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quarta-feira, 2 de março de 2022

Saiba como definir a distância da TV para o sofá


É importante escolher uma distância que não seja desconfortável nem prejudicial à saúde da visão

 

Na hora de escolher uma televisão nova para a sua sala, você pensa na qualidade, na tecnologia e no tamanho, de preferência, bem grande. Mas, sabia que você precisa pensar também na distância da TV para o sofá? Se o televisor for muito grande e o sofá ficar muito perto, não vai dar certo.

 

Por que é preciso pensar na distância da TV para o sofá?

Se você já se sentou muito perto de uma televisão grande, sem ter qualquer problema de visão que tenha exigido fazer isso para enxergar melhor, deve ter se sentido desconfortável.

A imagem e o som da TV não ficam tão bons se você está muito perto. Além disso, com o tempo, sua visão começa a ser prejudicada pelo excesso de luz muito próxima aos olhos.

Esse cuidado vale também para a TV do seu quarto, que deve estar a certa distância da cama para que seja agradável assistir.

 

Como calcular a distância da TV para o sofá?

Sim, você precisa fazer uns cálculos, mas nada complicado. Terá que multiplicar o tamanho da tela em polegadas por um indicador. Esse indicador pode ser a distância mínima (1,5) ou máxima (2,5).

Então, você precisará converter as polegadas da sua TV em centímetros. Para isso, leve em conta que 1 polegada equivale a 2,54 cm. Os cálculos são os seguintes:

Fórmula distância mínima: (tamanho da tela x 1,5) x 2,54 = distância em centímetros

Fórmula distância máxima: (tamanho da tela x 2,5) x 2,54 = distância em centímetros

 

Veja o exemplo com uma TV de 46’’:

Distância mínima: (46 x 1,5) x 2,54 = 175,26 cm ou 1,75 m de distância

Distância máxima: (46 x 2,5) x 2,54 = 292, 1 cm ou 2,92 m de distância

Ou seja, se você tem uma TV de 46’’, ela deve ficar a uma distância entre 1,75m e 2,92m do seu sofá ou da sua cama. Menos ou mais do que essa distância pode causar desconforto visual, mesmo em pessoas com a vista perfeita.

 

Tabela padrão

Os cálculos apresentados no tópico anterior servem como base e sugestão, mas você não é obrigado a segui-los. Se preferir, pode seguir a tabela padrão, que traz as seguintes distâncias:

TV de 26 polegadas: distância mínima é de 1 metro; distância máxima 2m;

TV de 32 polegadas: distância mínima 1,2m; distância máxima 2,4m;

TV de 42 polegadas: distância mínima 1,6m; distância máxima 3,2m;

TV de 46 polegadas: distância mínima de 1,75m; distância máxima 3,5m;

TV de 50 polegadas: distância mínima de 1,9m; distância máxima 3,8m;

TV de 55 polegadas: distância mínima 2,1m; distância máxima 4,2m.

 

A altura da TV também importa

Além de pensar na distância da TV para o sofá ou cama, precisa ajustar a altura adequada para que tenha ainda mais conforto visual e evite problemas de postura.

Nesse caso, as medidas ficam entre 1,20m e 1,30m do chão para a TV da sala, e em torno de 1,40m e 1,50m para a TV do quarto, que você assiste deitado na cama.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/distancia-tv-para-sofa/ - por Priscilla Riscarolli


Porque andamos por fé e não por vista.

2 Coríntios 5:7


sábado, 24 de outubro de 2020

5 alimentos que podem prejudicar a saúde bucal


Os alimentos são importantes para a saúde, mas alguns podem impactar a saúde bucal; veja quais são e como cuidar

 

Aquela frase "você é o que come" também é verdadeira quando se trata de saúde bucal. Geralmente, esse ditado está associado a alimentação saudável, ao benefício que os nutrientes trazem para a saúde. Mas, as pessoas esquecem que essa também é a melhor forma de manter dentes, língua, gengiva e bochechas longe de problemas, uma vez que uma dieta pobre em nutrientes facilita o aparecimento de problemas bucais.

 

Além disso, existem, sim, alimentos que são mais prejudiciais para saúde bucal, pois facilitam o aparecimento de cárie, placa bacteriana e outros problemas. Mas também tem aqueles mais benéficos, como: as fibras, leite e derivados, água, além dos ricos em vitamina D, A e C. Confira a lista de alimentos para consumir com mais cuidado abaixo!

 

Alimentos açucarados: refrigerantes, balas, doces e demais alimentos ricos em açúcar são os principais responsáveis pelo aparecimento de cárie, uma doença infecciosa e transmissível, que causa desgaste nos dentes. Isso acontece porque ao entrar em contato com as bactérias bucais, o açúcar refinado altera o pH, causando a perda de mineral da superfície dos dentes (esmalte dentário) e favorecendo a cárie.

 

Cafeína: substância presente em refrigerantes, chocolates, chás e no próprio cafezinho, a cafeína, apesar de não afetar a estrutura bucal, pode ser maléfica para a estética, pois quando consumida em grandes quantidades deixa os dentes com um aspecto amarelado. Somam-se à cafeína, alimentos com molhos vermelhos, de coloração roxa e outros de forte pigmentação.

 

Alimentos ácidos: apesar da vitamina C ser benéfica para dentes, ossos e gengivas, é preciso atenção, isso porque os alimentos ricos nesse nutriente também são muito ácidos, caso da laranja e do abacaxi, por exemplo, causando a desmineralização do esmalte do dente quando ingeridos em excesso, deixando-o mais poroso.

 

Com excesso de gorduras: alimentos ricos em açúcares e gorduras saturadas contribuem para o sobrepeso que, por sua vez, aumentam o risco de doenças periodontais e cárie. Portanto, tente manter uma dieta equilibrada para evitar quadros como a gengivite, que é a inflamação da gengiva.

