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sexta-feira, 17 de julho de 2020

20 alimentos anti-inflamatórios para incluir na sua alimentação diária

Vários estudos mostram que incluir alimentos anti-inflamatórios na dieta pode reduzir o risco de doenças e fortalecer o sistema imunológico. O consumo desses alimentos torna o organismo mais resistente contra gripes e resfriados. A nutricionista Adriana Stavro (CRN 43576) selecionou alimentos que ajudam no controle e prevenção da inflamação de baixo grau. Confira a lista:

1. Frutas vermelhas
De acordo com a nutricionista, as frutas vermelhas são ricas em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes. “Esses compostos podem reduzir a inflamação, aumentar a imunidade e reduzir o risco de doenças cardíacas.” Embora haja uma grande variedade com poder anti-inflamatório, as frutas vermelhas mais comuns são morango, framboesa, amora e mirtilo.

2. Peixe gordo
Os peixes gordurosos são uma ótima fonte de ácidos graxos ômega-3 (EPA e DHA) e de proteína. O EPA e o DHA reduzem a inflamação que pode levar à síndrome metabólica, doenças cardíacas e diabetes. Todos os tipos de peixes contêm ácidos graxos, mas as melhores fontes são salmão, sardinha, arenque, cavalinha e anchovas.

3. Brócolis
É um vegetal crucífero, juntamente com a couve-flor e a couve de Bruxelas. “Pesquisas mostraram que a ingestão de vegetais crucíferos está associada a uma diminuição do risco de doenças cardíacas e câncer. O brócolis é rico em sulforafano, um antioxidante que combate a inflamação e reduz os níveis de citocinas e NF-kB, que estimulam a inflamação”, informa Adriana.

4. Abacate
O abacate é um dos alimentos anti-inflamatórios que fornecem ótimas fontes de potássio, magnésio, fibras e gorduras monoinsaturadas. Ele contém carotenoides, tocoferóis e outros compostos benéficos, que protegem contra a inflamação e contribuem para a redução de doenças cardíacas e risco de câncer.

5. Chá-verde
Reduz o risco de doenças cardíacas, câncer, doença de Alzheimer e obesidade. Muitos de seus benefícios são devidos às suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, especialmente pela substância chamada epigalocatequina-3-galato (EGC3Gs). O EGC reduz a produção de citocinas pró-inflamatórias. Deve-se ingerir 1 xícara (600 ml) após o almoço e outra após o jantar.

6. Pimentas e pimentões
O pimentão e as pimentas são alimentos anti-inflamatórios ricos em vitamina C, quercetina, ácido ferúlico, ácidos sinápicos e outros antioxidantes com efeitos anti-inflamatórios. O pimentão é um grande aliado para aliviar a dor neurogênica periférica, relacionada à doença de Crohn – uma doença inflamatória do intestino.

7. Cogumelos
A nutricionista explica que, “embora existam diversas variedades, apenas alguns cogumelos são comestíveis e cultivados comercialmente. Eles possuem baixo teor calórico e são ricos em selênio, cobre e vitaminas do complexo B. Além disso, contêm fenóis e outros antioxidantes que fornecem proteção anti-inflamatória.”

8. Uvas
São ricas em resveratrol e antocianinas, que são capazes de reduzir a inflamação. Além disso, podem diminuir o risco de várias enfermidades, incluindo doenças cardíacas, diabetes, obesidade, distúrbios oculares e doença de Alzheimer.

9. Açafrão
O açafrão é uma especiaria com um sabor forte e terroso, rico em curcumina, um nutriente com ação anti-inflamatória. A cúrcuma reduz a inflamação relacionada à artrite, diabetes e outras doenças. Misturar pimenta preta com açafrão aumenta significativamente a absorção da curcumina.

10. Azeite extravirgem
É um alimento básico na dieta mediterrânea e rico em gorduras monoinsaturadas, que oferecem inúmeros benefícios à saúde. “Estudos vinculam o azeite a um risco reduzido de doenças cardíacas, câncer no cérebro e outras condições graves de saúde”, informa a nutricionista. O azeite tem poder anti-inflamatório e contribui para prevenir ou reduzir os sintomas da artrite e do reumatismo.

