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terça-feira, 9 de julho de 2019

Ciência confirma: esquecer coisas é um sinal de inteligência


Ser uma pessoa esquecida pode ser um sinal muito bom: de acordo com um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, esquecer coisas é normal e inclusive pode nos deixar mais inteligentes.

Como assim?
A pesquisa, liderada por Paul Frankland e Blake Richards e publicada em 2018, revela que esquecer detalhes menores é perfeitamente natural.

Não estamos falando de ser tão esquecido a ponto de não funcionar bem no dia a dia, mas sim de dar um branco ao tentar se lembrar de um endereço, ou ir embora de um restaurante e abandonar seu guarda-chuva lá sem querer.

Isso tudo porque o maior objetivo do nosso cérebro é otimizar as informações que guardamos para realizar processos como reflexão e tomada de decisão. Logo, é melhor se lembrar daquilo que importa e esquecer todos os detalhes insignificantes e desnecessários que não colaboram tanto assim com o nosso nível de inteligência.

“É importante que o cérebro esqueça detalhes irrelevantes e se concentre em coisas que nos ajudarão a tomar decisões no mundo real”, explicou Richards à CNN.

Faz sentido, não?

Esquecer às vezes é essencial
Nosso cérebro faz uma série de coisas para nos tornar mais inteligentes.

Por exemplo, ele nos ajuda a “esquecer” de detalhes específicos sobre eventos passados enquanto ainda somos capazes de nos lembrar deles de uma forma universal, o que nos dá a habilidade de generalizar experiências anteriores e aplicar nossas conclusões a situações atuais.

Além disso, conforme novas células são formadas em uma área do cérebro conhecida como hipocampo, dedicada ao aprendizado, novas conexões substituem memórias antigas, tornando-as mais difíceis de serem acessadas. Apesar do que possa parecer, essas “substituições” constantes têm benefícios, permitindo que nos adaptemos a novas situações sem nos preocupar com informações antigas que poderiam nos levar a cometer erros.

O propósito de dormir? Esquecer, dizem cientistas
“Se você está tentando navegar pelo mundo e seu cérebro está constantemente trazendo memórias conflitantes à tona, fica mais difícil para você tomar uma decisão informada”, esclarece Richards.

E como os pesquisadores sabem de tudo isso?
A dupla já realizou diversas pesquisas com ratos, modelos animais interessantes por sua proximidade biológica com algumas funções humanas.

Frankland e Richards chegaram à conclusão que ser esquecido era um sinal de inteligência depois de anos de dados acumulados sobre memória e atividade cerebral em experiências com os roedores.

“Todos nós admiramos a pessoa que é muito boa em trivias ou que sempre vence jogos de perguntas e respostas, mas o fato é que a evolução moldou nossa memória não para ganhar um jogo de trivia, e sim para tomar decisões inteligentes. Quando olhamos para o que é necessário para tomar decisões inteligentes, argumentamos que é saudável esquecer algumas coisas”, resume Richards.

Na medida certa
Ok, então tudo bem esquecer coisas, principalmente aquelas que não precisamos mais nos lembrar por conta de todos os nossos computadores e smartphones, como números de telefone.

Mas se você anda esquecido demais, é melhor procurar ajuda médica. “Você não quer esquecer tudo e, se você está esquecendo muito mais do que o normal, isso pode ser motivo de preocupação. Já se você é alguém que esquece detalhes ocasionais, isso é provavelmente um sinal de que seu sistema de memória está perfeitamente saudável e fazendo exatamente o que deveria estar fazendo”, conclui Richards.

Se você está procurando por uma forma fácil de “limpar” detalhes desnecessários do seu cérebro que você não precisa para tomar boas decisões, Richards recomenda algo muito simples: exercícios físicos regulares.

“Sabemos que o exercício aumenta o número de neurônios no hipocampo. Isso pode fazer com que algumas lembranças se percam, mas são exatamente aqueles detalhes de sua vida que realmente não importam, e que podem te impedir de tomar boas decisões”, explica.

Um artigo sobre a pesquisa foi divulgado na revista científica Neuron. [TheScienceandSpace, CNN]


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

17 sinais de que você é inteligente, mesmo que não pareça


“O tolo pensa que é sábio, mas o sábio sabe que é um tolo”. Essa frase, creditada a Shakespeare, é um destes conhecimentos populares que acabam sendo comprovados pela ciência. Um estudo da Universidade Cornell, nos EUA, conduzido pelos psicólogos sociais David Dunning e Justin Kruger, apoia esta ideia. O fenômeno é agora conhecido como o efeito Dunning-Kruger.

Então, se você acha que não tem um intelecto lá muito avantajado, na verdade essa pode ser uma indicação de que você é muito inteligente, ou que pelo menos tem consciência das suas próprias limitações, o que já é mais do que muita gente consegue.

O portal Business Insider fez uma lista com 17 indicações que as pessoas não fazem ideia que podem ser sinais de inteligência. Não ter estas características não significa que você não seja inteligente, mas tê-las pode significar que você é mais esperto do que pensava.

17. Você teve aulas de música
Pesquisas sugerem que a música ajuda a mente das crianças a se desenvolver. Um estudo de 2011 descobriu que as pontuações em um teste de inteligência verbal entre crianças de 4 a 6 anos aumentaram após apenas um mês de aulas de música. Outro estudo, de 2004, descobriu que crianças de 6 anos que fizeram nove meses de aulas de teclado ou voz tiveram um aumento de QI em comparação com crianças que tiveram aulas de teatro ou nenhuma dessas opções.
Por outro lado, um outro estudo, de 2013, aponta que essa relação tem um sentido contrário: crianças mais inteligentes e com pais com mais dinheiro, capazes de oferecer estudo melhor e mais amplo, tendem a ter aulas de música, e não o caminho contrário, no qual crianças ficariam mais inteligentes porque tiveram aulas de música. De acordo com este estudo, o treinamento musical só pode melhorar as diferenças cognitivas que já existem, não tornar a criança mais inteligente.

