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terça-feira, 14 de março de 2023

Neurologista cita 6 atividades para melhorar função cerebral


A lista é para que a pessoa tenha vida social ativa

 

O poder da mente é fundamental, ou seja, é ela que credencia para alcançar aquilo que acreditamos. Assim, a cabeça em operação pode trazer benefício da mesma forma do que ficar sem fazer nada só pode lhe acarretar prejuízos. Nesse sentido, o neurologista Gabriel Novaes vai citar sete atividades para melhora do cérebro.

 

As seis atividades

Prática de exercícios

“Mesmo durante as férias, vale a pena praticar algum tipo de atividade física. Os exercícios regulares podem auxiliar na redução do estresse, manutenção do peso durante um período de maior tendência a consumir alimentos calóricos e bebidas alcoólicas, além de ajudar no sono”, confirmou o neurologista.

 

Ouvir música

“Esse é um hábito que traz comprovadamente benefícios para o cérebro, mas, obviamente, depende do estilo musical escolhido e como ele é usado. Músicas podem ativar diversas áreas do cérebro em concomitância, auxiliando no aprendizado, foco, mas podem também prejudicar um aprendizado se forem músicas com letras que tomem a atenção do paciente. Acaba sendo algo pessoal, e cada paciente vai encontrar sua playlist dedicada ao momento”, disse.

 

Dormir

“Durante as férias temos maior liberdade para dormir até mais tarde, algo que por si só já pode compensar as horas necessárias para dormir. Mas, também podemos organizar um horário preferencial para dormir, sem estresse ou anseios, que pode ser mantido por muito tempo após o término das férias. Devemos aproveitar as férias para ajustar nosso relógio interno”, falou o médico.

 

Desenvolver habilidades manuais

“Pode ser muito bom para alguns pacientes desenvolver atividades manuais, justamente por serem um tipo de terapia em diversos contextos”, contou. O profissional acrescentou que nesse caso vai de acordo com o gosto. Exemplos: desenhar, artesanato ou aprender um novo jogo.

 

Contato com a natureza

O neurologista se baseia que o contato com a natureza provoca estímulos benéficos ao cérebro. Portanto, trata-se da forma terapêutica para pacientes psiquiátricos e com distúrbios neurológicos do espectro autista.

 

Visitas

Quer fortalecer o ambiente social com cuidado? Eis que surge a boa opção. Vá atrás de encontrar a pessoa que você adora. “Ficar em ambientes sociais ruins ou com desavenças acabaria sendo prejudicial”, conclui.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/neurologista-cita-6-atividades-para-melhorar-funcao-cerebral/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


No entanto, vou trazer saúde e cura para ele; vou curar meu povo e deixá-los desfrutar de paz e segurança abundantes. (Jeremias 33: 6)


quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Varíola dos macacos: veja as atividades de risco de infecção


Especialistas de Chicago, nos Estados Unidos, classificaram atividades cotidianas de acordo com o risco de contaminação

 

Especialistas do Departamento de Saúde Pública de Chicago (CDPH, na sigla em inglês) classificaram atividades do dia a dia de acordo com o risco de contrair monkeypox, o vírus responsável pela varíola dos macacos. Entre as tarefas e hábitos classificados estão desde ir ao supermercado ou usar o transporte público até o contato íntimo e sexual.

 

A classificação aconteceu durante entrevista dos especialistas à NBC Chicago na quarta-feira passada (27). Os especialistas classificaram cada atividade em categorias como “risco alto e aumentado”, “risco intermediário” e “baixo risco” ou “improvável”.

 

Contato sexual, íntimo e beijo estão entre os maiores riscos

De acordo com a classificação, entre as atividades de maior risco estão o contato direto com as lesões de pele, crostas (casquinhas) e fluidos corporais, seguido do contato sexual ou íntimo.

 

"A principal fonte de disseminação é o contato direto pele a pele com erupções cutâneas ou feridas e isso pode, e tem, muito frequentemente entre nossos casos, incluído contato sexual ou íntimo", disse Janna Kerins, diretora médica de saúde ambiental da CDPH, à NBC Chicago.

 

Já o beijo ficou classificado como risco aumentado e possível para a transmissão da varíola dos macacos, já que também pode ser considerado um contato íntimo e próximo.

 

Além disso, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, alerta que o vírus “pode ser transmitido por secreções respiratórias durante contato prolongado, cara a cara, ou durante contato físico íntimo, como beijo, abraço ou sexo”.

 

Eventos lotados e compartilhar itens: risco aumentado e intermediário

Entre as atividades classificadas como risco aumentado ou intermediário estão os eventos com grandes aglomerações, como festas e shows. De acordo com Massimo Pacilli, vice-comissário do CDPH, o risco é menor em eventos ao ar livre em comparação a locais fechados.

 

Ainda assim, o risco é aumentado quando as pessoas estão sem camisa ou vestidas com roupas curtas. O perigo se torna intermediário quando o evento conta com pessoas completamente vestidas, já que isso cobriria possíveis lesões na pele.

 

Já o compartilhamento de bebidas, talheres, utensílios, camas, toalhas e itens de higiene pessoal foi classificado como risco intermediário. "Também recomendamos não compartilhar coisas como toalhas, roupas de cama e outras coisas como brinquedos sexuais e escovas de dentes, porque essa é outra maneira potencial de propagação", disse Kerins à NBC Chicago.