11. Tomate
O tomate é um alimento anti-inflamatório graças ao alto teor de vitamina C, potássio e licopeno – componentes que também contêm propriedades antioxidantes. O licopeno pode ser particularmente benéfico na redução de compostos pró-inflamatórios relacionados a vários tipos de câncer. Cozinhar tomates e adicionar pequenas porções de azeite pode maximizar a quantidade de licopeno que será absorvido.

12. Cerejas
As cerejas são deliciosas e ricas em antioxidantes, como antocianinas e catequinas, que combatem a inflamação. A fruta possui ação anti-inflamatória que pode reduzir consideravelmente as dores causadas por artrite.

13. Grãos integrais
Segundo Adriana, a aveia, o arroz integral, pão integral e outros grãos não refinados tendem a ser ricos em fibras, e estas ajudam a controlar ​​e a proteger o corpo contra a inflamação. Além disso, os grãos integrais são ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes, que oferecem inúmeros benefícios à saúde.

14. Ervas e especiarias
São alimentos anti-inflamatórios que adicionam antioxidantes e sabor à sua comida. O manjericão, por exemplo, é um anti-inflamatório que contém ferro, cobre, manganês, cálcio, ômega 3 e vitaminas A, C e K. A erva tem ação semelhante à de medicamentos anti-inflamatórios, diminuindo o inchaço comum da artrite.

15. Couve e espinafre
Esses vegetais de folhas de cor verde-escura contêm alcalinizantes que ajudam a equilibrar o pH do corpo, o que diminui a acidez do organismo. Sendo assim, os riscos de inflamações caem consideravelmente. O suco verde é uma ótima maneira de consumir esses vegetais e fortalecer o sistema imunológico.

16. Gengibre
Essa planta medicinal é rica em propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, vitaminas C e B6 (piridoxina). Portanto, o gengibre ajuda a diminuir os sintomas de infecções respiratórias, asma, tosse e bronquite, além de ser um importante aliado no alívio de dores causadas pela artrite. É muito comum consumir o gengibre por meio de chá, misturado com canela, mel e limão.

17. Oleaginosas
A nutricionista afirma que “as nozes e amêndoas são oleaginosas com alto teor natural de ômega-3 e gorduras saudáveis, que ajudam a reduzir inflamações e dores nas articulações.” É recomendado consumir quatro unidades de cada oleaginosa por dia.

18. Alho e cebola
São alimentos ricos em quercetina, rutina, antioxidantes e propriedades anti-inflamatórias. Embora não curem doenças, se consumidos diariamente, podem ajudar a reforçar a imunidade e prevenir o surgimento de doenças. É recomendável consumir um dente de alho e 50 gramas de cebola crua diariamente.

19. Inhame
Por ser rico em vitamina C, ferro, magnésio, complexo B e betacaroteno, possui ação antioxidante e anti-inflamatória, que ajuda a eliminar toxinas do corpo e a reduzir inflamações. Pode ser adicionado ao suco de couve, cenoura e laranja; para fortalecer o sistema imunológico, deve-se tomar a bebida no mínimo três vezes por semana.

20. Chá de erva-doce
A erva é um dos alimentos anti-inflamatórios e é muito rica em potássio e vitamina C, além de ter propriedades antioxidantes. O chá de erva-doce é um ótimo auxiliar no alívio da asma e bronquite. Além disso, ajuda no tratamento de doenças e infecções causadas por vírus, como gripes e resfriados.
A nutricionista acrescenta que o ideal é consumir no mínimo 400 gramas de frutas, verduras e legumes no dia, limitando a ingestão de carne vermelha e laticínios gordos e evitando carboidratos refinados, excesso de sal, açúcar e alimentos processados. Aproveite e saiba também sobre os benefícios de incluir alimentos antioxidantes na sua dieta.

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/alimentos-anti-inflamatorios/ - Escrito por Erika Balbino - ISTOCK

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Os benefícios dos alimentos anti-inflamatórios

Saiba como as propriedades anti-inflamatórias podem auxiliar no combate às diversas doenças

Ricos em ômega 3, betacaroteno e antioxidantes como a vitamina C, os alimentos anti-inflamatórios aumentam a liberação de alguns hormônios e reduzem as inflamações do organismo, além de fortalecerem o sistema imunológico e diminuírem a oxidação celular.

