Mostrando postagens com marcador Qualidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Qualidade. Mostrar todas as postagens

sábado, 14 de agosto de 2021

Dietas para viver 100 anos: os melhores alimentos


Uma alimentação bem variada, natural e equilibrada é essencial para viver mais. Veja um exemplo de alimentos para reunir essas qualidades

 

Embora seja impossível saber quanto tempo você vai viver, é possível dedicar-se ao máximo para ter um corpo saudável, favorecendo sua longevidade. Uma das formas mais importantes de fazer isso é por meio da alimentação.

 

Uma dieta saudável é aquela que fornece uma variedade equilibrada de todos os nutrientes que o organismo precisa para funcionar bem, se renovar e se proteger dos agentes nocivos.

 

Então, veja uma lista de alimentos poderosos que ajudam a manter seu corpo forte e em constante renovação com o passar dos anos, pois não basta viver muito, é preciso viver com qualidade.

 

Sementes

Sementes de girassol, linhaça, chia, quinoa, abóbora, mostarda e gergelim devem entrar na sua dieta para viver 100 anos. Nas sementes você encontra a concentração de nutrientes que vai se espalhar por toda a planta depois que ela germinar e se desenvolver. Muitas vitaminas, minerais e fibras são essenciais para que o seu corpo esteja em constante renovação, funcionando bem e se protegendo de doenças.

 

Veja quais são os benefícios dessas sementes e como consumi-las.

 

Oleaginosas

Nozes, castanhas, macadâmias, avelãs e amêndoas são frutos oleaginosos porque possuem uma concentração de lipídios, ou seja, gorduras saudável que o corpo precisa receber todos os dias para funcionar bem. As oleaginosas fornecem energia, atuam na absorção de vitaminas e na produção hormonal que dita o equilíbrio de todo o corpo.

 

Tomates

Os tomates são poderosos para a saúde, mas é importante escolher os orgânicos, livres de agrotóxicos. Incluir tomates na sua dieta para viver 100 anos é abastecer o corpo com antioxidantes que proteger as células e auxiliam na sua constante renovação, prevenindo doenças e o envelhecimento precoce. Tomates protegem a visão, o coração, a pele, o cérebro, os ossos, ajudam a dormir melhor e a fortalecer os músculos.

 

Batata-doce

Se você gosta de comer batatas, escolha as batatas-doces para a sua dieta dos 100 anos. Elas são mais saudáveis do que as batatas brancas, pois são carboidratos complexos, ou seja, digerem mais lentamente, evitando picos de açúcar no sangue e aumentando o tempo de saciedade. Tendo esse cuidado, você previne a obesidade, a diabetes e os males crônicos que essas doenças trazem como consequência.

 

Vegetais verde-escuros

Espinafre, alface, couve, mostarda, brócolis, acelga, agrião, rúcula e tantos outros são chamados de vegetais crucíferos. Eles são ricas fontes de fibras, minerais e vitaminas antioxidantes que protegem as células de todo o corpo. Assim, fazem bem para a visão, para os ossos, ajudam a prevenir doenças neurológicas, protegem a saúde cardiovascular e ajudam a equilibrar os níveis de glicose no sangue. Uma porção desses vegetais, ao menos uma vez por dia, é essencial na sua dieta dos 100 anos.

 

Peixes gordos

Se você come carne, dê preferência para carnes brancas, como o peixe. Os melhores são os chamados peixes gordos, como salmão, sardinha e atum, que são uma rica fonte de ômega-3, gordura saudável necessária para as funções do organismo inteiro. Comer peixe regularmente ajuda a manter sua memória ativa, prevenir doenças do coração, fortalecer seus ossos e dentes, ou seja, protegê-lo dos danos mais comuns que aparecem com o envelhecimento.

 

Veja quais são os peixes de deve evitar e quais pode comer sem medo.

 

Vegetais alaranjados

Cenoura, laranja, toranja, tangerina, abóbora e outros vegetais alaranjados são rica fonte de betacaroteno e vitamina C, importantes para manter o seu sistema imunológico fortalecido e protegê-lo contra doenças. Esses vegetais também possuem carotenoides e flavonoides que agem no bom funcionamento do organismo, protegem o coração, a pele, a visão e ajudam a prevenir alguns tipos de câncer.

 

As dicas desse artigo não substituem a consulta ao médico. Lembre-se que cada organismo é único e tem necessidades alimentares específicas. Consulte um nutricionista para elaborar a dieta ideal para as necessidades do seu organismo em particular, de acordo com a sua condição de saúde e do seu estilo de vida.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/dietas-para-viver-100-anos/ - por Priscilla Riscarolli

domingo, 20 de junho de 2021

Descubra o que é higiene do sono e tenha um sono de qualidade


O ato de dormir é uma necessidade básica inerente de todo ser vivo. Uma boa noite de sono auxilia na melhora de diversos aspectos físicos e emocionais. E por isso, pensando na importância da qualidade do seu descanso que convidamos as psiquiatras Nádia Faris (CRM 171243 | RQE 71815) e Renata Melo (CRM 177530 | RQE 90989) para nos explicar sobre a higiene do sono. Venha conferir!

 

O que é higiene do sono

De acordo com a doutora Renata, a “higiene do sono é um conjunto de medidas que podemos adotar para melhorar a qualidade ou algumas queixas relacionadas ao sono. São medidas que envolvem a nossa rotina, e o que devemos fazer ou evitar para conseguirmos dormir melhor”.

 

A doutora Nádia complementa essa ideia, explicando que a higiene do sono é realizada através de “técnicas ensinadas aos pacientes que buscam o controle do ambiente e dos comportamentos que precedem o sono visando a melhora de qualidade e quantidade de sono”.