 

Transporte público, piscinas, supermercado: risco baixo ou improvável

Atividades cotidianas, como pegar transporte público, viajar de avião ou de ônibus, usar banheiro público, ir ao supermercado, bares, à academia ou ao escritório foram classificadas como risco baixo ou improvável para a contaminação por monkeypox.

 

Isso porque, de acordo com os especialistas do CDPH, a varíola dos macacos “geralmente não é transmitida por meio de uma conversa casual com alguém” e “não é tão contagiosa quanto a gripe”. Para que a transmissão ocorra, é preciso contato próximo prolongado, compartilhamento de itens ou contato direto pele a pele.

 

O uso de piscinas e banheiras, bem como o mergulho em rios, mar ou cachoeiras, também entra nessa classificação. Por fim, experimentar roupas em lojas e encostar em maçanetas também apresentam risco baixo e improvável de contaminação.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-22272 - Escrito por Gabriela Maraccini - Foto: Halfpoint/Getty Images


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.

Romanos 12:12


segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

De férias na pandemia? Veja atividades para fazer com a família em casa


Devido às restrições da quarentena, muitos programas habituais do final do ano foram impossibilitados ou têm limitações; veja dicas de como se divertir com parentes sem sair de casa

 

De férias na pandemia? veja atividades para fazer com a família em casaAlém das brincadeiras tradicionais, pais e filhos podem compartilhar momentos com diversas atividades, como culinária, artes ou atividades físicas (Foto: Mateus Dantas em 29-04-2017)

 

Com o fim do ano, recessos nas empresas e férias escolares costumam trazer a opção de realizar atividades com a família, como passeios ou compras de Natal. Devido à pandemia de coronavírus, no entanto, muitas dessas alternativas ficaram impossíveis ou severamente limitadas. Projetos como o Viva o Parque, que oferecia atividades de esporte, cultura e lazer em áreas verdes, foram suspensos em atendimento ao Decreto especial de fim de ano. Cinemas, exposições e equipamentos culturais têm horário de funcionamento restrito e capacidade de público reduzida.

 

Uma opção é desenvolver programas para realizar em casa. Com a quarentena, pais que adotaram o home office e crianças se viram obrigadas ao ensino à distância. Esse novo arranjo tornou o convívio dentro do lar muito mais constante. Por isso, algumas das ideias apresentadas podem não ser novidade. No entanto, é possível trabalhar alternativas para garantir momentos de lazer e diversão em família e com segurança. Confira abaixo:

 

Que tal todo o mundo botar a mão na massa... Literalmente? Aproveite o tempo disponível para tirar do papel aquela receita que está há anos anotada no livro, testar novas variações de pratos conhecidos ou realizar experimentos como preparar pizza em casa do zero - inclusive massa e molho. Momentos culinários em família podem ser muito divertidos e com um final delicioso!

 

Exercícios físicos em família e dentro de casa

Manter a forma com academias fechadas e exercícios ao ar livre proibidos foi um desafio para muitas pessoas em 2020. Com a reabertura econômica, essas limitações se tornaram menores, mas muitas pessoas ainda têm receio de voltar a estes ambientes. Uma alternativa é realizar atividades físicas em casa - não por acaso, aplicativos com esta finalidade se tornaram muito populares desde o início da quarentena. Juntando a família inteira, é possível estimular a criação de hábitos saudáveis e, para as crianças mais ativas, os pais também podem se beneficiar com o gasto de energia promovido.

 

Para famílias que moram em apartamentos ou casas menores, as pedidas são atividades que exigem pouco espaço. Ioga, jogos de mímica, sessões de dança... Basta afastar um pouco os móveis e usar a imaginação. Quem tem casa com quintal ou mora em prédios com espaços comuns mais equipados, atividades como corrida/caminhada, jogos com bola, e até natação - se a estrutura existir - podem ser boas pedidas. Para todos os casos, aplicativos de exercícios, ou playlists no Youtube criadas por profissionais de educação física, também são alternativas viáveis.

 

Aprender algo novo em família na quarentena

Chegou a virar meme: a quantidade de brasileiros que se arriscaram na panificação caseira durante a quarentena foi imensa - "pão caseiro", "pão doce" e "pão recheado" estão entre as receitas mais pesquisadas no Google em 2020 no País. Mas há muitas outras coisas que podem ser aprendidas em família - mas sem desmerecer as receitas!

 

Uma é aprender um novo idioma. Diversos aplicativos, como Babbel, Duolingo ou Busuu auxiliam nas questões de gramática e conversação, enquanto serviços de streaming, tanto de filmes e séries quanto de músicas, podem ajudar na ambientação com a cultura de diferentes países. Para fechar, que tal reservar uma hora por semana em que toda a família deve falar somente no novo idioma, para que todos treinem juntos?

 

Atividades artísticas em família na quarentena

Outra realização muito comum na quarentena de várias pessoas foi trabalhar atividades artísticas. Além de servir como aprendizado e passatempo, as artes podem criar um momento lúdico em família e, quem sabe, descobrir um talento a ser lapidado entre pais e filhos.