Segundo a médica nutróloga Dra. Alice Amaral, o principal benefício dos alimentos anti-inflamatórios é que antes de tratar, eles previnem as inflamações, já que fortalecem o organismo. “Outro benefício muito importante é que eles não possuem efeitos colaterais como os medicamentos”, explica.

Muitas das inflamações mais comuns pode ser evitadas por meio de uma alimentação saudável. Introduzir alimentos anti-inflamatórios na rotina, com a orientação devida de um médico nutrólogo, pode auxiliar no combate à diversas doenças.

Os principais alimentos com propriedades anti-inflamatórias são:

– Sardinha, arenque e sementes (nozes, castanhas, linhaça)
– Uva, beterraba, morango, tomate e cereja
– Kiwi, limão, goiaba, laranja, acerola
– Cúrcuma ou açafrão
– Alho e cebola
– Gengibre

Fonte: http://www.sportlife.com.br/nutricao/os-beneficios-dos-alimentos-anti-inflamatorios - por Marina Machuca - por Marina Machuca - Foto: Shutterstock

sábado, 14 de setembro de 2013

20 alimentos que podem substituir o uso de anti-inflamatórios

Alimentos como peixes de águas frias e brócolis, entre outros, podem contribuir na ação anti-inflamatória

A maioria das pessoas, quando sente uma dor de cabeça ou outro tipo de dor, opta logo por tomar um anti-inflamatório.

De acordo com Viviane Yance, endocrinologista na clínica Vivid, esse tipo de medicamento pode ser tomado em casos de inflamação aguda ou crônica como amigdalite, artrites etc. Pode ainda ser usado como analgésico para dores musculares, por exemplo, e também como antitérmico em casos de febre.

Porém, o uso excessivo e prolongado deste tipo de medicamento pode causar muitos problemas, conforme destaca a endocrinologista Viviane Yance. “Dispepsia (dor crônica ou recorrente no abdome superior e sensação de plenitude e saciedade precoce durante a alimentação. Pode ser acompanhada de distensão abdominal, eructação, náuseas ou azia), gastrite, hemorragia e úlcera gástrica são alguns dos efeitos colaterais que podem surgir”, diz. Outros são: “vômitos, alergias como coceira na pele ou manchas vermelhas e insuficiência renal”, acrescenta a médica.

De acordo com a endocrinologista, uma forma de diminuir o uso de anti-inflamatórios é substituí-los por analgésicos como dipirona ou paracetamol, por exemplo. Além disso, existem alguns alimentos que podem contribuir na ação anti-inflamatória.

Abaixo você confere uma lista com esses alimentos que, em alguns casos, podem substituir o uso de anti-inflamatório – o que, automaticamente, evitará maiores problemas de saúde, como os citados acima.

Azeite de oliva extravirgem (devido aos ácidos graxos ômega-3);
Salmão (peixe de águas frias – fonte de ômega-3);
Atum (peixe de águas frias – fonte de ômega-3);
Bacalhau (peixe de águas frias – fonte de ômega-3);
Arenque (peixe de águas frias – fonte de ômega-3);
Cavalinha (peixe de águas frias – fonte de ômega-3);
Sardinha (peixe de águas frias – fonte de ômega-3);
Truta (peixe de águas frias – fonte de ômega-3);
Chá verde;
Alho;
Aveia;
Cebola;
Brócolis;
Couve-flor;
Repolho;
Semente de linhaça;
Soja;
Tomate;
Uva;
Gengibre.

Em contrapartida, “deve-se evitar alimentos com alto índice glicêmico como pão, doces, açúcar, bolos, biscoitos e alimentos gordurosos”, acrescenta a endocrinologista.

