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domingo, 19 de maio de 2019

Atenção: veja os potenciais danos que as telas de LED fazem aos seus olhos


Segundo um novo relatório da ANSES (Agência Francesa de Alimentos, Saúde e Segurança Ambiental e Ocupacional), a luz azul da iluminação LED, cada vez mais usada em nossas casas, pode danificar a retina do olho e perturbar nossos ritmos biológicos e sono.

Novas evidências científicas confirmam os “efeitos fototóxicos” da exposição de curto prazo à luz azul de alta intensidade, bem como um aumento do risco de degeneração macular relacionada à idade após exposição crônica a fontes de baixa intensidade.

LED

A tecnologia LED consiste em um chip semicondutor posicionado em uma superfície refletiva; quando a eletricidade passa pelo semicondutor, luz é produzida.

Também chamada de luz azul, a tecnologia não é nova, mas está passando por um rápido desenvolvimento tecnológico e econômico.

Por muitos anos, LEDs foram usados ​​apenas em eletrônicos, mas agora são encontrados como parte integrante dos sistemas de iluminação em todo o mundo, especialmente porque usam significativamente menos eletricidade por lúmen do que muitas tecnologias tradicionais de iluminação.

A ANSES diferencia tipos de luz azul em seu relatório. Por exemplo, a iluminação LED doméstica “branca quente” tem riscos de fototoxicidade fracos, semelhantes à iluminação tradicional. No entanto, outras fontes de iluminação LED, incluindo as lanternas mais recentes, faróis de automóveis e alguns brinquedos produzem uma luz azul mais branca e mais “fria” que também é mais prejudicial.

Vantagens x desvantagens
Um estudo americano também descreveu o uso da luz azul como “cada vez mais proeminente” no mundo de hoje. O principal autor da pesquisa, Gianluca Tosini, da Escola de Medicina Morehouse em Atlanta (EUA), disse que a luz pode realmente danificar os olhos, mas apenas se os comprimentos de onda estiverem abaixo de 455 nanômetros e a intensidade for bastante alta.

“Existem fotorreceptores de luz azul na retina que se comunicam diretamente com o relógio circadiano do cérebro”, contou Tosini à CNN. “É verdade que a exposição à luz à noite afeta o sono e os ritmos circadianos, principalmente inibindo a síntese do hormônio melatonina, promotor do sono”.

No entanto, ele também disse que alguns estudos mostraram que a exposição à luz azul no meio do dia pode ter efeitos benéficos na medida em que aumenta o estado de alerta.
Janet Sparrow, professora de ciências oftálmicas da Universidade de Columbia (EUA), concorda, afirmando que a luz azul ajuda os indivíduos a manter os ritmos diários que permitem o sono.

Por outro lado, a retina “acumula moléculas fluorescentes geralmente referidas como lipofuscina”, explicou Sparrow. “Estes compostos tornam-se mais abundantes com a idade e são sensíveis à luz azul”. Evidências iniciais sugerem que essa sensibilidade à luz pode levar a respostas ópticas doentias a longo prazo.

E agora?
No geral, os cientistas estão convencidos de que a exposição à luz azul LED na faixa de 470 a 480 nanômetros por um período curto a médio (dias a semanas) não deve aumentar significativamente o risco de doença ocular, mas o mesmo não é necessariamente verdade para um período de tempo muito longo (meses a anos).

“Acredito que mais estudos são necessários sobre este tema”, completou Tosini.
Em última análise, a ANSES acredita que o limite máximo recomendado para a exposição a curto prazo à luz azul deve ser revisado para baixo, mesmo que a maioria das pessoas raramente consiga atingir esse nível. Crianças e adolescentes, cujos olhos não filtram totalmente a luz azul, são particularmente sensíveis aos danos da luz LED fria.

A agência também recomendou que apenas dispositivos LED de baixo risco estejam disponíveis para os consumidores, e que a luminosidade dos faróis dos carros seja reduzida. [CNN]


domingo, 19 de maio de 2013

Qual é a infra-estrutura necessária para um show de música?


As estrelas no palco são o centro das atenções, mas muito mais gente tem de trabalhar duro para garantir que tudo saia bem. O equipamento costuma ser montado na véspera - normalmente entre 5 e 10 toneladas de parafernália como amplificadores e caixas acústicas, mais 1 000 metros só de fiação, embora as superproduções internacionais usem muito mais. A turnê mundial do U2, em 1997, uma das maiores da história, viajava com 500 toneladas de equipamento, incluindo 35 quilômetros de cabos só para o enorme telão! A infra-estrutura básica para um show - seja em ambientes fechados, seja ao ar livre - pode ser dividida em quatro seções. A que exige mais cuidados é o chamado P.A. (sigla de public address, "endereçamento ao público"), que abrange tudo o que for voltado para emitir o som que a platéia escutará. Para os músicos ouvirem o que estão tocando, é necessário um sistema paralelo de alto-falantes, chamado retorno ou monitor.

