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quarta-feira, 30 de abril de 2025

Veja como combater o colesterol alto e seus riscos à saúde


Em níveis elevados, o colesterol “ruim” aumenta significativamente o risco de doenças cardiovasculares, como o AVC. Veja quais alimentos evitar

 

E, ao contrário do que muitos podem acreditar, ele é na verdade necessário para que o organismo exerça adequadamente algumas funções. O perigo, no entanto, está no excesso. Por isso, é preciso ingeri-lo de maneira equilibrada para manter as taxas regulares.

 

Além disso, vale destacar que há dois tipos de colesterol: o HDL, considerado “colesterol bom”, e o LDL, denominado de “colesterol ruim”. Quando esse último está alto, ele pode se acumular nas paredes das artérias, formando placas ateroscleróticas que podem restringir o fluxo sanguíneo e levar aos problemas cardiovasculares.

 

Segundo o Ministério da Saúde, quando em desequilíbrio no organismo, o colesterol torna-se fator de risco vascular, e aumenta a incidência de AVC, de morte súbita e doença coronariana. Nesse sentido, vale destacar que as doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte no Brasil.

 

Conforme a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 40% da população brasileira têm colesterol elevado, o que representa 4 em cada 10 pessoas. Estudos científicos mostram ainda que a obesidade pode levar ao aumento dos níveis de colesterol total e LDL no sangue, enquanto reduz os níveis de HDL.

 

Colesterol e o risco de AVC

O colesterol alto está diretamente relacionado ao risco de AVC, alerta o neurocirurgião Dr. Victor Hugo Espíndola. Isso porque, ao acumular placas de gordura nas artérias, leva a um fluxo sanguíneo restrito e aumenta a probabilidade de um coágulo se formar, bloqueando o fluxo de sangue para o cérebro e causando um acidente vascular cerebral.

 

“O colesterol alto pode afetar os vasos sanguíneos de várias maneiras. O acúmulo de placas pode levar à aterosclerose, uma condição em que as artérias endurecem e estreitam. Isso torna os vasos sanguíneos mais propensos a danos e coágulos, aumentando o risco de AVC”, afirma o médico.

 

Além disso, fatores de risco associados ao colesterol alto, como hipertensão, diabetes e tabagismo, podem aumentar ainda mais a probabilidade de um AVC ocorrer. “Essas condições podem danificar os vasos sanguíneos, tornando-os mais suscetíveis a bloqueios e rupturas”, alerta o especialista.

 

Segundo Victor Hugo, o colesterol LDL está mais intimamente ligado ao AVC, pois seu acúmulo nas artérias é o principal responsável pela formação de placas. Por outro lado, o colesterol HDL, conhecido como “colesterol bom”, ajuda a remover o excesso de colesterol das artérias, reduzindo potencialmente o risco de um derrame.

 

Conforme o profissional, algumas medidas de estilo de vida podem ajudar a reduzir o risco de colesterol alto e, por consequência, diminuir as chances de AVC. Entre elas, Victor Hugo destaca:

 

Adoção de uma dieta saudável, rica em fibras e pobre em gorduras saturadas e trans;

Exercícios regulares;

Manutenção de um peso saudável;

Evitar fumar.

 

No entanto, vale destacar que, além do colesterol alto, existem outros fatores de risco para o AVC. É o caso, por exemplo, do histórico familiar, idade avançada, gênero masculino, arritmias cardíacas, uso de anticoncepcionais hormonais e história prévia de AVC ou ataque cardíaco.

 

Alimentação é preponderante no controle do colesterol

“Uma alimentação equilibrada tem papel fundamental no controle do colesterol. A dieta rica em frutas, verduras, legumes, cereais integrais, castanhas e carnes magras, como peixes e frango ajudam a manter os níveis adequados”, diz a médica nutróloga Dra. Andrea Pereira, cofundadora da ONG Obesidade Brasil.

 

Da mesma forma, alguns alimentos precisam ser evitados para que ele não aumente, destaca a especialista. Andrea cita principalmente os embutidos, ultraprocessados, sucos em pó, refrigerantes, bebidas alcoólicas, biscoitos doces e salgados.

