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domingo, 12 de novembro de 2023

7 Hábitos que prejudicam os dentes; além da falta de higiene


Não é apenas a displicência no cuidado com a limpeza que pode provocar danos à saúde bucal

 

Saber quais são os hábitos que prejudicam os dentes é importante. Afinal, eles costumam funcionar como uma espécie de cartão de visitas do corpo. Já que um sorriso bonito tem capacidade de transmitir boas impressões e deixar a nossa autoconfiança nos patamares mais altos. Da mesma forma que uma saúde bucal ruim tem o poder de deixar-nos mais retraídos e tímidos.

 

Além disso, os dentes desempenham um papel fundamental para o bom funcionamento do organismo. É através deles que conseguimos triturar os alimentos e iniciar o processo de digestão – fundamental para o conceito básico da vida.

 

Por todos esses motivos, podemos afirmar que é de domínio público a importância de manter uma boa higiene bucal e cuidar diariamente de todos os dentes. Escovar, usar fio dental e realizar consultas periódicas com um dentista é o básico, que todas as pessoas deveriam fazer.

 

Hábitos que prejudicam os dentes

No entanto, além de todos esses cuidados, também existem algumas atitudes nocivas para os dentes e que, muitas vezes, passam desapercebidas durante o dia a dia. Por esse motivo, o cirurgião-dentista Anderson Brasil separou sete atitudes que prejudicam a saúde bucal. Confira:

 

1) Mastigar e morder objetos, como tampa de caneta, por exemplo

“O ato de mastigar apenas de um lado é algo que costuma ser involuntário, porém, devemos prestar atenção. A saúde bucal é colocada em risco levando a uma sobrecarga dos dentes, com maior risco de desgaste e dores musculares”, diz o especialista.

 

2) Escovar os dentes com muita força

Esse ato, de acordo com Anderson, “pode danificar a gengiva e os dentes, podendo desencadear sensibilidade e ferimentos”.

 

3) Abrir garrafas e embalagens com os dentes

Nesse caso, o perigo é lesionar a mandíbula ou quebrar algum dente.

 

4) Palitar os dentes

“O uso de palitos pode lesionar a gengiva resultando em uma inflamação ou infecção, além de provocar uma retração gengival levando a uma sensibilidade na área”, alerta o dentista.

 

5) Manter bebidas ácidas por muito tempo na boca

“Bebidas alcoólicas em excesso provocam ressecamento da mucosa bucal aumentando a suscetibilidade para o desenvolvimento de diversos problemas. Refrigerantes também podem levar a erosão do esmalte dos dentes”, explica.

 

6) Fazer procedimentos estéticos de maneira inadequada

É importante saber que todo tratamento deve ser feito com cautela e com um profissional capacitado para tal procedimento.

 

7) Fumar

O cigarro “pode desencadear inflamações na gengiva, perda de dentes e até mesmo desenvolver câncer na boca”, finaliza Anderson.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/7-habitos-que-prejudicam-os-dentes-alem-da-falta-de-higiene.phtml - Foto: Shutterstock  - Anderson Brasil, cirurgião dentista da Orthopride de Caraguatatuba.


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. 2 Timóteo 1:7


segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Maus hábitos de limpeza que fazemos e não percebemos


Os maus hábitos fazem a limpeza ser menos eficiente e você perde mais tempo com isso

 

Quando se trata de higiene pessoal e da casa, cada pessoa tem seus próprios hábitos que aprendeu desde criança ou desenvolveu ao longo da vida. Então, cada um sabe o que é melhor para si.

 

Mas, ainda assim, existem certos hábitos que são considerados ruins porque não são eficazes como parecem. Então, veja se você tem algum dos hábitos dessa lista abaixo e decida se vai mudá-los ou não.

 

Pulverizar produto de limpeza direto na superfície

Você pode achar que não faz a menor diferença pulverizar o produto de limpeza primeiro no pano ou direto na superfície. De fato, as vezes dá certo. Mas, pode não ser eficiente ou até reduzir a vida útil de superfícies sensíveis, como tela de televisão ou computador, porcelanas, assentos e madeira. O ideal é pulverizar o produto no pano e depois passar na superfície. Isso ajuda, inclusive, a economizar produto.

 

Nunca limpar os materiais de limpeza

Não é porque você usa vassoura, pano, rodo, escova e pá na limpeza, que esses materiais estão sempre limpos e desinfetados. Depois da faxina é importante lavar os panos, sacudir ou até deixar de molho as cerdas da vassoura e das escovas para evitar a proliferação de bactérias e de mau cheiro.

 

Se está cheiroso, está limpo

Você sabe que está enganando a si mesma quando passa um cheirinho bom no ambiente para parecer que limpou. Cheiro bom não é sinônimo de limpeza. Muitos produtos de limpeza não são perfumados, mas são eficazes. O cheirinho bom é apenas um acabamento.

 

Misturar vários produtos de limpeza

Não entender nada sobre reações químicas pode ser um perigo. O maior deles está em misturar a água sanitária (lixívia) com outros produtos de limpeza. Além de anular a eficácia do produto, a mistura pode gerar uma reação química na forma de gás que pode ser mortal, dependendo da quantidade inalada.