Agora você já sabe: antes de partir para o anti-inflamatório, tente primeiro optar por esses alimentos que, naturalmente, podem ajudar a resolver o seu problema e só trazem benefícios à sua saúde. São fáceis de encontrar e de consumir, além de saborosos!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Anti-inflamatórios naturais

A chave para acabar com artrites, dermatites, sinusites e outras "ites" pode estar no seu prato. Afinal, muito além de nutrir, os alimentos alteram os processos fisiológicos, modulando, inclusive, as respostas inflamatórias. Saiba mais!

Febres, dores crônicas, inchaços, mal-estar. Todos esses sintomas desagradáveis podem ser a consequência direta de um processo de inflamação em qualquer parte do corpo. "A inflamação é uma reação imediata a uma lesão celular ou tecidual provocada por um corpo considerado estranho. Nessa situação, há um esforço do nosso organismo em reconhecer os agentes responsáveis pelo ataque, para neutralizá-los o mais rápido possível", explica a nutricionista Roseli Rossi, da clínica Equilíbrio Nutricional (SP).

No local onde o corpo detectou a ameaça, ocorre o aumento do fluxo de sangue, que circula carregado de células do sistema imunológico. Essas células produzem substâncias pró-inflamatórias e ainda pedem reforços: enviam sinais para que outras tantas se juntem à operação, até eliminar o possível invasor.

São esses soldados do bem, escondidos sob a trincheira da circulação sanguínea, que provocam inchaço, calor e vermelhidão na área onde se trava a batalha pela saúde. Incômodos à parte, é graças a esse embate que somos capazes de nos recuperamos em poucos dias da maioria das doenças que nos acometem, com a consequente cicatrização da região afetada.

O papel da nutrição
No entanto, a coisa começa a mudar de figura quando o processo inflamatório, em vez de funcionar como uma resposta a um agente externo muito mal-intencionado, começa a se instalar no nosso organismo de forma crônica. Nessa situação, tanto as batalhas dentro da gente, quanto os sintomas percebidos do lado de fora, passam a ser mais recorrentes e começam a incomodar e tirar o nosso sossego.

E aqui vem a parte mais interessante da história: os alimentos que consumimos no dia a dia podem ser os responsáveis por essas inflamações duradouras, já que determinadas substâncias neles contidas, como as gorduras saturadas, podem ser extremamente irritantes ao organismo. Nesse caso, o corpo dará o sinal ao sistema imunológico de que é preciso atuar contra elas, eliminando-as.

"Na inflamação crônica há a ativação por longo prazo do sistema de defesa, promovendo alterações na atividade insulínica, na mobilização das gorduras e estresse oxidativo, processo relacionado ao envelhecimento precoce, entre outros danos. Essa inflamação tem sido apontada como o fator contribuinte e preponderante para o desenvolvimento de diversas doenças crônicas não transmissíveis, como os já conhecidos colesterol alto, o diabetes e até mesmo o câncer", exemplifica a nutricionista Tatiana Barão, da Naturalis.

Gorduras como vilãs
Nesse cenário, as gorduras aparecem como as principais vilãs. "Diversos estudos mostram que os ácidos graxos saturados presentes nas carnes gordurosas e nos queijos amarelos podem contribuir para o agravamento da inflamação e ainda provocar resistência à insulina", explica a nutricionista Paula Crook, da clínica Patrícia Bertolucci (SP). Alimentos de alta carga glicêmica, ricos em açúcares e pobres em fibras, que são absorvidos rapidamente pelo organismo, também figuram na lista dos que mais ameaçam a saúde, assim como os produtos industrializados, que recebem diversos aditivos, como conservantes e aromatizantes. Esses elementoas são chamados pró- -inflamatórios, porque são capazes de estimular a expressão de genes que agravam a doença, desequilibrando ainda mais o organismo.

O outro lado da moeda
Felizmente, assim como alguns alimentos têm o poder de provocar ou potencializar um processo inflamatório já em curso, há também os que cumprem uma função protetora, salvando a nossa pele - e o resto do organismo - desses males. Entre os alimentos com maior ação anti-inflamatória destacam-se os ácidos graxos ômega-3, encontrados na semente de linhaça, no azeite de oliva extravirgem e nos peixes das águas frias.

