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sábado, 10 de dezembro de 2022

Aprender a tocar um instrumento reforça processamento do cérebro e melhora humor

Aprender a tocar um instrumento musical tem um impacto positivo na capacidade do cérebro de processar imagens e sons, e isso também pode ajudar a melhorar o humor.

 

Em um experimento randomizado, 31 adultos foram divididos entre um grupo de treinamento musical, um grupo apenas para audição musical e um grupo de controle. O primeiro grupo, apenas com pessoas sem experiência ou treinamento musical prévio, receberam aulas semanais de uma hora. O segundo grupo passou o mesmo tempo ouvindo música, enquanto o terceiro usou o tempo para fazer o dever de casa.

 

Aqueles que tiveram aulas de piano por uma hora por semana, durante 11 semanas, apresentaram melhorias significativas no reconhecimento de mudanças audiovisuais no ambiente, além de terem relatado menos depressão, estresse ou ansiedade.

 

Apenas algumas semanas após o início das aulas, a capacidade dos iniciantes de processar informações multissensoriais - visão e som - melhorou de maneira mensurável. O "processo multissensorial" aprimorado traz benefícios para quase todas as atividades das quais participamos, desde dirigir um carro e atravessar uma rua até encontrar alguém no meio da multidão ou assistir TV.

 

Para seguir o ritmo, seu cérebro sincroniza com a música

Multissensorial

 

As melhorias multissensoriais se estenderam além das habilidades musicais. Com o treinamento musical, o processamento audiovisual das pessoas tornou-se mais preciso em outras tarefas. Aquelas que receberam aulas de piano mostraram maior precisão em testes para determinar se eventos de som e visão estavam ocorrendo ao mesmo tempo ou em sequência.

 

Isso ocorreu tanto em testes simples, com telas apresentando brilhos e bipes, até imagens mais complexas, como uma pessoa falando. Esse ajuste fino das habilidades cognitivas não apareceu no grupo de audição de música (onde os participantes ouviam a mesma música tocada pelo grupo de estudantes) ou no grupo sem música (onde os membros estudavam ou liam).

 

Além disso, as melhorias foram além das habilidades cognitivas, mostrando que os participantes também reduziram os escores de depressão, ansiedade ou estresse após o treinamento, em comparação com antes do início do experimento. Por isso, os pesquisadores sugerem que o treinamento musical pode ser benéfico para pessoas com problemas de saúde mental, e eles já iniciaram um outro projeto para comprovar isso.

 

"Aprender a tocar um instrumento como o piano é uma tarefa complexa: Exige que o músico leia uma partitura, gere movimentos e monitore a retroalimentação auditiva e tátil para ajustar suas ações futuras. Em termos científicos, o processo combina pistas visuais com auditivas e resulta em um treinamento multissensorial.

 

"Os resultados do nosso estudo sugerem que isso tem um impacto positivo e significativo em como o cérebro processa informações audiovisuais, mesmo na idade adulta, quando a plasticidade cerebral é reduzida," disse o professor Karin Petrini, da Universidade de Bath (Reino Unido).

 

"Efeito Mozart" confirmado: Música ajuda tratar epilepsia

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: An RCT study showing few weeks of music lessons enhance audio-visual temporal processing

Autores: Yuqing Che, Crescent Jicol, Chris Ashwin, Karin Petrini

Publicação: Nature Scientific Reports

Vol.: 12, Article number: 20087

DOI: 10.1038/s41598-022-23340-4

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=aprender-tocar-instrumento-reforca-processamento-cerebro-melhora-humor&id=15657&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: wal_172619/Pixabay

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Como ter uma memória incrível: segredo científico


Há poucas coisas que são tão benéficas para sua memória quanto ter uma boa noite de sono. Entenda a causa.

 

Se você está cansado, é difícil prestar atenção, e a memória requer atenção

Para lembrar das informações, você precisa prestar atenção. Se você está cansado simplesmente não consegue prestar atenção tão eficazmente como quando está descansado. Essa afirmação parece simples, mas traz à tona outra pergunta: por que você se cansa?

 

Você pode se sentir cansado e ter problemas para prestar atenção porque você está acordado há muitas horas e a pressão do sono está aumentando, ou — mesmo que você tire um cochilo — porque é no meio da noite e seu ritmo circadiano(seu relógio interno) está mandando você dormir. Em ambos os casos, você terá problemas para prestar atenção, e, portanto, problemas para lembrar das coisas.

 

Cafeína ajuda?

A cafeína bloqueia receptores químicos em seu cérebro para que, temporariamente, você não possa sentir a pressão do sono. Assim, a cafeína pode permitir que você fique mais alerta, fique mais atento e lembre-se melhor. Mas como você provavelmente sabe por experiência própria, a cafeína só pode atrasar a pressão crescente do sono, o que vai levar leva a um cansaço avassalador.

