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quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Seis dicas para manter a saúde cardiovascular em dia


Conjunto de atitudes que mantém o coração saudável e previne doenças cardiovasculares

 

As doenças cardiovasculares possam se desenvolver em qualquer idade, mas é essencial adotar hábitos saudáveis desde cedo, pois o risco aumenta à medida que envelhecemos. Dessa forma, saiba as seis dicas para manter a saúde cardiovascular com a ajuda da nutricionista e membro do Conselho Consultivo de Nutrição da Herbalife Clara Valderrama.

 

O sexteto de ajudas para manter a saúde cardiovascular em dia

Adote uma dieta pobre em gordura saturada

Escolha cortes magros de carne, faça preparações assadas ou grelhadas em vez de fritá-las. Também opte por laticínios com baixo teor de gordura, escolha óleos vegetais, evite banha de porco e creme de leite.

 

Evite as bebidas alcoólicas e o tabagismo

O cigarro contém substâncias nocivas que podem danificar e estreitar os vasos sanguíneos. O álcool também pode aumentar os níveis de colesterol e a pressão arterial, além de contribuir para o ganho de peso. Tanto o tabagismo quanto o consumo de álcool são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

 

Mantenha-se ativo

Quando você se exercita, o fluxo sanguíneo e os níveis de oxigênio aumentam. Além disso, a capacidade de bombear sangue para os pulmões e o resto do corpo é fortalecido.

 

Coma frutas e vegetais

Esses alimentos fornecem uma grande quantidade de vitaminas e minerais, além de fibras que ajudam a reduzir os níveis de colesterol no sangue.

 

Reduza o stress

Se você estiver exposto a altos níveis de stress, sua pressão arterial pode aumentar e sua frequência cardíaca pode ficar alterada. Além disso, o corpo libera hormônios como cortisol e adrenalina, que podem ser um fator de risco para o coração.

 

Inclua suplementos

Alguns podem contribuir para a saúde cardiovascular. É o caso dos antioxidantes, como a vitamina C, que ajudam a proteger as células dos danos oxidativos, contribuindo para a saúde do coração; dos beta-glucanos, tipo de fibra solúvel, também demonstram ajudar a reduzir os níveis de colesterol no sangue em pessoas saudáveis; e o ômega-3, que graças aos seus ácidos graxos, eles podem ajudar a reduzir ligeiramente os níveis de triglicerídeos no sangue.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/seis-dicas-para-manter-a-saude-cardiovascular-em-dia/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:33)


sexta-feira, 6 de setembro de 2024

8 doenças vasculares comuns: causas, sintomas e tratamentos


Confira um guia completo sobre as condições, de acordo com um cirurgião vascular

 

As doenças vasculares são condições que afetam o sistema circulatório do corpo humano, composto por artérias, veias e capilares, e que podem ser causadas por diferentes fatores, como envelhecimento, sedentarismo, maus hábitos alimentares e tabagismo, por exemplo.

 

De acordo com o cirurgião vascular e angiologista Fábio Rocha, são vários os tipos que podem se manifestar em qualquer parte do organismo e de formas diferentes. Por esse motivo, elas são classificadas em duas categorias: doenças arteriais e doenças venosas.

 

“As doenças arteriais atingem os vasos sanguíneos que transportam o sangue do coração para o resto do corpo. Já as venosas afetam as veias, que são os vasos que trazem o sangue de volta ao coração”, explica profissional.

 

Segundo o profissional, existem oito tipos de doenças vasculares com diferentes origens, sintomas e tratamentos. A seguir, ele listou quais são elas.

 

Conheça as 8 doenças vasculares mais comuns

1 - Varizes

Um dos quadros vasculares mais comuns é o de varizes. Trata-se de uma condição em que as veias ficam dilatadas e deformadas, geralmente na cor púrpura-azulada. Normalmente, elas aparecem nas pernas, mas podem se manifestar em outras partes do corpo. O problema é mais comum entre as mulheres.

“As varizes são ocasionadas pelo seguinte motivo: nas veias das pernas que conduzem o sangue ao coração, existem válvulas para impedir o retorno dele aos pés. Quando elas não funcionam bem, o sangue se acumula nas veias, provocando varizes”, explica o cirurgião vascular.

