Mostrando postagens com marcador Demência. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Demência. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Sinais de alerta que podem indicar Alzheimer, segundo médicos


Mais de 1 milhão de brasileiros têm Alzheimer, número que pode aumentar com o envelhecimento da população. Saiba os sintomas da doença

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 55 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com algum tipo de demência – a mais comum é o Alzheimer, que atinge 70% dos indivíduos nessa situação. Só no Brasil, há 1,2 milhões de pessoas com a doença, segundo o Ministério da Saúde. A OMS alerta para o risco desses números aumentarem nos próximos anos, visto que a população mundial está envelhecendo – e os idosos constituem o grupo mais atingido pela doença.

 

A ciência ainda não conhece uma cura para o Alzheimer, que é uma doença neurodegenerativa. Por isso, ela leva a um progressivo declínio cognitivo com o passar do tempo. Nas fases finais, o paciente não se lembra de grande parte dos acontecimentos da sua vida, nem mesmo das pessoas à sua volta. Aliás, a perda de memória é o sintoma mais característico da enfermidade. No entanto, outros sinais podem indicar o surgimento da condição.

 

Sinais de alerta que podem indicar Alzheimer

Se perder em um caminho já conhecido

De acordo com o neurologista e coordenador de Doenças Cerebrovasculares do Hospital Icaraí e da Neurologia do Hospital e Clínica São Gonçalo, Dr. Guilherme Torezani, geralmente o primeiro sinal indicativo de Alzheimer são os esquecimentos que geram preocupação – seja no próprio paciente ou nos familiares e amigos.

 

É o caso, por exemplo, de perder-se na rua em um caminho já conhecido e não conseguir se localizar no espaço naquele momento. Conforme esses esquecimentos se tornam frequentes, há um sinal de que algo está errado. “Esses sinais não necessariamente indicam Alzheimer, mas mostram uma perda cognitiva importante”, afirma.

 

Esquecimentos que atrapalham a administração doméstica e a vida financeira

O médico exemplifica: “Frequentemente se esquecer de pagar as contas, esquecer de pagar boleto, esquecer senha de cartão, ou se embaralhar com o troco e não conseguir fazer o cálculo… Tudo isso é sinal de perda cognitiva”, aponta o neurologista.

 

Ficar repetitivo

O especialista explica que a repetição excessiva também é um sinal de demência. Ou seja, precisar o tempo todo verificar uma mesma informação, ou repetir uma mesma informação muitas vezes, ou ainda repetir a mesma pergunta ao longo do dia. Nesses casos, é importante ficar alerta.

 

Problemas do dia a dia podem indicar a doença

Apresentar dificuldade para se comunicar

Ter dificuldade com a linguagem também é um sinal de perda cognitiva. “Por exemplo, esquecer-se com frequência de palavras simples, de forma que isso começa a impactar a sua funcionalidade de fala. Ou esquecer o nome dos objetos com frequência, objetos que você tem a disposição”, aponta.

 

Problemas na execução de tarefas e planejamento

O médico exemplifica com o caso de uma senhora que faz sempre a mesma receita, mas passa a não conseguir mais por se atrapalhar no meio. De acordo com o especialista, abandonar uma atividade já conhecida no meio por não conseguir executá-la é um sinal que merece atenção.

 

Alterações comportamentais

No caso do Alzheimer, e de outras doenças associadas à demência, é muito comum a mudança no comportamento do paciente. “Então, o idoso pode começar a ficar agressivo, irritável, pouco complacente, muito rígido, muito metódico e muito teimoso. Ou então começar a falar de coisas inapropriadas socialmente, como falar abertamente sobre sexo, ou agir nos impulsos sexuais. Também pode começar a xingar ou falar palavras de baixo calão em público”, exemplifica o neurologista.

 

O Dr. Guilherme destaca que esses sinais todos não são específicos do Alzheimer, mas acometem os pacientes que têm a doença.

 

Estágios do avanço da doença

Segundo o neurologista Leandro Teles, a doença pode se dividir em estágios, dependendo da condição do paciente e dos sinais que ele apresenta. No primeiro estágio, o “leve”, a pessoa tem dificuldade progressiva de fixar novas memórias. Ou seja, o paciente lembra bem do passado, mas apresenta evidente dificuldade em memorizar coisas mais atuais, do dia a dia. “Ele fica esquecido, repetitivo e deixa de cumprir compromissos. Aos poucos, vai perdendo sua segurança e independência”, afirma Leandro.

 

Já no estágio moderado, além do esquecimento, o paciente passa a se sentir desorientado no tempo e no espaço. Por isso, pode se perder em lugares conhecidos, ter dificuldade de reconhecer rostos familiares e mostrar-se cada vez mais confuso e menos confiável. Nesta fase, podem surgir alterações comportamentais, como apatia ou agressividade, perda progressiva de autonomia, dificuldades de cálculo e linguagem, além de comprometimento de memórias antigas, já consolidadas.

 

No estágio avançado, por sua vez, o paciente se mostra ainda mais desorganizado. Além disso, o esquecimento pode ser muito intenso, dificultando até pequenos diálogos. “Ele fica bastante aéreo, interage pouco com o ambiente, pode ter franca dificuldade em reconhecer familiares e apresenta um discurso pobre e confuso. Com a progressão, surgem sintomas motores como engasgos, perda de equilíbrio, e problemas de coordenação e de força muscular”, acrescenta o neurologista.