 

Preparando para um novo aprendizado

Quando você aprende novas informações durante o dia, ela é temporariamente armazenada no hipocampo, uma parte do seu cérebro atrás dos olhos em forma de cavalo marinho. O hipocampo tem uma capacidade limitada de armazenamento. Se você exceder essa capacidade, você pode ter dificuldade em incorporar novas informações — ou você pode substituir uma memória antiga com uma mais nova.

 

Felizmente, isso comumente não acontece. Todas as noites durante o sono as conexões entre os neurônios (chamadas sinapses) encolhem para reduzir ou eliminar as memórias inúteis — como o que você comeu no café da manhã na semana passada e as roupas que você usou ontem. Esta eliminação seletiva de sinapses durante a noite prepara você para formar novas memórias no dia seguinte.

 

Durma para consolidar memórias

O sono também nos ajuda a consolidar as memórias que queremos preservar, transferindo-as de memórias transitoriamente acessíveis para aquelas que podem ser lembradas anos depois. Memórias de fatos e habilidades mostram maior retenção durante um período de 12 horas que inclui sono contra um período de 12 horas enquanto estamos acordados. Grande parte dessa consolidação ocorre durante o segundo estágio do sono, uma fase de sono leve que ocorre mais comumente nas horas anteriores a acordar. Isso significa que se você acordar cedo sem uma noite inteira de descanso, você pode estar prejudicando sua capacidade de manter suas memórias.

 

Interconectando as memórias durante o sonho

Embora você sonhe em vários estágios do sono, seus sonhos mais interessantes e vívidos geralmente ocorrem durante o sono em que ocorre o movimento rápido dos olhos (sono REM, na sigla em inglês), que tem esse nome porque os olhos se movem rapidamente, mas o corpo está paralisado. É durante o sono REM que suas memórias recém-consolidadas se interconectam com suas memórias anteriores, incluindo as de sua vida, bem como sua biblioteca de fatos e conhecimentos. Essa conexão entre suas memórias recentes e suas memórias e conhecimentos anteriores é uma das razões pelas quais você acorda com uma nova e valiosa perspectiva sobre um problema — ou talvez até mesmo uma solução completa!

 

Isso realmente aconteceu com Dmitri Mendeleev, que estava lutando por meses para descobrir como os elementos atômicos deveriam ser dispostos na tabela periódica. Em um sonho que teve 17 de fevereiro de 1869, ele vislumbrou a localização de todos os elementos na tabela e, depois de escrever o sonhou, realizou apenas uma única correção pequena.

 

Você se sentirá melhor de manhã

Você já ficou terrivelmente abalado com alguma coisa e, no dia seguinte, se sentiu (ao menos um pouco) melhor? O sono também pode desconectar as emoções ligadas a memórias dolorosas, mantendo o conteúdo da memória. Assim, você poderá se lembrar do que te chateou sem ter que reviver toda a intensidade emocional do evento.

 

Remédios para dormir ajudam?

A melatonina não um comrpimido comum para dormir, mas pode ajudar a regular seu ciclo de sono se esse for o problema. Paracetamol pode aliviar pequenas dores e dores que podem deixar você de olhos abertos durante a noite. Todos os outros comprimidos para dormir, no entanto, seja prescrito comprado sem receita, sedam você e realmente pioram a memória, tanto o que você aprendeu naquele dia quanto o que você está tentando aprender no dia seguinte! Tratamentos não farmacológicos para o sono são de longe os melhores.

 

Um segredo

Quer maximizar sua memória se você está estudando para uma prova ou concurso, se preparando para uma reunião importante ou está com ansiedade por causa de outra responsabilidade? É mais provável que você se lembre das informações para a prova, os documentos da reunião se você passar o olho pelo material que você deseja lembrar, diariamente, por vários dias, com cada dia destes seguido por uma boa noite de sono de sete a nove horas. Durma bem!

 

Fonte: https://hypescience.com/quer-melhorar-sua-memoria-essa-e-a-maneira-mais-simples-e-rapida/ - Por Marcelo Ribeiro

terça-feira, 16 de abril de 2019

De olho nos livros: a importância da atividade física para os estudos


Ao se preparar para vestibulares, concursos ou quaisquer outras provas, inserir exercícios ou esportes na rotina é fundamental para aproveitar ainda mais o aprendizado com bem-estar e equilíbrio

Aos que buscam se dedicar aos estudos, jovens ou adultos, é fundamental ter um corpo em equilíbrio e em pleno funcionamento. Afinal, apenas dessa forma será possível focar nas tarefas mentais com máxima atenção. Por conta disso, compreender que o ditado popular “saco vazio não para em pé” e que a prática de exercícios é uma medida útil são noções valiosas. Entenda melhor, a seguir, a importância da atividade física para os estudos.

