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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

As emoções podem diminuir a inflamação… e as doenças?


Experimentar uma série de emoções positivas pode realmente melhorar sua saúde e reduzir o risco de doenças?

 

De acordo com um estudo recente, sim, certas emoções reduzem a inflamação … e, portanto, os níveis de doença também.

 

Vamos lá, fique feliz: a ligação entre suas emoções e a inflamação

Pesquisas anteriores provaram uma ligação entre emoções positivas, níveis de felicidade e níveis de inflamação no corpo. Mas este pequeno estudo, publicado na revista Emotion , descobriu que as pessoas que vivenciam uma ampla gama de emoções positivas podem reduzir a inflamação sistêmica em seus corpos, o que pode reduzir o risco de doenças crônicas.

 

Como a inflamação está na raiz da maioria das doenças, isso pode ter efeitos de longo alcance, especialmente à medida que envelhecemos.

 

Veja como o estudo funcionou. Os pesquisadores pediram a 175 participantes com idades entre 40 e 65 anos para manter um registro de suas emoções por 30 dias. As pessoas registram com que frequência e com que intensidade experimentaram 32 emoções diferentes: 16 positivas, como estar excitado, orgulhoso ou alegre e 16 negativas, como se sentir irritado, lento ou chateado. Seis meses depois, cada participante foi testado para marcadores de inflamação e amostras de sangue coletadas.

 

Os resultados surpreenderam os pesquisadores. As pessoas que vivenciaram uma maior variedade das 16 emoções positivas no dia-a-dia – entusiasmado, interessado, determinado, animado, divertido, inspirado, alerta, ativo, forte, orgulhoso, atento, feliz, relaxado, alegre, em calma, calma – teve menos inflamação do que o resto do grupo, mesmo depois de levar em conta o índice de massa corporal, características demográficas, condições médicas e outros fatores.

 

E os níveis mais baixos de inflamação eram verdadeiros mesmo quando comparados com pessoas que experimentaram emoções positivas por um período semelhante de dias, mas tiveram um intervalo menor delas. Quando se tratava de reduzir a inflamação, a diversidade emocional positiva importava mais do que simplesmente se sentir feliz.

 

Você pode esperar que o oposto seja verdadeiro para as emoções negativas – que as pessoas que experimentaram uma gama mais ampla de emoções negativas podem ter níveis cada vez mais altos de inflamação. Curiosamente, não foi esse o caso. A diversidade de emoções importava apenas quando eram positivas.

 

Então, o que há na gama de emoções que podem reduzir a inflamação e contribuir para a redução do risco de doenças crônicas? De acordo com os pesquisadores do estudo, experimentar uma variedade de sentimentos – não apenas positivos, mas também como calmos ou relaxados – pode ter um efeito benéfico em nossa saúde, tanto física quanto mental, por “prevenir uma superabundância ou prolongar qualquer emoção de dominando a vida emocional de um indivíduo. ” Em outras palavras, não nos fixarmos em apenas um sentimento, mesmo que seja positivo, nos mantém mais saudáveis.

 

E embora este seja o primeiro estudo que analisa o papel independente das emoções positivas e negativas na inflamação, outros estudos descobriram que experimentar vários tipos de emoções positivas são essenciais para alimentar a resiliência psicológica e melhorar as conexões sociais com outras pessoas, o que pode retardar a progressão da doença ou melhorar a saúde física.

 

Por que a inflamação é importante

Níveis mais baixos de inflamação são essenciais para reduzir o risco de doenças crônicas. Acredita-se que um sistema imunológico hiperativo é o que causa a inflamação. Veja, certos alimentos e toxinas ambientais se acumulam no corpo, estimulando o sistema imunológico. Por sua vez, ele libera células de defesa e hormônios no corpo.

 

Mas como você não está lutando contra o resfriado comum, o sistema imunológico permanece em alerta e em alta atividade, danificando os tecidos durante o processo.

 

Doenças crônicas como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, artrite, asma e doença de Crohn estão todas ligadas à inflamação no corpo. Ao reduzir a inflamação, diminuímos o risco de contrair essas doenças. E se as emoções reduzem a inflamação, melhor ainda, pois é uma maneira natural de lidar com esse problema.

 

Adaptado de Dr. Axe

 

Fonte: https://www.revistasaberesaude.com/as-emocoes-podem-diminuir-a-inflamacao-e-as-doencas/ - Por Revista Saber é Saúde

sábado, 12 de setembro de 2020

Triglicérides alto pode provocar pancreatite?


É preciso fazer exames de sangue regulares para verificar a taxa de triglicerídeos no organismo

 

Não é apenas com o colesterol que devemos nos preocupar: os triglicérides, quando em níveis elevados, também podem provocar problemas à saúde, como uma inflamação grave no pâncreas conhecida por pancreatite. Ela acontece, sendo uma das explicações, porque o excesso de triglicérides se acumula nos vasos sanguíneos deste órgão, o que causa uma obstrução e impede que o sangue circule adequadamente. Com isso, há morte e destruição das células pancreáticas1. Portanto, é preciso cuidar dos níveis de triglicérides no sangue, fazendo exames laboratoriais regularmente.

 

E você sabia que a pancreatite por excesso de triglicérides pode ser causada por uma doença genética rara chamada Síndrome da Quilomicronemia Familiar (SQF)? Para entender melhor, a SQF é uma doença que atinge o metabolismo de gorduras do corpo, atrapalhando a metabolização dos triglicérides. Em média, a doença atinge entre uma e duas pessoas em cada 1 milhão1,2.