 

Por fim, a coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Camila Junqueira, dá algumas dicas de alimentos que devem ser evitados para afastar o risco de colesterol alto. Confira:

 

Alimentos para evitar

Alimentos ricos em gorduras saturadas: eles aumentam o LDL. Por isso, evite ou limite o consumo de carnes gordurosas, pele de frango, laticínios integrais, manteiga, banha de porco, óleo de coco e alimentos fritos em imersão;

 

Alimentos ricos em gorduras trans: elas não só aumentam o LDL, mas também diminuem o HDL. Evite produtos que contenham “gordura vegetal hidrogenada” ou “gordura parcialmente hidrogenada” no rótulo;

 

Carnes processadas: bacon, salsichas, linguiças e outros produtos de carne processada, conhecidos como “embutidos”, são ricos em gorduras saturadas e sódio, por isso também causam o acúmulo de gordura nas artérias favorecendo as doenças cardíacas;

 

Panificação e doces: bolos, biscoitos, bolachas e outros produtos assados muitas vezes contêm gorduras trans e/ou saturadas, além de açúcares, o que pode afetar negativamente os níveis de colesterol, triglicérides e a saúde do coração;

 

Alimentos ricos em açúcares adicionados: excesso de açúcares pode levar ao ganho de peso e desequilíbrios metabólicos, que por sua vez podem afetar os níveis de colesterol;

 

Fast food e comida processada: eles são ricos em gorduras trans, gorduras saturadas e sódio. Além disso, muitos alimentos processados contêm ingredientes que podem afetar negativamente os níveis de colesterol;

 

Bebidas açucaradas: refrigerantes e outras bebidas açucaradas podem contribuir para o ganho de peso e aumentar o risco de problemas cardiovasculares;

 

Óleos vegetais refinados: óleos vegetais refinados, como o óleo de milho, óleo de soja e óleo de canola, podem ser ricos em gorduras ômega-6, que em excesso podem promover inflamação;

 

Álcool em excesso: o consumo excessivo de álcool pode levar ao aumento dos níveis de triglicerídeos e contribuir para o ganho de peso, o que pode afetar o perfil lipídico.

 

Colesterol alto na infância e adolescência

Para a Dra. Nathalie Scherer, médica pediatra e neonatologista, atualmente vivemos em uma epidemia de sedentarismo e obesidade entre as crianças e adolescentes. A dislipidemia (aumento do colesterol e triglicerídeos no sangue) era antes uma doença e uma preocupação maior no adulto e no idoso, o que mudou nos últimos anos. Esse cenário gera uma preocupação crescente para a saúde pública.

 

“O porquê disso pode ser explicado por vários motivos: aumento do consumo de alimentos industrializados e ultraprocessados, ingestão abusiva dos “fast-food” e comida rica em frituras, diminuição do consumo de  alimentos “in natura” como vegetais  e legumes, o sedentarismo e esse estilo de vida caracterizado por pouca ou nenhuma atividade física durante o dia e, consequentemente,o uso abusivo de telas”, enumera a médica.

 

Segundo ela, outro fato que ajudou a agravar esse quadro foi a pandemia de Covid-19, já que tivemos que manter o distanciamento social, afastamento das crianças das atividades escolares e atividades esportivas.

 

Além disso, o tédio e a ansiedade por estarem em casa muita das vezes aumentaram o consumo de alimentos ultraprocessados com baixo valor nutricional, extremamente industrializados. “Mas, por serem mais palatáveis e darem uma sensação de bem estar por pouco tempo, foram muito consumidos. Com isso, esse hábito se manteve mesmo com o fim da pandemia”, aponta a especialista.

 

“Como consequência de todos esses fatores citados, nossas crianças e adolescentes, estão correndo risco maior de terem problemas cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), hipertensão arterial, entre outras doenças graves”, alerta a pediatra.

 

Como prevenir a dislipidemia entre crianças e adolescentes

Nathalie aponta que apenas mudança no estilo de vida é capaz de prevenir o colesterol alto – isso em qualquer geração. Para as crianças e adolescentes, especialmente, a profissional destaca que é necessário comer melhor, consumindo alimentos mais nutritivos, menos processados e reduzindo o consumo de frituras e fast foods. Além disso, ela indica fazer exercícios diariamente.

 

“Lembrando que os cuidadores dessas crianças são os exemplos que elas têm em casa. Então nada adianta você proibir a criança de comer ou mandá-la fazer exercício se você não faz. Precisamos ser exemplos e viver mais e melhor”, destaca.

 

Para saber se seu filho tem dislipidemia, é importante consultar um médico, que irá avaliá-lo globalmente. “Será necessário exame laboratorial para saber se o colesterol está elevado ou não. Lembrando também que as crianças que estão no peso ideal ou abaixo do peso também podem ter a doença”, informa a especialista.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/colesterol-veja-como-combater-o-colesterol-alto-e-seus-riscos-a-saude.phtml - Foto: Shutterstock

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Como combater a obesidade de cães e gatos


Muitos donos resistem à prevenção à obesidade temendo perder o afeto dos animais ao restringir a comida. Como sair desse dilema?