16. Você é o irmão mais velho
Os irmãos mais velhos costumam ser mais inteligentes, mas não por causa da genética, descobriu um estudo.
Pesquisadores noruegueses usaram registros militares para examinar a ordem de nascimento, estado de saúde e Q.I. de quase 250.000 homens de 18 e 19 anos nascidos entre 1967 e 1976. Os resultados mostraram que, na média, o primogênito tinha um Q.I. de 103, comparado a um de 100 no segundo filho e 99 no terceiro.
“As novas descobertas de um estudo histórico publicado em junho de 2007 mostraram que as crianças mais velhas tinham uma vantagem pequena, mas significativa, no Q.I. – uma média de três pontos sobre o irmão mais próximo. E descobriu que diferença não foi por causa de fatores biológicos, mas a interação psicológica de pais e filhos”, diz matéria do jornal New York Times a respeito do estudo.

15. Você é magro
Cientistas ofereceram cerca de 2.200 testes de inteligência para adultos durante um período de cinco anos e os resultados sugerem que quanto maior a cintura, menor a capacidade cognitiva.
Outro estudo publicado no mesmo ano, em 2016, descobriu que crianças de 11 anos que tiveram uma pontuação mais baixa em testes verbais e não verbais eram mais propensas a serem obesas quando completassem 40 anos. A relação entre as duas coisas, segundo os autores do estudo, é que crianças mais espertas podem ter buscado melhores oportunidades educacionais, conseguido empregos mais altos e com salários mais altos, e, portanto, poderiam cuidar melhor de sua saúde do que seus pares menos inteligentes.
Um estudo mais recente descobriu que, entre crianças pré-escolares, um QI menor estava ligado a um índice de massa corporal mais alto. “Os achados do presente estudo mostraram que um menor escore de QI está associado a um maior IMC. No entanto, essa relação parece ser amplamente mediada quando se considera a situação socioeconômica”, concluem os pesquisadores. Ou seja, ambos os índices são influenciados por outros fatores socioeconômicos.

14. Você tem um gato
Um estudo de 2014 feito com 600 estudantes universitários buscou correlacionar traços de personalidades de acordo com o animal de estimação preferido. Cerca de 60% dos participantes gostavam mais de cães enquanto que 11% indicaram uma preferência por gatos. (O restante dos entrevistados disse que gostavam de ambos animais ou de nenhum).
O estudo descobriu que os indivíduos que se identificavam como “pessoas caninas” eram mais extrovertidos do que aqueles que se identificavam como “pessoas felinas”. As pessoas felinas, porém, obtiveram uma pontuação melhor na parte do teste que media a capacidade cognitiva.
A pesquisadora Denise Guastello observou que a diferença de temperamento pode ser resultante das diferentes necessidades dos dois animais. “Faz sentido que uma pessoa que prefira cães seja mais animada, porque eles vão querer sair, conversar com as pessoas, levar seu cachorro por aí”, diz a especialista em matéria da revista Time. “Por outro lado, se você for mais introvertido e sensível, talvez prefira ficar em casa lendo um livro e seu gato não precisa sair para passear”.
Sendo assim, gatos são mais apropriados para pessoas cerebrais que preferem ficar em casa, enquanto que cães são mais compatíveis com personalidades extrovertidas e expansivas.

13. Você foi amamentado
Pesquisas sugerem que bebês que são amamentados podem crescer e se tornar crianças mais inteligentes. Em dois estudos, os pesquisadores analisaram mais de 3.000 crianças na Grã-Bretanha e na Nova Zelândia. Aquelas crianças que foram amamentadas tiveram um aumento de quase sete pontos em um teste de QI – mas apenas se tivessem uma versão particular do gene FADS2 (Essa versão do gene estava presente em números aproximadamente iguais entre crianças que foram e não foram amamentadas).
Descobrir o mecanismo exato dessa relação entre FADS2, amamentação e QI exigirá mais estudos, observaram os cientistas em seu artigo sobre a descoberta.

12. Você já usou drogas recreativas
Um estudo de 2012 com mais de 6 mil britânicos nascidos em 1958 encontrou uma ligação entre o alto QI na infância e o uso de drogas ilegais na vida adulta.
“Em nosso grande estudo de coorte de base populacional, o QI aos 11 anos foi associado a uma maior probabilidade de usar drogas ilegais selecionadas 31 anos depois”, escreveram os pesquisadores James W. White, Catharine R. Gale e David Batty.
Eles concluem que ao contrário da maioria dos estudos sobre a associação entre QI na infância e saúde na idade adulta, seus achados sugerem que “um QI alto na infância pode levar à adoção de comportamentos potencialmente prejudiciais à saúde, como consumo excessivo de álcool e uso de drogas, na idade adulta”.

11. Você é canhoto
Pesquisas recentes associam o canhoto ao “pensamento divergente”, uma forma de criatividade que permite que você invente ideias novas de imediato – pelo menos entre os homens.
“Quanto mais acentuada a preferência canhota em um grupo de homens, melhor eles estavam em testes de pensamento divergente. Os canhotos eram mais aptos, por exemplo, a combinar dois objetos comuns de maneiras novas para formar um terceiro – por exemplo, usando um poste e uma lata para fazer uma casa de pássaros. Eles também se destacaram no agrupamento de listas de palavras em tantas categorias alternativas quanto possível”, diz matéria da revista New Yorker a respeito do tema em 1995.

10. Você é alto
Uma pesquisa de 2008 da Universidade de Princeton, nos EUA, feita com milhares de pessoas, descobriu que indivíduos mais altos pontuaram mais em testes de QI quando crianças e ganharam mais dinheiro quando adultos.
“Com a idade de 3 anos – antes da escolaridade ter tido a chance de desempenhar um papel – e durante toda a infância, as crianças mais altas apresentam um desempenho significativamente melhor nos testes cognitivos”, disseram os pesquisadores em seu estudo.

9. Você bebe álcool regularmente
O psicólogo evolucionista Satoshi Kanazawa e seus colegas descobriram que, entre os britânicos e americanos, os adultos que tinham pontuações mais altas nos testes de QI quando eram crianças ou adolescentes bebiam mais álcool na vida adulta do que aqueles que tinham notas mais baixas.
De acordo com as variáveis controladas do estudo não é porque pessoas mais inteligentes tendem a ter empregos mais bem remunerados e mais importantes, que exigem que elas socializem e bebam com seus colegas de trabalho, que elas bebem mais álcool. O motivo parece ser a própria inteligência, e não correlatos de inteligência, que as levam a beber mais.
O segredo, no entanto, parece estar na moderação. De acordo com um estudo com jovens suíços, entre 18 a 22 anos, a maior correlação positiva se encontra entre QI alto e um consumo moderado de álcool. Devagar e sempre.