 

A partir daí o paciente evolui para uma franca deterioração neurológica global. Com isso, ele fica restrito à cadeira de rodas e, posteriormente, à cama, em posição que lembra a posição fetal.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/sinais-de-alerta-que-podem-indicar-alzheimer-segundo-medicos.phtml - By Milena Vogado - Foto: Shutterstock


Mas eu vou restaurar a saúde e curar as suas feridas ‘, declara o SENHOR. (Jeremias 30:17)


sexta-feira, 15 de abril de 2022

Uma dieta anti-inflamatória agora pode proteger seu cérebro da demência mais tarde


Todos os anos, você pode esperar uma série de novos livros de “dieta garantida” para perda de peso, saúde do cérebro, envelhecimento, bem-estar espiritual e estilo de vida geral. Há o vegano, o de carne crua, o de baixo teor de gordura, o de alto teor de gordura, o de suco de frutas colhidas durante a lua cheia, o de tipo sanguíneo e o baseado em sua última leitura de tarô. Torna-se bastante confuso. Os autores confundem um pouco de informação com conhecimento, depois tentam traduzir isso em vendas.

 

Há muitos fatores a serem levados em consideração para uma dieta adequada. Nutricionistas sérios reconhecem que uma boa saúde requer uma compreensão diferenciada da genética individual, do ambiente e do microbioma intestinal. Depois, há a velocidade com que você consome sua comida, os tipos de açúcar que você come – em sucos ou frutas inteiras, em que a fibra desempenha um papel crítico – depois os tipos de gordura que você digere e os níveis de estresse.

 

Vamos fazer uma pausa nesse último por um momento, pois o estresse é galopante. Um corpo sobrecarregado é um corpo inflamado. Vale a pena considerar um estudo recente que investiga o papel da inflamação no que diz respeito à saúde do cérebro e à demência . Não é o único fator em uma boa dieta, mas é crucial.

 

Uma equipe do Centro Médico da Universidade de Columbia, liderada pelo neuropsicólogo e epidemiologista Yian Gu, estudou o desempenho cognitivo de 330 idosos para ver se a dieta mediterrânea – uma das dietas mais duradouras e mais estudadas do mundo – poderia diminuir seu risco de doenças de demência, incluindo Alzheimer. Todos os adultos envolvidos não sofreram de demência durante o estudo.

 

Gu aponta que vários estudos mostraram que essa dieta, que é rica em peixes e aves, com ênfase em grãos integrais, frutas, azeite, vegetais e ingestão moderada de álcool, oferece proteção contra o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Gu queria saber se isso se deve a uma diminuição nos biomarcadores inflamatórios no cérebro do sujeito.

 

O resultado foi sim, a diminuição dos marcadores inflamatórios foi prevalente naqueles que consumiram essa dieta. Eles também tiveram melhor cognição visuoespacial, graças a nutrientes como vitaminas B1, B2, B5, B6, D e E, além de maior ingestão de ácidos graxos ômega 3, cálcio e folato. Notas de Gu :

 

“Este estudo sugere que certos nutrientes podem contribuir para os benefícios de saúde observados anteriormente de alguns alimentos, e a anti-inflamação pode ser um dos mecanismos. Esperamos confirmar esses resultados em estudos maiores e com uma gama mais ampla de marcadores inflamatórios.”

 

Para entender por que a diminuição da inflamação ajuda na saúde geral e no envelhecimento, enviei um e-mail para Drew Ramsey, também da Universidade de Columbia. O psiquiatra, especialista em Big Think e autor de vários livros, incluindo Eat Complete , me disse:

 

“A inflamação é como nosso corpo lida com o estresse e as lesões. Hoje, a maioria das pessoas faz uma dieta e tem um estilo de vida que promove um estresse incrível por meio do excesso de açúcares, comendo as gorduras erradas e perdendo a sensação de alegria que a comida deveria nos dar. Atualmente, a inflamação é considerada um fator importante no desenvolvimento de depressão, demência e outros distúrbios cerebrais. As pessoas devem se preocupar com a inflamação porque está contribuindo para a degradação de sua saúde.!

 

Isso é especialmente importante à medida que envelhecemos. Como Gu e sua equipe escrevem no estudo, a doença de Alzheimer é a principal causa de demência em todo o mundo e é o distúrbio neurodegenerativo mais comum. Embora as intervenções médicas nos ajudem a viver mais, isso nem sempre se traduz em mais saúde. Podemos superar o câncer e a cirurgia cardíaca e sobreviver por mais tempo com AIDS e diabetes tipo 2, mas a qualidade de vida fica muito comprometida quando sofremos de demência. A pressão sobre a família e os amigos pode ser esmagadora.

 

É por isso que é importante iniciar as intervenções mais cedo na vida. A maior parte do que é vendido em embalagens não é comida, mas uma combinação de substâncias semelhantes a alimentos preservadas por uma química impronunciável. Açúcares e gorduras insalubres se escondem, disfarçados por inúmeros nomes, retardando a transformação do nosso microbioma de maneiras que degradam a saúde. E não é apenas a gordura visceral, índice de massa corporal e doenças cardíacas que precisamos nos preocupar. Sem cognição saudável, o próprio conceito de “eu” se desintegra. Os chamados anos dourados são efetivamente sem sentido se você não consegue se lembrar deles.

 

Enquanto estudos como o de Gu nos lembram do quadro geral, Ramsey sugere que você tome refeição por refeição. Quando pergunto a ele como as pessoas podem implementar mudanças em suas dietas agora, ele expressa ceticismo em considerar o jogo longo. A mudança começa na mesa de jantar esta noite, diz ele.

 

“As pessoas não são motivadas por “benefícios de longo prazo” ou “redução de riscos”. Temos mais sucesso em nossa clínica quando incentivamos os pacientes a fazer melhores escolhas alimentares na próxima refeição. Descobrimos que há efeitos muito rápidos quando as pessoas mudam de comida ocidental moderna para alimentos integrais densos em nutrientes (que também são alimentos para o cérebro). Claro, comer mais abacate pode diminuir o risco de demência, mas incentivar os pacientes a comer mais torradas de abacate e guacamole é mais atraente quando se trata de mudança comportamental. “

 

Gu sabe que um estudo não muda um discurso. Mas a combinação de uma melhor compreensão do microbioma e os efeitos da diminuição da inflamação é muito prevalente para negar. A dieta mediterrânea oferece uma lição simples aplicável globalmente, para comer alimentos frescos sazonais e desfrutar de quantidades moderadas de álcool. Tal abordagem funcionou para nossa espécie por milhões de anos até o advento da refrigeração e do processamento industrial. E sabemos que agora funciona. Nós apenas temos que implementá-lo, seja através do reconhecimento do envelhecimento cognitivamente forte ou, como Ramsey sugere, indo ao corredor de produtos para o jantar hoje à noite.