Pare pra pensar: se você soubesse de algo que encurtaria a expectativa e a qualidade de vida do seu cão ou gato, não tentaria fazer o possível para evitar que esse risco virasse realidade? Pois não sucumbir aos apelos por petiscos e exageros na ração ou à preguiça do bicho de ficar horas e horas deitadão é uma forma de prevenir a morte precoce que vem na esteira da obesidade. O excesso de peso entre os animais de estimação avança e já preocupa na mesma proporção que a epidemia em humanos.

Na virada dos anos 1990 para os 2000, o sobrepeso era uma realidade para 20% dos cães na capital paulista. Mas um estudo recente, publicado por cientistas da Universidade de São Paulo (USP), revelou uma cifra muito mais preocupante: 40% de 286 cães avaliados tinham problemas com a balança na cidade. A situação seria parecida em outras capitais do país, acreditam os especialistas.

Os quilos a mais têm potencial para reduzir em cerca de 15% a expectativa de vida de um cão, o que representa menos dois anos e um mês para raças com média de vida de 14 anos, por exemplo. Além disso, traz impactos negativos para a saúde como um todo, alimentando processos inflamatórios que atingem coração, fígado e articulações, entre outros órgãos.

“Hoje já se sabe que certos tumores também são mais prevalentes em animais com excesso de peso, assim como doenças de pele e respiratórias”, explica Álan Pöppl, vice-presidente da Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária.


Da mesma forma que acontece com a gente, o sobrepeso em cães e gatos é uma combinação de ingestão calórica excessiva e pouca atividade física — embora fatores como castração e o avanço da idade também pesem na balança.

“Existem casos relacionados a disfunções hormonais, como o hipotireoidismo”, observa, ainda, a veterinária Carolina Zaghi Cavalcante, professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

A grande diferença, porém, é que cães e gatos domésticos não podem escolher sozinhos quanto vão comer e se mexer. Precisam contar com os tutores tanto na prevenção como no controle da obesidade. E é aí que mora o maior desafio para os veterinários que lidam com esse fenômeno.

“Tem uma questão cultural muito forte envolvida, porque o dono expressa afeto para o animal por meio dos alimentos e isso influencia no ganho de peso”, analisa Pöppl.

Com os séculos de convivência, os animais também herdaram nossos (maus) hábitos. À medida que os bichos foram deixando os pátios para se refestelarem nos sofás, eles passaram a compartilhar não só o ambiente, mas o apetite por alimentos calóricos e a preguiça para a atividade física.

A ciência já sabe, inclusive, que regiões com maior prevalência de sedentarismo e dieta desequilibrada afetam tanto a balança dos humanos como a dos bichos. Na Espanha, pesquisadores constataram índices de disfunção metabólica parecidos entre humanos e cães obesos que habitam uma localidade considerada pró-obesidade.

Já em São Paulo, a pesquisa da USP desvendou que mais de 75% dos bichos obesos viviam com pessoas que também têm o hábito de beliscar.

O exagero nos snacks próprios para pets ou até comida mesmo está entre os principais patrocinadores do ganho de peso. Vai dizer que você nunca deu um pedaço de queijo ou carne para o animal que fica ao seu lado com cara de pidão?

Só que especialmente os alimentos do cardápio humano escondem armadilhas: um muffin, por exemplo, excede em 32% o total de calorias que um cão necessita por dia. Para um gato, representa um excesso de 130% na energia que ele deve ingerir diariamente — é como se você devorasse 13 pedaços de pizza no intervalo entre o almoço e o jantar. E bolos, biscoitos e afins são mais oferecidos aos bichos do que se imagina.

O que a obesidade pode fazer com órgãos e outros cantos do organismo
Focinho: os animais obesos têm mais dificuldade para respirar, especialmente se possuem focinho achatado. Há risco, inclusive, de colapso da traqueia.

Boca: a doença periodontal, marcada por mau hálito, é mais frequente em animais sem controle da dieta.

Tireoide: numa via de mão dupla, o excesso de peso pode ser causado por disfunções hormonais ou agravá-las. Alguns bichos têm hipotireoidismo.

Articulações: os quilos extras sobrecarregam as juntas e levam à artrose.

Coração: problemas cardiovasculares são bem mais frequentes em animais com sobrepeso.

Fígado: o mais comum é o aparecimento de uma inflamação que compromete esse órgão.

Estômago: diversos tumores estão relacionados ao excesso de gordura no organismo animal.

Sistema urinário: há maior risco de problemas ali, inclusive no controle da urina.