 

Tocar música pode ser uma boa pedida. Para quem não pretende seguir carreira artística e quer apenas aprender o básico, há diversos vídeos no Youtube ensinando desde o princípio diversos instrumentos. A família pode se aventurar em formar uma banda amadora para animar os momentos tediosos, ou todos podem tentar aprender o mesmo instrumento e trocar experiências.

 

Outra atividade que pode gerar aprendizado, experimentação e momentos muito divertidos é aprender novas técnicas de fotografia. Há uma grande variedade de vídeos ensinando como utilizar desde as lentes mais simples de celular (que atualmente chegam a ter diversas lentes) até equipamentos profissionais - afinal, como se diz no jargão dos fotógrafos, a melhor câmera é a que está com você. É possível aprender também noções de composição, luz e sombra, enquadramento, e outros conteúdos do tema.

 

Para reunir a família, a sugestão é realizar exercícios como testar poses, experimentar novos arranjos de luz, ou mesmo brincar com elementos de casa - usar o fundo de um copo sobre a câmera pode dar uma distorção estilo "olho de peixe", enquanto enrolar um saco plástico ao redor da lente (mas não à frente dela) causa um desfoque interessante nas bordas da imagem. Uma pessoa pode ficar como fotógrafo e as outras como modelo, e depois trocar os papeis.

 

Desenho e pintura também são ótimas maneiras de desenvolver o olhar artístico. Seja em estilo livre, com lápis, pincel, tintas e papel, seja com técnicas mais profissionais e aulas por vídeo, desenhar e pintar podem ser atividades que reúnem a família para exercitar a criatividade e compartilhar bons momentos.

 

É possível, ainda, descobrir novos modos de explorar a leitura de livros. Para quem tem filhos menores, que tal dar uma turbinada naquela típica atividade de ler histórias de dormir e trabalhar encenações dos livros com objetos de casa? Uma toalha pode virar capa de herói, uma vassoura se tornar um cetro de mago, e um escorredor de macarrão se tornar uma coroa.

 

Quem tem filhos mais velhos pode trabalhar outras possibilidades. Que tal um clube do livro em casa? Com histórias curtas, é possível cada pessoa da família ler em um dia, e semanalmente se reunem para discutir a obra. Se as crianças tiverem muito interesse por literatura, é possível também estimulá-las a criar as próprias histórias e compartilhar com a família. Vai que surge um novo escritor nessa brincadeira?

 

Créditos :  O Povo Online

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/de-ferias-na-pandemia-veja-atividades-para-fazer-com-a-familia-em-casa - Rick SouzaRick Souza

sábado, 2 de janeiro de 2021

Atividades para melhorar a qualidade de vida



Você deve, e tem o direito, de fazer escolhas que possam te beneficiar e ajudar a manter a qualidade de vida e o equilíbrio entre o corpo e a mente

 

Um ano novo está ai e você já parou para pensar se a sua vida está como gostaria que estivesse? Os meses passam e muitas vezes não damos a devida importância para o nosso corpo, o que acaba por comprometer a saúde. Ter mais qualidade de vida não deve ser restrito a um grupo de pessoas, você deve, e tem o direito, de fazer escolhas que possam te beneficiar e ajudar a manter o equilíbrio em um todo. Mas como começar?

 

O primeiro a se fazer é rever sua rotina. Quanto tempo você leva para ir ao trabalho e quanto tempo passa por lá? O que faz em sua casa? O que come? Vale a pena focar toda a sua atenção para aquela determina situação? O estresse e a tensão do dia a dia também podem ser grandes problemas para aqueles que procuram uma vida mais equilibrada.

 

Anotar as suas prioridades e deixar de lado aquilo que te faz mal não deve ser visto com maus olhos. Muitas vezes, é preciso abrir mão de coisas ruins para as boas possam chegar. Ter autoconhecimento e domínio próprio são grandes avanços para quem deseja um ano com mais paz. Por isso, sempre tente resolver tudo da melhor maneira possível. Nada de discussões tolas.

 

Algumas atividades também podem ser boas aliadas para a qualidade de vida. Você pode encontrar em práticas como a musculação uma grande ajuda para fortalecer e definir o corpo. Agora, se é mais adepto de métodos calmos, como o yoga, encontrará benefícios que vão além do corpo físico. Quer saber quais são?

 

Confira, a seguir, algumas atividades para melhorar a qualidade de vida :


Yoga

O yoga é um método bastante conhecido, tanto no oriente quanto no ocidente. As posturas, também conhecidas como asanas, ajudam a manter o equilíbrio entre o corpo e a mente. Inclusive, podem ser feitas por pessoas de qualquer idade, desde que não tenham nenhum tipo grave de lesão.

Praticar yoga constantemente ajuda a fortalecer os músculos, a corrigir a postura, a respirar corretamente, a ter pensamentos positivos, a socializar com o próximo, a pensar no presente e a ter mais consciência corporal. Além disso, alivia sintomas de estresse e ansiedade.

 

Pilates

O pilates é outra atividade benéfica para o corpo. O método é capaz de trabalhar tanto os músculos internos quanto os externos, o que garante um corpo saudável. Além disso, a prática é muito procurada para quem tem problemas de coluna, assim como quem está em recuperação de alguma lesão. O importante é não abusar dos exercícios e sempre procurar seguir as orientações dos professores, seja em aulas presenciais ou online.

