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domingo, 27 de outubro de 2024

Não basta escovar os dentes: 7 hábitos que provocam mau hálito


O cuidado com os dentes deve ir muito além da higienização. Conheça 7 atitudes que trazem prejuízos para a saúde bucal

 

Está bastante enganado quem acredita que basta escovar os dentes e fazer o uso do fio dental para manter a saúde bucal em dia. Na verdade, é preciso muito mais do que isso, o que inclui abandonar alguns hábitos comuns, que podem parecer inofensivos.

 

A saúde bucal pode garantir um sorriso bonito, mas, além disso, ela está atrelada ao bem-estar de todo o organismo. Um exemplo é a ligação dos dentes com o coração. Segundo a cirurgiã-dentista Marcela O ́Neal, aproximadamente 36% das mortes ligadas aos problemas cardíacos tem início na saúde bucal. 

 

"Investir no cuidado da saúde bucal contribui com o diagnóstico e a prevenção de problemas como infarto, endocardite bacteriana e acidente vascular cerebral (AVC). Desses, mais de 40% dão os primeiros indícios através de sintomas na boca'', estima a especialista.

 

Por isso, é imprescindível manter uma boa rotina de cuidados com os dentes. O  cirurgião-dentista Anderson Brasil destaca sete hábitos que você deve abandonar. Confira:

 

1) Mastigar e morder objetos

Ter o hábito de mordiscar objetos como tampa de caneta, por exemplo, é bastante prejudicial para a saúde dos dentes. “O ato de mastigar apenas de um lado é algo que costuma ser involuntário, porém, devemos prestar atenção. A saúde bucal é colocada em risco levando a uma sobrecarga dos dentes, com maior risco de desgaste e dores musculares", afirma o especialista.

 

2) Escovar os dentes com muita força

Preste atenção quando for escovar os dentes, e tome cuidado para não aplicar muita força na escova. Isso porque, esse ato, de acordo com Anderson, "pode danificar a gengiva e os dentes, podendo desencadear sensibilidade e ferimentos".

 

3) Abrir garrafas e embalagens com os dentes

Nesse caso, o perigo é lesionar a mandíbula ou quebrar algum dente, adverte o cirurgião-dentista.

 

4) Palitar os dentes

"O uso de palitos pode lesionar a gengiva resultando em uma inflamação ou infecção, além de provocar uma retração gengival levando a uma sensibilidade na área", alerta o profissional.

 

5) Manter bebidas ácidas por muito tempo na boca

"Bebidas alcoólicas em excesso provocam ressecamento da mucosa bucal aumentando a suscetibilidade para o desenvolvimento de diversos problemas. Refrigerantes também podem levar a erosão do esmalte dos dentes", explica. Portanto, é recomendável diminuir o consumo desses produtos.

 

6) Fazer procedimentos estéticos de maneira inadequada

O especialista destaca que é importante saber que todo tratamento deve ser feito com cautela e com um profissional capacitado para tal procedimento.

 

7) Fumar

Cessar o tabagismo é fundamental, pois o cigarro "pode desencadear inflamações na gengiva, perda de dentes e até mesmo desenvolver câncer na boca", finaliza Anderson.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/nao-basta-escovar-os-dentes-7-habitos-que-provocam-mau-halito,6c7c3a0974673aeaa298a2f5848fc075llfvu3sh.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock


"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." Mateus 24:4

sexta-feira, 23 de abril de 2021

O que limpar quando chegar do mercado durante a pandemia?


Especialistas tiram dúvidas sobre se é necessário higienizar alimentos, sacolas, embalagens e roupas depois que voltar do supermercado

 

Para evitar que aumente o número de casos de infecção pelo novo coronavírus, a recomendação é que as pessoas só saiam de casa para atividades essenciais, ou seja, para comprar alimentos e suplementos para a casa.

 

No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas de como evitar o contágio quando tiverem que ir ao supermercado. Por isso, o médico infectologista do Hospital Dona Helena, Luiz Henrique Melo, e a enfermeira especialista em controle de infecção, Juliana Almeida Nunes, esclarecem algumas dúvidas sobre como se prevenir nesses casos.

 

1. É necessário higienizar alimentos quando voltar do supermercado?

Segundo Luiz Henrique, os alimentos que não são cozidos devem ser lavados como sempre foram, não havendo a necessidade de uma higienização diferente ou mais frequente.