 

A prática, cujo objetivo é melhorar os hábitos em relação ao sono, tem suma importância para a saúde. “Hoje sabe-se que a insônia aumenta o risco de doença cardiovascular, diabetes, depressão, risco de suicídio, fadiga, aumenta o risco de faltas no trabalho e acidentes”, afirma Nádia.

 

Além disso, por ser um tratamento de baixo custo e não medicamentoso, a psiquiatra Renata ressalta que “estas medidas podem ser adotadas também por pessoas que não tenham queixas relacionadas ao sono, como uma forma de prevenir problemas com isto no futuro”, ou seja, qualquer pessoa pode realizar essa prática.

 

Ambas as psiquiatras afirmam ainda que a qualidade do sono faz parte dos cuidados com a saúde mental:

 

NF: “O prejuízo na qualidade e quantidade de sono está diretamente associado a quadros de Depressão, Ansiedade, Irritabilidade, Transtorno Afetivo Bipolar. Cuidar do seu sono é cuidar da sua saúde mental.”

 

RM: “A qualidade do sono influencia no nosso humor, na nossa concentração e na vontade para fazer as nossas atividades no dia seguinte.”

 

Como praticar a higiene do sono

Cuidar do sono também envolve cuidar da saúde como um todo. A inclusão de novos hábitos pode te ajudar a dormir melhor. Pensando nisso, perguntamos para as doutoras algumas dicas fundamentais para obter uma boa noite de sono. Confira a seguir:

 

Crie uma rotina de sono

Ambas as especialistas afirmam sobre a importância de estabelecer um horário para dormir e acordar todos os dias. “É importante tentar manter um horário regular para dormir e acordar, mesmo em dias de folga ou finais de semana”, diz a doutora Renata. Isso ajudará com que o organismo estabeleça um “relógio interno”, criando, no período de sono, um descanso de qualidade.

 

Só vá para a cama quando estiver com sono

De acordo com a psiquiatra Renata, “o ideal é que tentemos ir para a cama apenas quando estivermos com sono, quando observarmos os sinais de sono. Não é indicado ir para a cama e ficar “esperando” os sinais de sono chegarem”. Além disso, a doutora Nádia aconselha “levantar-se e mudar para outro local quando o início do sono não ocorrer”.

 

Cuidado com os eletrônicos

Na era da tecnologia, é comum adquirirmos o hábito de levar celular, tablet e/ou notebook para a cama. Contudo, a doutora Nádia aconselha “limitar o uso de eletrônicos até 2h antes de iniciar o sono”. Isso porque a luminosidade irradiada por estes aparelhos atrapalha na liberação de melatonina, o hormônio do sono, o que pode acabar confundindo o relógio biológico na compreensão do que é dia ou noite.

 

Evite ingerir alimentos pesados de noite

“É importante evitar refeições muito pesadas 2h antes de dormir”, afirma doutora Renata. A ingestão de alimentos próximo ao horário de dormir pode dificultar a chegada do sono, já que a digestão naturalmente envolve processos físicos e hormonais que podem alterar o nosso ciclo circadiano.

 

Regule o uso da cafeína

Ambas as médicas indicam limitar a ingestão de cafeína antes de dormir, já que ela pode influenciar na qualidade do sono. “Alguns alimentos e bebidas são estimulantes e podem dificultar o sono. Assim, café, guaraná, refrigerantes do tipo cola e alguns chás não devem ser tomados 4-6 horas antes de dormir”, pontua a doutora Renata.

 

Crie um ambiente relaxante em seu quarto

Pode até parecer óbvio, mas muitas vezes não damos devida importância ao aconchego que um quarto precisa ter. “Limite as atividades na cama para dormir e sexo”, pontua a doutora Nádia, que também afirma que o quarto precisa ser um “ambiente propício ao sono, com colchão adequado e sem ruídos”. Além disso, a médica Renata complementa: “o conforto, luminosidade, temperatura e barulho no quarto também influenciam na qualidade de sono”.

 

Cuidado com os cochilos

Ambas as psiquiatras pontuam sobre as famosas sonecas. A doutora Renata indica “evitar cochilos durante o dia, sobretudo cochilos mais longos”. A doutora Nádia, por sua vez, aconselha que sejam “cochilos de no máximo 30 minutos, até 15h”. Essa atenção aos cochilos deve-se ao fato de que eles podem acabar atrapalhando a qualidade e quantidade do sono no período noturno.

 

Desfrute de luz natural

A psiquiatra Renata aconselha “se expor à luz do sol logo cedo, pela manhã e durante o dia também”. Manter esse hábito auxilia diretamente no controle do ritmo circadiano, fazendo o organismo entender quando precisa estar alerta e quando pode descansar.

 

Você não precisa incluir todos esses hábitos na sua rotina de uma só vez. Experimente ir gradualmente mudando sua rotina e vá entendendo o seu corpo e seu sono. “Podemos melhorar a nossa rotina do sono aos poucos, baseado nas medidas que eu citei, tentando melhorar ou implementar algo melhor a cada dia, nesta rotina”, afirma a doutora Renata.

 

Contudo, também é importante ressaltar, que apesar dos métodos de higiene do sono serem eficazes para muitas pessoas, existem casos que necessitam de auxílio profissional. “Adotar as medidas de higiene do sono podem ajudar muitas pessoas, mas, se para você é difícil adotar estas medidas ou se mesmo adotando você não dorme bem, busque ajuda”, ressalta Renata.

 

Uma boa noite de sono é essencial para se ter qualidade de vida. Se você tem tido dificuldades para dormir, talvez seja interessante reavaliar seus hábitos cotidianos e até mesmo entender um pouco mais sobre insônia.