 

Limpar janelas no sol

Você já notou a diferença entre limpar as janelas quando está batendo sol nos vidros e quando não está batendo sol? A diferença é que, quando você aplica o produto na hora em que está batendo sol no vidro, ele seca muito rápido e a limpeza não é tão eficiente. Além disso, é mais fácil ficarem manchas do produto. Pode não acontecer sempre, mas é bom saber disso quando for limpar janelas.

 

Não esvaziar o saco do aspirador

Se você acha óbvio esvaziar o saco do aspirador toda vez depois de aspirar a casa, parabéns. Mas, muita gente se esquece disso e deixa o saco encher até a boca. O resultado? Ao invés de fazer uma aspiração rápida e eficiente, fica voltando sujeira pelo cano e o serviço nunca acaba! Não precisa esvaziar o saco todas as vezes, mas a cada duas ou três aspiradas ele costuma estar cheio.

 

Lavar as louças mais engorduradas primeiro

Se quiser que a sua lavagem de louças seja mais eficiente e eficaz, deixe as louças mais engorduradas por último. Quando você lava as engorduradas primeiro, vai passar um pouco de gordura que fica na esponja para as outras louças, que podem ficar com cheiro desagradável e ensebadas. A menos que você lave a louça com água quente, é melhor lavar primeiro o que não tem gordura.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/maus-habitos-de-limpeza-que-fazemos-e-nao-percebemos/ - por Priscilla Riscarolli


Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.

Gálatas 5:22-23


segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Usa palito para limpar os dentes? Veja por que deve abandonar este hábito


O palito é pouco eficaz na higienização bucal e pode danificar dentes e gengiva

 

O uso de palitos para fazer a limpeza dos dentes e retirar restos de alimentos ainda é um hábito bastante comum para muitas pessoas. O objeto, geralmente feito de madeira ou plástico, está presente na maioria dos lares brasileiros, sendo disponibilizado também em restaurantes e lanchonetes. Contudo, a higiene oral feita com a utilização desse acessório é mais prejudicial do que benéfica à saúde.

 

O palito não substitui o uso da escova e do fio dental, que foram desenvolvidos especialmente para fazer a limpeza dos dentes e alcançar as regiões onde o palito não seria suficiente para eliminar a placa bacteriana. Ao contrário do que se imagina, o manuseio do objeto pode machucar a gengiva e danificar o dente.

 

Marcelo Cavenague, cirurgião-dentista e membro da Câmara Técnica de Periodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) explica que o palito não consegue se adaptar ao formato dos dentes, nem penetrar onde as bactérias se alojam. “O objetivo da higiene bucal é a remoção da placa bacteriana (ou biofilme) que tem uma aderência bastante firme à superfície dental e nada disso é possível com um palito.”

 

Ao colocar o palito entre os dentes, pressionando-o na tentativa de remover um resíduo de alimento, a ação pode gerar lesões, causando inflamação (gengivite) e até retração gengival, isto é, o recuo da gengiva em relação ao dente. Essa retração faz com que parte da raiz do dente fique exposta, o que pode causar sensibilidade. O uso constante do palito também aumenta as chances de abrasão, que é o desgaste da raiz do dente.

 

No caso de ausência do fio dental, se a pessoa recorrer ao uso do palito, o seu manuseio deve ser feito de forma delicada. “Uma vez entendido que o palito só serve para remover pedaços de comida que ficaram presos entre os dentes em último caso, quando for usado, deve ser feito com cuidado para não machucar. Após removido o resto de alimento, a função do palito acabou e não adianta ficar esfregando nos dentes, pois ele não se adapta corretamente às superfícies, nem alcança os locais necessários”, reforça o cirurgião-dentista.

 

Uma higiene eficaz e saudável só é possível com a utilização do material apropriado para a limpeza da cavidade bucal. O emprego de escovas com cerdas macias e fio dental, junto às orientações do cirurgião-dentista são indispensáveis.

 

“Fazer a limpeza de forma adequada é um processo de aprendizado que deve acontecer com a ajuda de um profissional. A maioria das pessoas faz sua higiene de forma automática e com pouca eficiência e, por isso, a avaliação de um profissional é fundamental para ajustar a necessidade de cada paciente à rotina de higiene”, comenta o doutor.

 

Fonte: https://www.revistanovafamilia.com.br/usa-palito-para-limpar-os-dentes-veja-por-que-deve-abandonar-este-habito - Redação - Banco de imagem

terça-feira, 22 de setembro de 2020

5 dicas para manter o banheiro limpo por mais tempo


O banheiro é fonte de germes e bactérias, por isso a limpeza é essencial

 

Mais gente em casa por mais tempo pode significar banheiro sujo mais rápido. E vamos combinar que lavar o banheiro não é a tarefa domiciliar mais legal, não é? Apesar disso, é necessário caprichar nesse quesito, pois o banheiro é fonte de germes e bactérias que podem ser prejudiciais para a sua saúde.

 

Outro ponto importante é: o banheiro também é lugar onde fazemos nossa própria higiene diária, onde também há shampoos, cremes, escovas de dentes... Ou seja, a limpeza dessa parte da casa é mais que necessária e para te ajudar a tornar essa tarefa mais rápida, separamos algumas dicas abaixo. Confira!