Os pacientes com veias varicosas podem apresentar sintomas, como: dores, sensação de cansaço e fadiga nas pernas e queimação na pele. Hereditariedade, obesidade, idade e gênero estão entre os fatores que deixam as pessoas mais propensas a apresentar esse problema vascular.

“Quando não são tratadas, elas podem gerar complicações, como eczema, dermatite, trombose, flebite, hemorragias, escurecimento das pele e úlceras”, alerta o médico.

Alguns hábitos na vida do paciente servem como prevenção ao surgimento de varizes. “É importante não ficar na mesma posição por muito tempo e praticar atividades físicas. Exercitar-se também é uma forma de preservar a saúde vascular”, diz Rocha.

 

2 - Trombose venosa

A trombose venosa é uma doença vascular que se caracteriza pela formação de coágulos, chamados de trombos.

Esses coágulos obstruem ou prejudicam o fluxo sanguíneo venoso e podem atingir as veias que estão abaixo da pele ou, no caso da trombose venosa profunda, as veias mais profundas. O trombo pode se desprender e seguir em direção aos pulmões, causando uma embolia pulmonar.

Entre os sintomas que a trombose venosa apresenta estão:

 

Inchaço nas pernas;

Dor repentina em um dos membros inferiores;

Vermelhidão no membro afetado;

Pele mais dura que o normal;

Dilatação nas veias.

“Pessoas com histórico familiar, que passam por cirurgias prolongadas, traumatismos, infecções graves, quimioterapia, sedentarismo, fumantes e/ou quem está acima do peso têm maior probabilidade de desenvolver uma trombose”, comenta o cirurgião vascular.

Evitar ficar longos períodos sentado e o uso de roupas apertadas, manter-se hidratado, controlar o peso, elevar as pernas, ter uma rotina de exercícios físicos e não fumar são alguns dos hábitos que os pacientes devem adquirir para se prevenir de uma trombose venosa.

 

3 - Aneurisma da aorta

Uma doença silenciosa, que na maioria das vezes não apresenta sintomas, o aneurisma da aorta é a dilatação permanente da artéria aorta (a principal do corpo humano), caracterizado quando o volume está 50% acima do normal.

“Quando os sintomas aparecem, significa que o quadro já está em um patamar mais grave. Sentir dor nas costas ou abdominal é um sinal de alerta para procurar um especialista”, explica Rocha.

Pacientes com casos de aneurisma na família devem fazer acompanhamento médico, especialmente após os 55 anos de idade. Muitas ocorrências estão ligadas à pressão arterial e a níveis de colesterol elevados, além do tabagismo, por isso, é importante estar atento a essas questões.

“Assim, como a maioria das doenças vasculares, a prevenção dos aneurismas está ligada ao estilo de vida. Alimentação saudável, controle de pressão arterial, rotina de exercícios, gerenciamento de estresse, entre outros bons hábitos devem ser adotados para evitar a doença”, orienta o médico.

 

4 - Pé diabético

Decorrente de complicações da diabetes, o pé diabético é uma doença em que os pés sofrem alterações devido aos altos níveis de glicose.

O problema acontece devido à taxa de glicose mal controlada ao longo dos anos, e se manifesta por conta de três fatores: neuropatia diabética (perda de sensibilidade), doença arterial periférica (obstrução na circulação) e, mais gravemente quando as 2 questões mencionadas estão associadas.

Quem sofre de pé diabético apresenta sintomas, como:

 

Perda de sensibilidade no pé;

Dormência ou sensação de formigamento;

Feridas ou rachaduras sem dor;

Úlceras nos pés ou feridas que não cicatrizam;

Deformidade no pé;

Vermelhidão ou saída de secreção purulenta da ferida;

Gangrena (quando a infecção causa a morte do tecido);

Calafrios;

Glicemia de difícil controle.

“O quadro é sério e pode levar até a uma amputação nos casos mais graves. Por ser causado pela diabetes, a prevenção está ligada ao controle da doença, por isso, é importante seguir o tratamento adequado para o seu quadro diabético e fazer check-ups frequentes”, conta o angiologista.