A prática constante de pilates também ajuda a ter autoconhecimento, consciência corporal, confiança em si mesmo e grande bem-estar. Viu? Vantagens para inserir o pilates nas suas atividades desse ano não faltam.

 

Dança

Agora, se você é um amante da arte e gostaria de iniciar uma aula de dança, saiba que a prática também é incrível. Uma aula de dança é capaz de trazer benefícios que você não faz nem ideia. Primeiro é que boa para socializar as pessoas. Então, se alguém tem dificuldades em se relacionar com o próximo, a dança pode servir de grande ajuda.

A dança também é ótima para aumentar a flexibilidade, fortalecer o corpo, aliviar tensões e sintomas de estresse e ansiedade, relaxar, alinhar a postura e proporcionar grande bem-estar. Balé, hip hop, flamenco, jazz, rockabilly, não importa o ritmo, se joga.

 

Caminhada / corrida

Se quer economizar, ou simplesmente gosta de atividades ao ar livre, a caminhada e a corrida são boas alternativas. Além de contarem com várias vantagens para a saúde, você não precisa nem se preocupar quanto a horários, já que poderá administrar o seu próprio tempo.

Você deve, no mínimo, caminhar 30 minutos por dia. Entre os benefícios dessas atividades estão: perda de peso, redução de inchaço, prevenção de doenças cardiovasculares e obesidade, melhora da postura, fortalecimento dos músculos e alívio de estresse.

Ciclismo, natação, musculação, futebol, patinagem, tudo isso pode fazer parte do seu dia a dia também. Quer começar 2019 com tudo? Confira, a seguir, uma sequência de exercícios de yoga para relaxamento desfrute de todos os benefícios que a prática pode te proporcionar.

 

Relaxamento

Deixe os pés afastados, paralelos aos quadris. Contraia, levemente os quadris e cresça com o tronco. Coloque o topo dos ombros para trás, coluna reta. O alto da cabeça cresce na direção do teto. Respire profundamente, coloque a cabeça para a frente e, ao inspirar, dê um longo giro para trás.

Quando a cabeça chegar à frente, gire para o outro lado. Movimento contínuo e gostoso. Inspire, atrás. Exale, à frente. Perceba os ombros. Pense no presente. Movimentos fluídos. Olhos fechados.

Coloque as mãos nos ombos e gire fazendo movimentos calmos e fluídos. Ombros para trás. Inspire, atrás. Exale, à frente. Perceba a articulação dos ombros. Faça o movimento contrário. Esse movimento é para despertar o corpo.

Agora, trabalhe as articulações dos punhos. Coloque os dois braços para a frente e estique-os com as palmas das mãos para cima. Gire os punhos sem mexer os braços. Gire para um lado e, depois, para o outro.

Coloque as mãos na cintura. Afaste um pouco os pés e faça giros com os quadris. Trabalhe bem o local, sinta a articulação se movimentar. Gire para um lado e, depois, para o outro.

Junte os pés e gire a articulação dos joelhos para um lado e, depois, para o outro.

Feito isso, levante uma perna e gire o tornozelo para um lado e depois para o outro. Repita o procedimento com o outro pé. Abra e feche os dedos dos pés. Chacoalhe o pé.

Inspire e levante os braços. Entrelace os dedos e cresça na postura. Inspire, expire.

Exale, entrelace os dedos das mãos e jogue os braços para trás. Permaneça um pouco na postura.

Solte o tronco e a cabeça, perceba o seu corpo. Afaste os pés, os joelhos e sente sem tocar os glúteos no chão. Coloque a mão em namastê em frente ao coração. Permaneça na postura por alguns instantes.

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/atividades-para-melhorar-a-qualidade-de-vida - Rick SouzaRick Souza - Reprodução/Internet

domingo, 1 de novembro de 2020

Relaxamento do isolamento pode aumentar casos de COVID-19?


Liberação de algumas atividades pode gerar falsa sensação de segurança na pandemia

 

Desde a identificação do novo coronavírus na China, diversas cidades do mundo adotaram um regime de quarentena como forma de controle da transmissão do SARS-CoV-2 entre a população. No Brasil, a medida foi adotada por governos estaduais e municipais desde março, quando houve o diagnóstico do primeiro paciente com a doença em São Paulo.

 

Mais de seis meses depois que a pandemia de COVID-19 chegou ao país, várias cidades começaram a flexibilizar as regras de isolamento social. Consequentemente, houve a liberação de algumas atividades dentro das regras de distanciamento, como a reabertura de restaurantes, bares, academias e salões de beleza - que até então era proibida.

 

De acordo com Paula Massaroni Peçanha Pietrobom, infectologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, as medidas de flexibilização levam em conta diversos fatores, como a questão econômica do país, a necessidade da população de retomar sua vida social, mas, principalmente, as evidências que mostram mais segurança para iniciar essa retomada do isolamento rigoroso que estava sendo proposto.

 

"Hoje, temos uma taxa de transmissão do vírus menor no Brasil. Além disso, temos também uma queda no número de internações e óbitos - já conseguimos fechar hospitais de campanha sem ter um colapso ou desassistência no sistema de saúde", pontua a médica.

