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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Como viver melhor: 40 dicas para pôr em prática pequenas mudanças de atitude e ter um ano mais leve e feliz


Assim que os fogos de artifício e o tilintar das taças de espumante indicam que o novo ano acaba de começar, renovam-se também nossas esperanças. Ganhamos forças para pensar e realizar novas metas, multiplicamos nossos sonhos e o desejo de fazer diferente e viver melhor.

E se, neste ano, pouco a pouco, mudássemos nossa maneira de enxergar as dificuldades e lidar com os problemas? E se colocássemos em prática pequenas e bem-vindas mudanças de atitude?

Para ajudar você nesta missão – e provar que é possível –, convocamos um time de experts para compartilhar dicas de como viver o novo ano com mais tranquilidade. Dos ensinamentos de vida de Monja Coen, uma das líderes espirituais mais pop do país, às preciosas orientações do psiquiatra José Ovídio Copstein Waldemar, especialista em terapia familiar, veja um manual com 40 sugestões de mudanças para fazer de 2019 um ano mais leve – e feliz.

Você e suas metas
Faça o seu melhor e relaxe
Há situações na vida em que, por mais que a gente se esforce, o resultado não é o esperado. Nesses casos, será que vale mais pensar apenas no que não deu certo? Ou valorizar o que funcionou de fato?
– Gosto de olhar para o que acontece com contentamento. Olhar e pensar “certo, foi a contento”. Não que eu não queira ser excelente, mas assim vivo com mais leveza – explica Cristina Calligaris, coach com formação em neurociência. – Se fiz o meu melhor, precisa ser suficiente, mesmo que não tenha sido 100%. Não é somente a nota 10 que passa de ano.

Mentalize que sim!
Assim como ser uma pessoa negativa pode fazer mal ao nosso bem-estar e à nossa saúde mental, pensar de forma positiva só traz ganhos. E se aplica a várias áreas de vida. Está insegura se conseguirá apresentar aquele projeto na reunião? Mentalize que sim, ao invés de pensar em tudo o que pode dar errado.
– Vale até para um relacionamento conjugal que não está legal. Comunique que é possível resgatar o que vocês tinham ao invés de criticar – explica o coach Magnos Pena Para. – Precisamos alimentar o sentimento de possibilidade e plenitude, e então as coisas podem começar a mudar.

Deixe para janeiro
Todo dezembro, a cena se repete: com o ano terminando e, para muitos, a chegada do recesso, parece que se multiplicam as obrigações no trabalho. Somam-se a isso as festas de final de ano, as confraternizações, os presentes para comprar, férias para planejar – e uma lista de afazeres que parece nunca terminar. No meio do alvoroço do último mês do calendário, quem consegue planejar com calma o ano seguinte?
Para Bárbara Graziela Santos, criadora do projeto 15 Segundos de Coisa Boa no Instagram, em que dá dicas de qualidade de vida com Rafael Barbieri, a proposta é deixar a organização do ano vindouro para janeiro. Escolha um momento tranquilo, em que você, de fato, consiga esvaziar a mente e elencar suas prioridades.

Com menos planos, tenha mais acertos
Ok, você resolveu passar para janeiro o momento de planejar tudo o que quer fazer nos próximos 12 meses. Mas, sejamos francas: a gente muda todos os dias um pouquinho, não dá para negar. É por isso que Bárbara costuma fazer planejamentos mais curtos. Na lista de prioridades, costuma elencar o que quer fazer no ano, mas começa pensando os primeiros três meses:
– Minha ideia é aliviar as expectativas e deixar tudo um pouco mais leve.
Pense no que você gostaria de fazer diferente em cada área da vida – Bárbara costuma dividir seu planejamento em setores como trabalho, cultura, saúde, carreira, família. A partir daí, estipule também subcategorias: na área de saúde, por exemplo, você pode querer fazer um novo exercício físico, mas também investir em terapia ou yoga.
– Assim, você se sente mais organizada – pontua Bárbara.

Repense o valor o dinheiro
Será que ter mais grana na conta é garantia de uma vida tranquila? Para o professor Luiz Gaziri, criador da disciplina A Ciência da Felicidade na FAE Business School, de Curitiba, não necessariamente:
– Temos que nos desvencilhar da crença de que ter sucesso é ser rico. Esse tipo de objetivo diminui nossa satisfação de vida – pondera. – Quando ganha um aumento, a pessoa se acostuma facilmente a viver com uma quantia de dinheiro maior, e isso faz com que queira ainda mais sempre. E aí projeta a felicidade para o próximo aumento.
Não é errado ser ambicioso, mas pensar o tempo todo nisso faz com que você não consiga valorizar o que tem hoje.

Você e os outros
Faça o bem para um estranho
Você já deve ter chegado em casa mais feliz por conta de uma gentileza espontânea de um estranho ou alguém não tão próximo assim. E que tal experimentar a sensação de ser o “anjo” de outra pessoa? Não precisa ser nada extravagante: vai desde um bombom na mesa daquela colega que chegou meio cabisbaixa até um cumprimento verdadeiro e o obrigada que não soa automático ao caixa no supermercado.
– Reconhecer os outros traz felicidade e motivação – diz o professor Luiz Gaziri. – Mostra que aquelas pessoas também existem e não deixa que se tornem invisíveis. Perdemos todos os dias chances de melhorar o dia do frentista, do farmacêutico… Interaja mais.

Agradeça sempre
Parece que a gratidão virou moda: é hashtag nas redes sociais e funciona como legenda para milhões de publicações de fotos no Instagram. Mas estamos agradecendo na vida real? Aos outros e a nós mesmos?
– Agradecer é uma das virtudes mais ricas e puras que existem. As pessoas gratas sabem valorizar tudo o que possuem e tudo que acontece e, assim, são mais felizes – defende o coach José Roberto Marques. – Ter gratidão é fundamental para que nos tornemos pessoas melhores, felizes e completas. Ter uma vida leve e plena depende somente de nós mesmos.

Digite menos, ouça mais
Assim que você acorda, sua primeira atitude é dar bom dia a quem está ao seu lado ou conferir as últimas mensagens e notícias?
– Por causa do celular, perdemos pequenas oportunidades do dia de nos relacionarmos mais com quem nos rodeia – destaca Luiz Gaziri.
Aproveite para interagir mais com quem está a sua volta. No almoço da firma, que tal conversar com seus colegas ao invés de ficar no celular papeando com quem está a quilômetros de distância?

