica.

Efeitos colaterais: pode provocar diarreia, dor muscular, aumento da pressão arterial e alterações no paladar. Além disso, o Paxlovid pode interagir com outros medicamentos, incluindo anticonvulsivantes, anticoagulantes e sedativos.

 

4. Evusheld (tixagevimabe e cilgavimabe)

O Evusheld é um medicamento composto por dois anticorpos monoclonais, tixagevimabe + cilgavimabe, que atuam na proteína da superfície do SARS-CoV-2 que facilita a sua entrada nas células. Com o uso desse medicamento, é possível dificultar a entrada dos vírus nas células diminuindo o risco de desenvolver COVID-19.

Esse medicamento é de uso hospitalar, na forma de injeção e é recomendado para prevenir a COVID-19 em pessoas a partir dos 12 anos com mais de 40 Kg que não podem receber a vacina contra COVID-19, possuem comprometimento imunológico moderado ou grave, que estejam fazendo uso de medicamentos imunossupressores e/ ou que não tenham tido contato recente com pessoas positivas para SARS-CoV-2.

Apesar de ser indicado na prevenção, o uso do Evusheld não substitui a vacinação nas pessoas que não possuem contra-indicações.

O uso emergencial do Evusheld foi aprovado pela Anvisa em 24 de fevereiro de 2022.

Efeitos colaterais: os principais efeitos colaterais estão relacionados com a aplicação da injeção, podendo ser notada dor, hematoma, inchaço e coceira no local da injeção. Em alguns casos, pode também haver reação alérgica grave, com febre, calafrios, alteração dos batimentos cardíacos, aumento ou diminuição da pressão ou inchaço dos lábios. Dessa forma, é importante que o uso do Evulsheld seja feito no hospital para monitorar a ocorrência de efeitos adversos.

 

5. Baricitinib

O Baricitinib é um remédio que reduz a resposta do sistema imune, diminuindo a inflamação provocada pela COVID-19. Está aprovado para uso em adultos internados que estão precisando receber oxigênio por máscara, cateter nasal ou por alto fluxo.

De forma geral, o uso desse medicamento está indicado após piora clínica ou quando não existe melhora após o início do tratamento com corticóides, que podem ser associados ao Remdesivir.

O uso do Baricitinib para COVID-19 foi aprovado pela Anvisa em 17 de setembro de 2021.

Efeitos colaterais: o Baricitinib pode levar a alterações do fígado, aumento do risco de infecções urinárias, embolia pulmonar, trombose venosa profunda e alterações em células sanguíneas, podendo haver diminuição da quantidade de neutrófilos e aumento da quantidade de plaquetas. Dessa forma, é indicado que o Baricitinib seja administrado apenas em meio hospitalar.

 

6. Sotrovimabe

O Sotrovimabe é outro anticorpo monoclonal que imita a ação do sistema imune, bloqueando a ligação do vírus às células humanas. Está indicado para pessoas com 12 anos ou mais e que pesem pelo menos 40 Kg, que apresentem uma infecção leve a moderada, que não estão em uso de oxigenoterapia e que apresentam risco aumentado de complicações.

Esse medicamento é administrado por via endovenosa em dose única, sendo recomendado entre o 8º e 10º dia de doença.

O uso emergencial do Sotrovimabe foi aprovado pela Anvisa em 08 de setembro de 2021.

Efeitos colaterais: alguns dos efeitos colaterais relacionados com o Sotrovimabe são febre, dificuldade para respirar, calafrios, alteração dos batimentos cardíacos e da pressão arterial, coceira, dor muscular e tontura, além de reação de hipersensibilidade grave. Por isso, é recomendado que o uso desse medicamento seja feito apenas no hospital sob orientação do médico.

 

7. Molnupiravir

O Molnupiravir é um medicamento antiviral que atua impedindo a replicação do vírus e, assim, o desenvolvimento da infecção. Este medicamento é indicado para pacientes positivos para COVID-19, que não necessitam de tratamento com oxigênio e possuem risco aumentado de complicações. Seu uso está indicado em até 5 dias após o início dos sintomas.