 

Ricos em farinha branca: aqui, a dica é trocar os alimentos ricos em farinha branca por aqueles integrais. A farinha branca, ao contrário dos grãos integrais, não é tão nutritiva e pode elevar o índice glicêmico, aumentando o risco de desenvolvimento de doenças gengivais. Além disso, ao substituir a farinha branca por alimentos integrais, você estará consumindo mais fibras, que ajudam na auto limpeza dos dentes.

 

Como manter uma boa saúde bucal?

Para evitar as consequências ruins que esses alimentos podem causar à saúde bucal, a melhor indicação é manter bons hábitos diários, alimentícios e, claro, uma boa higienização bucal. Mas será que você realmente sabe como deve ser essa limpeza?

 

A recomendação é escovar os dentes, pelo menos, três vezes ao dia. Dando prioridade aos momentos após as refeições e antes de dormir. Mas o primeiro cuidado começa aí: ao terminar suas refeições é preciso aguardar meia hora antes de iniciar a escovação ou realizar um bochecho com água caso queira fazer a higienização imediatamente.

Esse passo é importante quando temos a presença de ácidos na alimentação que podem acelerar o processo de perda de estrutura, dessa maneira, colaboramos para prevenir a perda mineral dos nossos dentes.

 

A partir daí, você deve utilizar o fio dental. Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, este item é indispensável, pois ele remove os restos de alimentos de espaços que a escova não alcança, reduzindo as chances do aparecimento e endurecimento de placa bacteriana, que pode se transformar em tártaro.

 

Já para a escovação de dentes e língua, opte por um creme dental como o Colgate Total 12 Anti-Tártaro, que tem fórmula avançada e antibacteriana, contando com micropartículas que promovem até 40% menos tártaro*. E para potencializar a higienização, o ideal é investir por um enxague bucal. O produto prolonga a ação do creme dental e no caso do enxaguante bucal da linha Colgate Total 12 Anti-Tártaro, a proteção contra bactérias é ainda maior.

 

Lembre-se ainda de visitar o dentista ao menos duas vezes por ano para fazer um check-up da sua saúde bucal.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36838-5-alimentos-que-podem-prejudicar-a-saude-bucal?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=8758930 - Escrito por Informe Publicitário - Redação Minha Vida

quinta-feira, 26 de março de 2020

Você sabia que a qualidade do sono pode afetar seu coração?


Apesar de geralmente negligenciarmos esse hábito, manter as horas de descanso em dia é muito importante para a qualidade de vida. E não é só isso: para a saúde do corpo também. Se você tem o costume de dormir mal há muito tempo, pode estar prejudicando o seu coração.

“Realmente há pessoas com o sono mais curto que não desenvolvem nenhum problema ao dormirem 5 horas por noite. Porém, se esse padrão de sono está relacionado com a apneia [breves interrupções na respiração ao dormir], por exemplo, há maiores riscos de doenças cardiovasculares”, explica o cardiologista Iran Gonçalves Jr, responsável do PS de cardiologia Hospital São Paulo e Professor da Escola Paulista de Medicina.

Ainda de acordo com ele, diversos outros distúrbios do sono estão relacionados com maiores chances de problemas no órgão. Além da apneia, um deles é a insônia. “E sabemos que o estresse e a ansiedade, muito comuns na sociedade contemporânea, constituem as principais causas da insônia”, diz o especialista.

Por isso, vale caprichar nas práticas que trabalham a mente e geram consequências boas para o corpo também. Afinal, tudo faz parte de um conjunto só. Então por que não começar a meditar, por exemplo?

Quais outros distúrbios do sono afetam o coração?
“O ronco é um dos sintomas mais frequentes em quem tem apneia obstrutiva do sono. Por isso, pessoas que roncam ou que tem sonolência durante o dia devem procurar auxílio médico para confirmar ou descartar esse diagnóstico”, afirma o médico. Afinal, elas podem ter mais chances de desenvolver AVC, hipertensão e até morte súbita.

Iran explica que a obesidade favorece o ronco porque prejudica a respiração, principalmente quando nos deitamos. O abdômen comprime o tórax e o pescoço e deixa as estruturas da laringe mais pesadas, obstruindo a passagem de ar pela traqueia.

Mas então o que fazer?
Primeiro, prestar atenção se você dorme o suficiente por noite. Atualmente, o recomendado são 7 horas de sono. Depois, vale repensar seus hábitos durante o dia: eles contribuem para madrugadas mais tranquilas? “Vale conversar com seu médico para repensar o uso de alguns medicamentos. Até os que aparentemente provocam sonolência: estes atrapalham o que chamamos de arquitetura do sono. Ou seja, as várias etapas de um sono saudável e reparador”, Iran aconselha.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/estilo-de-vida/voce-sabia-que-a-qualidade-do-sono-pode-afetar-seu-coracao/ - Por Amanda Panteri - MangoStar_Studio/Thinkstock/Getty Images

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Inimigos do cardápio: alimentos que podem prejudicar a saúde


Apesar de populares, alguns nutrientes precisam ser consumidos com cuidado. Afinal, em excesso, podem oferecer perigos ao organismo e atrapalhar o desempenho físico

Para ter um organismo em pleno funcionamento, é preciso escolher bem o que você coloca no cardápio. Afinal, ficar uma hora por dia na academia, provavelmente, não será suficiente para ter um corpo totalmente saudável.  Dessa forma, é necessário tomar cuidado com alimentos que podem prejudicar a saúde. “Alguns nutrientes estimulam uma resposta imunológica do organismo por conta de um processo alérgico e podem gerar inflamações no corpo”, afirma a nutricionista esportiva Camila Gomes, da clínica New Millen, de São Paulo (SP).