 

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/higiene-do-sono/ - Escrito por Karyne Santiago - ISTOCK

quinta-feira, 10 de junho de 2021

A prova da eficácia das máscaras


Pesquisadores do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) compararam a qualidade de 227 tipos de máscaras faciais à venda no Brasil, medindo sua capacidade de bloquear a passagem do novo coronavírus (Aerosol Science and Technology, 26 de abril). O estudo, coordenado pelo físico Paulo Artaxo e pelo estudante de doutorado Fernando de Morais, confirmou a superioridade das máscaras cirúrgicas. Nos experimentos, as máscaras N95 impediram a passagem de até 98% de partículas de aerossol com diâmetro de 120 nanômetros, o mesmo das partículas transmissoras do Sars-Cov-2. As máscaras feitas de tecido não tecido (TNT) apresentaram uma eficiência média de 78%. Já a das máscaras de pano variou de 15% a 70%. Além da qualidade do tecido, detalhes como a presença de uma costura na região central podem diminuir a eficiência. A utilização de uma dupla camada de tecido e de um clipe nasal pode melhorar significativamente seu desempenho.

 

Fonte: https://revistapesquisa.fapesp.br/a-prova-da-eficacia-das-mascaras/ - Léo Ramos Chaves

segunda-feira, 8 de junho de 2020

4 nutrientes para dormir melhor


Comidas gordurosas e ricas em cafeína devem ser evitadas para ter sonos tranquilos e sem pesadelos

Ao longo do dia, nem sempre temos tempo de escolher cautelosamente o que ingerimos. A correria cotidiana às vezes exige que nos alimentemos com o que temos ao alcance, e não com que o nosso corpo precisa.

Mas, à medida que o dia chega ao fim, vale a pena investir em cuidados para que o que comemos e bebemos não somente não prejudique a qualidade do sono, como contribua para que tenhamos uma noite de descanso.

Triptofano
Segundo a nutricionista do Hospital de Clínicas da Unicamp Salete Campos, existe nos alimentos uma substância que favorece o trabalho do nosso corpo em restabelecer o equilíbrio durante a noite: o triptofano.
"Uma vez no cérebro, ele aumenta a produção da serotonina, substância conhecida como o hormônio do bom humor, que tem poder sedativo e ajuda a induzir e melhorar o sono". Essa substância pode ser encontrada em:
Carnes magras
Peixes
Leites e iogurtes desnatados
Queijos brancos e magros
Nozes
Banana
Leguminosas.

Carboidratos
A insulina também tem papel importante no padrão do sono. Hipoglicemia, ou baixa quantidade de açúcar no sangue, costuma ocorrer à noite porque é quando não nos alimentamos.
Quando o nível de glicose cai, a adrenalina é liberada como uma fonte secundária. Como o hormônio é estimulante, pode causar distúrbios do sono.
Por isso, é necessária a ingestão de carboidratos. "Eles favorecem o aumento nos níveis de insulina, que auxiliam na 'limpeza' dos aminoácidos circulantes no sangue", explica Salete. Algumas fontes de carboidratos são:
Pães
Cereais
Biscoitos
Massas
Arroz
Frutas
Legumes
Granola
Polenta.
A nutricionista aproveita para advertir: "Uma alimentação pobre em carboidratos, por vários dias, pode levar a alterações de humor e depressão".

Vitamina B6 e magnésio
Esses dois nutrientes são essenciais para que o organismo esteja em paz na hora de ir para a cama. Segundo Salete, os dois também estão envolvidos na produção da serotonina. A vitamina B6 está presente em:
Frango
Atum
Banana
Cereais integrais
Arroz integral
Cará
Semente de gergelim.

Já o magnésio está presente em alimentos como:
Tofu
Soja
Caju
Tomate
Salmão
Espinafre
Aveia
Arroz integral.

O que fazer para dormir a noite toda?
Se, mesmo observando as orientações acima, você acaba passando mais tempo tentando dormir do que dormindo de fato, a nutricionista diz que o chá de camomila é uma boa alternativa. "Uma florzinha de longa data, conhecida de nossas tataravós que sempre foi usada para acalmar crises de nervosismo. Ela tem efeitos relaxantes, ameniza a ansiedade e reduz a depressão".

O que não ingerir antes de dormir
Além de saber o que fazer, é bom ter consciência do que é preciso evitar. Se o objetivo é deitar e relaxar, não exagere na quantidade de alimentos e na ingestão de comidas gordurosas. Mas, de nada adianta refeições equilibradas e ricas nos itens acima se antes dormir não houver cautela com as bebidas consumidas.
Para não correr o risco de ter uma noite de sono agitado ou com pesadelos, a orientação da especialista é não beber líquidos que são fontes de xantina e cafeína, que estimulam o sistema nervoso central, como por exemplo:
Chocolate
Café
Chá preto ou mate
Guaraná
Refrigerantes à base de coca
Bebidas alcoólicas.
No caso de serem consumidos, é aconselhável que seja quatro horas antes do sono.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/listas/12733-4-nutrientes-para-dormir-melhor - Escrito por Redação Minha Vida - Foto: fizkes/Shutterstock

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Quer dormir melhor? Veja como mudanças na alimentação podem ajudar


Falta de rotina para se alimentar e refeições pesadas contribuem para um sono mais agitado

Evite eletrônicos (vídeo game, celular, computador, televisão) pelo menos uma hora antes de dormir

Muita gente já está completando um mês de distanciamento social em casa. O novo estilo de vida trouxe, para muitos, uma série de dificuldades de organização no dia a dia: dormir mais tarde, comer sem horários definidos, falta de planejamento da alimentação, ficar assistindo à televisão até mais tarde, não conseguir praticar exercício físico como antes... Como consequência quase direta desta falta de rotina está o aumento de problemas com o sono.