8. Você aprendeu a ler muito jovem
Em 2012, pesquisadores analisaram cerca de 2.000 pares de gêmeos idênticos no Reino Unido e descobriram que o gêmeo que aprendeu a ler mais cedo tendia a pontuar mais alto em testes de capacidade cognitiva.
O estudo reforça a ideia de que leitura é fundamental para o desenvolvimento geral do indivíduo e para melhores resultados na educação e na vida. Da mesma forma, o estudo também ajuda a esclarecer porque crianças da mesma família, com o mesmo conjunto de genes, status socioeconômico, nível educacional e pais obtém resultados divergentes em testes de inteligência.

7. Você se preocupa muito
De acordo com uma matéria da revista Slate diversas pesquisas científicas indicam que indivíduos ansiosos talvez sejam mais inteligentes.
Em um estudo citado na matéria, pesquisadores pediram para 126 estudantes responderem um questionário sobre a frequência que sentiam preocupação. Os entrevistados também indicaram com que frequência se envolviam em ruminação, ou seja, um pensamento constante sobre situações que os perturbavam. Pessoas que tendem a se preocupar e pensar demais pontuaram mais em testes de inteligência verbal, enquanto que pessoas que não se preocupam muito ou não pensam demais em seus problemas pontuaram mais em testes de inteligência não-verbal.
A ideia de que pessoas ansiosas são mais perspicazes do que a média faz sentido – uma mente preocupada é uma mente investigativa e pessoas mais inteligentes tendem a ter a agilidade cognitiva necessária para examinar os diversos ângulos de uma situação.
De acordo com o terapeuta Allen Wagner se uma agitação imaginativa tem como fundamento uma apreciação realista dos eventos futuros, isso levaria tais indivíduos a tomarem medidas preventivas de segurança, uma atitude claramente inteligente.

6. Você é engraçado
Um estudo aplicou testes de inteligência para 400 estudantes universitários para medir habilidades de raciocínio abstrato e inteligência verbal.
Em seguida, os estudantes criaram legendas para várias charges da revista New Yorker. Por fim, as legendas foram julgadas por avaliadores independentes. As legendas classificadas como mais engraçadas pertenciam aos alunos que pontuaram mais alto nos testes de habilidade cognitiva.
A Business Insider compilou uma série de outros estudos que chegaram a conclusões semelhantes.
Uma pesquisa da Universidade do Novo México chegou a uma conclusão semelhante ao analisar um grupo de comediantes . Os resultados mostraram que comediantes não apenas eram mais prolíficos, mas também produziam legendas mais engraçadas do que os alunos. Os comediantes também obtiveram uma pontuação mais alta no teste de inteligência verbal, que geralmente se correlaciona com uma inteligência geral mais alta.
Outra pesquisa, publicada em 1975, analisou 55 comediantes masculinos e 14 femininos e identificou pontuações significativamente mais altas em testes de Q.I. quando comparados com a média da população. Comediantes masculinos pontuaram em média 138; comediantes femininas pontuaram em média 126. Em comparação, o Q.I. médio da população oscila entre 90 e 110.

5. Você é curioso
Tomas Chamorro-Premuzi, professor de psicologia empresarial na Universidade de Londres, escreveu um post para a Harvard Business Review no qual ele correlaciona o QC (Quociente de Curiosidade) e uma mente ávida a uma maior aptidão investigativa.
Ao explicar a importância do QC, ele escreveu “ainda que não tenha sido minuciosamente estudado tal como o QE ou o QI, as evidências sugerem que há duas maneiras principais pelo qual esse quociente é igualmente importante na hora de gerenciar tarefas complexas. Primeiro, indivíduos com QC maiores são geralmente mais tolerantes à ambiguidade. Este estilo de pensamento sutil, sofisticado e nuançado define a própria essência de complexidade. Em segundo lugar, o QC tem relação com níveis mais altos de investimento intelectual e com a aquisição de conhecimento ao longo dos anos, especialmente em áreas de educação formal, tais como ciência e arte”.
Pessoas com um QC alto são mais curiosas e mais propensas para novas experiências. Novidade é algo emocionante para esses indivíduos que rapidamente se entediam com a rotina. São pessoas que tendem a ter muitas ideias originais e contrárias a conformações.

4. Você é desorganizado
Um estudo publicado na revista científica Psychological Science argumenta que um ambiente de trabalho bagunçado estimula a criatividade.
No estudo, pesquisadores pediram a 48 indivíduos que encontrassem usos incomuns para uma bola de pingue-pongue. 24 participantes que trabalhavam em salas organizadas apresentaram respostas menos criativas do que os indivíduos que trabalhavam em salas desordenadas.
Os pesquisadores também descobriram que quando os participantes tinham a opção de escolher entre um produto novo e um produto já conhecido, os que estavam na sala bagunçada preferiam o novo – um indicativo de que estar em um ambiente desordenado estimula o indivíduo a se libertar de convenções. Em contrapartida, os participantes da sala organizada preferiram o produto já conhecido ao invés do novo.

3. Você só foi fazer sexo depois do ensino médio
Uma pesquisa da Universidade da Carolina do Norte com 12 mil adolescentes observou que os estudantes com QI acima de 100 e abaixo de 70 eram significativamente menos propensos a ter relações sexuais do que indivíduos dento dessa faixa. Adolescentes com QIs entre 75 a 90 tinham a menor probabilidade de virgindade.
De acordo com o blog Gene Expression um adolescente com um QI de 100 estava 1,5 a 5 vezes mais propenso a ter relações sexuais do que um adolescente com um QI entre 120 ou 130. Cada ponto adicional de QI aumentava as chances de virgindade em 2,7% para homens e 1,7% para mulheres. Quanto mais alto o QI menores as chances de interações românticas/sexuais, diminuindo a probabilidade de que os adolescentes tivessem beijado ou sequer andado de mãos dadas com um membro do sexo oposto.
Ainda de acordo com o blog Gene Expression há várias explicações possíveis para esses resultados. Pessoas com maior inteligência demonstram aversão a riscos o que pode afasta-los de uma vida sexualmente ativa precoce, apresentam uma libido menor ou podem se sentir ocupadas e atarefadas demais com outros interesses para pensar em relações sexuais. Tal comportamento pode não ser exclusivo da adolescência e permanecer até a vida adulta.