A importância da atividade física para os estudos
Em tempos de vestibular, por exemplo, essa ideia pode ser o segredo de bons resultados. “Como no desenho de Leonardo da Vinci, Homem Vitruviano, sugerimos aos alunos: ‘busquem o equilíbrio entre a saúde da mente e do corpo’”, afirma o professor, preparador físico e coordenador do Núcleo de Atividades Complementares (NAC) Mário de Oliveira.

Praticar exercícios físicos libera diversas substâncias positivas. Uma delas é a endorfina, substância responsável pelo alívio de dor e regulação das emoções. Ao ser liberada, causa a sensação de bem-estar, o que, em tarefas cotidianas, pode ser determinante para não ter problemas com distúrbios como estresse e ansiedade.

Mario também destaca que as atividades físicas contribuem para o desenvolvimento da inteligência emocional. “Quando  controlados e organizados, os exercícios físicos estimulam a produção de hormônios responsáveis pelo equilíbrio do nosso organismo. É isto que mantém a sensação de energia nos alunos, reduzindo o estresse que interfere no rendimento estudantil”, explica.

Diante de eventuais problemas com a queda do desempenho escolar e transtornos decorrentes, o coordenador do NAC aconselha e incentiva que pais insiram seus filhos em rotinas de exercícios a fim de manter o equilíbrio do corpo, fundamental para uma educação transformadora. Entretanto, é importante salientar que esse inserção deve ser feita com cuidado, conciliando tarefas e não se tornando um obstáculo adicional. Outro detalhe valioso é que esta recomendação não se restringe a faixas etárias. Isso porque tanto jovens quanto adultos podem se beneficiar com a prática de exercícios físicos.


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Alimentação correta ajuda a preservar a memória e o aprendizado

O consumo de certos nutrientes, associado à prática de atividade física, ajuda o cérebro a funcionar melhor

Por mais que a ciência evolua, não tem jeito, o processo de envelhecimento dos seres humanos continua sendo, até agora, irreversível. Enquanto tratamentos estéticos e produtos de beleza têm conseguido ao menos retardar os efeitos do tempo externamente, como fazer para conseguir evitar a deterioração do cérebro e da memória, por exemplo? Uma das estratégias é ter uma alimentação saudável.

"Recentemente, um grande estudo publicado em uma revista de neurologia mostrou que indivíduos que tinham como hábito fazer a dieta do mediterrâneo, que basicamente consiste em consumir peixes de águas frias, frutas frescas e azeite de oliva in natura, tiveram um declínio das funções cognitivas significativamente menor quando comparados com pessoas que consumiam outras dietas", conta o neurologista André Felício, com pós-doutorado na University of British Columbia, no Canadá.

Segundo a pesquisa, a dieta mediterrânea pode reduzir os riscos de os indivíduos virem a sofrer de problemas de memória com o passar do tempo. A pesquisa foi descrita como "o mais amplo estudo do tipo feito até agora" e se baseou na informação dietética de 17.478 afro-americanos e caucasianos com média de idade de 64 anos. Os adeptos da dieta mediterrânea foram 19% menos propensos a desenvolver problemas em suas habilidades de memória e raciocínio do que pessoas que não comem estes alimentos.

A nutricionista Ariane Machado Pereira, da Naturalis, também defende o consumo de peixes, pela presença do ômega 3 em sua composição. Trata-se de um ácido graxo poli-insaturado adquirido por meio da alimentação que é precursor do ácido docosa-hexaenóico (DHA).

"O DHA é um ácido graxo ômega 3 com participação ativa na formação e manutenção do sistema nervoso e na constituição dos neurônios (células responsáveis pela transmissão de informações no cérebro). Além disso, com o envelhecimento do indivíduo, há um aumento do estresse oxidativo, que atua reduzindo os níveis do DHA no cérebro. Esse processo resulta em uma diminuição desses ácidos graxos, assim como ocorre em maior intensidade nas doenças como alzheimer, parkinson e na esclerose lateral amiotrófica. Por isso, o peixe é ótimo para ser inserido na alimentação", afirma a nutricionista.

Ela acrescenta que a suplementação com óleo de peixe, que contém alta concentração de DHA, pode ajudar na memória porque o ácido é um dos maiores constituintes do tecido nervoso.

"O aumento do seu consumo é importante para a formação e na função do sistema nervoso, particularmente do cérebro. Ele participa da comunicação entre os neurônios por meio da geração de impulsos nervosos. Já os fosfolipídios (principais componentes das membranas celulares) também estão relacionados com uma melhora na memória, pois desempenham inúmeras funções benéficas no organismo e mantêm a integridade das células."

Funções cognitivas

Um outro alimento destacado por Pereira é a lecitina de soja,  por ser fonte de fosfolipídios, dentre eles a fosfatidilcolina, a fosfatidiletanolamina, o fosfatidilinositol e a fosfatidilserina. "Esta última é encontrada em grande quantidade nas células do cérebro, onde está relacionada à função das células cerebrais. Diversos estudos mostram que essa substância melhora as funções cognitivas, como o aprendizado, a memória, a atenção e o raciocínio", afirma.

