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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Consumir nozes pode te ajudar a viver mais, segundo estudo


Consumo regular da oleaginosa já foi associado anteriormente à prevenção de doenças cardiovasculares e demência

 

Um novo estudo realizado por cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, apontou que o consumo regular de nozes está relacionado ao aumento da expectativa de vida entre adultos de idade mais avançada.

 

Publicada no periódico científico Nutrients, a pesquisa analisou dados de 67.014 mulheres e 26.326 homens com idade média de 63 anos, que foram acompanhados por duas décadas e monitorados quanto a seus hábitos de vida e atividades físicas praticadas.

 

Durante esse período, a dieta de cada pessoa também foi atualizada a cada quatro anos - especialmente no que diz respeito à quantidade de nozes e castanhas consumidas. Além disso, os participantes foram considerados saudáveis, ou seja, sem histórico de doenças preexistentes, como câncer, AVC ou doenças cardiovasculares.

 

Nozes aumentam expectativa de vida

Diante dos dados coletados, a pesquisa descobriu que o consumo de cinco ou mais porções semanais de nozes (uma porção equivalente a cerca de 28g, ou cerca de 6 unidades) está ligado a uma queda de 25% no risco de morte por doenças cardiovasculares e 14% menos risco de morte por qualquer causa. Em comparação aos que não consomem nozes, as pessoas que incluíram a oleaginosa em suas dietas apresentaram, em média, expectativas de vida 1,3 ano maior.

 

Segundo o estudo, mesmo os que não consomem nozes com tanta frequência podem se beneficiar dela. O risco de morte era 13% menor entre os participantes que comem o alimento de duas a quatro vezes por semana, e 14% menor no caso de mortes específicas causadas por doenças cardiovasculares. Nesses casos, a expectativa de vida também aumentou um ano.

 

Hábitos de vida impactam na longevidade

Não é de hoje que os pesquisadores buscam comprovar os benefícios do consumo de nozes à saúde. Rica em nutrientes, essa oleaginosa possui ação antioxidante e anti-inflamatória, além de agir contra o estresse oxidativo.

 

Além dos estudos associando seu consumo à saúde do coração, uma pesquisa divulgada nesse ano e realizada pela Universidade Nacional de Singapura indicou que o consumo de nozes a partir dos 40 anos pode diminuir as chances de demência.

 

Entretanto, embora os resultados reforcem os benefícios já conhecidos do consumo de oleaginosas, os pesquisadores observaram que as pessoas que consumiam nozes mais regularmente também eram mais fisicamente ativos e com bons hábitos alimentares, com baixo consumo de bebidas alcóolicas e com uma rotina de suplementação vitamínica.

 

Desse modo, o consumo de nozes estaria ligado a hábitos saudáveis, impactando diretamente na expectativa de vida e na saúde geral do organismo, reduzindo, consequentemente, o risco de morte por doenças cardiovasculares.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 17 milhões de pessoas morrem anualmente vítimas de doenças cardiovasculares. No Brasil, esses problemas representam a principal causa de mortes, com cerca de 360 mil casos anuais.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/37882-consumir-nozes-pode-te-ajudar-a-viver-mais-segundo-estudo - Escrito por Susana Targino

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Amendoim, castanha, nozes: Qual oleaginosa é a melhor pra você?


Na hora do lanchinho da tarde, qual escolher? Nutricionista responde

Elas são pequenas, mas poderosas. As nuts, também conhecidas como oleaginosas, fazem sucesso quando o assunto é um lanche entre as refeições. Ricas em gorduras benéficas para o coração, estas nozes, sementes e castanhas “aumentam o colesterol bom no sangue, e diminuem o ruim. Desse modo, deixam as veias e artérias mais livres para a passagem do sangue e evitam doenças cardíacas”, explica a nutricionista Bruna Rafaella Faria, da Clínica Estima Nutrição. Sem contar que garantem a sensação de saciedade por mais tempo.

Mas você já deve ter percebido: as opções vendidas no mercado geralmente vêm com uma mistura de muitas delas. Amendoim, castanha-do-pará, amêndoas… Será que alguma é melhor do que as outras?

Segundo Bruna Rafaella Faria, em questão de calorias e benefícios, elas são bem parecidas. “São calóricas no geral, por isso é preciso um consumo moderado. Geralmente a porção recomendada é de uma colher de sopa por dia”, afirma a nutricionista. Além de serem amigas dos diabéticos, atuando no controle dos picos de açúcar no sangue.

E vale combiná-las com algumas sementes também, como as de abóbora e girassol, para complementar a porção com bastante cálcio e ferro. “Ficam muito saborosas quando temperadas com pimenta caiena, páprica picante, orégano e cúrcuma”. Confira o que mais a nutricionista disse sobre cada uma das nuts:

Amendoim
Com vitaminas E e B, é muito bom para prevenir problemas cardiovasculares. Mas lembre-se: a versão natural, sem sal e conservantes, é a melhor. “O problema é que os petiscos vendidos no supermercado (como o amendoim japonês ou aqueles envolvidos em uma casquinha crocante) contém muito corante e sódio, eliminando todos os outros benefícios do alimento”, diz Bruna.
A pasta feita com a oleaginosa, por outro lado, é boa para a saúde e vai bem em uma grande variedade de receitas, servindo para matar aquela vontade de doce que a maioria de nós sente de vez em quando. A nutricionista aconselha sempre escolher as sem açúcar – ou com mel ou açúcar de coco.

Castanha-do-pará
A brasileira castanha-do-pará é rica em selênio, um mineral muito importante para a manutenção e crescimento do nosso cabelo, além de possuir efeitos antioxidantes. “Contudo, é recomendado consumir no máximo duas unidades dessa castanha por dia. O excesso de selênio pode causar um efeito reverso e provocar queda e quebra de cabelo”, diz Bruna. Assim como o amendoim, ela também contém vitaminas B e E.

Castanha de caju
Com quase os mesmos benefícios que o amendoim, a castanha de caju tem o magnésio como um diferencial. Ele controla o sono, ajuda na contração muscular e ainda auxilia a produção de alguns hormônios do corpo.

Amêndoa
Para um snack saudável entre as refeições, coma, no máximo, seis unidades dela por dia. “A amêndoa traz benefícios ao coração e ao sistema neurológico. E também é boa para quem sofre com problemas de memória”, afirma Bruna.

Nozes
Ela ganha destaque nesta época do ano. E é uma boa coadjuvante para muitas das receitas de Natal (quem não ama um brownie com bastante nozes, não é mesmo?). Apesar de ter um sabor bem característico e “amarrar” um pouco na boca, seu formato de “cérebro” tem uma coincidência. “Não é à toa. As nozes são maravilhosas para quem deseja dar uma melhorada na concentração”, explica a nutricionista.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/nutricao/amendoim-castanha-nozes-qual-oleaginosa-e-a-melhor-pra-voce/ - Por Amanda Panteri - simonidadjordjevic/Thinkstock/Getty Images