2. Você tem hábitos noturnos
Ser uma pessoa noturna pode indicar um intelecto superior? Algumas pesquisas indicam que sim. Um dos argumentos é que os nossos ancestrais não possuíam hábitos noturnos, sugerindo que os notívagos têm maior probabilidade de aderir a novos valores evolutivos.
Em 2009 um estudo comparou pessoas que dormem tarde e indivíduos que preferem acordar cedo, concluindo que o primeiro grupo apresentou atividade cerebral maior e mantinha em um nível de alerta muito mais elevado.

1. Você nem sempre precisa se esforçar
Prática leva a perfeição, dizem. No entanto, isso nem sempre é o caso. Em uma matéria para o New York Times os psicólogos David Hambrick e Elizabeth Meinz argumentam que um alto rendimento em certas áreas como artes, matemática ou esportes nem sempre demanda um enorme esforço para certos indivíduos. Ao citarem um estudo da Universidade de Vanderbilt, nos EUA, os psicólogos argumentam que alguns fatores podem estar associados a essa facilidade, entre eles a capacidade de memória.
Eles concluíram que, por mais que o esforço para ser mais inteligente seja louvável, existem certas habilidades inatas que nem sempre podem ser aprendidas. Isso não significa que prática e esforço são inúteis. Pelo contrário, é plenamente possível para uma pessoa com um QI médio obter um PhD. No entanto, uma alta capacidade intelectual inata parece predispor certos indivíduos a certas práticas, fornecendo-lhes uma enorme vantagem. [Business Insider]


domingo, 30 de setembro de 2018

Sapiosexual: 6 sinais de que você é tarado pela inteligência de uma mulher


Para muitas pessoas, aspectos intelectuais são fatores que excitam e atraem. Veja uma lista de indícios que podem revelar sua "tara" pelo saber

Quando você pensa na beleza física de alguém, você provavelmente sente a maneira convencional de atração.

Porém, para que o interesse se torne um relacionamento é preciso de bem mais do que só uma troca de olhares e uma boa impressão.

Relacionamentos saudáveis e felizes tendem a criar, entre os parceiros, uma admiração além da beleza.

Em alguns casos, a coisa é até mais extrema.

Ao contrário da maioria, algumas pessoas enxergam “mais com o cérebro do que com os olhos”.

Nesse caso, quando a inteligência da pessoa vale mais do que o rostinho bonitinho, chamamos de sapiosexual.

No entanto, não surte.

Isso não significa que não nos sentimos atraídos por outras partes do corpo (e pelo próprio sexo), só é uma forma que nossa mente cria um ranking de preferências.

Com essa característica, levamos o lado intelectual mais em conta do que outros fatores para definir atratividade.

É basicamente uma “tara” por pessoas mais inteligentes.

E juntamos alguns sinais para você descobrir se você é desse clube.

1. Você se sente mais atraído pelas pessoas ao longo do tempo
De acordo com a psicóloga Nikki Martinez, conforme vamos amadurecendo o contato ou a relação, muitas vezes começamos a ver mais e mais qualidades da pessoa.

“Quando a pessoa começa a cativar pela maneira que vive, fala e demonstra confiança é um sinal claro de sapiosexualidade”, conta.

Ao contrário da tendência de enjoar da relação após um tempo, os sapiosexuais não são sensíveis à rotina, mas ao nível de intelectualidade que cresce ou diminui à medida que a intimidade cresce.

Talvez isso seja bom, já que dificilmente a mesmice estraga o clima.

2. Você prefere uma longa conversa a contato físico
Sentir prazer por uma conversa longa e interessante, de varar a noite, é sem dúvida algo raro.

Mas quando o sentimento é literalmente de tesão, a ponto de ganhar do sexo, talvez isso seja um sinal da “tara” mental.

“Isso acontece quando há uma preferência por um bate papo, em vez de uma sessão de ‘pegação’. Nesse caso, é importante ser franco para equilibrar contato intelectual com estímulos físicos, para satisfazer os dois”, conta Martinez.

Vale lembrar: isso não significa que essa longa prosa não possa terminar na cama.

3. Você se atrai mais pelo “ser” do que pelo “ter”
Carros, mansões, relógios, roupas impecáveis? Nada disso.

Se você sente mais frio na barriga por uma frase bem dita ou por uma pequena aulinha particular sobre cultura asteca, sua sexualidade seja pautada pelos neurônios.

“Status e finanças estão embaixo na lista de objetivos. O sapiosexual não procura por narcisistas, mas por conhecimento, aprendizado e discussão”.

4. Você não tolera erros gramaticais
Reparar na maneira como a pessoa se expressa  é bastante comum.

Ao menos que se torne obsessivo.

Segundo o psicólogo Paul DePompo, quem tem essa classificação sexual não consegue se relacionar com alguém que tenha comportamentos não inteligentes.

“Você é sapiosexual quando não só aprecia a outra pessoa falando bem, mas também quando a vê soletrando palavras, fazendo bom uso da gramática, resumindo trechos de forma inteligente”, diz.

5. Você tem mais chance de “lapidar um diamante”
Sapiosexuais são mais apegados ao longo prazo do que aos momentos iniciais.

Por isso, levam em conta cada detalhe (inteligente, claro) que vier à tona conforme a intimidade for crescendo.

Essa forma de enxergar o outro leva a muito diálogo, o que pode fazer a pessoa crescer intelectualmente.

“Há um interesse de ouvir o que é dito, mantendo um estímulo emocional sempre crescente”.

6. Você fica excitado com várias formas de conhecimento
“Um verdadeiro sapiosexual ama saber. Quanto mais estiver cercado de conhecimento, do dia a dia a referências difíceis, melhor”, explica DePompo.

Ainda que não seja preciso ter alguém com traços de genialidade, é sim necessário se manter alimentado por estímulos e informações quase sempre.

Isso pode ser crucial para iniciar a atividade sexual.

Caso você veja que uma curiosidade histórica ou uma citação poética fez a pessoa mostrar “aquela cara”, já saiba do que se trata.


quinta-feira, 29 de junho de 2017

Os 3 tipos de inteligência que você precisa conquistar

Como você sabe se uma pessoa é inteligente? Você avalia se ela é boa em resolver problemas de matemática ou se tem notas boas na escola? Para o psicólogo e professor da Cornell University (EUA) Robert Sternberg, a inteligência não é tão simples assim. A inteligência é resultado da interação entre os aspectos analíticos, práticos e criativos da mente. Isso é chamado de “teoria triádica da inteligência”.