Insônia, acordar várias vezes durante a noite, muita sonolência de dia e a necessidade de vários cochilos são algumas das queixas que pacientes vêm trazendo ao consultório (virtual!) nesta época. Sim: você sabia que a alimentação pode influenciar na qualidade do seu sono?

Se você se identificou com algumas das questões, veja  dicas para se alimentar respeitando os ritmos naturais do  corpo - e, claro, para melhorar sua qualidade de vida.

Não pule o café da manhã
Comer de manhã “avisa” seu corpo que o dia começou e garante a regulação adequada de hormônios - entre eles, o cortisol, o hormônio do estresse. Quando você não se alimenta bem pela manhã, aumenta o tempo que o cortisol atua no corpo e atrasa a liberação de melatonina à noite, o hormônio que ajuda a induzir o sono na hora de dormir.

Aposte em um jantar leve
Para a última refeição do dia, reserve um prato leve, com muitos legumes, alguma fonte proteica (vegetal ou animal) e, talvez, uma fruta, se você quiser. À noite, nosso corpo não está mais em condições adequadas para fazer a digestão de refeições “pesadas” com gorduras e proteínas em excesso.
Além de pratos mais leves, atenção também à quantidade: coma mais no início do dia e vá diminuindo o volume das suas refeições até a noite.

Jante cedo - e evite comer depois
Jante pelo menos duas horas antes de dormir e garanta que você vai estar pronta para dormir pelas 22h. Então, o mais adequado seria jantar pelas 20h e não comer mais nada até ir para a cama.
Caso você sinta fome, tente entender se não é ansiedade ou tédio. Beba água ou uma infusão de ervas tranquilizantes, como camomila, erva-cidreira ou hortelã. Se você tiver fome todos os dias depois do jantar, provavelmente suas refeições anteriores não estão adequadas em nutrientes.

Evite cafeína oito horas antes de dormir
Caso se programe para dormir às 22h, o ideal é parar de consumir fontes de cafeína (café preto, chás, chimarrão) pelas 14h.

Dê preferência aos alimentos que estimulam o sono
Na hora de escolher os alimentos do seu jantar, priorize os que ajudam a estimular o sono: banana, amêndoas, aveia, semente de girassol, lentilha e pistache.

Faça um lanche com proteína e gordura
Na hora do lanche da tarde, priorize uma refeição que contenha fontes de proteína (vegetal ou animal) e gordura. Isso garante que você não vai chegar na hora do jantar com muita fome..

Beba água
Mantenha-se bem hidratada ao longo do dia.
Além da alimentação, outros hábitos são importantes, como respeitar os horários de dormir e acordar diariamente (mesmo aos finais de semana), evitar fazer cochilos ao longo do dia, manter uma rotina de atividades físicas, evitar eletrônicos (videogame, celular, computador, televisão) pelo menos uma hora antes de dormir e não colocar a opção soneca no despertador do celular.
Sei que muitos hábitos podem ser difíceis de você colocar na sua rotina. Mas reflita sobre o quanto as noites mal dormidas estão atrapalhando a sua vida. Talvez seja uma boa hora para adotar hábitos mais saudáveis.


quinta-feira, 26 de março de 2020

Você sabia que a qualidade do sono pode afetar seu coração?


Apesar de geralmente negligenciarmos esse hábito, manter as horas de descanso em dia é muito importante para a qualidade de vida. E não é só isso: para a saúde do corpo também. Se você tem o costume de dormir mal há muito tempo, pode estar prejudicando o seu coração.

“Realmente há pessoas com o sono mais curto que não desenvolvem nenhum problema ao dormirem 5 horas por noite. Porém, se esse padrão de sono está relacionado com a apneia [breves interrupções na respiração ao dormir], por exemplo, há maiores riscos de doenças cardiovasculares”, explica o cardiologista Iran Gonçalves Jr, responsável do PS de cardiologia Hospital São Paulo e Professor da Escola Paulista de Medicina.

Ainda de acordo com ele, diversos outros distúrbios do sono estão relacionados com maiores chances de problemas no órgão. Além da apneia, um deles é a insônia. “E sabemos que o estresse e a ansiedade, muito comuns na sociedade contemporânea, constituem as principais causas da insônia”, diz o especialista.

Por isso, vale caprichar nas práticas que trabalham a mente e geram consequências boas para o corpo também. Afinal, tudo faz parte de um conjunto só. Então por que não começar a meditar, por exemplo?

Quais outros distúrbios do sono afetam o coração?
“O ronco é um dos sintomas mais frequentes em quem tem apneia obstrutiva do sono. Por isso, pessoas que roncam ou que tem sonolência durante o dia devem procurar auxílio médico para confirmar ou descartar esse diagnóstico”, afirma o médico. Afinal, elas podem ter mais chances de desenvolver AVC, hipertensão e até morte súbita.

Iran explica que a obesidade favorece o ronco porque prejudica a respiração, principalmente quando nos deitamos. O abdômen comprime o tórax e o pescoço e deixa as estruturas da laringe mais pesadas, obstruindo a passagem de ar pela traqueia.