 

De acordo com Raul Santos, cardiologista diretor da Unidade Clínica de Lípides do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP), professor associado da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e presidente da Sociedade Internacional de Aterosclerose (IAS), geralmente há suspeita da doença quando os níveis de triglicérides estão acima de 880mg/dL de sangue, e é justamente por volta desta faixa que o risco de pancreatite aumenta consideravelmente1.

 

Triglicérides altos? Sinal de alerta!

Como uma das razões para os triglicérides estarem muito altos é a presença dessa alteração genética que provoca a Síndrome da Quilomicronemia Familiar (SQF), é sempre preciso investigar se não é o caso de a doença estar presente1. Santos explica que, em uma boa parte das vezes, a doença é diagnosticada depois que a pessoa precisou ir ao pronto-socorro com uma pancreatite em curso.

 

Ele explica que é importante fazer exames de rotina, já que muitas pessoas só chegam ao consultório médico depois de ter essa complicação grave. As dores abdominais fortes que irradiam para as costas, os vômitos, o mal estar, as náuseas e a sudorese são sintomas de pancreatite1.

 

Dieta restrita em gorduras: a chave para evitar pancreatite

Para quem tem SQF, a dieta restrita em gorduras é fundamental para ajudar no controle da doença e evitar a sua complicação mais grave: a pancreatite. O motivo é que quem tem essa alteração genética não consegue quebrar os triglicérides da dieta, com raras exceções3,4,5.

 

"A exceção são os triglicérides de cadeia média5, mas a maioria dos triglicérides que estão na natureza, que são os óleos, carnes, queijos que nós comemos, são os de cadeia longa. Por isso, eles dependem dos quilomícrons para serem transportados e, na SQF, eles não são quebrados porque as enzimas que quebram os quilomícrons não estão funcionando", esclarece o cardiologista.

 

É por isso que as pessoas com SQF precisam restringir as gorduras da dieta, pois elas naturalmente não têm a capacidade orgânica específica para quebrar os triglicérides, fazendo com que eles se acumulem no sangue, o que aumenta o risco de pancreatite4.

 

A nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, pesquisadora do Laboratório de Lípides da Disciplina de Endocrinologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e coordenadora do Curso de Especialização em Nutrição nas Doenças Crônicas do Hospital Albert Einstein explica que é importante que quem tem SQF siga à risca a recomendação médica e nutricional a fim de evitar os episódios de pancreatite.

 

Na dieta, entram os vegetais, legumes, frutas com moderação (por causa do açúcar presente nelas), grãos integrais e leites ou derivados, desde que desnatados e sem açúcares adicionados. Bebidas alcoólicas são proibidas, já que se transformam em triglicérides no organismo4.

 

No entanto, é importante sempre ter essa orientação médica antes de fazer essa dieta, afinal, lembra a especialista, a quantidade diária permitida de gorduras deve ser calculada de acordo com a necessidade calórica de cada um, sendo que as gorduras presentes variam de 10% a 15% do valor calórico diário, ou o equivalente entre 10g e 20g, dependendo da pessoa6,7.

 

Vale também lembrar que a dieta de quem tem SQF deve ser monitorada por um médico e nutricionista, afinal, é importante garantir a presença de ácidos graxos essenciais nos alimentos do dia a dia (ômega-3 e ômega-6), além das vitaminas lipossolúveis (A, E, D e K)4,7.

 

Com esses cuidados e constante acompanhamento médico, diminui-se as chances de pancreatites recorrentes em decorrência do excesso de triglicérides, preservando a saúde de quem tem SQF.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36584-triglicerides-alto-pode-provocar-pancreatite?utm_source=news_mv&utm_medium=B&utm_campaign=8667581 - Escrito por Informe Publicitário - Redação Minha Vida


sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Como os exercícios ajudam no tratamento de doenças das articulações


Nova diretriz defende que a atividade física tem valor de remédio para quem sofre com rigidez, dor e inflamação nas juntas

Com 500 quilômetros de ciclovias, parques e praças por todos os lados e ruas planas e seguras, Amsterdã é um convite a céu aberto para a vida ativa. Não à toa, a capital holandesa foi a cidade escolhida pela Liga Europeia contra o Reumatismo (Eular) para divulgar suas novíssimas recomendações de exercícios a quem convive com artrite reumatoide, osteoartrite, lúpus, fibromialgia e outras condições crônicas que atingem as articulações do corpo.

“As diretrizes anteriores até incluíam a atividade física, mas, pela primeira vez, definimos os tipos mais indicados e a dose ideal”, destaca a fisioterapeuta Karin Niedermann, da Universidade de Ciências Aplicadas de Zurique, na Suíça, uma das autoras do documento.

Em resumo, a publicação chancela, de uma vez por todas, que o esporte é pilar primordial no tratamento dessas doenças e tem um papel tão decisivo quanto as medicações usadas de rotina – um avanço e tanto, se pensarmos que há poucas décadas a orientação médica era permanecer em repouso absoluto.

Para chegar a essa conclusão, os profissionais analisaram 44 pesquisas envolvendo mais de 3 600 participantes. “As evidências nos mostram que a prática de um exercício físico traz ganhos e afeta positivamente o quadro reumatológico em várias esferas”, informa a fisioterapeuta Anne-Kathrin Rausch, da mesma instituição suíça, que ficou responsável por apresentar os resultados para o público durante o congresso da Eular.