1. Inteligência analítica
Este é o poder puro do cérebro com o qual você processa as informações. Ele é exigido quando você precisa analisar alguma coisa ou resolver problemas. Este tipo de inteligência é medido através de testes como de QI. Por isso, Sternberg aponta que esses testes são totalmente inadequados para medir a inteligência geral, já que focam em apenas uma parte dela.

2. Inteligência criativa
Ela é utilizada quando a pessoa precisa pensar de forma criativa para se ajustar a situações novas. Esse tipo de inteligência também é responsável por sintetizar informações e fornecer insights. É também ter a habilidade de usar o conhecimento e habilidades que a pessoa já tinha para lidar com situações fora do comum.

3. Inteligência prática
Esse tipo de inteligência envolve a habilidade de lidar com tarefas do dia a dia no mundo real. ou seja, testes de QI definitivamente não medem esse tipo de inteligência. Ela mostra como uma pessoa lida com o ambiente externo. Ela também é usada para adaptar ou transformar o mundo ao seu redor. “Comportamento inteligente envolve adaptação ao ambiente, mudar seu ambiente ou selecionar um ambiente melhor”, explica Sternberg.

Quando esse tipo de inteligência é medido, também são analisados fatores como a parte emocional e o temperamento da pessoa, que também influenciam como uma pessoa toma decisões. Um líder, aquele que tem habilidade em entender e motivar as pessoas além de delegar responsabilidades para os indivíduos ideais conseguem notas altas nesse tipo de test.

Um aspecto importante da inteligência prática é a habilidade de aprender. Para adquirir conhecimento, não é suficiente ter experiências, mas aprender com elas para conseguir informações importantes que podem ser adaptadas para outras situações.

Sternberg classifica uma pessoa como inteligente se ela conseguir encontrar o equilíbrio ideal entre as diferentes habilidades mentais quando enfrenta problemas. Ele também acredita que é possível ser ótimo em mais de um tipo de inteligência. Muitas pessoas usam as três ao mesmo tempo, de forma intensa. Esse pode ser um dos motivos para que elas atinjam sucesso na vida.

 “Prefiro me referir a isso como ‘inteligência de sucesso’. E o motivo para isso é na ênfase do uso da inteligência para atingir o sucesso na vida. Então eu defino isso como uma habilidade em atingir o que você deseja dentro do seu contexto sociocultural. Isso significa que pessoas têm diferentes objetivos para si mesmas, e para algumas é conseguir boas notas na escola e ir bem nas provas, e para outros é ser um ótimo jogador de basquete ou ser um músico ou atriz”, explica ele.

Para quem ainda não chegou lá, o psicólogo diz que é importante tentar identificar as áreas que precisam ser trabalhadas e tentar procurar ajuda para superar essas deficiências.

Outro fator importante é saber quando desistir. “Ter inteligência de sucesso significa saber quando você está no lugar errado no momento errado. No emprego errado, no relacionamento errado, vivendo no local errado”, exemplifica ele. [Bigthink]


domingo, 11 de dezembro de 2016

19 sinais de que você é inteligente, mesmo que não se sinta assim

“O tolo pensa que é sábio, mas o sábio sabe que é tolo”. Esse ditado foi recentemente apoiado por um estudo da Universidade Cornell, nos EUA, conduzido por David Dunning e Justin Kruger. O fenômeno é agora conhecido como o efeito Dunning-Kruger.

Então, se você não tem certeza de seu próprio intelecto, isso pode ser uma indicação de que você é bastante inteligente – o suficiente para perceber suas limitações, pelo menos.

Confira alguns sinais sutis de que você é consideravelmente mais esperto do que pensa:

1. Você fez aulas de música
Pesquisas sugerem que a música ajuda as mentes das crianças a se desenvolver de várias maneiras. Por exemplo, um estudo de 2011 descobriu que as pontuações num teste de inteligência verbal entre crianças de 4 a 6 anos subiram após apenas um mês de aulas de música.
Também, um estudo de 2004 conduzido por Glenn Schellenberg concluiu que crianças de 6 anos de idade que fizeram nove meses de aulas de teclado ou canto tiveram um aumento no QI comparado com os que fizeram aulas de teatro ou nenhuma aula.
Por fim, um estudo de 2013, também liderado por Schellenberg, sugeriu que crianças com alto desempenho eram as mais propensas a fazer lições de música. Em outras palavras, no mundo real, o treinamento musical pode apenas aumentar as diferenças cognitivas que já existem entre as pessoas.

2. Você é o irmão mais velho
Irmãos mais velhos são geralmente mais inteligentes, e não por causa da genética. Epidemiologistas noruegueses usaram registros militares para examinar a ordem de nascimento, saúde e quocientes de QI de quase 250.000 homens de 18 e 19 anos nascidos entre 1967 e 1976.
Os resultados mostraram que o primeiro nascido tinha um QI médio de 103, em comparação com 100 para segundos filhos e 99 para terceiros. As descobertas, publicadas em junho de 2007, mostram que as crianças mais velhas têm uma pequena, mas significativa vantagem no QI que não vem de fatores biológicos, e sim da interação psicológica entre pais e filhos.

3. Você é magro
Em um estudo de 2006, os cientistas conduziram cerca de 2.200 testes de inteligência em adultos ao longo de um período de cinco anos. Os resultados sugeriram que, quanto maior a cintura de uma pessoa, menor sua capacidade cognitiva.
Outro estudo publicado no mesmo ano descobriu que alunos de 11 anos que obtiveram pontuações mais baixas em testes verbais e não verbais eram mais propensos a serem obesos em seus 40 anos. Os pesquisadores dizem que as crianças mais inteligentes podem ter buscado melhores oportunidades educacionais e acabado em uma posição melhor para cuidar de sua saúde do que seus colegas menos inteligentes.
Os pesquisadores de um estudo recente que chegou a mesma conclusão também dizem que fatores ambientais estão em jogo, uma vez que a relação entre o IMC e a inteligência foi mediada pelo status socioeconômico.

4. Você tem um gato
Um estudo de 2014 com 600 estudantes universitários descobriu que os indivíduos que preferiam cães eram mais extrovertidos do que os que preferiam gatos em um teste de personalidade.
No entanto, os amantes dos felinos pontuaram mais alto na parte do teste que media habilidade cognitiva.