 

Separe todo o material antes de começar a limpar

Para agilizar o processo, além de evitar idas e vindas, bem como levar sujeira de um cômodo para outro, separe tudo o que pode ser necessário para a limpeza e deixe-os, por exemplo, do lado de fora do banheiro para facilitar a dinâmica. Lembre-se de itens como: luvas, balde, limpa vidros, panos, esponja, escovas, luvas, rodo e produtos desinfetantes, como o Harpic Power Plus.

 

Dê prioridade ao vaso sanitário

O vaso sanitário é a principal fonte de contaminação no banheiro, portanto, ele merece uma atenção especial e é por onde você deve começar a limpar.

 

Para desinfetar o vaso, uma solução é Harpic Power Plus. O produto é um limpador sanitário líquido ideal para essa tarefa, pois além de desinfetar o vaso e eliminar 99,9% germes e bactérias*, possui 5x mais poder de limpeza que o cloro e remove as manchas mais difíceis** promovendo uma higienização completa.

 

Para utilizá-lo, basta apontar o bico sob a borda interna do vaso sanitário e aplicá-lo. Deixar agir por 10 minutos, enquanto você pode agilizar a limpeza de outros itens, e para finalizar basta acionar a descarga com a tampa fechada.

 

Faça a manutenção da limpeza durante a semana

Uma dica para manter o vaso sanitário limpo por mais tempo é contar com Harpic Fresh Power 6, que ajuda na manutenção da limpeza. O bloco sanitário atua na remoção da sujeira graças à sua espuma limpadora, possui ação anti manchas* e fragrância duradoura. Além disso, dura por até 500 descargas, mantendo o vaso perfumado por muito mais tempo.

 

Outras práticas que ajudam a manter o banheiro limpo por mais tempo consistem em: trocar as toalhas de rosto, retirar o lixo ou dedicar-se cinco minutos à limpeza da pia algum dia semana. Ao realizar pequenas tarefas você evitar o acúmulo de sujeira e bagunça.

 

Mude hábitos que sujam o banheiro mais rápido

Cesta de roupa suja no banheiro, pentes de cabelo, maquiagem, escovas e creme dental na pia, brinquedos das crianças, janelas sempre fechadas, dar descarga com a tampa aberta? esses hábitos acontecem no seu banheiro? Hora de rever! Manter uma organização também é diminuir a bagunça. Além disso, deixar o ambiente arejado ajuda a eliminar a umidade que pode causar mofo.

 

Deixe a limpeza pesada para um dia mais tranquilo

A organização ao longo dos dias faz com que o dia da limpeza geral seja mais leve. Porém, ainda assim, reserve um dia mais tranquilo para a higienização total do banheiro.

 

Aproveite o momento da limpeza pesada para olhar os objetos que estão esquecidos nas gavetas juntando poeira. Analise se você realmente usa tudo o que está lá ou se eles podem ser descartados.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36683-5-dicas-para-manter-o-banheiro-limpo-por-mais-tempo?utm_source=news_mv&utm_medium=B&utm_campaign=8697061 - Escrito por Informe Publicitário - Redação Minha Vida

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Limpeza, higienização e desinfecção: saiba a diferença


Termos possuem conceitos bem diferentes; entenda também o que é sanitização e esterilização

Mais do que uma questão estética para o ambiente, manter os objetos limpos e longe de microrganismos, como bactérias, vírus e fungos, é um fator de proteção à saúde. Afinal, esses agentes infecciosos podem ser causadores de uma série de doenças e a limpeza é a melhor forma de combatê-los.

Nesse sentido, é importante conhecer algumas técnicas, como higienização, sanitização, desinfecção e esterilização. Isso porque, embora esses termos sejam, muitas vezes, usados como sinônimos, existem diferenças entre seus conceitos - e que revelam o quanto uma superfície pode estar livre ou não de germes. Entenda:

Diferença entre limpeza, higienização e desinfecção
Segundo o químico Renan Pioli, membro da Câmara de Produtos Químicos da Abralimp (Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional), a diferença entre limpeza, higienização, sanitização, desinfecção e esterilização consiste no quanto cada processo consegue eliminar sujeiras e microrganismos.
A limpeza, de acordo com o especialista, é o ato de remoção de qualquer sujeira que é visível a olho nu. Ela nada mais é do que passar um pano (seco ou úmido) em superfícies, sem se atentar ao percentual de sujeira removida ou aos microrganismos eliminados - apenas no que o olho humano não vê mais.
Por outro lado, a desinfecção tem como foco tudo aquilo que o olho não enxerga: ou seja, os microorganismos. "Mais especificamente, deve ocorrer a eliminação de 99,9999% de microorganismos na desinfecção. Isso significa que, de um milhão de microorganismos, deve sobrar apenas um", diz Pioli.
A higienização de uma superfície, por sua vez, é a combinação entre a limpeza e a desinfecção de um objeto. Portanto, é uma das técnicas mais usadas dentro de casa, especialmente em ambientes que estão mais expostos ao acúmulo de germes, como banheiro e cozinha.