A lista de benefícios é vasta: mexer o corpo melhora a função das juntas, fortalece músculos que circundam essas estruturas, aprimora a flexibilidade e o equilíbrio, derruba o risco de piripaques cardiovasculares (uma das maiores causas de morte nesses sujeitos), afasta a depressão e a ansiedade e pode até mesmo diminuir o uso de fármacos como os analgésicos e os corticoides. Mas, para colher tanta coisa boa, é preciso seguir alguns passos básicos…

A diferença entre os principais problemas reumatológicos
Artrite reumatoide: Desordem autoimune marcada pela destruição da membrana sinovial, película que recobre as articulações.

Osteoartrite: Também conhecida como artrose, é o desgaste da cartilagem seguida de alterações ósseas principalmente nas mãos e nos joelhos.

Lúpus: Mais comum em mulheres jovens, essa inflamação ataca os rins, os pulmões, a pele e o esqueleto todo.

Fibromialgia: Síndrome que se manifesta por meio de dores em todo o corpo. Provoca fadiga extrema e impacta pra valer o sono.

O que diz a publicação
O recente documento europeu – que já inspira mudanças nas condutas médicas do mundo todo – sugere que o programa de exercícios englobe diversas aptidões físicas. Nesse sentido, vale investir na parte aeróbica (caminhada, corrida, bicicleta…) sem se esquecer dos treinamentos de força, como a musculação, e daqueles que foquem no equilíbrio e no alongamento, que podem ser realizados em sessões de pilates ou RPG, por exemplo.

“Estamos falando de pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada e duas visitas à academia por semana”, estima a médica Lícia Mota, coordenadora da Comissão de Artrite Reumatoide da Sociedade Brasileira de Reumatologia e professora da Universidade de Brasília.

Repare: a recomendação é semelhante ao que a Organização Mundial da Saúde estabelece de maneira geral para qualquer pessoa. Porém, antes de fazer a matrícula em qualquer aula, é importante bater um papo com o médico para que ele faça uma avaliação do seu quadro e veja se você está pronto para o suadouro.

“O exercício ainda deve ser acompanhado por uma equipe multiprofissional, que envolva o fisioterapeuta e o educador físico”, ressalta o reumatologista Ricardo Xavier, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Essa rede de suporte entre as diversas especialidades garante segurança e bons resultados no longo prazo.

Mais um ponto: não deixe de considerar o gosto pessoal na hora de escolher a modalidade. Ora, de que adianta pular na piscina se você odeia natação?

O corpo foi feito para se mexer
Outra noção que está caindo por terra é a de que cidadãos com doenças reumatológicas só estão liberados para fazer atividades leves, com pouco impacto. Estudos comprovam que, dentro de certos limites, eles podem, sim, optar por esportes tidos como mais pesados. Os trabalhos que ganharam destaque por levantar essa bandeira durante o congresso da Eular vieram do Brasil.

Cientistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostraram que pessoas com fibromialgia cadastradas num treino de resistência ou funcional, tão em moda nas academias, aperfeiçoaram a força muscular e apresentaram melhoras na qualidade de vida quando comparadas a um grupo que apenas fez cursos de educação em saúde. “Nós temos que encarar o exercício como um remédio em todos os sentidos: existe uma dose e uma frequência a serem respeitadas”, afirma o médico Fabio Jennings, coordenador do Serviço de Reabilitação em Reumatologia da Unifesp e orientador da pesquisa.

O pulo do gato no experimento foi adaptar os movimentos para a realidade dos voluntários. “Criamos séries de repetições que imitavam situações rotineiras, como erguer uma caixa e puxar uma gaveta, para que essas tarefas ficassem mais fáceis e acessíveis no cotidiano deles”, revela a professora de educação física Giovana Fernandes, que participou do estudo. O contato próximo com um time multidisciplinar também faz toda a diferença nesses casos. “Juntos, conversamos para entender quando a dor vem da prática esportiva em si ou é a doença que está dando as caras”, relata Jennings.

Um conselho para aderir aos exercícios é organizar a agenda a fim de que determinado período do dia não fique muito atribulado. A fadiga é uma das queixas mais recorrentes nas artrites. Esse incômodo até desequilibra a enfermidade e leva a outros problemas, como ansiedade e depressão. “Temos que intercalar momentos de esforço, como o esporte, as tarefas domésticas e o trabalho, com intervalos de descanso”, aponta Lícia.

Além de ajudar no controle dos sintomas, essas orientações minimizam o risco de abandonar o tratamento – fato que, infelizmente, ainda é comum entre quem sente dores nas juntas. Chegou a hora de vestir a roupa de treino, pegar a garrafinha d’água e partir para a sua pílula diária de exercícios.

No que você deve prestar atenção antes do treino
1. Escolha: Na hora de definir a modalidade, dê preferência àquelas que você realmente gosta de fazer.

2. Pergunte: Converse com o reumatologista e certifique-se do aval dele para começar qualquer treino.

3. Contrate: Após o sinal verde, procure sempre o fisioterapeuta ou o professor de educação física.

4. Planeje: Arrume a agenda e os compromissos para que seu dia não fique agitado demais e isso aumente a fadiga.

5. Diferencie: Fique de olho nos sintomas e aprenda a distinguir as dores da doença do incômodo no pós-exercício.

6. Misture: Mescle diferentes tipos para trabalhar a parte aeróbica, a força, a flexibilidade e o equilíbrio.

7. Registre: Faça um diário e anote seus avanços a cada sessão. Compartilhe os dados com o doutor.

8. Diversifique: Uma dieta equilibrada e boas noites de sono também cooperam para manter o quadro sob controle.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/como-os-exercicios-ajudam-no-tratamento-de-doencas-das-articulacoes/ - Por André Biernath, de Amsterdã - Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

O que é bursite e qual seu tratamento?