5. Você foi amamentado
Uma pesquisa de 2007 sugere que bebês amamentados ficam mais espertos.
Em dois estudos, os pesquisadores analisaram mais de 3.000 crianças na Grã-Bretanha e Nova Zelândia. As crianças que foram amamentadas marcaram quase sete pontos a mais em um teste de QI, mas somente se possuíam uma versão particular do gene FADS2. Essa versão estava presente em números aproximadamente iguais entre crianças que foram e não foram amamentadas.
Descobrir o mecanismo exato da relação entre o FADS2, o aleitamento materno e o QI exigirá um estudo mais aprofundado.

6. Você já usou drogas recreativas
Um estudo de 2012 com mais de 6.000 britânicos nascidos em 1958 encontrou uma ligação entre QI elevado na infância e uso de drogas ilegais na idade adulta.
“O QI aos 11 anos estava associado a uma maior probabilidade de usar drogas ilegais 31 anos depois”, escreveram os pesquisadores James W. White, Catharine R. Gale e David Batty. Eles concluíram que um QI alto na infância pode levar à adoção de comportamentos que são potencialmente prejudiciais à saúde na idade adulta.

7. Você é canhoto
Pesquisas recentes descobriram que as pessoas canhotas são mais propensas a ter “pensamento divergente”, uma forma de criatividade que permite que elas apresentem ideias novas de uma forma rápida, pelo menos entre os homens.
Durante um estudo, quanto mais marcada era a preferência canhota em um grupo de homens, melhor eram os testes de pensamento divergente. Os canhotos eram melhores, por exemplo, em combinar dois objetos comuns de novas maneiras para formar um terceiro e em agrupar listas de palavras em mais categorias alternativas.

8. Você é alto
Um estudo de 2008 da Universidade Princeton, nos EUA, com milhares de pessoas descobriu que indivíduos mais altos obtiveram maior pontuação em testes de QI quando crianças, bem como ganharam mais dinheiro quando adultos.
Os pesquisadores disseram que o efeito podia ser visto aos 3 anos, antes da escolaridade ter a chance de desempenhar um papel.

9. Você bebe álcool regularmente
O psicólogo evolucionista Satoshi Kanazawa e seus colegas descobriram que, entre britânicos e americanos, os adultos que obtiveram pontuações mais altas nos testes de QI quando crianças ou adolescentes bebiam mais álcool mais frequentemente na idade adulta do que os que obtiveram pontuações mais baixas.

10. Você aprendeu a ler cedo
Em 2012, os pesquisadores analisaram quase 2.000 pares de gêmeos idênticos no Reino Unido e descobriram que o irmão que tinha aprendido a ler mais cedo tendia a pontuar mais alto em testes de capacidade cognitiva.
Os autores do estudo sugerem que a leitura em uma idade precoce aumenta a capacidade verbal e não verbal (por exemplo, raciocínio).

11. Você se preocupa muito
Várias pesquisas já sugeriram que os indivíduos ansiosos podem ser mais espertos de determinadas maneiras.
Em um estudo, por exemplo, os pesquisadores pediram a 126 estudantes para preencher questionários em que eles indicavam quantas vezes se preocuparam nos últimos dias. Eles também indicaram quantas vezes se envolveram em ruminação, o ato de pensar continuamente sobre os aspectos das situações que os incomodam.
Os resultados mostraram que as pessoas que tendiam a se preocupar e ruminar muito tinham maior pontuação em medidas de inteligência verbal, enquanto as pessoas que não se preocupavam tanto obtiveram pontuações mais altas em testes de inteligência não verbal.

12. Você é engraçado
Em um estudo, 400 estudantes de psicologia fizeram testes de inteligência que mediram suas habilidades de raciocínio abstrato e inteligência verbal.
Em seguida, foram convidados a criar legendas para desenhos humorísticos de um jornal, e essas legendas foram avaliadas por outras pessoas. Como previsto, os alunos mais inteligentes foram classificados como mais engraçados.

13. Você é curioso
O QC (quociente de curiosidade) não é tão famoso quanto o QI (quociente de inteligência), mas algumas evidências sugerem que ele é muito importante quando se trata de gerenciar a complexidade.
Pessoas com alto QC são geralmente mais tolerantes à ambiguidade, um estilo de pensamento sofisticado e sutil define a própria essência da complexidade. Também, um QC grande leva a níveis mais elevados de investimento intelectual e aquisição de conhecimento ao longo do tempo, especialmente em domínios formais de educação, como ciência e arte.

14. Você é bagunceiro
Um estudo da Universidade de Minnesota, nos EUA, revelou que trabalhar em um cômodo desarrumado aumenta sua criatividade.
No estudo, 48 participantes foram convidados a propor usos incomuns para uma bola de ping pong. Os 24 indivíduos que trabalharam em salas limpas deram respostas substancialmente menos criativas do que os indivíduos que trabalharam em salas bagunçadas.

15. Você não fez sexo até depois do ensino médio
Estudantes de nível médio com maior QI são mais propensos a serem virgens do que aqueles com QI médio ou menor, de acordo com um estudo da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, que analisou 12.000 adolescentes da 7ª à 12ª série.
Não só os adolescentes com o maior QI eram mais propensos a ser virgens, como também eram menos propensos a beijar ou andar de mãos dadas com um parceiro romântico. Uma série de explicações foram apresentadas para explicar o fenômeno, incluindo o fato de que pessoas inteligentes possuem menos desejos sexuais, são avessas ao risco ou são simplesmente menos capazes de encontrar parceiros sexuais.

16. Você é uma pessoa noturna
Um estudo descobriu que, quando todas as outras variáveis são levadas em conta, pessoas noturnas tendem a ter maior intelecto do que as que desempenham melhor de manhã.
A evidência etnográfica indica que atividades noturnas eram mais raras no nosso ambiente ancestral. Isso significa que os indivíduos mais inteligentes são mais propensos a ficar acordados até tarde, porque as pessoas mais inteligentes são mais propensas a “adotar valores evolutivamente novos”.

17. Você nem sempre precisa se esforçar
A preguiça não é um sinal de ser inteligente. Mas as pessoas inteligentes simplesmente não têm sempre que se esforçar tanto quanto os que têm dificuldade para construir suas habilidades, pelo menos em certos campos.
Um estudo da Universidade Vanderbilt, nos EUA, descobriu que o 1% dos alunos de 12 anos com maior habilidade intelectual eram entre três e cinco vezes mais propensos a fazer doutorado, obter uma patente, publicar um artigo em uma revista científica ou publicar um livro literário.
Isso leva alguns cientistas a crerem que, embora se esforçar para ser mais inteligente seja louvável, certas habilidades inatas nem sempre podem ser aprendidas.