Por fim, temos a iluminação e outros efeitos visuais, mais a estrutura do palco. O número e a potência das caixas de som depende, obviamente, das dimensões do evento e se ele será em local aberto ou fechado. "Um grande show ao ar livre chega a exigir cerca de 20 caixas padrão e 30 subwoofers (especiais para freqüências graves)", afirma Eduardo Lemos, diretor da Transasom, empresa especializada em sonorização. Além dos amplificadores e dos microfones, o equipamento inclui ainda mesas de mixagem e uma infinidade de periféricos para tratar o som e a luz: compressores, refletores, efeitos como eco e reverberação, equalizadores etc. - tudo operado por uma equipe de profissionais tarimbados como os técnicos de mixagem e os iluminadores.

NA FAIXA DOS GRAVES
Os subwoofers são alto-falantes ultra-robustos, feitos especialmente para reproduzir sem distorção os sons mais graves, vibrações que a gente mais sente do que ouve.

MESA DE MONITOR
Para os músicos escutarem a si mesmos é necessário um sistema paralelo de alto-falantes. Eles são controlados por um técnico que faz mixagens diferentes para cada membro da banda.

PARA O PESSOAL DO FUNDÃO
Grandes shows ao ar livre exigem imensas colunas de alto-falantes no meio da platéia - as "torres de atraso". Um dispositivo eletrônico chamado delay (retardo) faz com que essas caixas toquem uma fração de segundo atrasadas em relação às que ficam junto ao palco. Se não fosse por isso, o público de trás ouviria o mesmo som duas vezes - primeiro o da torre mais próxima e depois o que vem lá da frente.

CAIXAS ACÚSTICAS FRONTAIS
Os alto-falantes dirigidos ao público ficam agrupados em torre nas laterais do palco.

AMPLIFICADORES GERAIS
Para fazer a membrana das caixas acústicas vibrar com força suficiente para emitir som em alta potência, é preciso ligar vários deles em série. A casa das máquinas de um megashow pode ter mais de 40 amplificadores, montados em racks ou estantes.

MESA DE LUZ
É desta complexa central de controle que o iluminador comanda todas as luzes e efeitos especiais do show, incluindo a fumaça. As mesas modernas são computadorizadas, permitindo programar a dança de luzes automaticamente. Quando há telões, uma mesa de vídeo fica logo ao lado.

CANHÕES DE LUZ
Mais de 100 refletores - chamados "lâmpadas-par" - compõem a iluminação básica. Há ainda os follow spots, operados manualmente para acompanhar a movimentação dos músicos, mais as set lights (para criar contraste), luzes de platéia e vários canhões móveis para efeitos especiais.

CAIXAS ACÚSTICAS LATERAIS
Reforçam o sistema de alto-falantes dirigido aos músicos, chamado retorno.

SOM DE PALCO
Na frente de cada músico fica uma "caixa de retorno", alto-falante dirigido especialmente a ele, com uma mixagem personalizada. Todos precisam ouvir seu instrumento em primeiro plano, o que dá um resultado bem diferente do som que é mixado equilibradamente para a platéia.

HOMEM-CHAVE
Sentado à mesa de mixagem, o "operador de P.A." é o responsável pela qualidade do som que a platéia ouve, corrigindo distorções e impedindo que um instrumento anule outro. Além de ajustar tudo antes do show - durante a chamada "passagem de som" -, ele ainda desempenha várias tarefas no decorrer do espetáculo, como aumentar o volume da guitarra durante o solo e aplicar efeitos planejados antecipadamente.

MICROFONAÇÃO
Uma banda de rock emprega em média 40 amplificadores para voz e instrumentos. A microfonação mais complexa é a da bateria, que exige no mínimo oito microfones, cada um de um modelo diferente.

CORINGA QUEBRA-GALHO
Vestidos de preto para não chamar a atenção, os roadies (literalmente "estradeiros") são assistentes indispensáveis. Eles fazem de tudo, desde carregar equipamento e plugar cabos até abastecer os músicos com bebidas e toalhas. Aqui, um deles afina uma guitarra escondido na coxia.

AMPLIFICADORES DE PALCO
Guitarristas e baixistas raramente conectam seus instrumentos diretamente à mesa de mixagem. Eles preferem usar amplificadores pessoais com microfones, o que permite criar as distorções típicas do rock pesado e manipular o volume de som à vontade.

CENTRAL DE CONTROLE
A mesa de mixagem do P.A. (amplificação endereçada ao público) regula e equilibra todos os sons que vêm do palco, com uma média de 48 canais separando os diversos instrumentos, vozes e efeitos. O técnico controla desde a intensidade de cada som e sua dosagem de graves e agudos (equalização) à sua distribuição espacial no estéreo.