Saiba receber críticas
Ouvir uma crítica nem sempre é agradável. Pode ser uma proposição construtiva, que ajuda você a melhorar. Mas nem sempre é preciso levar tudo em consideração.
– Saiba escutar quando você é criticada. A partir daí, veja se você pode mudar ou se a pessoa é que não a compreendeu – reflete Monja Coen.

Você e você
Aprenda a se perdoar
Pare e pense: quantas vezes você perdoou outras pessoas? E quantas vezes você mesma se culpou por um casamento malsucedido ou um emprego que não deu certo e jamais se desculpou? Aprender a se perdoar é uma forma de deixar o que não funcionou no passado e olhar para você mesma com mais empatia.
– É muito comum perdoar os outros, mas não nos perdoar. Usamos uma régua muita dura para “bater” em nós mesmos. Precisamos entender nossas falhas – pondera Cristina Calligaris, coach com formação em neurociência.

Lide com seus defeitos
Já diz o ditado popular: cada um sabe onde aperta o sapato. Quando você se conhece bem, sabe quais são seus pontos fortes e fracos. Se a falta de paciência, por exemplo, é o que costuma causar aborrecimentos no seu dia, é exatamente esta característica que você precisa trabalhar consigo mesma, explica Monja Coen:
– Se algo está dando errado, sei que minha tendência é dar um grito, preciso trabalhar isso. Não adianta nada falar mais alto, preciso repetir isso a mim mesma de forma amorosa.

Conheça suas reações
Quando nos conhecemos profundamente, sabemos exatamente como funciona nossa mente. O que nos causa alegria e o que certamente nos trará tristeza e raiva. Se nos dispomos a fazer essa autoanálise, conseguimos identificar quando esses ímpetos podem ocorrer.
– Qualquer emoção que sentimos passa como um raio pelo nosso corpo. Quando me conheço bem, consigo saber se quero ter uma explosão de raiva ou não – pondera Monja Coen.

Autos­sabotagem: não entre nessa
Quantas vezes você deixou de vestir uma roupa ou até de dizer algo por medo da opinião alheia? Mais: deixou de fazer aquele curso de italiano por pura e simples procrastinação? Ou até por preguiça? O coach José Roberto Marques destaca que nós precisamos identificar os comportamentos que nos fazem adiar nossas ações, sabotar nossos projetos e até prejudicar a autoconfiança:
– Quando você substituí-las por comportamentos mais positivos, terá mais tranquilidade para lidar com os problemas do dia a dia.

Mude de opinião
Você já parou para pensar em quantas vezes mudou de ideia sobre um mesmo assunto no último ano? Renovar nossos pontos de vista faz parte da evolução. E, como dizia Miguel de Cervantes, “é de sábios mudar de opinião”.
– Não acumule coisas e não acumule ideias. Quando você acumula pontos de vista, fica rígido, uma pessoa desagradável com quem conversar porque parece ser a dona da verdade – diz Monja Coen. – Conhecemos algumas coisas, mas outras sempre precisaremos aprender.

Diga adeus à negatividade
Pense bem: no último feedback da sua chefia, você deu mais importância aos pontos positivos ressaltados ou saiu reclamando por ter ouvido um único aspecto a melhorar? Por que, afinal, não conseguimos olhar para o copo meio cheio?
– O ser humano é negativo por natureza. O problema é que a negatividade libera no corpo substâncias como o cortisol, o hormônio do estresse, que diminui a nossa capacidade cognitiva, piora nossos relacionamentos e até nos faz enxergar menos – diz Luiz Gaziri. – Busque aumentar suas emoções positivas.

Cuide de si mesma
Você também precisa se certificar de que está cuidando de você mesma com o mesmo carinho com que trata os outros.
– Tenha tempo para passear, fazer uma atividade de que gosta. Ou até para passar hidratante no corpo – indica a coach Cristina Calligaris.

Gaste com você
Que tal investir grana em você?
– Gaste também com experiências para você, como uma viagem, um passeio ou um restaurante legal – propõe Luiz Gaziri.

Você e seus relacionamentos
Busque o diálogo
Em qualquer relacionamento, discordâncias são comuns. Do lugar aonde vocês vão jantar ao melhor jeito de lidar com a birra do filho, pensar de forma diferente é uma constante na vida de casal. Mas, afinal, como lidar com opiniões contrárias de um jeito tranquilo, que não leve necessariamente a um conflito? Para o psiquiatra José Ovídio Copstein Waldemar, do Instituto da Família de Porto Alegre (Infapa), a saída é tentar entender o ponto de vista do(a) cônjuge antes de impor o seu:
– Ao invés de dizer que o outro está errado, diga que você tem outra opinião. Converse “desarmada” para entender o ponto de vista do outro.
Aí, o caminho é expor as suas razões. As chances de cada um ceder um pouco e entender o outro lado são muito maiores – e, assim, evita-se conflitos que só estragam o dia.
– Chamo isso de falar a favor de você, e não contra – diz o psiquiatra.

Saiba ouvir
Em tempos de ânimos polarizados no país – dentro e fora das redes sociais –, é difícil encontrar alguém que não tenha discutido por temas que circundam a política nos últimos meses.
– Vivemos em tempos de muito ódio. Precisamos, cada vez mais, ter a capacidade de não reagir da mesma forma – pondera Waldemar.
E, afinal, como entrar em discussões com alguém que tem opiniões contrárias à sua sem, necessariamente, ficar com raiva e gerar um conflito?
– Sugiro que a gente abra mão de achar que sabe toda a verdade. Quando você diz que “tem a sua opinião”, é diferente de falar que “as coisas são deste jeito” – indica.

Foque no lado bom do outro
Desavenças e conflitos com a mãe, o marido ou a melhor amiga todas temos – ou ainda vamos ter. Mas, antes de passar dias de cara amarrada e evitando o contato, que tal lembrar do que você gosta naquela pessoa?
– Precisamos buscar o que nos conecta – sintetiza o psiquiatra.