O Molnupiravir foi aprovado pela Anvisa para uso emergencial em 04 de maio de 2022.

Efeitos colaterais: os efeitos colaterais do Molnupiravir estão relacionados com o uso de doses excessivas, podendo interferir no desenvolvimento e crescimento do feto, caso seja utilizado por mulheres grávidas, além de poder causar diarreia e tonturas.

 

Atualizado por Flávia Costa - Farmacêutica, em novembro de 2022. Revisão clínica por Manuel Reis - Enfermeiro, em novembro de 2022.

Bibliografia

ANVISA. Anvisa autoriza Remdesivir para uso pediátrico no tratamento da Covid-19. 21 nov 2022. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2022/anvisa-autoriza-remdesivir-para-uso-pediatrico-no-tratamento-da-covid-19>. Acesso em 23 nov 2022

ANVISA. Anvisa aprova uso emergencial do medicamento Paxlovid para Covid-19. 2022. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2022/anvisa-aprova-uso-emergencial-do-medicamento-paxlovid-para-covid-19>. Acesso em 23 nov 2022

 

Fonte: https://www.tuasaude.com/remedios-para-coronavirus/ - Revisão clínica: Manuel Reis Enfermeiro


Adora o SENHOR, teu Deus, e a sua bênção estará sobre a tua comida e água. Tirarei as doenças de entre vós. (Êxodo 23:25)


quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Remédio 3 em 1 reduz em 33% mortalidade após infarto


Quem sofre infarto precisa tomar estes três medicamentos, mas nem todo mundo toma corretamente.

 

A chamada polipílula – combinação de três medicamentos contra doenças cardiovasculares – é capaz de reduzir em 33% a mortalidade em pessoas que sofreram infarto.

 

Segundo médicos do Mount Sinai Hospital, dos Estados Unidos, que conduziram estudo sobre a eficácia do remédio, o comprimido facilita a adesão à prevenção de novos eventos por meio do uso de medicamentos.

 

O resultado da investigação foi publicado na edição da semana do The New England Journal of Medicine, um dos mais respeitados periódicos científicos do mundo.

 

O comprimido reúne aspirina, usada para impedir a formação de coágulos, ramipril, contra a pressão alta, e atorvastatina, utilizada no controle do colesterol.

 

Em geral, pacientes que sofreram infarto devem tomar as três medicações diariamente para reduzir o risco de um novo episódio.

 

Porém, de acordo com as pesquisas, menos da metade dos pacientes adere corretamente ao regime de medicamentos.

 

A eficácia da polipílula, agora comprovada de maneira tão expressiva, dá alento aos cardiologistas na dura tarefa de aumentar as taxas de adesão à prevenção adequada.

 

“Aderir corretamente à estratégia de prevenção fica mais fácil se o paciente toma apenas um comprimido e não três”, explica Valentim Fuster, líder da pesquisa.

 

Compartilhado de Veja

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/polipilula-remedio-3-em-1-reduz-em-33-mortalidade-apos-infarto/ - por Priscilla Riscarolli


Portanto, não tenha medo, porque eu estou com você; não desanime, porque eu sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o sustentarei com minha justa destra. (Isaías 41:10)


sexta-feira, 15 de julho de 2022

8 remédios que podem prejudicar o coração


Alguns remédios usados para tratar problemas de saúde não relacionados ao coração podem ter efeito negativo sobre o órgão e sobre os vasos e artérias que constituem o sistema cardiovascular. Muitos deles são remédios comuns, facilmente adquiridos em farmácias, como anti-inflamatórios, descongestionantes nasais e anticoncepcionais.

 

Os efeitos negativos podem ocorrer em casos de automedicação, interações medicamentosas ou quando a pessoa já possui uma doença cardiovascular pré-existente. Isso quer dizer que os riscos existem quando o uso dos medicamentos não é monitorado e controlado por um ou uma profissional capacitada.