"O que as pesquisas mais recentes mostram é que esse ácido graxo auxilia no controle dos níveis de triglicérides e colesterol, colaborando para diminuir a inflamação e ainda reduzir a agregação plaquetária, tornando o sangue mais fluido e evitando a formação de trombos", comenta a nutricionista Jocelem Salgado, professora da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) e autora do livro Guia dos funcionais (Editora Ediouro). A especialista cita um estudo conduzido pelo Hospital das Clínicas de São Paulo que mostrou que o consumo de 30 g de linhaça ao dia reduziu os valores de proteína C reativa (PCR) e seroamiloide A no sangue de forma bastante significativa. "Estamos falando de dois marcadores importantes de inflamação", esclarece a professora. É a quantidade de vitaminas, minerais, antioxidantes e de ácidos graxos essenciais presentes nos alimentos o que confere a eles maior ou menor capacidade anti-inflamatória, acrescenta a nutricionista Jocelem.

"Entre os alimentos que trazem mais vantagens à saúde estão o chá-verde, o alho, a aveia, a cebola, as frutas e hortaliças e a soja. Eles reúnem alguns compostos que atuam nos processos fisiológicos, modulando a resposta inflamatória", explica a especialista.

Os chamados compostos bioativos com ação benéfica variam de um alimento para outro. Para se ter uma ideia, no caso das frutas e hortaliças a quercetina é uma das substâncias mais poderosas, no que diz respeito ao combate à inflamação. Já no tomate, na goiaba e na melancia, é o licopeno o principal agente que atua como protetor da saúde.

Abaixo você irá se surpreender com as propriedades de alguns alimentos bastante comuns, mas que devem entrar no seu cardápio para que as inflamações sejam moduladas naturalmente.

Cada doença, uma sentença
Embora alguns alimentos, como os peixes de água fria, sejam excelentes para tratar todos os tipos de inflamações, há nutrientes específicos que podem ser usados como remédios naturais, com o objetivo de barrar processos mais importantes em determinados órgãos do nosso corpo. Conheça-os e aproveite esses benefícios, incorporando-os a receitas simples e introduzindo-os na sua dieta diária.

Menos LOMBALGIA
mais leite e derivados
Para tratar, aposte: nos alimentos ricos em vitamina B12, que fortalecem os tecidos nervosos, e em boas fontes de cálcio, que contribuem para a manutenção dos ossos e dos músculos. "Por fim, insira os alimentos que contêm boas quantidades de vitamina D na sua dieta, pois eles ajudam a absorver o cálcio", diz Maurício Barbosa. Leite e derivados, ovos e carnes oferecem esses nutrientes. Para zerar a carência de vitamina B12, vale consumir uma porção pequena de carne vermelha ou peixe, como o linguado, em pelo menos uma das refeições. Para suprir as necessidades de cálcio, mescle 1 copo de leite com 1 xícara (chá) de tofu picado, 1 xícara (chá) de amêndoas, 1 xícara (chá) de couve e 1 xícara (chá) de brócolis cozido. Já para manter a vitamina D em alta, o melhor a fazer é consumir salmão, sardinha ou gemas de ovos pelo menos duas vezes a cada semana, nem que seja uma porção pequena.
Evite: mais uma vez são as gorduras e os açúcares os principais vilões. O consumo frequente desses alimentos cursa tanto com o agravamento das inflamações como contribui para o ganho de peso.

Contra SINUSITE, vitamina A na veia
Para tratar, aposte: em alimentos fontes de vitamina A e de carotenoides: leite, ovos, fígado, cenoura, abóbora e tomate, entre outros. "A carência desses nutrientes agrava o quadro, piorando a inflamação das vias aéreas superiores", garante Paula Crook. Consuma cerca de 800 mcg de vitamina A e carotenoides diariamente, o equivalente a 1/2 cenoura ou 1/4 de xícara (chá) de abóbora cozida.

Evite: leite de vaca e seus derivados. Eles possuem proteínas que podem não ser digeridas pelo organismo e se forem absorvidas na corrente sanguínea, serão classificadas como corpos estranhos, desencadeando um quadro inflamatório e atingindo as vias aéreas superiores.