 

2. É necessário higienizar as embalagens e sacolas?

O infectologista explica que não é necessário e nem prático higienizar tudo que se toca. O mais efetivo é limpar as mãos antes de tocar o rosto ou a boca e manter a distância de 2 metros das outras pessoas que estiverem no mercado.

 

3. É necessário sempre lavar a roupa quando voltar do supermercado?

O mesmo se aplica para as vestimentas. A enfermeira Juliana Almeida diz que não há evidências de transmissão de coronavírus pelas roupas.

"É exagero. Se a pessoa sente que precisa, não é proibido, mas não é essencial e nem obrigatório. A falta dessa higienização das roupas não vai ser essencial nas transmissões", explica Luis Henrique.

 

4. É necessário sempre tomar banho depois que voltar do supermercado?

"Banho é necessário por uma questão de boa prática e higiene pessoal, não pelo coronavírus", explica a enfermeira Juliana.

 

Ambientes ventilados x limpar as compras

Ficar em ambientes ventilados é uma prática mais eficaz do que limpar as compras dos supermercados. Já se sabe que a chance de uma pessoa contrair COVID-19 por meio de contato com uma superfície contaminada é menor que 1 em 10 mil segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), agência de saúde pública dos Estados Unidos.

 

No dia 05 de abril de 2021, o órgão atualizou as informações sobre transmissão do coronavírus por superfícies e afirmou que o risco é baixo em comparação com contato direto, transmissão por gotículas ou transmissão aérea.

 

Um comunicado conjunto feito pela Food and Drugs Administration (FDA) e pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aponta que a transmissão de coronavírus por alimentos e por suas embalagens é muito improvável.

 

"Considerando os mais de 100 milhões de casos de covid-19, não vimos evidências epidemiológicas de alimentos ou embalagens de alimentos como a fonte de transmissão da SARS-CoV-2 para humanos", disse o comunicado.

 

Higienizar as compras do mercado não é uma prática proibida, afinal a intenção é boa: evitar a contaminação ao tocar uma superfície contaminada e depois tocar no rosto. Mas como vimos, não é uma alternativa totalmente eficaz no combate à transmissão da COVID-19.

 

Além disso, algumas pessoas acabam se preocupando mais com esse tipo de higiene e deixam em segundo plano o fato de que a transmissão é também pelo ar.

 

Portanto, evitar ambientes cheios, fechados ou mal ventilados ainda é a melhor alternativa para não contrair COVID-19 ao ir às compras. Melhor do que somente limpar as compras do mercado é priorizar ambientes bem arejados, usar uma máscara de qualidade que fique ajustada ao rosto e fazer o distanciamento físico.

 

Como se prevenir da COVID-19?

Confira abaixo as medidas que são realmente eficazes e necessárias para a prevenção do coronavírus:

 

Utilizar máscara que cubra o nariz e a boca sempre que sair de casa

Lavar as mãos com água e sabão frequentemente

Higienizar as mãos sempre que possível com álcool gel

Mesmo com as mãos limpas, evitar tocar olhos, nariz e boca

Utilizar lenço descartável para higiene nasal

Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir

Higienizar as mãos após tossir ou espirrar

Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas

Manter os ambientes bem ventilados

Evitar contato físico com pessoas que tenham sintomas de gripe

Evitar aglomerações

Manter hábitos saudáveis, alimentar-se bem e beber muita água.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/36139-o-que-limpar-quando-chegar-do-mercado-durante-a-pandemia - Escrito por Bárbara Correa - Redação Minha Vida

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Limpeza, higienização e desinfecção: saiba a diferença


Termos possuem conceitos bem diferentes; entenda também o que é sanitização e esterilização

Mais do que uma questão estética para o ambiente, manter os objetos limpos e longe de microrganismos, como bactérias, vírus e fungos, é um fator de proteção à saúde. Afinal, esses agentes infecciosos podem ser causadores de uma série de doenças e a limpeza é a melhor forma de combatê-los.

