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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Abuso de telas: Sinais de que seu filho passa muito tempo conectado


A Sociedade Brasileira de Pediatria alerta sobre os diferentes danos que o uso excessivo de telas pode causar em crianças e adolescentes

 

Hoje praticamente todos os pequenos sabem mexer em um celular, computador ou tablet. Isso porque, além de terem nascido em meio à era digital, as crianças e adolescentes são estimuladas, seja pela família ou amigos, a prenderem sua atenção em frente às telas. Porém, o que pode ser um alívio momentâneo para os responsáveis, pode trazer danos duradouros para os mais jovens.

 

A questão do uso de telas por crianças e adolescentes é tão latente que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) criou um manual de orientação sobre esses dispositivos. O documento deixa claro que os primeiros mil dias de vida são fundamentais para o desenvolvimento cerebral e mental de qualquer criança.

 

“Nessa fase, diferentes partes do cérebro da criança estão amadurecendo, incluindo os circuitos sensoriais que incluem o toque, tato, aconchego, estímulos visuais, sons e olfatos. Por outro lado, a presença da mãe, pai ou família será vital e agirá de forma instintiva como fonte natural de estímulos e cuidados que não devem ser substituídos por telas e tecnologias”, explica o médico ortopedista e cirurgião Dr. Leonardo Kurebayashi.

 

Quando o uso de telas é excessivo?

O manual da SBP também estimula um tempo máximo de uso diário dessas telas por crianças e adolescentes. Até os dois anos de idade, por exemplo, a instituição recomenda zero contato com dispositivos eletrônicos. A partir daí, o limite por dia cresce com o decorrer do tempo:

 

Nas crianças entre 2 e 5 anos, o limite de tempo é de 1h/dia.

Nas crianças entre 6 e 10 anos, 1 a 2 horas/dia.

Adolescentes entre 11 e 18 anos, 2 a 3 horas/dia.

 

Ou seja, qualquer tempo à frente de telas superior ao definido pela SBP pode ser considerado como uso excessivo – o que traz diversos riscos ao desenvolvimento da criança e do adolescente, principalmente quando o indivíduo está nos primeiros anos de vida.

 

Riscos e sinais do abuso das telas

“A exposição precoce às telas está diretamente relacionada ao atraso no desenvolvimento da fala e linguagem, transtornos de sono, problemas de saúde mental, transtornos de déficit de atenção e hiperatividade, transtornos de alimentação entre inúmeros outros problemas”, alerta Leonardo.

 

Em relação aos possíveis efeitos do abuso de telas, o médico menciona:

 

Dependência digital;

Problemas de saúde mental: irritabilidade, ansiedade e depressão;

Transtornos de déficit de atenção e hiperatividade;

Transtornos do sono;

Transtornos de alimentação: sobrepeso/obesidade e anorexia/bulimia;

Sedentarismo;

Transtornos da imagem corporal e autoestima;

Problemas visuais, miopia e síndrome visual do computador;

Problemas auditivos (como a perda auditiva induzida pelo ruído);

Transtornos posturais e musculoesqueléticos.

 

Como distrair os pequenos sem recorrer às telas

O estímulo para usar esses dispositivos muitas vezes vem da própria família, que encontra nas telas uma forma de manter a criança ocupada. No entanto, existem outras formas de prender a atenção dos pequenos.

“Sempre ofereça alternativas para atividades esportivas, exercícios ao ar livre ou em contato direto com a natureza, sempre com supervisão responsável. Além disso, inclua na rotina da família momentos de desconexão e mais convivência familiar, inclusive com os pais e irmãos mais velhos permanecendo desconectados dos dispositivos móveis”, aconselha o Dr. Kurebayashi.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/abuso-de-telas-sinais-de-que-seu-filho-passa-muito-tempo-conectado.phtml - Por Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus.

Mateus 19:14


terça-feira, 18 de setembro de 2018

Luz azul de celulares e tablets mata células da retina


Os pesquisadores aconselham o uso de óculos especiais e evitar olhar para o celular ou tablet no escuro.

Riscos da luz azul

Não é de hoje que os oftalmologistas vêm alertando que a luz azul dos celulares pode prejudicar a visão das pessoas.

O que agora se descobriu é um mecanismo que pode explicar esse efeito deletério: A luz azul-violeta típica dos aparelhos digitais transformam moléculas vitais na retina em "assassinas de células".

E esse processo leva à degeneração macular relacionada à idade.

"Estamos sendo expostos à luz azul continuamente, e a córnea e a lente do olho não conseguem bloqueá-la ou refleti-la. Não é segredo que a luz azul prejudica nossa visão danificando a retina. Nossos experimentos explicam como isso acontece e esperamos que isso leve a terapias que retardem a degeneração macular, como um novo tipo de colírio," disse o Dr. Ajith Karunarathne, da Universidade de Toledo (EUA).

Retinais

A degeneração macular, uma doença ocular incurável que resulta em perda significativa da visão, começando em média nos 50 ou 60 anos de idade, envolve a morte de células fotorreceptoras na retina.

Essas células precisam de moléculas chamadas retinais para sentir a luz e desencadear uma cascata de sinalização para o cérebro - também conhecidas como retinaldeído, essas moléculas retinais são um forma da conhecida vitamina A. "Você precisa de um suprimento contínuo de moléculas retinais se quiser ver," disse Karunarathne. "Os fotorreceptores são inúteis sem o retinaldeído, que é produzido no olho".

O que a equipe descobriu é que a exposição à luz azul faz com que a retinal desencadeie reações que geram moléculas químicas prejudiciais às células fotorreceptoras.

"Elas são tóxicas. Se você disparar luz azul na retina, a retinal mata as células fotoreceptoras quando a molécula sinalizadora na membrana se dissolve. As células fotorreceptoras não se regeneram no olho. Quando elas morrem, elas estão mortas para sempre," disse o pesquisador Kasun Ratnayake.

Para proteger os olhos da luz azul, Karunarathne aconselha a usar óculos de sol que possam filtrar a luz nos comprimentos de onda UV e azul, e evitar olhar para o seu telefone celular ou tablet no escuro.

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=luz-azul-celulares-tablets-mata-celulas-retina&id=13020 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Dan Miller/The University of Toledo

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Dicas para o bom uso do computador

As telas de computadores, tablets e celulares podem cansar a vista, após muito tempo de exposição. A VivaSaúde dá dicas para o bom uso de cada aparelho

As telas de computadores e tablets podem cansar a vista após muito tempo de exposição. Tanto sua posição quanto a da tela do computador são fundamentais para que o relacionamento funcione melhor. Veja algumas regras para o bom uso do computador, explicada por Cláudia Wanderck, especialista em fisioterapia do trabalho (SC):

Usuário

Nada de se curvar para frente e mantenha o pescoço reto.
Relaxe os ombros e observe se você não está franzindo a testa.
Apoie-se totalmente no encosto, com o cóccix encostado na cadeira.

Computador

O ideal é que a tela do computador esteja entre 60 a 70­ cm de distância do seu rosto.
Quanto à altura, sempre a coloque na direção do seu olhar, ou em um ângulo de 15 ­graus abaixo.
Deixe a tela de frente e a olhe frontalmente, evitando posicioná-la em diagonal.

Notebooks e Tablets

Deixá-los no colo ou sentar-se com eles na cama atrapalha a visão. Você tende a colocar o pescoço para frente, causando desconforto. Se você precisar ficar nessa posição com esses aparelhos, se limite a, no máximo, duas horas.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/dicas-para-o-bom-uso-do-computador/2899/ - Texto Nathalie Ayres/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Marília Alencar