Essa inflamação que causa muita dor não atinge só os ombros. Conheça o problema, seus sintomas e como remediá-lo adequadamente

A bursite é uma inflamação das bursas – pequenas bolsas que ficam entre ossos, músculos e tendões. E não, ela não afeta só os ombros. Essa lesão pode atingir e incomodar quadril, joelhos, pés e cotovelos. E tem, como principais causas, o envelhecimento e o uso repetitivo de determinadas articulações.

A seguir, você entende o passo a passo do surgimento da bursite, assim como as partes do corpo mais afetadas e o tratamento:

1. As bursas
Em todas as juntas do corpo, nas quais os tendões encontram os ossos e os músculos, existem as bursas, que têm a função de evitar o atrito entre essas estruturas. São cerca de 70 distribuídas por todo o organismo.

A bursa é uma espécie de almofada achatada composta de uma membrana recheada por líquido sinovial, lubrificante de aspecto viscoso, parecido com um óleo.

2. Inflamou, inchou, doeu…
Movimentos repetitivos com as articulações – imagine alguém que corre ou joga tênis – podem deixar a bursa inflamada. Aí o corpo passa a produzir mais líquido sinovial, menos viscoso, e aquela bolsinha aumenta de tamanho. Além do inchaço, a inflamação gera dor e, às vezes, vermelhidão. O incômodo é mais intenso ao movimentar a junta ou mesmo ao apalpá-la.

3. Limitação de movimento
A bursite pode ser acompanhada de uma inflamação no tendão, o que costuma incitar um depósito de cálcio dentro de suas fibras. É o que se chama de tendinite calcária. Em algumas situações, o mineral se acumula também dentro da bursa. Esses depósitos de cálcio, mais comuns nos ombros e no quadril, podem, com o tempo, enrijecer a região e limitar movimentos.

As áreas que mais sofrem com a bursite
Ombros: estão entre os locais mais afetados. Costumam sofrer com a bursite ali pintores, nadadores, tenistas, entre outros atletas.

Cotovelos: não é raro que a bursite aqui venha com inchaço e vermelhidão. Tenistas e golfistas penam bastante.

Quadril: a inflamação nessa parte do corpo geralmente vem acompanhada de tendinite. Comum entre corredores.

Joelhos: movimentos repetidos, falta de alongamento e tempo demais ajoelhado abrem alas à encrenca. Mais frequente em atletas.

Medidas e tratamentos contra o problema
Repouso: tem que parar com a atividade que está provocando a bursite.

Gelo: compressas em baixa temperatura ajudam a reduzir o inchaço e a dor.

Anti-inflamatórios: aceleram o controle dos sintomas, sobretudo quando gelo e repouso não resolvem.

Fisioterapia: fortalece os músculos da região para não sobrecarregar as estruturas lesadas.

Aspiração: parte do líquido acumulado na bursa é extraída com uma seringa.

Cirurgia: a remoção da bursa via bisturi é a última e rara opção terapêutica.

Fontes: Alessandra Mais, ortopedista e professora do Centro Universitário São Camilo (SP); Antonio Alexandre Faria, ortopedista da Clínica Cotesp Medicina Esportiva (SP); Marcus Yu Bin Pai, especialista em dor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-bursite-e-qual-seu-tratamento/ - Por Ivonete Lucírio - Foto: Eduardo Svezia/SAÚDE é Vital

sábado, 9 de julho de 2016

Alimentos que desinflamam seu corpo: conheça 6 opções poderosas

Diabetes, doenças cardíacas, hipertensão, osteoporose e até mesmo câncer são algumas condições que podem estar associadas a uma inflamação crônica do corpo. O problema pode ser causado por fatores como estresse, obesidade e, claro, alimentação inadequada, rica em açúcar, gorduras trans e outras toxinas.

Se o seu cardápio pode gerar inflamação no organismo, saiba que ele também pode reverter a situação de maneira natural. Confira uma seleção elaborada pelo site "Rodale Wellness" com 6 alimentos poderosos que desinflam o corpo:

Reduzir inflamação no corpo
Ervas e especiarias: manjericão, alecrim, tomilho, orégano, açafrão, pimenta, gengibre e canela são ricos em todos os tipos de antioxidantes que podem reduzir compostos inflamatórios de outros alimentos, garantindo mais saúde.

Soja: o alimento e seus derivados são capazes de reduzir uma proteína que causa inflamação normalmente associada a doenças cardiovasculares.

Peixes de água fria: salmão, sardinhas e anchovas estão exemplos de alimentos ricos em ômega-3 e podem ser considerados verdadeiros anti-inflamatórios naturais.

Batata-doce: o alimento que faz parte do cardápio de qualquer pessoa que pratica exercícios é rico em vitaminas C e E, carotenóoides e betacaroteno, que reduzem a inflamação e, ainda, promovem saúde da pele.

Nozes: além de promoverem diversos benefícios à saúde e serem excelentes aliados da dieta, as nozes podem reduzir a inflamação associada a riscos de doença cardiovascular e diabetes.

Chá: verde, preto e branco são os tipos de chás que contêm catequinas que, recentemente, foram associadas a uma redução nos riscos de inflamação muscular e a uma melhor recuperação do músculo depois de exercícios físicos.


quinta-feira, 7 de julho de 2016

11 coisas que inflamam seu corpo: de causas conhecidas a fatores estranhos

Estresse, obesidade e, claro, alimentação inadequada, rica em açúcar, gorduras trans e outras toxinas são alguns dos fatores que contribuem diretamente para a inflamação crônica do corpo, provocando, além de inchaço e dores de cabeça, condições mais graves, como diabetes, doenças cardíacas, hipertensão, osteoporose e até mesmo câncer.