Nesse sentido, é importante conhecer algumas técnicas, como higienização, sanitização, desinfecção e esterilização. Isso porque, embora esses termos sejam, muitas vezes, usados como sinônimos, existem diferenças entre seus conceitos - e que revelam o quanto uma superfície pode estar livre ou não de germes. Entenda:

Diferença entre limpeza, higienização e desinfecção
Segundo o químico Renan Pioli, membro da Câmara de Produtos Químicos da Abralimp (Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional), a diferença entre limpeza, higienização, sanitização, desinfecção e esterilização consiste no quanto cada processo consegue eliminar sujeiras e microrganismos.
A limpeza, de acordo com o especialista, é o ato de remoção de qualquer sujeira que é visível a olho nu. Ela nada mais é do que passar um pano (seco ou úmido) em superfícies, sem se atentar ao percentual de sujeira removida ou aos microrganismos eliminados - apenas no que o olho humano não vê mais.
Por outro lado, a desinfecção tem como foco tudo aquilo que o olho não enxerga: ou seja, os microorganismos. "Mais especificamente, deve ocorrer a eliminação de 99,9999% de microorganismos na desinfecção. Isso significa que, de um milhão de microorganismos, deve sobrar apenas um", diz Pioli.
A higienização de uma superfície, por sua vez, é a combinação entre a limpeza e a desinfecção de um objeto. Portanto, é uma das técnicas mais usadas dentro de casa, especialmente em ambientes que estão mais expostos ao acúmulo de germes, como banheiro e cozinha.

Sanitização e esterilização
A sanitização também é um processo que elimina quase a totalidade de microorganismos de uma superfície: 99,9%. Porém, diferente da desinfecção, ela envolve produtos de limpeza que são específicos para essa técnica e costuma ser um processo voltado para a indústria alimentícia - dificilmente utilizada no dia a dia doméstico.
De acordo com um manual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso de produtos saneantes também é indicado para situações em que pode haver respingos de sangue, fezes e urina nas superfícies. Assim, a técnica também é bastante indicada para ambientes hospitalares, clínicas e petshops.
Por fim, a esterilização consiste em um procedimento que remove e elimina 100% dos microrganismos de uma superfície. Em geral, pode ser feita por meios físicos (com uso de vapor, pressão e radiação) ou químicos (com uso de produtos específicos), a depender do tipo de material que será esterilizado.
Segundo Prioli, a limpeza deve ser feita independentemente do objeto e sempre antes de qualquer um dos processos citados, uma vez que é necessário remover partículas maiores de sujeira antes de eliminar microorganismos de dimensões menores.

Produtos para eliminar microrganismos
Para determinar o produto que será utilizado em cada tipo de técnica, a regra é ler o rótulo e ver para qual finalidade o material foi elaborado. Atualmente, há opções no mercado que são capazes que realizar limpeza e desinfecção de uma só vez. Outros necessitam que cada etapa seja realizada separadamente.
"Sabões são usados para limpar, enquanto álcool (líquido ou em gel) e água sanitária são usados como desinfetantes. Todos esses produtos citados, desde que corretamente registrados na Anvisa, são eficazes", diz Prioli.
Quanto à sanitização e esterilização, ambos pedem compostos químicos mais agressivos do que o álcool ou a própria água sanitária e são usados em contextos específicos, como citado anteriormente. Muitos desses produtos, inclusive, são de uso restrito e controlado.

Produtos de limpeza caseiros
Com a intenção de ter produtos de limpeza sempre à mão e também contribuir com o meio ambiente, fazendo a reciclagem de gordura, não é raro que algumas pessoas cultivem o hábito de preparar seus próprios produtos em casa - como é o caso do sabão caseiro.
Entretanto, Prioli alerta que este tipo de solução nem sempre é a melhor alternativa. ?Não recomendamos a fabricação de produtos de limpeza ou sabões caseiros, pois, além de serem perigosos, não há um controle de qualidade que garanta a eficácia antimicrobiana?, avisa o especialista.
Assim, a orientação é preferir as opções que são avaliadas pela Anvisa e outros órgãos de controle para minimizar qualquer risco direto e indireto à saúde. Portanto, tenha atenção na hora de adquirir seus produtos de limpeza para ter uma casa sempre limpa e segura.


sábado, 18 de abril de 2020

Isolamento social: veja cuidados ao sair e voltar para casa


Higienizar as mãos, manter distância e não compartilhar objetos são algumas das orientações durante a quarentena

O avanço da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, alarmou as autoridades públicas para a necessidade de implantação de medidas preventivas contra a proliferação do vírus.