 

Sendo assim, os remédios não devem ser evitados, pois muitos deles são necessários para garantir a sobrevivência e a qualidade de vida das pessoas. Mas, seu uso deve ser prescrito e controlado por um médico ou médica especialista. Ao menor sinal de complicação cardíaca, o remédio pode ser substituído ou ter sua dose ajustada.

 

Então, veja agora quais são os remédios que podem prejudicar o coração.

 

Antidepressivos tricíclicos

Esse tipo de antidepressivos pode provocar a queda de pressão arterial

Os antidepressivos tricíclicos começaram a ser usados para tratar a depressão em 1950. Desde então, outras classes de antidepressivos foram desenvolvidas e substituíram, em grande parte dos casos, os antidepressivos tricíclicos.

Os novos antidepressivos, como os inibidores seletivos da recaptação da serotonina, produzem menos efeitos colaterais.

Os antidepressivos tricíclicos bloqueiam receptores, como o adrenérgico alfa-1, podendo provocar a queda da pressão arterial quando a pessoa se levanta (hipotensão postural), tontura e taquicardia.

Os antidepressivos tricíclicos também podem alterar os impulsos elétricos que fazem o coração bater corretamente, trazendo sérios riscos de vida. Por isso, os antidepressivos tricíclicos não são recomendados para pessoas com doenças arteriais.

 

Antipsicóticos

Os antipsicóticos são medicações usadas para tratar quadros de esquizofrenia, episódios de mania, distúrbios do comportamento e podem ser auxiliares no tratamento de autismo e de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Os efeitos dos antipsicóticos no coração são diversos, podendo causar hipotensão (queda da pressão arterial), arritmias cardíacas graves e taquicardia, que podem ser fatais.

Por esse motivo, o uso desses medicamentos deve ser monitorado pelo médico ou médica psiquiatra, que também deve levar em consideração as outras medicações utilizadas pela pessoa, por causa dos riscos de interações medicamentosas danosas com os antipsicóticos. 

 

Anticoncepcionais

As pílulas anticoncepcionais geralmente têm em suas fórmulas dois hormônios sexuais, o estrogênio e a progesterona. Esses dois hormônios podem interferir na coagulação sanguínea, aumentando os riscos de problemas cardiovasculares.

O estrogênio, principalmente, deixa o sangue mais espesso, o que pode causar a formação de coágulos (trombos), além de endurecer a parede das artérias, fatores que aumentam os riscos de obstrução parcial ou total de veias e artérias.

Esses coágulos podem formar varizes, tromboses e, em casos mais graves, obstruir o fluxo sanguíneo para o coração ou cérebro, causando infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC), respectivamente.

O estrogênio também pode elevar a pressão arterial e agravar o quadro de saúde de mulheres que já são hipertensas.  

Isso não significa que as pílulas anticoncepcionais causam doenças cardíacas, mas podem agravar o quadro de saúde de mulheres que apresentam fatores de risco associados, como:

 

Apresentar alguma doença cardiovascular

Ter pressão alta

Ser fumante

Estar com sobrepeso ou obesidade

Ter diabetes

 

Anti-inflamatórios não-esteroides

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford mostrou que o uso de anti-inflamatórios não-esteroides, como o ibuprofeno (2400 mg) e o diclofenaco (150 mg), aumenta os riscos de ataque cardíaco e de sangramento no estômago.

Neste estudo, a relação entre os anti-inflamatórios e o ataque cardíaco foi restrito às altas doses, que não são as mesmas doses constantes nas bulas dos medicamentos comprados livremente nas farmácias.

Mas, os pesquisadores chamaram a atenção para os perigos da automedicação com os anti-inflamatórios, por pessoas que apresentam riscos de desenvolver doenças cardíacas.

A ação dos anti-inflamatórios não-esteroides na inibição de proteínas envolvidas na produção de prostaglandinas, que são proteínas inflamatórias, pode favorecer eventos trombóticos, elevar a pressão arterial e aumentar a incidência de insuficiência cardíaca.