Os fatores de risco da obesidade animal
O problema da falta de conscientização dos tutores é tamanho que raras vezes aparece alguém preocupado com o peso do seu animal de companhia nas clínicas veterinárias.

“Normalmente, eles o trazem para a consulta não para tratar a obesidade, mas porque existem sintomas de doenças associadas, como problemas osteoarticulares ou diabetes”, revela a veterinária Naiana Perobelli, especialista em nutrição e fundadora da marca Bicho Balanceado, que desenvolve dietas sob medida para animais domésticos e tem sede em Porto Alegre e Barueri, na Grande São Paulo.

É preciso estar atento aos fatores que predispõem a engorda, sobretudo com o envelhecimento do pet, já que o metabolismo muda e a tendência a acumular gordura se acentua. Nesse contexto, também exigem cuidados os animais castrados, principalmente as cadelas e os gatos de modo geral. Em ambos os casos, rações especiais podem ser requisitadas para driblar a tendência.

Como deve ser a alimentação dos pets
É diante desse cenário de crescimento da obesidade que se tornaram mais frequentes e necessários os programas veterinários de redução do peso. Fazem parte deles as rações especiais, disponíveis no mercado, cujas fórmulas são de baixa caloria e incluem maior quantidade de proteínas e fibras.

Mas não bastaria usar a ração normal, só que moderando na porção? “Não dá para pegar o alimento comum e reduzir quantidades porque é preciso garantir o aporte correto de nutrientes”, esclarece Ana Cristina Pinheiro, gerente de marketing da Royal Canin Brasil. A marca lançou recentemente a linha Satiety, cuja densidade mais aerada promove a sensação de barriga cheia nos animais.

Saciar a fome sem ultrapassar a quantia estabelecida do alimento nem sempre é simples. Novamente, a postura dos donos influencia bastante, especialmente se o animal é daqueles que abocanham vorazmente um prato de comida ou implora por alimento, passando a impressão de que vive faminto.

“É comum que tutores abandonem o tratamento antes dos seis meses porque acham que o animal vai deixar de gostar deles se reduzirem a oferta de comida”, aponta a professora Carolina, que já experimentou convidar psicólogos para atender pessoas que não conseguem manter seus companheiros nas dietas prescritas.

O uso de comedouros que tornam mais lenta a obtenção da comida também pode ser uma boa saída para aumentar o tempo de ingestão diante da mesma porção. Há vários tipos no mercado, com saliências de alturas diferentes onde se escondem os grãos de ração, que devem então ser caçados pelo cachorro.

Gatos podem achar divertido ter que correr atrás de um brinquedinho onde esteja alojado o alimento. “Assim eles acabam gastando mais energia também”, assinala Pöppl.

A alimentação natural também pode ser uma opção para reduzir a ansiedade nos tutores. Por ser um alimento fresco e não desidratado como a ração, acaba tendo maior volume mesmo em dietas de restrição alimentar.

Mas atenção: nada de montar o prato de seu bicho com dicas da internet ou do livro de receitas da vovó. A prescrição por veterinário ou zootecnista é importante porque o menu natural exige complementação nutricional, cujas fórmulas podem ser manipuladas em farmácias ou compradas prontas.

A decisão sobre a quantidade de comida envolve os objetivos da dieta: quantos quilos a perder e o prazo para atingir a meta. Segundo os experts, a porcentagem ideal de redução de peso recomendada varia de 2 a 5% por mês, mas isso depende de raça, idade e condição do animal.

“O emagrecimento muito rápido pode causar problemas hepáticos, por exemplo. Especialmente para os gatos, a perda de peso tem que ser gradativa”, avisa Naiana.

Outros cuidados para vencer a obesidade
Mudar o hábito de fornecer alimento de forma constante é outro desafio quando o assunto é evitar ou reverter o ganho de peso. Além de contar (se possível) com uma balança para dosar a quantidade, é recomendável estipular porções e horas fixas para oferecer a comida e pôr fim ao hábito dos petiscos.

“Em vez de fornecer um pãozinho ou pedacinho de queijo ou de bolo, sugiro primeiro substituir por algo como um snack zero gordura para pet. Depois, o ideal é retirar”, orienta a professora da PUC-PR.

A proprietária da Bicho Balanceado, Naiana Perobelli, acrescenta que é possível oferecer petiscos vegetais de baixa caloria, como fatias de abobrinha ou chuchu. Outra possibilidade, sugerida pela gerente de marketing da Royal Canin, é utilizar a versão úmida das rações desenhadas para dar mais saciedade como substituto do petisco.

“O animal que sempre comeu ração seca vai entender o novo alimento como algo adicional, e a dose poderá ser calculada dentro da necessidade calórica de cada um”, justifica Ana Cristina.