A fosfatidilcolina, frisa a nutricionista, fornece a colina, uma vitamina essencial do complexo B que participa da formação da acetilcolina, um neurotransmissor (mensageiro do cérebro).

O neurologista é mais comedido: "Além de suplementos 'naturais', como o óleo de peixe, óleo de coco e lecitina de soja, existem diversos outros compostos que associam vitaminas, ômega 3, outros antioxidantes, aminoácidos, etc., e que teriam o potencial de melhorar as conexões nervosas em indivíduos com problemas como a doença de Alzheimer. Embora do ponto de vista teórico esses suplementos façam bastante sentido, do ponto de vista prático, além da barreira econômica (são caros) faltam ainda estudos que comprovem sua real eficácia ao longo do tempo, doses e segurança", diz.

Num item ambos concordam: as vitaminas ajudam muito. "De um modo geral, elas são essenciais para o organismo, em particular para o adequado funcionamento do cérebro. Participam de diversos processos intracelulares, são antioxidantes e cofatores de reações químicas", fala Felício. Pereira acrescenta: "A vitamina D, por exemplo, auxilia na regeneração dos neurônios e regula a fixação do cálcio em receptores importantes para a formação da memória. Alimentos que são fontes: óleo de fígado de bacalhau, peixes e leite fortificado".

O que evitar

Gorduras saturadas, açúcar e carne vermelha em excesso e o consumo de álcool são grandes vilões quando se trata do cérebro e, em particular, da memória. Felício afirma que, além do efeito deletério para a saúde de um modo geral, levando a dislipidemia (aumento do colesterol e triglicérides), obesidade, diabetes e um significativo aumento do risco de acidentes vasculares encefálicos, esses itens aceleram o envelhecimento, uma vez que criam um microambiente tóxico para o tecido nervoso.

A nutricionista afirma que a gordura saturada proveniente do consumo excessivo de alimentos industrializados pode acelerar a perda de memória por processo inflamatório, afetando o funcionamento das células nervosas. Já o consumo exagerado de açúcar, através de alimentos ricos em carboidratos simples (de fácil absorção), eleva rapidamente a produção de insulina, desencadeando reações químicas que agridem as células cerebrais.

Ela lembra que a carne vermelha ajuda a memória, mas seu consumo excessivo pode estimular a produção de substâncias tóxicas para os neurônios. É o caso da homocisteína, um composto que aumenta significativamente a oxidação por radicais livres, podendo ser um fator de risco a longo prazo para o desenvolvimento de doenças como o alzheimer. Já o consumo excessivo do álcool pode causar um deficit temporário de memória, atenção e aprendizado, levando à morte de neurônios e prejudicando a formação de novas células cerebrais.

"Uma alimentação equilibrada, composta por nutrientes que atuam no bom funcionamento cerebral, associada à prática de atividade física, com certeza ajudará positivamente na memória, na concentração e na prevenção de doenças degenerativas progressivas do cérebro, levando em consideração os aspectos genéticos de cada individuo", finaliza a nutricionista.
Idosos

As principais causas da perda de memória são as doenças neurodegenerativas (em que ocorre a destruição progressiva e irreversível de neurônios, as células responsáveis pelas funções do sistema nervoso).  "As doenças ocorrem normalmente em indivíduos idosos, acima de 65 anos. Mas existem outras causas potencialmente tratáveis, como hipotireoidismo descompensado, hematoma subdural crônico, deficiência multivitamínica, entre outras", afirma Felício.

É bom lembrar que problemas de memória não afetam apenas pessoas mais velhas. E Felício comenta que, em idosos, nem sempre a perda de memória pode significar sinais do mal de Azheimer, por exemplo. Embora a doença seja a principal causa de perda de memória em indivíduos desta faixa etária, é preciso uma cuidadosa avaliação médica desses casos a fim de se buscar diagnósticos diferenciais. Já em pessoas jovens, devem ser pesquisados transtorno do deficit de atenção e hiperatividade, transtorno de ansiedade e depressão.

O neurologista alerta que, quando a perda de memória interfere nas atividades cotidianas da pessoa e é percebida como um problema por seus familiares e amigos próximos ou pelo próprio paciente, é fundamental procurar ajuda médica. "Obviamente, muitos procuram auxílio antes disto e neste momento o médico tem uma função especial de esclarecer e orientar", encerra.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Música acelera o aprendizado das crianças

Além de divertir, a musicalidade é importante para a memorização e incentiva a criatividade

A música, parte integrante das manifestações culturais de todos os povos, ajuda as pessoas a expressarem seus sentimentos e emoções e é capaz de facilitar a comunicação interpessoal até entre quem não fala o mesmo idioma. Para as crianças, a música pode ser uma grande aliada no processo de aprendizado, ajudando-as a fixar o conhecimento com mais facilidade e rapidez. A música na educação infantil é uma verdadeira fonte de diversão, descontração e estímulos sensoriais.