 

Fonte: https://www.revistasaberesaude.com/uma-dieta-anti-inflamatoria-agora-pode-proteger-seu-cerebro-da-demencia-mais-tarde/ - Por Revista Saber é Saúde


Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

Salmos 1:1


segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

10 sintomas iniciais de Alzheimer (sinais de demência que você não pode ignorar)


Olá! Você ou alguém da sua família anda esquecendo das coisas, esquecendo qual palavra usar, perdendo as coisas com frequência ultimamente? E você está preocupado… será que pode ser Alzheimer ou algum outro tipo de demência, ou é por falta de atenção ou mesmo pela idade?

 

Esse é o assunto do post de hoje: quais os 10 sintomas iniciais do Alzheimer, que você deve estar atento.

 

O que é demência?

A demência é uma síndrome em que há piora na função cognitiva maior do que o habitual o envelhecimento.

E essa perda não é uma consequência inevitável do ficar velho.

A demência é atualmente a sétima causa de morte do mundo e uma das principais causas de deficiência e dependência entre os idosos.

Mais de 55 milhões de pessoas vivem com demência no mundo, e quase 10 milhões de novos casos são diagnosticados por ano.

A principal causa de demência é o Alzheimer, cerca de 60-70% dos casos.

E as projeções para o futuro são sombrias:   em 2050 terão mais de 150 milhões de pessoas no mundo com demência.

O Mal de Alzheimer é uma doença terrível, com efeitos físicos psicológicos, financeiros, que não atinge apenas a pessoa com demência, mas também toda a família e também a sociedade em geral.

 

Já parou para pensar o que são as nossas memórias?

São o que constituem eu ou você. Se você deleta todas as memórias de alguém o que resta é um oco, um vazio por dentro.

No começo é o esquecimento de algumas coisas, depois mais e mais coisas, de detalhes importantes, confusão, até que finalmente, você não consegue nem se lembrar de seu próprio companheiro, ou dos seus irmãos ou dos seus filhos.  Sobra uma casca, o verniz, aquele olhar de alguém que está sendo apresentado pela primeira vez, um sorriso gentil, mas vazio.

Roubando sua memória, a demência rouba tudo o que você tem - sua identidade, você não sabe quem você é, onde você trabalhou…

sua capacidade de se conectar com quem você ama, sua habilidade de se comunicar,

sua autoestima, sua dignidade,

suas funções corporais e

finalmente tira a sua vida.

A demência se inicia anos antes dos primeiros sinais e sintomas, muitas vezes décadas antes. Se você tem 40 e poucos anos, como eu tenho, você já deve se preocupar com demência. Não pense: ah, eu estou novo, isso não vai acontecer comigo. Está acontecendo. Cuide do seu cérebro! Já!

 

Qual é a diferença entre a perda de memória do envelhecimento e demência?

Quando você envelhece você começa a se esquecer das coisas. Esquece de comprar coisas no supermercado e tem que fazer listas, esquece onde colocou seus óculos, suas chaves.

Mas esses esquecimentos são geralmente administráveis, não interfere muito com sua vida, não atrapalham sua capacidade de trabalhar, sua independência ou afetam o convívio com outras pessoas.

Já na demência há, além da deficiência na memória, uma piora no raciocínio, no julgamento, na linguagem e outras habilidades como números e até na visão.

A pessoa começa a piorar devagar, mas com o tempo, vai prejudicar sua capacidade de trabalhar, de se relacionar, de viver uma vida plena.

As pessoas em volta começam a reparar: a pessoa com demência começa a fazer as mesmas perguntas sem parar.  Esquece palavras corriqueiras, mistura palavras- você olha para a mesa e fala cadeira.  Demora mais para terminar as tarefas. Coloca coisas em lugares esdrúxulos- por exemplo, esquece o celular dentro da geladeira. Começa a se perder naqueles caminhos habituais, da padaria para casa. Muda de comportamento ou humor. Começa a tomar decisões erradas… Ele que sempre cuidava do seu dinheiro começa a desperdiçar.

Você percebe que vai muito além de apenas um esquecimento da idade.

Mas é só demência que causa perda de memória?

Não outras condições médicas podem alterar a memória como:

problemas no fígado,

nos rins,

na tireoide,

derrame cerebral,

tumor cerebral,

 infecções no cérebro,

 Trauma na cabeça,

alcoolismo,

efeito colaterais de algum remédio que você está tomando como antidepressivos,

carência de vitamina b12 ou de outras vitaminas e minerais.

 

Quais os tipos principais de demência?

A primeira, como eu falei, Alzheimer (60-70%)

A segunda causa de demência é a demência vascular.

Como o nome sugere é por causa de danos aos vasos sanguíneos do cérebro. Causando derrames ou danificando as fibras na substância branca do cérebro.

Outra causa de demência são Corpos de Lewy- que foi a doença do ator Robin Willians

E outras, menos frequentes, Demência frontotemporal

Parkinson avançado causando demência, e outras, a lista é grande.

 

O que causa o mal de Alzheimer?

Normalmente não é uma causa única. É uma combinação de idade, com fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida.

A doença de Alzheimer é uma doença progressiva.

Dentro do cérebro criam-se placas amilóides  e emaranhados neurofibrilares, ou tau - dentro dos neurônios— um é o gatilho e outro é a bala, que resultam na perda de neurônios e de suas conexões.

Destruindo as células do cérebro e as sinapses, vai alterar a capacidade de uma pessoa de lembrar, de raciocinar e, também de viver de forma independente.

 

E como o COVID-19 vem interferindo na demência?