Além da dieta, estimular o bicho a se mexer é decisivo. Para cães, incrementar as caminhadas diárias ajuda muito. E, pensando nos cachorros pequenos, por vezes até brincadeiras dentro de casa já servem para torrar as calorias. Enquanto isso, os gatos merecem uma repaginada no ambiente, como a inclusão de brinquedos para escalar e se movimentar dentro de casa.

Mesmo animais idosos devem ser estimulados, recorrendo, por exemplo, à hidroterapia. Se o pet estiver muito acima do peso, o veterinário poderá orientar como incluir a atividade física na rotina sem impor riscos.

Outro pilar essencial nessa história é o carinho. De verdade. “Quando o animal pede atenção, imediatamente achamos que está com fome ou deseja comer. Mas não é isso necessariamente. Se já foi fornecida a quantidade de comida necessária, não é fome. O que ele quer é brincar, interagir, receber um afago”, diz Carolina. Eis um convite para surpreender seu amigo com algo que pode ser mais gostoso que um petisco.

O que fazer — e não fazer — para deixar seu pet em forma

Acompanhe o desenvolvimento físico do seu animal com um veterinário desde filhote.
Animais castrados podem exigir dieta especial, pois o metabolismo muda e há tendência ao sobrepeso.
Forneça uma alimentação de qualidade, balanceada e supervisionada por veterinário ou zootecnista.
Estabeleça horários e porções regulares de alimento para cada animal.
Substitua petiscos por atenção, carinho, escovação dos pelos… Desvie a atenção da comida.
Se for impossível não oferecer um petisco, opte por pedacinhos de legumes ou snacks zero gordura.
Nos casos mais complexos, pese a comida antes de servir para evitar excessos.
Recrute os cães para caminhadas regulares; para os gatos, espalhe brinquedos pela casa.
Restrinja petiscos e alimentação fora de hora.
Animais idosos ou com mobilidade reduzida se beneficiam de fisioterapia e hidroterapia.

Fonte: https://saude.abril.com.br/vida-animal/como-combater-a-obesidade-de-caes-e-gatos/ - Por Naira Hofmeister - Ilustração: Amanda Talhari/SAÚDE é Vital

quinta-feira, 13 de março de 2014

Dicas para combater o cansaço

Bateu aquele cansaço durante o expediente? E aquela moleza no corpo durante a TPM? Confira algumas dicas para aliviar o cansaço

Na TPM 
Resista à tentação dos doces e reforce o cardápio com alimentos integrais. “Faça exercícios aeróbios (caminhada, bicicleta, natação ou dança). Além de diminuir a retenção de líquidos, eles favorecem a liberação de hormônios do bem-estar (endorfina), que diminuem a ansiedade e o estresse”, diz Fernanda Andrade.

Na gravidez

Prefira comer pequenas porções várias vezes ao dia. “Como o metabolismo está mais lento, a digestão também demora mais”, avisa a nutricionista Alessandra Rodrigues. Caminhadas, aulas de hidroginástica ou ioga, desde que haja consentimento do médico, ajudam a relaxar mais no fim do dia. “Experimente relaxar. Aromatize o quarto com óleo essencial de lavanda, coloque uma música calma e deite-se na cama com as pernas mais altas do que o corpo. Você se sentirá muito melhor ao se levantar”, garante Márcia de Luca, terapeuta do Centro Integrado de Yoga, Meditação e Ayurveda (CYIAM), em São Paulo.

No trabalho

Num lugar tranquilo, silencie e faça alongamento. Tente uma técnica respiratória para recarregar as baterias. “Sente se com a coluna ereta e os olhos fechados. Com o polegar da mão esquerda, obstrua a narina esquerda e inspire pela direita. Troque a narina, obstrua a direita e expire pela esquerda. Volte a inspirar pela direita e expirar pela esquerda e assim consecutivamente. Faça dez ciclos”, fala Márcia. 

Antes de uma ação que pede concentração

Faça refeições leves, pobres em gorduras e açúcares, e beba mais água. “A desidratação causa cansaço e altera a atenção”, diz a nutricionista Lara Natacci, da Dietnet (SP).

Durante um congestionamento

Respire fundo, colocando todo o foco na respiração. “Inspire contando até seis e expire contando até oito. Esse exercício simples vai ajudá-lo a manter a situação sob controle, evitando a tensão excessiva do momento e o cansaço terrível depois”, diz a professora Wal Nunes, do Studio Yoga Integral. 

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/dicas-para-combater-o-cansaco/2153/ - Texto: Rita Trevisan/ Foto: Shutterstock/ Adaptação: Letícia Maciel