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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Quanto menor a aposentadoria, menor a expectativa de vida


Quanto menor a aposentadoria, menor a expectativa de vida. Trabalhadores com aposentadorias maiores vivem quase 5 anos a mais do que seus colegas que se aposentaram com valores menores.

Perda de renda = perda de vida

Nível de renda e status social têm um efeito direto na expectativa de vida das pessoas.

Em média, os homens com aposentadoria de baixo valor morrem cinco anos mais cedo do que aqueles em melhor situação financeira.

Em outras palavras, a pobreza encurta a vida, garantem Georg Wenau, Pavel Grigoriev e Vladimir Shkolnikov, do Instituto Max Planck de Pesquisa Demográfica (Alemanha).

Esse resultado não parece ser grande novidade, mas essa correlação é muito clara até mesmo em países desenvolvidos e de alta qualidade de vida, como a Alemanha.

Mais do que isso, a análise mostrou que a diferença na expectativa de vida entre ricos e pobres cresceu significativamente nos últimos 20 anos.

Homens de 65 anos de idade com benefícios de aposentadoria mais altos podem esperar viver por mais 19 anos, em média, enquanto os homens dos cinco estratos de renda mais baixos, em média, não viverão para ver o seu 80º aniversário. Esses homens têm menos de 15 anos de vida restante aos 65 anos, mais de quatro anos a menos do que seus colegas com aposentadorias maiores. Em 1997, essa diferença era de apenas três anos.

"Especialmente para os homens na base da hierarquia social e econômica, a expectativa de vida aos 65 anos subiu acentuadamente durante os anos mais recentes. Na Alemanha Ocidental, ela quase parou de crescer desde 2007," disse Wenau.

Retardar aposentadoria pode levar a uma vida mais longa
Fardo de uma vida mais difícil

Se os pagamentos de pensão por um dado direito fossem aumentados, isso tornaria todos mais tranquilos financeiramente na velhice, mas os pesquisadores acreditam que isso não seria suficiente para contrabalançar o fardo de saúde das histórias pessoais de desemprego e baixos salários, que encurtam as vidas das pessoas nos estratos mais baixos de renda.

Apenas homens foram incluídos no estudo, justificam os pesquisadores, porque as mulheres tiveram uma participação no mercado de trabalho comparativamente menor e os baixos pagamentos de pensões das mulheres foram muitas vezes compensados por uma renda relativamente maior de toda a família.

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quanto-menor-aposentadoria-menor-expectativa-vida&id=13415 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: MPI for Demographic Research

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Dinheiro é o melhor remédio para prolongar a sua vida

De acordo com uma nova pesquisa (que envolveu a Universidade de Stanford, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts e a Universidade de Harvard), ter uma renda maior pode aumentar sua expectativa de vida.

Os cientistas analisaram quanta diferença a renda fazia na expectativa de vida, bem como a forma como isso muda por localização geográfica, através dos Estados Unidos.

Para isso, usaram os dados de impostos declarados entre 1999 e 2014 de 1,4 bilhões de indivíduos, com idades entre 40 a 76 anos. Destes, cerca de 4 milhões de homens e 2,7 milhões de mulheres morreram.

Mais dinheiro, mais vida
Os resultados foram bastante impressionantes. Os pesquisadores descobriram que os 1% mais ricos viviam uma média de 14,6 anos a mais (no caso dos homens) e 10,1 anos a mais (no caso das mulheres), em comparação com os 1% mais pobres.
Para colocar isso em contexto, enquanto um homem no topo 1% pode esperar viver até a idade de 87,3 anos, e uma mulher até 88,9 anos, seus compatriotas na ponta de baixo da tabela só esperam viver até aos 72,7 e 78,8 anos de idade, respectivamente.
Além disso, a diferença entre renda e expectativa de vida piorou ao longo do tempo. Entre 2001 e 2014, os 5% mais ricos tiveram um aumento de expectativa de vida de cerca de 2,5 anos (2,34 para homens e 2,91 para mulheres), enquanto a expectativa de vida para aqueles 5% mais pobres aumentou 0,32 anos para os homens e 0,04 anos para as mulheres.

Em cidades mais ricas, os pobres vivem mais
A expectativa de vida também variou entre as áreas geográficas. A diferença entre a maior e a menor expectativa de vida foi de aproximadamente 4,5 anos em diferentes cidades, em uma população de mesma renda (no caso, os 20% mais pobres).
Os pesquisadores queriam analisar por que isso acontecia, e descobriram que as diferenças diminuíam entre as cidades se você tinha uma população maior de imigrantes, mais pessoas graduadas e mais gastos do governo.
Por exemplo, os indivíduos de baixa renda tendiam a viver mais tempo em cidades com populações altamente qualificadas, rendimentos elevados e altos níveis de gastos do governo, como Nova York e San Francisco.
Nessas cidades, a expectativa de vida para os indivíduos 5% mais pobres foi de aproximadamente 80 anos. Em contraste, em cidades como Gary, no estado de Indiana, e Detroit, em Michigan, a expectativa foi de aproximadamente 75 anos. Indivíduos de baixa renda que viviam em cidades com populações altamente qualificadas também apresentaram os maiores ganhos na expectativa de vida durante os anos 2000.