 

5 - Insuficiência venosa crônica

Na insuficiência venosa crônica, o sangue tem dificuldade de retornar dos membros inferiores para o coração. Isso acontece quando as válvulas das veias que direcionam o fluxo sanguíneo para o coração falham, ou as veias estão dilatadas, ou seja, varicosa. Por ser causada por fatores como obesidade, tabagismo, idade avançada, sedentarismo e ficar longos períodos na mesma posição, ela desencadeia os seguintes sintomas nas pernas:

 

Inquietação;

Cansaço;

Fadiga;

Dores;

Latejamento;

Queimação;

Descamação da pele;

Coceira;

Cãibra muscular.

“A prevenção da insuficiência venosa crônica inclui basicamente os mesmos hábitos de estilo de vida que previnem outras doenças vasculares, como: boa alimentação, prática de atividade físicas, além de repousar com pernas elevadas e evitar o uso de roupas apertadas e salto alto”, diz Fábio Rocha.

 

6 - Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Quando um vaso sanguíneo entope ou se rompe causando uma infiltração no cérebro e paralisando a área, o que acontece é chamado de acidente vascular cerebral, o AVC. Existem dois tipos de AVC: o hemorrágico e o isquêmico.

No caso do hemorrágico, há rompimento do vaso cerebral, provocando uma hemorragia, que acontece dentro do tecido cerebral, ou na superfície entre o cérebro e a meninge. Já no isquêmico, há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para as células cerebrais.

O AVC isquêmico é mais comum. Seus sintomas são dor de cabeça inesperada (sem causa aparente), alteração na visão e no equilíbrio, confusão mental, fraqueza ou formigamento no rosto.

“Quem sofre com hipertensão, diabetes tipo 2, colesterol alto, sobrepeso, obesidade, tabagismo, ou tem idade avançada, faz uso excessivo de álcool e/ou drogas ilícitas, possui histórico familiar de aneurisma, tem mais chances de desenvolver o problema”, diz.

 

Para se prevenir, alguns cuidados podem ser tomados, entre eles:

 

Controle da hipertensão arterial;

Tratamento de diabetes;

Redução dos níveis de colesterol;

Rotina de exercícios físicos;

Manter seu check-up (consulta e exames de rotina) em dia.

 

7 - Lipedema

Doença multifatorial crônica, o lipedema é um acúmulo excessivo de gordura, que acontece geralmente nas pernas e quadris e, em alguns casos, nos braços. Gera uma distribuição desigual de gordura: enquanto o tronco fica mais fino, acontece um aumento de volume no quadril e nas pernas. Quando está em estágios mais avançados, a doença pode causar desconforto na rotina diária.

“O lipedema é mais comum em mulheres e o acúmulo de gordura afeta igualmente os dois lados dos membros. Apesar de não existir uma causa definida para a doença, acredita-se que fatores genéticos tenham um papel importante no desenvolvimento do lipedema . Alterações hormonais, uso de contraceptivos orais, gravidez e menopausa estão entre as possíveis causas”, explica o cirurgião.

Quem sofre com a doença precisa tomar certos cuidados: ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos, usar meias de compressão e manter a pele bem hidratada.

 

8 - Linfedema

Também conhecido como edema linfático, o linfedema acontece quando há um acúmulo do líquido (linfa) nos vasos do sistema linfático do organismo, formando edemas, que são inchaços.

A doença provoca dores e inchaços no local, causando incômodo ao paciente. O linfedema se divide em dois tipos:

Linfedema primário: tem causas genéticas e acontece quando o sistema linfático do paciente não se desenvolveu adequadamente.

 

Linfedema secundário: esse tipo surge ao longo da vida do paciente e é provocado por alguma obstrução ou destruição dos vasos linfáticos.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/boa-forma/2024-08-21/8-doencas-vasculares-comuns--causas--sintomas-e-tratamentos.html - Ana Paula Ferreira 


Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes.

1 Coríntios 16:13


terça-feira, 28 de novembro de 2023

9 exames para detectar doenças cardiovasculares


Tabagismo, obesidade e diabetes são alguns dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

 

As doenças cardiovasculares representam a principal causa de mortes no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, são mais de 11 mil mortes por dia, cerca de 46 por hora, 1 morte a cada 90 segundos. O consumo em excesso de álcool, obesidade, diabetes, hipertensão arterial e tabagismo são alguns dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de cardiopatias.