Mas então o que fazer?
Primeiro, prestar atenção se você dorme o suficiente por noite. Atualmente, o recomendado são 7 horas de sono. Depois, vale repensar seus hábitos durante o dia: eles contribuem para madrugadas mais tranquilas? “Vale conversar com seu médico para repensar o uso de alguns medicamentos. Até os que aparentemente provocam sonolência: estes atrapalham o que chamamos de arquitetura do sono. Ou seja, as várias etapas de um sono saudável e reparador”, Iran aconselha.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/estilo-de-vida/voce-sabia-que-a-qualidade-do-sono-pode-afetar-seu-coracao/ - Por Amanda Panteri - MangoStar_Studio/Thinkstock/Getty Images

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Sono excessivo: causas e hábitos que impedem uma boa noite de sono


Dormir é uma função biológica essencial para a regulação do organismo. E sentir sono excessivo ao longo do dia geralmente é consequência da privação de sono (noturno e de qualidade) que, por sua vez, pode ocorrer por diversos motivos. Atente-se a condições de saúde e a hábitos que podem estar ocasionando essa sonolência excessiva e prejudicando sua qualidade de vida.

7 possíveis causas para o sono excessivo

São diversos os fatores que podem causar sono em excesso. Confira os principais abaixo:

1. Privação do sono noturno
Luciano Ribeiro (CRM 20350), neurologista, especialista em Medicina do Sono do Hospital Alemão Oswaldo Cruz destaca esta como uma das causas mais frequentes para a sonolência excessiva.
Ocorre quando a pessoa dorme menos tempo do que seu corpo precisa, o que impede a reparação adequada do organismo, podendo gerar sonolência excessiva e outros prejuízos à saúde. Importante pensar aqui não só no tempo de sono, mas, também, na qualidade desse sono.
A privação do sono pode ser aguda (quando ocorre em situações pontuais) ou crônica, quando essa menor quantidade de tempo de sono e, consequentemente, o sono excessivo, tornam-se parte da rotina da pessoa.
A privação do sono, por vez, também tem diferentes causas e pode ser decorrente de hábitos inadequados, de condições ou doenças mais graves que deverão ser investigadas.

2. Apneia do sono
Distúrbio do sono em que a respiração é interrompida e volta diversas vezes durante o momento do sono, ocasionando normalmente ronco alto e afetando significativamente a qualidade desse momento (ainda que a pessoa tenha a impressão de que dormiu bem a noite toda).

3. Narcolepsia
Distúrbio crônico do sono caracterizado exatamente por ataques de sono excessivo ao longo do dia, podendo ocorrer em diversas situações como, por exemplo, no momento de dirigir, durante o trabalho etc. Podem ainda surgir alucinações e perda súbita do tônus muscular.

4. Uso de medicamentos psicotrópicos
Ribeiro destaca que esta é uma das possíveis causas do sono excessivo. Os medicamentos psicotrópicos são aqueles usados geralmente nos tratamentos de condições mentais. Atuam sobre o sistema nervoso central e, por isso, podem alterar a percepção, os comportamentos e/ou as emoções dos pacientes.

5. Depressão
Ribeiro explica que a depressão pode levar, entre outros sintomas, ao sono excessivo, devido à desmotivação, ao desânimo e a possíveis distúrbios do sono noturno associados à doença.

6. Anemia
Ribeiro explica que a anemia pode ter como um de seus sintomas a sonolência. Esta condição ocorre quando o sangue está com uma quantidade insuficiente de glóbulos vermelhos saudáveis, o que causa a diminuição do fluxo de oxigênio para os órgãos.

7. Gravidez
A própria gravidez pode levar ao sono excessivo, conforme comenta Ribeiro, devido às alterações hormonais e o comprometimento do sono noturno.

Vale destacar que estas são apenas algumas das possibilidades e que o sono excessivo nem sempre está associado a problemas de saúde mais graves, podendo ser causado por hábitos (que possivelmente precisarão ser moldados para uma melhor qualidade de vida).

Hábitos que prejudicam seu sono e causam sono excessivo

São inúmeros os hábitos que podem estar prejudicando a quantidade de tempo e/ou a qualidade do sono. Podem ser destacados:

Uso de eletrônicos na cama: este hábito, aparentemente inofensivo, é muito prejudicial, pois atrasa o horário de a pessoa pegar no sono e a luminosidade emitida pelas telas tende a comprometer a qualidade do sono.
Assistir TV na cama: prestando atenção na televisão, a pessoa tende a despertar e demorar bem mais para conseguir pegar no sono. Além disso, aumenta-se a chance de dormir com a TV ligada, e o barulho e a claridade impedem um sono tranquilo e profundo.
Trabalhar até tarde em casa: há pessoas que ficam trabalhando no computador ou fazendo tarefas da casa até altas horas, o que naturalmente as impede de irem para cama mais cedo, além de as deixarem aceleradas, com os “pensamentos ligados”.
Trabalhos em turno: o especialista Luciano Ribeiro comenta que trabalhos em turno podem gerar problemas no sono, o que, entre outros problemas, geram sono e cansaço excessivos ao longo do dia. Isso porque esta atividade causa alterações no ritmo circadiano (mecanismo cerebral que regula o relógio biológico do corpo).
Exercitar-se à noite: esta, porém, não é uma regra. Há pessoas que se exercitam à noite e se sentem bem com isso, mas outras podem ficar agitadas e ter dificuldades para pegar no sono.
Jantar muito tarde: se come pouco tempo antes de ir para a cama, a digestão será interrompida quando a pessoa deitar, o que tende a prejudicar o sono.
Consumir bebidas que contenham cafeína: há pessoas que são mais sensíveis aos efeitos da cafeína e, quando consomem em excesso e/ou muito tarde café ou outra bebida que contenha esta substância estimulante, têm seu sono diretamente prejudicado.
Dormir durante o dia: há quem goste de cochilar depois do almoço ou em outro momento do dia. Porém, para algumas pessoas, isso tende a desregular os hábitos noturnos. Ou seja, na hora de dormir à noite, a pessoa vai demorar mais para adormecer e, no dia seguinte, há grande chance de se sentir cansada e com sono em excesso.
Muitas vezes, o sono excessivo ao longo do dia pode ser tratado com mudanças de hábitos. Mas, é sempre interessante buscar ajuda médica para investigar mais a fundo as causas que podem estar associadas a este problema. Confira também quais são os óleos essenciais para dormir melhor e que podem te ajudar nesse problema.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/sono-excessivo/ - Escrito por Tais Romanelli - ISTOCK

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Como combater a obesidade de cães e gatos


Muitos donos resistem à prevenção à obesidade temendo perder o afeto dos animais ao restringir a comida. Como sair desse dilema?