Sanitização e esterilização
A sanitização também é um processo que elimina quase a totalidade de microorganismos de uma superfície: 99,9%. Porém, diferente da desinfecção, ela envolve produtos de limpeza que são específicos para essa técnica e costuma ser um processo voltado para a indústria alimentícia - dificilmente utilizada no dia a dia doméstico.
De acordo com um manual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso de produtos saneantes também é indicado para situações em que pode haver respingos de sangue, fezes e urina nas superfícies. Assim, a técnica também é bastante indicada para ambientes hospitalares, clínicas e petshops.
Por fim, a esterilização consiste em um procedimento que remove e elimina 100% dos microrganismos de uma superfície. Em geral, pode ser feita por meios físicos (com uso de vapor, pressão e radiação) ou químicos (com uso de produtos específicos), a depender do tipo de material que será esterilizado.
Segundo Prioli, a limpeza deve ser feita independentemente do objeto e sempre antes de qualquer um dos processos citados, uma vez que é necessário remover partículas maiores de sujeira antes de eliminar microorganismos de dimensões menores.

Produtos para eliminar microrganismos
Para determinar o produto que será utilizado em cada tipo de técnica, a regra é ler o rótulo e ver para qual finalidade o material foi elaborado. Atualmente, há opções no mercado que são capazes que realizar limpeza e desinfecção de uma só vez. Outros necessitam que cada etapa seja realizada separadamente.
"Sabões são usados para limpar, enquanto álcool (líquido ou em gel) e água sanitária são usados como desinfetantes. Todos esses produtos citados, desde que corretamente registrados na Anvisa, são eficazes", diz Prioli.
Quanto à sanitização e esterilização, ambos pedem compostos químicos mais agressivos do que o álcool ou a própria água sanitária e são usados em contextos específicos, como citado anteriormente. Muitos desses produtos, inclusive, são de uso restrito e controlado.

Produtos de limpeza caseiros
Com a intenção de ter produtos de limpeza sempre à mão e também contribuir com o meio ambiente, fazendo a reciclagem de gordura, não é raro que algumas pessoas cultivem o hábito de preparar seus próprios produtos em casa - como é o caso do sabão caseiro.
Entretanto, Prioli alerta que este tipo de solução nem sempre é a melhor alternativa. ?Não recomendamos a fabricação de produtos de limpeza ou sabões caseiros, pois, além de serem perigosos, não há um controle de qualidade que garanta a eficácia antimicrobiana?, avisa o especialista.
Assim, a orientação é preferir as opções que são avaliadas pela Anvisa e outros órgãos de controle para minimizar qualquer risco direto e indireto à saúde. Portanto, tenha atenção na hora de adquirir seus produtos de limpeza para ter uma casa sempre limpa e segura.


sexta-feira, 19 de junho de 2020

Casa à prova de vírus (e outras ameaças)


A pandemia despertou a necessidade de reaprender a arte da faxina. Nosso guia ensina a limpar os ambientes de forma segura — e sem entrar em neura

Pra começar, saiba de uma vez por todas a diferença entre os produtos bem-vindos à limpeza:

Detergente
Possui ativos que quebram moléculas de gordura e tiram manchas. Serve para a louça do dia a dia e pode ser aplicado em pisos, azulejos e no vaso sanitário. A espuma deve ser enxaguada com água corrente.

Desengordurante
Sua fórmula traz ingredientes potentes para tirar crostas maiores de gordura e limo na pia, no fogão, nas janelas, em paredes e no boxe do chuveiro. Há versões para banheiros e outras para cozinhas.

Multiúso
Como seu próprio nome já diz, é superversátil ao ser aplicado nas mais diversas superfícies e objetos — só não é indicado para madeiras. Traz uma mistura de detergentes com solventes.

Álcool
Disponível em duas versões. O 46% serve para tirar o pó com a ajuda de panos úmidos. Já o 70% elimina vírus e bactérias. Nunca guarde o frasco perto de fontes de calor. Assim, você evita acidentes com fogo.

Água sanitária
É ótima para o chão de banheiro e quintais. Elimina aquelas manchas de bolor e mofo que aparecem em paredes, no teto e no interior de móveis. Diluída, serve para desinfetar frutas e verduras.

Desinfetante
Acaba com vírus e bactérias, especialmente em cozinhas e banheiros. O produto precisa ficar no ambiente de cinco a dez minutos para ter uma ação completa. Um diferencial é seu cheiro mais agradável.

Produtos com perfume
São fórmulas diluídas em baldes d’água para serem aplicadas no chão da cozinha, dos quartos ou da sala com o auxílio do pano e do rodo. Deixa um aroma gostoso, que dá sensação de casa limpa.

Sabão em barra
Curiosamente, se tornou um dos itens mais vendidos no Brasil nos primeiros meses da pandemia de Covid-19. Serve para lavar tecidos, louças e superfícies da cozinha, da lavanderia e do banheiro.

Receitas caseiras
Certas soluções populares não têm eficácia comprovada. O vinagre, por exemplo, até elimina odores impregnados, mas seu poder de desinfecção é baixo em relação a álcool ou água sanitária.
O mercado de produtos de limpeza vem crescendo em 2020. Álcool, saco de lixo, vassoura, sabão em barra e desinfetante são campeões de vendas



Ao chegar em casa
Para reduzir o risco de transmissão do coronavírus e de outros patógenos, especialistas recomendam alguns cuidados básicos

Vestuário
Tire os sapatos logo na porta de entrada e limpe a sola com álcool 70% ou desinfetante. Coloque toda a roupa com a qual estava na máquina de lavar. Limpe as mãos com bastante atenção ou, de preferência, tome um banho.