 

Segundo Manfredo Kenji Naritomi, cardiologista do Hospital Nipo-Brasileiro, na maioria dos casos, a doença evolui no decorrer dos anos sem apresentar sintomas. Portanto, é de grande importância uma avaliação para detecção de possíveis problemas cardíacos já existentes e identificar fatores de risco que contribuem para o surgimento de doenças futuras.

 

Os exames preventivos do coração compreendem uma lista de testes que podem detectar anormalidades no coração, a redução de fluxo sanguíneo para o órgão, a pressão arterial, a presença de placas de gordura nos vasos sanguíneos e outras alterações.

 

O MinhaVida listou nove desses exames e como são feitos. Confira!

 

1. Ecocardiograma

O ecocardiograma, também conhecido como ecocardiografia, é um dos procedimentos mais usados para o diagnóstico de doenças cardíacas. Ele usa ondas de alta frequência (ultrassom) emitidas por todas as partes do coração para produzir uma imagem em movimento. Os resultados são mais detalhados do que os obtidos em um raio X, além de não expor o paciente à radiação.

Durante a realização do exame, as ondas de ultrassom são emitidas por um transdutor, que pode ser colocado sobre o tórax (transtorácico) ou esôfago (transexôfago) do paciente sob um gel, para ajudar a transmitir as ondas. Em alguns casos, ele é colocado sobre um cateter no interior do coração.

O exame pode ser usado para detectar anormalidades no coração (como válvulas defeituosas e defeitos congênitos) e alargamento das paredes ou câmaras do coração, como ocorre em pacientes com hipertensão arterial, insuficiência cardíaca ou cardiomiopatia. Além disso, ele também pode identificar e monitorar a redução de fluxo sanguíneo para o coração, condição que é mais aparente quando o coração está trabalhando mais intensamente.

 

2. Eletrocardiograma

O eletrocardiograma, ou eletrocardiografia, é um exame capaz de verificar a existência de problemas cardíacos a partir do dos impulsos elétricos do coração, que são registrados em um papel através do eletrocardiógrafo. Ele pode ser usado para detectar ou acompanhar:

Irregularidades no ritmo cardíaco

Problemas com válvulas do coração

Doença arterial coronariana

Inflamação da membrana que envolve o coração

Hipertrofia das câmaras cardíacas

Doenças genéticas

Defeitos cardíacos

Durante a realização do exame, os eletrodos (ligados ao eletrocardiógrafo) são fixados na parte frontal do peito, nos tornozelos e nos pulsos do paciente, com o auxílio de um gel que facilita a medição. É importante que a região esteja limpa e, caso necessário, pode ser indicada a depilação na área. O exame leva de cinco a dez minutos para ser concluído.

 

3. Radiografia do tórax

A radiografia de tórax, também chamado de raio X de tórax, é um exame que utiliza radiação ionizante, em doses baixas, para registrar imagens que mostram a forma e o tamanho do coração e o contorno dos grandes vasos sanguíneos nos pulmões e no tórax.

Normalmente o exame é feito com o paciente em pé, ereto, mas as radiografias torácicas podem ser feitas com a pessoa deitada na maca se ela não consegue se manter de pé. Em seguida, um aparelho é utilizado para enviar feixes de raios X através do corpo e registrar as imagens.

 

As radiografias podem detectar o crescimento do coração que, em muitos casos, é consequência de insuficiência cardíaca ou de uma valvulopatia. Alterações no fluxo sanguíneo para o coração também podem ser vistas em exames de raio X.

 

4. Teste ergométrico

Também conhecido como teste de esforço, o teste ergométrico é um exame que avalia as respostas clínica, cardiovascular, anatômica, eletrocardiografia e metabólica do corpo ao exercício físico — uma vez que doenças cardíacas só se manifestam quando o coração está trabalhando com mais intensidade.

O exame permite avaliar a resposta da pressão arterial ao exercício, além de diagnosticar doenças cardiovasculares, sendo a principal delas a doença arterial coronariana. Ele pode ser realizado em uma esteira ergométrica ou na bicicleta ergométrica. O paciente estará com monitorização do eletrocardiograma e da pressão arterial enquanto realiza um exercício físico que começa com baixa intensidade e vai aumentando progressivamente.