Os efeitos dos alimentos são desde o aumento de peso, o desconforto gastrointestinal, o inchaço do abdome, até a absorção prejudicada dos nutrientes. A especialista esclarece que, “os sinais dessas inflamações não são graves na maioria das vezes”. No entanto, ao longo do tempo, os alimentos podem prejudicar a saúde. “Elas estão relacionadas a doenças crônicas, como diabetes, artrite, câncer, obesidade e problemas cardiovasculares”, afirma Camila. Ou seja, reduzir o consumo dos itens a seguir é o caminho certeiro para viver com mais saúde.

Alimentos que podem prejudicar a saúde

1. Batata frita: não só ela, mas as frituras em geral (coxinha, nuggets, pastel) são imersas em “óleo quente, que têm suas características químicas alteradas, causando inflamações e favorecendo a formação de substâncias cancerígenas”, alerta Camila.

2. Refrigerante: não importa se é light ou não. “As duas versões são produzidas com várias substâncias prejudiciais e inflamatórias, como corantes, ácido fosfórico, xarope de milho e açúcar, que podem gerar problemas renais e até hiperatividade. Os light ainda têm edulcorante (adoçantes artificiais), que também causam inflamações. “Os refrigerantes também acidificam o pH do sangue e, assim, o corpo acaba inflamando”, comenta a nutricionista esportiva Tatyana Dall’Agnol, da BeNutry, em São Paulo (SP).

3. Álcool: a substância é naturalmente irritante para o nosso corpo e, para piorar, leva dias para ser eliminada do organismo segundo Camila. Estudos apontam ainda que a substância em excesso facilita a passagem de bactérias pelo intestino, aumentando as inflamações. Então, deixe para brindar apenas em ocasiões especiais e não exagere!

4. Doces: Tatyana explica que o açúcar causa inflamações no organismo, principalmente por ter alto índice glicêmico. “É como se o corpo não conseguisse lidar com a quantidade de açúcar ingerido. Então o pâncreas libera muita insulina, que é inflamatória e gera uma resposta imune do organismo”, explica a nutricionista.

Fonte: https://sportlife.com.br/alimentos-que-podem-prejudicar-a-saude/ - Texto: Diana Cortez e Matheus Santos/Colaboradores – Consultorias: Camila Gomes e Tatyana Dall’Agnol, nutricionistas esportivas - Foto: Shutterstock

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Luz azul de celulares e tablets mata células da retina


Os pesquisadores aconselham o uso de óculos especiais e evitar olhar para o celular ou tablet no escuro.

Riscos da luz azul

Não é de hoje que os oftalmologistas vêm alertando que a luz azul dos celulares pode prejudicar a visão das pessoas.

O que agora se descobriu é um mecanismo que pode explicar esse efeito deletério: A luz azul-violeta típica dos aparelhos digitais transformam moléculas vitais na retina em "assassinas de células".

E esse processo leva à degeneração macular relacionada à idade.

"Estamos sendo expostos à luz azul continuamente, e a córnea e a lente do olho não conseguem bloqueá-la ou refleti-la. Não é segredo que a luz azul prejudica nossa visão danificando a retina. Nossos experimentos explicam como isso acontece e esperamos que isso leve a terapias que retardem a degeneração macular, como um novo tipo de colírio," disse o Dr. Ajith Karunarathne, da Universidade de Toledo (EUA).

Retinais

A degeneração macular, uma doença ocular incurável que resulta em perda significativa da visão, começando em média nos 50 ou 60 anos de idade, envolve a morte de células fotorreceptoras na retina.

Essas células precisam de moléculas chamadas retinais para sentir a luz e desencadear uma cascata de sinalização para o cérebro - também conhecidas como retinaldeído, essas moléculas retinais são um forma da conhecida vitamina A. "Você precisa de um suprimento contínuo de moléculas retinais se quiser ver," disse Karunarathne. "Os fotorreceptores são inúteis sem o retinaldeído, que é produzido no olho".

O que a equipe descobriu é que a exposição à luz azul faz com que a retinal desencadeie reações que geram moléculas químicas prejudiciais às células fotorreceptoras.

"Elas são tóxicas. Se você disparar luz azul na retina, a retinal mata as células fotoreceptoras quando a molécula sinalizadora na membrana se dissolve. As células fotorreceptoras não se regeneram no olho. Quando elas morrem, elas estão mortas para sempre," disse o pesquisador Kasun Ratnayake.

Para proteger os olhos da luz azul, Karunarathne aconselha a usar óculos de sol que possam filtrar a luz nos comprimentos de onda UV e azul, e evitar olhar para o seu telefone celular ou tablet no escuro.

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=luz-azul-celulares-tablets-mata-celulas-retina&id=13020 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Dan Miller/The University of Toledo

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Os perigos do sedentarismo

Entenda como a falta de atividade física pode prejudicar a sua saúde e veja dicas para combater o sedentarismo

Manter um estilo de vida saudável é a melhor maneira de viver mais e se manter longe de problemas de saúde, mas a falta de tempo e o cansaço acabam tornando as pessoas cada vez mais acomodadas e sedentárias.

O sedentarismo acontece quando a pessoa gasta poucas calorias diárias com qualquer tipo de atividade física, mas não está ligado diretamente a não praticar esportes. As atividades físicas podem ser caminhar até o trabalho, realizar funções profissionais que requerem esforço físico e até limpar a casa.

A falta de atividade física sempre foi associada como um fator de perigo para a saúde e se combinada com uma má alimentação, contribui para o surgimento de diversas doenças como hipertensão arterial, aumento do colesterol ruim, diabetes, obesidade e doenças do coração.