 

Atualmente, a taxa de transmissão do coronavírus (Rt) é de 0,93, segundo o Imperial College. O parâmetro utilizado para o índice é o número 1: quando a taxa fica acima de 1, a quantidade de pessoas doentes com potencial de transmissão aumenta exponencialmente; e quando a taxa fica abaixo de 1, ocorre o contrário. Na prática, isso significa que a cada 100 pessoas com COVID-19, outras 93 pessoas podem ser contaminadas com o vírus.

 

Em abril, o Brasil estava em situação pior. Com um Rt de 2,81, o país era o local com a maior taxa de transmissão de COVID-19 no mundo. Apesar da melhoria no cenário da doença no país, é importante que a população não se iluda com a falsa sensação de segurança.

 

Isso porque o coronavírus ainda é uma realidade e não deve ser negligenciado. "Estamos vivendo ainda em um momento de alerta, e isso deve perdurar até a garantia de uma imunização efetiva para grande parte da população ou, pelo menos, para grupos de maior risco. O problema ainda não está resolvido", alerta Paula.

 

Flexibilizar a quarentena aumenta a transmissão?

Com a flexibilização, uma das dúvidas que surgiram é sobre a possibilidade de haver um aumento de casos e da transmissão de COVID-19 entre a população. Segundo Paula, esta não é uma possibilidade a ser descartada.

 

"A flexibilização aumenta a possibilidade de transmissão, porque as pessoas estarão se encontrando mais. Porém, ao conviver, se a população respeitar o uso de máscara, o distanciamento social e a higiene correta das mãos, conseguiremos reduzir bastante este risco", afirma a médica.

Uma vez que a retomada das atividades é uma realidade, algumas práticas devem ser consideradas no dia a dia. De acordo com a infectologista, independente do ambiente que a pessoa for frequentar, a regra ainda é manter o distanciamento de, no mínimo, 1,5 metro entre as pessoas, usar máscaras durante todo o período de convivência, higienizar as mãos de forma adequada e evitar tocar a área do rosto, principalmente em ambientes públicos.

 

Veja a seguir como se adaptar ao momento de flexibilização e, ao mesmo tempo, manter-se seguro contra o coronavírus:

 

Momentos de lazer

Quando for aproveitar momentos de lazer durante a pandemia, a recomendação é priorizar atividades ao ar livre, principalmente em parques. "Isso porque há uma ventilação maior, o que diminui o risco de contaminação", explica Paula.

 

Restaurantes e bares

Quando a opção de lazer for em ambientes fechados, como restaurantes e bares, é importante seguir as medidas de segurança. Além disso, vale também observar se o estabelecimento mantém os espaços entre as mesas e capacidade reduzida.

"No momento da escolha da mesa, o ideal é optar por espaços abertos e ventilados. Por último, lembrar de tirar a máscara somente na hora de comer e higienizar as mãos sempre que possível", aconselha a médica.

 

Visitar amigos e parentes

Embora muitas pessoas tenham voltado a visitar parentes e amigos, essa atividade, assim como festas em casa, ainda não é indicada. "O cenário de ambiente fechado, com pessoas compartilhando o mesmo ar, é arriscado, pois é difícil o uso de máscara nestas situações", afirma a médica.

Outro ponto levantado pela infectologista é o risco de jovens disseminarem o vírus para pessoas mais velhas. "Atualmente, temos uma infecção maior entre jovens e, por mais que neste grupo as reações tendem a ser menos graves, permanece a possibilidade desta pessoa infectar outra com um quadro de saúde mais debilitado, que pode não reagir tão bem à doença", diz Paula.

 

Viagens

O conselho, no momento, é evitar viagens muito longas, especialmente aquelas feitas em ônibus e avião. "Esses meios de transporte não possuem circulação de ar adequada e há uma proximidade grande com outras pessoas - portanto, um cenário propício à infecção, ainda mais se for uma viagem longa. Caso seja uma necessidade, priorize locais mais próximos, em que o deslocamento possa ser feito de carro com as pessoas que já vivem na mesma casa - e, se possível, com as janelas abertas", orienta a médica.

Caso a viagem seja inadiável, é recomendado verificar se o destino obedece as medidas de segurança, como a redução de pessoas no mesmo ambiente e a restrição de atividades que podem gerar aglomeração. E, se for passear por lá, é importante deixar para visitar apenas os espaços abertos.

 

Volta ao trabalho

Ao longo da pandemia, algumas atividades foram remanejadas para o lar do trabalhador (enquanto os serviços essenciais não interromperam seu funcionamento). Porém, com a flexibilização, o movimento de retorno aos escritórios tende a ser cada vez maior. "Por vezes, essa retomada não é uma escolha do trabalhador. Se existe a opção de home office, ela ainda é a mais adequada e segura", afirma Paula.

Quando o home office não é uma realidade, a infectologista recomenda algumas ações que podem diminuir o risco de contaminação. "A empresa precisa oferecer um ambiente com distanciamento social ou em esquema de turnos para evitar aglomeração, assim como materiais necessários para a higiene correta e, sem dúvidas, fiscalizar o uso de máscaras", indica.