Pare pra pensar: se você soubesse de algo que encurtaria a expectativa e a qualidade de vida do seu cão ou gato, não tentaria fazer o possível para evitar que esse risco virasse realidade? Pois não sucumbir aos apelos por petiscos e exageros na ração ou à preguiça do bicho de ficar horas e horas deitadão é uma forma de prevenir a morte precoce que vem na esteira da obesidade. O excesso de peso entre os animais de estimação avança e já preocupa na mesma proporção que a epidemia em humanos.

Na virada dos anos 1990 para os 2000, o sobrepeso era uma realidade para 20% dos cães na capital paulista. Mas um estudo recente, publicado por cientistas da Universidade de São Paulo (USP), revelou uma cifra muito mais preocupante: 40% de 286 cães avaliados tinham problemas com a balança na cidade. A situação seria parecida em outras capitais do país, acreditam os especialistas.

Os quilos a mais têm potencial para reduzir em cerca de 15% a expectativa de vida de um cão, o que representa menos dois anos e um mês para raças com média de vida de 14 anos, por exemplo. Além disso, traz impactos negativos para a saúde como um todo, alimentando processos inflamatórios que atingem coração, fígado e articulações, entre outros órgãos.

“Hoje já se sabe que certos tumores também são mais prevalentes em animais com excesso de peso, assim como doenças de pele e respiratórias”, explica Álan Pöppl, vice-presidente da Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária.


Da mesma forma que acontece com a gente, o sobrepeso em cães e gatos é uma combinação de ingestão calórica excessiva e pouca atividade física — embora fatores como castração e o avanço da idade também pesem na balança.

“Existem casos relacionados a disfunções hormonais, como o hipotireoidismo”, observa, ainda, a veterinária Carolina Zaghi Cavalcante, professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

A grande diferença, porém, é que cães e gatos domésticos não podem escolher sozinhos quanto vão comer e se mexer. Precisam contar com os tutores tanto na prevenção como no controle da obesidade. E é aí que mora o maior desafio para os veterinários que lidam com esse fenômeno.

“Tem uma questão cultural muito forte envolvida, porque o dono expressa afeto para o animal por meio dos alimentos e isso influencia no ganho de peso”, analisa Pöppl.

Com os séculos de convivência, os animais também herdaram nossos (maus) hábitos. À medida que os bichos foram deixando os pátios para se refestelarem nos sofás, eles passaram a compartilhar não só o ambiente, mas o apetite por alimentos calóricos e a preguiça para a atividade física.

A ciência já sabe, inclusive, que regiões com maior prevalência de sedentarismo e dieta desequilibrada afetam tanto a balança dos humanos como a dos bichos. Na Espanha, pesquisadores constataram índices de disfunção metabólica parecidos entre humanos e cães obesos que habitam uma localidade considerada pró-obesidade.

Já em São Paulo, a pesquisa da USP desvendou que mais de 75% dos bichos obesos viviam com pessoas que também têm o hábito de beliscar.

O exagero nos snacks próprios para pets ou até comida mesmo está entre os principais patrocinadores do ganho de peso. Vai dizer que você nunca deu um pedaço de queijo ou carne para o animal que fica ao seu lado com cara de pidão?

Só que especialmente os alimentos do cardápio humano escondem armadilhas: um muffin, por exemplo, excede em 32% o total de calorias que um cão necessita por dia. Para um gato, representa um excesso de 130% na energia que ele deve ingerir diariamente — é como se você devorasse 13 pedaços de pizza no intervalo entre o almoço e o jantar. E bolos, biscoitos e afins são mais oferecidos aos bichos do que se imagina.

O que a obesidade pode fazer com órgãos e outros cantos do organismo
Focinho: os animais obesos têm mais dificuldade para respirar, especialmente se possuem focinho achatado. Há risco, inclusive, de colapso da traqueia.

Boca: a doença periodontal, marcada por mau hálito, é mais frequente em animais sem controle da dieta.

Tireoide: numa via de mão dupla, o excesso de peso pode ser causado por disfunções hormonais ou agravá-las. Alguns bichos têm hipotireoidismo.

Articulações: os quilos extras sobrecarregam as juntas e levam à artrose.

Coração: problemas cardiovasculares são bem mais frequentes em animais com sobrepeso.

Fígado: o mais comum é o aparecimento de uma inflamação que compromete esse órgão.

Estômago: diversos tumores estão relacionados ao excesso de gordura no organismo animal.

Sistema urinário: há maior risco de problemas ali, inclusive no controle da urina.

Os fatores de risco da obesidade animal
O problema da falta de conscientização dos tutores é tamanho que raras vezes aparece alguém preocupado com o peso do seu animal de companhia nas clínicas veterinárias.