Segundo a educadora Norma Viscardi, profissional da rede FasTracKids, a melodia e a ordem rítmica de uma música fazem o cérebro registrar a informação de várias maneiras e em diferentes áreas, o que estimula a fixação e a memorização e incentiva a criatividade. “É por isso que cada vez mais instituições de ensino infantil apostam no uso da música como uma ferramenta educacional“, diz.

Ela explica que a música é capaz de estimular também a percepção das crianças, aumentar a capacidade de diferenciação auditiva, a criatividade, a memória, e a maneira de expressar suas emoções. “Criar ou acompanhar e curtir uma sequência de sons harmoniosos é uma das atividades mais relaxantes e prazerosas para o cérebro humano.

Se uma informação a ser aprendida está sintonizada com a música, as habilidades de decodificação e recodificação necessárias para o aprendizado tornam-se mais rápidas e eficazes. A memória é uma das funções cerebrais mais estimuladas pela música”, afirma.

O professor de música Robson Menezes, do Colégio Itatiaia, diz que a música é uma ferramenta que pode ser utilizada em qualquer tema ou matéria, aumentando a atenção e a concentração da criança. “Acredito que ajuda tanto no lógico como no humano. Para uma criança que tem dificuldades lógicas, a música irá ajudar este aspecto, pois seu lado humano está mais ‘tranquilo’, e vice-versa. Mas pensando na maioria das crianças, a música irá ser um componente muito importante para o desenvolvimento global”, explica.

No Brasil, a utilização da música em sala de aula tornou-se obrigatório em escolas públicas e privadas desde 2008, de acordo com a lei nº 11.769. O objetivo de incentivar e acelerar o desenvolvimento das crianças. Mas na maioria das escolas essa lei ainda não é cumprida.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Ficar sem dormir para estudar não dá bons resultados

Estudar e dormir

Todos os estudantes conhecem oscript: encher-se de cafeína para afastar o sono e conseguir estudar o máximo na noite anterior à prova.

Mas estudos científicos provam que essa é uma má ideia.

O problema está no delicado equilíbrio entre estudo e sono.

Estudar, é claro, é um elemento chave para sair-se bem nas provas.

Mas o que os pesquisadores demonstraram em experimentos é que um sono adequado reflete-se igualmente nas notas.

Sono e aprendizado

Cari Gillen-O'Neel e seus colegas da Universidade da Califórnia em Los Angeles, afirmam que sacrificar o sono para estudar para uma prova, ou para fazer um trabalho escolar, é contraproducente.

Independentemente de quanto um aluno estuda por dia, se esse estudante sacrificar o tempo de sono a fim de estudar a mais do que o habitual, ele fica susceptível a ter mais problemas acadêmicos no dia seguinte, e não menos.

"Ninguém está sugerindo que os alunos não devam estudar," disse Andrew Fuligni, coautor do estudo. "Mas uma quantidade adequada de sono também é fundamental para o sucesso acadêmico.

Estes resultados são consistentes com pesquisas emergentes que sugerem que a privação de sono impede o aprendizado."

Receita para estudar e dormir

Outras pesquisas já mostraram que os estudantes dormem cada vez menos conforme avançam nos estudos.

Um adolescente dorme em média 7,6 horas quando está no primeiro ano do ensino médio, um tempo que cai para 7,3 horas no segundo ano e 7 horas no terceiro.

"Com isso, os jovens começam a faculdade dormindo menos do que precisam, e essa falta de sono se torna pior conforme avançam," diz o professor Fuligni.

Em seus experimentos, que envolveram estudantes de diversas origens, os pesquisadores descobriram que, quanto menor o tempo de sono, maior é a associação com dificuldades na escola.

"O sucesso acadêmico pode depender de encontrar estratégias para evitar ter que abrir mão do sono para estudar, como a manutenção de uma programação consistente de estudos ao longo dos dias, usar o tempo escolar de forma tão eficiente quanto possível e sacrificar o tempo gasto em outras atividades menos essenciais," concluiu Fuligni.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=ficar-sem-dormir-estudar-nao-bons-resultados&id=8092&nl=nlds - Imagem: Wikimedia/Love Krittaya]

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Revistas de passatempos – jogos inteligentes ajudam no aprendizado!


Como todo mundo já sabe, o ensino lúdico, no qual a criança aprende por meio de brincadeiras direcionadas, transformou-se na grande estratégia de inúmeros educadores brasileiros dentro das salas de aula. E em casa o estímulo pode ser o mesmo. Uma boa dica para pais e mães incentivarem o raciocínio e aprendizado dos filhos é oferecer-lhes revistas de passatempos e jogos inteligentes que podem ser facilmente encontradas a preços bastante acessíveis em bancas de jornais!

Atualmente, existem revistas deste tipo feitas para crianças com faixa etária que varia desde a pré-escola até os cursos pré-vestibular, como diz o editor-chefe da Ediouro/Coquetel, Daniel Stycer.