Idosos que eram independentes faziam as coisas, iam no supermercado, viam suas comadres, iam para novenas, começaram com uma certa dependência forçada na pandemia.

Os filhos tinham que levar as compras. Não tinham mais amigos para conversar. E, realmente, vimos uma piora rápida na cognição de muitos idosos.

Somando-se a isso aquelas pessoas que pegaram o covid, podem ter ficado com o covid longo, com dificuldade de concentração, de memória, de olfato, paladar. Será que é transitório ou vai persistir?

Algumas pesquisas mostraram que o Covid pode aumentar a chance de uma pessoa desenvolver demência ou começar a apresentar os sintomas de demência mais precocemente.

 

E quais os 10 sintomas iniciais do ALZHEIMER?

SINTOMA NÚMERO 10:MUDANÇAS DE PERSONALIDADE OU HUMOR

Pessoas com Alzheimer podem ter flutuação do humor e personalidade

Eles podem ficar deprimidos, confusos, desconfiados, ansiosos e com medo.

Eles começam a não dormir bem, o sono não é reparador, começam a ter insônia.

Eles podem ficar facilmente irritados com familiares e amigos, principalmente quando saem da zona de conforto.

 

SINTOMA NÚMERO 9: JULGAMENTO DIMINUÍDO

Os indivíduos podem experimentar erros de julgamento ou na tomada de decisões. Pode parar de se arrumar, de tomar banho, além disso podem ter dificuldade de lidar com dinheiro e deixar de confiar nas pessoas ou mesmo, confiar demais.

 

SINTOMA NÚMERO 8; PERDER AS COISAS

Uma pessoa que vive com a doença de Alzheimer pode colocar as coisas em lugares estranhos. E quando vai tentar encontrar, não consegue refazer os seus próprios passos.

Também pode acusar outras pessoas de roubo— roubaram meu caminhão — sendo que os filhos haviam vendido, especialmente quando a doença vai progredindo.

 

SINTOMA NÚMERO 7: COMEÇAM A SE PERDER NO LUGAR OU NO TEMPO

Quem tem Alzheimer começa a perder a noção de datas, estações. Que mês é hoje? Que dia da semana?

Além disso pode se perder no supermercado, ou voltando para casa da farmácia. Podem esquecer onde estão ou como chegaram lá. Isso é muito característico.

 

SINTOMA NÚMERO 6: PROBLEMAS PARA ENTENDER O QUE ESTÁ VENDO, O QUE ESTÁ LENDO

O Alzheimer pode levar a dificuldade de leitura, de compreensão e também levar a problemas visuais, como dificuldade para ver contraste, distinguir cores, especialmente no espectro azul-violeta além de poder ter perda de visão periférica, podendo ter problemas ao dirigir.

 

SINTOMA NÚMERO 5 DIFICULDADE EM COMPLETAR TAREFAS HABITUAIS.

Pessoas com Alzheimer podem ter problemas para fazer as atividades cotidianas. se esquecem como era a receita do bolo que fazia todo sábado, também apresentam dificuldade para dirigir para um local familiar, organizar uma lista de compras ou lembrar das regras de um jogo de baralho ou xadrez.

 

SINTOMA NÚMERO 4- DIFICULDADE PARA FALAR OU ESCREVER

Pessoas que tem Alzheimer podem ter problemas para manter uma conversa. Podem repetir os pensamentos várias vezes, param no meio de e não sabem onde estavam na história. Ter dificuldade de Vocabulário— como nomear um objeto sofá, cadeira, relógio. A perda semântica pode ocorrer vários anos antes do diagnóstico. Simplesmente não encontram a palavra ou trocam a palavra.

 

SINTOMA NÚMERO 3- DIFICULDADE DE PLANEJAMENTO

 Pessoas com Alzheimer podem ter dificuldade de concentração e demoram mais para fazer as coisas que faziam antes. Podem, também, começar a ter problemas com números, dificuldade de controlar as contas— estouram a conta do cartão, esquece de pagar contas, de seguir um plano.

 

SINTOMA NÚMERO 2- RECLUSÃO

Como a pessoa com Alzheimer começa a não compreender as conversas, começa a se perder, ela começa a se afastar do convívio social, das coisas que gostava de fazer, evitar compromissos, sentir desinteresse e fugir das obrigações sociais.

 

SINTOMA NÚMERO 1 (E O PRINCIPAL SINTOMA): PERDA DE MEMÓRIA QUE ATRAPALHA O DIA-A-DIA

Um dos sinais mais comuns principalmente no início, é de se esquecer de informações que acabou de aprender.  O hipocampo é essencial para a consolidação de informações da memória de curto para longo prazo. E ele está muito prejudicado no Alzheimer.

Em seguida começam a se esquecer de datas importantes— dia do casamento, do aniversário do esposo, fazendo as mesmas perguntas e começando a deixar lembretes para si mesmos.

Essa perda de memória começa a interferir muito na sua vida. E com a progressão da doença, essa memória vai ficando cada vez mais prejudicada, até que a chama daquela pessoa, começa a se apagar.

 

A doença de Alzheimer tem cura?

Por enquanto ainda não. Existem tratamentos para diminuir a progressão da doença.

Mas uma coisa importante, é O CÉREBRO PODE SER MELHORADO - APRIMORADO, mesmo em pessoas com Alzheimer. Sabia que pessoas com Alzheimer podem aprender coisas novas?

Por isso devemos parar de estigmatizar a doença e tentar sermos mais proativos. Preocupar menos com nossos genes e focar mais nas nossas escolhas, sejam elas grandes ou pequenas.

 

Um exemplo disso são os 5 pilares do Staying Sharp da AARP.

1O PILAR: MOVA-SE

Mova-se. Exercícios físicos (tanto aeróbico quanto musculação) são comprovadamente benéficos para o nosso cérebro. Não fique parado. Talvez essa seja o melhor conselho de todos.

