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domingo, 7 de março de 2021

Especialista deixa alerta para hábitos que contribuem para a obesidade


Além da alimentação, o sedentarismo e o estresse também contribuem para o desenvolvimento do ganho de peso

 

Especialista  faz alerta para os inimigos da alimentação que contribuem para a obesidade. A doença crônica é a segunda causa de morte evitável no mundo, perdendo somente para o tabaco. No Brasil, mais da metade da população tem excesso de peso e mais de 40 milhões sofrem de obesidade.

 

De acordo com dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, cerca de 55,7% da população adulta do país apresenta excesso de peso e 19,8% está obesa. Outro dado alarmante é que 7,7% da população adulta possui diabetes e 24,7%, hipertensão.

 

Considerada uma doença crônica pela Organização Mundial de Saúde (OMS), os pacientes obesos são alvo de estigmas e preconceitos por questões físicas, sem que sejam considerados possíveis portadores de várias comorbidades associadas ao excesso de peso.

 

De acordo com a médica endocrinologista, Natasha Vilanova Dinardi, é fundamental explicar aos pacientes a importância de cultivar a longo prazo hábitos saudáveis de alimentação para manter o peso adequado e prevenir enfermidades.

 

“O diagnóstico de obesidade ainda é baseado na avaliação do índice de massa corpórea (IMC) que consiste no cálculo do peso sobre altura ao quadrado. O valor considerado normal é entre 18,5 e 24,9. A partir de 25 já é considerado sobrepeso e a partir de 30 faz-se o diagnóstico de obesidade. Mediante identificação recomenda-se o tratamento através da equipe multidisciplinar, composto de nutricionista, educador físico, psicólogo e médico, o qual envolve mudança de estilo de vida através de reeducação alimentar e a prática regular de exercícios físicos associado ao tratamento farmacológico”, destaca ela.

 

A endocrinologista ainda ressalta os possíveis inimigos da má alimentação que contribuem para o excesso de peso. “Infelizmente, com o fácil acesso aos alimentos ultraprocessados, as pessoas estão perdendo o hábito de consumir alimentos saudáveis. Pela praticidade das embalagens, cada vez mais ‘descasca’ menos. Decorrente dessa mudança, tais alimentos costumam ser altamente calóricos contribuindo para o acúmulo de gordura. Associado a isto, o sedentarismo e estresse também contribuem para o desenvolvimento do ganho de peso” alerta.

 

Compulsão alimentar

 

A obesidade, por si só, traz sérios riscos para a saúde e a ocorrência de episódios de compulsão alimentar compromete os resultados do tratamento. Por outro lado, entre as pessoas que se submetem a dietas restritivas para controle de peso, a incidência de compulsão alimentar aumentou significativamente

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/especialista-deixa-alerta-para-habitos-que-contribuem-para-a-obesidade - Rick Souza - Foto: Divulgação

sexta-feira, 28 de abril de 2017

7 alimentos que contribuem para a queima de gordura

Passar fome nunca é o caminho correto para emagrecer. Se você apostar nos alimentos corretos, conseguirá atingir seu objetivo mais rápido do que imagina. Confira os 7 alimentos que contribuem para a queima de gordura

Se seu objetivo é emagrecer, você já deve saber que passar fome nunca é o caminho. Segundo Rodrigo Polesso, especialista em Nutrição Otimizada para Saúde e Bem-Estar e criador do programa online de emagrecimento Código Emagrecer de Vez, “para ter uma vida saudável e magra, é preciso consumir alimentos verdadeiros, ou seja, alimentos que estão alinhados com o funcionamento normal dos hormônios do corpo e do seu metabolismo”.

Segundo ele, o grande segredo do emagrecimento está no consumo de alimentos capazes de promover a retomada do funcionamento normal metabólico e hormonal do corpo, com destaque para o restabelecimento do funcionamento correto da insulina. “A insulina é o hormônio principal que regula o armazenamento de gordura, promovendo a absorção da glicose do sangue pelos músculos e pelo tecido adiposo, fazendo com que a gordura seja estocada cada vez mais, independente da quantidade de alimentos ingerida”, explica. Por isso, o profissional ressalta que não é preciso se forçar a consumir menos alimentos em quantidade, uma vez que se foque na qualidade que se come. Assim, Polesso listou 7 alimentos que contribuem para a queima de gordura:

1. Couve-flor
Segundo o especialista, este legume, além de rico em nutrientes, pode substituir diversos alimentos cheios de carboidratos densos e de rápida absorção. “É possível fazer pizza com massa de couve-flor, evitando o consumo de carboidratos refinados.”