Com base nas explicações da médica Alexa Fleckenstein, o site "Rodale Wellness" elaborou uma lista de 11 coisas que inflamam seu corpo, que vão desde causas já conhecidas a fatores estranhos e curiosos:

Inchaço e inflamação no corpo: 11 causas

1. Bebidas alcoólicas em excesso

2. Corantes e aromatizantes industriais

3. Bactérias

4. Produtos químicos

5. Em algumas pessoas, consumo de laticínios

6. Determinados medicamentos

7. Excesso ou falta de exercícios físicos

8. Gordura

9. Excesso de insulina

10. Conservantes industriais

11. Estresse


domingo, 14 de julho de 2013

12 alimentos que mais causam inflamação

Saiba quais são os alimentos que podem prejudicar a saúde e que devem ser consumidos com moderação

Pode parecer estranho, mas alguns dos alimentos mais comuns do nosso dia a dia podem ser a causa de sérios danos à saúde: são os chamados alimentos inflamatórios.

Nunca ouviu falar?

A inflamação, de forma geral, é um processo em que os mecanismos de defesa do organismo atuam contra uma infecção. Mas, às vezes, o sistema imunológico causa inflamação sem que haja uma infecção realmente, isso por conta de micro-organismos que ele considera estranhos. E é essa reação que os alimentos inflamatórios podem desencadear.

Alguns efeitos nocivos são fáceis de perceber, como ganho de peso, desconforto ou inchaço abdominal – danos que, a princípio, podem nem parecer tão graves assim. Mas, segundo Michelle Schoffro, nutricionista e doutora em medicina natural tradicional, os alimentos inflamatórios têm sido associados a sérios problemas de saúde, doenças crônicas como câncer, artrite, diabetes, obesidade e problemas no coração.

Com o processo de industrialização, os alimentos passaram a ser carregados de aditivos como corantes, agrotóxicos e outras substâncias químicas. Além disso, o excesso de açúcar e gordura também passou a comprometer severamente sua qualidade nutricional.

E esses vilões são mais comuns do que você pode imaginar: estão na lista os pães, carnes e produtos derivados do leite. O álcool e as frituras também são citados como prejudiciais ao organismo.

A lista abaixo indica os 12 alimentos que mais causam inflamação e que, na opinião da Dra. Michelle, devem ser evitados já! Para ela, o ideal é reduzir ao máximo seu consumo, até conseguir eliminá-los de vez do seu cardápio. Conheça:

Os “fast foods” estão no topo da lista. Isso graças às substâncias nocivas encontradas na maioria deles, como óleo, açúcar, adoçantes artificiais e uma série de outros ingredientes nada saudáveis.

Gorduras trans e hidrogenadas, encontradas na margarina e banha de porco, por exemplo, também estão no topo da lista. São inúmeros os alimentos encontrados no supermercado que contêm esses ingredientes: pães, bolachas, tortas, bolos, etc. Lembre-se: para os lanches, as frutas ou castanhas são opções muito mais saudáveis.

A carne, principalmente a vermelha, também tende a causar inflamação. Não é preciso abandonar completamente o consumo; você pode começar comendo carne apenas como acompanhamento, e não como prato principal. A única que não entra na lista é a carne de peixe, uma boa alternativa, já que não contém muita gordura e ajuda a regular o colesterol.

Frituras em geral são grandes vilãs. Óleos vegetais, como de girassol, milho ou soja causam inflamação e aumentam o risco de doenças crônicas. Que tal substituir pelo azeite de oliva extra virgem?

Açúcar refinado – e isso inclui refrigerantes e sucos adoçados. Uma pesquisa recente mostrou que o açúcar é uma das substâncias mais viciantes que se pode consumir. Além de causar inflamação, ele pode aumentar seu peso, causar cáries e muitos outros transtornos à saúde. Mais uma vez, não é preciso eliminá-lo de vez, apenas reduza o consumo o quanto for possível. Quando estiver com vontade de doces, experimente recorrer às frutas.

Adoçantes sintéticos (como splenda, sacarina, aspartame, entre outros). Evite! Pesquisas relacionam o uso dessas substâncias a muitos problemas graves de saúde. Ao invés deles, opte por adoçantes naturais, como o mel ou stévia.

Sal iodado. Não é prejudicial em si, mas você pode optar pelo sal marinho não refinado, que contém outros minerais além do sódio, como potássio, cálcio e magnésio, que o tornam mais saudável.

Aditivos alimentares: corantes, conservantes, intensificadores de sabor, etc. Infelizmente, quase todos os alimentos industrializados contêm esses ingredientes tóxicos e nada positivos para a saúde.

Produtos lácteos, como sorvete, queijo e manteiga. Além de sua ação inflamatória, os laticínios, hoje em dia, estão carregados de hormônios, antibióticos e outros ingredientes que fazem mal. Evite-os quando puder.

Produtos derivados do trigo, pois este ingrediente é altamente acidificante e inflamatório. Além disso, é comum o trigo geneticamente modificado, e muitas condições graves de saúde são associadas a esse tipo de alimento.

Glúten, uma substância encontrada em muitos grãos e que causa intolerância em muitas pessoas. Procure experimentar os grãos ou sementes sem glúten, como a quinoa.

Álcool. Por ser rico em açúcar, prejudica o fígado e entra na lista dos alimentos mais inflamatórios para o corpo. O ideal é eliminá-lo de vez, ou consumir com moderação.