Dê um tempo nas redes sociais
Se você percebe que a cada vez que atualiza a timeline das redes sociais fica mais estressada, que tal dar um tempo?
– Precisamos nos desintoxicar das redes sociais. Elas ajudam, mas também são tóxicas – diz Waldemar.
Não tenha medo de deixar de seguir pessoas (sem necessariamente excluí-las, se for o caso) e até de desfazer amizades virtuais. Você não precisa deletar sua conta, mas pode acessar menos. Ficar alguns dias offline. Ou até evitar entrar nas redes sociais quando teve um dia complicado – e sabe que aquele ambiente pode estressá-la ainda mais.

Alimente seu amor
Entre as mil e uma obrigações do dia a dia, é comum que o lazer percam tempo na agenda. Mas são justamente esses momentos de descanso que fazem com que nossa rotina seja mais viável. Para um casal com filhos pequenos, por exemplo, sair para jantar no final de semana sem os pimpolhos pode ser uma missão complicada. Para o psiquiatra, entretanto, vale a pena fazer dar certo.
– Precisamos buscar espaços de nutrição emocional em meio à rotina. Quando você deixa de fazer isso e esquece o romance, deixa de lado também sua relação, que é o principal sustento emocional. Precisa haver um espaço somente para o casal – completa.

Afaste-se de más companhias
Assim como precisamos resgatar o que nos liga ao outro em meio a períodos difíceis e conflituosos, é necessário também saber a hora de parar de tentar. Às vezes, algumas relações não têm salvação – sejam as amorosas, familiares ou com amigos. Pelo seu bem-estar mental, afastar-se de pessoas com quem você briga constantemente e não consegue estabelecer um diálogo pode ser a melhor alternativa para evitar aborrecimentos.
– Essas são pessoas tóxicas. Você pode identificá-las quando sai de uma conversa pior do que entrou – explica Waldemar. – Pessoas amargas, que reclamam o tempo todo, que são negativas, não percebem a reação que causam nos outros.

Dê limites para a opinião alheia
Pitaco não solicitado: está aí algo que incomoda muita gente, mas com que poucas pessoas sabem como lidar. Pode vir da amiga, da vizinha, da colega de trabalho, mas é bem comum que as opiniões sobre os mais diversos aspectos de sua vida venham de familiares, como a sua mãe. E, afinal, como explicar, de um jeito delicado, que naquele momento você não quer ouvir?
– Fale de uma forma com que a pessoa se sinta acolhida. Diga que aprecia a vontade dela de ajudar, mas que você precisa do seu espaço para decidir. Explique que você não quer a solução proposta por ela, apenas um ombro amigo e acolhimento – sugere o psiquiatra. – É difícil para os pais, por exemplo, entenderem que não precisam dar opinião quando não solicitados. Mas precisamos estar atentos ao que são situações normais e casos extremos.

Evite brigas com uma boa conversa
Para o psiquiatra José Ovídio Copstein Waldemar, muitas brigas que acabam com nosso dia poderiam ser evitadas com conversas sinceras e tranquilas. Está estressada com a chefia do trabalho? Proponha um papo e procure estar tranquila antes de começar a falar.
– Se o chefe está sempre criticando você, diga que tem se esforçado muito, mas a sensação é de que não consegue corresponder às expectativas. Fale em primeira pessoa em relação aos seus sentimentos.
Ao invés de acusá-lo, fale sobre o que você está sentindo e quais as suas necessidades. Isso propicia dialogar da melhor forma para ser compreendida – afirma Waldemar.

Você e seu tempo
Organize seu dia de véspera
A cada dia, cada uma de nós tem suas tarefas para cumprir. E, quanto mais coisas a fazer no dia seguinte, maior a ansiedade já na noite anterior. Será que vai dar tempo de fazer tudo? A estratégia de Bárbara Graziela Santos é planejar. A criadora do projeto 15 Segundos de Coisa Boa no Instagram costuma apostar na boa e velha agenda de papel para elencar compromissos e planejar prioridades. Se você não desgruda do celular, pode escolher um aplicativo que cumpra a função. Vale até criar um quadro no seu quarto ou no escritório com os sete dias da semana e acrescentar os compromissos com post-its coloridos, separados por áreas. Tudo para não perder o sono e nem sofrer por antecipação.
– É o que chamo de esvaziamento diário. Me organizo no dia anterior para começar o dia mais relaxada e dormir melhor, porque sei exatamente como será o dia seguinte – explica.

Viva o hoje
Você já chegou ao final de uma semana sem lembrar exatamente do que tinha feito em meio a tanta correria? Já se pegou planejando cada segundo do fíndi como se a semana não tivesse outros cinco dias entre um domingo e o sábado seguinte? Para Bárbara, cada dia é uma nova oportunidade de fazer diferente. E por que não ter pequenas alegrias em dias não marcados? Porque o jantar delicioso precisa ser na sexta e não na terça?
– Temos a sensação de que tudo passa rápido porque não vivemos o meio. Aqui em casa, não existem essas regras de dia disso ou daquilo. O churrasco não precisa ser no domingo, por exemplo. Se a gente está com vontade de fazer algo e aquilo vai fazer bem, torna o dia mais marcante. Viver mais o presente dá a sensação de uma vida mais longa e vivida – destaca.

Pare para respirar
Ter tempo é um luxo, bem sabemos. Mas alguns minutinhos diários para se conectar com você mesma podem ser valiosos. Para Monja Coen, uma prática recomendada é, a cada hora, parar, respirar e inspirar. E só.
– Ajuda a entrar em contato com você e sua respiração.
Pequenas pausas durante o dia se refletem em uma vida mais tranquila. Que tal, na volta para a casa ou no intervalo do almoço, parar em uma praça por 10 minutos e observar a mudança da luz do sol e o movimento das árvores? Garantia de um respiro na correria diária.

Você e seu estilo
Organize seu armário
Você já deve ter vivido a cena: em um dia tumultuado, chega aquele convite irrecusável para um evento chique. Você abre o armário e, voilá, parece que nada cai bem, nada funciona, nada serve. Na maioria das vezes, não é falta de uma roupa bacana, mas de organização. Saber o que tem no armário é o primeiro passo para se vestir bem sem esforço.
– É um problema quando você tem um armário lotado e nunca tem o que vestir – diz Chiara Gadaleta, consultora de sustentabilidade na indústria fashion, que estreia o programa Menos É Demais no canal por assinatura Discovery Home & Health, no dia 8 de janeiro.
Além de saber exatamente onde está aquela pantalona e não esquecer jamais da blusa de festa incrível usada apenas uma vez, você poupa tempo na hora de se vestir.