A inatividade prolongada aumenta as chances do aparecimento da artrite e da osteoporose. Com isso, os ossos perdem a força e tendem a se tornar mais fracos e quebradiços. Entre os perigos do sedentarismo, está também a aceleração do processo de envelhecimento.

Para combater com o sedentarismo, o primeiro passo é fazer pequenas mudanças nos hábitos diários. Exercícios como subir escadas em vez de utilizar elevadores, andar de bicicleta, passear com o cachorro são exercícios simples, mas que proporcionam bem estar físico e mental e reduzem os danos causados por um estilo de vida sedentário.

Se quiser optar por praticar algum esporte ou encarar a academia, consulte profissionais especializados, como nutricionistas e personal trainers para buscar orientações sobre como fazer isso da maneira adequada e com segurança.


sexta-feira, 24 de junho de 2016

10 alimentos que você não deve comer para viver mais

Saiba quais são esses alimentos e os cuidados no preparo que garantem mais anos de vida

Neste artigo vou falar sobre alimentos que ingeridos com frequência podem prejudicar a sua saúde e comprometer sua longevidade e qualidade de vida. Para iniciar gostaria de lembrar Hipocrates, pai da medicina, que dizia: "Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio".

Estudos mostram que maneira geral o nosso risco de morrer é determinado 25% pela genética e 75% por outros fatores sendo o mais importante fator a alimentação escolhida. Inúmeros trabalhos mostram que a restrição ou redução calórica aumenta a longevidade.

Existem os produtos finais da glicação avançada (Advanced Glycation End Products - AGES) cujo aumento está associado à elevação dos nossos marcadores inflamatórios. Quanto maior o valor do AGES maior o risco. Para exemplificar vou usar a carne: um bife cru tem em media 636 no índice de produtos glicados e é considerado baixo, o mesmo bife feito com o micro-ondas aumenta para 2418 no índice fe AGES, que é moderado. Caso seja grelhado o índice fica 6674 que é muito alto, e se for frito na frigideira sobe para 9052 sendo considerado muito tóxico.

Uma pesquisa da Universidade de Minessota avaliou que mulheres americanas que comiam hambúrguer bem passado tinham 50% de risco a mais de desenvolver câncer de mama do que mulheres que comiam menos hambúrgueres ou comiam mal passados. Outro estudo com homens mostrou que comer carne processada ou grelhada bem passada uma vez por semana aumentava o risco em 50% de câncer de próstata. Essas informações foram publicadas este mês na revista Life Extension da Fundação Life Extension.

O perigo dos alimentos está na quantidade de gordura, açúcar, sal, conservantes, aromatizantes e corantes, principalmente nos industrializados ou no nosso preparo de forma errada. Quando esses itens entrarem em nosso organismo, vão provocar reações químicas e criar riscos para nossa saúde e com isso aumentar a chance de ter algumas doenças e reduzir nossa longevidade.

As gorduras vão reagir com radical livre, oxidar e aderir nas paredes de nossas artérias e com o tempo vão entupir, podendo originar um infarto do miocárdio ou um derrame cerebral.

Os açúcares por reações químicas com radicais livres, chamada de glicação, agridem nossas artérias e aumentam riscos de derrame e infarto, além de estimular o pâncreas em excesso e causar diabetes no futuro.

Os corantes e conservantes podem causar inúmeros problemas, entre eles alergias, irritabilidade, déficit de atenção, dor de cabeça e até aumentar o risco câncer.

Portanto, para reduzir os problemas, devemos escolher alimentos integrais, da natureza, de preferência orgânicos, não fritar, não colocar açúcar nem sal. Os melhores alimentos não têm rótulos, etiquetas ou data de validade, pense nisso.

Os 10 alimentos e substâncias que mais afetam a longevidade
1- Refrigerantes: eles possuem muita coisa ruim num só produto, muito sódio (sal), corantes, conservantes, aromatizantes, acidulantes, açúcar ou adoçantes no caso dos light ou diet. Alguns corantes são considerados cancerígenos e por isso não usado em outros países.

2- Batata frita: ela rica em açúcar, gordura e ainda adicionamos o sódio (sal).

3- Salgadinhos de milho: além de ricos em sódio (sal) e gordura, ainda temos o risco do milho transgênico cuja segurança ainda é incerta.

4- Pizza congelada: rica em sódio (sal), açúcar, gordura e conservantes.

5- Cachorro quente: a salsicha rica em sódio, gordura e corantes que em nosso organismo se transformam em substâncias cancerígenas. Trabalhos americanos associam o aumento de ingestão de salsicha e um risco aumentado de leucemia em crianças.

6- Defumados e embutidos: como o salame, bacon, linguiça, presunto e mortadela, são ricos em gordura e sódio e aumentam o risco de alguns tipos de cânceres.

7- Sucos de fruta industrializados: além de serem pobre em frutas, tem muito açúcar e sabor, cor e aroma muitas vezes artificiais e com conservantes.

8- Gorduras trans: são gorduras desenvolvidas pela indústria alimentícia para manter alimentos mais tempo sem estragar, porém com alto risco de depósito em nossas artérias com aumento do risco de infarto e derrame.

9- Adoçantes artificiais: apesar de terem baixas calorias, alguns estudos apontam a relação entre eles e Alzheimer, Parkinson e alguns tipos de câncer, mas ainda são necessárias mais pesquisas. Nem todos os adoçantes são iguais, o que tem mostrado menor risco é a stévia.