“Para crianças com idades de três a cinco anos, a Coquetel publica quinzenalmente a revista Brincando e Aprendendo, com passatempos que visam despertar a curiosidade, ajudam a desenvolver o raciocínio e a percepção visual. Nossa revista mais tradicional para crianças é a Picolé, lançada quinzenalmente e que existe há mais de 40 anos. Ela é voltada para crianças de seis a nove anos e seus passatempos (entre eles palavras cruzadas, caça-palavras, jogo dos erros e labirintos) também visam estimular a criatividade, a percepção e o vocabulário. Além destas, publicamos trimestralmente a Picolé Crosswords, toda feita com passatempos em inglês”.

Segundo Stycer, não há necessidade de os pais ajudarem os filhos a preencherem os passatempos. “Não quero dizer que os pais não possam fazer isso. A leitura é um hábito que se adquire principalmente em casa, com pais estimulando os filhos. Da mesma forma, os pais podem ajudar com dicas, mas não devem responder os passatempos pelas crianças. Seria o mesmo que fazer o dever de casa no lugar deles”.

Fonte: Revista Mães e Filhos

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Hora do recreio é essencial para aprendizado escolar, sugere estudo


Uma pesquisa foi feita com alunos da terceira série nos EUA. Dentre 11 mil jovens, os que tinham recreio iam melhor na escola.

Crianças que se comportam mal na escola são muitas vezes punidas, sendo mantidas dentro da sala de aula durante o recreio. Porém, uma nova pesquisa mostra que o tempo livre ajuda a solucionar problemas comportamentais de dentro da classe.

Pesquisadores da Escola de Medicina Albert Einstein revisaram dados sobre aproximadamente 11 mil alunos da terceira série, coletados em 2002, como parte de um grande estudo, financiado pelo Departamento de Educação dos Estados Unidos, para determinar como a estrutura familiar, escola, comunidade e fatores individuais afetavam o desempenho escolar.

O estudo, publicado na semana passada no periódico médico "Pediatrics", descobriu que cerca de uma em cada três crianças tinha menos de 15 minutos de recreio diariamente – ou nem isso. Em comparação com crianças que participavam regularmente dos horários livres, as que ficavam presas tendiam a ser negras, vir de famílias de baixa renda e de menos instrução e a viver em grandes cidades.

As crianças com pelo menos 15 minutos de recesso tinham melhores notas que as outras nas avaliações comportamentais dos professores. Romina M. Barros, pediatra e professora-assistente da Albert Einstein, diz que os dados foram importantes, pois muitas escolas novas estavam sendo construídas sem os espaços livres adequados para estudantes.

"Temos que entender que as crianças precisam de uma pausa", diz Barros. "Nossos cérebros podem se concentrar e prestar atenção durante 45 a 60 minutos, e com crianças esse tempo é ainda menor. Para que elas consigam adquirir todas as habilidades acadêmicas que queremos que aprendam, elas precisam de uma pausa para sair, liberar energia, brincar e ser sociais."

Fonte: Portal da Educação Física

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cantar facilita o aprendizado escolar


Cantar nas escolas aumenta desempenho dos alunos.
Quem canta também fica menos doente, garantem especialistas.

No jardim de infância franco-alemão da cidade de Wuppertal, cantar faz parte do dia-a-dia das crianças, assim como brincar, pintar ou fazer um lanche. Alguns rituais na escolinha são repetidos a cada dia, sempre com acompanhamento musical. "Cantamos em francês. Assim as crianças aprendem o idioma brincando e adquirem um feeling para a pronúncia correta", conta a educadora Françoise Ruel.

Mas acima de tudo elas têm prazer em cantar, já que esta é uma atividade aliada ao movimento e ao lúdico, acentua a francesa. Junto com outra educadora, também proveniente da França, Ruel é responsável, no jardim de infância, pelo ensinamento do idioma estrangeiro. Com as outras quatro educadoras da instituição, os pequenos falam – e cantam – em alemão.

"Para o desenvolvimento em termos da língua, cantar tem uma grande importância, pois incentiva a capacidade de expressão", observa Heike Holland, diretora da escola infantil franco-alemã. Além disso, diz ela, com o canto treina-se a memória, pois com a ajuda da melodia é mais fácil guardar o texto.

É assim que as crianças ali vão rapidamente aprendendo o francês, além do alemão. Muitas delas (44 ao todo) já vêm, inclusive, de famílias com histórico migratório. Além do alemão, alguns falam em casa turco, espanhol, italiano ou português.

Cantar ajuda no aprendizado escolar

Mesmo que um multilinguismo do gênero não seja usual nas instituições alemãs, fato é que a maioria das educadoras do país tem cada vez mais contato com crianças bilíngues. Isso influencia também o repertório musical nas creches e jardins, observa Heike Holland, que treina outras pedagogas na formação de crianças pequenas. "Muitas das que têm histórico de migração na família trazem consigo uma música de toque oriental", conta ela. Além disso, as crianças gostam também de cantar aquilo que ouvem no rádio ou na televisão – canções, via de regra, em inglês.