Desapegue sem dó
Depois de organizar o armário, várias pilhas costumam ser formadas sob a cama: as peças que precisam de conserto, as que vão para doação… Mas, às vezes, ainda guardamos aquele casaco com etiqueta comprado no impulso e que nunca foi usado. Antes de tudo, dê destino às peças! Tenha sempre na agenda do celular os contatos de ONGS da região que recebem doações. Vale até guardar na mala do carro para, assim que passar por perto do local, já deixar as sacolas por lá.
E aquelas peças novinhas que não fazem mais sentido no armário? Promova uma sessão de desapegos e trocas entre as suas amigas. Além de uma tarde divertida, você faz as peças girarem – e garante roupa nova sem gastar um centavo.
– A moda ensina a fazer upcycling, trocas, doações. Isso aumenta a vida útil das peças e diminui o descarte – lembra Chiara.

Viva com menos
Já parou para pensar que, quanto mais roupas se tem no armário, maior a indecisão na hora de se vestir? Sem contar que muita gente acaba usando sempre as mesmas peças. Por que, então, acumular roupas e desperdiçar energia e espaço com roupas que não usa? Na carona do novo programa de Chiara, a solução pode ser o armário-cápsula, que ganhou força nos últimos anos. O termo surgiu com a estilista Susie Faux, que, nos anos 1970, idealizou um closet com poucos itens – peças básicas que nunca saem de moda e conversam entre si.
O número de peças, claro, pode variar: há quem viva bem com 15, e quem precise de pelo menos 50.
O mais importante é que tudo esteja de acordo com seu estilo e suas necessidades: se você faz academia três vezes por semana e vai a festas uma vez por mês, não adianta ter cinco saias de paetê e apenas uma legging. Para entender como funciona, vale assistir ao vídeo da youtuber Marieli Mallmann:

Conheça seu lifestyle
Quando suas peças estão alinhadas com o seu estilo de vida, você deixa sua vida mais prática. Lembrar-se disso na hora das compras também faz você economizar tempo e investir sua grana de forma mais certeira.
– Se quero andar mais a pé, vou investir em um tênis bacana – diz Chiara. – Preciso pensar qual é o meu lifestyle, e isso vai além da moda. Se não cozinho, para que ter várias panelas diferentes na cozinha? As pessoas não são iguais, não precisam das mesmas coisas. Autoconhecimento é não ter medo de olhar para você mesma.

Repita roupa sem medo
Foi-se o tempo em que repetir o vestido daquela festa em outra ocasião era uma atitude malvista. Ainda bem, não é?
– As pessoas já sabem que repetir peças é bacana. É um atestado de que você conhece bem o seu estilo.
Se você tem peças de qualidade no armário, talvez gaste um pouco mais na hora da compra, mas a vida útil será maior também. Com o passar do tempo, você terá armado mais combinações com as mesmas roupas, o que facilita na correria do dia a dia.

Você e suas finanças
Faça um controle financeiro
Manter o controle de suas finanças e saber exatamente para onde foi cada centavo não é tarefa simples. A sugestão da educadora financeira Leila Ghiorzi, que ministra cursos sobre finanças para mulheres e mantém o site É Da Minha Conta, é definir um valor para ser gasto semanalmente. Você inclui despesas como restaurante, supermercado, transporte e até cinema. Na hora de estabelecer o valor, seja sincera: pense nos compromissos que você tem e do que não abre mão, como aquele happy hour com as amigas.
No início do mês, calcule a quantia que deve gastar a cada semana e, depois de pagar as contas fixas, terá uma noção mais realista de quanto irá gastar nas próximas semanas – e o que deve sobrar.
– Costumo passar no banco no começo da semana e sacar exatamente aquele valor que calculei. Sei que no final de semana gasto mais, então separo mais dinheiro. Assim, tenho uma previsão todo início de mês – explica Leila.

Economize sem sofrer
Tentando poupar uns pilas, quem nunca cortou gastos como saídas aos finais de semana e logo desistiu da empreitada? Para que o ato de economizar seja incorporado a seu dia a dia, não pode ser sofrido. Para Leila, é preciso analisar seus gastos e identificar quais são indispensáveis, os que você julga necessários para seu bem-estar (e aqui vale desde comprar um livro por mês até fazer as unhas toda semana no salão) e aqueles que, de fato, dá para cortar.
– Eu, por exemplo, adoro almoçar fora. Mas prefiro cortar meu próprio cabelo. Economizo aí – conta Leila.

Invista, sim!
Economizar é o começo de uma vida financeira saudável. O passo seguinte? Investir. A educadora financeira sugere iniciar com o que der – com R$ 100 reais por mês, já é possível investir:
– Procure o gerente de seu banco e converse sobre a melhor opção para o dinheiro de que você dispõe. Quanto mais a gente se informa sobre investimentos, mais se sente estimulada a querer guardar mais grana para investir.
Mas seja realista: na hora de fazer o orçamento mensal, veja quanto, de fato, sobra para o investimento, evitando aqueles saques não planejados no final do mês. Você pode programar as aplicações, tanto para a poupança quanto para o tesouro direto, que saem automaticamente da sua conta. Se quer economizar para a aposentadoria, vale pesquisar sobre opções de previdência privada.

Seja fashionista sem entrar no vermelho
Se você adora moda, possivelmente já gastou mais do que podia com uma coleção nova da sua marca favorita ou compensou um dia ruim com um sapato novo. Mas, afinal, como lidar com esses rompantes consumistas sem detonar sua conta bancária? Para Leila Ghiorzi, a saída, novamente, é ser sincera com você mesma. Se você não consegue passar um mês inteiro sem comprar uma blusinha ou um creme, inclua esse gasto no seu orçamento. Estipule um valor que não pese no final do mês e tente não gastar além desta quantia.
– Não tente se enganar. O pior é quando você não planeja aquele gasto e, quando compra, bagunça tudo. Melhor comprar uma calça jeans ou uma blusa todo mês do que chegar no final de ano e comprar 20 calças de uma vez.