Nesse sentido, a quarentena foi instaurada oficialmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, onde está concentrada a maioria dos casos no país, enquanto que o isolamento social foi indicado como uma intervenção voluntária para toda a população.

Como parte dessas ações, a orientação mais importante é que as pessoas permaneçam o máximo possível em suas casas, evitando saídas frequentes ou desnecessárias.

Porém, ao deixar o isolamento para realizar tarefas essenciais, como ir ao mercado ou à farmácia, é preciso seguir alguns cuidados tanto fora quanto dentro de casa para evitar um possível contágio pelo vírus. Veja abaixo o que recomendam os especialistas:


Lave as mãos sempre
Lavar as mãos é uma das principais recomendações do Ministério da Saúde, da OMS e de profissionais da área no combate ao coronavírus - uma vez que é uma das ações cientificamente comprovadas como efetivas na eliminação do vírus. Então, sempre que puder, faça a higienização das mãos - e quando não puder lavá-las, use álcool em gel.

Evite usar o celular fora de casa
Quando estiver fora de casa, evite mexer no celular. "Lembre-se que você tocará em várias coisas na rua. Se alguém ligar, evite atender para não colocar as mãos e o celular próximos ao rosto", indica Juliana Almeida Nunes, enfermeira especialista em prevenção e controle de infecções.

Caso seja imprescindível usar o aparelho, ao chegar em casa, além de lavar as mãos, não se esqueça de desinfetar o aparelho. Para isso, é recomendado o uso de álcool isopropílico - que não danifica a tela ou o material do celular.

Não leve a mão ao rosto
Tudo no ambiente externo é potencialmente uma superfície infectada pelo vírus. Por esse motivo, não é indicado tocar o rosto antes do uso de álcool em gel ou limpeza com água e sabão, já que as mãos estão constantemente em contato com objetos.

Visite apenas mercados locais
O maior cuidado ao sair de casa ainda é evitar ambientes muito movimentados, para conseguir manter o distanciamento social. Ao fazer compras, evite grandes redes que atraem pessoas de diversas regiões. Por isso, opte por visitar mercadinhos locais, mais próximos de casa.

Tire a roupa e tome banho
Pode parecer extrema, mas outra ação que pode ser tomada ao voltar da rua é retirar as roupas usadas e entrar no chuveiro. No caso das mulheres, é importante lavar os cabelos também. Essa medida garante que qualquer vestígio do vírus recolhido no ambiente externo seja eliminado no banho, sendo um cuidado extra. Já as roupas utilizadas devem ser lavadas - mesmo que estejam visualmente limpas.

Retire os sapatos antes de entrar
Ao voltar para casa, retire os sapatos antes de entrar. Em seguida, limpe-os com álcool (pode ser em versão líquida) tanto em toda a superfície como na sola. Para facilitar essa limpeza, use um borrifador e depois deixe-o secar adequadamente em algum local arejado.

Uma dica bastante útil é separar um único par de sapatos para utilizar toda vez que precisar sair. Mas lembre-se: se você tocar no calçado, lave as mãos imediatamente ou higienize-as com álcool em gel.

Higienize embalagens ao chegar em casa
Juliana Almeida Nunes explica que ainda não existe comprovação científica sobre a efetividade da limpeza de embalagens de produtos contra o coronavírus. No entanto, esse pode ser um cuidado a mais, já que elas podem ter sido contaminadas com gotículas respiratórias de pessoas infectadas pelo vírus.

Limpe bolsas e acessórios
Se você utilizar bolsa ou mochila ao sair, procure higienizá-las assim que entrar em casa. Vale usar o truque do borrifador com álcool ou limpá-las com álcool em gel. O mesmo vale para outros objetos e acessórios, como carteiras, relógio e pulseiras, que eventualmente ficam expostos na rua.

Cuidado com anéis
De acordo com a enfermeira, não há restrições para o uso de bijuterias em ambiente doméstico. Porém, uma exceção são os anéis. "Durante a higienização das mãos, eles devem ser removidos e higienizados à parte, porque bactérias e outros microrganismos podem se abrigar no espaço entre o dedo e o anel, dificultando a higiene adequada", explica.