10- BPA: produto presente em embalagens plásticas e revestimento interno de enlatados e foram proibidos em mamadeiras e chupetas, pois se mostrou potencial de causar câncer e interferirem em hormônios.


terça-feira, 10 de maio de 2016

7 fatores que podem prejudicar o resultado de seus treinos

Atividades cotidianas podem implicar no seu desempenho

Você certamente conhece alguém que pratica alguma atividade física e reclama que os exercícios não estão proporcionando o efeito desejado. Não importa se é na musculação, na corrida ou em treinos funcionais, sempre existe esse tipo de queixa. No entanto, o rendimento baixo dos treinos pode ser causa de hábitos cotidianos, que podem afetar tanto iniciantes como praticantes de longa data.

A especialista Larissa Kussano, gerente de musculação da Bio Ritmo, separou sete fatores que prejudicam seu treino e como ficar longe deles. Confira!

Dormir pouco
O corpo precisa da recuperação para fazer as adaptações metabólicas que os treinos promovem. Se você não faz o repouso corretamente, certamente, está prejudicando seus resultados.

Alimentação incorreta
Ficar atento à quantidade de calorias ingeridas é importante não só para quem quer emagrecer, mas para qualquer pessoa que mantem uma dieta equilibrada. Por isso, o mais indicado é buscar a orientação de um especialista em nutrição.

Matar o treino “só essa vez”
O indicado é não estipular metas muito ousadas, mas cumprir o que está definido. As chances de você abrir mão das sessões de treino aumentam cada vez que você falta “somente” uma vez. Sem frequência de estímulo, não há resultados.

Não respeitar os intervalos entre as séries
O intervalo entre as séries é tão importante no treino quanto a carga ou repetição. Ficar conversando com o colega na academia ou nas redes sociais e esquecer do intervalo estipulado pelo professor, diminui a intensidade do treino e, consequentemente, adia os resultados esperados.

Adicionar exercícios sem orientação de um profissional
Respeite a prescrição do professor. Se ele não passou determinado exercício que você ama ou que você acreditar trazer mais resultados, não adicione sem a orientação de um profissional. Os treinos têm umaestrutura que obedece diversos parâmetros que os alunos, normalmente, desconhecem.

Menos é mais
Fazer menos exercícios, séries ou tempo de treino, te possibilita realizar as atividades com mais intensidade. Dessa forma, a possibilidade de perder peso e reduzir medidas aumenta, já que a atividade impactará em um metabolismo mais acelerado.

Priorize a técnica e não a carga
Não adianta pegar muito pesado e fazer movimentos curtos ou fora da velocidade de execução aconselhada pelo professor. Lembre-se: técnica sempre em primeiro lugar.


domingo, 10 de abril de 2016

8 hábitos que podem estar impedindo você de ficar rico

Embora o segredo para ficar rico rapidamente ainda não tenha sido revelado, o autor Thomas C. Corley pode ter se aproximado dessa resposta: após estudar a vida de pessoas ricas, com uma renda anual maior que US$ 160 mil, e de pessoas com renda menor, de US$ 35 mil, ele chegou à conclusão de que alguns hábitos diários impedem que as pessoas atinjam certo nível de riqueza.

Depois de descobrir quais são esses hábitos prejudiciais, ele os dividiu de acordo com a tendência de cada grupo – os hábitos de pessoas ricas e o de pessoas com menos dinheiro. 

Saiba quais são esses hábitos que podem prejudicar no processo de construção da riqueza, segundo afirmou o autor ao Business Insider:

1. Jogos de azar
"Ficar rico rapidamente é algo que não existe. O sucesso financeiro leva tempo, precisa de iniciativas, e requer um esforço incansável. Aqueles que apostam dinheiro nesses jogos estão iludidos ao pensar que existe um atalho para o sucesso", disse Corley.
52% das pessoas com renda menor que participaram do estudo apostaram em algum esporte ao menos uma vez na vida. Do mesmo grupo, 77% das pessoas jogavam na loteria semanalmente.
Por outro lado, 84% das pessoas ricas não apostavam em esportes e nem jogavam na loteria.

2. Andar com pessoas "tóxicas"
Do grupo de pessoas ricas, 86% criaram o hábito de andar com pessoas com uma mente voltada para o sucesso. "Eles também apontaram limitar sua exposição a pessoas negativas", disse o autor.
Por outro lado, apenas 40% das pessoas com renda mais baixa do estudo se associavam com pessoas positivas, enquanto o restante tinha maior convivência de pessoas negativas.

3. Pensamento negativo
A maioria das pessoas é completamente desatenta a seus pensamentos, sejam eles positivos ou negativos. "Se você parar para ouvir seus pensamentos, prestar atenção a eles, você vai descobrir que a maioria deles é negativa. Mas você só percebe que está tendo esses pensamentos quando você se força a estar alerta a eles", explicou Corley.

4. Procrastinação
A procrastinação "previne que até os indivíduos mais talentosos consigam ser bem sucedidos", disse o autor. "Isso prejudica sua credibilidade com as empresas e alguns colegas no trabalho. Também afeta a qualidade de seu trabalho, que, por sua vez, afeta o negócio que você recebe de seus clientes e os relacionamentos corporativos", explicou o autor.

5. Evitar críticas
Segundo Corley, uma das razões pelas quais não buscamos retorno das outras pessoas é o medo da crítica. Receber feedback, entretanto, é essencial para aprender o que está funcionando e o que não está – ele te ajuda a entender se está no caminho certo. "Buscar criticismo, seja ele bom ou ruim, é um elemento crucial para aprender e crescer", completou.
Outra vantagem disso é que permite que você mude de curso e experimente um novo negócio ou carreira.

6. Gastar mais do que devia
Este, com certeza, é um aspecto que vai te levar ao estresse financeiro. "99% das pessoas pobres que participaram de meu estudo não economizam e a maioria delas acumula dívidas para subsidiar seu padrão de vida", o autor escreveu. "Consequentemente, eles não têm dinheiro para a aposentadoria, para pagar a faculdade de seus filhos ou buscar oportunidades que lhes apresentar", finalizou.
Esses hábitos criam uma pobreza a longo termo, cujas esperanças de escape não existem.