Aposte no débito em conta
Há quem tenha colocado na rotina um dia – geralmente aquele em que o salário cai na conta – para organizar os boletos e fazer todos os pagamentos. Mas as faturas não vencem todas no mesmo dia e nem sempre podemos escolher a data mais conveniente. Ou seja, a chance de esquecer alguma e acabar pagando juros é grande. Que tal automatizar os pagamentos e evitar essa preocupação?
– Não vejo problema em recursos como o débito em conta. Eu uso, gosto e recomendo. É uma forma de não precisar, ativamente, pagar essa conta. Perdemos tempo com essas coisas, mesmo que sejam dois minutos no internet banking – defende a educadora financeira.  – Acho mais fácil controlar a entrada do que ficar pagando a cada vencimento.
Mas, atenção: verifique semanalmente, por exemplo, se as contas programadas foram, de fato, pagas. Confira também o extrato da fatura, para evitar que você acabe pagando sem perceber valores que, porventura, tenham sido debitados erroneamente.

Simplifique sua vida
Além de cartões de crédito de metade das empresas do mercado, é bem comum que muitas de nós também mantenham mais de uma conta corrente. Pode ser que você receba o salário em uma conta, o financiamento da casa seja em outra, mas o banco que mais funcione para você seja um terceiro. Se possível, que tal tentar concentrar todas as suas operações em uma conta somente? – Dá muito trabalho gerenciar isso tudo. E é importante simplificar ao máximo nossa vida financeira. Minha dica é centralizar tudo em uma conta, se possível, com o cartão de crédito – sugere a educadora financeira.

Você não precisa de tantos cartões
Abra sua carteira e veja: quantos cartões de crédito você carrega? É possível que, além dos cartões de débito e crédito de sua conta corrente principal, também estejam aí aquele cartão da loja de departamentos, do supermercado, daquela magazine onde você comprou uma televisão parcelada há cinco anos… Mas já parou para pensar se você realmente usou todos eles nos últimos meses? Vale reservar uns minutos para organizar os cartões que você de fato usa, principalmente se paga taxas ou anuidades. Além de economizar dinheiro, você ainda evita ter vários boletos diferentes para se lembrar de pagar – e quem já esqueceu de quitar aquela parcela sabe a dor de cabeça em que alguns reais podem se transformar.


domingo, 16 de dezembro de 2018

Sugestões de presente para o Natal


Para seu inimigo, perdão;

Para um oponente, tolerância;

Para um amigo, seu coração;

Para um cliente, serviço;

Para tudo, caridade;

Para toda criança, um exemplo bom;

Para você, respeito.

Não esqueça, “Jesus” é o melhor presente!

Paz, Amor, Saúde e muitas felicidades!

Autor desconhecido

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

8 hábitos que ajudam a cuidar dos olhos

Medidas para conservar uma visão afiada e saudável

Entre 1990 e 2015,  os casos de cegueira no mundo aumentaram de 30,6 milhões para 36 milhões, enquanto o número de portadores de algum tipo de deficiência visual, de moderada a grave, passou pelo significativo crescimento de 36%. Atualmente, 217 milhões de pessoas no mundo inteiro se encontram em situação parecida – e a previsão é de que, até 2050, esse índice chegue a triplicar.

Mas como podemos cuidar da saúde dos olhos – e, com isso, tentar garantir que não vamos nos tornar parte dessas estatísticas? SAÚDE dá algumas sugestões abaixo.

1. Não exponha a vista diretamente ao sol – na praia ou na piscina, vá de óculos escuros.

2. Só use colírios sob prescrição e orientação médica.

3. Não coce os olhos nem leve as mãos a eles sem uma boa higiene antes.

4. Pare de fumar – cigarro afeta até a circulação na retina.

5. Vá ao oftalmologista se perceber qualquer alteração no campo visual ou, mesmo sem sintoma algum, faça visitas regulares a partir dos 40.

6. Pratique atividade física, especialmente ao ar livre.

7. Navegue no computador e use smartphones com bom senso.

8. Siga uma alimentação equilibrada e nunca deixe de ingerir fontes de vitamina C (frutas cítricas), luteína (espinafre, milho, gema de ovo…) e ômega-3 (pescados).


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/habitos-que-ajudam-a-cuidar-dos-olhos/ - Por André Bernardo -  Ilustração: Augusto Zambonatto/SAÚDE é Vital                  

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

O que você pode fazer para ajudar quem mais precisa neste Natal

Sete ações efetivas para você se transformar no verdadeiro Papai Noel de alguém.

Com a cultura do consumo desenfreado em evidência, muita gente acaba se esquecendo de que o verdadeiro sentido do Natal não tem nada a ver com presentes caros, mas com a prática da solidariedade. Não dá para negar que presentear alguém querido também é uma demonstração de afeto – e ninguém está dizendo que você deve deixar de fazê-lo. Mas o espírito solidário pode – e deve – ser colocado em prática de outras formas, ajudando pessoas (e até bichinhos) que realmente precisam de você.

Navegue pelas sete sugestões abaixo e faça sua parte ao espalhar amor e compaixão neste fim de ano. Se a solidariedade ainda não entrou na sua rotina, não existe melhor momento do que o agora para fazer dela um hábito.

1. Adotar uma cartinha do projeto Papai Noel dos Correios
Ainda dá tempo de apadrinhar uma criança carente pela campanha Papai Noel dos Correios. Como já explicamos, basta escolher uma cartinha – disponível nos postos oficiais dos Correios – comprar os presentes que a criança pediu e levá-los para uma das unidades oficiais cadastradas.
Deixou para a última hora? Sem problemas. Não são só os Correios que promovem iniciativas desse tipo. Você também pode buscar outras instituições que oferecem o apadrinhamento de crianças (orfanatos, abrigos, creches…) e presenteá-las.

2. Fazer uma limpeza no guarda-roupa
Aproveite o final de ano para organizar o closet e fazer aquela limpa nas roupas, sapatos e acessórios que você já não usa mais. Separe as peças, pesquise ONGs, abrigos e creches que aceitam esse tipo de donativo e leve-os para doação. Lembre-se de ter um cuidado especial com os itens que você irá doar: roupas precisam estar em bom estado, lavadas e passadas.

3. Passar uma tarde em um asilo, fazendo companhia para os velhinhos
Há uma infinidade de asilos e casas de repouso com horário de visitação – mesmo se não tiver nenhum parente seu por lá. A essa altura da vida, o que os idosos mais precisam é de companhia e carinho e, oferecendo isso, você ainda pode levar boas histórias para casa. Escolha um asilo de fácil acesso para você, atente-se aos horários de visitação e, se preciso, contribua com doações para o local (eles costumam precisar de produtos de higiene pessoal e medicamentos, por exemplo).