Fique em casa
"Como especialista, a minha maior mensagem é: fique em casa", avisa Juliana. De acordo com a profissional, essa é a melhor ação contra o novo coronavírus. Sair? Apenas quando for muito necessário - e sempre seguido de higienização adequada das mãos.


quinta-feira, 16 de abril de 2020

Higienização de alimentos: dicas e passo a passo


A higienização dos alimentos tem virado um assunto bem recorrente nos dias atuais e sido reforçado pelo Ministério da Saúde. Mas você sabe como higienizá-los de forma correta? Quais os produtos usar? Nós conversamos com a nutricionista Nicolle Costa (CRN-CE: 21143) que vai tirar todas as suas dúvidas.

Como higienizar frutas, legumes e verduras
Nas sacolas, passe um pano com álcool em gel;
Encha uma bacia com água e água sanitária. Para cada litro de água, 1 colher de sopa de água sanitária;
Coloque os alimentos, como folhas, legumes e frutas;
Deixe-os de molho por 15 minutos;
Após retirá-los, lave-os com água corrente normalmente para tirar o excesso da mistura.
Apesar de você já ter cuidados na higienização dos alimentos, é importante que você reforce esses cuidados nestes tempos.

Como higienizar embalagens
Para as embalagens, você vai utilizar uma toalha descartável e álcool 70%;
Se for entrega, retire o conteúdo de dentro do pacote e jogue imediatamente a sacola ou embalagem limpando a superfície do produto adquirido;
Passe na embalagem e na superfície onde o produto estava. Limpe tudo o que for pegar na mão;
Lave bem as mãos.
Se você não tiver álcool 70 em casa, pode optar pelo álcool em gel. Limpar as embalagens é essencial.

Dúvidas sobre higienização de alimentos esclarecidas
Apesar das orientações do Ministério da Saúde, podem surgir algumas dúvidas sobre a higienização dos alimentos. Nicolle explica um pouco mais sobre o processo, dando dicas que vão ajudar você.

Posso usar álcool em gel em tudo?
A nutricionista esclarece que o ideal para uma higienização eficaz de frutas e verduras é a água sanitária ou hipoclorito de sódio. Nas embalagens, o álcool em gel ou a água e sabão podem ser eficientes.

Qual a melhor substância para higienizar os alimentos?
A melhor substância para higienizar os alimentos, segundo Nicolle, é a água sanitária ou o hipoclorito de sódio. Essas substâncias são encontradas no mercado.

Por que é importante a higienização de alimentos?
Segundo a nutricionista, os alimentos que levamos para casa podem estar contaminados com micro-organismos que podem trazer alguns riscos à saúde. Além disso, ela ressalta que, o momento em que estamos vivendo, todo cuidado é pouco. É importante reforçar a higienização para evitar a entrada de vírus e micro-organismos em casa.

Como higienizar as bananas?
Apesar de parecer estranho, as bananas também devem ser higienizadas com a mistura de água e água sanitária. É importante ficar atenta para que não prejudique o alimento.

Como higienizar os pedidos do delivery?
Neste período, está sendo muito comum fazer pedidos em delivery. Não podemos esquecer da higienização desses produtos. Nicolle alerta que é importante separar um local da casa, próximo à porta, para estas entregas. Neste local, higienize as embalagens e sacolas com álcool em gel ou álcool 70%.

Os produtos em recipientes bem vedados podem ser lavados com água, sabão ou detergente. O que puder ser descartado de imediato, descarte. Em seguida, higienize o local onde as compras estavam. Lave as mãos com água e sabão antes de consumir os produtos.

Manter os alimentos e embalagens higienizados é uma das formas de se proteger de micro-organismos e até mesmo da COVID-19. Outras medidas também podem ajudar. Saiba como lavar as mãos e até mesmo fazer máscara de proteção. Cuide de você e de quem você ama!

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/higienizacao-de-alimentos/ - Escrito por Iara Avelino - ISTOCK

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Veja receitas para afastar os odores desagradáveis de casa

Antes de perfumar, limpe. Essa é a regra número um para deixar a casa cheirosa.

"Não adianta passar produtos com fragrâncias antes de fazer a higienização do ambiente e de neutralizar os odores desagradáveis. Isso só vai sobrepor um cheiro forte a outro e, muitas vezes, o efeito pode ser pior", diz a organizadora pessoal Carol Rosa.

As principais fontes de mau cheiro doméstico são micro-organismos, como fungos ou bactérias, que se proliferam em roupas usadas (mesmo as aparentemente limpas), locais úmidos ou em matéria orgânica, como restos de comida, por exemplo.