 

2O PILAR: DESCUBRA

Tente fazer coisas novas. Aprender um novo idioma, começar um novo hobby. Você gosta de fotografia? Você tem uma câmera no seu celular aí. Aprenda a tirar belas fotos com ela.

Gosta de cozinhar? Não faça a mesma comida sempre. Aprenda receitas novas!

 Tenho certeza que você pode encontrar uma nova paixão, um novo ânimo na vida, mesmo que você tenha 70, 80 ou noventa anos!

 

3O PILAR: RELAXE

O estresse e a ansiedade aumentam cortisol adrenalina que são terríveis para a saúde mental. Descanse, relaxe, tente meditação, yoga, passear no parque, veja a natureza, ouça músicas, faça algo agradável e que te acalme. Relaxe!

 

4O PILAR- NUTRIÇÃO 

fique longe de alimentos ricos em gorduras saturadas. Coma mais frutas como abacate, verduras, menos sal que aumenta risco de derrame e aumenta lesão vascular, menos açúcar e mais azeite de oliva.

Existe uma dieta chamada de dieta "MIND", que é a conjunção da dieta mediterrânea e dash. Para quem é assíduo no canal, eu repito essas dietas muitas e muitas vezes. Tanto que MIND é abreviação de M- Mediterranean-DASH Interventor for Neurodegenerative  Delay. Estudos observacionais sugerem que a dieta MIND pode reduzir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer em até 53%, bem como melhorar a memória verbal.

 

5O E ÚLTIMO PILAR CONECTAR-SE

A socialização é imprescindível. A interação humana é crucial em qualquer idade.

Olhar no olho, abraçar, beijar, o toque, tudo isso influi positivamente no nosso cérebro, nas nossas emoções.

 E a época que estamos vivendo é péssima para a memória. Sorte que esse covid vai embora logo. Mas não deixe para amanhã. Nosso tempo é tão curto. Faça FaceTime, vídeo de WhatsApp, Skype, TEAMS.

Olhe no olho, converse, sorria. Forme memórias novas. Porque no fundo, são as memórias que formam que a gente é, que constituem você e eu.

 

Fonte: https://cardiodf.com.br/saude/10-sintomas-iniciais-de-alzheimer-sinais-de-demencia-que-voce-nao-pode-ignorar - André Wambier, cardiologista


Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

Salmos 1:1


quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Manual de Hábitos para Prevenir Alzheimer desde cedo


Os fatores que aumentam o risco de desenvolver a doença começam ainda na infância, portanto, nunca é cedo ou tarde demais para começar a prevenção

 

O Alzheimer é um tipo de demência que vai destruindo o cérebro e apagando as memórias aos poucos. Ainda não se sabe tudo sobre a doença, mas ela está cada vez mais conhecida pelas pessoas, graças à internet.

 

Muitos canais no YouTube e perfis nas redes sociais mostram a vida de idosos com Alzheimer a fim de esclarecer dúvidas e dar dicas para facilitar a rotina dos portadores e seus cuidadores.

 

Mas, devido ao impacto que o Alzheimer provoca na vida e por ainda não ter cura, a grande questão é: existe forma de prevenir? A resposta, por enquanto, é: parcialmente. Você vai ver agora quais são as recomendações dos especialistas para proteger o cérebro contra a doença.

 

12 Fatores preponderantes para o desenvolvimento do Alzheimer

Recentemente, a Comissão contra a Demência publicou um relatório na revista médica The Lancet, que está entre as mais conceituadas do mundo. Esse documento traz uma lista de causas e atitudes que podem proteger o cérebro contra o desenvolvimento do Alzheimer.

 

Claro, é preciso lembrar que essa doença também depende de uma predisposição genética, portanto, as recomendações não são garantia de que o Alzheimer não irá se manifestar, mas os cuidados podem reduzir o risco em até 40% ou fazer os sintomas serem postergados por meses e até décadas. Veja só:

 

Os dois grandes grupos

Antes de partir para as recomendações, é importante saber que a lista de fatores que você verá a seguir é dividida em dois grandes grupos, conforme com seus efeitos maléficos à massa cinzenta.

 

O primeiro grupo inclui problemas de saúde e hábitos que prejudicam a chegada de oxigênio e nutrientes às células nervosas, gerando processos inflamatórios que levam a uma piora progressiva das funções dessas células, facilitando o desenvolvimento do Alzheimer.

 

O segundo grupo está relacionado ao quanto uma pessoa estimula e desafia seu raciocínio no dia a dia, pois o aprendizado constante é capaz de criar novas conexões entre os neurônios, mais fortes e mais difíceis de serem destruídas pela doença.

 

Evite a perda auditiva

Cuide bem da sua audição. Se você trabalha em ambientes barulhentos, use equipamentos de proteção auricular para reduzir os danos a audição.

Quando estiver usando fones de ouvido, cuidado para que o volume não fique muito alto, ou irá lesionar as células do ouvido.

Quando for fazer seu check-up médico anual, consulte um otorrino para fazer exames e ver como está a sua audição.

Se houver algum prejuízo, invista num aparelho auditivo para reverter o prejuízo cognitivo causado ou evitar que o problema evolua.

 

Estimule seu raciocínio

Estude, leia, busque informação de qualidade para alimentar seu cérebro, sua memória, sua capacidade de raciocínio e de reflexão. Desafie-se a aprender coisas novas todos os dias, inclusive depois dos 60 anos, para manter seu cérebro ativo, sempre criando novas conexões neuronais.

 

Pare de fumar

O hábito de fumar só traz malefícios para a saúde, inclusive, aumenta o risco de desenvolver Alzheimer. Se tiver dificuldade em parar sozinho, procure ajuda médica, pois há tratamentos.

 

Trate a depressão

É complicado prevenir a depressão, até porque, assim como o Alzheimer, essa é uma doença que ainda deixa muitas dúvidas sobre as causas. O importante aqui é saber reconhecer os sintomas e buscar suporte médico o quanto antes.