4. Mudar o visual e doar seu cabelo
Tchau, cabelão! Se você já estava pensando em cortar o cabelo, mas faltava aquele incentivo, já pode marcar horário no salão. Informe ao cabeleireiro que o corte é para doação (dessa forma, ele irá prendê-lo em um elástico e terá de cortar, pelo menos, 15 centímetros dos fios). Tem química, tintura ou fios grisalhos? Sem problemas. ONGs e inciativas que fazem perucas para meninas e mulheres com câncer, alopecia ou que perderam os cabelos em acidentes graves aceitam todo e qualquer tipo de madeixa.

5. Salvar um animalzinho das ruas ou resgatá-lo de um abrigo
Antes de desembolsar uma grana e investir em um bichinho de estimação, considere a adoção de animais. A #nãocompreadote, que ganhou fama nas redes em 2017, continua servindo de estímulo para que cada vez mais pessoas desistam da ideia de comprar um animal, resgatando os bichinhos de situações de vulnerabilidade e maus tratos. Ah! Não se esqueça que um cachorro ou gatinho adotado pode ser o melhor presente de Natal para alguém querido – considere a surpresa.

6. Distribuir roupas, produtos de higiene e alimentos para moradores de rua
Faça a sua própria sacolinha de Natal: coloque roupas em bom estado – lembra da dica do guarda-roupa, lá em cima? – , alimentos ( de preferência que não estraguem rápido e nem precisem de condições especiais de armazenamento), produtos básicos de banho e higiene e cobertores. Leve o “kit” para moradores de rua de sua região e, se quiser colocar a atitude dentro da sua rotina, tenha sempre com você uma sacola desse tipo (dentro do carro, por exemplo) para ajudar ainda mais gente.

7. Dar o primeiro passo e se tornar parte de alguma ONG ou projeto de trabalho voluntário
Agora é a hora de executar aquela antiga ideia de fazer trabalho voluntário ou até montar seu próprio projeto independente. Existem milhares de ONGs e iniciativas por aí precisando de gente que gosta de ajudar. Vá atrás de lugares que levantem as mesmas bandeiras sociais que você e dedique-se a isso. O resto é história – e gratidão.


Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/estilo-de-vida/como-ajudar-quem-mais-precisa-no-natal/ - Por Ketlyn Araujo - Praneat/Thinkstock     

sábado, 24 de junho de 2017

15 dicas simples para evitar o estresse no dia a dia

Dormir bem, melhorar a alimentação e se exercitar são apenas algumas das sugestões que realmente fazem a diferença no nível de estresse

O estresse é, sem dúvidas, o “mal do momento”. Difícil encontrar alguém que nunca se rendeu a ele, manifestando sintomas como, por exemplo, falta de paciência com tudo e todos ao seu redor, noites mal dormidas, cansaço excessivo…

Lizandra Arita, psicóloga especialista em clínica e institucional, comenta que o termo estresse se aplica a qualquer estímulo ou mudança no meio externo ou interno gerador de tensão, que ameaça a integridade sócio-psicossomática da pessoa, em suas propriedades físico-químicas, biológicas ou psicossociais.

“O estresse pode ser causado por algo que requer uma adaptação ou mudança no nosso meio habitual. O corpo reage a estas mudanças com respostas físicas, mentais e emocionais”, explica a psicóloga.

É importante parar para pensar que até mesmo as crianças estão sujeitas a situações de estresse, quando, por exemplo, estão com prazo próximo para a entrega de trabalhos escolares, em meio a provas, etc. Mas, é claro, o problema costuma ser muito mais comum na vida adulta, quando as pessoas têm muitos compromissos para cumprir e, em determinadas fases, podem se sentir muito pressionadas neste sentido.

De acordo com Lizandra, as principais causas de estresse são:

Prévias de eventos importantes, como casamentos e festas de aniversário;
Morte de um ente querido;
Multidões;
Congestionamentos de trânsito;
Gravidez;
Acidentes;
Divórcio;
Emprego novo;
Prazos;
Questões judiciais;
Problemas financeiros;
Doenças.

Mas, a questão principal é: como lidar como o estresse? Existem dicas simples que podem ajudar e muito a controlar este mal!


1. Evite alimentos que podem aumentar o estresse
Lizandra destaca que a alimentação pode piorar e também melhorar os quadros de estresse. “Ou seja, o estresse do cotidiano pode ser potencializado pela má alimentação”, diz.
“O álcool e a cafeína podem afetar o humor, agindo no sistema nervoso central, provocando insônia, dores de cabeça, ansiedade e sintomas digestivos, como azia, dor de estômago, gastrite, má digestão. E como consequência do aumento da atividade do metabolismo, pode também haver fadiga muscular”, exemplifica a psicóloga.
Alguns alimentos agem no aumento do estresse, como refrigerantes, café, chás e chocolates. “Por isso é importante evitar esses alimentos, assim como os industrializados e os processados, as bebidas alcoólicas, os queijos amarelos e os carboidratos refinados (pães, bolos e massas com farinha branca)”, explica Lizandra.

2. Coma com calma
Além de evitar determinados alimentos, Lizandra explica que é importante comer de 3 em 3 horas, em ambientes calmos e sem barulho. “Isso ajuda muito no controle do estresse. Frutas, verduras e bastante líquido também fazem o corpo funcionar melhor, aliviando a mente. A mente fica mais sã quando o corpo está mais saudável, sem dúvida”, destaca.
  
3. Exercite-se frequentemente e com prazer
Não basta simplesmente dizer “eu vou à academia diariamente” e sentir que isso é um peso, uma obrigação… O ideal é que cada pessoa identifique o que acalma e abranda seu estresse, de acordo com a psicóloga Lizandra.
“Quando a pessoa pratica alguma atividade física, ela está liberando várias substâncias na corrente sanguínea que aumentam a sensação de bem-estar e prazer. A principal delas é a endorfina, substância natural produzida pelo cérebro durante e depois da atividade física. Ela é considerada um analgésico natural, reduzindo o estresse e a ansiedade, aliviando as tensões e sendo até recomendada no tratamento de depressões leves e moderadas”, explica Lizandra.