2. Atum
Entre as carnes e peixes disponíveis, o atum é um exemplo prático e nutritivo de alimento que ajuda o corpo a regular a insulina e, por consequência, queimar gordura. O especialista alerta para que se dê preferência ao peixe in natura ou em água. “Quanto mais evitarmos óleos vegetais, os quais são pro-inflamatórios, melhor.”.

3. Azeite de dendê/oliva
Polesso destaca que os óleos vegetais mais comuns possuem efeito retardador no organismo, ou seja, promovem quadros de inflamação e hoje estão associados com diversas condições de saúde, entre elas o ganho de peso e problemas cardíacos. “O azeite de dendê ou de oliva são ótimas opções para as receitas que levam este tipo de ingrediente”, conta.

4. Ovos
Considerados um dos verdadeiros coringas na alimentação saudável, os ovos são ricos em proteínas e gordura de alta qualidade, o que faz com que sejam ótimos controladores do hormônio insulina. “Ovos inteiros, de preferência caipiras, são alimentos muito bem-vindos no café da manhã, e podem substituir o pão”, sugere o especialista.

5. Chá
Todos os tipos de chás são ótimas opções de alimentos aceleradores, ou seja, podendo ser ótimos aliados na implantação de um estilo de vida saudável que substitui outras bebidas adoçadas e/ou artificiais que promovem o ganho de peso, desde que não sejam adoçados com açúcar e sim com adoçantes naturais, como o Xilitol, Eritritol, Stévia. “Os chás de todos os tipos também são ótimos para ajudar a controlar a vontade de comer doces”, destaca.

6. Semente de girassol
Na categoria de sementes, quase todas são bem vindas em uma alimentação variada e saudável. Segundo Polesso, sementes podem ser usada em saladas e muitas outras receitas. “Prefira não usar versões em farelo ou industrializadas”.

7. Morango
O profissional alerta que, ao contrário do que muitos pensam, nem todas as frutas contribuem para a queima de gordura. “Muitas das frutas são consideradas moderadoras, principalmente as de alta carga glicêmica, podem retardar o emagrecimento ao invés de promovê-lo.”. O morango é uma das opções que contribui para a regulamentação da insulina, ao lado do abacate, limão, cranberry, mirtilos e coco, conforme ensina o especialista.


quinta-feira, 7 de julho de 2016

11 coisas que inflamam seu corpo: de causas conhecidas a fatores estranhos

Estresse, obesidade e, claro, alimentação inadequada, rica em açúcar, gorduras trans e outras toxinas são alguns dos fatores que contribuem diretamente para a inflamação crônica do corpo, provocando, além de inchaço e dores de cabeça, condições mais graves, como diabetes, doenças cardíacas, hipertensão, osteoporose e até mesmo câncer.

Com base nas explicações da médica Alexa Fleckenstein, o site "Rodale Wellness" elaborou uma lista de 11 coisas que inflamam seu corpo, que vão desde causas já conhecidas a fatores estranhos e curiosos:

Inchaço e inflamação no corpo: 11 causas

1. Bebidas alcoólicas em excesso

2. Corantes e aromatizantes industriais

3. Bactérias

4. Produtos químicos

5. Em algumas pessoas, consumo de laticínios

6. Determinados medicamentos

7. Excesso ou falta de exercícios físicos

8. Gordura

9. Excesso de insulina

10. Conservantes industriais

11. Estresse


terça-feira, 5 de julho de 2016

Sete mudanças de hábito que contribuem para baixar o colesterol

Escolher peixe em vez de carne, por exemplo, pode mudar o rumo da doença

Embora a palavra colesterol tenha adquirido um sentido pejorativo, ele é um tipo de gordura indispensável para o funcionamento do nosso metabolismo e está presente em todas as células do corpo. O problema é que existem dois tipos de colesterol: o HDL, chamado comumente de bom colesterol, e o LDL, o colesterol ruim. Em excesso, este último pode gerar diversas complicações para a saúde cardiovascular, podendo até levar à morte. Para evitar esses problemas, o Minha Vida reuniu sete dicas de hábitos que ajudam a prevenir ou - para aqueles que já receberam o diagnóstico - controlar a doença. Confira:

Optar pelo azeite de oliva
Embora seja calórico, com recomendação diária máxima estipulada em duas colheres de sopa, o azeite de oliva não só ajuda a diminuir o mau colesterol (LDL) como ainda aumenta o bom colesterol (HDL), explica o cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni, do Hospital do Coração (Hcor), de São Paulo. Isso ocorre graças aos antioxidantes, como as gorduras monoinsaturadas e a vitamina E presentes no alimento.
Mas, apesar de fornecer esses e outros benefícios, como a capacidade de controlar o diabetes tipo 2, o azeite não deve ser a primeira opção na hora de preparar alimentos fritos. Neste caso, o mais recomendado é usar o óleo de soja, uma vez que ele mostra mais resistência à formação de compostos tóxicos quando aquecido.

Trocar a carne por peixe
Para alguns, a associação entre peixes e ácidos graxos ômega 3 é imediata. Mas será que você sabe por que eles são tão bem-vindos na dieta? Um dos motivos é o fato de eles serem uma gordura boa, do tipo insaturada, que reduz, portanto, os níveis de colesterol e triglicérides do sangue.
Além disso, como completa o cardiologista, eles ainda evitam a formação de coágulos que podem obstruir vasos, podendo causar um infarto. Ácidos graxos ômega 3 estão presentes em peixes, como salmão, truta e atum, e em outros alimentos, como linhaça, nozes, rúcula e milho.

Praticar exercícios
"Praticar exercícios físicos regularmente é uma maneira eficaz de aumentar a queima de gordura corporal, reduzindo o mau colesterol (LDL)", aponta Daniel Magnoni. Treinos frequentes também atuam na perda de peso e no controle do diabetes e da pressão alta, problemas que muitas vezes acompanham quem está com colesterol alto. Resumindo: você melhora a sua saúde e, de quebra, ainda entra em forma.

Consumir mais fibras
Fibras não podem ficar de fora do cardápio de quem tem colesterol. Primeiro porque elas diminuem a absorção de gorduras pelo organismo, reduzindo o nível de LDL. "O outro motivo é o fato de elas aumentarem a excreção de colesterol na forma de bile", esclarece o especialista.
Assim, prefira alimentos integrais e consuma frutas com a casca, sempre que possível. Outro conselho é preferir a fruta em seu estado natural, pois, quando aquecida, ela perde parte de suas fibras.

Largar o cigarro
Fumantes naturalmente têm mais chances de ter problemas cardiovasculares do que os não adeptos ao tabagismo. No caso de quem tem colesterol alto, entretanto, o cigarro ainda age acelerando o aparecimento da aterosclerose, acúmulo de substâncias gordurosas no interior das artérias. Ou seja, os riscos de entupimento de um vaso ficam ainda maiores, aumentando a probabilidade de má circulação e até de um infarto.

Adicionar aveia às refeições
Embora a ingestão de fibras, em geral, seja benéfica para combater e controlar o colesterol, a aveia desempenha um papel de destaque na luta contra essa doença. Isso porque ela promove a sensação de saciedade por mais tempo, melhora a circulação, controla a quantidade de açúcar do sangue e ainda diminui a absorção de gordura pelo corpo, explica o cardiologista.
Tudo isso ocorre graças a uma fibra chamada beta glucana, presente nesse alimento. Melhor ainda é saber que a aveia pode ser adicionada a diversas refeições que incluem frutas, massas e até saladas, realçando seu sabor.

Escolher alimentos à base de soja
Os alimentos à base de soja podem não ter o mesmo sabor da carne original ou do leite, mas a verdade é que, se bem preparados, eles podem ser tão gostosos quanto quaisquer outros. E mais: eles não só combatem o colesterol ruim como ainda aumentam o colesterol bom, conta Daniel Magnoni.
A soja também ajuda a controlar problemas hormonais em mulheres na menopausa e ainda criam uma barreira no organismo contra infecções. Use a criatividade e prepare refeições ricas nesse alimento.