 

Anti-histamínicos

Anti-histamínicos podem aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca

Algumas pesquisas recentes apontam para uma correlação entre distúrbios alérgicos e doenças cardíacas, principalmente hipertensão e isquemia cardíaca.

Os pesquisadores explicam que isso pode ter relação com o uso de anti-histamínicos para bloquear a produção excessiva de mediadores pró-inflamatórios, como a histamina.

As histaminas são produzidas em quadros alérgicos para aumentar o fluxo sanguíneo no local por onde o alérgeno entrou no organismo, com o objetivo de concentrar mais células de defesa e anticorpos, para combater a substância alérgena.

Os anti-histamínicos promovem o efeito contrário da histamina, causando o estreitamento dos vasos sanguíneos não só nas vias aéreas, mas em todo o corpo. Consequentemente, esses medicamentos podem aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca.

 

Anti-inflamatórios esteroides

Ainda sobre a correlação entre distúrbios alérgicos e doenças cardíacas, os anti-inflamatórios esteroides frequentemente prescritos em crises de asma também podem prejudicar o coração.

Os anti-inflamatórios esteroides, ou corticoesteroides, aumentam a pressão arterial e os níveis de açúcar no sangue, fatores que elevam os riscos de aterosclerose coronariana, que é o acúmulo de placas de gordura nas artérias, e acidente vascular cerebral (AVC).

 

Descongestionantes nasais

Pessoas que sofrem com rinite, sinusite ou apenas sentem um desconforto em épocas mais frias e secas do ano podem recorrer, com muita frequência, aos descongestionantes nasais.

O objetivo dessas formulações é promover a vasoconstrição de partes do nariz chamadas “cornetos”, que ficam inflamadas e inchadas em crises alérgicas, deixando o nariz congestionado ou entupido.

O problema é que os descongestionantes nasais não diminuem o calibre dos vasos localizados apenas no nariz, mas podem afetar, inclusive, artérias do coração. Como resultado, há um aumento na pressão arterial, que pode levar ao bloqueio de alguma artéria, provocando um infarto.

Por isso, pessoas que já possuem problemas cardíacos devem ter cuidado ao usar descongestionantes nasais e, de preferência, só usá-los com orientação médica. Quem não possui problemas cardíacos também deve evitar o uso contínuo desses medicamentos. Veja como desentupir o nariz com receitas caseiras.

 

Quimioterápicos

Medicamentos quimioterápicos provocam uma série de efeitos colaterais

Algumas medicações quimioterápicas podem causar ou agravar problemas cardíacos já existentes, por isso é fundamental o monitoramento da função cardiovascular de pacientes em tratamento de câncer.

Dentre as possíveis complicações cardiovasculares decorrentes do uso de quimioterápicos, a disfunção miocárdica (insuficiência cardíaca) é uma das mais preocupantes.

A insuficiência cardíaca é um quadro clínico agudo ou crônico, no qual o coração não consegue bombear o sangue de forma eficiente, deixando algumas células do corpo sem suprimento de oxigênio e nutrientes importantes. 

A insuficiência cardíaca geralmente se manifesta dentro do primeiro ano após o término do tratamento. Por isso, os especialistas em oncologia têm projetado o tratamento juntamente com cardiologistas, visando controlar os fatores de riscos pré-existentes e monitorar a função cardíaca durante o tratamento, para prevenir complicações.

 

Fonte: https://www.mundoboaforma.com.br/remedios-que-podem-prejudicar-o-coracao/ - Especialista da área: Dr. Lucio Pacheco


Louvai ao Senhor, porque é bom; pois a sua benignidade dura perpetuamente.

1 Crônicas 16:34


segunda-feira, 23 de maio de 2022

Saiba quais remédios não tomar em caso de suspeita de dengue


Determinados medicamentos usados para aliviar os sintomas podem, na realidade, agravar a doença

 

 “Este medicamento é contraindicado em caso de suspeita de dengue”. Você provavelmente já deve ter visto essa mensagem ao final de uma propaganda de medicamentos na televisão. Isso acontece porque há remédios que não devem ser tomados para aliviar sintomas típicos da doença.