4. Escolha atividades que acalmem
Muitas pessoas se acalmam fazendo boxe ou correndo, por exemplo, mas, outras, podem se dar melhor com atividades mais calmas, como ioga, ou aderindo a massagens relaxantes, meditação, acupuntura…
O ideal é pesquisar sobre as mais variadas atividades e escolher aquela que realmente te dará prazer e permitirá que você relaxe, esquecendo-se dos problemas/preocupações do dia a dia.

5. Identifique a fonte de estresse
Pensar no que está causando o estresse é muito importante, exatamente para que se possa evitá-lo. A resposta provavelmente está dentro de você, mas, pode ser de extrema importância procurar ajuda profissional, então, não hesite em fazer isso!
“O estresse pode estar relacionado a questões práticas, mas também a questões emocionais diversas e, para ter um tratamento adequado, são indicados os profissionais de psicologia, os terapeutas e os psiquiatras”, destaca Lizandra.
“Psicólogo e terapeuta tratarão a parte emocional, ajudando o paciente a entender por que o estresse é disparado nele, e o psiquiatra ajudará com os medicamentos, controlando os sintomas e as crises mais severas”, acrescenta a psicóloga.

6. Organize-se para tornar seu dia mais leve
Organizar-se é muito importante, não no sentido de se cobrar mais, mas sim com a proposta de tornar seu dia a dia mais leve, de se concentrar no agora para não sofrer por antecipação.
Tenha uma agenda sempre à mão, afinal, você não precisa se lembrar de absolutamente tudo o que tem que fazer… Anote seus compromissos importantes e, sobretudo, saiba separar “o que precisa ser feito hoje” do “que pode ser feito amanhã”…
Isso, porém, é bem diferente de procrastinar! Então, tente manter sua agenda sob controle para evitar o acúmulo de tarefas e, naturalmente, mais estresse.

7. Extravase suas emoções
Faça isso não só se exercitando, mas também expondo seus sentimentos, falando sobre eles, seja com profissionais, seja com amigos.
Mas, além disso, sorria! Dê gargalhadas! Fale sobre coisas boas, seja positivo (e não fique só falando sobre seus problemas)… Por mais clichê que pareça, rir ainda é o melhor remédio!

8. Desacelere
Cada pessoa tem seu ritmo, por isso, aprenda a respeitar o seu. Tem um colega de trabalho que produz muito mais que você no dia a dia? Paciência, este é o ritmo dele, e não o seu!
Mude também pequenos hábitos no seu dia a dia: almoce com calma, saboreando a refeição; reserve uns minutinhos para tomar seu café; respire, comece a praticar o famoso “inspire pelo nariz e expire pela boca” quantas vezes forem necessárias para acalmar os ânimos, entre outras coisas simples.

9. Não leve tudo tão a sério
Recebeu uma crítica? Não se exalte. Com calma, reflita sobre ela… Se achar que ela é válida/construtiva, ótimo, tente melhorar neste ponto… Mas, se achar que ela não serve para você, simplesmente ignore.
Não faça tempestade em copo d’água diante de pequenos imprevistos, chateações e problemas.

10. Reserve um momento do dia para simplesmente descansar
Intervalos são importantes. Dedique ao menos 10 minutos do seu dia para simplesmente relaxar, seja no trabalho, em casa ou dentro do carro. Mas, neste momento, desligue-se totalmente do resto: celular, computador, TV, etc.

11. Saiba dizer “não” e se impor
Recebeu novas tarefas no seu serviço e acha que não dará conta? Não tenha medo de dizer isso! Seja sincera consigo mesma e admita quando não for capaz de realizar certos tipos de tarefas ou não tiver tempo para isso.
Recebeu o pedido de ajuda de um amigo, mas, neste momento, não pode ajudar? Explique isso a ele e pergunte se vocês não podem resolver isso depois.
Acha que está sobrecarregado no trabalho? Converse com os responsáveis, exponha isso… Nem sempre o outro sabe o que se passa na sua vida e dentro de você.

12. Reserve pelo menos algumas horas na semana para fazer algo que você goste
Vá ao shopping, saia para um bar ou restaurante com amigos ou namorado, assista a um filme ou a uma série em casa… Faça isso tudo sem se cobrar em relação a horário!
Muitas vezes, os pequenos momentos de prazer como estes ficam “reservados” apenas para o final de semana, mas é bom vivê-los em meio à semana também, tornando-a assim mais leve e gostosa.

13. Aproveite o seu final de semana
No final de semana em especial, desligue-se do trabalho. Viaje, saia com os amigos, reúna-se com a família, durma mais… Faça todo tipo de coisa que, por mais simples que pareça, te dê prazer.

14. Não se cobre tanto
Não se sinta mal quando perceber que não é capaz de realizar certo tipo de tarefa. Ninguém é bom em tudo. Além disso, peça ajuda quando precisar. Não tenha medo nem vergonha de dizer que precisa da ajuda de alguém.
Perdoe-se e permita-se perdoar: tente não guardar mágoa do próximo e nem ficar remoendo coisas que você fez e se arrependeu.
E, muito importante: deixe trabalho no trabalho. Especialmente se trabalhar em casa, estabeleça horários e cumpra-os.

15. Preze por um sono reparador
Não queira passar a madrugada trabalhando, por exemplo. Saiba da importância de se dormir bem, por aproximadamente 8 horas diariamente.
Quando for deitar, desligue a TV, o celular, e vá aos poucos “acalmando” seus pensamentos, para que o sono venha e seja realmente reparador!

Todas essas são dicas simples, mas na correria do dia a dia, as pessoas não dão o devido valor.
Mas, vale destacar, em muitos casos de estresse, será necessário também ajuda profissional! “A pessoa reconhece que está estressada por alguns indícios emocionais, como o sofrimento por antecipação, os pensamentos negativos, não ter flexibilidade para nada ou não saber sair de situações simples”, comenta Lizandra.
“A falta de flexibilidade, sem dúvida, é um dos maiores indícios. Se algo sai do esquema que planejou, ela não consegue ter flexibilidade e jogo de cintura para mudar a rota. Essa é uma boa dica para saber o nível de estresse”, acrescenta a psicóloga.
Além disso, Lizandra explica que os sintomas físicos também contam: fortes e recorrentes dores na cabeça, no pescoço e nos ombros, dificuldades para dormir, cansaço extremo e fadiga muscular. Esses são sintomas bem clássicos de um nível alto de estresse. Por isso, se for o seu caso, não hesite em procurar ajuda profissional!


sábado, 18 de fevereiro de 2017

4 atitudes para prolongar sua vida

Acredite: é possível ter mais longevidade com algumas práticas simples, como observar o seu corpo e cultivar um jardim.