Além disso, de acordo com a especialista, um momento crucial que deve ser pensado é o da refeição. "Isso porque é preciso evitar o costume de comer todos juntos, por ser um período que todos estarão sem máscara", considera a médica.

Paula também avalia a importância de haver uma comunicação entre trabalhadores e empresa para que haja a notificação de qualquer sintoma de COVID-19. "Assim, conseguimos uma avaliação rápida e minimiza a chance de contaminação de outros funcionários", esclarece.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36873-relaxamento-do-isolamento-pode-aumentar-casos-de-covid-19 - Escrito por Maria Beatriz Melero

sábado, 19 de setembro de 2020

Quais atividades tem maior risco (ou menor) de transmitir Covid-19?


Quando falamos em pegar Covid-19 cada atividade traz um risco diferente. É o que nos mostra esse admirável infográfico (que traduzimos a seguir) recentemente compartilhando pelo Twitter do Information is Beautiful (Informação é linda, em tradução livre).

 

Que atividades são relativamente seguras e você tem pouco risco de contrair Covid-19? Quais atividades trazem chances altíssimas de contrair a doença?

 

Infelizmente quem gosta de frequentar casas noturnas vai se decepcionar com o mapa de risco, pois são os lugares com maior risco de contrair o coronavírus. Bares fechados, igrejas, estádios e shows vem logo a seguir.

 

E se você gosta de comer naquele buffet variado, pare de fazer isso agora mesmo, o risco também é alto.

 

Não abrace, aperte mão ou beije ninguém, nem sequer parentes próximos que não vivem com você. Os riscos de contrair Covid-19 para essas atividades são comprovadamente altos.

 

O gráfico foi criado pelo escritor e designer David McCandless, da Inglaterra, com informações de 500 epidemiologistas e especialistas mencionados na mídia.

 

Riscos de contrair Covid-19 para cada atividade:

A seguir listamos os ítens como aparecem no gráfico de McCandless. Mesmo dentro dos ítens de risco baixo o perigo aumenta para cada atividade citada na sequência.

 

Atividades de risco BAIXO de pegar Covid-19

Comida delivery

Exercício em área externa

Tênis

Posto de combustível

Golfe

Um amigo usa o seu banheiro (considere limpar em seguida)

Crianças mais velhas brincando juntas

Acampamento

Praia (mas não se você não conseguir manter distanciamento)

Jantar fora em ambiente externo

Bate e volta de férias (de carro)

Andar no centro da cidade (mas evite aglomerações)

Supermercado/mercado

Biblioteca/museu

Ir ao médico (se cuide na sala de espera)

Férias em uma casa com outra família (se as duas famílias estiverem se cuidando)

 

Atividades de MÉDIO risco de contrair Covid-19

Ficar em um hotel (limite o tempo em áreas comuns como a recepção)

Pequeno churrasco no quintal

Pequeno piquenique ao ar livre

Usar um banheiro público

Visitar o shopping center

Jantar com poucos amigos (em área interna)

Piscina pública

Sair para cortar o cabelo

Trabalhar em um escritório compartilhado

Crianças pequenas brincando juntas

Enviar as crianças para a escola, acampamento ou creche

Cassino

Cinema

Parquinho

Visitar um idoso na casa dele

Boliche

Se exercitar na academia

Andar de ônibus/metrô

Comer em um restaurante em área interna (cuide com condimentos compartilhados)

Avião

Jogando basquete

 

Atividades de ALTO risco de pegar Covid-19

Ir a um casamento ou funeral (o tamanho e proximidade física são grandes fatores)

Abraçar ou apertar mãos

Parar rotineiramente de usar máscara

Sair com alguém que você não conhece bem

Parque de diversões

Ver um show ou peça de teatro

Festa em local fechado

Estádio de esportes

Igreja (cantar traz risco altíssimo, pois aumenta as partículas de vírus no ar)

Bar fechado

Casa noturna

Algumas atividades de baixo e médio risco trazem alertas como a praia, em que você deve conseguir manter o distanciamento para poder considerar a atividade como de baixo risco.

 

A posição destes fatores no mapa é bem fixo, no entanto vale lembrar que as pessoas devem tocar ao mínimo em coisas ou pessoas, sempre evitar aglomerações, não importa onde esteja.

 

Apesar de ser uma visão generalizada baseada nos números que McCandless pode obter é importante lembrar que um voo menos lotado pode trazer um risco menor do que um voo lotado, por exemplo.

 

O PhD Quentin Leclerc criou modelos matemáticos que mostram os fatores que causam doenças infecciosas de se transmitirem com mais facilidade, de acordo com o HuffPost:

Pessoas próximas

Pouca ventilação

Ambientes relativamente frios

 

É por isso que uma causa noturna é uma placa de Petri para o coronavírus, pois todos estes fatores estão presentes: ambientes abarrotados de gente com ventilação precária e ar condicionado ao máximo.

 

Uma lição de quando era permitido fumar em bares

Mulher fumando: alto risco de contrair covid em bares fechados e casas noturna

Se você viveu na época em que era permitido fumar no bar vai se lembrar que a fumaça virava uma névoa em todo o ambiente. Muitas pessoas precisavam de colírio para lidar com a situação e as roupas sempre saíam infestadas com o cheiro da fumaça. Parecia ser possível cortar a fumaça com uma faca. Fumaça de cigarro é nada menos do que exalação dos pulmões com partículas de tabaco queimado e muito possivelmente se comporta exatamente como a respiração, caso pudéssemos enxergá-la. Portanto em um lugar fechado com muita gente e pouca ventilação todos possivelmente respiram o ar que todos exalam.

