As principais associações médicas recomendam o uso de
aspirina em baixas doses, principalmente, para evitar um segundo ataque
cardíaco ou acidente vascular cerebral. Mas muitos outros que não tiveram um
problema de coração também deveriam tomar aspirina regularmente, segundo uma
nova pesquisa. Os dados existentes são impressionantes: estudos indicam que
tomar aspirina reduz o risco de um segundo ataque cardíaco de 25 a 30%.
A aspirina tem duas ações principais sobre o coração
e a circulação: ela pode prevenir a formação de coágulos nas artérias (coágulos
esses que podem causar um acidente vascular cerebral ou infarto do coração. Ela
também tem propriedades anti-inflamatórias que podem impedir placas no interior
das artérias de se tornarem instáveis e romper, o que também pode contribuir
para obstruções nas artérias do coração e de todo o corpo.
Em uma nova pesquisa sobre o uso da aspiraina, foram
entrevistadas mais de 2.500 pessoas entre 45 e 75 anos sobre o uso de aspirina
e seu histórico de saúde. Os resultados foram publicados na edição de maio de
2015 da revista American Journal of Preventive Medicine.
Cerca de 52% relataram o uso atual de aspirina, e
outros 21% a tinham usado em algum momento no passado.
Os pesquisadores descobriram que quatro em cada
cinco usuários de aspirina estavam fazendo uso do medicamento para evitar um
primeiro ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Cerca de 47% das
pessoas sem histórico de problemas cardíacos disseram que estavam tomando
aspirina. A pesquisa revelou que uma conversa com seu médico foi o fator mais
forte que determina se uma pessoa começou a tomar aspirina.
Cerca de 84% dos usuários de aspirina disseram que
tomavam o medicamento para a prevenção de um ataque cardíaco, e 66 % para a
prevenção de acidente vascular cerebral (derrame), indicou o estudo. Outros 18%
tomavam aspirina para a prevenção do câncer, e 11% para a prevenção da doença
de Alzheimer.
American Journal of Preventive Medicine, maio de
2015
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