7. Se prender a um emprego que você odeia
Além de te deixar estressado e insatisfeito com a vida que leva, isso também pode afetar suas chances de ficar rico.
As pessoas mais ricas e mais bem sucedidas buscam suas paixões. Essas paixões superam educação, inteligência, novas habilidades e, segundo o autor, qualquer outra vantagem que aqueles que não têm paixão podem ter na vida.
"Uma paixão faz o trabalho ficar mais divertido. Ela te dá mais energia, persistência e o foco necessário para superar seus erros, falhas e rejeição. Ela te infunde com uma tenacidade que torna possível superar obstáculos e desafios que bloqueiam seu caminho", explicou Corley.

8. Se prender a sua zona de conforto
"Nós desejamos tanto nos misturar, nos adaptar à sociedade, ser parte do rebanho, que faríamos qualquer coisa para evitar ficar de fora da multidão", disse o autor da pesquisa. Ainda assim, falhar ao se separar da multidão é o motivo pelo qual a maioria das pessoas nunca atinge o sucesso. "A busca pela riqueza pede que você tome riscos. A maioria não toma, e por isso a maioria não é rica".


sexta-feira, 9 de maio de 2014

5 dicas para ouvir música sem detonar o ouvido

O som alto altera a vascularização do ouvido, provocando a falta de oxigênio, que causa a morte das células auditivas. Saiba o que fazer para não prejudicar a audição.

Música nas alturas no spinning e na corrida, balada no máximo volume, cidade barulhenta: se você se reconhece nessas situações, melhor começar a se preocupar com sua audição. "Todo excesso de ruído contribui para a perda auditiva progressiva. Além da intensidade, o tempo de exposição ao barulho também interfere", diz Verônica Soares, fonoaudióloga e diretora da Rede Direito de Ouvir. O som alto altera a vascularização do ouvido, provocando a falta de oxigênio, que causa a morte das células auditivas. O que fazer? A especialista dá algumas instruções:

1. Regule o volume de seu fone de ouvido em um local silencioso e mantenha-o em um nível agradável. Não aumente o som, mesmo se depois você for para um lugar mais barulhento.

2. Não durma com a televisão ligada. Esse é o momento de sua audição também descansar.

3. Se o barulho na academia - ou até mesmo o ronco do marido - a incomoda demais, não hesite em usar um protetor auricular.

4. Alguns aplicativos que simulam um decibelímetro (aparelho usado para medir o nível de ruído do ambiente) podem ser baixados gratuitamente no celular. É uma boa para você checar a intensidade dos barulhos à sua volta.

5. Se sentir um zumbido no ouvido, procure um especialista para uma avaliação mais cuidadosa.

domingo, 14 de julho de 2013

12 alimentos que mais causam inflamação

Saiba quais são os alimentos que podem prejudicar a saúde e que devem ser consumidos com moderação

Pode parecer estranho, mas alguns dos alimentos mais comuns do nosso dia a dia podem ser a causa de sérios danos à saúde: são os chamados alimentos inflamatórios.

Nunca ouviu falar?

A inflamação, de forma geral, é um processo em que os mecanismos de defesa do organismo atuam contra uma infecção. Mas, às vezes, o sistema imunológico causa inflamação sem que haja uma infecção realmente, isso por conta de micro-organismos que ele considera estranhos. E é essa reação que os alimentos inflamatórios podem desencadear.

Alguns efeitos nocivos são fáceis de perceber, como ganho de peso, desconforto ou inchaço abdominal – danos que, a princípio, podem nem parecer tão graves assim. Mas, segundo Michelle Schoffro, nutricionista e doutora em medicina natural tradicional, os alimentos inflamatórios têm sido associados a sérios problemas de saúde, doenças crônicas como câncer, artrite, diabetes, obesidade e problemas no coração.

Com o processo de industrialização, os alimentos passaram a ser carregados de aditivos como corantes, agrotóxicos e outras substâncias químicas. Além disso, o excesso de açúcar e gordura também passou a comprometer severamente sua qualidade nutricional.

E esses vilões são mais comuns do que você pode imaginar: estão na lista os pães, carnes e produtos derivados do leite. O álcool e as frituras também são citados como prejudiciais ao organismo.

A lista abaixo indica os 12 alimentos que mais causam inflamação e que, na opinião da Dra. Michelle, devem ser evitados já! Para ela, o ideal é reduzir ao máximo seu consumo, até conseguir eliminá-los de vez do seu cardápio. Conheça:

Os “fast foods” estão no topo da lista. Isso graças às substâncias nocivas encontradas na maioria deles, como óleo, açúcar, adoçantes artificiais e uma série de outros ingredientes nada saudáveis.

Gorduras trans e hidrogenadas, encontradas na margarina e banha de porco, por exemplo, também estão no topo da lista. São inúmeros os alimentos encontrados no supermercado que contêm esses ingredientes: pães, bolachas, tortas, bolos, etc. Lembre-se: para os lanches, as frutas ou castanhas são opções muito mais saudáveis.

A carne, principalmente a vermelha, também tende a causar inflamação. Não é preciso abandonar completamente o consumo; você pode começar comendo carne apenas como acompanhamento, e não como prato principal. A única que não entra na lista é a carne de peixe, uma boa alternativa, já que não contém muita gordura e ajuda a regular o colesterol.

Frituras em geral são grandes vilãs. Óleos vegetais, como de girassol, milho ou soja causam inflamação e aumentam o risco de doenças crônicas. Que tal substituir pelo azeite de oliva extra virgem?