 

5. Cateterismo cardíaco

O cateterismo é um procedimento que utiliza um fino cateter inserido na corrente sanguínea até o coração para examinar a circulação das coronárias ou avaliar arritmias cardíacas.  Na maioria dos casos, ele é recomendado para pacientes com sintoma de angina (dor torácica provocada pelo estreitamento das veias que transportam sangue para o coração) ou infarto.

Quando o cateterismo é utilizado como um teste para doenças cardíacas, o especialista é capaz de:

Localizar estreitamento ou bloqueios nos vasos sanguíneos que possam causar dor no peito (angiograma)

Medir os níveis de pressão e oxigênio em diferentes partes do coração (avaliação hemodinâmica)

Verificar a função de bombeamento do coração (ventriculograma direito ou esquerdo)

Pegar uma amostra de tecido do coração (biópsia)

Diagnosticar defeitos cardíacos presentes desde o nascimento (defeitos cardíacos congênitos)

Procurar problemas nas válvulas do coração.

O procedimento é feito com o paciente acordado. Após a aplicação da anestesia local, é inserido um cateter através de um pequeno corte, que pode ser no punho, no pescoço, na virilha ou na perna, para acessar uma artéria. Durante o procedimento, o paciente tem uma agulha intravenosa colocada na mão ou braço para administrar qualquer medicamento necessário, além de eletrodos no peito para acompanhar os batimentos cardíacos.

 

6. Holter 24 horas

O holter 24 horas é definido como um eletrocardiograma com duração de 24 horas. Para ser feito, são colocados eletrodos no tórax do paciente, conectados em um monitor que fica preso à cintura. Ela é capaz de registrar, detectar e quantificar a variação do ritmo cardíaco durante a prática de atividades diárias.

“A pessoa deve manter a rotina do dia-a-dia, fazer as atividades que geralmente faz e se possível, reproduzir as ocasiões que provocam os sintomas. A ideia é fazer um eletrocardiograma durante o dia todo, em busca de arritmias”, explicou o cardiologista Bruno Valdigem previamente ao MinhaVida.

 

7. MAPA

O exame MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial) é um exame que mede a pressão arterial a cada 20 minutos, durante 24 horas, enquanto o paciente realiza suas atividades diárias e durante o sono. Para realizá-lo, é colocada uma braçadeira (como aquelas dos aparelhos de medir pressão) no braço ligada a um monitor que fica preso na cintura. Ele é capaz de detectar e registrar alterações na pressão arterial durante a prática de atividades rotineiras.

 

8. Cintilografia

A cintilografia é um exame de imagem da medicina nuclear que utiliza doses mínimas de substâncias radioativas e é capaz de avaliar a circulação sanguínea nas artérias coronárias. O material radioativo é injetado em repouso ou durante esforço físico — em esteira, bicicleta ou com medicação. Ele é útil especialmente para verificar isquemia cardíaca.

"Assim, o material radioativo 'pinta' as áreas com fluxo normal de sangue e deixa 'não pintada' qualquer área onde o fluxo seja insuficiente - e podemos ver onde o miocárdio está em sofrimento (isquemia). Podemos ver se isso acontece só no esforço físico ou se acontece, também, sem fazer esforço. Costuma durar pelo menos 6 horas", explicou o cardiologista Bruno Valdigem previamente ao MinhaVida.

 

9. Tomografia e ressonância do coração

A tomografia computadorizada e a ressonância magnética são exames de imagem que permitem avaliar a forma e as funções do coração. Para isso, a tomografia utiliza raio X com soluções de contraste de iodo para analisar o funcionamento do músculo cardíaco. Já a ressonância utiliza um campo magnético e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do coração. Ambos são úteis para o diagnóstico e para o acompanhamento de cardiopatias.

 

Quando os exames cardíacos são indicados?

Os exames cardíacos geralmente são indicados para o acompanhamento de doenças cardiovasculares, para pessoas sedentárias que pretendem iniciar atividades físicas e para pacientes que apresentam algum sinal de alerta, como dor ou desconforto torácico, tontura, desmaio, palpitações, falta de ar ou cansaço sem causa aparente. Além disso, alguns podem ser importantes para a identificação precoce de fatores de risco, como hipertensão arterial.