É possível viver mais? Sim. Fazer atividade física regularmente, manter uma dieta equilibrada, controlar o peso, evitar o stress e não fumar pode prolongar a vida em até 14 anos, aponta um estudo da Universidade de Cambridge e do Conselho de Pesquisa Médica de Norfolk, na Inglaterra. Mas dá para viver melhor? Com certeza. “Basta cultivar alguns hábitos simples, como almoçar na mesma hora todos os dias”, garante o médico norte-americano David B. Agus, presidente do Conselho de Genética da Agenda Global, do Fórum Econômico Mundial, e autor do livro Guia Rápido para uma Vida Longa (Intrínseca). Confira algumas de suas sugestões.

1. Tenha uma rotina
Seu corpo ama a previsibilidade. Você acordou hoje na mesma hora que ontem? Vai almoçar no mesmo horário? “Uma das melhores formas de reduzir o stress e alcançar o equilíbrio é seguir uma rotina – até nos finais de semana e nas férias”, diz Agus. Segundo ele, assim como você tem de tomar um remédio em determinada hora, é preciso manter a disciplina em relação aos horários do sono, das refeições e da atividade física.

2. Fique nua
Ok, todo dia você tira a roupa para tomar banho. Mas qual foi a última vez que se deu uma boa olhada – de frente e de costas – diante do espelho? “A pele é um indicador do estado do nosso corpo como um todo. Manchas, erupções e outras marcas podem sinalizar que algo não vai bem”, alerta o especialista. Ainda vale apreciar a própria aparência. “Veja o quanto você está bem. Estar à vontade com sua imagem contribui para sua saúde física e psicológica.”

3. Peça ajuda
Não presuma que você pode resolver tudo o tempo todo. “Esteja disposta a ceder e aproveite os benefícios da sabedoria e da experiência alheias, que podem ajudá-la a aliviar o stress diante de uma crise”, sugere o médico.

4. Cultive um jardim
Não há nada que você possa comprar no supermercado ou na feira que se compare, em termos nutricionais, aos alimentos que colhe ao lado da sua cozinha e usa diretamente em suas receitas. Que tal começar cultivando ervas e temperos?


Fonte: http://boaforma.abril.com.br/estilo-de-vida/4-atitudes-para-prolongar-sua-vida/ - Por Redação M de Mulher - Foto: Mari Queiroz

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Como aproveitar o verão para evitar vários tipos de câncer

Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica dá cinco sugestões de como aproveitar essa época para adotar hábitos que afastam tumores — não só os de pele

Basta o Sol aparecer com força que já pipocam reportagens cobrando uma proteção adequada contra os raios ultravioleta. Embora esse cuidado seja realmente importante, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) foi além este ano.

Em um comunicado liberado em primeira mão para a SAÚDE, a entidade traz orientações à população sobre como se comportar durante essa época do ano para afastar o risco de diversos tumores (e não só o de pele). Confira abaixo — e veja se não é o caso de incorporar tais medidas!

Adote uma alimentação refrescante e equilibrada
O cardápio do dia a dia é determinante para o desenvolvimento de alguns tipos de câncer — e, no verão, talvez seja mais fácil adotar uma dieta balanceada. Ora, frutas, verduras e legumes costumam ser cheios de água, o que ajuda a refrescar o calorão.
Segundo o documento da SBOC, o ideal é apostar em uma alimentação rica em folhas, legumes, frutas, azeite, grãos, castanhas e peixe. Por outro lado, busque maneirar na ingestão de açúcar, enlatados e defumados.

Reduza o consumo de álcool
Com as festas de final de ano, muitas pessoas aumentam significativamente o número de doses. Que fique claro: ninguém vai pedir para você não se divertir, mas vale bater na tecla da moderação, inclusive porque os drinques desidratam.
A ingestão de álcool foi associada, segundo vários estudos, a uma maior probabilidade de desenvolver cânceres de boca, garganta, laringe, esôfago, fígado, cólon, intestino e mama. Mesmo quem não abusa estaria mais sujeito à doença, quando comparados a abstêmios. Mas o importante mesmo é não combinar álcool com cigarro. Essa dupla aproxima demais as pessoas do câncer.

Aproveite o clima (e as férias) para se mexer mais
O verão serve como fator motivador para a atividade física. Tem quem goste de correr ou caminhar na praia, quem aproveite para nadar mais, quem simplesmente saia de casa para curtir o tempo e por aí vai.
“Estudos científicos atestaram que os indivíduos que mais se exercitam apresentam um porcentual menor de diversos tipos de câncer, como de esôfago, fígado, pulmão, cólon e mama”, elencou o oncologista Cláudio Ferrari, da diretoria da SBOC, naquela nota oficial. “Por esse motivo, recomendamos uma dieta saudável aliada à atividade física como receita para o bom condicionamento físico e para reduzir o risco de câncer”, arremata.

Olhe mais para o próprio corpo
Até pela maior frequência de biquínis, maiôs, shorts e sungas, fica naturalmente mais simples vislumbrar a nossa pele em busca de sinais suspeitos. Embora a maioria dos cânceres de pele não seja tão agressiva, alguns podem, sim, matar se não flagrados precocemente.
Portanto, permaneça atento ao surgimento de manchas ou a alterações em pintas já existentes. Mudanças de cor e de tamanho não podem ser negligenciadas — se for o caso, procure um dermatologista.

Como não poderia deixar de ser, tenha cuidado com o sol
Tomar sol é um hábito saudável, que contribui para o desenvolvimento ósseo e para o bem-estar. No entanto, o exagero pode ser o estopim para tumores de pele.
Diante disso, a SBOC recomenda o uso de protetor em toda exposição solar. O período de maior cuidado é das 10 às 16 horas, quando há uma grande concentração de raios ultravioleta capazes de fomentar um câncer.
Indivíduos de pele clara merecem cuidado redobrado. Abuse de bonés, e camisetas e valorize o guarda-sol.