Ações para aumentar a expectativa de vida
Das 10 áreas metropolitanas dos Estados Unidos com a maior expectativa de vida para os pobres, seis estavam na Califórnia. As outras quatro eram Miami, Nova Iorque, Newark e Boston.
Embora essas cidades apresentem grande desigualdade de renda, também são cidades com boas políticas de saúde pública, como a proibição de fumar. Pode ser que elas tenham políticas específicas que ajudem a população de baixa renda.
São necessários mais estudos para ver o que essas áreas fazem de diferente que poderia contribuir para uma maior expectativa de vida, a fim de saber se é possível aplicar os mesmos conceitos em outros locais. [MedicalXpress]


domingo, 10 de abril de 2016

8 hábitos que podem estar impedindo você de ficar rico

Embora o segredo para ficar rico rapidamente ainda não tenha sido revelado, o autor Thomas C. Corley pode ter se aproximado dessa resposta: após estudar a vida de pessoas ricas, com uma renda anual maior que US$ 160 mil, e de pessoas com renda menor, de US$ 35 mil, ele chegou à conclusão de que alguns hábitos diários impedem que as pessoas atinjam certo nível de riqueza.

Depois de descobrir quais são esses hábitos prejudiciais, ele os dividiu de acordo com a tendência de cada grupo – os hábitos de pessoas ricas e o de pessoas com menos dinheiro. 

Saiba quais são esses hábitos que podem prejudicar no processo de construção da riqueza, segundo afirmou o autor ao Business Insider:

1. Jogos de azar
"Ficar rico rapidamente é algo que não existe. O sucesso financeiro leva tempo, precisa de iniciativas, e requer um esforço incansável. Aqueles que apostam dinheiro nesses jogos estão iludidos ao pensar que existe um atalho para o sucesso", disse Corley.
52% das pessoas com renda menor que participaram do estudo apostaram em algum esporte ao menos uma vez na vida. Do mesmo grupo, 77% das pessoas jogavam na loteria semanalmente.
Por outro lado, 84% das pessoas ricas não apostavam em esportes e nem jogavam na loteria.

2. Andar com pessoas "tóxicas"
Do grupo de pessoas ricas, 86% criaram o hábito de andar com pessoas com uma mente voltada para o sucesso. "Eles também apontaram limitar sua exposição a pessoas negativas", disse o autor.
Por outro lado, apenas 40% das pessoas com renda mais baixa do estudo se associavam com pessoas positivas, enquanto o restante tinha maior convivência de pessoas negativas.

3. Pensamento negativo
A maioria das pessoas é completamente desatenta a seus pensamentos, sejam eles positivos ou negativos. "Se você parar para ouvir seus pensamentos, prestar atenção a eles, você vai descobrir que a maioria deles é negativa. Mas você só percebe que está tendo esses pensamentos quando você se força a estar alerta a eles", explicou Corley.

4. Procrastinação
A procrastinação "previne que até os indivíduos mais talentosos consigam ser bem sucedidos", disse o autor. "Isso prejudica sua credibilidade com as empresas e alguns colegas no trabalho. Também afeta a qualidade de seu trabalho, que, por sua vez, afeta o negócio que você recebe de seus clientes e os relacionamentos corporativos", explicou o autor.

5. Evitar críticas
Segundo Corley, uma das razões pelas quais não buscamos retorno das outras pessoas é o medo da crítica. Receber feedback, entretanto, é essencial para aprender o que está funcionando e o que não está – ele te ajuda a entender se está no caminho certo. "Buscar criticismo, seja ele bom ou ruim, é um elemento crucial para aprender e crescer", completou.
Outra vantagem disso é que permite que você mude de curso e experimente um novo negócio ou carreira.

6. Gastar mais do que devia
Este, com certeza, é um aspecto que vai te levar ao estresse financeiro. "99% das pessoas pobres que participaram de meu estudo não economizam e a maioria delas acumula dívidas para subsidiar seu padrão de vida", o autor escreveu. "Consequentemente, eles não têm dinheiro para a aposentadoria, para pagar a faculdade de seus filhos ou buscar oportunidades que lhes apresentar", finalizou.
Esses hábitos criam uma pobreza a longo termo, cujas esperanças de escape não existem.

7. Se prender a um emprego que você odeia
Além de te deixar estressado e insatisfeito com a vida que leva, isso também pode afetar suas chances de ficar rico.
As pessoas mais ricas e mais bem sucedidas buscam suas paixões. Essas paixões superam educação, inteligência, novas habilidades e, segundo o autor, qualquer outra vantagem que aqueles que não têm paixão podem ter na vida.
"Uma paixão faz o trabalho ficar mais divertido. Ela te dá mais energia, persistência e o foco necessário para superar seus erros, falhas e rejeição. Ela te infunde com uma tenacidade que torna possível superar obstáculos e desafios que bloqueiam seu caminho", explicou Corley.

8. Se prender a sua zona de conforto
"Nós desejamos tanto nos misturar, nos adaptar à sociedade, ser parte do rebanho, que faríamos qualquer coisa para evitar ficar de fora da multidão", disse o autor da pesquisa. Ainda assim, falhar ao se separar da multidão é o motivo pelo qual a maioria das pessoas nunca atinge o sucesso. "A busca pela riqueza pede que você tome riscos. A maioria não toma, e por isso a maioria não é rica".