 

Vale lembrar as dicas populares vindas do Japão:

Evitar lugares fechados

Evitar locais com muitas pessoas

Evitar contato próximo, como conversas

 

Um trabalho da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres observou que o próprio lar, bar, igreja o local de trabalho estão ligados a um número maior de infecções. Também foram observados muitos casos advindos de casamentos, eventos de esporte e conferências, informa o HuffPost.

 

E vale lembrar: sempre use máscara ao sair de casa

 

Fonte: https://hypescience.com/risco-pegar-covid-19-coronavirus/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29 - Por Marcelo Ribeiro - Mapa em inglês do risco de contrair Covid-19. Crédito: David McCandless/Information is Beautiful

domingo, 15 de março de 2020

Para manter a mente saudável, tenha atividades variadas


O estilo de vida altera até a forma como o cérebro armazena informações. Já quanto às lembranças, se você percebe que sua memória está piorando pode não haver motivos para maiores preocupações.

Variedade e consistência de atividades

Quando se trata do cérebro e da memória, o conhecido ditado "use ou perca" é tão importante nos seus 30 anos quanto nos adultos mais velhos.

Mas é como você se mantém ativo que mais afeta o declínio cognitivo.

Soomi Lee e colegas da Universidade do Sul da Flórida (EUA) encontraram uma peça fundamental para preservar a função cognitiva ao longo da vida adulta: Participar regularmente de atividades diversas.

Os pesquisadores se concentraram em sete atividades diárias comuns: trabalho remunerado, tempo com crianças, tarefas domésticas, lazer, atividade física, voluntariado e ajuda informal.

Eles revisaram dois conjuntos de dados de 732 pessoas, com idades entre 34 e 84 anos, coletados por uma pesquisa nacional. Todos os dias, durante oito dias consecutivos, cada participante informava se havia participado dessas atividades, o que gerou uma pontuação de diversidade de atividades que captura a amplitude (variedade) e a uniformidade (consistência) da participação em cada atividade. O mesmo grupo foi consultado dez anos depois.

Aqueles que aumentaram a diversidade de atividades ao longo da década apresentaram níveis mais altos de funcionamento cognitivo do que aqueles que mantiveram uma menor diversidade de atividades ou que diminuíram sua diversidade.

"Os resultados apoiam o ditado de 'usá-lo ou perdê-lo' e podem embasar intervenções futuras visando a promoção de estilos de vida ativos para incluir uma ampla variedade de atividades para seus participantes," disse Soomi Lee. "As descobertas sugerem que estilos de vida ativos e engajados, com atividades diversas e regulares, são essenciais para nossa saúde cognitiva".

Repertórios intelectuais

O engajamento diário em atividades variadas resultou em maior acúmulo de repertórios intelectuais e sociais.

Experiências de vida, como escolaridade, ou atividades de lazer, podem ajudar a compensar o progresso da doença de Alzheimer. Por outro lado, a falta de atividades ou comportamento passivo, como a compulsão de assistir TV, está associada a um declínio cognitivo.

Por outro lado, apesar de os participantes terem mantido uma mente mais afiada, Lee afirmou não ter encontrado uma correlação entre diversidade de atividades e memória episódica, conhecida por diminuir com a idade.


quarta-feira, 3 de julho de 2019

Atividades aquáticas ajudam a prevenir quedas em pessoas mais velhas


Os treinos na piscina preparam o corpo em vários sentidos para evitar tombos e lesões após os 60 anos de idade

Há quatro anos, o professor de educação física espanhol Eduardo Guillamón iniciou uma série de estudos e iniciativas com o objetivo de evitar quedas entre as pessoas mais velhas. Sua maior inspiração foi a avó, que apresenta bastante dificuldade para caminhar, mesmo com o auxílio de um andador.

Um dos resultados desse trabalho foi a publicação de um artigo, assinado em conjunto com especialistas da Universidade Católica de Múrcia, na Espanha, e da Universidade de Bournemouth, na Inglaterra, que avaliou a eficácia de exercícios aquáticos nas faixas etárias mais avançadas.

“Modalidades como natação e hidroginástica melhoram diversas aptidões que conferem proteção contra esses acidentes, como flexibilidade, força muscular e equilíbrio”, destaca Guillamón.

Confira abaixo algumas dicas para tirar proveito das práticas esportivas realizadas na piscina:

A piscina não serve só para prevenir quedas
Coração em dia: mexer o corpo nesse ambiente está relacionado ao controle da pressão arterial e do colesterol.

Juntas azeitadas: por ter um impacto menor, essas atividades são boas para quem sofre com dores nas articulações.

Emagrecimento: quando feitas numa intensidade adequada, elas ajudam a manter ou até baixar o peso.