Máscaras de tecido
Durante a pandemia, esse acessório precisa ser usado toda vez que você sair para fazer compras ou trabalhar. Na volta, deixe-o de molho num balde com água sanitária diluída. Depois, enxágue e bote pra secar no varal.

Delivery
Ao pedir comida pelo telefone ou por aplicativos, lembre-se sempre de desinfetar o cartão de crédito ou de débito e a embalagem, especialmente na região onde estão os lacres de segurança.

Sacolas
No mercado, dê preferência às ecobags, que podem ser utilizadas várias vezes — o meio ambiente agradece! Após o uso, lave-as com água e sabão. Finalize com um pano embebido em álcool.

Alimentos frescos
Frutas, legumes e verduras devem ser colocados por 15 minutos numa solução com 2 colheres de água sanitária para cada litro de água. Na sequência, enxágue bem e seque antes de guardar.

Alimentos secos
Nesse caso, utilize um pano com álcool para limpar a embalagem de plástico, alumínio ou papelão. Cuidado para não deixar muito úmido, o que estraga a comida antes do prazo de validade.

Eles merecem capricho
Por mais que você saia pouco de casa, é preciso ter precaução com certos objetos e superfícies

Maçanetas e puxadores
O tempo todo tocamos maçanetas de porta, puxadores de gaveta, interruptores, tomadas e corrimões. É sempre bom passar um paninho com um pouco de desinfetante ou água sanitária a cada dois ou três dias.

Móveis
Encostos de cadeira e mesas são locais nos quais mexemos com frequência. Antes de aplicar alguma substância ali, veja de que material a superfície é feita — a água sanitária provoca manchas em tecidos coloridos, por exemplo.

Eletrônicos
Mouse, teclado, celular e controles remotos não saem das nossas mãos. Para evitar avarias após algum tempo de limpeza, dê preferência ao álcool isopropílico, que evapora mais rápido que o comum.
Em 90 minutos de faxina, a gente chega a queimar mil calorias! Para evitar dores nas costas durante as atividades, tome cuidado com a postura

O substituto do velho rodo
Esfregões modernos são uma mão na roda
Se você é daqueles que perdem a paciência com a rotina de varrer e passar pano em todos os cômodos, saiba que já existe uma solução que facilita o dia a dia: a linha de produtos conhecida como mop, termo em inglês traduzido como “esfregão”. Fabricados por diversas empresas, eles são facilmente encontrados na internet e em lojas de departamentos.
Há três modelos principais: o primeiro deles vem com uma borracha cheia de ranhuras horizontais que absorve líquidos e prende a sujeira  acumulada pelo chão. O segundo tem formato retangular e traz um pano de microfibra — alguns contam inclusive com um spray acoplado que libera os produtos diretamente no piso durante a limpeza. O terceiro é redondo e está cheio fios de microfibra mais compridos. Esse tipo costuma vir com um balde especial para que o usuário misture água e desinfetante. 

Ameaças invisíveis
Uma única esponja de lavar louças chega a carregar 1 milhão de bactérias e 400 fungos. Esses micro-organismos encontram tudo de que precisam para viver e se multiplicar em cozinhas ou banheiros: comida farta, bom nível de umidade e temperatura ideal. Muitos desses seres microscópicos podem contaminar alimentos e provocar infecções gastrointestinais. A faxina periódica e a troca dos itens de limpeza ajudam a controlá-los.

Cozinha
Essa parte da casa demanda cuidados diários para não virar um ninho de germes — ainda mais se você deixar a louça suja se acumular

Geladeira
Uma vez por mês, lave prateleiras e gavetas com água e sabão. No exterior, evite esponjas abrasivas ou produtos de limpeza fortes. Deixe os alimentos em potes fechados para prevenir a contaminação cruzada.

Fogão
Sabe os respingos de molho de tomate ou o leite que ferveu e transbordou? Limpe quanto antes para não formar crostas duras — só veja se as peças do fogão estão frias para você não se queimar. Um multiúso dá conta do recado. 

Forno
Ao longo do tempo, acumula  manchas de gordura e restos de alimentos. A cada dois ou três meses, dê um trato na grade metálica e nas paredes com multiúso ou desengordurante. Não se esqueça de enxaguar e secar.

Micro-ondas
Para evitar sujeira espalhada, sempre cubra o alimento que você vai aquecer com tampa — mas deixe alguma abertura para evitar o acúmulo de ar dentro do recipiente. Limpe com esponja e sabão a parte interna toda quinzena.

Pia
No dia a dia, após lavar a louça, use o detergente para eliminar a sujeira. Preste atenção no ralo e veja se há restos de comida parados ali. A cada sete dias, passe um pano com álcool ou água sanitária diluída.

Esponja
É uma das campeãs no acúmulo de bactérias e fungos. Após o uso, retire os pedaços de alimento que ficaram presos e mantenha a peça guardada num lugar seco. Se possível, troque por uma nova após sete dias.

Armários
A superfície deles costuma acumular poeira e gordura bem difíceis de tirar. Os desengordurantes ajudam nessa tarefa. Não se esqueça da parte interna: arrumações semestrais ou anuais deixam tudo limpo e organizado.