Açúcar refinado – e isso inclui refrigerantes e sucos adoçados. Uma pesquisa recente mostrou que o açúcar é uma das substâncias mais viciantes que se pode consumir. Além de causar inflamação, ele pode aumentar seu peso, causar cáries e muitos outros transtornos à saúde. Mais uma vez, não é preciso eliminá-lo de vez, apenas reduza o consumo o quanto for possível. Quando estiver com vontade de doces, experimente recorrer às frutas.

Adoçantes sintéticos (como splenda, sacarina, aspartame, entre outros). Evite! Pesquisas relacionam o uso dessas substâncias a muitos problemas graves de saúde. Ao invés deles, opte por adoçantes naturais, como o mel ou stévia.

Sal iodado. Não é prejudicial em si, mas você pode optar pelo sal marinho não refinado, que contém outros minerais além do sódio, como potássio, cálcio e magnésio, que o tornam mais saudável.

Aditivos alimentares: corantes, conservantes, intensificadores de sabor, etc. Infelizmente, quase todos os alimentos industrializados contêm esses ingredientes tóxicos e nada positivos para a saúde.

Produtos lácteos, como sorvete, queijo e manteiga. Além de sua ação inflamatória, os laticínios, hoje em dia, estão carregados de hormônios, antibióticos e outros ingredientes que fazem mal. Evite-os quando puder.

Produtos derivados do trigo, pois este ingrediente é altamente acidificante e inflamatório. Além disso, é comum o trigo geneticamente modificado, e muitas condições graves de saúde são associadas a esse tipo de alimento.

Glúten, uma substância encontrada em muitos grãos e que causa intolerância em muitas pessoas. Procure experimentar os grãos ou sementes sem glúten, como a quinoa.

Álcool. Por ser rico em açúcar, prejudica o fígado e entra na lista dos alimentos mais inflamatórios para o corpo. O ideal é eliminá-lo de vez, ou consumir com moderação.

E então, ficou surpresa com a enorme lista de alimentos que precisa evitar? Não se preocupe. O importante é reduzir aos poucos o consumo e buscar seguir hábitos mais saudáveis. Logo, seu corpo vai recompensá-la, fazendo com que você se sinta mais bonita, saudável e feliz!

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/12-alimentos-que-mais-causam-inflamacao/ - Por Juliana Prado - Foto: Thinkstock

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

10 maneiras como a reciclagem está acabando com o meio ambiente

De fato, reutilizar materiais é uma boa forma de reduzir o impacto imposto ao ambiente – quando funciona. Algumas vezes, a teoria e a prática estão em desacordo. Veja aqui algumas formas com as quais estamos prejudicando o meio ambiente através da reciclagem:

10 – ESPALHANDO CONTAMINAÇÃO
A contaminação é um dos maiores obstáculos enfrentados pela indústria da reciclagem, atualmente. Se houverem contaminantes ou toxinas no material original, como por exemplo chumbo em uma lata de tinta feita de alumínio, o contaminante pode passar pelo processo de reciclagem e aparecer no produto final.
O pior problema é que algumas vezes nem sabemos que algo está contaminado até ser tarde demais. Um exemplo foi o de centenas de edifícios de Taiwan que foram feitos de aço reciclado, que estavam envenenando as pessoas com radiação gama nos últimos doze anos. Havia uma contaminação por Cobalto-60.

9 – POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA CONTINUA SENDO PROBLEMA
O processo de reciclagem também produz poluentes, na forma da fumaça dos caminhões que carregam os produtos a serem reciclados. Em 2009 haviam, só nos EUA, 179.000 caminhões coletando e transportando lixo e material reciclável nas estradas, 91% deles movidos a diesel, e a maioria veículos velhos. Os gases emitidos por estes veículos contêmmais de 30 toxinas aerotransportadas.
E isto sem considerar a poluição produzida pelas plantas de reciclagem. Uma planta de reciclagem no estado de Washington, EUA, produz mais emissões tóxicas que qualquer outra fábrica na região. E os três maiores poluidores depois dela são também plantas de reciclagem.

8 – LODO DO PAPEL É NOJENTO
Quando o papel é reciclado, ele é misturado em uma polpa. A polpa é lavada e então prensada para fazer novas folhas de papel. Durante este processo, rejeitos como fibras de papel, tintas, químicos usados na limpeza, e corantes são filtrados e formam um pudim conhecido como lodo ou lama do papel. Esta lama é então queimada ou enviada a um aterro, onde pode liberar dezenas de químicos tóxicos e metais pesados em lençóis freáticos.
Há uma lei nos EUA contra este tipo de maneira de se livrar da lama de papel, mas também há uma maneira de contorná-la: misturando qualquer coisa ao lodo, ele deixa de ser lixo,tornando-se um produto. E não há lei contra jogar toneladas de produtos em um aterro. Nos sites que tratam de reciclagem de papel no Brasil, não foi encontrada referência a esta lama e a seu destino.

7 – A MAIORIA DOS PLÁSTICOS NÃO PODE SER RECICLADO
Existem cerca de sete tipos de plásticos comuns no dia-a-dia, e só dois deles são recicláveis. Se você colocar o plástico não reciclável na cesta de material a reciclar, ele será coletado, processado, separado e jogado fora em um aterro. Até mesmo a tentativa de reciclar algumas coisas, como o plástico que envolve aparelhos eletrônicos, representa um desperdício destes recursos.
E as coisas podem ficar piores. O plástico é separado automaticamente em algumas plantas de reciclagem, mas o processo não é prefeito. O resultado é que alguns tipos de plásticos não recicláveis acabam onde não deveriam ir, e você acaba com produtos químicos como o BPA em produtos que não deveriam tê-lo.