 

“Sabe-se que cerca de 50% dos pacientes portadores de hipertensão arterial ou diabetes mellitus desconhecem ter a doença. E no caso da dislipidemia, hipertensão arterial e diabetes existe um componente hereditário — o que significa que mesmo que tenha hábitos saudáveis, peso e dieta adequados, com prática regular de atividade física, por conta do histórico familiar o indivíduo poderá ter algum fator de risco”, explica Manfredo.

 

Por esse motivo, é recomendado, aos 20 anos de idade, realizar uma avaliação clínica com eletrocardiograma, dosagem de glicemia, colesterol total e triglicerídeos. Caso o paciente não apresente alterações, deve ser feita uma nova avaliação em três anos, até os 40 anos de idade. A partir dessa idade, recomenda-se uma avaliação anual.

 

“Estima-se que cerca de 80% dos óbitos decorrentes de doença cardiovascular possam ser evitados com um bom controle dos fatores de risco, daí a importância da identificação precoce destes fatores”, finaliza o especialista.

 

Referências

Sociedade Brasileira de Cardiologia - Manual MSD - Versão Saúde para a Família - Ministério da Saúde

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-23521 - Susana Targino - Assistente Editorial - Dr. Manfredo Kenji Naritomi - andresr/GettyImages


"Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!" (Salmos 136:1)


domingo, 22 de agosto de 2021

4 alimentos para deixar suas veias e artérias saudáveis


De tempero à fruta, conheça o poder desses quatro alimentos na prevenção de doenças vasculares

 

Prevenção continua sendo o melhor remédio contra doenças e desordens no organismo e um dos aliados mais importantes está na dieta, com alimentação saudável. “Alguns alimentos têm a capacidade de ajudar e muito o funcionamento do nosso corpo, facilitando a circulação do sangue, por exemplo.

 

Então é fundamental, para evitar doenças e ter veias e artérias saudáveis, incluí-los na dieta”, afirma a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. “Pessoas com histórico de doenças vasculares na família podem, com ajuda do médico, começar um tratamento preventivo que vise buscar qualidade de vida e diminuir o risco do aparecimento dessas doenças. E, além da prática de exercícios físicos, a boa alimentação fornece os nutrientes necessários para melhora da circulação”, acrescenta. Conheça quatro desses poderosos alimentos, que vão de tempero à fruta:

 

Alecrim

Usado há séculos para aliviar dores musculares, melhorar a imunidade e a microcirculação, o Alecrim é rico em uma substância chamada ácido carnósico, que tem importante ação contra os radicais livres. “Além disso, o Alecrim possui o ácido rosmarínico, que desintoxica e reduz a inflamação. Assim, esse tempero é um importante aliado para aumentar a circulação nos pequenos vasos em torno dos músculos e órgãos”, afirma.

 

Beterraba

Fonte de energia, mas também antioxidante, anti-inflamatório e desintoxicante, a beterraba é um legume capaz de aumentar o fluxo de sangue nos músculos, melhorando também a contração muscular. “Uma das substâncias presentes na beterraba é o nitrato, que é metabolizado no organismo e se transforma em óxido nítrico, que relaxa os vasos e aumenta o fluxo sanguíneo. Essa propriedade, segundo estudos, também melhora a circulação nas veias e previne varizes”, afirma a médica. Um estudo australiano avaliou que um único copo de suco de beterraba é capaz de reduzir a pressão arterial em poucas horas – e o nitrato é o responsável por essa ação de relaxar os vasos e fazer o sangue fluir melhor.

 

Gengibre

Potente anti-inflamatório, o gengibre combate dores musculares, ajuda contra artrite reumatoide e problemas circulares. “Tudo isso por conta do gingerol, um dos principais compostos do gengibre, que tem alto efeito anti-inflamatório”. Além disso, conta a médica, o condimento possui uma enzima que ajuda a dissolver a fibrina, proteína envolvida na coagulação do sangue. “A fibrina atua no processo de formação dos trombos e também está ligada ao endurencimento das veias varicosas”, explica.