E então, ficou surpresa com a enorme lista de alimentos que precisa evitar? Não se preocupe. O importante é reduzir aos poucos o consumo e buscar seguir hábitos mais saudáveis. Logo, seu corpo vai recompensá-la, fazendo com que você se sinta mais bonita, saudável e feliz!

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/12-alimentos-que-mais-causam-inflamacao/ - Por Juliana Prado - Foto: Thinkstock

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Anti-inflamatórios naturais

A chave para acabar com artrites, dermatites, sinusites e outras "ites" pode estar no seu prato. Afinal, muito além de nutrir, os alimentos alteram os processos fisiológicos, modulando, inclusive, as respostas inflamatórias. Saiba mais!

Febres, dores crônicas, inchaços, mal-estar. Todos esses sintomas desagradáveis podem ser a consequência direta de um processo de inflamação em qualquer parte do corpo. "A inflamação é uma reação imediata a uma lesão celular ou tecidual provocada por um corpo considerado estranho. Nessa situação, há um esforço do nosso organismo em reconhecer os agentes responsáveis pelo ataque, para neutralizá-los o mais rápido possível", explica a nutricionista Roseli Rossi, da clínica Equilíbrio Nutricional (SP).

No local onde o corpo detectou a ameaça, ocorre o aumento do fluxo de sangue, que circula carregado de células do sistema imunológico. Essas células produzem substâncias pró-inflamatórias e ainda pedem reforços: enviam sinais para que outras tantas se juntem à operação, até eliminar o possível invasor.

São esses soldados do bem, escondidos sob a trincheira da circulação sanguínea, que provocam inchaço, calor e vermelhidão na área onde se trava a batalha pela saúde. Incômodos à parte, é graças a esse embate que somos capazes de nos recuperamos em poucos dias da maioria das doenças que nos acometem, com a consequente cicatrização da região afetada.

O papel da nutrição
No entanto, a coisa começa a mudar de figura quando o processo inflamatório, em vez de funcionar como uma resposta a um agente externo muito mal-intencionado, começa a se instalar no nosso organismo de forma crônica. Nessa situação, tanto as batalhas dentro da gente, quanto os sintomas percebidos do lado de fora, passam a ser mais recorrentes e começam a incomodar e tirar o nosso sossego.

E aqui vem a parte mais interessante da história: os alimentos que consumimos no dia a dia podem ser os responsáveis por essas inflamações duradouras, já que determinadas substâncias neles contidas, como as gorduras saturadas, podem ser extremamente irritantes ao organismo. Nesse caso, o corpo dará o sinal ao sistema imunológico de que é preciso atuar contra elas, eliminando-as.

"Na inflamação crônica há a ativação por longo prazo do sistema de defesa, promovendo alterações na atividade insulínica, na mobilização das gorduras e estresse oxidativo, processo relacionado ao envelhecimento precoce, entre outros danos. Essa inflamação tem sido apontada como o fator contribuinte e preponderante para o desenvolvimento de diversas doenças crônicas não transmissíveis, como os já conhecidos colesterol alto, o diabetes e até mesmo o câncer", exemplifica a nutricionista Tatiana Barão, da Naturalis.

Gorduras como vilãs
Nesse cenário, as gorduras aparecem como as principais vilãs. "Diversos estudos mostram que os ácidos graxos saturados presentes nas carnes gordurosas e nos queijos amarelos podem contribuir para o agravamento da inflamação e ainda provocar resistência à insulina", explica a nutricionista Paula Crook, da clínica Patrícia Bertolucci (SP). Alimentos de alta carga glicêmica, ricos em açúcares e pobres em fibras, que são absorvidos rapidamente pelo organismo, também figuram na lista dos que mais ameaçam a saúde, assim como os produtos industrializados, que recebem diversos aditivos, como conservantes e aromatizantes. Esses elementoas são chamados pró- -inflamatórios, porque são capazes de estimular a expressão de genes que agravam a doença, desequilibrando ainda mais o organismo.

O outro lado da moeda
Felizmente, assim como alguns alimentos têm o poder de provocar ou potencializar um processo inflamatório já em curso, há também os que cumprem uma função protetora, salvando a nossa pele - e o resto do organismo - desses males. Entre os alimentos com maior ação anti-inflamatória destacam-se os ácidos graxos ômega-3, encontrados na semente de linhaça, no azeite de oliva extravirgem e nos peixes das águas frias.

"O que as pesquisas mais recentes mostram é que esse ácido graxo auxilia no controle dos níveis de triglicérides e colesterol, colaborando para diminuir a inflamação e ainda reduzir a agregação plaquetária, tornando o sangue mais fluido e evitando a formação de trombos", comenta a nutricionista Jocelem Salgado, professora da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) e autora do livro Guia dos funcionais (Editora Ediouro). A especialista cita um estudo conduzido pelo Hospital das Clínicas de São Paulo que mostrou que o consumo de 30 g de linhaça ao dia reduziu os valores de proteína C reativa (PCR) e seroamiloide A no sangue de forma bastante significativa. "Estamos falando de dois marcadores importantes de inflamação", esclarece a professora. É a quantidade de vitaminas, minerais, antioxidantes e de ácidos graxos essenciais presentes nos alimentos o que confere a eles maior ou menor capacidade anti-inflamatória, acrescenta a nutricionista Jocelem.

"Entre os alimentos que trazem mais vantagens à saúde estão o chá-verde, o alho, a aveia, a cebola, as frutas e hortaliças e a soja. Eles reúnem alguns compostos que atuam nos processos fisiológicos, modulando a resposta inflamatória", explica a especialista.