“Normalmente, eles o trazem para a consulta não para tratar a obesidade, mas porque existem sintomas de doenças associadas, como problemas osteoarticulares ou diabetes”, revela a veterinária Naiana Perobelli, especialista em nutrição e fundadora da marca Bicho Balanceado, que desenvolve dietas sob medida para animais domésticos e tem sede em Porto Alegre e Barueri, na Grande São Paulo.

É preciso estar atento aos fatores que predispõem a engorda, sobretudo com o envelhecimento do pet, já que o metabolismo muda e a tendência a acumular gordura se acentua. Nesse contexto, também exigem cuidados os animais castrados, principalmente as cadelas e os gatos de modo geral. Em ambos os casos, rações especiais podem ser requisitadas para driblar a tendência.

Como deve ser a alimentação dos pets
É diante desse cenário de crescimento da obesidade que se tornaram mais frequentes e necessários os programas veterinários de redução do peso. Fazem parte deles as rações especiais, disponíveis no mercado, cujas fórmulas são de baixa caloria e incluem maior quantidade de proteínas e fibras.

Mas não bastaria usar a ração normal, só que moderando na porção? “Não dá para pegar o alimento comum e reduzir quantidades porque é preciso garantir o aporte correto de nutrientes”, esclarece Ana Cristina Pinheiro, gerente de marketing da Royal Canin Brasil. A marca lançou recentemente a linha Satiety, cuja densidade mais aerada promove a sensação de barriga cheia nos animais.

Saciar a fome sem ultrapassar a quantia estabelecida do alimento nem sempre é simples. Novamente, a postura dos donos influencia bastante, especialmente se o animal é daqueles que abocanham vorazmente um prato de comida ou implora por alimento, passando a impressão de que vive faminto.

“É comum que tutores abandonem o tratamento antes dos seis meses porque acham que o animal vai deixar de gostar deles se reduzirem a oferta de comida”, aponta a professora Carolina, que já experimentou convidar psicólogos para atender pessoas que não conseguem manter seus companheiros nas dietas prescritas.

O uso de comedouros que tornam mais lenta a obtenção da comida também pode ser uma boa saída para aumentar o tempo de ingestão diante da mesma porção. Há vários tipos no mercado, com saliências de alturas diferentes onde se escondem os grãos de ração, que devem então ser caçados pelo cachorro.

Gatos podem achar divertido ter que correr atrás de um brinquedinho onde esteja alojado o alimento. “Assim eles acabam gastando mais energia também”, assinala Pöppl.

A alimentação natural também pode ser uma opção para reduzir a ansiedade nos tutores. Por ser um alimento fresco e não desidratado como a ração, acaba tendo maior volume mesmo em dietas de restrição alimentar.

Mas atenção: nada de montar o prato de seu bicho com dicas da internet ou do livro de receitas da vovó. A prescrição por veterinário ou zootecnista é importante porque o menu natural exige complementação nutricional, cujas fórmulas podem ser manipuladas em farmácias ou compradas prontas.

A decisão sobre a quantidade de comida envolve os objetivos da dieta: quantos quilos a perder e o prazo para atingir a meta. Segundo os experts, a porcentagem ideal de redução de peso recomendada varia de 2 a 5% por mês, mas isso depende de raça, idade e condição do animal.

“O emagrecimento muito rápido pode causar problemas hepáticos, por exemplo. Especialmente para os gatos, a perda de peso tem que ser gradativa”, avisa Naiana.

Outros cuidados para vencer a obesidade
Mudar o hábito de fornecer alimento de forma constante é outro desafio quando o assunto é evitar ou reverter o ganho de peso. Além de contar (se possível) com uma balança para dosar a quantidade, é recomendável estipular porções e horas fixas para oferecer a comida e pôr fim ao hábito dos petiscos.

“Em vez de fornecer um pãozinho ou pedacinho de queijo ou de bolo, sugiro primeiro substituir por algo como um snack zero gordura para pet. Depois, o ideal é retirar”, orienta a professora da PUC-PR.

A proprietária da Bicho Balanceado, Naiana Perobelli, acrescenta que é possível oferecer petiscos vegetais de baixa caloria, como fatias de abobrinha ou chuchu. Outra possibilidade, sugerida pela gerente de marketing da Royal Canin, é utilizar a versão úmida das rações desenhadas para dar mais saciedade como substituto do petisco.

“O animal que sempre comeu ração seca vai entender o novo alimento como algo adicional, e a dose poderá ser calculada dentro da necessidade calórica de cada um”, justifica Ana Cristina.

Além da dieta, estimular o bicho a se mexer é decisivo. Para cães, incrementar as caminhadas diárias ajuda muito. E, pensando nos cachorros pequenos, por vezes até brincadeiras dentro de casa já servem para torrar as calorias. Enquanto isso, os gatos merecem uma repaginada no ambiente, como a inclusão de brinquedos para escalar e se movimentar dentro de casa.

Mesmo animais idosos devem ser estimulados, recorrendo, por exemplo, à hidroterapia. Se o pet estiver muito acima do peso, o veterinário poderá orientar como incluir a atividade física na rotina sem impor riscos.

Outro pilar essencial nessa história é o carinho. De verdade. “Quando o animal pede atenção, imediatamente achamos que está com fome ou deseja comer. Mas não é isso necessariamente. Se já foi fornecida a quantidade de comida necessária, não é fome. O que ele quer é brincar, interagir, receber um afago”, diz Carolina. Eis um convite para surpreender seu amigo com algo que pode ser mais gostoso que um petisco.