Socialização: as aulas coletivas são momentos perfeitos para fazer novas amizades e criar um vínculo com o grupo todo.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/atividades-aquaticas-ajudam-a-prevenir-quedas-em-pessoas-mais-velhas/ - Por André Biernath - Ilustração: Daniel Almeida/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Alimentação faz toda a diferença para o exercício: saiba o que comer para melhorar seu desempenho


A alimentação para praticantes de atividade física é um fator importante para aumento de desempenho. Não adianta ter uma planilha de treino perfeita e se dedicar ao máximo a cumpri-la, se não houver uma organização alimentar coerente com a demanda de energia e o tipo de exercício.

Existem alimentos que auxiliam no desempenho físico. São os ergogênicos.

A escolha dos alimentos da dieta deverá ser de acordo com a modalidade praticada, volume dos treinos, nível de condicionamento da pessoa e intensidade dos exercícios. A alimentação deve ser planejada individualmente, e vai variar conforme os objetivos que o praticante tem com a modalidade (competitivo ou recreativo, por exemplo) e com a condição atual de saúde.

Então, hoje eu vou deixar aqui algumas sugestões de alimentos para você incluir na sua rotina, visando a melhora da performance:

Alimentos que são fonte de nitrato
O nitrato é uma substância benéfica ao organismo quando encontrado naturalmente nos alimentos. O exemplo são os vegetais. O nitrato não é benéfico quando adicionado como conservantes dos alimentos, no caso dos embutidos. A concentração varia conforme a espécie do vegetal, a parte consumida, época do plantio, luz, temperatura e fertilizantes utilizados.

O consumo dessa substância está associado ao aumento da resistência nos exercícios de longa duração. Após absorvido, ele se transforma em óxido nítrico e ajuda os vasos sanguíneos a dilatarem, aumentando o aporte de oxigênio e nutrientes para a musculatura. Reduz o gasto de energia e melhora a retirada de toxinas durante o exercício, melhorando a performance.

Para consumir: a beterraba é o mais famoso do momento. Diversos pré-treinos com beterraba têm se mostrado muito eficazes na melhora da performance em corredores, ciclistas, triatletas. Mas cuidado: o excesso do alimento pode causar desconfortos gástricos. Um copo de suco com uma beterraba pequena batida com água e uma fruta é uma boa opção. Além disso, encontramos nitrato naturalmente no amaranto, na alface e no espinafre.

Alimentos que são fonte de cafeína
Essa substância é conhecida como um estimulante do sistema nervoso central. Sabemos que o consumo de cafeína nos deixa mais alerta, com mais facilidade de concentração e mais disposição, e isso acontece principalmente porque a cafeína promove a liberação de hormônios como adrenalina e noradrenalina. Esses hormônios atuam ativando o metabolismo, aumentando a energia e prevenindo o aparecimento dos sintomas de cansaço.

Só devemos cuidar com o excesso, é claro, pois pode causar irritação no estômago, diarreia, dores de cabeça, taquicardia, insônia, tremores e irritabilidade. O consumo máximo deve ser de 6mg de cafeína por quilo de peso, e uma xícara de 200ml de café preto passado tem cerca de 80 a 100mg de cafeína, por exemplo.

Para consumir: o café é o mais famoso alimento fonte de cafeína, mas temos quase a mesma quantidade dessa substância no chá preto e no chá verde. Depois desses, encontramos cafeína em bebidas energéticas, refrigerantes de cola e chocolates (quanto mais cacau, mais cafeína).

Alimentos que são fonte de antioxidantes
Durante a atividade física, principalmente as de longa duração, ocorre a formação de radicais livres, que são substâncias tóxicas para o organismo, mas que ocorrem naturalmente no nosso metabolismo. O problema está no excesso de formação deles, aliado a um baixo poder antioxidante do corpo.

É essencial para as adaptações ao treinamento que tenhamos a formação dos radicais livres, mas precisamos que o nosso corpo esteja preparado para eliminá-los da forma correta.

Por isso, não é indicado evitar a formação de radicais livres, mas sim, fornecer capacidade antioxidante para o nosso corpo. Entre os malefícios que o excesso de radicais livres gera está o envelhecimento e a morte precoce das nossas células.

Então, para uma boa recuperação muscular e manutenção do equilíbrio no organismo, garanta o consumo de alimentos que sejam ricos em substâncias antioxidantes. Os principais antioxidantes encontrados em nossa alimentação são: vitaminas A (betacaroteno), C e E, minerais selênio, manganês e zinco, e compostos bioativos como licopeno, quercetina, catequinas, luteína e compostos fenólicos.

Para consumir: frutas ricas em vitaminas A e C (limão, laranja, goiaba, morango, uva, ameixa, kiwi, açaí, cereja, maçã, mamão papaia), óleos de oliva, de gergelim e de linhaça (ricos em vitamina E), chá verde (rico em catequinas), legumes (brócolis, pepino, tomate, cenoura, moranga, alcachofra, beterraba, couve, berinjela, cebola branca e roxa, alho), cacau e cúrcuma (associada a pimenta aumenta a absorção).

Como podemos perceber, tendo uma alimentação baseada em vegetais (não precisa ser estritamente vegetariana, mas sim que eles sejam a maior parte da dieta) nós garantimos o consumo das principais substâncias ergogênicas (aquelas que aumentam o desempenho físico). E, assim, potencializamos as adaptações ao exercício e aumentamos a performance.