Desumidificadores são uma boa solução para tirar o cheiro de mofo ou bolor. Há produtos elétricos ou soluções que podem ser borrifadas em armários e gavetas.

"O ideal é usar uma solução líquida que também elimine ácaros, uma das principais fontes de alergia", afirma Sarah Lazaretti, diretora da Alergoshop, loja especializada em produtos para pessoas alérgicas.

Um truque para tirar a umidade e o cheiro de mofo do armário é deixar um aquecedor que ventila ar quente ligado por uma hora em frente ao guarda-roupa com as portas abertas, indica Rosângela Campos, da consultoria Domus Organizzare.

Ela também recomenda usar um tecido de flanela sobre o colchão e passar ferro quente, para absorver umidade e mau cheiro na cama.

Água perfumada para tecidos pode ser usada em lençóis, colchas, cortinas e estofados. Lazaretti recomenda fragrâncias bem suaves para o quarto. "A escolha do aroma é muito pessoal, mas é bom saber que um dos cheiros com mais potencial alergênico é o de gardênia", diz.

Além de soluções caseiras e naturais, aparelhos como limpadoras a vapor são úteis para eliminar os causadores de mau cheiro.

Purificadores de ar, indicados para filtrar partículas de poeira, também ajudam a tirar cheiros como o de cigarro. Há modelos com recipiente para colocar óleos aromáticos, que limpam e perfumam ao mesmo tempo.

CASA PERFUMADA
Uma estratégia para cada espaço

QUARTO
Guarde só roupas limpas no armário; use desumidificadores ou potes com pedaços de giz para absorver umidade interna e perfume as gavetas com bolinhas de cedro.
No colchão e nos travesseiros, use capas que podem ser lavadas regularmente. Água perfumada para tecidos pode ser usada em lençóis limpos e cortinas.
Para tirar cheiro de bichos de pelúcia, coloque-os em saco plástico bem fechado e deixe por cerca de duas horas no congelador.
Aromas mais apropriados para o quarto: lavanda, laranja e cedro, borrifados ou com difusores de varetas -estes últimos deixam um perfume muito sutil, mas constante

SALA
Tire o mau cheiro de estofados e tapetes esfregando uma mistura de 3 colheres (sopa) de vinagre de álcool em um litro de água. Para odor de cigarro, coloque 500 ml de álcool em um borrifador, junte galhos de alecrim e flores secas de camomila e deixe descansar por três dias; use no ambiente e nos tecidos, quando necessário.
Cubra as cerdas de uma escova com um meia de náilon velha e passe no sofá para tirar pelos de animais, que deixam cheiro nos móveis. Para tirar odor de urina, limpe o local com água morna e vinagre e depois passe um pano embebido em leite. Na sala, podem ser usados difusores elétricos para aromas como laranja, rosa ou baunilha

BANHEIRO
Faça primeiro uma faxina com produtos sem perfume: água e sabão, detergente neutro ou água sanitária em pontos críticos, como vaso e ralo.
Deixe as escovas para lavar vaso mergulhadas em água com gotas de óleo aromático. As lixeiras podem passar por um banho mais caprichado a cada 15 dias: encha o recipiente com água, misture uma tampa de água sanitária e deixe de molho por duas horas. O perfume é adicionado na hora de trocar o saco de lixo, colocando um pedaço de algodão umedecido em aromatizante no fundo do saco.
Velas aromáticas de citronela, hortelã e rosa ajudam a neutralizar cheiros típicos do banheiro

COZINHA
Limpe a geladeira com água e sabão neutro e deixe uma raminho de alecrim dentro para absorver outros aromas. Tire a sujeira e elimine os cheiros das bancadas, do micro-ondas e do fogão com água morna e sabão em barra amarelo. Quando estiver grelhando carnes, deixe um pratinho com pedaços de carvão em uma prateleira alta para absorver o odor.
Para eliminar cheiro de fritura e perfumar a cozinha, coloque em uma panela uma maçã cortada em quatro, dois paus de canela e um punhado de cravos-da-índia em 500 ml de água e deixe cozinhar em fogo baixo. Na cozinha podem ser usados aromatizantes de alecrim, limão e hortelã. Evite cheiros que briguem com o cheiro da comida.