 

Evite o isolamento e a solidão

Em tempos de pandemia é complicado falar sobre evitar o isolamento e a solidão. Mas, a questão é evitar isolar-se do mundo até mesmo virtualmente. Há pessoas que ficam bem sozinhas, mas outras ficam muito mal e acabam prejudicando sua saúde mental por conta disso.

 

Cuidado com as pancadas na cabeça

As pancadas na cabeça geralmente ocorrem por acidente ou devido a algum esporte mais violento, como lutas. Então, o que se pode fazer é tomar cuidado na rotina para evitar que os acidentes aconteçam. Dirija com cuidado, use capacete para guiar moto ou bicicleta, use protetores nos esportes violentos. Se sofrer alguma pancada forte na cabeça e tiver sintomas, faça exames o quanto antes.

 

Procure evitar a poluição

Se você mora em uma cidade com alta taxa de poluição do ar, fica impossível evitar respirar esse ar no dia a dia. Mas, tente ao menos evitar os horários de maior trânsito, que é quando a poluição aumenta. Se for possível, escolha viver em uma região mais próxima da natureza e longe do centro e fique longe dos fumantes.

 

Cuidado com a hipertensão

Se você ainda não tem hipertensão, cuide bem da sua saúde para não desenvolver essa doença. Se você já tem, cuide bem da sua saúde para manter a doença sob controle. Mantenha uma rotina saudável e equilibrada, alimente-se sem excessos, pratique atividade física.

 

Evite o sedentarismo

Já mencionada na dica anterior, a prática de atividade física frequente é essencial para prevenir muitos problemas de saúde, inclusive o Alzheimer. Mesmo se ainda não puder separar uma ou duas horas do seu dia para ir à academia ou praticar um esporte, inclua mais movimento na sua rotina normal: prefira escadas ao invés do elevador; sempre que puder, saia a pé ou de bicicleta; alongue o corpo ao acordar.

 

Cuidado com a diabetes

Mais uma doença muito perigosa que deve ser evitada ou mantida sob controle é a diabetes. Não abra espaço na sua rotina para o desenvolvimento dessa doença, pois ela não tem cura depois que se instala, e pode trazer graves prejuízos à saúde.

 

Evite o excesso de bebida alcoólica

Consumir bebida alcoólica em excesso traz vários prejuízos à saúde. Se você gosta de beber de vez em quando, tudo bem. Apenas não exagere, não faça isso com frequência, e beba muita água antes, durante e depois de consumir o álcool para se livrar dele o quanto antes. Se você tem problemas com alcoolismo, procure ajuda para conseguir se livrar desse problema o mais breve possível e levar uma vida mais saudável e feliz.

 

Evite ou trate a obesidade

Existem diferentes causas para a obesidade, e muitas pessoas lutam contra essa doença a vida inteira. Não é fácil, mas é possível, quando você conta com o suporte de profissionais de saúde e mantém sua rotina sob controle. A obesidade pode ser prevenida ou tratada com um conjunto de cuidados, incluindo uma alimentação balanceada, a prática de atividade física regular e o controle dos problemas que podem facilitar o ganho excessivo de peso.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/manual-de-habitos-prevenir-alzheimer-desde-cedo/ - por Priscilla Riscarolli


E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus, e Deus, nele.

1 João 4:16


quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Consumir nozes pode te ajudar a viver mais, segundo estudo


Consumo regular da oleaginosa já foi associado anteriormente à prevenção de doenças cardiovasculares e demência

 

Um novo estudo realizado por cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, apontou que o consumo regular de nozes está relacionado ao aumento da expectativa de vida entre adultos de idade mais avançada.

 

Publicada no periódico científico Nutrients, a pesquisa analisou dados de 67.014 mulheres e 26.326 homens com idade média de 63 anos, que foram acompanhados por duas décadas e monitorados quanto a seus hábitos de vida e atividades físicas praticadas.

 

Durante esse período, a dieta de cada pessoa também foi atualizada a cada quatro anos - especialmente no que diz respeito à quantidade de nozes e castanhas consumidas. Além disso, os participantes foram considerados saudáveis, ou seja, sem histórico de doenças preexistentes, como câncer, AVC ou doenças cardiovasculares.

 

Nozes aumentam expectativa de vida

Diante dos dados coletados, a pesquisa descobriu que o consumo de cinco ou mais porções semanais de nozes (uma porção equivalente a cerca de 28g, ou cerca de 6 unidades) está ligado a uma queda de 25% no risco de morte por doenças cardiovasculares e 14% menos risco de morte por qualquer causa. Em comparação aos que não consomem nozes, as pessoas que incluíram a oleaginosa em suas dietas apresentaram, em média, expectativas de vida 1,3 ano maior.

 

Segundo o estudo, mesmo os que não consomem nozes com tanta frequência podem se beneficiar dela. O risco de morte era 13% menor entre os participantes que comem o alimento de duas a quatro vezes por semana, e 14% menor no caso de mortes específicas causadas por doenças cardiovasculares. Nesses casos, a expectativa de vida também aumentou um ano.

 

Hábitos de vida impactam na longevidade

Não é de hoje que os pesquisadores buscam comprovar os benefícios do consumo de nozes à saúde. Rica em nutrientes, essa oleaginosa possui ação antioxidante e anti-inflamatória, além de agir contra o estresse oxidativo.

 

Além dos estudos associando seu consumo à saúde do coração, uma pesquisa divulgada nesse ano e realizada pela Universidade Nacional de Singapura indicou que o consumo de nozes a partir dos 40 anos pode diminuir as chances de demência.

 

Entretanto, embora os resultados reforcem os benefícios já conhecidos do consumo de oleaginosas, os pesquisadores observaram que as pessoas que consumiam nozes mais regularmente também eram mais fisicamente ativos e com bons hábitos alimentares, com baixo consumo de bebidas alcóolicas e com uma rotina de suplementação vitamínica.