Os chamados compostos bioativos com ação benéfica variam de um alimento para outro. Para se ter uma ideia, no caso das frutas e hortaliças a quercetina é uma das substâncias mais poderosas, no que diz respeito ao combate à inflamação. Já no tomate, na goiaba e na melancia, é o licopeno o principal agente que atua como protetor da saúde.

Abaixo você irá se surpreender com as propriedades de alguns alimentos bastante comuns, mas que devem entrar no seu cardápio para que as inflamações sejam moduladas naturalmente.

Cada doença, uma sentença
Embora alguns alimentos, como os peixes de água fria, sejam excelentes para tratar todos os tipos de inflamações, há nutrientes específicos que podem ser usados como remédios naturais, com o objetivo de barrar processos mais importantes em determinados órgãos do nosso corpo. Conheça-os e aproveite esses benefícios, incorporando-os a receitas simples e introduzindo-os na sua dieta diária.

Menos LOMBALGIA
mais leite e derivados
Para tratar, aposte: nos alimentos ricos em vitamina B12, que fortalecem os tecidos nervosos, e em boas fontes de cálcio, que contribuem para a manutenção dos ossos e dos músculos. "Por fim, insira os alimentos que contêm boas quantidades de vitamina D na sua dieta, pois eles ajudam a absorver o cálcio", diz Maurício Barbosa. Leite e derivados, ovos e carnes oferecem esses nutrientes. Para zerar a carência de vitamina B12, vale consumir uma porção pequena de carne vermelha ou peixe, como o linguado, em pelo menos uma das refeições. Para suprir as necessidades de cálcio, mescle 1 copo de leite com 1 xícara (chá) de tofu picado, 1 xícara (chá) de amêndoas, 1 xícara (chá) de couve e 1 xícara (chá) de brócolis cozido. Já para manter a vitamina D em alta, o melhor a fazer é consumir salmão, sardinha ou gemas de ovos pelo menos duas vezes a cada semana, nem que seja uma porção pequena.
Evite: mais uma vez são as gorduras e os açúcares os principais vilões. O consumo frequente desses alimentos cursa tanto com o agravamento das inflamações como contribui para o ganho de peso.

Contra SINUSITE, vitamina A na veia
Para tratar, aposte: em alimentos fontes de vitamina A e de carotenoides: leite, ovos, fígado, cenoura, abóbora e tomate, entre outros. "A carência desses nutrientes agrava o quadro, piorando a inflamação das vias aéreas superiores", garante Paula Crook. Consuma cerca de 800 mcg de vitamina A e carotenoides diariamente, o equivalente a 1/2 cenoura ou 1/4 de xícara (chá) de abóbora cozida.

Evite: leite de vaca e seus derivados. Eles possuem proteínas que podem não ser digeridas pelo organismo e se forem absorvidas na corrente sanguínea, serão classificadas como corpos estranhos, desencadeando um quadro inflamatório e atingindo as vias aéreas superiores.

Se a OTITE não cessa, mais kiwi
Para tratar, aposte: nos alimentos ricos em vitamina C (acerola), e no zinco (feijão, grãode- bico, ervilha etc.). "Recomenda-se que, de preferência, se consumam 60 mg de vitamina C por dia e cerca de 15 mg de zinco, o que equivale a um quiuí ou a um bife grande de carne, respectivamente", diz Paula.
Evite: estudos já associaram a otite recorrente com a sensibilidade a alguns tipos de alimentos. Entretanto, ainda não existe um consenso sobre o que pode ou não influenciar o aparecimento do mal. "Algumas pesquisas apontam o leite de vaca, o trigo e a clara do ovo como capazes de gerar respostas imunológicas e inflamação em nível local. Mas ainda não sabemos como se dá esse processo", fala Paula.

Curry, o santo remédio para a FARINGITE e a LARINGITE
Para tratar, aposte: a curcumina, um componente do curry, é um santo remédio para tratar as inflamações locais, além de diminuir o risco de câncer de faringe e laringe. "O alimento tem ação anti-inflamatória e antioxidante, inibindo a atividade dos radicais livres", explica Paula. Use-o no arroz, molhos.
Evite: alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, doces e massas feitas com farinha branca, típicos alimentos que aumentam os riscos de inflamação generalizada.

Dieta aromática no controle da NEFRITE
Para tratar, aposte: nos condimentos como orégano, açafrão, alecrim, curry e nos chás de hortelã, gengibre, camomila, anis estrelado, espinheira-santa e menta. Para tirar proveito, calcule no mínimo 1 colher (chá) de um desses ingredientes por dia da semana. "Eles possuem um poderoso efeito anti-inflamatório, além de acumularem propriedades antivirais e antibacterianas", diz Suzana.
Evite: açúcar, café, bebidas alcoólicas, refrigerantes, alimentos industrializados como bolachas recheadas, biscoitos, salgadinhos e fast food. Esses alimentos acabam substituindo outros que acumulam muito mais nutrientes, como as frutas e verduras. A carência de vitaminas e minerais, por outro lado, enfraquece o sistema imunológico, diminuindo sua reação às inflamações, incluindo a resposta dos rins.