Piso
Água, sabão e pedaços de alimentos caem com frequência no chão. É bom fazer uma manutenção simples (varrer e passar pano) a cada dois dias e usar produtos desinfetantes durante a faxina semanal.

Área de serviço
Se a lavadora fica sem limpeza, suas roupas começarão a sair manchadas e com cheiro desagradável

Máquina de lavar
A cada 30 ou 60 dias, faça um ciclo completo de lavagem sem nenhuma roupa, só com sabão e um pouco de água sanitária. Isso ajuda a tirar fiapos e sujeiras escondidos nos reservatórios e ductos internos do eletrodoméstico.

Despensa
Alimentos, itens de higiene pessoal e produtos de limpeza requerem um ambiente sem umidade e longe dos raios solares. Confira sempre o prazo de validade nos rótulos e não utilize aqueles que já passaram da data estipulada.
1 540 casos de intoxicação por produtos de limpeza ocorreram no país de janeiro a abril de 2020. O número é 23% maior do que o registrado em 2019

Ferramentas adequadas
Utensílios criativos facilitam a limpeza de lugares específicos da residência
Já pensou no trabalhão que dá tirar o pó acumulado em cada uma das lâminas da persiana? E como deixar o vidro da janela limpinho, sem manchas ou fiapos? É para essas e outras situações que as empresas do setor desenvolvem e disponibilizam uma série de dispositivos inusitados.
O limpador de persianas, por exemplo, possui três hastes revestidas de tecido de microfibra que se encaixam perfeitamente nos vãos onde a sujeira se deposita. Para as janelas, que costumam ser uma pedra no sapato na hora da faxina pesada, é possível encontrar peças que trazem rodo e pano acoplados. Eles lavam os vidros com muita eficácia e rapidez.

O terror dos alérgicos
Saca só este trio: poeira, pelos de animais e ácaros são um verdadeiro tormento para quem tem asma, rinite ou bronquite. Eles estão no ambiente e se acumulam na roupa de cama, no travesseiro, no carpete, nos móveis e nos objetos. Quando aspirados, entram pelo nariz e motivam uma reação alérgica das bravas. Por isso que portadores dessas doenças devem dar uma atenção ainda maior à faxina. Uma dica é aposentar vassouras e espanadores e só utilizar panos úmidos e aspirador para não levantar tanto pó.

Sala de estar
O cantinho da casa onde relaxamos e nos divertimos estoca um monte de poeira e até resíduos de poluição

Móveis
Um pano molhado tira aquela lâmina de sujeira fininha que se forma após alguns dias. Tome cuidado com a umidade para não estragar a madeira. Se curtir o efeito brilhoso, finalize o serviço com um lustra-móveis.

Sofá
Use o aspirador para sugar cabelos, pelos de animais e o pó. Caso você derrube comida ou bebida, tente tirar a mancha com rapidez. Muitas vezes, será inevitável contratar um serviço especializado.

Eletrônicos
Televisão, DVD, videogame, roteador de internet e outros aparelhos não toleram água. Use um pouquinho de álcool isopropílico. Para evitar acidentes com eletricidade, retire-os da tomada antes de passar o pano.

Ar-condicionado
Esse dispositivo merece manutenção extra. De tempos em tempos, passe um pano úmido e lave os filtros com água e sabão neutro. Veja no manual se a troca das peças é realizada a cada semestre ou uma vez ao ano.

Tapete
Na faxina semanal, utilize o aspirador para remover as impurezas. Se estiver sujo demais, você pode apelar para uma vassoura ligeiramente úmida. De 12 em 12 meses, é bom deixá-lo numa lavanderia profissional.

Chão
Tudo depende do material de que ele é feito. Em pisos frios, como o porcelanato, um trapo molhado com um perfume é suficiente. Quando há madeira ou laminados, já é necessário usar alguma substância específica.

Quarto
O local de dormir pode virar o paraíso dos ácaros

Colchão
Após dez anos, essa peça acumula 1 trilhão de ácaros, e cada um deles excreta incríveis 20 bolotas de cocô todos os dias. Uma vez por semana, passe um aspirador. E faça a troca após uma década de serviços prestados.

Travesseiro
Outro que fica apinhado de ácaros — depois de seis anos, 10% do peso dele se deve a esses bichos. Troque a fronha de sete em sete dias e deixe o travesseiro pegar um banho de sol enquanto você faz a faxina do quarto.

Guarda-roupa
Deixe as portas abertas de vez em quando para o ar circular e as peças não ficarem com aquele aroma peculiar de lugar fechado. Arrumações semestrais são uma ótima ideia pra doar aquilo que não serve ou você não veste mais.
Existem 940 mil playlists com o tema “faxina” no aplicativo de músicas Spotify. A procura por essas listas de canções aumentou 40% em abril de 2020
19% das faxinas nos lares brasileiros costumam ocorrer às sextas-feiras. Na sequência, os dias preferidos são as quartas, as quintas e os sábados

O futuro já começou
Tecnologia cada vez mais acessível acaba com a poeira da casa
Robô aspirador parece coisa de filme de ficção científica. Mas já é possível encontrar modelos vendidos no Brasil a partir de 400 reais. Eles são ótimos para tirar a sujeira leve, como pó, cabelos e pelos de animais. Basta deixá-los num ambiente por 20 minutos que eles fazem todo o trabalho por você. Os mais modernos até se ligam de volta na tomada quando a bateria acaba.

