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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Você é um gênio? Conheça os oito tipos de inteligência

Quantas vezes você se sentiu mal ao chegar em casa com notas baixas?

O sistema educacional atual junta numa mesma sala de aula crianças diferentes e exige o mesmo desempenho de todas nas mesmas matérias padronizadas, o que torna difícil detectar diferentes tipos de inteligência.

"Quando você tira notas altas no colégio, fica achando que é muito inteligente. Mas se for ao teatro, visitar uma fazenda ou uma granja, verá que outras inteligências são importantes," explica o psicólogo Howard Gardner, na Universidade Harvard (EUA) e autor da Teoria das Inteligências Múltiplas.

Para ele, existem oito tipos de inteligência e, assim, é possível identificar gênios entre pessoas consideradas fracas ou não valorizadas pelo sistema de educação tradicional.

1. Inteligência lógico-matemática
Todo mundo conhece alguém que tem habilidade extraordinária com desafios de lógica e números. São pessoas que conseguem identificar padrões, resolver e propor problemas matemáticos com facilidade. A velocidade para resolver esses problemas é o que determina quanta inteligência lógico-matemática a pessoa tem.
O famoso teste de quociente de inteligência (QI), sobre o qual os psicólogos agora levantam tantas dúvidas, é baseado neste tipo de inteligência.
Gênios nessa categoria costumam brilhar como cientistas, economistas, professores, engenheiros e matemáticos.

2. Inteligência linguística
É a inteligência daqueles que entendem o sentido de uma poesia ou de um conto antes de todo mundo. São os mestres da palavra. Escrevem com facilidade e são o centro das atenções quando contam um caso.

Isso também é levado em conta no teste de QI.

3. Inteligência musical
Não se trata apenas de curtir música. Esta inteligência tem a ver com a capacidade de criação musical.
Esses gênios podem ser identificados ainda bem jovens pela habilidade de acompanhar ritmos, tocar vários instrumentos, ler e compor peças musicais com facilidade. O compositor Mozart é um bom exemplo.
Mas há muita gente que considera música talento, não inteligência. "Por que se você é bom com palavras é inteligente e com ritmos é talentoso? Ninguém nunca me respondeu", questiona Gardner.
Todas as culturas têm alguma forma de música mais ou menos elaborada - e, para Gardner e seus colegas de Harvard, todos os indivíduos têm uma inteligência musical latente.
Algumas áreas do cérebro estão relacionadas à execução e composição da música. Como qualquer outro tipo de inteligência, você pode treinar e melhorar.

4. Inteligência espacial
É aquela na qual o destaque é a capacidade de observar o mundo e os objetos sob diferentes perspectivas. Essas pessoas criam imagens mentais com facilidade, desenham bem, identificam detalhes e têm grande senso estético.
Engloba profissionais como pintores, fotógrafos, designers, publicitários, arquitetos e aqueles de quem se espera criatividade.

5. Inteligência corporal e sinestésica
Saber usar bem ferramentas é um exemplo de inteligência sinestésica corporal.
Além disso, a capacidade intuitiva da inteligência corporal é utilizada para expressar sentimentos através do corpo.
Nesta categoria, os gênios podem ser bailarinos, atores, atletas, cirurgiões e artistas plásticos. Em comum, todos usam racionalmente suas capacidades físicas.

6. Inteligência interpessoal
Os defensores mais conhecidos desta linha, como Daniel Goleman, chamam-na de inteligência emocional.
Essas pessoas têm grande capacidade de lidar com grupos, compreendem bem as circunstâncias e problemas dos outros.
Este é o perfil de vendedores, professores, psicólogos, terapeutas, advogados e educadores.
"A inteligência também pode ser nociva. Um vendedor com grande inteligência interpessoal pode ficar esgotado com facilidade," adverte Gardner.

7. Inteligência intrapessoal
Esta pode ser a praia dos tímidos ou retraídos.
Gardner define este tipo de inteligência como a capacidade de nos conhecermos por meio da reflexão e autoanálise.
Filósofos, pensadores e teólogos são exemplos.