18. Você não precisa estar sempre com outras pessoas
Nós tendemos a ser mais felizes quando passamos mais tempo com os amigos. Exceto as pessoas muito inteligentes.
Um estudo da Universidade de Cingapura e da Escola de Economia de Londres descobriu que as pessoas inteligentes diferem do resto de nós quando se trata de níveis de felicidade e socialização. Se você adora seus amigos, mas precisa de um tempo sozinho também, esse pode ser um sinal de que você é superinteligente.

19. Você vive em uma cidade “andável”
A geografia de sua cidade pode ser um bom indicador de quão inteligente você é.
Um estudo da Smart Growth America (uma coalizão de organizações que têm interesse em como a expansão metropolitana afeta o meio ambiente) descobriu que as cidades construídas para pedestres tendem a atrair mais pessoas com graduação universitária do que as cidades construídas para carros. [IFLS]


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Você é um gênio? Conheça os oito tipos de inteligência

Quantas vezes você se sentiu mal ao chegar em casa com notas baixas?

O sistema educacional atual junta numa mesma sala de aula crianças diferentes e exige o mesmo desempenho de todas nas mesmas matérias padronizadas, o que torna difícil detectar diferentes tipos de inteligência.

"Quando você tira notas altas no colégio, fica achando que é muito inteligente. Mas se for ao teatro, visitar uma fazenda ou uma granja, verá que outras inteligências são importantes," explica o psicólogo Howard Gardner, na Universidade Harvard (EUA) e autor da Teoria das Inteligências Múltiplas.

Para ele, existem oito tipos de inteligência e, assim, é possível identificar gênios entre pessoas consideradas fracas ou não valorizadas pelo sistema de educação tradicional.

1. Inteligência lógico-matemática
Todo mundo conhece alguém que tem habilidade extraordinária com desafios de lógica e números. São pessoas que conseguem identificar padrões, resolver e propor problemas matemáticos com facilidade. A velocidade para resolver esses problemas é o que determina quanta inteligência lógico-matemática a pessoa tem.
O famoso teste de quociente de inteligência (QI), sobre o qual os psicólogos agora levantam tantas dúvidas, é baseado neste tipo de inteligência.
Gênios nessa categoria costumam brilhar como cientistas, economistas, professores, engenheiros e matemáticos.

2. Inteligência linguística
É a inteligência daqueles que entendem o sentido de uma poesia ou de um conto antes de todo mundo. São os mestres da palavra. Escrevem com facilidade e são o centro das atenções quando contam um caso.

Isso também é levado em conta no teste de QI.

3. Inteligência musical
Não se trata apenas de curtir música. Esta inteligência tem a ver com a capacidade de criação musical.
Esses gênios podem ser identificados ainda bem jovens pela habilidade de acompanhar ritmos, tocar vários instrumentos, ler e compor peças musicais com facilidade. O compositor Mozart é um bom exemplo.
Mas há muita gente que considera música talento, não inteligência. "Por que se você é bom com palavras é inteligente e com ritmos é talentoso? Ninguém nunca me respondeu", questiona Gardner.
Todas as culturas têm alguma forma de música mais ou menos elaborada - e, para Gardner e seus colegas de Harvard, todos os indivíduos têm uma inteligência musical latente.
Algumas áreas do cérebro estão relacionadas à execução e composição da música. Como qualquer outro tipo de inteligência, você pode treinar e melhorar.

4. Inteligência espacial
É aquela na qual o destaque é a capacidade de observar o mundo e os objetos sob diferentes perspectivas. Essas pessoas criam imagens mentais com facilidade, desenham bem, identificam detalhes e têm grande senso estético.
Engloba profissionais como pintores, fotógrafos, designers, publicitários, arquitetos e aqueles de quem se espera criatividade.

5. Inteligência corporal e sinestésica
Saber usar bem ferramentas é um exemplo de inteligência sinestésica corporal.
Além disso, a capacidade intuitiva da inteligência corporal é utilizada para expressar sentimentos através do corpo.
Nesta categoria, os gênios podem ser bailarinos, atores, atletas, cirurgiões e artistas plásticos. Em comum, todos usam racionalmente suas capacidades físicas.

6. Inteligência interpessoal
Os defensores mais conhecidos desta linha, como Daniel Goleman, chamam-na de inteligência emocional.
Essas pessoas têm grande capacidade de lidar com grupos, compreendem bem as circunstâncias e problemas dos outros.
Este é o perfil de vendedores, professores, psicólogos, terapeutas, advogados e educadores.
"A inteligência também pode ser nociva. Um vendedor com grande inteligência interpessoal pode ficar esgotado com facilidade," adverte Gardner.

7. Inteligência intrapessoal
Esta pode ser a praia dos tímidos ou retraídos.
Gardner define este tipo de inteligência como a capacidade de nos conhecermos por meio da reflexão e autoanálise.
Filósofos, pensadores e teólogos são exemplos.

8. Inteligência naturalista
Nos tempos de escola, suas experiências com plantas davam certo? Se sua resposta for sim, sua inteligência é naturalista: detecta, diferencia e categoriza questões relacionadas à natureza.
Gardner incluiu esta categoria posteriormente em sua pesquisa por considerá-la uma das inteligências fundamentais para a sobrevivência do ser humano.
Esta é a característica de quem se destaca em áreas como biologia, botânica, meio ambiente e atividades ligadas à agricultura.

Inteligências sem fim
Gardner afirma que o fato de seu trabalho ter identificado oito tipos de inteligência não significa que a questão esteja fechada.
No momento, por exemplo, o pesquisador e sua equipe analisam se a habilidade de ensinar pode ser considerada mais uma nova inteligência a ser incluída na lista.


segunda-feira, 30 de maio de 2016

10 coisas inesperadas que o tornam inteligente

A inteligência é uma qualidade difícil de definir, o tipo de coisa que “você sabe quando vê”. Mas o trabalho de tentar estudá-la está produzindo frutos, e alguns padrões relacionados à inteligência estão aparecendo. Não se trata de alguma coisa que se possa fazer para ficar inteligente, mas comportamentos e características que estão estatisticamente associados à maior inteligência. Confira aqui algumas coisas que parecem estar associadas com a inteligência, e veja se você faz parte de algum grupo com maior probabilidade de ser mais inteligente:

1 – Ser canhoto
O cérebro é dividido em dois hemisférios. Cada um deles faz basicamente a mesma coisa que o outro, embora existam diferenças. Entre os seres humanos e muitos outros mamíferos, um dos hemisférios é levemente dominante, e é por isto que você tem preferência a usar uma mão em vez da outra.
Alguns estudos mostram que o uso da mão esquerda está associado à inteligência. Canhotos tendem a apresentar mais pontuação em testes de QI, e também tendem a terminar estes testes mais rápido que os destros.
Outros estudos, entretanto, mostraram que os canhotos têm uma gama maior de QI, fazendo com que apareçam mais tanto no grupo de inteligentes quanto no grupo de “não tão inteligentes assim”.