Química perigosa
Todos os produtos de limpeza vendidos no Brasil passam por análise e aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por mais seguros que sejam, o uso inadequado está relacionado a problemas na pele, nos olhos, nos pulmões e no intestino. Em caso de acidentes, a primeira medida é ligar para o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) da sua região. O número está escrito nas embalagens.

Banheiro
Umidade, calor e boa oferta de matéria orgânica fazem desse cômodo um dos lugares preferidos dos micro-organismos

Pisos e azulejos
Com o passar do tempo, surgem gordura e limo nos revestimentos. Esfregue com detergente ou multiúso e enxágue bem. Na sequência, aplique desinfetante ou água sanitária e deixe agir pelo tempo indicado no rótulo.

Boxe
ode reparar: com o passar dos dias, o vidro começa a ficar borrado, com camadas foscas de sujeira. Utilize a parte macia da esponja para retirar essa meleca — desengordurante, multiúso ou detergente dão conta do recado. 

Privada
Recorra ao detergente comum ou ao multiúso na hora de arrancar a sujeira mais grossa. Só depois jogue o desinfetante ou a água sanitária para acabar com as bactérias que formaram colônias ali ao longo dos dias.

Pia
Os produtos de limpeza comum são ótimos para o mármore e a cuba. Para deixar o metal das torneiras brilhante, é possível utilizar cremes saponáceos. Dê um capricho no suporte onde você deixa a escova de dentes. 

Espelho
Ao longo do tempo, fica cheio de respingos e manchas de pasta de dente. Aplique o multiúso e enxague. Para dar o toque final de perfeição, passe um pano seco que não solta muitos fiapos, como uma daquelas flanelas laranja.

Armário
Acumula muito bolor. Passe um pano com água sanitária de vez em quando. Aproveite o momento para organizar os itens de higiene e beleza estocados. Lembre-se de jogar fora aqueles que passaram da data de vencimento.

Áreas externas
Varandas e quintais são o ponto de contato da nossa casa com o mundo exterior e estão mais expostos a pragas

Quintal
Lave com água e sabão a cada semana ou quinzena — caso possua animais de estimação que fazem xixi e cocô nesses locais, a periodicidade será menor. Tente não estocar lixo ou restos de materiais de construção desprotegidos.

Ralos
Ratos, formigas e baratas transitam pelo encanamento e podem desembarcar na sua casa. Instale telas que bloqueiam a passagem desses animais. Vale também jogar um pouco de água sanitária ali vez ou outra.

Fossas
Algumas residências sem acesso a rede de esgoto têm reservatórios de dejetos. O acesso a esses tanques deve ser restrito, pois há milhões de bactérias e vírus. É essencial contratar empresas para manutenções periódicas.

Tralhas
Sabe aquele quartinho da bagunça? Quando está sujo, ele vira criadouro de aranhas e ratos. Aproveite a quarentena para  fazer uma limpa e doar ou jogar fora tudo que não tem mais serventia à família.

Calha
Com o passar do tempo, é essencial retirar lodo, folhas de árvores e outros componentes que provocam entupimentos. A água parada ali vira criadouro do Aedes aegypti, que transmite os vírus de dengue, zika e chikungunya.

Caixa-d’água
Necessita estar com tampa ou tela o tempo todo para não servir de ninho para o Aedes. A limpeza pesada de seu interior ocorre, no mínimo, a cada 12 meses. Assim, dá pra garantir uma boa qualidade da água.
Se houver alguém com o coronavírus dentro de casa, o ideal é reservar um ambiente e banheiro para ele e reforçar as medidas de higiene

Bichos por todos os lados
No final de maio, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) soltou um alerta: em razão da pandemia, os ratos estão se comportando de maneira mais agressiva. Mas calma que tem explicação: com restaurantes fechados e menos pessoas circulando pelas ruas, os roedores perderam sua principal fonte de alimentação. Com isso, precisam se arriscar e buscar novos territórios para garantir a própria sobrevivência. Quer evitar que eles ou outras pragas apareçam na sua casa? Guarde bem qualquer fonte de comida e descarte o lixo a cada dois dias.

Xô, neurose!
Dá pra fazer a faxina periódica sem ficar obsessivo com a limpeza da casa

Rotina
Crie uma agenda de tarefas ao longo da semana e do mês. Compartilhe os afazeres com os moradores do lar — desse jeito todo mundo participa e não fica difícil pra ninguém.

Parte pesada
Há lugares e móveis que não carecem de limpeza com grande frequência, como o fundo dos armários no quarto. Organize essas grandes arrumações ao longo de um ano.

Desapegue
Não tem jeito: o pó sempre aparece e a louça nunca acaba. Tente concentrar o serviço do dia a dia em um horário para você conseguir descansar e realizar outras atividades sem ficar obcecado pela limpeza. 

Fonte: https://saude.abril.com.br/familia/casa-a-prova-de-virus-e-outras-ameacas/ - Por André Biernath - Ilustrações: Jonatan Sarmento/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Coronavírus: qual é o jeito certo de lavar as mãos?


Aprenda como manter as mãos devidamente higienizadas com o passo a passo ensinado por especialistas

O avanço do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no Brasil, responsável pela doença COVID-19, já causou 34 mortes em apenas um mês. Como forma de combater esse quadro viral, o Ministério da Saúde indicou o reforço dos hábitos de higiene, o que inclui lavar as mãos frequentemente.