Se a OTITE não cessa, mais kiwi
Para tratar, aposte: nos alimentos ricos em vitamina C (acerola), e no zinco (feijão, grãode- bico, ervilha etc.). "Recomenda-se que, de preferência, se consumam 60 mg de vitamina C por dia e cerca de 15 mg de zinco, o que equivale a um quiuí ou a um bife grande de carne, respectivamente", diz Paula.
Evite: estudos já associaram a otite recorrente com a sensibilidade a alguns tipos de alimentos. Entretanto, ainda não existe um consenso sobre o que pode ou não influenciar o aparecimento do mal. "Algumas pesquisas apontam o leite de vaca, o trigo e a clara do ovo como capazes de gerar respostas imunológicas e inflamação em nível local. Mas ainda não sabemos como se dá esse processo", fala Paula.

Curry, o santo remédio para a FARINGITE e a LARINGITE
Para tratar, aposte: a curcumina, um componente do curry, é um santo remédio para tratar as inflamações locais, além de diminuir o risco de câncer de faringe e laringe. "O alimento tem ação anti-inflamatória e antioxidante, inibindo a atividade dos radicais livres", explica Paula. Use-o no arroz, molhos.
Evite: alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, doces e massas feitas com farinha branca, típicos alimentos que aumentam os riscos de inflamação generalizada.

Dieta aromática no controle da NEFRITE
Para tratar, aposte: nos condimentos como orégano, açafrão, alecrim, curry e nos chás de hortelã, gengibre, camomila, anis estrelado, espinheira-santa e menta. Para tirar proveito, calcule no mínimo 1 colher (chá) de um desses ingredientes por dia da semana. "Eles possuem um poderoso efeito anti-inflamatório, além de acumularem propriedades antivirais e antibacterianas", diz Suzana.
Evite: açúcar, café, bebidas alcoólicas, refrigerantes, alimentos industrializados como bolachas recheadas, biscoitos, salgadinhos e fast food. Esses alimentos acabam substituindo outros que acumulam muito mais nutrientes, como as frutas e verduras. A carência de vitaminas e minerais, por outro lado, enfraquece o sistema imunológico, diminuindo sua reação às inflamações, incluindo a resposta dos rins.

Adeus à DIVERTICULITE diminuindo os carboidratos
Para tratar, aposte: numa dieta rica em fibras e na ingestão de líquidos, que melhoram o trânsito intestinal, auxiliando na diminuição da pressão interna do órgão, aliviando os sintomas da inflamação. "Esses nutrientes servem de alimento para as bactérias boas do intestino, aumentando sua proliferação no local e ajudando a manter a integridade da mucosa, que funciona como uma barreira protetora às ameaças externas", diz Roseli Rossi. Frutas, verduras e legumes devem ser consumidos diariamente, na maior variedade possível, uma vez que fornecem grande quantidade de fibras. Já para prover a necessidade de líquidos, de 2 a 2,5 litros por dia, vale apostar na própria água, nos chás de ervas e nos sucos de frutas naturais.
Evite: o excesso de carboidratos simples e de gorduras, encontrados nos pães e massas à base de farinha branca, nos doces industrializados em geral, nos refrigerantes e nas frituras. "Esses alimentos estimulam a produção de agentes pró-inflamatórios e podem intensificar as contrações musculares, aumentando o desconforto intestinal", completa Suzana Bonumá.

Fibras solúveis para dar um basta à GASTRITE
Para tratar, aposte: em alimentos que contêm boas quantidades de fibras solúveis (a aveia, a soja, a lentilha e o feijão), e em fontes de vitamina A (gema de ovo, a sardinha, o fígado, a cenoura e a batata-doce). "Uma dieta assim pode diminuir em até 54% os riscos de desenvolvimento de gastrite", diz a nutricionista Suzana Bonumá, da Food Coach. Para atingir sua recomendação mínima diária, o ideal é consumir 2 a 3 colheres (sopa) de aveia, soja ou de leguminosas. Já para suprir a quantidade ideal de vitamina A, aposte num bife pequeno de fígado, em 1/2 cenoura ou 1/2 batata-doce assada.
Evite: dietas ricas em gorduras saturadas e ácidos graxos trans (cortes gordos de carne, queijos amarelos, biscoitos e bolos industrializados), agridem a mucosa e elevam o estresse oxidativo e prejudicam a melhora da inflamação. "Refrigerantes e café, também estimulam a secreção de ácido clorídrico, que agrava o quadro da inflamação, diminuindo o pH estomacal e favorecendo a instalação da bactéria H. pilory, principal causa da gastrite", explica Suzana.