 

“O risco dessas drogas é o potencial hemorrágico que elas têm”, esclarece Carla Kobayashi, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, ao Minha Vida. “Elas têm o risco maior de potencializar e de agravar sangramentos, podendo provocar a dengue hemorrágica, a forma mais grave da doença”, acrescenta.

 

Mas, afinal, quais medicamentos são esses e quando devemos tomar cuidado com eles? À pedido do Minha Vida, a infectologista listou o que deve e o que não deve ser tomado ao apresentar sintomas da dengue. Confira:

 

Remédios contraindicados para dengue

Segundo Carla, há duas classes de medicamentos que são bastante utilizadas para amenizar sintomas comuns da dengue, como dor de cabeça e dor no corpo: os salicilatos (medicamentos com ácido acetilsalicílico na composição) e os anti-inflamatórios não hormonais.

 

Salicilatos: AAS, aspirina, coristina D e Doril são alguns exemplos citados pela infectologista;

 

Anti-inflamatórios não hormonais: Ibuprofeno, Cetoprofeno e Nimesulida, por exemplo.

 

“É muito importante avaliar a composição de antigripais que não precisam de receita para comprar, pois podem ter ácido acetilsalicílico, assim como os anti-inflamatórios não hormonais”, orienta a especialista.

 

Porém, também é preciso ter atenção aos anti-inflamatórios hormonais e corticosteroides, como prednisona, prednisolona, dexametasona e hidrocortisona. “O corticoide pode aumentar o risco de sangramentos internos na dengue, mas, ao mesmo tempo, pode ser utilizado em casos graves. Porém, ele é um tipo de medicamento com efeitos colaterais e só é indicado sob orientação médica”, ressalta.

 

Além disso, a infectologista faz um alerta para quando o paciente apresentar algum sintoma típico da dengue, principalmente durante o período de surto. “Temos sempre que ter cuidado quando estivermos no momento epidêmico da dengue, como nos meses de maio, junho e julho, para evitar se automedicar e aumentar o risco de desencadear uma dengue mais grave”, explica.

 

Os principais sintomas da dengue são:

 

Forte dor de cabeça;

Dor atrás dos olhos;

Febre alta;

Dor no corpo e articulações;

Fadiga e cansaço;

Perda do paladar e apetite;

Náusea e vômitos;

Tontura;

Manchas e coceira na pele.

 

Quem faz uso contínuo desses medicamentos deve parar de tomá-los?

Muitos desses medicamentos são utilizados de maneira contínua, como o caso do AAS e da aspirina, que são usados por pessoas com condições cardiovasculares. A infectologista Carla Kobayashi alerta que a interrupção do tratamento em caso de dengue não deve ser feita sem orientação médica.

 

“Essas pessoas que usam continuamente essas medicações devem procurar o atendimento médico para serem orientadas a interromperem ou não, de acordo com o risco dessa doença”, explica a médica.

 

Quais são os remédios indicados para dengue?

Em casos de suspeita de dengue, é possível aliviar os sintomas da doença com o uso de analgésicos, como é o caso do paracetamol. “Esse medicamento é contraindicado somente em situações específicas, como um acometimento hepático, mas de maneira geral, o paracetamol e o dipirona podem ser usados para aliviar a dor no corpo e a dor de cabeça”, indica Carla.

 

Além dos remédios para dengue, também é importante ficar em alerta para os sintomas apresentados pela infecção. “Você pode estar bem hoje e amanhã apresentar vômitos, ficar desidratado, com sonolência e sangramento de gengiva”, alerta a médica. “Esses sintomas são sinais de alerta para procurar imediatamente o atendimento médico”, finaliza.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22052?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=9739418 - Escrito por Gabriela Maraccini - Analista Editorial - Getty Images


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 12:12