6 – OS MÉTODOS ATUAIS NÃO SÃO EFETIVOS
O plástico é um produto cheio de truques, mas, com toda sinceridade, não sabemos o que fazer com ele. Por exemplo, as sacolas de plástico de lojas e mercados. Estima-se que menos de 1% delas é reciclada, e uma das razões é que é muito caro.
Nos EUA, custa US$ 4.000,00 (cerca de R$ 8.000,00) para reciclar uma tonelada de sacos plásticos, e esta tonelada pode ser vendida por US$ 32,00 (cerca de R$ 64,00). O resultado é que, só lá, cerca de 300.000 toneladas destes sacos vão para os aterros a cada ano.

5 – O REFINO DE ÓLEO CRIA PRODUTOS QUÍMICOS TÓXICOS
É óbvio que o óleo é um dos maiores poluentes – basta notar a preocupação em torno dos vazamentos oceânicos. Faz sentido, então, reciclar o óleo usado de forma a obter algo útil dele. Mas a reciclagem de óleo geralmente cria mais produtos tóxicos.
A maioria dos centros de tratamento de óleo de pequena escala usa algo conhecido como o processo de argila ácida. Ela retira as impurezas do óleo, mas deixa para trás uma lama tóxica contendo impurezas e produtos perigosos, como o ácido hidroclorídrico. E o que estas plantas fazem com este lixo tóxico? Queimam, jugando produtos como o óxido nítrico e dióxido de enxofre no ar. Pior: este é o método oficial de lidar com tal lixo. Como se jogar uma pessoa em um lago a salvasse do afogamento.

4 – A RECICLAGEM MAL TOCA A DEMANDA
A demanda por produtos reciclados está crescendo muito mais rápido que a capacidade da reciclagem de produzi-los. O alumínio é uma dificuldade em especial, visto que sua demanda tem crescido 10% ao ano. Sem contar que não pode ser usado para certas coisas (por exemplo, reciclar latas de refrigerante não fornece a qualidade necessária para construir um aeroplano).
Mesmo se as latas pudessem voltar a ser latas, isto não seria suficiente. O americano médio bebe 2,5 latas por dia, o que dá 778 milhões de latas. Com a capacidade de reciclagem de 100.000 latas por minuto, ainda assim faltariam 600 milhões de latas – em um único dia.

3 – ALGUNS PRODUTOS SÃO MELHORES SEM RECICLAGEM
O desmatamento é um dos principais argumentos pela reciclagem. Imagine acres e acres de floresta temperada, com animaizinhos felizes, uma tribo nativa ou duas, todos sendo destruídos. Só que não é isto que acontece. Cerca de 87% do papel novo vem de florestas plantadas apenas para a produção de papel. O EUA derruba cerca de 15 milhões de acres de florestas cada ano, mas planta 22 milhões – cada ano surgem sete milhões de acres a mais de florestas. Aumentar a reciclagem irá reduzir a demanda para estas florestas.
E há também o vidro, que vem da areia, o recurso mais abundante do planeta. O processo de reciclagem de vidro é mais prejudicial que o processo de criação de vidro virgem.

2 – A RECICLAGEM “TUDO-EM-UM” É INEFICIENTE
Uma das tendências recentes em reciclagem é a reciclagem “tudo-em-um”. Todo o rejeito de papel, plástico, vidro e metal vai em uma única lata de reciclagem, que é separada na fábrica. O argumento para este processo é que são necessários menos caminhões para fazer a coleta. Mas a contrapartida é pior – toda a separação extra custa milhões de dólares na forma de novos equipamentos, e a poluição é apenas transferida para as fábricas que tem que construir este equipamento.
E também há o problema da quantidade versus a qualidade. Centros de reciclagem “tudo-em-um” focam em velocidade, que acaba servindo para aumentar o problema da contaminação.

1 – A RECICLAGEM DÁ FALSAS PROMESSAS
A maior razão pela qual a reciclagem prejudica o ambiente não tem a ver com seu processo tecnológico, mas com a mentalidade que cria nas pessoas. A ideia de colocar materiais no cesto de reciclagem ou adquirir produtos reciclados nos faz acreditar que estamos salvando o meio ambiente (quando muito mais coisa precisa ser feita), ou até nos deixar mais relaxados quanto a poluição. Apenas nos EUA, são produzidas anualmente 250 milhões de toneladas de lixo por ano.
O maior impacto da reciclagem é convencer que está tudo bem desperdiçar em outras áreas, já que estamos compensando na reciclagem. Ela encoraja o consumo, em vez de apontar formas de reduzir o mesmo.

DEVEMOS ABANDONAR A RECICLAGEM?
Obviamente não. Os itens discutidos acima são verdadeiros, mas alguns possuem outros lados – ou controvérsias.
A contaminação não é um problema geral, pelo menos não há nada que o indique. A lama do papel é um problema sério que acontece com uma combinação de manufatura de papel virgem e reciclado. Quanto aos tipos de plástico que podem ser reciclados, isto depende da legislação da cidade. A reciclagem de sacolas plásticas realmente é cara, e o melhor a fazer é usar sacolas de tecido.
A reciclagem de óleo é poluidora, mas será que produz mais poluição que as refinarias? Da mesma forma, a reciclagem de vidro consome menos energia que a produção de vidro virgem, e produz menos poluição atmosférica. E, por fim, a reciclagem tudo-em-um aumenta a taxa de reciclagem.
A conclusão que fica é: ainda podemos muito a avançar na questão da reciclagem. O importante é lembrar que ela não é um milagre e nem faz milagres. [Listverse, LimpaBrasil]

Fonte: http://hypescience.com/10-maneiras-como-a-reciclagem-esta-acabando-com-o-meio-ambiente/