8. Inteligência naturalista
Nos tempos de escola, suas experiências com plantas davam certo? Se sua resposta for sim, sua inteligência é naturalista: detecta, diferencia e categoriza questões relacionadas à natureza.
Gardner incluiu esta categoria posteriormente em sua pesquisa por considerá-la uma das inteligências fundamentais para a sobrevivência do ser humano.
Esta é a característica de quem se destaca em áreas como biologia, botânica, meio ambiente e atividades ligadas à agricultura.

Inteligências sem fim
Gardner afirma que o fato de seu trabalho ter identificado oito tipos de inteligência não significa que a questão esteja fechada.
No momento, por exemplo, o pesquisador e sua equipe analisam se a habilidade de ensinar pode ser considerada mais uma nova inteligência a ser incluída na lista.


quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

10 indicadores surpreendentes de genialidade

Excluindo se tornar um mestre de xadrez aos 6 anos ou aprender sozinho 15 línguas antes de completar os 17 anos, existem várias maneiras de uma pessoa “mediana” exibir sinais de genialidade.

Pessoas com alto QI geralmente estão fazendo coisas que não são consideradas muito intelectuais. Veja aqui se algum dos seus conhecidos tem “os sinais” da genialidade (ou se você mesmo está neste clube):

10. Uso de drogas
Pode ser um choque para alguns, mas aparentemente pessoas mais inteligentes também estão mais abertas a novas experiências, incluindo uso de drogas ilícitas, e uma pesquisa com cerca de 8.000 pessoas confirmou que quanto maior o QI, maiores as chances da pessoa ter experimentado drogas ilegais.
Um fato interessante é que, além de experimentar com anfetaminas e ectasy, a maior parte deles não fuma, se alimenta de forma saudável, e são respeitados em suas comunidades. As drogas provavelmente estão mais ligadas com a vontade de ter novas experiências.

9. Pessoas noturnas
Pessoas inteligentes tem uma tendência a ignorar comportamentos “aceitos” pela maioria, e tem seus próprios interesses e cronogramas. A insônia é uma das tendências da elite intelectual, segundo um estudo recente.
Especula-se que mentes superativas têm mais dificuldade em descansar, e o resultado é que o número de horas de sono por noite diminuem com o aumento do QI. Ou talvez por que a tranquilidade das horas noturnas torna este horário mais propício para trabalhar seus objetivos particulares.

8. Alcoolismo
Um estudo feito por Satoshi Kanazawa indica uma possibilidade inesperada – o alcoolismo pode ser o sinal de um gênio. E o motivo tem muito pouco a ver com o estresse, mas com a experiência de beber álcool.
O estudo revelou que estudantes “brilhantes” do Reino Unido tinham maior probabilidade de desenvolver tendências ao alcoolismo que seus colegas não tão brilhantes. O próprio ato de beber é considerado uma atividade de lazer, mais que um hobby ou habilidade. De acordo com o estudo, enquanto a novidade de beber continuar sendo parte de nosso comportamento social, indivíduos com intelecto maior são atraídos à esta atividade como um passatempo.

7. Seios grandes
Descontando um estudo fajuto que alega que mulheres com seios maiores têm 10 pontos de QI a mais que as mulheres com seios menores, existe algum precedente para esta conclusão.
O que os estudos de evolução humana e seleção sexual indicam é que seios maiores aumentam as chances de reprodução, combinados com outros fatores que produzem um parceiro ideal, incluindo inteligência. Seios maiores têm maior capacidade de alimentar um cérebro em crescimento, um fator evidenciado pelo fato que os mamíferos que não são tão brilhantes parecem não dar muita atenção a seios grandes. Um outro fator potencial é que os hormônios que controlam o tamanho e firmeza dos seios seriam mais abundantes em um cérebro bem formado e com um funcionamento melhor.
O que acontece então é que os machos escolhem parceiros que tem a maior probabilidade de produzir a prole mais inteligente e saudável. As crianças herdam estes traços de seus pais (incluindo seios grandes) e tendem a procriar com parceiros igualmente bem-desenvolvidos. Através deste processo, as mentes mais inteligentes também terão os melhores genes em outras categorias também. Claro, existem as exceções, e a genética é uma ciência complicada.

