Os principais fatores que devemos observar para
descobrir se o nosso descanso foi de qualidade ou não, segundo a ciência
“Dormiu bem hoje?”. De tão corriqueira na beira da
cama, essa pergunta mal desperta nossa atenção. Mas já parou para pensar como,
no fim das contas, é difícil responder com exatidão se uma noite de sono foi
mais reparadora do que a anterior?
Caso nunca tenha refletido sobre o assunto, fique
tranquilo: pesquisadores holandeses resolveram desvendar o mistério. Por duas
semanas, eles registraram os relatos subjetivos sobre a qualidade do sono de 50
voluntários. Ao mesmo tempo, consolidaram os dados de um dispositivo eletrônico
que, colocado no pulso das pessoas, estima a profundidade do descanso.
Divulgado no periódico Behavioral Sleep Medicine, o
artigo científico que resultou dessa investigação destaca dois fatores
essenciais para levarmos em conta na hora de definir se o sono foi bom ou não.
São eles: o número de vezes que a pessoa acordou na madrugada e o total de
minutos (ou horas) que passou de olhos abertos no meio da noite. Faz sentido,
não?
E tem mais! Um relatório de janeiro deste ano,
realizado pela Fundação Nacional do Sono, dos Estados Unidos, valeu-se da
opinião de especialistas para apontar os principais indicativos de que um
adulto está dormindo mal. São quatro:
Demorar mais de uma hora para cair no sono
Acordar (mesmo que brevemente) quatro ou mais vezes
durante a noite
Passar menos de 74% do tempo deitado na cama
dormindo
Ficar mais de 41 minutos acordado no meio da noite
E aí, identificou-se com algum dos itens? Quem sabe
seja preciso pensar mais na qualidade do seu sono!
Fonte: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/o-que-determina-se-voce-realmente-teve-uma-boa-noite-de-sono/
- Por Giovana Feix - Ilustração: Daniel Almeida/SAÚDE é Vital