 

Desse modo, o consumo de nozes estaria ligado a hábitos saudáveis, impactando diretamente na expectativa de vida e na saúde geral do organismo, reduzindo, consequentemente, o risco de morte por doenças cardiovasculares.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 17 milhões de pessoas morrem anualmente vítimas de doenças cardiovasculares. No Brasil, esses problemas representam a principal causa de mortes, com cerca de 360 mil casos anuais.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/37882-consumir-nozes-pode-te-ajudar-a-viver-mais-segundo-estudo - Escrito por Susana Targino

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Beber café em excesso pode causar demência, aponta estudo


Pesquisa realizada na Austrália avaliou os malefícios do consumo excessivo de café à saúde

 

A cafeína é uma substância química com ação estimulante, capaz de aumentar a concentração e melhorar o raciocínio, deixando o cérebro em estado de alerta. Sendo assim, é comum que, pela manhã, muitas pessoas recorram a uma primeira dose de café para despertarem completamente.

 

A bebida, aliás, tem sido alvo de inúmeros estudos ao longo dos anos, comprovando os benefícios de seu consumo moderado. Porém, o excesso de café pode trazer consequências negativas à saúde, conforme demonstra um novo estudo realizado pela Universidade do Sul da Austrália.

 

De acordo com os pesquisadores, o hábito de beber muito café está diretamente relacionado com volumes cerebrais menores e, consequentemente, com um maior risco de desenvolvimento de demência. O estudo foi publicado no periódico científico Nutritional Neuroscience, no último sábado (24).

 

Na realização da pesquisa, os especialistas avaliaram os registros médicos de mais de 17 mil voluntários cadastrados no UK Biobank, um banco de dados clínicos de cidadãos britânicos. As pessoas que participaram do experimento tinham idades entre 37 a 73 anos.

 

O objetivo dos pesquisadores era avaliar se o consumo diário de café estaria relacionado ao risco de desenvolver demência ou derrame cerebral (AVC). Após as análises, foi constatado que, entre as pessoas que bebiam sete ou mais xícaras de café diariamente, houve um aumento de 53% no risco de demência, quando comparado aqueles que faziam o consumo de uma a duas xícaras por dia.

 

E os riscos ainda vão além. Segundo os pesquisadores, o consumo excessivo de café também pode estar ligado a uma maior prevalência de alterações físicas no cérebro e outras doenças neurológicas.

 

Os resultados, de fato, podem assustar - já que o café é uma das bebidas mais consumidas no mundo. Só no Brasil, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2020, quase 80% dos brasileiros consomem café.

 

De acordo com Kitty Pham, líder do estudo, é importante que os amantes da bebida lembrem-se de não torná-lo um substituto da água. "Uma coisa simples que podemos fazer é nos manter hidratados e lembrar de beber um pouco de água com a xícara de café", recomenda.

 

No entanto, apesar da correlação, o risco de desenvolver doenças cerebrais se dá pelo consumo excessivo da bebida. Quando consumido com moderação, o café pode trazer diversos benefícios ao organismo - muitos, inclusive, descobertos em outros estudos recentes.

 

Café como aliado da saúde

Versátil e estimulante, o café pode ser feito de várias maneiras. No geral, a bebida, quando servida quente, pode ajudar na perda de peso e na diminuição das dores de cabeça. Ademais, segundo estudos, o consumo moderado de café pode prevenir algumas doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, além de diabetes tipo 2.

 

Entre outros inúmeros benefícios, é possível destacar seu efeito broncodilatador, de modo que ajuda a proteger o sistema respiratório. Sem contar que ele também pode melhorar a concentração e, consequentemente, a capacidade de aprendizado. Uma pesquisa recente realizada no Reino Unido ainda indicou o potencial da bebida na redução do risco de doenças hepáticas.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/37794-beber-cafe-em-excesso-pode-causar-demencia-aponta-estudo - Escrito por Susana Targino

domingo, 5 de janeiro de 2020

Refrigerante diet literalmente encolhe seu cérebro, está ligado à demência


Você já se perguntou se refrigerante diet é ruim para você? Pode parecer uma opção melhor em comparação com o refrigerante açucarado, mas a ciência mostra que o ponto de vista é insatisfatório. E agora, temos ainda mais motivos para evitar o consumo de refrigerante a todo custo. Bebidas artificialmente adoçadas aumentam o risco de derrame e demência. Em outras palavras, está martelando seu cérebro.

Pesquisadores da Universidade de Boston analisaram os números e descobriram que as pessoas que tomam refrigerante dietético têm quase três vezes mais chances de sofrer derrame e demência.

E refrigerante açucarado? Isso também tem seus problemas. Vamos dar uma olhada nas últimas pesquisas …

Bebidas artificialmente adoçadas aumentam o risco de derrame e demência
Os pesquisadores estudaram as tendências de consumo de bebidas de cerca de 3.000 adultos e encontraram alguns fatos surpreendentes sobre o consumo de refrigerantes diet. Quando eles observaram as pessoas com mais de 45 anos, vítimas de acidente vascular cerebral e as maiores de 60 anos com demência, descobriram que beber refrigerantes diet com frequência quase triplicou o risco de desenvolver derrame ou demência. Esse risco foi mantido mesmo após considerar outros fatores de risco, como comer em excesso, qualidade da dieta, níveis de exercício e tabagismo.

“Esses estudos não são o melhor e o fim de tudo, mas são dados fortes e uma sugestão muito forte. Parece que não há muita vantagem de ter bebidas açucaradas, e substituir o açúcar por adoçantes artificiais não parece ajudar. Talvez a boa e antiga água seja algo com que precisamos nos acostumar. ”- Sudha Seshadri, MD, autora do estudo, professora de neurologia e membro do corpo docente do Centro de Doença de Alzheimer da Universidade de Boston.