2 – Homossexualidade
O psicólogo evolucionário Satoshi Kanazawa apresentou um estudo este ano que mostra uma ligação pequena, mas significante, entre homossexualidade e inteligência.
Não que a homossexualidade seja uma característica de inteligência; o estudo sugere que quem tem múltiplos parceiros homossexuais tem a probabilidade de ser o mais inteligente.
A pesquisa também sugere que a homossexualidade pode ser um reflexo da curiosidade, um precursor ou companheiro da inteligência. Uma outra explicação para esta ligação pode ser causada pela atitude da sociedade frente aos gays.
As crianças que sofrem bullying por causa de homossexualidade podem se voltar para buscas intelectuais, e sentir uma maior necessidade de ter sucesso em áreas em que sejam aceitos.

3 – Ordem de nascimento
Muitos estudos apontaram uma ligação entre o QI e a ordem em que você nasceu em uma família. Os primogênitos geralmente são mais inteligentes que seus irmãos, e quanto mais caçula a criança, pior o desempenho em testes de QI.
Não se sabe se o efeito é devido a alguma mudança em condições pré-natais das gravidezes posteriores, ou se é um efeito social. Alguns estudos recentes apontam que um dos fatores determinantes para o QI de uma criança é a maneira que a família a trata, e não a ordem do nascimento.
Em famílias em que a primeira criança falece, a segunda criança sobrevivente, em média, tem o mesmo incremento de QI que um primogênito normal.

4 – Ateísmo
A ligação entre QI e religiosidade tem sido estudada extensivamente, tanto em indivíduos quanto sociedades. Os valores médios de QI tendem a variar entre países, e países com taxas maiores de ateísmo também têm os maiores valores de QI.
Como os aspectos de sociedades podem ser alterados por outros fatores, o estudo de indivíduos também já foi feito. Em 2008, um estudo examinou a relação entre inteligência e crença religiosa. Quando classificados de acordo com a inteligência, os ateístas geralmente ficam no topo, seguidos dos agnósticos, crentes liberais e, por último, os fundamentalistas religiosos.

5 – Pelos corporais
O Dr. Aikarakudy Alias descobriu, em um estudo feito com homens, uma ligação entre pelos corporais e inteligência. Em vez de examinar o QI, ele estudou a relação entre pelos corporais e níveis de educação.
Contrário à crença popular, homens que eram estudantes e graduados tinham mais pelos corporais que os que tinham trabalhos mais rudes. Da mesma forma, estudantes que tinham melhor performance acadêmica também eram mais peludos que seus colegas.
O trabalho focou-se nos pelos toráxicos, mas ele também correlacionou os pelos das costas à inteligência nos homens. A pilosidade das mulheres inteligentes ainda não foi estudada sistematicamente.

6 – Felicidade
Ernest Hemingway certa vez disse “a felicidade nas pessoas inteligentes é a coisa mais rara que conheço”. Todos lembramos de pessoas inteligentes que parecem ter se tornado míseros por causa da inteligência (Hemingway cometeu suicídio), e parece que há uma ligação entre inteligência e humor.
No passado, acreditava-se que um QI elevado estava ligado à depressão e mau humor, mas um estudo recente feito na Inglaterra mostrou que pessoas com baixo QI tem maior probabilidade de serem infelizes que seus colegas mais inteligentes.
Mais uma vez, pode ser que as características associadas à inteligência, e não a inteligência em si, é que tendem a induzir o desespero.

7 – Excentricidade
A excentricidade é uma qualidade difícil de definir e de medir. Geralmente, ela é vista como um comportamento esquisito em relação às normas sociais, mas um comportamento que ao mesmo tempo não é necessariamente danoso ao indivíduo – diferente da insanidade.
Existem algumas evidências anedóticas (ou seja, casos isolados) de indivíduos criativos que tendem a ser excêntricos, mas a excentricidade é prevalente entre os acadêmicos.
Montaigne uma vez escreveu que “a obsessão é a fonte da genialidade e da loucura”, e talvez seja esta obsessão que cria um excêntrico, premiando-o com a inteligência correspondente.

8 – Bebida
Alguns estudos acompanharam crianças britânicas no seu crescimento, medindo várias características. Com isto, vários aspectos puderam ser correlacionados à inteligência. Um dos estudos examinou a ligação entre o consumo de álcool e a inteligência.
A conclusão foi de que é possível prever o nível de ingestão de álcool de uma pessoa baseado na sua inteligência. Crianças inteligentes surpreendentemente tem maior probabilidade de beber mais quando crescem. Resultados similares foram observados nos Estados Unidos.

9 – Transtorno bipolar
A loucura tem sido ligada à inteligência desde tempos antigos. Hoje, termos politicamente incorretos como loucura não são mais aceitos para descrever pessoas, mas a relação entre a doença mental e a inteligência permanece uma área de pesquisa interessante para neurocientistas e psicólogos.
Um estudo na Suécia comparou a relação entre a performance de estudantes e sua saúde mental mais tarde na sua vida, e concluiu que entre entre os estudantes com a maior performance, o transtorno bipolar era quatro vezes mais frequente.

10 – Consumo de chocolate
A correlação não implica necessariamente em causa, mas quando há uma ligação surpreendente entre dois fatores aparentemente não relacionados, pode ser que haja uma ligação entre eles.
Um estudo recente examinou o número de premiados com o Nobel por dez milhões de habitantes na população dos países, e o consumo total de chocolate do mesmo país. O gráfico resultante mostra uma correlação possitiva bastante forte e estatisticamente significativa.
Apesar de não garantir que você vá receber uma ligação de Estocolmo, onde são decididos os ganhadores do Nobel, parece que ter chocolate ou estar cercado de amigos que adoram chocolate não vai danificar o cérebro a longo prazo. [Listverse]