sexta-feira, 24 de junho de 2016

10 alimentos que você não deve comer para viver mais

Saiba quais são esses alimentos e os cuidados no preparo que garantem mais anos de vida

Neste artigo vou falar sobre alimentos que ingeridos com frequência podem prejudicar a sua saúde e comprometer sua longevidade e qualidade de vida. Para iniciar gostaria de lembrar Hipocrates, pai da medicina, que dizia: "Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio".

Estudos mostram que maneira geral o nosso risco de morrer é determinado 25% pela genética e 75% por outros fatores sendo o mais importante fator a alimentação escolhida. Inúmeros trabalhos mostram que a restrição ou redução calórica aumenta a longevidade.

Existem os produtos finais da glicação avançada (Advanced Glycation End Products - AGES) cujo aumento está associado à elevação dos nossos marcadores inflamatórios. Quanto maior o valor do AGES maior o risco. Para exemplificar vou usar a carne: um bife cru tem em media 636 no índice de produtos glicados e é considerado baixo, o mesmo bife feito com o micro-ondas aumenta para 2418 no índice fe AGES, que é moderado. Caso seja grelhado o índice fica 6674 que é muito alto, e se for frito na frigideira sobe para 9052 sendo considerado muito tóxico.

Uma pesquisa da Universidade de Minessota avaliou que mulheres americanas que comiam hambúrguer bem passado tinham 50% de risco a mais de desenvolver câncer de mama do que mulheres que comiam menos hambúrgueres ou comiam mal passados. Outro estudo com homens mostrou que comer carne processada ou grelhada bem passada uma vez por semana aumentava o risco em 50% de câncer de próstata. Essas informações foram publicadas este mês na revista Life Extension da Fundação Life Extension.

O perigo dos alimentos está na quantidade de gordura, açúcar, sal, conservantes, aromatizantes e corantes, principalmente nos industrializados ou no nosso preparo de forma errada. Quando esses itens entrarem em nosso organismo, vão provocar reações químicas e criar riscos para nossa saúde e com isso aumentar a chance de ter algumas doenças e reduzir nossa longevidade.

As gorduras vão reagir com radical livre, oxidar e aderir nas paredes de nossas artérias e com o tempo vão entupir, podendo originar um infarto do miocárdio ou um derrame cerebral.

Os açúcares por reações químicas com radicais livres, chamada de glicação, agridem nossas artérias e aumentam riscos de derrame e infarto, além de estimular o pâncreas em excesso e causar diabetes no futuro.

Os corantes e conservantes podem causar inúmeros problemas, entre eles alergias, irritabilidade, déficit de atenção, dor de cabeça e até aumentar o risco câncer.

Portanto, para reduzir os problemas, devemos escolher alimentos integrais, da natureza, de preferência orgânicos, não fritar, não colocar açúcar nem sal. Os melhores alimentos não têm rótulos, etiquetas ou data de validade, pense nisso.

Os 10 alimentos e substâncias que mais afetam a longevidade
1- Refrigerantes: eles possuem muita coisa ruim num só produto, muito sódio (sal), corantes, conservantes, aromatizantes, acidulantes, açúcar ou adoçantes no caso dos light ou diet. Alguns corantes são considerados cancerígenos e por isso não usado em outros países.

2- Batata frita: ela rica em açúcar, gordura e ainda adicionamos o sódio (sal).

3- Salgadinhos de milho: além de ricos em sódio (sal) e gordura, ainda temos o risco do milho transgênico cuja segurança ainda é incerta.

4- Pizza congelada: rica em sódio (sal), açúcar, gordura e conservantes.

5- Cachorro quente: a salsicha rica em sódio, gordura e corantes que em nosso organismo se transformam em substâncias cancerígenas. Trabalhos americanos associam o aumento de ingestão de salsicha e um risco aumentado de leucemia em crianças.

6- Defumados e embutidos: como o salame, bacon, linguiça, presunto e mortadela, são ricos em gordura e sódio e aumentam o risco de alguns tipos de cânceres.

7- Sucos de fruta industrializados: além de serem pobre em frutas, tem muito açúcar e sabor, cor e aroma muitas vezes artificiais e com conservantes.

8- Gorduras trans: são gorduras desenvolvidas pela indústria alimentícia para manter alimentos mais tempo sem estragar, porém com alto risco de depósito em nossas artérias com aumento do risco de infarto e derrame.

9- Adoçantes artificiais: apesar de terem baixas calorias, alguns estudos apontam a relação entre eles e Alzheimer, Parkinson e alguns tipos de câncer, mas ainda são necessárias mais pesquisas. Nem todos os adoçantes são iguais, o que tem mostrado menor risco é a stévia.

10- BPA: produto presente em embalagens plásticas e revestimento interno de enlatados e foram proibidos em mamadeiras e chupetas, pois se mostrou potencial de causar câncer e interferirem em hormônios.


Nenhum comentário:

Postar um comentário