Adeus à DIVERTICULITE diminuindo os carboidratos
Para tratar, aposte: numa dieta rica em fibras e na ingestão de líquidos, que melhoram o trânsito intestinal, auxiliando na diminuição da pressão interna do órgão, aliviando os sintomas da inflamação. "Esses nutrientes servem de alimento para as bactérias boas do intestino, aumentando sua proliferação no local e ajudando a manter a integridade da mucosa, que funciona como uma barreira protetora às ameaças externas", diz Roseli Rossi. Frutas, verduras e legumes devem ser consumidos diariamente, na maior variedade possível, uma vez que fornecem grande quantidade de fibras. Já para prover a necessidade de líquidos, de 2 a 2,5 litros por dia, vale apostar na própria água, nos chás de ervas e nos sucos de frutas naturais.
Evite: o excesso de carboidratos simples e de gorduras, encontrados nos pães e massas à base de farinha branca, nos doces industrializados em geral, nos refrigerantes e nas frituras. "Esses alimentos estimulam a produção de agentes pró-inflamatórios e podem intensificar as contrações musculares, aumentando o desconforto intestinal", completa Suzana Bonumá.

Fibras solúveis para dar um basta à GASTRITE
Para tratar, aposte: em alimentos que contêm boas quantidades de fibras solúveis (a aveia, a soja, a lentilha e o feijão), e em fontes de vitamina A (gema de ovo, a sardinha, o fígado, a cenoura e a batata-doce). "Uma dieta assim pode diminuir em até 54% os riscos de desenvolvimento de gastrite", diz a nutricionista Suzana Bonumá, da Food Coach. Para atingir sua recomendação mínima diária, o ideal é consumir 2 a 3 colheres (sopa) de aveia, soja ou de leguminosas. Já para suprir a quantidade ideal de vitamina A, aposte num bife pequeno de fígado, em 1/2 cenoura ou 1/2 batata-doce assada.
Evite: dietas ricas em gorduras saturadas e ácidos graxos trans (cortes gordos de carne, queijos amarelos, biscoitos e bolos industrializados), agridem a mucosa e elevam o estresse oxidativo e prejudicam a melhora da inflamação. "Refrigerantes e café, também estimulam a secreção de ácido clorídrico, que agrava o quadro da inflamação, diminuindo o pH estomacal e favorecendo a instalação da bactéria H. pilory, principal causa da gastrite", explica Suzana.

Limão e laranja sim, GENGIVITE não!
Para tratar, aposte: nas frutas cítricas, como o limão e a laranja. "A carência de vitamina C pode agravar a gengivite e a periodontite", alerta a dentista Nathália Juliboni. O ácido fólico (vitamina B9) é outro nutriente importantíssimo para a saúde da gengiva. Para suprir a quantidade de vitamina C necessária, coma ao menos uma fruta cítrica por dia, já que o organismo é incapaz de armazená-la. "A quantidade diária recomendada é de 60 mg. Um copo de suco de laranja fornece 97 mg do composto", diz a nutróloga Daniela Hueb. Já o ácido fólico está presente nos vegetais com folhas verdes escuras, no fígado, nos ovos, no brócolis, na couve-flor, no gérmen de trigo, nos cereais e pães integrais. Pelo menos um alimento desses deve compor uma das refeições.
Evite: os doces. "Existem bactérias que vivem na região da boca e que sintetizam a glicose para se multiplicar. Elas degradam os tecidos de forma extraordinária", fala o cirurgiãodentista Marcelo Sarra Falsi, professor do Centro Internacional Odontológico Brasileiro.

DERMATITE pede bis para o ômega-3
Para tratar, aposte: nos ácidos graxos poli-insaturados ômega-3, encontrados na linhaça. Eles estão relacionados à diminuição de agentes inflamatórios importantes no aparecimento e na evolução das inflamações da pele. "O uso de iogurtes probióticos também pode reduzir a ocorrência de dermatite em pacientes com alergia a leite de vaca", afirma Paula.
Consuma 1 colher (sopa) de linhaça por dia. Os iogurtes probióticos também devem fazer parte da alimentação do dia a dia. Evite: gorduras saturadas e açúcares são os principais agravadores desse processo inflamatório. Consuma com moderação o chocolate, os queijos amarelos e também o café, entre outros alimentos.

Magnésio, para o cuidado intensivo da ARTRITE
Para tratar, aposte: em alimentos ricos em ômega-3, como os já citados peixes de água fria e a linhaça. "O magnésio, presente nos vegetais verde-escuros, nas amêndoas e no arroz integral, também é um importante aliado na dor. Ele funciona como um relaxante muscular natural", explica a nutricionista Mariana Froes, do Centro Multidisciplinar da Dor. Alguns estudos recentes também vêm demonstrando bons resultados na adoção de uma dieta sem glúten. "Isso porque há uma ativação do sistema imunológico quando o corpo não digere bem o glúten. Nessas condições, ele acaba sendo identificado como um corpo estranho", completa a especialista. Os peixes podem ser consumidos até quatro vezes por semana. Já a linhaça e os alimentos fontes de magnésio devem ser incorporados à dieta diária, mesmo que em pequenas porções.
Evite: o ideal é evitar o consumo de gorduras, açúcares e massas brancas. Além do já discutido potencial inflamatório desses alimentos, eles contribuem de maneira importante para o acelerado ganho de peso. "E os quilinhos em excesso vão sobrecarregar ainda mais as articulações, intensificando a dor e agravando o problema", alerta o ortopedista e médico do esporte Maurício Póvoa Barbosa.

Fontes: Adriano Almeida, dermatologista, diretor do Instituto de Dermatologia e Estética e professor; Carolina Marçon, dermatologista; Cristina Martins, nutricionista funcional; Fernanda Granja, nutricionista funcional; Elias David Neto, médico do Núcleo de Nefrologia e Diálise do Hospital Sírio-Libanês.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br//saude-nutricao/108/artigo255218-1.asp - Por Rita Trevisan e Thaís Macena / Fotos: Danilo Tanaka / Produção: Janaina Resende