O que fazer — e não fazer — para deixar seu pet em forma

Acompanhe o desenvolvimento físico do seu animal com um veterinário desde filhote.
Animais castrados podem exigir dieta especial, pois o metabolismo muda e há tendência ao sobrepeso.
Forneça uma alimentação de qualidade, balanceada e supervisionada por veterinário ou zootecnista.
Estabeleça horários e porções regulares de alimento para cada animal.
Substitua petiscos por atenção, carinho, escovação dos pelos… Desvie a atenção da comida.
Se for impossível não oferecer um petisco, opte por pedacinhos de legumes ou snacks zero gordura.
Nos casos mais complexos, pese a comida antes de servir para evitar excessos.
Recrute os cães para caminhadas regulares; para os gatos, espalhe brinquedos pela casa.
Restrinja petiscos e alimentação fora de hora.
Animais idosos ou com mobilidade reduzida se beneficiam de fisioterapia e hidroterapia.

Fonte: https://saude.abril.com.br/vida-animal/como-combater-a-obesidade-de-caes-e-gatos/ - Por Naira Hofmeister - Ilustração: Amanda Talhari/SAÚDE é Vital

sábado, 19 de outubro de 2019

O que determina se você realmente teve uma boa noite de sono


Os principais fatores que devemos observar para descobrir se o nosso descanso foi de qualidade ou não, segundo a ciência

“Dormiu bem hoje?”. De tão corriqueira na beira da cama, essa pergunta mal desperta nossa atenção. Mas já parou para pensar como, no fim das contas, é difícil responder com exatidão se uma noite de sono foi mais reparadora do que a anterior?

Caso nunca tenha refletido sobre o assunto, fique tranquilo: pesquisadores holandeses resolveram desvendar o mistério. Por duas semanas, eles registraram os relatos subjetivos sobre a qualidade do sono de 50 voluntários. Ao mesmo tempo, consolidaram os dados de um dispositivo eletrônico que, colocado no pulso das pessoas, estima a profundidade do descanso.

Divulgado no periódico Behavioral Sleep Medicine, o artigo científico que resultou dessa investigação destaca dois fatores essenciais para levarmos em conta na hora de definir se o sono foi bom ou não. São eles: o número de vezes que a pessoa acordou na madrugada e o total de minutos (ou horas) que passou de olhos abertos no meio da noite. Faz sentido, não?

E tem mais! Um relatório de janeiro deste ano, realizado pela Fundação Nacional do Sono, dos Estados Unidos, valeu-se da opinião de especialistas para apontar os principais indicativos de que um adulto está dormindo mal. São quatro:

Demorar mais de uma hora para cair no sono
Acordar (mesmo que brevemente) quatro ou mais vezes durante a noite
Passar menos de 74% do tempo deitado na cama dormindo
Ficar mais de 41 minutos acordado no meio da noite
E aí, identificou-se com algum dos itens? Quem sabe seja preciso pensar mais na qualidade do seu sono!

Fonte: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/o-que-determina-se-voce-realmente-teve-uma-boa-noite-de-sono/ - Por Giovana Feix - Ilustração: Daniel Almeida/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Novas recomendações de quantas horas dormir por idade


Recentemente se descobriu uma conexão inusitada entre a qualidade do sono e as noites de Lua Cheia. Mas o melhor ainda é ir dormir mais cedo.

Quanto tempo dormir

Ter uma boa noite de sono é importante, mas poucas pessoas passam oito ou mais horas debaixo dos lençóis.

Mas você sabe quantas horas de sono seriam mais saudáveis para você?

Embora reconheçam que o sono é especialmente afetado pelo estilo de vida e a saúde de cada indivíduo, um painel de especialistas da Fundação Nacional do Sono, um instituto de pesquisa sem fins lucrativos dos Estados Unidos, publicou recomendações gerais sobre quantas horas de descanso são necessárias de acordo com cada faixa etária.

Confira as recomendações:

Recém-nascidos (0-3 meses): o ideal é dormir entre 14 a 17 horas por dia, embora também seja aceitável um período entre 11 a 13 horas. Não é aconselhável dormir mais de 18 horas.
Bebês (4-11 meses): Recomenda-se que o sono dure entre 12 e 15 horas. Também é aceitável um período entre 11 e 13 horas, mas não mais do que 16 ou 18 horas.
Crianças pequenas (1-2): não é aconselhável dormir menos de 9 horas ou mais de 15 ou 16 horas. É recomendável que o descanso dure entre 11 e 14 horas.
Crianças em idade pré-escolar (3-5): 10-13 horas é o mais apropriado. Especialistas não recomendam dormir menos de 7 horas ou mais de 12 horas.
Crianças em idade escolar (6-13): o aconselhável é dormir entre 9 e 11 horas.
Adolescentes (14-17): Devem dormir em torno de 10 horas por dia.
Adultos jovens (18-25): 7-9 horas por dia. Não devem dormir menos de 6 horas ou mais do que 10 ou 11 horas.
Adultos (26-64): O ideal é dormir entre 7 e 9 horas, embora muitos não consigam.
Idosos (65 anos ou mais): o mais saudável é dormir 7 a 8 horas por dia.

Para complicar um pouco as coisas, estimulantes como café e bebidas energéticas, além de despertadores e luzes, incluindo as dos dispositivos eletrônicos, interferem com o chamado ritmo circadiano, ou relógio biológico, atrapalhando o sono.

Por isso, os especialistas deram também dicas sobre como obter um sono saudável.

Manter um horário para dormir, mesmo nos fins de semana.
Ter uma rotina para dormir relaxado.
Exercitar-se diariamente.
Garantir condições ideais de temperatura, ruído e luz no quarto.
Dormir em um colchão e travesseiros confortáveis.
Ter cuidado com a ingestão de álcool e cafeína.
Desligar aparelhos eletrônicos antes de dormir.