 

Laranja

Apesar de lembrarmos só da Vitamina C, a laranja é muito mais do que isso e é composta também por flavonoides, polifenóis e antocianinas. “Esses componentes têm importante atuação antioxidante e são capazes de reduzir o colesterol. No caso quando comemos a fruta é ainda melhor, pois as fibras presentes no bagaço atuam para evitar o depósito de gordura nas artérias”, conta a médica. Pesquisadores francesas do Instituto Francês de Pesquisa Agronômica afirmam que a hesperidina, um flavonoide da fruta, favorece o revestimento interno dos vasos. “Isso ajuda na circulação. O potássio presente na laranja também gera impacto positivo na circulação ao balancear o excesso de sódio na dieta”, conta. Um copo de suco de laranja por dia já é o suficiente para esses benefícios.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1820655/4-alimentos-para-deixar-suas-veias-e-arterias-saudaveis - © Shutterstock

sábado, 23 de março de 2019

5 fatores que contribuem para o aparecimento de doenças vasculares


Você sente dores nos membros inferiores? Então isso pode ser indício de problemas vasculares

Varizes, inchaço, trombose e dor nas pernas são alguns dos problemas vasculares mais comuns – e muitas vezes a genética é responsável por isso. Segundo a cirurgiã vascular e angiologista Aline Lamaita, muitas doenças vasculares aparecem por conta de uma predisposição genética, mas ficar de olho e evitar os maus hábitos é uma forma importante de se prevenir.

“Principalmente pacientes com predisposição a desenvolver doenças vasculares devem levar uma vida saudável, evitando a obesidade e praticando exercícios, pois isso diminui as chances de aparecerem as varizes hereditárias e outros problemas de circulação mais sérios, como a trombose”, afirma.

5 hábitos que contribuem para o surgimento de doenças vasculares:

SEDENTARISMO: a panturrilha é o coração das pernas. A cada contração muscular bombeamos o sangue e ativamos a nossa circulação. Situações onde essa musculatura fica parada muito tempo podem causar uma retenção de líquido nas pernas, levando a inchaço, peso e cansaço nas pernas. Além de aumentar a predisposição de desenvolver varizes. Para mudar esse quadro, exercícios de baixo impacto são os ideais, pois a contração da musculatura em caminhadas, por exemplo, entre outros benefícios, aumenta a velocidade do fluxo do sangue nas veias, melhorando o retorno do sangue ao coração.

TABAGISMO: o cigarro também pode causar problemas circulatórios como arteriosclerose (envolvendo as artérias da perna) e tromboangeite obliterante – distúrbio que afeta as extremidades do corpo. Em ambos os casos, há riscos de ter de amputar o membro (como pernas, pés e mãos), já que a nicotina está ligada à diminuição da espessura dos vasos sanguíneos. Todo esse processo pode causar complicações como entupimento dos vasos sanguíneos, trombose e cicatrização.

OBESIDADE: pessoas obesas têm maior disposição de desenvolver varizes por causa da quantidade de volume sanguíneo dentro das veias que se eleva. Além disso, a gordura acumulada dentro dos vasos sanguíneos também acarreta em uma má circulação. Além das varizes, outra complicação que pode surgir entre obesos é a trombose em decorrência do mau bombeamento do sangue para o corpo inteiro, gerando doenças ligadas ao sistema vascular.

TRAUMAS NOS MEMBROS INFERIORES: grandes traumatismos também são importantes fatores de risco para a trombose venosa profunda, não só pelo impacto nos vasos sanguíneos, mas também pelo tempo que o paciente fica imobilizado na cama depois do acidente.

PÍLULA ANTICONCEPCIONAL: a ligação entre a trombose e o anticoncepcional é que o hormônio dos anticoncepcionais alteram a circulação e aumenta o risco de formação de coágulos nas veias profundas, dentro dos músculos. Um estudo publicado na revista “The BMJ Today” mostrou que as mulheres que tomam contraceptivos orais combinados, que contêm drospirenona, desogestrel, gestodeno e ciproterona, têm um risco de trombose venosa quadruplicado em relação àquelas que não tomam pílula.

Fonte: https://sportlife.com.br/doencas-vasculares/ - Aline Lamaita - Foto: Getty Images