6. Olhos azuis
Nada contra quem tem olhos castanhos, mas os fatos mostram que há um relacionamento claro entre a cor dos olhos e certas áreas em que as pessoas tendem a ser boas.
Pessoas de olhos azuis têm uma tendência de exceder as expectativas em atividades estratégicas e em atividades em que elas podem determinar o ritmo, como ciência acadêmica. Exemplos não faltam: Carl Sagan e Stephen Hawking estão neste grupo.
E pessoas de olhos castanhos? Elas se destacam em atividades de resposta rápida e atividades de ritmo rápido também. Isto significa atividades esportivas ou disciplinas baseadas em reações rápidas. Tem algo para todo mundo, mas, em termos de QI, olhos azuis são a melhor aposta.

5. Hobbies triviais
Estudando gênios da história, vemos que a maioria deles se dedicou a atividades triviais ou sem muito fundamento para sua profissão, apenas para prazer pessoal. Talvez seja a forma do cérebro se recuperar de sessões intensas, focando em objetivos mais livres.
Por exemplo, Albert Einstein praticava vela e tocava violino, Stephen Hawking fazia escaladas e praticava remo,além de escrever livros infantis, Richard Feynman arrombava cofres e tocava bongô.


4. Buscas sem sentido
Por toda história vemos gênios perseguindo objetivos que eram considerados sem sentido. John Alexander Newlands foi motivo de riso quando inventou a primeira tabela periódica, e os irmãos Wright foram ridicularizados por seus experimentos incessantes de voo. Gregor Mendel descobriu as bases da genética e foi ignorado pela comunidade científica.
A mente do gênio não vê o mundo pelos mesmos olhos do resto da sociedade, e está mais pronta a perseguir objetivos que ainda não parecem claros para a maioria da população, a fim de obter grandes avanços.

3. Rabiscos
Uma das coisas que gênios e artistas têm em comum é a capacidade de processar ideias abstratas de forma efetiva. Como os métodos de comunicação típica não atendem as necessidades da mente avançada, as ideias e teorias são apresentadas de forma pictórica, entre outras.
Atividades artísticas, como desenhar de forma espontânea, ou rabiscar, podem fornecer uma válvula de escape para a inspiração atingir o mundo físico. Van Gogh e Picasso certamente estão na lista dos rabiscadores, enquanto Beethoven e Mozart escolheram uma forma diferente de expressar o mesmo instinto criativo.

2. Doença mental
As pessoas mais inteligentes são sempre as esquisitas. Praticamente todos os líderes em algum campo destacaram-se por uma ou várias excentricidades. Um cérebro que se desenvolve fora do espectro “normal” da compreensão humana também pode se adaptar de forma diferente ao ambiente.
E aí encontramos distúrbios mentais de todo tipo, como transtorno obsessivo-compulsivo e déficit de atenção, características comuns entre os mais inteligentes. Tesla tinha medo de cabelo humano, e Leonardo da Vinci era um procrastinador com fortes tendências de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Em resumo, ser estranho pode ser parte do pacote quando alguém é um crânio.

1. Virgindade e masturbação
Um recente estudo envolvendo estudantes das melhores universidades americanas apontou um dado interessante: o número de parceiros sexuais por estudante é bem menor que no grupo de controle, composto por alunos de inteligência mediana. 45% deles eram virgens.
Uma possível explicação seja um nível mais baixo de testosterona, afinal de contas a testosterona inibe a inteligência. Outra explicação talvez venha do fato de que o sexo, na era da AIDS, é mais arriscado, e pessoas inteligentes costumam não correr riscos desnecessários. Uma terceira hipótese poderia ser que pessoas mais absorvidas em estudos tendem a ser mais reclusas, dando menos importância a encontros sociais e diminuindo suas chances de um encontro com o sexo oposto e oportunidades de procriação.
Um efeito colateral deste comportamento é, não tão surpreendentemente, o “sexo solitário”. Uma empresa dedicada à venda de brinquedos sexuais aponta que, em regiões com universidades por perto, os lucros são maiores. [Listverse]