O sociólogo Thomas Blank, da Universidade de Münster, sugere a pais educadores que ofereçam bastante música a seus filhos e alunos. Uma pesquisa realizada com 500 crianças abaixo de 6 anos de idade mostrou que, quanto mais elas cantam, maior é sua capacidade de aprendizado escolar. "Elas podem se expressar melhor, conseguem se colocar melhor na posição dos outros e são com menor frequência vítimas de gripes ou resfriados", cita Blank.

Cantar alia a lógica ao sentimento

O resultado das pesquisas não surpreende o sociólogo. "Entre o segundo e o sexto anos de vida, a ligação entre o lado esquerdo e o direito do cérebro, ou seja, a ligação entre a lógica e o sentimento, pode ser muito bem aperfeiçoada. E é exatamente isso que acontece quando se canta", acentua Blank.

A afinação, nesse caso, não importa. Pelo contrário. O cantar deve ser isento de qualquer pressão pela perfeição, aconselha o especialista. "As crianças precisam ter prazer cantando e têm que poder experimentar", diz ele. Pois a música é algo saudável. "Cantar diminui o estresse e a agressão, além de fortalecer o espírito coletivo", conclui Blank. Ou seja, torna o ser humano simplesmente um pouco mais feliz.

Fonte: Revista Educação Física - por Sabine Damaschke

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O cérebro se transforma quando aprendemos


O cérebro se transforma quando aprendemos

Tanto a substância cinzenta quanto a branca aumentam quando adquirimos conhecimento, e isso vale para jovens e idosos

Adquirimos constantemente novas informações e aptidões. No entanto, os pesquisadores ainda sabem muito pouco sobre o que exatamente acontece durante esse processo: será que o maquinário já existente das células cerebrais é adaptado a cada situação ou unidades de processamento completamente novas são criadas e integradas? Ou seja, apenas a comunicação entre os neurônios se altera ou toda a estrutura do cérebro, o hardware neural, também se modifica durante a aprendizagem?

As células neurais funcionam como unidades processadoras de informações. Seus corpos formam a substância cinzenta, o córtex, que compõe a camada externa do cérebro. Cada neurônio pode receber sinais de outras células, transmitidos pelos pontos de contato, as sinapses, e depois encaminhados ao longo de extensões chamadas axônios. Eles ficam dentro do cérebro, ou seja, embaixo do córtex, e são chamados substância branca. Sua função é ligar os neurônios por longas distâncias, permitindo a comunicação entre diversas áreas.

A cor clara vem da camada de gordura isolante que envolve os axônios. Essa bainha de mielina acelera o encaminhamento dos sinais, contribuindo para uma comunicação rápida sem perdas de dados. O truque decisivo: a bainha mielínica é interrompida a pequena distância pelos nódulos de Ranvier; os sinais praticamente “saltam” de um nódulo para outro. Sem essas interrupções, os sinais se difundiriam mais lentamente e, em trechos mais longos, acabariam por se extinguir. O grau de mielinização, portanto, influencia a velocidade e a força dos impulsos: quanto mais grossa a camada isolante, melhor e mais rápido os dados são transmitidos.

Mas o que isso tem a ver com aprender? O aprendizado, antes de mais nada, baseia-se em uma alteração de comunicação entre as células do cérebro. Assim, é bastante plausível que a substância branca também se modifique quando aprendemos uma nova habilidade motora (como no caso do malabarismo), pelo surgimento de novos axônios ou com uma mielinização mais intensa daqueles já existentes. Dessa forma, os sinais de áreas visuais teriam condição de atingir as regiões cerebrais motoras com mais rapidez, por exemplo. Por isso, dançar, nadar, treinar lutas marciais, jogar tênis ou xadrez, praticar arvorismo ou qualquer outra atividade que mantenha o corpo e a mente em movimento favorece a capacidade neural.

Fonte: UOL

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Estudo afirma que a genética influencia o processo de aprendizado


Um estudo realizado com 4.000 pares de gêmeos na Inglaterra relata que os dados genéticos das pessoas podem influenciar o processo de aprendizado. Gêmeos idênticos e fraternos fizeram provas de inglês, biologia e matemática. Os pares idênticos tiveram resultados mais semelhantes entre si do que os pares fraternos. “Os resultados foram surpreendentes, indicando que mesmo quando realizações prévias e a habilidade cognitiva geral de uma criança são removidas, a medida das realizações individuais ainda é significativamente influenciada por fatores genéticos.”, afirma o estudo realizado no King’s College London’s Institute of Psychiatry.