Limão e laranja sim, GENGIVITE não!
Para tratar, aposte: nas frutas cítricas, como o limão e a laranja. "A carência de vitamina C pode agravar a gengivite e a periodontite", alerta a dentista Nathália Juliboni. O ácido fólico (vitamina B9) é outro nutriente importantíssimo para a saúde da gengiva. Para suprir a quantidade de vitamina C necessária, coma ao menos uma fruta cítrica por dia, já que o organismo é incapaz de armazená-la. "A quantidade diária recomendada é de 60 mg. Um copo de suco de laranja fornece 97 mg do composto", diz a nutróloga Daniela Hueb. Já o ácido fólico está presente nos vegetais com folhas verdes escuras, no fígado, nos ovos, no brócolis, na couve-flor, no gérmen de trigo, nos cereais e pães integrais. Pelo menos um alimento desses deve compor uma das refeições.
Evite: os doces. "Existem bactérias que vivem na região da boca e que sintetizam a glicose para se multiplicar. Elas degradam os tecidos de forma extraordinária", fala o cirurgiãodentista Marcelo Sarra Falsi, professor do Centro Internacional Odontológico Brasileiro.

DERMATITE pede bis para o ômega-3
Para tratar, aposte: nos ácidos graxos poli-insaturados ômega-3, encontrados na linhaça. Eles estão relacionados à diminuição de agentes inflamatórios importantes no aparecimento e na evolução das inflamações da pele. "O uso de iogurtes probióticos também pode reduzir a ocorrência de dermatite em pacientes com alergia a leite de vaca", afirma Paula.
Consuma 1 colher (sopa) de linhaça por dia. Os iogurtes probióticos também devem fazer parte da alimentação do dia a dia. Evite: gorduras saturadas e açúcares são os principais agravadores desse processo inflamatório. Consuma com moderação o chocolate, os queijos amarelos e também o café, entre outros alimentos.

Magnésio, para o cuidado intensivo da ARTRITE
Para tratar, aposte: em alimentos ricos em ômega-3, como os já citados peixes de água fria e a linhaça. "O magnésio, presente nos vegetais verde-escuros, nas amêndoas e no arroz integral, também é um importante aliado na dor. Ele funciona como um relaxante muscular natural", explica a nutricionista Mariana Froes, do Centro Multidisciplinar da Dor. Alguns estudos recentes também vêm demonstrando bons resultados na adoção de uma dieta sem glúten. "Isso porque há uma ativação do sistema imunológico quando o corpo não digere bem o glúten. Nessas condições, ele acaba sendo identificado como um corpo estranho", completa a especialista. Os peixes podem ser consumidos até quatro vezes por semana. Já a linhaça e os alimentos fontes de magnésio devem ser incorporados à dieta diária, mesmo que em pequenas porções.
Evite: o ideal é evitar o consumo de gorduras, açúcares e massas brancas. Além do já discutido potencial inflamatório desses alimentos, eles contribuem de maneira importante para o acelerado ganho de peso. "E os quilinhos em excesso vão sobrecarregar ainda mais as articulações, intensificando a dor e agravando o problema", alerta o ortopedista e médico do esporte Maurício Póvoa Barbosa.

Fontes: Adriano Almeida, dermatologista, diretor do Instituto de Dermatologia e Estética e professor; Carolina Marçon, dermatologista; Cristina Martins, nutricionista funcional; Fernanda Granja, nutricionista funcional; Elias David Neto, médico do Núcleo de Nefrologia e Diálise do Hospital Sírio-Libanês.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br//saude-nutricao/108/artigo255218-1.asp - Por Rita Trevisan e Thaís Macena / Fotos: Danilo Tanaka / Produção: Janaina Resende