Se se trata de açúcar “real” ou estamos falando sobre os perigos do xarope de milho de alta frutose relacionados com refrigerantes, a ciência é clara. O escândalo da indústria açucareira dos anos cinquenta e sessenta pôs em marcha um desastre alimentar. Os estudos falhos financiados pela indústria do açúcar mudaram a percepção do público, enganando as pessoas para pensar que a gordura, não açúcar, era o vilão nutricional.

Agora, sabemos melhor, entendendo que as gorduras saudáveis são vitais para uma boa saúde. Mas ainda assim, muitas pessoas estão tomando refrigerante. O excesso de açúcar é um gatilho bem conhecido da doença cardíaca que causa grandes danos metabólicos. Mas pesquisadores da Universidade de Boston queriam ver como o consumo de refrigerante e suco de frutas afeta o cérebro humano.

Usando imagens de ressonância magnética, testes cognitivos e dados existentes, os cientistas descobriram que beber mais de duas bebidas açucaradas por dia ou mais de três refrigerantes resulta em menor volume cerebral. Estamos falando de encolhimento real do cérebro aqui, reduzindo o tamanho do hipocampo. Ele também define o envelhecimento acelerado do cérebro em movimento e resulta em memória mais fraca. Estes são todos os fatores de risco para o estágio inicial de Alzheimer. Até mesmo um refrigerante dietético por dia resulta em menor volume cerebral.

Outras Condições Ligadas ao Refrigerante Diet

A Universidade de Boston mostrou a primeira ligação entre refrigerante diet e demência, mas há uma longa lista de pesquisadores médicos ligando bebidas adoçadas artificialmente a uma série de outros problemas de saúde, incluindo:

• Depressão. Beber 4 ou mais latas por dia está associado a um risco 30% maior de depressão.

• Danos nos rins. O consumo prolongado de refrigerante dietético está associado a uma redução de 30% na função renal.

• Diabetes Tipo 2 e Síndrome Metabólica. Beber refrigerante diet diariamente aumenta seu risco de síndrome metabólica em 36%; Aumenta o risco de diabetes tipo 2 em 67 por cento em comparação com os bebedores de refrigerantes não dietéticos.

Considerações Finais: Bebidas artificialmente adoçadas aumentam o risco de derrame e demência
• Beber refrigerante diet regularmente triplica o risco de derrame e demência.

• Beber um refrigerante dietético por dia encolhe o volume do seu cérebro.

• Beber refrigerante açucarado regularmente na verdade reduz o tamanho do seu hipocampo, desencadeia o envelhecimento cerebral acelerado e resulta em memória mais fraca. Estes são todos os fatores de risco de Alzheimer em estágio inicial.

• Em vez de beber uma dieta ou refrigerante normal, experimente o chá. Pode reduzir o risco de Alzheimer em até 86%.


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Atividade física pode prevenir encolhimento do cérebro

Exercício físico, não mental

A atividade física regular na terceira idade pode ajudar a evitar o encolhimento do cérebro e outros sinais associados à demência, revela um novo estudo.

A pesquisa foi feita pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, e analisou dados de 638 pessoas com 70 anos que foram submetidas a exames cerebrais.

Os resultados mostraram que aqueles que eram fisicamente mais ativos tiveram menor retração do cérebro do que os que não se exercitavam.

Por outro lado, os que realizavam atividades de estimulação mental e intelectual, como fazer palavras cruzadas, ler um livro ou socializar com os amigos, não tiveram efeitos benéficos em relação ao tamanho do cérebro, constatou o estudo, publicado na revista Neurology.

Deterioração do cérebro

Existem vários estudos que detectaram uma espécie de encolhimento do cérebro com o envelhecimento.

Esse encolhimento está associado com uma perda da memória e das capacidades cerebrais, embora os estudos não sejam conclusivos sobre quem causa o quê.

Mas os estudos também têm mostrado uma correlação inversa entre esse encolhimento e as atividades sociais, físicas e mentais.

Neste novo estudo, que levou três anos para ser concluído, o médico Alan Gow e sua equipe pediram aos participantes que levassem um registro de suas atividades diárias.
No final desse período, quando completaram 73 anos, os participantes passaram por scanners de ressonância magnética para analisar as mudanças no cérebro.

Depois de levar em conta fatores como idade, sexo, saúde e inteligência, os resultados mostraram que a atividade física estava "significativamente associada" com a menor atrofia do tecido cerebral.

Massa cinzenta

"As pessoas de 70 anos que fizeram mais exercício físico, incluindo uma caminhada, várias vezes por semana, apresentaram uma retração menor do cérebro e outros sinais de envelhecimento da massa cerebral do que aqueles que eram menos ativos fisicamente", explicou Grow.

"Além disso, nosso estudo não mostrou nenhum benefício real no tamanho do cérebro com a participação em atividades mental e socialmente estimulantes durante os três anos de estudo", acrescentou.

Segundo o pesquisador, a atividade física foi também associada a um aumento no volume de massa cinzenta. Esta região tem-se mostrado relacionada com a memória de curto prazo.

Quando os cientistas analisaram o volume de substância branca, responsáveis pela transmissão de mensagens no cérebro, descobriram que as pessoas fisicamente ativas tinham menos lesões nessa área do que as que se exercitavam menos.

Causas indeterminadas

Embora estudos anteriores já tenham mostrado os benefícios do exercício para prevenir ou retardar a demência, ainda não está claro os motivos por que isso acontece.

"Embora não possamos dizer que a atividade física é o fator causal deste estudo, nós sabemos que o exercício na meia-idade pode reduzir o risco de demência futura", comentou Simon Ridley, da entidade Alzheimer's Research no Reino Unido.

"Vai ser importante acompanhar tais voluntários para ver se essas características estruturais estão associadas com maior declínio cognitivo nos próximos anos", disse.
"Também será necessário mais pesquisas para saber detalhadamente sobre por que a atividade física está tendo esse efeito benéfico", afirmou.

Com informações da BBC

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=atividade-fisica-prevenir-encolhimento-cerebro&id=8320&nl=nlds