Os resultados apontam para uma necessidade de revisar o sistema educacional e entender essas diferenças genéticas como algo que deve ser aceito e encorajado. A líder da equipe de pesquisadores, Dra. Claire Haworth, diz que os resultados do estudo não significam que a qualidade da educação não é importante, mas sim que fatores ambientais e genéticos têm a mesma importância. As características que cada criança possui vão afetar no aproveitamento da informação que ela aprende na sala de aula. “Considere uma sala de aula cheia de estudantes sendo ensinados pelo mesmo professor – algumas crianças vão melhorar mais do que outras crianças, mesmo que a experiência educacional na escola seja a mesma”.

A proposta feita pelos pesquisadores é que o modelo de instrução não funcione de forma que as crianças apenas recebam passivamente o conhecimento, participando diretamente do processo. A ideia é que eles possam modificar e criar partes da sua própria educação, tendo como base suas propensões genéticas.

Essa linha de pensamento está de acordo com uma tendência atual que sugere que é possível personalizar a educação através da tecnologia interativa.

Fonte: BBC Health.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Escrever a mão é importante para o processo de aprendizado


Escrever a mão é importante para o processo de aprendizado

Ao rever sistematicamente diversos estudos, Anne Mangen (da Universidade de Stavanger, Suécia) e o neurofisiologista Jean-Luc Velay (Universidade de Marselha, França) concluíram que as diferenças entre digitar e escrever são grandes. O estudo sugere que partes diferentes do cérebro são ativadas quando cartas escritas à mão são lidas.

De acordo com Mangen, o processo de aprendizado pode sofrer dano quando é realizado através de computadores e digitação. Ela diz que “Nossos corpos são projetados para interagir com o mundo que nos rodeia. Nós somos criaturas vivas adequadas para usar objetos físicos – seja um livro, teclado ou caneta – para performar certas tarefas”. Ela também afirma que escrever usando a mão dá um maior retorno das ações motoras.

A descoberta foi publicada no Advances in Haptics, especializado em percepções relacionadas à sensores tácteis e uso das mãos e dedos na comunicação.

Fonte: Blog da Saúde

terça-feira, 15 de junho de 2010

O que se aprende com a educação física


Educação Física não é só recreação e jogo de bola. Conheça as lições que é possível tirar da disciplina.

Além dos benefícios físicos da prática esportiva, a Educação Física pode desenvolver competências e habilidades sociais.

Pelé, Romário, Ronaldo, Zico, Hortência, Oscar, César Cielo, Bernardinho, Marta, Guga... Quem não sonha em ser um atleta peso-pesado? Ou em ter um campeão desses na família? Mas não é apenas de medalhas de ouro e prata que o esporte é feito. Pesquisas mostram que apenas 0,26% da população tem aptidão para se tornar esportista de renome. Mas nem por isso a Educação Física deve ficar de escanteio. As aulas aplicadas na vida escolar das crianças e jovens brasileiros podem não fazer ídolos esportivos, mas desenvolvem muitas habilidades importantes.

Desde o Ensino Infantil até o fim do Ensino Médio as aulas de Educação Física fazem parte do cotidiano dos alunos das escolas públicas e privadas do Brasil. Para a maioria das pessoas, o tal senso comum, a finalidade única da disciplina é fazer exercícios e ensinar regras de diferentes modalidades de esportes. Mas é muito mais do que isso. Além dos benefícios físicos da prática esportiva, a Educação Física pode desenvolver competências e habilidades sociais, psicológicas, motoras e cognitivas!

Na Escola da Vila, em São Paulo, por exemplo, faz parte do plano pedagógico de Educação Física transmitir por meio das atividades valores éticos. "Nosso trabalho é voltado para práticas que, além de melhorar funções metabólicas, e de conscientizar os alunos da importância do cuidado com o corpo, procuram desenvolver um senso de coletividade buscando uma convivência solidária e positiva", diz Washington Nunes, Coordenador de Esportes.

Essa concepção do ensino de Educação Física parte de um conceito que entende o ser humano como um animal estruturado por corpo, razão e emoção. Em consonância com essa filosofia, a UNESCO – organização de cultura, Educação e ciência das Nações Unidas – estabeleceu quatro pilares que devem fundamentar a Educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. "Uma boa Educação deve ensinar o aluno a aprender, a agir e a se relacionar. Precisa englobar esses 4 pilares da UNESCO. E isso vale para qualquer disciplina, inclusive a Educação Física", diz Alcir Ferrer, professor de Educação Física e treinador de basquete juvenil do Club Athletico Paulistano, de São Paulo.

Conheça melhor algumas competências que crianças e jovens podem desenvolver com a Educação Física:
1) Desenvolver habilidades cognitivas
2) Respeitar o corpo
3) Aumentar a autoestima
4) Trabalhar o equilíbrio emocional
5) Reconhecer o outro e saber compartilhar
6) Trabalhar em grupo
7) Desenvolver a autonomia
8) Estimular a criatividade

Fonte: Revista Nova Escola