O que pouca gente imagina, no entanto, é que, para eliminar qualquer vestígio do vírus, é necessário que a lavagem seja realizada de forma correta. Isso porque o coronavírus é transmitido através de gotículas respiratórias e, de acordo com a infectologista Raquel Muarrek, a estimativa é de que ele pode sobreviver de 2 a 72 horas em superfícies externas.

Desta forma, a higienização das mãos, que são a parte do corpo que mais entra em contato com objetos, precisa ser feita de maneira eficaz e completa. Para isso, há um passo a passo que deve ser seguido, de acordo com os especialistas. Confira:

Como lavar as mãos corretamente
"Idealmente, a limpeza deve durar em torno de 20 a 30 segundos", explica Raquel Muarrek. Segundo ela, ao abrir a torneira, é importante evitar muito contato com a pia. Ensaboar a palma da mão e o dorso da mão esquerda é o segundo passo. Em seguida, deve-se fazer o mesmo processo na mão direita.

Para limpar melhor toda a região, entrelace os dedos com uma mão sobre a outra e esfregue o dorso com as palmas, em movimentos de vai e vem. Depois, esfregue um polegar de cada vez.

Assim que fizer isso, cautelosamente, higienize as unhas da mão esquerda com a palma da mão direita e realize o mesmo procedimento com as unhas direitas na outra mão. Esfregue também o punho esquerdo e, logo depois, o direito.

Por fim, enxague bem todo o sabão das mãos. Se possível, seque as mãos com papel toalha descartável e jogue fora o material em uma lixo com tampa. Mesmo com as mãos limpas, também é recomendado evitar tocar o rosto com frequência.

Prevenção contra o coronavírus
Além da limpeza das mãos, ainda existem outros cuidados indicados para a prevenção contra o novo coronavírus. De acordo com as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS), as outras medidas de proteção são:

Cobrir a boca com a curvatura do cotovelo quando for tossir ou espirrar
Evitar quaisquer aglomerações se estiver doente
Não compartilhar objetos de uso pessoal
Manter os ambientes ventilados
Usar álcool em gel na falta de água e sabão, como forma de manter as mãos devidamente limpas.


terça-feira, 17 de setembro de 2019

Qual é a forma correta de lavar o nariz?


A limpeza diária é a melhor maneira de desentupir o nariz e controlar a rinite. Aprenda como realizar essa faxina para, enfim, respirar bem

Frio, pólen, poeira, pelos de animais… Existem diversos fatores que podem irritar as paredes internas do nariz. Essa região fica sensível especialmente nos indivíduos com rinite alérgica. Neles, o menor contato com alguns compostos já provoca um quadro de inflamação, marcado por inchaço das mucosas e a produção excessiva de catarro. Como lavar o nariz? A gente conta abaixo:

1. O preparo
O produto ideal para fazer a lavagem nasal é o soro fisiológico comum, disponível em qualquer farmácia. Ao comprar um frasco maior, guarde-o na geladeira para preservar o conteúdo e retire o líquido uns minutos antes para que ele não fique tão gelado. Se preferir, existem opções específicas para essa finalidade.

2. A ação
O melhor cômodo para fazer esse processo é o banheiro. Posicione-se em frente ao espelho. Depois, aponte o nariz na direção do ralo da pia, com a cabeça levemente inclinada para a frente e a boca aberta. Com uma seringa sem agulha, pegue de 10 a 20 mililitros de soro fisiológico e aplique em cada uma das narinas.

3. O efeito
Ao entrar pelas cavidades, o líquido ajuda a eliminar impurezas, especialmente o excesso de muco que está acumulado por ali. Isso já amplia o espaço e permite que o oxigênio e o gás carbônico transitem melhor.
Em longo prazo, a prática ainda reduz a inflamação e o inchaço.

4. A periodicidade
No final, use um lenço para tirar o excesso de umidade. O indicado é realizar o procedimento ao menos duas vezes ao dia, ao acordar e antes de dormir — no inverno e na primavera, mais limpezas podem ser necessárias.
Converse com seu médico para saber se existem outras recomendações destinadas a você.

Os principais gatilhos de uma crise alérgica
Pólen: os grãos pequeninos produzidos pelas plantas são um tormento para quem tem rinite. O jeito é evitar praças e parques na primavera.

Ácaro: esse aracnídeo microscópico vive em vários tecidos. Lavar a roupa de cama e botar colchão e travesseiro no sol são boas atitudes.

Mofo: os fungos adoram locais quentes e escuros, como o fundo de armários e gavetas. De vez em quando, passe um pano úmido e deixe secar.

Não confunda os produtos
Muito cuidado com aqueles remédios que prometem desobstruir a respiração num zás-trás. Diferentemente do soro fisiológico, que é basicamente água e sal, esses fármacos carregam substâncias que contraem os vasos sanguíneos.

Eles até funcionam em curto prazo, mas o uso crônico leva à dependência e pode trazer prejuízos ao coração. Nunca compre esses medicamentos sem a orientação de um profissional de saúde.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/qual-e-a-forma-correta-de-lavar-o-nariz/ - Por André Biernath - Ilustração: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital